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Argentina. O "caminho das pedras" dos grandes dourados.
Vinicius Muraro reagiu a Junos por um tópico
INTRODUÇÃO Bom, pessoal, como eu tenho recebido inúmeras MPs solicitando informações (as mais variadas) a respeito de como funciona uma pescaria na Argentina e, principalmente, pedindo dicas de como se obter sucesso por aquelas bandas, resolvi por escrever esse tutorial, dando conta de algumas informações que julgo importantes para que se obtenha sucesso em terras argentinas, ou melhor, em águas castelhanas!!! joia::: O intuito desse tutorial é apenas ajudar os amigos pescadores que têm vontade de se aventurar “en una jornada inovidable de pesca en parente del mare”, mas que, por diversos fatores, acabam desistindo da idéia. Ou por achar complicado demais, ou por se tratar de área internacional ou, enfim, por pensar (ledo engano!) que se trata de “pescaria das mais caras”!!! Na real, minha intenção é apenas facilitar a vida dos pescadores, desmistificando alguns “mitos” e norteando um “caminho das pedras”!!! Não tenho a intenção de produzir um “tutorial definitivo”, ou um “texto completo e acabado” a respeito da pesca Argentina, mas apenas um instrumento facilitador para quem se interessar!!! joia::: Por fim, a título de introdução, deixo bem claro que não sou o dono da verdade em nada do que digo, e tudo o que abaixo escreverei decorre da minha experiência própria em pescarias naquelas águas!!! Portanto, toda sugestão, contraponto, crítica, ilustração que venha a melhorar e/ou agregar nesse texto, será sempre muito bem vindo!!! Bom, vamos lá!!! Onde fica o “trecho piscoso” do rio Paraná em solo argentino? O rio Paraná, como sabemos, nasce da confluência dos rios Parnaíba e Grande, na divisa do estado de São Paulo com Minas Gerais. Da união desses dois rios ele percorrerá mais de 4500km, até desaguar no Oceano Atlântico, já com o nome de Rio da Prata (foz dos rios Paraná e Uruguai). O “trecho piscoso” do rio Paraná em terras argentinas estende-se de Ituzaingó, onde fica a represa de Yaceretá, província de Corrientes, até La Paz, já na província de Entre-Rios. A parte norte do “trecho piscoso”, chamado na Argentina de “Alto Paraná”, é compreendida pelos seguintes pesqueiros: Ituzaingó, Ita Ibaté, Yahapé, Itati e Paso de la Pátria; o “Médio Paraná” é o trecho compreendido pelos pesqueiros de Florência, Bela Vista, Empedrado e Reconquista; e, por fim, o “Baixo Paraná”, compreendido pelos pesqueiros de Goya, Esquina e La Paz. Cada um desses pesqueiros possui características próprias que os distinguem uns dos outros, variando desde os tamanhos dos peixes encontrados, até à sua quantidade, sem falar das características do próprio rio Paraná, que divergem muito entre o “Alto Paraná” e o “Baixo Paraná”. Todas essas diferenças veremos mais abaixo. Bom, mas por que motivo os pesqueiros se localizam apenas abaixo da represa de Yaceretá??? E todos os pesqueiros acima da represa??? Não tem peixe lá??? E Posadas, grande e bela cidade, capital da província de Missiones, margeada em toda a sua extensão pelo Paranazão, divisa com Encarnación, no Paraguai, também não tem peixe??? doeu:: doeu:: A resposta é complexa! Como sabemos, sempre que há uma interrupção física não-natural, obra da mão do homem, “atacando” um curso de água, a vida presente nesse rio sofre alterações (infelizmente para pior, na imensa maioria dos casos), com drásticas mudanças nos hábitos dos peixes, que vão desde a sua alimentação até à alteração no seu ciclo reprodutivo, decorrente da interrupção da “subida dos peixes” no período de piracema!!! Em virtude disso, quando houve o “fechamento da represa”, os peixes que ficaram “acima da parede” ali permaneceram, e tiveram que se adaptar, criando um novo ciclo reprodutivo, o que, sabemos, é muito difícil. Então, acima da represa, há realmente muito pouco peixe, infelizmente!!! Ao contrário, abaixo da represa, os peixes ficaram “represados”, o que proporcionou um aumento expressivo na quantidade e no tamanho dos exemplares ali presentes!!! Esse fator (fechamento da represa de Yaceretá, a segunda maior da América Latina) foi decisivo para esse processo de “explosão” da pesca esportiva em território argentino, tornando pesqueiros como Ita Ibaté e Paso de la Pátria mundialmente famosos!!! alegre:: alegre:: Segundo estudos do departamento de Ictiologia da Argentina, está comprovado que os peixes, após migrarem no período reprodutivo, e “darem de cara” com a parede da represa, não voltam mais de 200 km rio abaixo. Qual o resultado disso??? Os imensos cardumes dos Dourados gigantes e dos Surubis gigantes necessariamente estão localizados entre Paso de la Pátria (aproximadamente 200km abaixo da represa) e Ituzaingó. Eis o motivo dos pescadores do mundo todo se dirigirem a um dos pesqueiros do “Alto Paraná” quando os seus objetivos são os gigantes!!! Mas e abaixo dos 200 km (Paso de la Pátria)??? Há peixe por lá??? Nesse caso a resposta é bem mais simples: sim!!! Há e muitos!!! alegre:: alegre:: O que acontece é que abaixo de Paso de la Pátria (confluência dos rios Paraná e Paraguai) o regime de reprodução e de piracema do Paranazão já é outro: é “abastecido” pelos peixes que se reproduzem nos Esteros argentinos (Esteros de Ibera e Esteros de Isoró)!!! Esteros de Isoró são aqueles localizados na região de Goya. Os Esteros de Iberá, por sua vez, são aqueles localizados no interior da província de Corrientes, mais precisamente, na nascente do rio Corriente (o nome do rio é Corriente, não “Corrientes”!!!). Rio esse que deságua no Paranazão no paraíso chamado Esquina!!! Então, para as regiões do “Médio” e “Baixo" Paraná, a presença de peixes é garantida por esses dois “criadouros” citados. E exatamente esse é o fator preponderante para o aumento da quantidade de peixes presentes nos pesqueiros dessas duas “regiões”, mas também constitui-se no “problema” da diminuição dos seus exemplares!!! Por isso, desde já, deixo claro: se quiserem troféus, vão a qualquer dos pesqueiros do Alto Paraná (abaixo veremos as peculiaridades de cada um); ao contrário, se quiserem ação constante, sem preocupação com o tamanho dos peixes, o negócio é ir ao “Médio” ou ao “Baixo Paraná”!!! ALTO PARANÁ Ituzaingó, localizada às margens da Ruta 12, província de Corrientes Logo que “fecharam” as paredes da represa de Yaceretá (vejam que sempre a represa está presente no assunto, e ficará até o final, pois constitui-se em fator decisivo no “regime de águas” do Paranazão, o que define se tu farás uma boa ou uma má pescaria na Argentina) a cidade de Ituzaingó se transformou na “Meca” da pesca esportiva mundial!!! alegre:: alegre:: doeu:: Milhares de pescadores do mundo todo se dirigiam àquela cidade em busca dos maiores Surubis e Dourados do mundo!!! alegre:: Havia uma foto em um bar no centro de Ituzaingó, tirada de um avião, em 1995, enquanto sobrevoava a represa de Yaceretá, que mostra uma “mancha escura” de aproximadamente 20 km quadrados em plenas águas do Paranazão!!! Sabem o que era isso??? O primeiro dos muitos cardumes gigantescos de Surubis que “batiam” com a cara na parede e não sabiam o que fazer!!! Os pescadores “esportivos” lançavam mão de “lambadas” e “sacavam” uns 20 Surubis de mais de 50 kilos cada um, por dia, por pescador!!! diabo:: diabo:: bang:: bang:: É isso mesmo: POR DIA, POR PESCADOR!!! diabo:: Qual o resultado disso??? Óbvio, né!!! De 2001 para cá Ituzaingó simplesmente foi riscada do mapa da pesca esportiva mundial, pois simplesmente hoje “não há mais peixe lá”!!! chorei:: buaa:: Sabemos que “a coisa não é bem assim” atualmente, pois medidas foram tomadas pelas autoridades correntinas e paraguaias (do outro lado de Ituzaingó fica Ayolas, no Paraguai, responsável, na sua imensa maioria, pela mortandade indiscriminada de Surubis e Dourados gigantes, com vista ao comércio ilegal de pescados!!!) desde de 2006, e já ouvimos relatos de boas pescarias sendo feitas por aquelas bandas novamente!!! Mas definitivamente o tempo áureo da pesca de Ituzaingó já passou, e provavelmente nunca mais voltará!!! chorei:: buaa:: Tudo por culpa do homem!!! bang:: Em virtude desses fatos, não recomendo que se organize uma pesca para lá (opinião pessoal), pois quem investe tempo e dinheiro para uma aventura dessas deve ter mais resultado do que Ituzaingó pode oferecer atualmente!!! Em face disso, deixo de opinar sobre pousadas, guias e operadores de lá!!! Ita ibaté, localizada às margens da Ruta 12, província de Corrientes Pesqueiro localizado a 76km abaixo de Ituzaingó!!! Famoso mundialmente por possuir o atual recorde mundial de Surubi!!! alegre:: alegre:: Igualmente afamada por ter em seu curso d’água os lendários pedregais de “Punta Galino”!!! alegre:: Ita Ibaté é uma pequena vila com não mais que uns 3000 habitantes. Entretanto, possui uma estrutura bem razoável para uma cidade do seu porte. Tem hospital, mercado (preços bons para comida em geral e bebidas, com exceção de refrigerante, que são caríssimos! caveira:: ), farmácia, lojas de pesca (Alfredo e Roberto, ambas na avenida de entrada da cidade) onde se disponibilizam bons materiais e de boas marcas, contudo a preços muito superiores aos brasileiros (não confudam: Argentina não é Paraguai, e, em virtude da grave crise econômica pela qual estão passando, a inflação está altíssima, o que ocasiona preços elevados para todo o tipo de material, ainda mais os importados caveira:: doeu:: !!!), além das obrigatórias licenças de pesca ($80,00 para 4 dias de pesca). Quanto às pousadas, talvez Ita Ibaté seja o pesqueiro que dispõe, junto com Esquina, apenas atrás de Paso de la Pátria, da melhor rede hoteleira e de serviços de pesca postos à disposição do turista pescador!!! São muitos os operadores de lá: Puerto Paraíso, do meu amigo Daniel Teitelmann - http://www.puertoparaiso.com.br), que dispõe de várias lanchas pescadoras, equipadas com ótimos motores, além de guias experimentados e honestos palmas:: joia::: ; conta com quartos confortáveis, com ar-condicionado e banheiro privativo; tem ótima cozinha, apresentando café da manhã, almoço e janta excelentes; bebidas são livres dentro do preço do pacote alegre:: alegre:: Gêmeos, dos irmãos gaúchos Diego e Daniel (http://www.gemeospescaesportiva.com.br), de Porto Alegre, representam o que há de melhor em pesca esportiva em Ita Ibaté, talvez até na Argentina inteira!!! Lanchas excelentes; os melhores guias; os melhores quartos; a melhor cozinha de Ita Ibaté, disparada alegre:: !!! O problema é o preço: bem caro!!! caveira:: Piedra Alta (http://www.piedraalta.com.ar). Nunca parei nesse hotel, então nada posso falar. Apesar disso, sei que goza de bom conceito junto aos pescadores que lá ficam. La Serena (http://www.complejolaserena.com). Excelente hotel! Boas lanchas. Ótimos quartos. Muito boa infra-estrutura em geral. Comida excelente!!! alegre:: Guias muito bons. joia::: O preço é compatível com os demais hotéis de Ita Ibaté! Posada Del Sol, da Isabel, ex secretária de pesca e turismo de Corrientes. Hotel mais simples em todos os sentidos. Lanchas mais precárias e guias menos experientes e não tão dedicados. buaa:: Don Vidal (http://www.donvidal.com.ar). Trata-se de um precursor da pesca esportiva em Ituzaingó e Ita Ibaté. Originalmente operador de Ituzaingó, com a decaída da pesca esportiva naquele pesqueiro, em decorrência do que já foi explicado, viu-se obrigado a “descer” para Ita Ibaté. Possui hospedagem simples, mas honesta. joia::: Boas lanchas e guias. Preço normal. joia::: Don Quico, do Raul Sóperes (http://www.donquico.com.ar). Pioneiro de Ita Ibaté, genro do finado Galino (cujo nome batizou os mais famosos pedregais daquela “cancha de pesca”). Possui a mais simples das pousadas. Dispõe de lanchas pescadoras com guias médios. O serviço deixa a desejar em todos os sentidos. chorei:: Apenas a título de informação, tendo em vista que não conheço nenhuma das estruturas (muito menos as suas operações), há dois novos empreendimentos voltados à pesca esportiva em Itá Ibaté. O primeiro é o Emboga Fishing Resort (http://www.emboga.com.ar); o segundo é a pousada El Refúgio (http://www.complejoelrefugio.com). joia::: A “cancha” de pesca de Ita Ibaté é composta dos seguintes pesqueiros: “Punta Galino”, em frente às barrancas de Ita Ibaté. Local onde saem os maiores Surubis e Dourados daquele lugar!!! Pena que, atualmente, encontra-se completamente “batido”. “Arrozeira”, logo abaixo de Ita Ibaté (3min de lancha). “Santa Izabel”, lindo arroio a cerca de 25min de lancha água abaixo. “Piedra Branca”, 20min de lancha rio acima de Ita Ibaté; “Cancha Dorada”, cerca de 40 min de lancha água acima de Ita Ibaté. “Santa Lucia”, arroio a 20 min acima de Ita Ibaté. Todos são ótimos pontos de pesca!!! Yahapé alegre:: alegre:: alegre:: , localizada às margens da Ruta 12, há 33 km abaixo de Ita Ibaté Trata-se de localidade completamente agreste, que não dispõe de qualquer infra-estrutura a não ser a das duas “cabañas” que lá operam: Puerto Paraíso (a mesma de Ita ibaté) e Cabana Sapito, do meu amigo Sapito alegre:: :amigo: (http://www.xn--cabaassapito-dhb.com.ar) Como já tratei da cabana Puerto Paraíso (que em Yahapé tem a mais nova e melhor de suas três estruturas, e é atendida pelo filho mais novo do Daniel, o Juan Teitelmann), vou falar da Cabana Sapito. Trata-se de estrutura muito boa, com excelentes quartos com 4 camas, split e banheiro. Tudo novo! alegre:: Comida excelente! alegre:: Lanchas excelentes e guia fantásticos!!! alegre:: alegre:: Os melhores guias da região de Ita Ibaté e Yahapé: Espingarda (Augustin), Gabriel, Roberto e os dois Cristians (o cunhado do Sapito e o careca)!!! Praticamente todos ex-Gêmeos! joia::: ::tudo:: ::tudo:: As “canchas” de pesca de Yahapé dividem-se em “Palo Blanco”, “Boya” e "Dos hermanas" (água acima) e “Piedra Brava” e "Arroyo Tuyuty" (águas abaixo). São canchas fantásticas, onde a possibilidade de se “sacar” algum monstro é sempre latente!!! alegre:: joia::: Puerto Rzepecky , localizada às margens da Ruta 12, 35km abaixo de Yahapé Trata-se do mais novo "point" de pesca argentino, sendo o mais promissor deles, na minha opinião! joia::: E explico o porquê: fica "no meio do nada"! alegre:: fome:: Itati fica há mais de 50km rio abaixo, e Itá Ibaté há mais de 50km rio acima. alegre:: fome:: Temos Yahapé logo acima (cerca de 25km), mas como também é lugar ermo, o ponto torna-se extremamente promissor! alegre:: Quer dizer, é um lugar onde há realmente possibilidade de se pescar "em silêncio", sem que haja a inevitável presença de muitas lanchas disputando os pontos de pesca mais promissores! joia::: As canchas lá basicamente se constituem em Puerto Corazón (rio abaixo) e Tuyuty (rio acima), lugares tops para se buscarem os maiores troféus daquele rio!!! alegre:: fome:: A única estrutura atualmente disponível por lá é o novíssimo La Regina (http://www.laregina.net) que, apesar de ainda (e infelizmente! chorei:: ) não conhecer pessoalmente, sei tratar-se de empreendimento top de linha em todos os sentidos!!! joia::: Itati, alegre:: joia::: localizada às margens da Ruta 12, 100 km abaixo de Ita Ibaté Itati é uma pequena cidade, com cerca de 3000 habitantes, muito parecida com Ita Ibaté. É conhecida em toda a Argentina por abrigar a “Basílica de Nuestra Señora de Itati, a Virgen de Itati”!!! Essa basílica é muito grande, mas muito grande mesmo!!! Mal comparando, Itati está para a Argentina como Aparecida do Norte está para o Brasil!!! Lá opera (até onde eu sei) uma única empresa destinada à pesca esportiva: a Puerto Paraíso joia::: alegre:: , que lá é capitaneada pelo Frederico Teitelmamm, filho "do meio" do Daniel, e que completa o “trio” de pousadas da empresa!!! Possui todos os requisitos das demais, oferecendo tudo o que o pescador esportivo precisa para realizar uma boa jornada!!! joia::: Desde já deixo uma dica: quem for pescar de bait ou de fly atrás dos Dourados e das Piracanjuvas, reserve o guia Jorge!!! joia::: Ele é um dos melhores guias para pincho com quem eu já pesquei na Argentina alegre:: alegre:: Os pesqueiros de lá são basicamente “Puerto Corazón”, que fica na “Arrozeira Rzepecky” (50min de lancha rio acima) e "Puerto Gonzáles" (35min água abaixo, já em “território” de Paso de la Pátria!!!!), sem contar nas inúmeras ilhas e pedregais fantásticos para bait e fly para quem vai atrás dos Amarelões!!! Paso de la Pátria, a “Meca Dorada” mundial, localizada às margens da Ruta 12, algo em torno de 35km abaixo de Itati. Paso de la Pátria dispõe da mais completa rede de operadores da pesca esportiva de toda a Argentina (salvo a região patagônica). Dispõe de muito boa infra-estrutura, contando com mercados, hospital, bancos, postos de combustíveis, bom comércio, e até um "casino" para quem gosta de “jogar com a sorte”!!! É uma cidade maior que as demais!!! Bem maior!!! Em virtude disso tudo é a cidade pesqueira que mais turistas recebe atualmente!!! Por dia, chegam a estar pescando mais de 150 lanchas simultaneamente nas suas “canchas” de pesca!!! Apesar disso tudo, as inúmeras capturas ocorridas ali todos os anos, garantem-lhe a fama de ser a “Capital Mundial dos Grandes Dourados”!!! Realmente, a região de Paso de la Pátria é privilegiada para o “Rei”!!! Suas “canchas” estão repletas de pedras enormes (como a “Piedra Negra”), com águas muito rápidas, verdadeiras corredeiras!!! E isso, sabemos todos, é o paraíso para os Amarelões!!! Quanto às pousadas, vou apenas colocar uma relação das mais conhecidas, com os contatos via net, para facilitar a consulta. Entretanto, vou deixar de opinar sobre elas, pois nunca fiquei hospedado em qualquer uma delas. Sempre que pesquei em Paso de la Pátria, foi descendo de Itati (35km apenas rio acima), então não conheço os operadores de lá para poder opinar!!! Cabana Don Julián: http://www.cabanadonjulian.com.ar; Cabana Jardin Del Paraná: http://www.jardindelparana.com.ar; Pedrinho Pesca (operador brasileiro): http://www.pescanet.com.ar; Posada Paso de la Pátria (oficial IGFA): http://www.pescanet.com.ar; Rio Paraná Lodge: http://www.pescanet.com.ar; Qualquer dessas vão atender o pescador esportivo com toda a estrutura que ele precisar!!! O maior “problema” de Paso de la Pátria, a meu ver, fora o imenso movimento de lanchas pescadoras diariamente, é o preço dos pacotes de pesca que, em virtude da grande fama que atualmente goza, encontra-se absurdamente inflacionado!!! Não vou citar valores porque não pesco pelas operadoras de Paso de la Pátria, mas sei que são bem superiores aos praticados em Ita Ibaté, Yahapé ou Itati!!! MÉDIO PARANÁ Quanto a Florência, Empedrado e Bela Vista (“Médio Paraná”) não vou tecer qualquer consideração, pois simplesmente não as conheço!!! BAIXO PARANÁ Goya (“Baixo Paraná”), localizada às margens da Ruta 12, distando aproximadamente 100 km de Esquina. Pesqueiro fantástico, onde anualmente ocorre o “Torneo Internacional de Pesca Del Surubi”, maior torneio de pesca do continente, cuja edição de 2003 foi ganha por uma equipe de pesca aqui de São Borja, a “Surubi Bagual”!!! Goya fica “entrelaçada” por um verdadeiro “pantanal argentino”, os Esteros de Isoró, segundo maior do mundo, só perdendo para os de Iberá. É uma cancha repleta de ilhas, canais, arroios, corix(ch?)os, e muita, mas muita vegetação tipo “boiadeira”, bem ao estilo Pantanal brasileiro!!! Como anteriormente já disse, apesar de que abaixo isso será melhor explicado, as “canchas” de pesca do “Baixo Paranazão” são indicadas àqueles pescadores esportivos que procuram ação, não se importando com o tamanho dos “troféus”!!! Mas então, não se pode pegar nada “grande” por lá??? Não, pode-se pegar sim!!! O que quero dizer é que não é comum na região a captura de grandes Dourados e Surubis, fato corriqueiro nos “pesqueiros do norte”!!! Entretanto, várias capturas interessantes podem ser feitas por aquelas águas, só que não é “normal/comum”!!! É “cancha” de pesca ideal para bait e fly, assim como Esquina, pois seus vários canais, todos com águas muito rápidas, propiciam esse tipo de pesca!!! Entretanto, é muito comum a prática da pesca com isca viva, na rodada ou na espera. O que definitivamente não é comum nos “pesqueiros do sul” é a prática do corrico, quase que restrito às “canchas norteñas”!!! Quanto aos operadores, conheço apenas um, mas o melhor: Javier Enrique (javierfly2004@yahoo.com.ar)!!! Apesar de eu já ter tecido elogios ao Jorge, guia de pesca da Puerto Paraíso em Itati, como referência argentina em se tratando de pesca de bait ou fly, o Javier é o “pai de todos”!!! Ele é o precursor e maior pescador de bait e fly de todo o território argentino, sem medo de errar!!! O cara é fora de série!!! Ele “cheira” o peixe!!! doeu:: Vocês já presenciaram isso em alguma pescaria??? O guia “cheirar” e dizer: “ o peixe ta aqui! Arremessa!” O Javier faz isso!!! alegre:: alegre:: doeu:: Ele é incrível!!! Para quem quiser ligar, o telefone do javier é 0377715603731 ou 0377421258. joia::: A “Esquina dos Dourados”!!! Nenhum lugar é tão majestoso, tão fantástico para pesca do Dourado quanto Esquina!!! alegre:: alegre:: praia:: O motivo é o que eu já disse: ela localiza-se (e, por isso, leva o nome que tem) na “esquina” entre os rios Paraná e Corriente, na parte final dos famosos “Esteros Del Iberá”, nascedouro e criadouro do Dourado no continente sulamericano (talvez alguém possa se lembrar, há algum tempo atrás passou uma reportagem no Globo Repórter sobre a reprodução e o nascimento do “Rei do Rio”)!!! Por esse fato, o Dourado simplesmente tem por “sua casa” a região de Esquina!!! Com toda a certeza!!! joia::: joia::: Sem medo de errar, não há lugar mais indicado para se pescar Dourado no mundo (exceção feita à La Zona! alegre:: ) !!! alegre:: alegre:: Desde que a meta seja ação e mais ação!!! Se a meta for o troféu, vá pro norte, como já disse!!! paia:: paia:: Entre os operadores de Esquina (que são muitos), sinto-me à vontade para indicar meu amigo Fabián Márquez (http://www.fabianmarquez.com.ar), baita guia e operador da região!!! joia::: joia::: Sua hospedagem, “El Montecito”, é muito acolhedora, apesar de simples. Mas tem tudo o que o pescador esportivo precisa. A única coisa é que ele não serve almoço nem janta, então fica a cargo do pescador sair jantar à noite (Esquina, assim como Goya, que eu me esqueci de referir, são cidades de bom porte, com total infra-estrutura em todos os aspectos). Ao meio-dia ele oferece (dentro do preço do pacote) “uma vianda”, que consiste em lanches e bebidas (não alcoólicas) à vontade. Então, o único porém, é que o pescador vai ter de se ajeitar com a janta, mas, como disse, Esquina tem ótimos restaurantes!!! Sua lancha (“La Índia”) é excelente!!! joia::: E o Fabian é um grande guia e uma grande pessoa!!! joia::: :amigo: Pescador esportivo na mais pura acepção do termo!!! joia::: :amigo: Defensor ferrenho do pesque-e-solte e da preservação!!! palmas:: palmas:: Com ele o pescador ficará tranqüilo, podem ter certeza!!! joia::: Outro operador de Esquina, igualmente muito bom, é o "Pelo Largo", joia::: do "Rancho Pelo Largo"!!! Vou ficar devendo o contato dele...... chorei:: Quanto a La Paz, assim como os pesqueiros do “Médio Paraná”, nada poderei falar, pois simplesmente não a conheço!!! TÉCNICAS DE PESCA Quanto às técnicas utilizadas para pescar na Argentina (serve para qualquer pesqueiro) A mais famosa técnica argentina, e verdadeiro orgulho nacional, é o corrico!!! palmas:: O corrico consiste em técnica de arraste do “señuelo” através do motor da lancha. Como em algumas canchas argentinas, em especial os pesqueiros do norte, as profundidades passam fácil dos 20m, doeu:: doeu:: a única forma de se conseguir capturar, com artificiais, os grandes Dourados (Douradas, na verdade!!!) e os grandes Surubis é através do corrico, com iscas de muita profundidade, de fabricação argentina, como as Alfer’s, Cucu, Iberá, NG e Cron. joia::: Desse fato decorreu a necessidade de se “criar/inventar” uma técnica que permitisse a captura desses troféus (os mais cobiçados de lá, diga-se de passagem) também com isca artificial. palmas:: Caso contrário, a sua pesca ficaria restrita à rodada com isca viva!!! chorei:: A rodada, por sua vez, consiste na pesca com isca viva, com a lancha à deriva. O bait e o spinnig são as técnicas de arremesso. O fly dispensa comentários, assim como a pesca de espera (mais comum e primitiva das formas de pescar). Onde e como usar determinada técnica de pesca Para se ter uma melhor idéia desses aspectos, novamente é preciso dividir a “região piscosa” do Paranazão argentino em 3 partes. Se a intenção for buscar os troféus e, como visto, nesse caso, o destino será necessariamente os pesqueiros do norte (Itá Ibaté, Itati, Yahapé, Rzepecky ou Paso de la Pátria), prepare-se para “amassar a bunda” corricando!!! :gorfei: :gorfei: Mas por que isso??? Fácil! Seguinte pessoal, os grandes troféus argentinos, via de regra, não estão localizados nas “beiradas” do Paraná, junto às galhadas e pedregais. Naonao:: Naonao:: Esses locais são indicados ao bait e ao fly (mas isso veremos mais abaixo). Os grandes Dourados e Surubis estão sempre (em 90% das vezes) “fincados” nos grandes viris de pedra existentes ao longo do rio Paraná em todo esse trecho compreendido entre Itá Ibaté e Paso de la Pátria!!! joia::: Os pesqueiros do norte detém os maiores “poços” do rio Paraná, com trechos de muita profundidade mesmo, além das águas mais rápidas e “volumosas”!!! surtei:: surtei:: Isso acaba por formar o “cenário perfeito” para encontrar os “Gigantes”!!! O único porém é como “buscar” esses gigantes em situação tão inóspita??? De bait? De fly? Evidentemente que não!!! Naonao:: Duas são as técnicas a serem usadas: o corrico e a rodada com isca viva. Quanto à primeira opção, necessariamente o pescador terá que estar “armado” de vara moderada, comprida (acima de 6'6, de preferência), para garantir uma boa alavanca, carretilha com boa capacidade de linha (250m de multi é suficiente) e linha multifilamento fina, mas fina mesmo!!! joia::: Tá, mas é aí, decerto vou abastecer minha carretilha com multi 0,30mm para “buscar” Dourados de 20kgs ou Surubis de 40kgs, se na Amazônia eu uso 0,45mm para Tucunarés de 10Kgs??? surtei:: surtei:: doeu:: Errado!!! Tu vais usar multifilamento 0,18mm!!!!!!! surtei:: doeu:: No máximo 0,23mm!!!!!!! joia::: É isso mesmo, multifilamento 0,18mm para pescar Surubis com, talvez, mais de 40kgs!!!! doeu:: surtei:: Em uma água de uma violência bárbara, com mais de 20m de profundidade, com o leito de “pura pedra e pau”!!! doeu:: surtei:: Parece coisa de louco, né?! De pescador suicida?! Não pessoal!!! Lá é assim mesmo!!! Explico!!! Exatamente por ter essa profundidade bárbara, além dessa força d'água, seria impossível conseguir fazer com que uma artificial baixasse 20m (ou mais) se a linha não fosse extremamente fina, para que exerça o mínimo de atrito e resistência possível na água!!! Então o negócio é multi 0,18mm, com cerca de 100 a 120m de linha solta para trás das lancha, e era isso!!! joia::: Bom, mas e aí “bate” um animal de 35kgs na minha linha. Como vou “sacar” esse animal da água com um equipo tão leve??? lacou:: Habilidade, persistência, técnica e calma, muita calma!!! joia::: É a única forma!!! E, além disso, "suerte"!!! palmas:: “Hay que tener suerte!!!” É indispensável!!! palmas:: Tá, e uso líder ou não?! Vai do gosto pessoal de cada um!!! Eu uso líder de flúor 0,58mm (YGK 40lbs), com não mais de 3m! joia::: Nunca tive nenhum “estourado” por Dourado ou Surubi!!! Empate de aço??? Uso para buscar Dourado, pequeno, com não mais do que uns 20cm, flexível, 30lbs! joia::: É suficiente, podem crer! joia::: Para Surubi, não uso nada! bang:: É fluor direto no snap! bang:: E a libragem da vara??? Nada de usar “varas oceânicas para Marlim Azul”!!! Naonao:: As varas são simples, com no máximo 30lbs de resistência (eu pesco com uma vara de 30lbs!!!). joia::: De nada adiantaria tu pescar com uma Trevala de 80 ou 100lbs se a tua multi é para 30lbs (0,23mm)!!! Há de se ter equilíbrio no conjunto!!! palmas:: joia::: E a carretilha??? A carreta deve ter capacidade para um mínimo de 250m de multi 0,20mm!!! joia::: Aconselho, por experiência própria, a carregar com mais de 300m se for possível, pois muitos serão os “cortes” de linha durante uma jornada de 3 a 4 dias de pesca, devidos ao desgaste da linha e aos constantes “enroscos”, que fazem com que muitos metros de linha se percam durante a jornada!!! Quanto à marca, reina na Argentina o “Império da Abu Garcia”!!! Os correntinos são fãs incondicionais da marca sueca!!! palmas:: joia::: E, convenhamos, não é à toa, né pessoal?! Aconselho a pegarem uma carreta com um drag legal (nada de exagero, pois se um Doradasso ou um gigante de couro resolver te tomar linha, não há drag no mundo que vá segurá-la no carretel!!! A tua linha, ou até mesmo a vara, irão quebrar bem antes!!! chorei:: buaa:: ) e com boa velocidade de recolhimento, pois uma das coisas que mais se faz na pesca de corrico na Argentina é recolher linha!!! chorei:: chorei:: Eu, particularmente, pesco há muito com a linha C4 da Abu: ótimo drag, 6.3:1 de ratio e resistência pra vida toda!!! joia::: joia::: Tá, mas é há algum segredo para ter sucesso no corrico por aquelas bandas??? Há, um único: insistir, insistir e insistir!!! :gorfei: :gorfei: Não há outra forma!!! “Hay que insistir!!! Vá sacar, pero hay que insistir!!!” Esse é o segredo por lá pessoal!!! joia::: 9 de cada 10 pescadores que obtém sucesso na Argentina com os gigantes (pessoal, quando me refiro a gigantes ou a troféus, estou me referindo a Dourados com mais de 12/13kgs e a Surubis com mais de 30kgs, OK?!), obtiveram porque ficaram insistindo, persistindo no corrico!!! palmas:: palmas:: É a forma como se “sacam” os grandes troféus do Paranazão, mas, às vezes, isso te exige uma paciência (e, principalmente, persistência) de 3, 4, 5 dias, com a “bunda chata” dentro de uma lancha, “arrastando señuelo” o tempo todo, às vezes todo esse tempo sem um único pique!!! doeu:: chorei:: É assim que funciona!!! Não há outra forma!!! mau:: mau:: Exceção feita àqueles “virados pra lua” :gorfei: :gorfei: que, em uma primeira “descida na cancha”, logo pela manhã, “sacam” o troféu da sua vida!!! isso também é possível, só não é comum, aliás, não é nada comum!!! mau:: E quanto às artificiais (“señuelos”)??? O que usar??? Via de regra, esqueçam Rapalas X-Rap Magnum Deep, Magnum CD 18, Bombers Salt Water, hiper crancks, ou qualquer coisa do tipo!!! Lá tu vais usar, necessariamente, para corrico, uma das 4 marcas mais consagradas da Argentina: Cucu (muito boa), Iberá (boa), NG (boa) e Alfer´s (excepcional!!!)!!! palmas:: palmas:: Essa última marca tornou-se ao longo dos anos verdadeira lenda na Argentina!!! palmas:: São iscas realmente muito bem projetadas, muito bem acabadas, e bonitas!!! joia::: Imagina a engenharia que deve ter uma isca para ela nadar a mais de 20m de profundidade contra uma pressão de água bárbara, a uma velocidade constante (baixa) de corrico!!!??? doeu:: surtei:: Para não “saltar” fora d'água é porque a isca é boa mesmo!!! palmas:: joia::: Pessoal, aqui quero deixar uma atualização que reputo da maior importância: para Dourados (e grandes Dourados alegre:: ) o corrico com isca de meia-água em cima dos pedregais é de grande eficiência!!! alegre:: E aí, nesse aspecto, vejo-me na obrigação de afirmar que a Rapala Super Shad Rap (SSR-14) é simplesmente imbatível!!! alegre:: palmas:: fome:: A ponto de, atualmente, considerá-la a isca mais eficiente para se capturar grandes Dourados no corrico!!! joia::: ::tudo:: Só a título de esclarecimento (dispensável, pois isso é tarefa que competirá ao guia de vcs saber, e todos na Argentina sabem disso) o Surubi se corrica águas abaixo (a favor da correnteza); o Dourado se corrica águas acima (contra a correnteza), via de regra sempre em cima da pedra!!! Quanto à rodada, vou falar bem pouco, tendo em vista que não há nenhuma particularidade especial (como o corrico, que por aquelas bandas é bem “sui generis”). Vara grande, acima de 6'6, como no corrico, para garantir uma boa ferrada. joia::: Mas as semelhanças acabam por aqui!!! mau:: A vara, ao contrário do corrico, que exige certa flexibilidade, deve ser a mais “dura” possível, isto é, a mais rápida possível!!! mau:: Mas por que??? Qual a diferença??? A diferença é que no corrico o trabalho de ferrada do peixe (o Dourado e o Surubi têm a boca “puro osso”, hein pessoal?!) é potencializado (e muito!) pelo motor da lancha, que ajuda o pescador na “ferrada” do peixe!! joia::: Ao contrário, na rodada, não há qualquer “força extra” a ajudar o pescador!!! buaa:: O pescador, nessa modalidade, conta apenas com a força do braço e com a capacidade de alavanca da vara!!! Eis o motivo da necessidade de uma vara rígida!!! joia::: Varas lentas (“moles”) para rodar é sinônimo de Dourado perdido no salto, vão por mim!!! Naonao:: buaa:: chorei:: Quanto à linha, novamente o oposto do corrico: a linha, de preferência nylon, deve ser grossa (0,45mm, em média) e de ótima qualidade, principalmente com relação à abrasão!!! Mas por que, se no corrico a linha deve ser de multifilamento e o mais fina possível??? doeu:: surtei:: Por que, ao contrário do corrico, na rodada a isca viva (pesada), às vezes ajudada por um pequeno chumbo, normalmente irá até o fundo do rio, não dependendo de nenhuma força extra!!! Mas por que nylon??? Porque como a “Mamacha” vem “lambendo a pedra”, na hora da corrida do Dourado (ou do Surubi) ele dispara “rente” às pedras, testando ao máximo a abrasividade da linha, item esse que, sabemos todos, é o “calcanhar de aquiles” das linhas multi!!! mau:: Entretanto atualmente muitos guias argentinos (os mais modernos) estão sugerindo aos seus turistas que usem multifilamento grosso para rodar, com um líder de fluor de alta bitola. joia::: Mas qual a vantagem disso??? A resposta é simples: a eficiência da “ferrada!!! joia::: palmas:: Usando nylon o “delay” que ela possui é péssimo fator na hora de “clavar el pes”!!! mau:: A elasticidade própria das linhas “normais” diminuem muito a resposta da garatéia na boca dura do Dourado!!! mau:: Ao contrário, com o uso de multifilamento, a resposta é “imediata”, exatamente em face da elasticidade zero que elas proporcionam!!! palmas:: joia::: Quanto ao bait, acho que se dispensa maiores comentários, né galera!? Vara de 5'3 a 6'0 (ou mais ou menos, de acordo com o gosto pessoal de cada um), com resistência entre 20 a 25lbs!!! joia::: Apesar de nunca nem ter visto um Tucunaré pessoalmente, muito menos um Açú-amazônico, creio que o equipamento de bait mais “pesado” que nós, pescadores brasileiros, podemos usar nas nossas pescarias “acessíveis” são exatamente no caso dos Douradões argentinos e nos Açús-amazônicos!!! Apesar de ser rara a captura de um Amarelão com mais de 8/9kgs no bait na Argentina (pelos motivos antes expostos), temos que ter a consciência de que, a qualquer momento, pode “estourar” em nossa linha um gigante com, digamos, uns 18kgs!!! surtei:: doeu:: surtei:: É mole o quer mais!? :gorfei: :gorfei: :gorfei: Apesar de difícil, como já disse, isso acontece muito, e, dependendo da época do ano, até com certa frequência!!! surtei:: Já imaginaram ter um “cavalo” de 15kgs saltando na ponta da tua linha??? surtei:: doeu:: Isso é indescritível pessoal!!! Mas indescritível mesmo!!! palmas:: palmas:: ::tudo:: joia::: Para evitar surpresa desagradável, é imperioso que usemos varas fortes, no minimo de 20lbs!!! joia::: Quanto à ação, o mais “fast” possível, para ter garantia de uma boa ferrada (uso varas Fenwick HMX 5'4, 20lbs. Show de equipo!!! joia::: palmas:: ). Quanto às carretas: Metanium Mg7, Scorpion 1500-7 XT, Tour Edition, Revo STX HS e SKT, Curado 200E7, entre muitas outras. joia::: O negócio é ter um drag legal, pra aguentar a corrida dos “cavalos” e ser macia e leve, para aguentar os dias inteiros pinchando!!! Ao contrário do que (pelo que eu leio nos relatos) é indicado para pescaria na AM, a capacidade de linha não é uma preocupação! Naonao:: Explico! Na AM (igualmente pelo que eu leio, tão-somente) usa-se multi de 50, 65 e até 80lbs!!! Na Argentina isso não é necessário!!! Lá usamos multi com no máximo 35/40lbs (eu uso 40lbs e nunca tive minha multi estourada por Dourado nenhum no bait!!!). Mas como pode, na AM ser necessário 80lbs pra peixe de 10kgs, enquanto que na Argentina 30lbs é suficiente para “sacar” Dourados gigantescos de 15kgs, e na corredeira?????? surtei:: doeu:: Explico (novamente pelo que leio): a grande bitola das multis usadas na AM deve-se ao fato de que o Tucunaré “briga sujo”, isto é, vai pro pau, pras “tranqueiras” assim que ferrado mau:: mau:: ; enquanto isso o Dourado, ao contrário, briga o mais limpo possível!!! joia::: palmas:: Ele faz o inverso do Açú, pois ele corre para o meio do rio, e tenta se livrar “del engaño” à base de saltos espetaculares!!! alegre:: alegre:: Mas sem correr pra qualquer tipo de estrutura ou “tranqueira”!!! palmas:: Esse é o principal fato de se usar linhas multi finas para pescar o "Rei", por mais que ele seja um “animalão” de dois dígitos!!! palmas:: Por fim, quanto ao uso de líder e quanto às iscas. Os Dourados, as Piracanjuvas, os Pacus, as Cacharas, entre outros peixes esportivos só atacam (via de regra) isca de meia-água!!! mau:: Exceção feita no período mais ativo do Dourado, onde ele também costuma atacar iscas de superfície! joia::: Por esse fato, aconselha-se que o pescador tenha na sua caixa muitas meia-águas entre 80mm e 150mm!!! Minhas (pessoal, hein galera) iscas preferidas são: Duel Aile Magnet 105 e 125 (acho elas simplesmente imbatíveis para os Dourados, e olha que eu já pinchei com uma boa parcela das iscas de meia-água que existem à disposição!!! joia::: danca:: ); K-Ten Blue Ocean 115 e 140; Deep-X 200, Megabass (para quando o Dourado tá atacando abaixo da linha da meia-água mau:: ); Maria The First 115 e 140; Rapala X-Rap Shad Shallow 8; Rapala Shad Rap 9 (a normal e a deep runner); Wave 105, Marine Sports; Big Game 115 e 130, Marine Sports!!! Quanto ao líder, utilizo fluor, 0,58mm, 40lbs, YGK (o mesmo do corrico), e um pequeno empate de aço flexível na ponta (30lbs), com não mais do que uns 7cm a 10cm. joia::: Essas técnicas relatadas servem para qualquer das três “áreas pesqueiras” “del Parente del Mare”, entretanto, a prática do corrico fica mais restrita aos pesqueiros do norte, por tudo o que já foi dito!!! Quanto aos pesqueiros sulistas, em especial Goya e Esquina, as práticas utilizadas ficam quase que exclusivamente restritas ao bait, ao fly e à espera com isca viva. Por isso, vale para elas tudo o que já dissemos ao tratar da região nortista!!! Exceção, talvez, seja feita à potência do equipo que, para Esquina e Goya, possam (talvez) ser “alivianados”!!! :gorfei: :gorfei: Uma vara rápida de 17lbs pode andar bem por aquelas bandas, além de carretas mais “finesse”, como uma Aldebaran ou uma Steez. joia::: Outros aspectos importantes Para quem for se aventurar de carro em terras argentinas, deixo as seguintes dicas: ande sempre de farol aceso; tenha como equipamento obrigatório dentro do carro, sob pena de encomodação com a Gendarmeria (guarda nacional argentina mau:: ), um cambão e um kit de “primeros auxílios”. No mais, os equipamentos exigidos lá são os mesmos exigidos aqui: extintor com validade, triângulo, etc. joia::: Quanto ao dinheiro: o Real é aceito em alguns lugares, mas em outros não. Então, para evitar aborrecimentos, leve sempre alguns Pesos argentinos juntos joia::: O Dólar americano também é aceito na maioria dos estabelecimentos. joia::: Outra dica importante: por menor que seja a vila pesqueira, normalmente há ao menos um posto do “Banco de Corrientes”, ou então do “Banco de La Nación Argentina”, onde, através dos “LINKS” (caixa eletrônicos universais, estilo dos caixas 24h brasileiro) pode-se efetuar saques de Pesos argentinos com o nosso cartão de crédito. Para isso, basta que ele seja internacional, de bandeira conhecida (Visa, Master, etc), e que tu tenhas habilitada uma senha própria para tal!!! Esse esquema de conseguir sacar dinheiro na Argentina já salvou algumas pescarias nossas por lá!!! joia::: palmas:: Outra questão: para entrar na Argentina o pescador tem de estar munido de carteira de identidade civil original!!! Não vale carteira funcional (exemplo, eu não consigo entrar na Argentina, mesmo morando aqui em São Borja, fronteira, com minha carteira funcional do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul!!!), nem de registro profissional (OAB, CRM, CREA, etc), ou militar, nem carteira de motorista. Não tem choro nem vela!!! :gorfei: :gorfei: :gorfei: Ah, passaporte válido é aceito!!! joia::: A carteira de identidade civil deve, ainda, ter sido expedida há menos de 10 anos! mau:: Quanto às crianças e menores de idade em geral: se estiverem acompanhados somente pelo pai, por exemplo, deve necessariamente portar autorização da mãe ou, então, autorização judicial!!! Senão também não entra!!! Naonao:: Naonao:: Quanto às “cotas” para transporte “del pescado”: para quem quiser matar diabo:: e levar o peixe, fique sabendo que em toda a província de Corrientes (portanto, de Ituzaingó a Esquina) vige a lei da COTA ZERO PARA O DOURADO!!!!!!!! palmas:: palmas:: palmas:: joia::: Ou seja, não é permitido, sob nenhuma hipótese, o transporte do Dourado!!! palmas:: palmas:: O que é permitido é o abate de um exemplar, dentro de medida legal (mínima e máxima), por dia e por equipe, para comer “no acampamento”!!! Mesmo assim terás que pagar um “precinto” (uma espécie de lacre com que se tagueia o peixe morto), que custa $100,00, para poder levá-lo até "o barranco", além da “Licença para Pesca Deportiva”, que custa $80,00 por pescador para os 4 dias de pesca!!! Quanto ao Surubi é permitido o embarque de 1 espécime por pescador, ::nada:: ::nada:: desde que igualmente “precintado” (isso está com os dias contados pois, a partir de 01/01/2013 passará a viger a medida mínima e máxima também para o Pintadão!!! alegre:: alegre:: palmas:: palmas:: )!!! O Pacu igualmente tem sua cota definida em 1 exemplar por pescador (necessitando ser precintado), apenas (graças a Deus), e a Piracanjuva também, 1 exemplar por pescador!!! palmas:: palmas:: Itens “extra-organização” que podem ser a diferença entre o sucesso e o fracasso da sua pescaria na Argentina Como sabemos, a melhor forma de se obter sucesso em uma pescaria é organizando-a bem, com bastante planejamento e antecedência. Para isso, basta que façamos as reservas com bastante tempo; joia::: que busquemos garantir a forma de “como chegaremos lá”; a organização do equipo; a formação da turma de pescadores; :amigo: enfim, muitos são os fatores que dependem apenas de nós mesmos para que se busque o êxito numa pescaria. Entretanto, em se tratando de Argentina, há alguns fatores que, não obstante tenhamos planejado e, até mesmo, executado com o máximo de perfeição “aquilo que nos é possível prever e organizar”, independem da nossa vontade ou disciplina, como, por exemplo, o regime de águas do Paranazão, mau:: mau:: hoje totalmente dependente da represa de Yaceretá!!! mau:: mau:: Se a represa liberar água e o rio crescer, “corta-se el pique”!!! mau:: Se a represa cortar por completo a passagem de água e o rio começar a baixar repentinamente, “corta-se el pique”!!! mau:: Mas então, o que fazer para que tenhamos sucesso??? Planejar e contar com a sorte!!! joia::: Não há outro meio!!! chorei:: chorei:: Nós, aqui de São Borja, estamos constantemente “monitorando” o nível das águas do Paranazão através do site http://www.prefecturanaval.gov.ar joia::: que trás a atualização diária do nível do rio!!! joia::: Para que vocês tirem por base o que seria uma “condição ideal” de pesca na Argentina, quanto ao nível das águas, a medição em Itá Ibaté terá que estar marcando entre 2,50m e 1,80m!!! Mais que isso está cheio; menos está “no osso”!!! :gorfei: :gorfei: Existem várias outras situações que podem “melar” a pescaria por lá, mas todas elas são comuns a todas as pescarias realizadas em qualquer parte do mundo: chuvas em excesso, entrada de frente fria, alteração de pressão atmosférica, entre outros. Por isso, achei interessante referir apenas a questão da represa de Yaceretá, por ser uma peculiaridade própria “daquelas bandas”, e que influencia diretamente na produtividade da pesca, muitas vezes sendo o fator decisivo entre o “sucesso” e o “fracasso” (para aqueles que enxergam sucesso e fracasso no ato de “pegar peixe” apenas!!!)!!! Mas então, teria uma “condição ideal” para pescaria na Argentina??? Eu diria que sim, pela minha experiência, variando de acordo com o peixe que se quer pescar!!! Se o objetivo forem os Dourados no bait ou no fly, quanto mais "normal" (talvez até um pouquinho crescido!) estiver o rio, quanto mais limpa estiver a água, quanto mais estável estiver o nível do rio (esse é o principal fator, na minha opinião!!!), quanto mais quente estiver a água e, por fim, se a lua for nova, maiores as chances de se obter “sucesso” joia::: joia::: palmas:: (pessoal, tudo isso é em tese, hein, decorrente da reunião dos fatores que, no decorrer do tempo, notei estarem presentes sempre que as pescarias foram produtivas!!!). Se o objetivo for o Surubi, no corrico, as condições ideais seriam mais ou menos essas: rio “no osso” ( o mais baixo possível), água limpa, água muito fria, rio estável (principal fator, sempre!!!) e lua nova!!! Para os Douradões no corrico: rio “no osso” ( o mais baixo possível), água limpa, água muito quente, rio estável (principal fator, sempre!!!) e lua nova!!! Quanto ao “Dom Pacu” e à Piracanjuva, as “condições ideais” são as mesmas do Dourado no bait!!! Para quem busca Cacharas, o negócio é buscá-las junto às galhadas, bocas de arroios, com Tuvira média viva, (ou anguilas - muçuns, pirambóias) reunindo as condições da pescaria do Surubi, com exceção da água, que não precisa estar gelada (muitas vezes a pesca dos Cacharas são até mais produtivas no verão! joia::: ) Bom galera, novamente quero deixar claro que esse texto tem por fundamento apenas “dar um norte”, dar “um caminho das pedras” a todos aqueles amigos pescadores que têm a intenção de se aventurar numa “inovidable jornada de pesca” em águas argentinas!!! Não tem a pretensão de ser exaustivo (até porque seria muita pretensão!!!) ou definitivo!!! Está aberto a críticas, sugestões, correções, e novidades!!! A intenção, enfim, é torná-lo um instrumento de orientação, apenas isso!!! Um grande abraço a todos e espero ter ajudado, pois a pescaria na Argentina, no seu majestoso e imponente rio Paraná, é simplesmente FANTÁSTICA!!!1 ponto -
Amazônia 2018 – Barco ExplorerXX - A fascinação da pescaria do Tucunaré Açú
Pepe Melega reagiu a Rogerio_MGA por um tópico
A última da temporada 2017/2018 ou a primeira pescaria do ano de 2018, tanto faz o fato é que ....Todos os anos o Tucunaré Açú, movimenta milhares de pessoas para o Rio Negro e seus afluentes..... O que move todas estas pessoas? O simples fato de ter a foto de um troféu já seria suficiente, ou ainda o prazer de uma aventura controlada na mata que abasteceria o espirito aventureiro do pescador.... muitas são as respostas e todas com certeza tem fundamento, então resolvi escrever a minha percepção, o que me motiva nesta pescaria?. Bom sem medo de errar, minha motivação vem em provocar e assistir do ataque descomunal desferido por este peixe nas iscas de superfície em especial nas iscas de hélice! Com esta motivação voltei agora em 20 de janeiro para as águas do Rio Negro, numa operação especial do amigo Ramon Paz, no barco ExplorerXX..... Para esta aventura montamos um grupo novo, apesar de tratar-se de pescadores extremamente experientes na pescaria do Tucunaré Açu , este grupo ainda não tinha sido reunido antes..... pessoal nota 10, muito divertido desde a reunião dos pescadores num grupo no Whattsapp meses antes da viagem até a dispersão nos aeroportos de Manaus e Campinas o grupo se manteve unido e muito divertido.... participaram desta aventura os pescadores : Edson Martins , Egberto, Matheus, Marcelão, Rafael Mineiro e Rogério (eu).... Chegamos em Manaus dia 19 e como sempre começamos as pesquisas junto aos contatos que todos tem em Barcelos, um guia de operações passadas sempre tem uma informação sobre o nível dos afluentes, dúvidas, dúvidas..... informação de resultados , noticias de peixes, agua nova, agua fria, afluente seco, Negro na caixa , peixe no igapó e afluete bufando.... tivemos muitas informações, e faz parte! , esta pesquisa faz florescer em todos a ansiedade pela busca do peixe. Toda movimentação em Manaus, e entre Manaus e Barcelos foi feita pelo Magal, .... não me lembro de ter chego em Manaus, nem na ida , nem na volta e ter e perguntado , e agora.... pra onde vou..... o Magal desde 2008, minha primeira viagem me recebe , conduz e despacha de volta! Translado, hotel, voo fretado..... não poderia deixar de mencionar o nome de nosso amigão que nos presta estes serviços à tanto tempo e com tanto carinho e competência! Definimos o parana do Atauí como destino certo e pra lá seguimos... A situação encontrada neste parana do Rio Negro foi que o peixe grande estava dentro do Igapó, em diversos locais a agua estava entre 1,0 e 1,5 mts no igapó, o uso de iscas de hélice nos canos e drenos de acesso aos lagos traziam ataques na superfície de peixes de pequeno porte entre 4 e 8lbs, e faziam o grande mostrar a cara dentro do igapó.... adentrando o igapó ficamos fascinados com a quantidade de peixes de grande porte.... atacando bicudas, cuibius e branquinhas, mas nem chegavam a encostar em nossas isca, chegando ao ponto de uma situação inusitada de um peixe enorme desviar da minha hélice, passar embaixo do stick do Marcelão e sair fora da água para atacar uma branquinha....... Depois de passar muita vontade de peixe grande..... ver e não pegar, seguimos para o Rio Padauari, para região acima da segunda comunidade, e resolvemos começar a fotografar os peixes mesmo que pequenos........vale ressaltar duas situações..... Primeiro a ótima navegabilidade do barco Explorer , macia e silenciosa, porém extremamente rápida, mudamos de rio, de ponto de pesca de condição de água em pouco tempo,; Segundo o capitão do barco, navegou à noite, não perdemos nenhuma hora de pesca com mudança de ponto de pesca! A situação encontrada no Padauari foi basicamente a mesma do Ataui, no Rio praticamente não tinha mais peixes de porte, mesmo sabendo que neste rio o porte dos peixes é menor, estavam nas lagoas, já no fundo da lagoa, entrando no igapó aonde a situação permitida..... pescamos dois dias neste ponto do rio, com muitas ações, e muitos peixes..... porém dentro da realidade dos peixes deste afluente.... não passamos de 13lbs.... com a maioria na faixa de 8lbs! Aproveitando da situação favorável do barco que navega muito rápido e da experiência do comandante em navegar à noite, seguimos para os últimos dias de pesca, na região do Bafuana e Itu, e no último dia fomos para o Macaco queimado uma pauleira fantástica Aonde encontramos situação similar à encontrada no Atauí dias atrás.... peixe dentro do Igapó.... passando as hélices nas beiradas dos lagos, ouviamos as explosões dentro da mata.... ] Material utilizado: O material utilizado bem como as iscas são um apanhado de alguns dos participantes, não representa exatamente todo equipamento utilizado pelo grupo.... Varas de Ação Extra Rápida, de 5’8” e 6’ especial para iscas de hélice Redai Black Mamba e Viking 14-25lbs, e Saint Croix SClll e SCV 15-30lbs, do mesmo comprimento; Carretilhas de perfil baixo, de alta velocidade Revo Rocket 9.0, Dawa Zillion TWS 9.0, entre outras.... Iscas Artificiais : Apache 135 cor 171 da Deconto, Rip Roller 5.25 e 6.25 cor Hallowen, Stick Red Pepper Magnum Prata / dorso Azul, Stickinina 110 cor 171 e 173, Rebel T20 Osso, Pacifc Club Mostrar Pencil.... uma pedra.... a bicuda escrita Esta pescaria trouxe algumas impressões marcantes, que mudaram nosso conceito de pescaria na região de Barcelos, o Barco ExplorerXX criado pelo amigo Ramon Paz, não é mais um barco entre tantos que operam na região. Este barco prima pelos detalhes, os quais somente pude ver nesta operação os quais destaco aqui...... Minha roupa foi lavada todos os dias, com amaciante Downy..... Tinha escova de dente nova reserva pra quem esqueceu, protetor solar , repelente para uso do barco, além de todos os produtos de toucador necessários.... quem esqueceu tinha disponível.....tinha uma cafeteira Dolce Gusto com capsulas de café à disposição ao lado da mesa todos os dias .... Uma liberdade fora do comum, dupla que quisesse voltar para o almoço no barco voltava, dupla que quisesse assar uma picanha na beira do rio tinha, dupla que quisesse levar sanduiche com frutas tinha também..... Não posso deixar de elogiar os guias Antonio, Baixinho e Almir, muito competentes..... abrimos diversos caminhos para lagos centrais, não tinha tempo ruim.... não mediram esforços para buscar uma condição de pesca favorável para nós.... Quando o Ramon falou pra nós, o barco é de vocês, falou a verdade! Fizemos o que queríamos fazer, com conforto e principalmente segurança! O resumo dos peixes da pescaria foi razoável, conseguimos muitas capturas, vou arriscar que cada barco deve ter pego pelo menos 200 peixes cada, porém muito peixe pequeno..... peixes variando de 6 a 13lbs.... mesmo pequenos peixes de 8lbs atacando hélices.... muito bom mesmo....a sua maioria no fundo dos lagos, ou nas bocas dos corrichos.... a impressão que tive é que o peixe queria ir para o Igapó e como tinha pouca área realmente inundada em condição de ficar os peixes os grandes tucunarés estavam ocupando estas áreas e os menores estavam a sua margem, por isso os capturamos! Ou seja as melhores áreas de caça pertencem aos grandes exemplares Não saiu aquele cavalo que procuro, e que acredito todos do grupo procuram!, mas também digo que todos se divertiram com a quantidade de peixes que saíram, mas principalmente me diverti com os amigos que fiz.... os quais gostaria de agradecer publicamente aqui, vocês todos foram fantásticos, um convívio muito proveitoso, saibam que aprendi muito com todos vocês e que aprendi nestes dias de convívio a admirar cada um de vocês, obrigado......se fuderam são meus amigos agora! OBS: TODAS AS FOTOS DESTE TÓPICO PERTENCEM AOS PESCADORES DESTE GRUPO, ESTÃO COM MEU CP PORQUE FORAM TRATADAS NO MEU LIGHTROOM, PORÉM TODOS PARTICIPARAM CADA UM COM SUAS FOTOS..... Agradeço a Deus e a minha esposa e filhos a condição de mais uma vez estar na Amazônia e de mais uma vez estar participando de uma pescaria de tucunaré Açú... minha paixão! Despeço colocando na frente o próximo desafio..... setembro deste ano, semana 03, barco Tauá AdventureX..... estou contando os dias!1 ponto -
Turma do GC - Pescaria em Barcelos / 2018
Rogerio_MGA reagiu a Ricardo Nagatomo por um tópico
Fala Galera, bão??? Segue abaixo o relato de mais uma pescaria em águas Amazônicas, mas primeiramente vamos a apresentação de informações dessa turma que como diz a frase de nossa camiseta é "Mais que uma turma, uma família". Sempre pesquei com meu pai e com meu irmão, nossas viagens sempre foram dessa forma, nós três compartilhando o mesmo quarto e o mesmo barco (acreditem, nunca se fisgamos. rsrs). Em uma dessas viagens no ano de 2014, fomos para a pousada Itapará (onde já havíamos pescado no ano de 2012), e antes mesmo de embarcar do Eduardinho para a pousada, conhecemos o Marcão e o Edson, dois caras da melhor qualidade e que depois descobrimos que moravam em São Paulo e próximo da gente. A partir daí a amizade só fortaleceu, foram churrascos, pescarias, jantares... etc etc etc. No ano de 2017 fomos para o Araguaia juntos e conhecemos o Paulão, neste mesmo ano no Trombetas conhecemos os gêmeos Henrique e André (que prontamente virou Juliano. kkkkk). Todos esses também se tornaram grandes amigos. A partir daí se formava uma turma de pesca, de amigos, que tem em comum enxergar a pescaria como muito mais do que "pegar peixe", todos ali querem sim sair com seu troféu em uma bela foto, sentir a emoção da carretilha fritando com um tucunaré levando a isca sem freio, mas todos também se divertem com qualquer situação, todos torcem um pelo outro, ajudam uns aos outros... Nem deveria estar citando esse tipo de coisa, pois deveria ser um comportamento comum, mas nós sabemos que infelizmente não é.... rs... mas vamos falar de coisa boa. O nome da turma surgiu de uma brincadeira com o nosso amigo Marcão, quando um dos integrantes (Paulão isqueirinho) chamou o Marcão de GC, e ao perguntar o que era GC recebeu a resposta: Gordo Chato!!! A partir disso creio que já usamos todas as palavras com a letra "C" para tirar um sarro do Marcão... Gordo Caloteiro, Gordo Cansado, Gordo Consumista, Gordo Cabeçudo, etc, etc, etc, etc.... kkkkkkkkkkkkkkkkk Segue a melhor foto que temos desse sujeito... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk A turma estava feita, juntamos meu tio, que sempre foi apaixonado pela pesca e nunca tinha ido a Amazônia, mais dois grandes amigos de infância do meu pai, Edson (Molongó) e Gil, e as duas ultimas vagas foram anunciadas aqui no fórum e ficaram com os dois novos amigos Felipe, pescador nato, cara do bem, super tranquilo e o Fernandes (que prontamente foi apelidado de Pirarara) esse é um capítulo a parte, figuraça, contador de piada, todo dia a risada era garantida com suas histórias. Gostaria de agradecer também ao amigo aqui do Fórum @Douglas Carmo que fez o logotipo da nossa turma e mandou bem demais. Cara TOP. Valeu parceiro. Apresentando a Turma, da esquerda para direita: parte de cima: Paulão (isqueirinho), Fernandes (Pirarara), Henrique, Gil, Magrão (molongó), Denis, Tika e Eu (Ricardo) parte de baixo: Thiaguinho (falo dele já já.. rs), Marcão (GC), Felipe (rabisco), Edson (gugu), Paulo (Sr. Myagui), André (Juliano). Uma outra coisa que me deixou bastante feliz, foi que essa foi o primeiro grupo que fiz a organização completa, desde a parte de negociação, recebimento e pagamento de fornecedores, brindes, transfers, hotel, etc etc etc. Graças a Deus deu tudo certo conforme planejado. A nossa "casa" na Amazônia foi bem simples de escolher, já tinha ido três vezes para SIRN, todas elas no Angatu Açu, sempre com um atendimento impecável, guias super experientes e comida de boa qualidade. Como o Açu não estaria em Barcelos em Janeiro, fechamos o Angatu (14 pessoas). O meu amigo @Fabrício Biguá me deu algumas dicas importantes e me deixou em contato com a Fernanda, que me atendeu extremamente bem em todos os momentos. Vamos a Viagem.... Partimos rumo a Manaus no dia 13/01, voo tranquilo, transfer até o hotel e logo estávamos na cachaçaria do Dedé, local de boa comida e cerveja gelada. Depois aquela passada na Sucuri para as últimas compras e dormir, pois no dia seguinte teríamos que estar cedo no Eduardinho. No dia seguinte turma toda no Eduardinho para o Embarque, todos animados e cheios de esperança. As notícias de Barcelos não eram as melhores possíveis, pois acompanhando alguns tópicos aqui do fórum pudemos perceber que desde a metade de Dezembro Barcelos vinha pegando bastante água e seu nível vinha subindo. Entrei em contato com o @Beto Caranha e pedi ajuda com alguns mapas de chuvas que ele havia postado em um relato dele a um tempo atrás. O cara foi extremamente prestativo, me explicou o passo a passo e consegui sair daqui com uma boa noção de qual rio seria nosso destino. De acordo com os mapas, a região do Cuiuni e Caurés estava pegando muita água, ambos estavam bufando até a tampa, já o Aracá estava bem seco e secando, portanto essa seria a nossa opção. Portanto, como disse acima. SERIA. kkkkkkk. o Aracá estava tão seco que o barco não passava em sua boca, portanto tivemos que sentar com os guias e decidir o nosso destino. Após uma rápida reunião decidimos da seguinte forma, vamos pescar um dia no Negro, depois subimos o Arirará, pescamos dois dias, depois vamos para o Itu e depois voltamos para o Negrão. Nesta viagem também tivemos a oportunidade de contar com os serviços do meu brother Thiaguinho, especialista em churrasco fogo de chão, cara da melhor qualidade, e faz um churrasco que nem vou explicar muito, segue as imagens: Será que tava bom o churrasco??? Nossos dias de pescaria foram bem parecidos, seguimos o planejamento a risca, pescamos no negrão, no Arirará, No Itu e no ultimo dia algumas voadeiras subiram o Aracá. Em todos os locais os peixes estavam extremamente ativos, atacando as hélices feito loucos, porém a grande maioria peixes na faixa de 60 a 75cm. Peixes maiores saíram apenas dois, um de 7,5KG e outro de 8,5kg. Segue abaixo as fotos da turma: Fato curiosos, no meio de uma tempestade o Tika joga uma isca Rip Z110 da Marine Sports e engata um peixe que sai tomando linha feito louco, logo pensou que era um tucunaré de respeito, então que aparece a surpresa.... uma Cachara. kkkkkkkkkkkkkkkkk Fizemos dois troféus simbólicos para a turma, um de Maior peixe e outro, e mais importante o troféu "Pesca Inusitada" que é destinado aquele que faz as coisas mais inusitadas durante a pescaria. rsrs. o Angatu também nos presenteou com um troféu bem bacana, esse destinamos ao segundo colocado de maior peixe. Para ficar mais justa a avaliação, fizemos uma régua personalizada para toda a turma, e o grande campeão foi o Edson Molongó, com um Tucuna de respeito que mediu 82CM, pego no ultimo dia no Rio Negro. E o cara estava impossível. kkkkkkkkkkkkkkkk.... levou também o pesca inusitada!!!! A disputa estava boa, tinha gente que tinha pego bicuda pelo laço, tinha gente que tinha pego Cachara na isca de meia água, tinha gente que tinha pego o topo de árvore com isca artificial, mas nada que superasse nosso amigo Edson molongó. O cara perdeu o boga grip do piloteiro na boca do peixe (detalhe, o peixe nem se debateu, ele simplesmente soltou o alicate junto com o peixe), depois quebrou uma vara, e por ultimo, que foi o grande feito.. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Estávamos fazendo uma varação todos os barcos juntos, para sair no rio Itu, varação complicada, barcos passando bem devagar, alguns pontos tínhamos que parar e passar de um em um... foi quando do nada salta um pacu (grande) da água e bate na orelha dele, o peixe ainda se debate e cai na água, as risadas dos barcos que viram a cena foram sensacionais, e pior que ele ainda olha para trás e diz "Puts, para de jogar coisa ai meu" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... não tinha jeito, o troféu era dele. Abaixo segue cena raríssima, ACASALAMENTO DE BOTOS AMAZÔNICOS. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Bom pessoal, foi isso, mais uma semana abençoada na Amazônia, mais uma semana de alegria, diversão, boas risadas, histórias, churrasco, cerveja gelada, poker e peixeeee... Gostaria de agradecer a cada integrante dessa família, seria até injusto falar de um em um, pois cada um contribuiu da sua maneira para o ambiente se tornar tão fantástico como foi. Show de bola turma. Gostaria de agradecer mais uma vez ao Angatu pelos serviços prestados, foram impecáveis mais uma vez. Tanto o atendimento e procedimentos antes da viagem quanto a bordo, toda a tripulação esta de parabéns, em especial o Gelson, garçom que nos atendeu durante toda a semana, extremamente prestativo, atencioso e gentil. Abaixo seguem mais algumas fotos da nossa semana. Valeu Galera. Abraço a todos.1 ponto -
Ajuda
Marcelo Terra reagiu a Borowik por um tópico
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Muito bom Rogério!!! Foi uma pescaria sensacional, pela troca de experiências principalmente, aprendi bastante com você e a turma toda, sobre condições da Amazônia, sobre Ph da água, enfim.. Foi extremamente divertido, agradeço a todos e espero poder pescar com vocês em uma próxima oportunidade. Aproveito também para agradecer ao Ramon Paz, pelo excelente barco Explorer. Abraços.1 ponto
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Preciso de sugestões. Carretilha e varas novos.
Gabriel Bessa reagiu a Joao Manoel Leonello Lucas por um tópico
Amigo bom dia! Antes de mais nada, aonde pretende pescar? Tucunaré na amazônia é um equipamento, tucunare no sudeste é outro. Isso vai ajudar a galera a te indicar algo mais balanceado para sua pesca.1 ponto -
Barcelos 2017 - Rio Padauari - Turma do Tucuninha
Rogerio_MGA reagiu a Kid M por um tópico
Grande Rogério, Passar por uma provação dessas é para poucos ! Com o auxílio da família, e isso se torna fundamental no apoio ao momento difícil, o ânimo de retornar se torna menos difícil ! Muito legal que conseguiu superar o momento e já está esticando as linhas outra vez...1 ponto -
Um Lambari já seria bacana..... imafinal só começo de 2017 eu tive um AVC .... dia 19/01/17 eu sai da Santa Casa de cadeira de rodas.... a sequela foi a falta de equilíbrio. .... graças a Deus..... a minha família que cuidou de mim..... minha filha que é fisioterapeuta que fazia minha reabilitação em 19/01/18.....eu estava embarcando para Manaus. ......1 ponto
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Preciso de sugestões. Carretilha e varas novos.
Gabriel Bessa reagiu a Marcelo Terra por um tópico
Nosso amigo Gabriel te deu boas dicas... Atualmente tenho utilizado equipamento "básico" e me atende perfeitamente. Compramos recentemente uma vara Lumis Viper 6-17lbs (show) Com uma Black Widow e uma linha de mult esse conjunto deve ficar na casa dos 700.1 ponto -
Amazônia 2018 – Barco ExplorerXX - A fascinação da pescaria do Tucunaré Açú
Edson C. Martins reagiu a Xandego por um tópico
Excelente relato Rogério!! Boas fotos, e pelo contado turma boa!! Parabéns!! E parabéns ao barco pelo serviço prestado!!1 ponto -
Proteção do Rio Negro - MMA
FabianoTucunare reagiu a JCKruel por um tópico
Ah Kid, haja otimismo! Na verdade ninguém fiscaliza e quem eventualmente o faz não tem legitimidade nenhuma para fiscalizar a pesca na região (exceção IBAMA e ICMBIO). Você fica sabendo que fiscais(?) da FUNAI fazem apreensões de equipamentos de pesca até fora das reservas, por vezes junto da Policia Federal que (pasme) embora sendo a própria polícia não tem o Poder de polícia administrativa para aplicar multas ambientais e fazer apreensões!!!! Os fiscais(?) da Funai sequer fiscais são porque não existe um decreto regulamentando o Estatuto do Indio! Por isso as maracutaias na região das pescarias em reservas indígenas... Estes atos são exclusivos da fiscalização específica, ambiental, representando o poder executivo ambiental através de servidores concursados e lotados na fiscalização para este fim... Raramente aparecem por lá, mas meu otimismo se deve a situações que vão exigir recursos e tudo indica que eles poderão ser disponibilizados seja através de estranjeiros seja através dos recursos das multas ambientais "carimbando a verba" para a fiscalização! Aí a coisa começará a andar, mas antes teremos que realizar um ordenamento federal em toda a bacia porque se trata de um Rio Federal. Em função da APA Tapuruquara em SIRN, desde que aprovem o projeto de lei que a COTA apresentou aos vereadores e posterior decreto regulamentando o uso da APA será possível angariar recursos para uma fiscalização municipal eficaz! Mas eles (políticos locais) querem isso? Para esta questão ainda não tenho resposta e por isso ando afastado das discussões sobre SIRN. abração Kruel1 ponto -
Amazônia 2018 – Barco ExplorerXX - A fascinação da pescaria do Tucunaré Açú
Fabrício Biguá reagiu a Rogerio_MGA por um tópico
Valeu dom biguá..... é sempre muita responsabilidade escrever neste conceituado ponto de encontro..... afinal aqui estão as feras!1 ponto -
Amazônia 2018 – Barco ExplorerXX - A fascinação da pescaria do Tucunaré Açú
Ramon Paz reagiu a Fabrício Biguá por um tópico
Excelente relato, Rogério...Certamente o Ramon sabe dispor aquilo que realmente faz a diferença em nossas pescarias. Show de relato, lindas fotos, e excelente turma.1 ponto -
Proteção do Rio Negro - MMA
FabianoTucunare reagiu a JCKruel por um tópico
Grande Fabiano, Embora as inúmeras adversidades que aparecem quando as pessoas do bem tentam promover o ordenamento do Rio Negro em bases sustentáveis, agora com a disponibilização de recursos internacionais e das multas federais, já estou acreditando ser possível implantar um manejo adequado em toda a bacia do Rio Negro!!! abração Kruel1 ponto