Uma pena, pois os limites teriam aumentando e muito, mas desde o principio vi incoerências nas informações. Não vêm ao caso dor de cotovelo, etc e tal. Vêm o fato de que uma operação badalada, cara, que visa turismo de pesca onde um possível recorde pessoal é o principal argumento de vendas não estar pronta adequadamente para tratar com a questão é preocupante.
Recordes da IGFA são importante "date base" para os que se interessam e por isso devem ter padrões rígidos e regras claras. A meu ver eles são corretos o problema é que as pessoas não lêem a respeito, não se informam, não se preparam para um possível acontecimento de estarem tratando com um exemplar de possível recorde.
Nunca enfrentei um problema em mais de uma dúzia de solicitações de recorde encaminhadas em meu nome e ou de terceiros que ajudei a fazer. Meu primeiro recorde IGFA foi aceito em 1996 - um Trairão de pouco mais de 10 kg pego no rio Liberdade, MT. Hoje não me preocupo muito com isso, mas quase sempre estou preparado em minhas viagens para tratar com um possível recorde de forma adequada. Já estive com exemplares recordes pego por terceiros que dividiam a embarcação comigo e esses não desejaram realizar o procedimento - queriam ter a foto e soltar rapidamente o exemplar. Também já estive em uma oportunidade que lamentei não estar apto a fazer o procedimento, apesar de o pescador que fez a captura não ser adepto dos registros, mas mesmo assim com um pedaço de linha medi, respeitando a orientação da IGFA e encaminhei ao CEPTA para "data base".
Alguns mencionam o problema da língua (inglês, no caso), mas há inúmeras matérias, videos, relatos sobre o assunto e há também o site oficial e a ferramenta de tradução que todos com o acesso a web podem usar ! De fato quando ocorre o possível recorde ai todos o querem, mas não se preparam para a possibilidade de e ai surge as teorias de "que serve esse procedimento", etc. Serve para termos referências, para estudos diversos, para comprovação de tamanho máximos de espécies - somente isso não se justifica o fato de o fazermos.
Enfim há os que gostam e os que não gostam, há os que se preocupam em estar prontos para lindar com a possibilidade de fazer o procedimento caso se faça necessário e infelizmente há aqueles que usam o argumento de recorde para venda de sua operação de pesca e estão longe de estarem preparados para o procedimento de apuração de dados para tal, mas cobram como se estivessem!
Abs