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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 05-02-2019 em todas áreas

  1. Há uns 20 dias atrás resolvemos ir no Rio Grande na Região de Planura. Meu irmão desde que nasceu o filho com apenas 1 ano e meio abandonou por enquanto as pescarias longes ( e eu serei o próximo) por um tempo. Através de contatos, vídeos ele anda frequentando a região faz um tempo. E já deu a dica que em Fevereiro é a época que sai muto Piauçu, estilo de pescaria que também curto muito. Eu frequentei a região entre 20 anos atrás sendo a última foi há 10 anos . Porém fui atrás de tucunarés e principalmente Dourados e Peixes de Couro na pescaria de rodada, acabei abandonando o local pois além da estrutura na época ser meia boca meu foco de pescaria tinha mudado um pouco, além que a matança era demais. Planura se situa do lado de MG do Rio Grande e o do lado de SP a cidade é Colombia. Apenas a 300km de casa. Partimos Eu , Branco, Meu irmão e meu primo . Seriam 3 dias de pesca, o foco seria o Piauçu, porém se tivesse saindo Tucunaré tirariamos um dia pra dar uns Pinchos. Lembrando que o Piauçu é liberada a pesca lá essa época de piracema, mas apenas o pesque solte. A S10 do Branco estava marcando 40 graus no painel, uma calor de matar. Chegamos em Planura já fomos na loja Comercial Piapara, do nosso amigo Jeferson que faz videos semanais de como anda região. O cara é parceiro demais e loja dele é animal, umas das melhores lojas que já entrei em termos de diversidade e preços muito em conta, já deixamos uma graninha lá . Branco Gil , Eu e o Piapara Depois partimos pra pousada que fica do lado de Planura Ficamos na Pousada Yokohama do Rodrigo, uma pousada num local muito bonito, bem cuidado, comida simples mas excelente, quartos com Ar condicionado, Tv, uma bela piscina . Rodrigo sempre muito gentil e solicito. Já chegamos tomamos aquelas geladas na piscina com um peixinho frito e depois arrumar a tralha pro outro dia. Pousada estava cheia, porém de pescadores de Curvina Vamos a pescaria. Pegamos guias Zé Roberto, que meu irmão já pesca há um tempo e o Cosme. Ambos são terceirizados, sendo o aluguel do barco, motor, gasolina acertamos individualmente . Ambos guias tops, conhecedores do rio, sempre alegres e felizes, eles já vinham com os carros próprios pegavam a gente na pousada e desciamos no porto em frente a pousada O Rio está muto baixo pra época formando até corredeiras e muita, mas muita pedra, não recomendo ir sem guia naquele local se estiver nessa situação. Olha a situação dos motores. Barcos na água e Quarentões rasgando Pescamos apoitados e de lado, tratador, guarda sol, cadeirinha, pito e cerveja gelada . Usando massa e milho de isca, iscas como minhoca e caranguejo são proibidas essa época Muita gente vai achar que a pescaria é um porre, ficar lá sentado dia todo igual um trouxa esperando o peixe beliscar. Mas não amigos, pescaria foi uma coisa abominável, nunca vi tanto peixe na vida em nenhum outro local que fui . Pegamos exatamente 537 Piauçus em 3 dias de Pesca !!!!! Fora 20 Pacus que lá chamam de Caranha e 3 Piaparas. Pesque e solte 100%, como falei pro meu irmão, chegava dar nojo o tanto que pegava. Voltei com braço doendo. Piauçus que variaram de 1 a 4kg, um peixe que briga absurdamente, pense num peixe ignorante, usando tralha leve o trem ficava mais emocionante ainda . Olha o estado que a tralha ficava depois da pescaria pescando com massa Meu irmão pescava com dois anzóis , pra comprovar que pegava demais Pescaria sensacional, valeu a pena. Se não houvesse tanta matança ainda , lá seria uma Ita ibaté dentro do Brasil em termos de diversividade. Pois tem muito Dourado, Pintado, Barbado e Jurupensem, os peixes de ceva ( Pacu Piauçu e Piapara) além de Curvinas e Tucunarés . Mas ainda sai muito peixe, tudo depende de acertar a época , o peixe que tá saindo e principalmente um guia bom de pesca. Materiais utilizados por mim: Carretilhas MS Titan Pro, MS Ventura vt5 e uma Saint sole judiadinha já ( nada de levar coisa boa pra moer assim né) e deram muito a conta, só vou ter que deixar elas imersas 4 dias no detergente) Varas pra pesca curta Albatroz Pirangui 1.40m e Beija Flor 1.30m e pra pesca de arremesso Saint Mooi 1.68m, Mig Piapara 1.80m e Piapara Monteiro 1.80m Linhas multi 0.18mm a 0.22mm de preferência 8x( 4x ralam muito no passador , piauçu briga muito embaixo do barco) Anzol Maruseigo 12 e garatéia pequena 4x Chumbos de 20 a 40 g, fluor 0.40 a 0.45 , girador e a pernada depende como esta correndo água. Referencias : http://pousadayokohama.com.br/ Canal do Piapara quem quer acompanhar a região https://www.youtube.com/channel/UCvGySVqRtKqDXXwAAwz53yA Mais fotos e vídeos da nossa empreitada: https://www.facebook.com/pg/DoutoresDaPesca/photos/?tab=album&album_id=2075015692606218 OBS: Como conseguimos contar os 537? O Zé Roberto e o Cosme cada Piauçu pego colocava um grão de milho numa garrafa de água vazia, kkkkkkkkkkkk
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  2. Já se vão quase 30 anos, e hoje acordei pensando no Antonio Carlos ou Toninho ou Carretinha. Isto daria até música nas mãos de Tião Carreiro, Antonio Carlos era meu vizinho em Santo André, bastaram 10 dias de mudança para a nova casa para conhecer o meu vizinho, foi meio inusitado pois eu chegava do serviço e vi o dito cujo em cima de minha casa e com aquele jeito amável, que só mineiro tem quando quer, foi logo me dizendo que viu a calha suja e estava limpando. Começou ali nossa amizade, Carretinha era um sujeito daqueles de ir entrando na tua casa com umas cervejas geladas e um prato cheio de torresmo. As conversas eram longas, principalmente por nossa principal afinidade que era a pesca. Eu um habitual pescador de Robalos em Santos e ele um monstro na pesca do Lambari em Muzambinho. Não tardou muito para irmos com as famílias para Muzambinho, ficávamos na casa de sua mãe a dona Santa no centro da cidade, mais a usávamos para jantar e dormir pois durante o dia íamos pra roça pescar, pegávamos a estrada que sai da rotatória ao lado da escola agrícola e depois de uns 50 minutos chegávamos a vendinha do compadre Zé, um pedaço de "toucinho defumado" e uma dose de cachaça preparavam o estomago para a pescaria. Da venda à curva do rio eram 5 minutos de picada e lá estávamos no paraíso. Ali formava uma ferradura que foi cuidadosamente limpa, ficando apenas as árvores maiores para dar sombra e abrigar uma churrasqueira bem improvisada. Era nosso local de pesca, ou melhor o meu, o das mulheres e das crianças pois Carretinha se empunhava da vara e do "borná" e saia caminhando rio acima para ir parando de poço em poço e como sempre pegando os Lambaris maiores. O tempo foi passando, as pescarias se sucedendo até que Carretinha se aposentou (muito novo até pois trabalhava no polo petroquímico) e cumpriu sua maior promessa, voltou pra terra mãe e construiu uma casa bacana ao lado da venda do compadre Zé, ai juntou a fome com a vontade de comer. Abro um parenteses aqui para dizer de como surge a fé na vida, Carretinha passou a ser considerado um homem santo no lugar pois não se recusava a cuidar dos enfermos da região, cuidava de um pessoal com cada ferida feia, ele não fazia milagres e sim uma boa assepsia e me dizia num canto que se não fizesse uma oração com as pessoas, elas não acreditavam na cura. Foram muitas pescarias, muitos leitões à pururuca e uma quantidade infindável de cachaça na vendinha, uma vara de bambu, linha 0,25 e anzol mosquitinho. Tudo simples demais, mas que tenho saudades até hoje. E como acabou? Como sempre, a vida num ato de extrema cretinice levou Carretinha, mas ele se foi onde quis, num enfarto fulminante à beira do rio e pescando. E eu ainda acredito que até hoje seu espirito caminha pelos poços daquele riozinho pegando os melhores Lambaris, tenho na mente um grande amigo que um dia ainda vamos pescar juntos nos rios do céu. Não importa o peixe, o rio ou o equipamento, importa é o amigo que esta ao seu lado.
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  3. Muito legal essa sua homenagem ao amigo que se foi, embora permaneça presente na sua memória, certamente como ele teria gostado que fosse !
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  4. Pescaria sensacional....infelizmente vimos muitos pescadores "limpando" o rio. Como @Gutão disse, o local seria um Oásis para pescadores se não fosse tão depredado em termos de pesca e da poluição que desce pelos afluentes. Mesmo assim, uma das melhores pescarias que já fiz em relação a Pousada (Extremamente bem recebido pelo Proprietário Rodrigo), loja de pesca (Comercial Piapara - Loja do amigo "Piapara" - Muito material de pesca com preço excelente) e piloteiros José Roberto e Cosme. Voltaremos com certeza.
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  5. Companheiros, Primeiramente é muito bom ver o Ângelo Roberto de volta com um ativismo digno do mais nobre PNC (pé na cova). Sinto um ciúme enorme de não pertencer ao PNC e não posso ir para o outro mundo sem fazer uma pescaria com eles (e com o Kid também). Precisamos agilizar isso de forma que a vida que resta proporcione um encontro, para mim, inesquecível. O que está acontecendo é muito simples (na minha visão), pois aqui no FTB encontramos a geração X<Y<Z e uma novíssima que sequer lembro o nome de tão atual. Considerem que o tempo para se formar uma nova geração parece ter diminuído em função da velocidade que as novas tecnologias estão sendo disponibilizadas a todos nós. Isso acaba confundindo um pouco, porque a nossa geração (dos velhinhos) foi criada dentro de princípios que parecem estar desatualizados, mas nós conseguimos sobreviver a estes novos tempos ainda considerando valores que pareciam perdidos (ética, respeito, amor, dignidade, carinho, tolerância, civilidade dentre outros atributos ora em desuso. Mas não vejo nada errado nisso, pois as gerações mais novas quando desafiadas enfrentam problemas pelos quais não passamos haja vista que quem determina os rumos continua sendo o mercado ...Considerem que ele tem sido inflexível em suas escolhas de forma que é normal algum destempero da juventude frente a eventuais adversidades! Menos mal que isto tem cura porque o tempo acaba, sempre, sendo o senhor da razão. Por outro lado eles parecem ter dificuldade em entender a diferença entre a divergência e a discordância e, no meu tempo, pela tolerância era comum a divergência proporcionar até a união entre pessoas que tinham diferentes pontos de vista... Hoje vivemos numa era pós digital e parece que não são todos que conseguiram identificar isso, talvez em função de que, assim como nós eles estão sendo educados por um raciocínio sempre linear e o mercado e o mundo estão sendo preparados para viver uma fase exponencial em tudo, tanto no ramo empresarial como no educacional e até na própria vida! Para diminuir o "stress" que estas diferenças entre as gerações eventualmente ocorrem há um bom tempo tomei uma decisão deliciosa: ao entender que as novas gerações não conseguem ser "velhinhas" como nós resolvi me tornar jovem novamente e a primeira coisa que fiz foi aprofundar um estudo sobre a linguagem deles (sim, cada geração tem linguagem própria) e entender seus costumes que variam muito, mas também tem muita coisa em comum. Para não alimentar discussões quase sempre inócuas adotei a linguagem filosófica, milenar até como forma de proporcionar reflexões e quem sabe, mudar comportamentos até porque o simples fato de todos nós sermos pescadores, para mim significa que todos nós temos a tendência de sermos gente boa!!! abração a todos Kruel
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  6. Essa isca tem de vários pesos , qual você usou?
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