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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 12-12-2019 em todas áreas

  1. Fala metirosos, Bão? Vou postar um breve resumo da minha pescaria realizada em Barcelos na semana de 8 a 16 de novembro. Bem, como todos já sabem esse ano a pescaria foi muito difícil devido as chuvas e o nível dos rios. Essa é a segunda viagem que realizo atrás dos bocudos amazônicos. Tudo se iniciou em março de 2019, temporada de pesca ainda longe mas como de costume ansiedade a mil. Como sempre fica a dúvida, Que região? Em qual data? Com que operadora? Meu grupo de pesca já tinha agendado sua data e local para o final de outubro com destino ao Uatumã. É um prazer pescar com os amigos mas queria algo diferente com que tenho sonhado a muito tempo, conhecer a tão sonhada região do negro. Pronto, destino escolhido (Barcelos) e parceiro nota 10 na companhia. Porém, uma semana antes de fechar o pacote minha avó adoece e acaba ficando internada, não sendo possível confirmar a viagem. Em primeiro lugar a família, pois Deus nos proporciona outras oportunidades e podemos adiar. Infelizmente, após 3 meses ela acabou não resistindo a uma pneumonia. Mas agradeço a Deus por ter o privilégio de conhece-la. Velha crica, reclamona demais, 91 anos muito bem vividos mas nessa idade qualquer coisa é um perigo. Após sua partida, voltei aos planos novamente. Infelizmente a vaga almejada já tinha sido preenchida e teria que correr atrás de um encaixe sem um parceiro. Olha, é muito difícil conseguir uma vaga em cima da hora, sem parceiro é quase impossível. Após muitos contatos com alguns operadores consegui um encaixe com o Osmar da pousada Rei da Amazônia, o qual me atendeu de forma fantástica. Pacote fechado, agora era só arrumar a traia, segurar a ansiedade e esperar chegar a tão sonhada data. Como todos já sabem, 4 semanas antes de iniciar a batalha as notícias eram desanimadoras, água, água e mais água descendo sobre a região do Negro. Bem, não adianta estressar o negócio é se divertir e bola pra frente. Partindo de São Paulo sentido Manaus. Chegando em Manaus era só aguardar pra conhecer a turma formada por 15 Gaúchos, 4 Goianos, 2 Paranaenses e 1 Argentino. Sem palavras para descrever essa turma. Creio que isso é umas das partes mais prazerosas da viagem, poder fazer novas amizades. Foram 6 dias de pesca, muita alegria, muitas risadas, festa, diversão e claro, da minha parte não podia faltar muita mas muita piada de gaúcho. Kkkkkkkkkk. Marcio Costelinha, Abner vulgo Rick Ramos e eu. Uma parte da turma. Chegando na pousada no sábado à tarde, já parti para aquele almoço bem rápido e borá montar as traia. O coração saindo pela boca. A subida no barco treme as pernas, ai é só gritar: -Borá piloto, acelera o bicho. Pronto, chegamos ao local sugerido pelo piloteiro, região ainda muito alagada e trabalhos iniciados, logo vem a pancada na Realis. Alguns tucuninhas engatados. Após engatar alguns peixinhos, arremesso lá no fundo da mata entre as arvores e venho trabalhando. Quase perto do barco vem aquele monstro e powwww. O Infelizmente o nojento veio para rebojar e espantar a isca. O lombo do bicho era imenso, mas era só ar água na boca. O safado não quis voltar, joguei meia agua, jig, quase entrei na agua armado, mas nada. Foi embora. Vida que segue. 2° dia. Peixe muito manhoso, muito poucos ataques. Insisti muito na realis e acertei uns peixinhos com ela. 3° dia. Dia mais difícil de pesca. Foi o dia que mais saiu peixe, mas percebi que os nojentos não estavam atacando, vinham e rebojavam. Quando grudavam na garatéia, muitos vinham com a parte exterior da cara fisgada. Nada de abocanhar. No final do dia estava irritado e pensei: -Esses safados estão dando o maior trabalho de serem fisgados, chegam perto e rebojam. Quer saber, vou apelar (RIP ROLLER na cara deles). 4° 5° e 6° dia O VROOOOOP reinava em meio a floresta. Foram 3 dias seguidos das 7 ás 18 sem trocar de isca, só na Rip Roller. Acertei muita tiriça na hélice, peixes bem pequenos mas pelo menos atacavam a isca e não vinham para rebojar. A pescaria foi difícil, mas me rendeu meu maior tucuna até hoje, 17lbs. Meu piloto segurando o bicho. Sidney o melhor piloteiro da amazônia. 15 minutos antes dessa foto dizia que ele era o pior. kkkkkk Perdi outros bons também. A turma sabia que puxava hélice o dia inteiro e no final do último dia de pesca, meu novo amigo Jacks, um gaúcho daqueles tiradores de sarro nota 1000 já tinha tomados todas e ficou só esperando eu chegar da pescaria pra me zuar. Quando desci do barco lá vinha ele gritando e dando muita risada: -O Bragatto. corre aqui, corre aqui! Paulista, tu precisa ver a lapa de Açu que o Vidal pegou. Um monstro! Sabe como ele pegou? Na meia água! Eu fiquei imaginado tu arrastando aquela bosta daquela isca o dia inteiro debaixo sol escaldante e não pegar nada de bom e vem um cara que só pesca sentado, vive enroscando a isca nas arvores e pega um monstro na meia água. Kkkkkkkkkkkkk Nunca dei tanta risada na vida. Kkkkkkk. Ajudar ninguém ajuda, agora pra tirar sarro o pessoal é uma maravilha. Segue algumas fotos da pescaria. Tirei poucas fotos pois a maioria dos peixes eram pequenos e não sou dos melhores fotógrafos. Aqui meu piloteiro pescando um pouco. Ensinei o garoto a puxar hélice e pegou um tucuninha safadinho. Meu amigo argentino Nacho, apelidado de tarantula para os intimos, comendo um assado de tartaruga. Gente fina, bom amigo. O retorno da pousada para Barcelos é realizado através de uma lancha com vários assentos, cobertura superior e um MOTORZIN 160Hp. No trajeto de volta pegamos uma chuva daquelas bem fracas, sabem? Daquelas que só de olhar já ficamos molhados. Misture isso a 50km por hora. A chuva batia que machucava. Graças a Deus estava com uma jaqueta de capuz dentro da mochila que estava na minha mão. Mas nem todos deram a mesma sorte. Olha o Clovis se protegendo como dava. Aqui a chuva tinha acabado de começar e já estavam agachados. Quando bixo pegou pareciam avestruz com a cabeça enterrada. 20191115_142209.mp4 Quem foi na frente se molhou todo, já o pessoal do fundo quase nada. -Peraí, eu vou chegar todo ensopado e o pessoal lá de trás vai chegar sequinho? NUM VAI NÃO! O pessoal tudo de cabeça baixa pra não tomar agua na cara. Ai eu pegava uma garrafa de água gelada no gelo, dentro do isopor, abria e CHAAAAAAP lá pra trás. Jogava e ficava quietinho. Quando chegou em Barcelos fui brincar com eles e disse: -Poxa, deram sorte de estarem lá trás, nem se molharam. -Você que pensa Bragatto. Não batia muita água, mas quando batia parecia água de congelador. GELADAAAAA que doía. Kkkkkkkkkk. E assim se foi uma semana maravilhosa. No retorno a SP, fui agraciado com esse belo pôr do sol. Só tenho a agradecer a Deus pela oportunidade e minha esposa pelo apoio. Abraço. Bragatto.
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  2. O que tem a ver com o final do ano ? Claramente as imagens não tem qualquer traço de festas de final de ano, Natal ou Réveillon ! Isso é mesmo um fato. Mas ao que (ou o que) se brinda nesses eventos ? Seria o festejo pelo ano que se encerra, talvez pelo cunho religioso do evento natalino, ou quem sabe até por conta da esperança (e expectativa) de um novo ano melhor, onde possamos realizar parte dos nossos infindáveis sonhos... Sendo mais objetivo, que pai não deseja para seu filho(a) algo que os fascine tanto quanto a si próprio, independente da idade de todos. Pois então e já buscando uma ligação com as imagens, poder transmitir a eles (filhos) a magia existente num encerramento de dia é incomparável. Nada de "papel picado", de retrospecto anual e essas coisas que vemos no retrovisor de nossas vidas, mas sim a singeleza do aqui e agora. Cada dia mais se torna mais complicado criar filhos (quiçá netos) num mundo competitivo e perigoso onde nos atrelamos diariamente. Buscar por momentos onde a serenidade possa ser desfrutada é uma rara (mas possível) realidade para qualquer um de nós - sempre. Falando de Natal, seria tão incoerente colocar nossos descendentes nessa forma de enxergar uma realidade espiritual presente neles ? E por fim, o que seria mais adequado para um reinício de relacionamento (independente da época) do que essa junção através da pesca entre pais & filhos ? Difícil até de pensar em algo de impacto familiar parecido. Esses são os valores que costumamos desejar sejam herdados por nossos descendentes e que farão deles - certamente - pessoas melhores do que fomos, ou tentamos ser. A renovação das pessoas se faz com seus respectivos dogmas e crenças. Não vamos continuar culpando outros quando o problema é de todos. Tentar restabelecer a ordem das coisas, os valores, a realidade onde vivemos, me parece ser o que há de mais importante (sempre) para todos nós. Que possamos em 2020 resgatar um pouco desses desejos e com eles, sermos mais felizes !
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