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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 18-11-2021 em todas áreas
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Olá meus amigos, bora contar um pouco da viagem para o paraíso chamado Amazônia. O planejamento foi cercado de muitos desafios em função da pandemia e a pescaria, que deveria ocorrer em outubro de 2020 com 8 pescadores, acabou acontecendo agora em 2021 com apenas 3. Graças a Deus tudo deu certo no final. Abaixo da direita para esquerda @Renato Weverton , eu e @CRISTIANO BRAGA ANTUNES Eu sempre organizo as viagens do grupo de amigos e em 2019 me pediram para irmos em busca do tão sonhado tucunaré açu. Daí começam as dúvidas de sempre: SIRN, Barcelos, Rio Branco, Juma, Mutuca ou onde mais pescar? Bora achar um equilíbrio entre piscosidade, risco de repiquete, pressão de pesca e um custo que se enquadre no bolso de todos. Que luta meus amigos! Nessa hora o fórum, como sempre, mostrou o seu valor. Por aqui conheci o @Tammer Mendes que se tornou mais um amigo da pesca. Ele me relatou suas viagens ao Uatumã e nos deu todo suporte que vocês podem imaginar. Fica aqui mais uma vez meu agradecimento a ele por toda disponibilidade e apoio. Chegada em Manaus debaixo de chuva e rios todos bem cheios. Turma completa reunida em um almoço no mato (Cristiano, Eu, Tammer, Renato e Mário) Como organizamos a nossa pescaria: Pescamos 5 dias completos no Uatumã e 2 dias no Rio Preto da Eva. Graças a Deus acertamos mais uma vez nos dois destinos. Bom, bora falar de pescaria que é o que interessa né? Chegada no Porto da Morena no Rio Uatumã se faz por asfalto (aprox.. 3 horas), 1 hora de estrada de chão (bem ruim por sinal) e mais 1,5 horas de barco até a Reserva onde fica a pousada. https://youtu.be/vTzl1rhKSQU No início da navegação ainda vemos algumas residências de ribeirinhos, mas à medida que vamos chegando na reserva é só mata e poucos barcos na água. Na entrada da reserva é pago uma taxa de 50,00 por pescador e cada barco recebe uma bandeira que é entregue na saída da reserva. A estrutura da Pousada do Dica é muito boa e confortável. Quartos duplos, ar condicionados e colchões novinhos, limpeza impecável e refeições também muito boas. Todos os barcos são plataformados com motores de 25 hp e motor elétrico. Indico para os amigos os guias Diego e Nivaldo que nos atenderam muito bem e mergulharam muito atrás de peixe kkkkkkk Primeiro dia de pesca ( Domingo 24/10) Como estávamos pescando em 3, decidimos que cada dia um iria sozinho revezando os guias. No primeiro dia Renato ficou sozinho e eu e Cristiano saímos em outro barco. O Uatumã é um rio bem largo e de correnteza forte, por isso na maioria do tempo pescamos em grandes lagos e nas chamadas ressacas (pequenos remansos de água na beira do rio). Vejam alguns pontos Muito peixe batendo nas margens, pegamos muitos peixes menores e por volta de 10h da manhã meu primeiro açu bate na hélice. Porrada seca em que o peixe saiu todo fora d’água para atacar e aí foi freio da tatula cantando, frenesi no barco e do nada o peixe escapa (aquele sentimento de perder o troféu que ninguém gosta, pernas bambas por uns minutos, mas faz parte e bora pescar). Mais 4 arremessos na mesma região e outro ataque de cinema. Dessa vez o verdão gruda na isca e vai para o pau. Nivaldo cai rapidamente na água, mergulha, mergulha e numa tomada muito forte a linha (65lb Sufix 832) arrebenta e aí tchau hélice. Fica a dica: Lá tem que usar o líder, pois a quantidade de estruturas no fundo é impressionante. Neste primeiro dia todos perdemos pelo menos 2 peixes grandes cada um. Algumas fotos dos menores (fora de ordem pq fiquei meio perdido) Segundo dia de pesca (Segunda 25/10) Este sem dúvida foi o meu melhor dia. Pesquei sozinho com o guia Diego. Neste dia embarquei um paca 71 cm (Bonnie 128 osso) e um de 68cm (Bonnie 107 osso), um Açú de 70cm (Jig yara arari) e um de 63 (Bandok a donk osso). Fora os de 50 e poucos que nem fotografamos todos devido a fomiagem. Aqui comecei a mapear com a ajuda dos guias o comportamento. Peixe muito ativo na margem e superfície até por volta de 10h da manhã. Sempre com iscas de menos barulho. Depois os peixes começavam a bater mais no fundo. Algumas fotos: Pausa para o almoço Paca 71cm Açu 63cm Terceiro dia de pesca (Terça 26/10) Neste dia chega aquela notícia que ninguém quer. Abriram as comportas na noite anterior e o rio começou a pegar água (repiquete). No caso do Uatumã, o repiquete ocorre em função da liberação de água pela barragem e, como dito pelo Tammer no relato dele, normalmente inicia na segunda à noite e termina na quinta. Mesmo com a notícia ruim eu e @Renato Weverton não desistimos. Contrariando os guias que mandaram usarmos jig e meia água arremessando para o meio do lago, insistimos na superfície e saíram apenas poucos e pequenos neste dia. Cristiano pescava sozinho e ouviu mais o guia Diego e brigou com brutos. Carretilha tatula travada, garateia da inna 140 aberta com bicho pulando fora d’água, snap 130lb virando palito de dente. Infelizmente era o dia do peixe e ele não conseguiu embarcar nenhum, mas como ele mesmo disse: “Ver o gigante saltando com a isca na boca já pagou a pescaria dele” Quarto dia (Quarta 27/10) Neste dia Cristiano e eu fomos pescar num dos pontos mais bonitos que já vi na vida. Rio alto ainda, peixe comendo forte pela manhã no meio do mato. Faltou aquele arremesso preciso, pois ficamos um bom tempo sem pescar e os braços não estavam muito calibrados. Mesmo assim, acertamos alguns peixes e teve até dublê. Abaixo escondendo da chuva na antiga estrutura da pousada do dica. Quarto dia muita chuva e nublado. Pouco peixe nesse dia. Quinto e último dia (Quinta 28/10) No último dia resolvemos ouvir os guias e investir um pouco mais em meia água e jigs arremessando no meio para buscar os troféus. O rio começou a baixar e todos os barcos tiveram muita ação de médios e também alguns grandes. Logo de manhã em uma ressaca Renato acerta um lindo Açú com coloração ímpar e em seguida um paca praticamente já dentro do rio. Eu consegui tirar um lindo Paca de 68cm (no meio da pauleira e uns 15 metros após perder um gigante que nem consegui levantar ele do fundo. Abriu o anzol do jig yara e segundo o guia faltou dar aquela fisgada) Pesquei praticamente o tempo todo com o jig branco e rabinho vermelho da yara 17g. Peguei mais de 20 peixes, muitos acima de 50 cm, apapá e traíra. Até que a piranha levou o rabinho do meu único jig arari (tristeza) e a produtividade caiu. Dica: Nos lagos do Uatumã não tivemos muita incidência de piranhas, mas pescando nas ressacas e entradas de lagoa elas fazem a festa. Jigs e Shads de sua preferência reforce a tralha. Por fim o guia diz “Bora encerrar” e dá aquele frio na barriga. Hora de voltar para a pousada agradecendo a Deus pela oportunidade de visitar um lugar tão maravilhoso, cortar o snap, organizar as tralhas, abandonar os amigos Tammer e Mário (eles fizeram 6 dias de pesca) e partir para o Rio Preto da Eva que Irei falar em outro relato para ficar menos cansativo. Dicas de iscas: Bonnie 128 e 107 osso, T20 Osso. Jig Yara Branco com vermelho, Amarelo com Verde e Amarelo com Vermelho, Sará Sará 120 osso e osso com verde, Bandok a Donk osso, Pop Queen 105, Bora 12 osso e verde (pegou demais), Brava 110 transparente (pegou demais), Curisco 110. Hélices usamos a custom do toninho, CCM Tormenta e Yara, mas confesso que nenhum dos três conseguiu trabalhar hélices grandes muito tempo. Sugiro aos amigos que vão pela primeira vez testar as hélices antes de comprar um monte de 14cm, pois é muito pesado. Segue o site da pousada https://pousadatarumariouatuma.com.br e o contato da Cristiane filha do Sr Dica (92) 99393-5235 Concluo agradecendo aos amigos pela companhia nestes dias maravilhosos e com a frase que meu irmão Cristiano usou a todo gigante perdido: “Amazônia não é para amadores”. Ano que vem voltamos com a graça de Deus Ps: Desculpe pelo relato longo, mas tentei resumir as mais de 300 fotos que tiramos3 pontos
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Eita pescaria boa, quero agradecer a companhia dos Parceiros Fabricio, Cristiano, Tammer e Mario, pela excelente semana sem nenhum atrito e desentendimento. Conheci o Fabricio através da Cabana Quatá, foram 2 anos de espera, nesse meio tempo fizemos uma pescada em Três Marias, onde tivemos a oportunidade de nos conhecer, cara nota mil, que não mediu esforços em organizar toda a nossa trip, um grande amigo que ganhei graças a pesca esportiva. Realmente o Rio Uatumã nos surpreendeu. Em conversa com o proprietário da pousada o Shr. Dica, ele me relatou que ano a ano a quantidade de peixes só vem aumentando naquela região, e que o próprio ribeirinho ajuda a fiscalizar (enxergamos isso lá, não é lorota). Iniciativa exemplar do pessoal daquela região. Estávamos tão animados que nas paradas de almoço, não sobrava tempo nem para um cochilo. kkk Fiquei surpreso com a preservação do local, em dias de pesca era raro se vê outra embarcação, pescávamos sempre sozinhos nos lagos. Como foi a minha primeira vez na Amazônia, apanhei bastante, mais fica o aprendizado e experiência adquirida. No meu primeiro dia de pesca como o Fabricio relatou pesquei sozinho, e no horário do almoço, por volta de 12:00 somente eu já tinha capturado cerca de 40 peixes (o maior medindo 60 e alguns de 50), e o Fabrício e Cristiano com boa média de peixes e ação de peixe grande, confesso que estávamos surpresos com a quantidade de peixes. Na noite do primeiro dia de Pesca já contabilizamos 3 peixes grandes perdidos, 2 do Fabricio e 1 meu, o Cristiano nos dias seguintes também veio somar nesta conta kkk. O guia Nivaldo sempre nós orientando a colocar JIG e arremessar para o meio nos horários de sol mais forte, mais como somos teimosos continuávamos a insistir nas iscas de superfície, era tanto ponto para arremessar, que no final do dia os braços ficavam doloridos. Só vim a perceber isso no final da pescaria, e o que seguiu a dica que foi o Fabricio obteve sucesso. Como disse, fica a experiência. São vários pescadores experientes aqui do fórum que dão essa dica. Até a próxima se Deus permitir, com essa excelente turma.1 ponto
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Amazônia inesquecível – 10 dias, 2 rios, muitos peixes e histórias para contar
Fabricio.Passos reagiu a Kid M por um tópico
Parabéns Fabrício, O saldo da pescaria no Uatumã foi excelente, com chuva e repiquete... Os relatos começam a chegar mostrando que a Amazônia nunca deixa de valer a pena !1 ponto