Ajudando os amigos a entender melhor:
Micromodule é a tecnologia dos micro dentes no conjunto motriz (coroa + pinhão). A tecnologia, por aí só, não causa problemas, visto que ninguém teve problemas na coroa com Antares, Curado K, Bantam e outras.
A Metanium sempre teve coroa de alumínio, que é mais quebradiço que o bronze usado nas outras carretilhas. Mas isso era compensado pelos antigos dentes grandes da coroa. Quando juntaram esse material mais fraco (o objetivo é a redução de peso, mesmo com aumento de preço) com a tecnologia dos micro dentes, abriu-se a possibilidade de quebra.
Cabe lembrar que a Metanium é JDM (Japan Domestic Model), deveria ser usada pra bass, e nenhum bass do mundo quebra carretilha mesmo se for feita de papel e molhar. Aí a gente bota iscas de quase 50g, usando vara de 30 lb extra rápida e linha multi... vai dar o óbvio!
E nem precisa disso tudo. Devido ao desempenho fantástico e baixíssimo peso pro seu porte e capacidade de linha, além de graças à globalização, a Metanium começou a ser usada no mundo todo, em pescaria de trairão, pike, barramundi, caranhas, redfish, um monte de pescarias muito mais desgastantes que de bass. Deu o óbvio não só aqui, mas no mundo todo.
Mas foi lançada mês passado a nova geração. Conseguiram manter o peso, agregando resistência em duas frentes. A coroa agora é de bronze (o que significa que conseguiram reduzir peso em outras partes) e a tampa lateral volta a ter o sistema da geração 2009, com o eixo do carretel apoiado numa base integrada ao chassi.
A tendência é que que seja muito mais resistente. Creio que já aguenta uns robalos, corvinas, tucunarés com zara, stick... mas, para bater hélice e popper no rio Negro (iscas pesadas de lançar e de arrastar), continuo sugerindo Antares. A menor chance de decepção possível em todo o mercado, sem sombra de dúvidas.
Espero ter ajudado.