Nada é simples nesse processo !
Mais importante que estabelecer a proibição de comércio com peixes silvestres, é definir uma política de incentivo à criação em cativeiro das espécies !
Vou mais longe, afirmando que uma das possibilidades de aumento de proteínas na alimentação escolar, pode vir do peixe no cativeiro.
A rapidez de crescimento e procriação de algumas espécies (dentre elas a tilápia) permite um fluxo de comercialização contínuo.
Algumas pessoas irão insistir que o "sabor" do criado em cativeiro é diferente do silvestre, e estarão certas nessa afirmação!
Mas hoje em dia qual a repercussão da criação e consumo de frangos na nossa alimentação ? Seria possível sem genética aprimorada ?
Ficando apenas na amostragem comparativa do frango x tilápias, já é tema para muita ponderação...
Aos que não estão "ativos", lembro que a enorme quantidade de salmão consumido no País tem origem chilena, de criação em fazendas...
Quanto maior a demanda de qualidade (não apenas para o peixe), maior será o empenho dos criadores em buscar seu nicho.
Nada contra assar seu peixinho na barranca do rio (um mínimo dentro da cadeia de alimentação ecológica), mas apenas como celebração !
Precisamos SIM, buscar alternativas de criação que permitam nossas matrizes silvestres coexistirem para funções mais nobres - pesca esportiva
Temos sempre um que de hábito cultural, é verdade, mas somos nós próprios que precisamos mudar por conta própria...
Finalizando, vocês se lembram nos primórdios da pesca esportiva, quando Rubinho (Rubens Almeida Prado) soltava os peixes ? Pois é...