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ARACU CAMP / VILA NOVA AMAZON - SETEMBRO 2023
Eder Nascimento reagiu a Willian Furlanetto por um tópico
Fala turma, venho relatar nossa experiência no Aracu Camp – Vila Nova Amazon. No sábado dia 23/09/23 - Saímos de Campo Grande – MS com destino a Manaus, como de costume chegamos um dia antes da pescaria. Almoçamos na cachaçaria do Dedé e demos aquela passada na Sucuri, que sempre tem uma isca para comprar. Domingo dia 24/09 - As 05h30min conforme combinado a van já nos esperava em frente ao hotel, embarcamos bem rápido, a turma toda ansiosa para a pescaria. O Aracu Camp tem uma logística bem legal, o transporte até a pousada é feito em um pequeno avião anfíbio, que sai do aeroporto de Manaus com destino a pousada, que fica localizada praticamente na junção do rio Camaiu com o rio Sucunduri, são aproximadamente 01:20min de voo, com um pouso muito tranquilo na água/rio. Turma embarcando no Aeroporto de Manaus. Chegamos à pousada por volta das 08:00 horas, tomamos um belo café da manha e já começamos a arrumar as traias de pesca, o domingo no Aracu Camp é livre, a pescaria só começa na segunda feira e são 6 dias intensos de pesca. Pousada Aracu Camp. Segunda Feira 25/09 - Finalmente chegou o primeiro dia de pesca, acordamos bem cedo, tomamos café e saímos para pescar. E como de costume, todos os anos na Amazônia realizamos nosso torneio interno de pesca entre amigos, esse ano meu parceiro de barco foi o Marcelinho e nosso guia o Dinho. Pensando no torneio que são validados os 5 maiores exemplares de cada pescador, tomamos a decisão nesse primeiro dia de ir atrás de quantidade e completar logo os 5 exemplares. Pescamos no lago do ´´corralinho`` no rio Sucunduri, a tática foi boa embarcamos 29 peixes no dia, eu 15 e o Marcelo 14 batemos todos os tipos de isca, entrou bastante peixe na Zig Zara, T20 e Sará Sará, porém nenhum exemplar grande, mas já tínhamos completado os 5 peixes necessários para o torneio. E não posso deixar de comentar sobre os almoços de todos os dias no rio, os guias são fora da curva colocam redes para descansarmos, fazem um arroz na hora e a fartura de carne no churrasco é incrível, realmente a operação do Vila Nova é diferenciada. Terça Feira 26/09 – Segundo dia pesca, optamos por ir atrás dos maiores tucunarés, que geralmente estão no rio Camaiu, e mais uma vez a tática deu certo, mas se tratando de Amazônia não é tão simples assim. Saindo de um lago, arremessei a E-shad verde em uma estrutura de pauleira e logo na caída, o bicho pegou! A briga foi surreal e realmente o (Pinima/Vazzoleri) é um peixe muito forte, dessa vez ele levou a melhor. Acreditamos ser um 70up alto, chegando bem próximo ao barco ele desceu mais uma vez e o anzol se quebrou, nessa hora passa tudo na cabeça, se foi mérito do peixe ou erro do pescador e nos perguntamos o que aconteceu? É uma sensação estranha, de tristeza, indignação, frustação realmente um mix de emoções hahahaha. Mas não me deixei abater e pesca que segue. Após esse troféu perdido embarquei mais 7 peixes, já no final da tarde o Marcelinho engatou um lindo Caparari no Jig e assim se encerrou mais um dia de pesca. Quarta Feira 27/09 – Terceiro dia de pesca, hoje nosso guia Dinho sugeriu pescar no rio Sucunduri, logo na primeira parada em uma praia já embarcamos 6 peixes, e nessa hora descobrimos que a isca da pescaria seria a RAM POPPER 90 da Marine, o Marcelo embarcou 2 peixes 60up só nessa praia, fizemos até dublê. Seguimos pescando em praias e realmente acertamos mais um dia, embarcamos 25 peixes só nas praias. Quinta Feira 28/09 – Quarto dia de pesca. O dia amanheceu diferente, bem nublado, mas como no dia anterior a pescaria de praia tinha sido um sucesso, resolvemos ir novamente pro rio Sucunduri e pescar nas praias. Mas não demorou muito para cair aquela chuva torrencial da Amazônia. Continuamos pescando com a RAM POPPER, a isca da pescaria. Em meio a uma chuva muito forte o Marcelo engatou um lindo (Pinima/Vazzoleri) de 66cm, isso nos animou a continuar pescando mesmo debaixo de chuva, porém o temporal aumentou e começou a cair muitos raios, então decidimos retornar para a pousada, tomar algumas caipirinhas e almoçar. A chuva logo parou e após o almoço fomos a uma prainha bem perto da pousada, engatamos mais 2 peixões. Depois resolvemos conhecer a região da Maria Lima, lugar lindo com muitos tucunarés e matrinxãs de pequeno porte, lá embarquei mais 10 pequenos tucunarés e assim finalizamos o dia. Sexta Feira 29/9 – Quinto dia de pescaria. Hoje a turma acordou mais tarde e um pouco mais cansada, afinal o sol, a sensação térmica e a pinga na Floresta Amazônica judiam. O pessoal decidiu voltar ao lago do Corralinho, onde batemos isca, isca, isca e nada. Então nosso guia, Dinho, decidiu entrar no lago do Jacu, que fica dentro do Corralinho, o rio que já estava bem baixo dificultou nossa entrada, (inclusive nessa época os rios do Amazonas já estavam quase batendo a pior seca da história). Em vários trechos o Dinho teve que descer empurrar o barco por aproximadamente 20 minutos para conseguirmos acessar o lago do Jacu. O lago era bem grande, batemos muita isca mas infelizmente só tivemos uma ação, um tucunaré de 44cm. Foi nesse lago que encontramos o guia Daniel, primo do Dinho e também trabalhava na pousada Sucunduri. Encostamos nosso barco tomamos uma cerveja e conversamos um pouco com o Daniel, que aconselhou o Dinho a ir a outro lago dentro do Jacu, logo na entrada desse lago no bico de uma ilha. Joguei a isca que estava fazendo a diferença na pescaria (RAM POP) e lá estava o peixe que eu tanto procurava um lindo (Pinima/Vazzoleri) de 68cm realmente um belo exemplar. No final da tarde acertamos mais 2 peixes bons eu um 63 e o Marcelo um 64 e assim finalizamos mais um dia de pesca. Sábado 30/09 – Sexto e ultimo dia de pesca. É incrível como 6 dias de pesca passam rápido assim hahaha. Hoje toda turma combinou de se encontrar na cachoeira do Camaiuzinho, a ideia era se reunir pro almoço, comer aquele churrasco e ficar a tarde por lá tomando cerveja, porém nosso campeonato estava muito disputado e não foi isso que aconteceu. Após o almoço grande parte da turma já voltou a pescar, a final o torneio estava sendo concorrido, ponto a ponto. No caminho da cachoeira paramos para pescar no lago do Camarão, mesmo lago que no segundo dia perdi o peixe que acredito ser o meu troféu! Batemos isca no lago todo e nada, já no final do lago arremessei novamente uma E-shad verde e pra minha surpresa tomei uma porrada no meio do lago. Um peixe realmente muito forte e mais uma vez ele levou a melhor, nessa altura do campeonato perder um peixe desse poderia significar perder o troféu do campeonato! Saímos do lago do Camarão e subimos o rio Camaiu, sentindo a cachoeira do Camaiuzinho. Logo à frente avistamos uma praia e o Dinho posicionou o barco, logico que eu arremessei a RAM POPPER, e mais uma vez ela confirmou ser a isca da nossa pescaria, embarquei um bonito tucunaré do rio Camaiu de 59cm. Chegamos a uma cachoeira, que lugar lindo, fantástico o caminho que se percorre até lá, e nesse dia o almoço estava sensacional. Lembra aquele peixe que perdi no E-shad, realmente estava fazendo a diferença, nosso amigo Rodolfinho tinha engatado um lindo Pinima/Vazzoleri, de 69cm e estava assumindo o 3° lugar do campeonato, me deixando pra trás. Nessa hora o 1°, 2° e 3° lugares estavam sendo disputados literalmente ponto a ponto. Finalizamos o almoço e voltamos para água, mais uma vez resolvemos insistir no lago do camarão, afinal já tinha perdido 2 peixes bons lá, dessa vez logo na entrada do lago arremessei o Spinner Bait em uma estrutura de pauleira, e engatei um lindo peixe medindo 64cm que já poderia garantir um troféu. Resumo da Pescaria: E assim finalizamos mais uma pescaria na Amazônia, a operação de pesca Aracu Camp – Vila Nova Amazon é sensacional, com certeza foi uma das melhoras experiências de pesca que já vivi, o lugar é extremamente preservado e com baixa pressão de pesca, sem falar da beleza que é surreal. Em 6 dias de pesca embarquei 68 peixes. O tucunaré dessa região é assustadoramente forte, fiquei muito impressionado com a força desse peixe. No final da pescaria fiquei com o 3° lugar do campeonato, que realmente foi muito competitivo e disputado ponto a ponto. Observação: várias vezes nesse relato me referi ao tucunaré como Pinima/Vazzoleir, sempre acreditei que a espécie dessa região era o tucunaré Pinima, porém trocando ideia com colegas mais experientes me relataram que o tucunaré que habita essa região é uma mutação do Vazzoleri, que lembra muito o Pinima, então descrevo esse peixe como Pinima/Vazzoleri.1 ponto