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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 13-01-2024 em todas áreas

  1. Esse é um tema que se torna cada vez mais citado quando se fala em Pescar & Devolver, ingrediente básico para qualquer pescador que se posiciona como "esportivo". Mas é algo bem maior que isso... até porque é "mais simples" usufruir da possibilidade de encontrar a diversão na pesca e "limpar a consciência" através da devolução das peças embarcadas. A bem da verdade, me parece que muito antes de se devolver um peixe fisgado, é preciso que o mesmo "exista" e esteja saudável para ser capturado. Temos a enorme oportunidade de viver num país continental, onde a diversidade das espécies nos permite ter uma imensa quantidade de espécies espalhadas ao longo de nossas divisas geográficas. Lembrar também, que "já conseguimos" avançar nessa situação privilegiada de grandes áreas fluviais, "permitindo" (quase sempre por acidente) o ingresso das espécies "exóticas", ou sejam, aquelas cuja origem não é natural e sim gerada pelo impacto de criações comerciais extrapolarem o confinamento onde deveriam ser mantidas... Mais do que isso, e na busca de maior produtividade nos "pesque pague" existentes em todo o pais, já superamos a base da natureza e temos diversos produtos híbridos que, em tese, não se reproduzem... Resta-nos contudo o aprimoramento de nossa sociedade no tocante ao tema, tanto na motivação, quanto no respeito (entendam nisso a premissa das licenças, das épocas de reprodução / piracema, etc...). Não me acho diferente dos demais pescadores, talvez - quem sabe - apenas um pouco mais preocupado naquilo que deixarei para meus netos em termos dessa atividade prazerosa que é pescar. Somos afortunados (não duvidem disso) em ter tantos pontos de pesca, seja nas águas marinhas, seja nas águas doces. Claro que saborear um peixe fresco é ótimo, mas ele será muito melhor se for solto e crescer para novamente ser capturado. Evitando dúvidas, "não é pecado" usar parte do resultado da pesca, MAS se torna algo indefensável "levar tudo" para casa e/ou distribuir entre amigos e vizinhos (sem falar dos custos de transporte e refrigeração). Já trouxe peixe para casa, em bastante quantidade inclusive, mas com a maturidade da vida e observação de termos que ir cada vez mais longe para encontrar fartura, terminou ensinando que pescaria esportiva não é isso! É preciso respeitar em todos os sentidos, as demandas da natureza, principalmente na cadeia alimentar das espécies, que somente dessa forma geram o necessário equilíbrio da vida aquática. Por fim, é preciso também entendermos nessa equação de "conscientização", que um enorme parte desse "pescadores anônimos" não são esportistas, mas gente que vive desse comércio da pesca. Difícil convencer uma pessoas dessas a suspender essa atividade, migrando para outra cosia, muitas vezes inexistente. A equação é difícil, mas ainda é viável...
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