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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 06-09-2024 em todas áreas

  1. Desde o tempo das iscas do Faria, ele sim, um verdadeiro inovador e artífice no preparo de iscas artificiais, os pescadores buscaram adaptar e/ou possuir iscas artificiais atrativas que produzissem o resultado esperado numa pescaria planejada. Com o desenvolvimento da pesca esportiva e a amplitude do mercado de fornecedores de iscas mais elaboradas, passamos a ter conhecimento de marcas estrangeiras com muito sucesso nas suas produções. Algumas mais tradicionais continuam disputando um mercado cada vez mais acirrado com marcas mais novas, ou que entraram nessa disputa através da internet. Seria injusto não reconhecer diversos fabricantes brasileiros que sós (ou associados), tropicalizaram iscas estrangeiras de sucesso inquestionáveis, com adequação de garatéias mais robustas, rattlin diferenciado, etc... disponibilizando esses produtos no mercado (de demanda crescente) a custos bem mais favoráveis para os pescadores. Que fique claro que "copiar iscas" sempre foi a maneira mais competitiva de baixar os custos de produção pela ausência de desenvolvimento nesses protótipos. Mas existiram marcas nacionais que buscaram (e buscam) iscas diferenciadas e atendem (quase sempre) os anseios dos pescadores (ou colecionadores de iscas - já estive nesse patamar...). Reconhecer também que através da Internet e viagens internacionais, a busca de "novidades" sempre encontrava um local onde a visita (ou visitas) eram obrigatórias, bem como o gasto de centenas de dólares nas infinitas ofertas das lojas e marcas mais competitivas desse mercado. Estou me referindo ao Bass Pro Shop, que tenho convicção já esteve presente nos anseios de compras de todos aqueles que pescam com iscas artificiais... Preciso também fazer referência àqueles que a despeito de todas essas oportunidades, investem seu tempo (prefiro qualificar como hobby) no desenvolvimento de iscas customizadas, com requintes de acabamento e funções que permitem o embarque de troféus e instantes de pura magia com esses resultados. Alguns desses fabricantes enveredaram para o campo de profissionalização e hoje já apresentam resultados bastante convincentes. A ausência de alguns deles (ou suas marcas) deve ser vista como esquecimento, jamais qualquer demérito.
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  2. Certa vez agendei uma pescaria de robalos em Cananéia, depois de muita conversa e fotos antigas nas paredes o rapaz falou que aquele Sr em algumas fotos era seu pai o Faria que criou o Stick, pra ser bem sincero não acreditei muito que o homem tinha inventado o Sitck massss, depois de algumas pesquisas na época achei algumas matérias dando crédito a ele como o criador da famosa isca, conheceu ele Kid? kid tu podia homenagear alguns icones da pesca do passado escrevendo sobre eles por exemplo o Sr. Antônio Faria
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  3. Conheço as OCL e Ocambé. As demais ainda não tive oportunidade, mas certamente merecem seu destaque !
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  4. Ótimo tópico Kid,parabéns!!! Queria fazer aqui menção honrosa também à 4 fábricas nacionais que já à algum tempo vem produzindo ótimas iscas também: OCL ISCAS TCHÊ ISCAS YAMASAKI CUSTOM LURES OCAMBÉ ISCAS
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  5. Kid M

    Rio Preto da Eva

    Acontece Arcer ! Não é sempre, mas funciona como uma variação ! Valeu Esse esquema de Amazônia está sim, ficando muito comercial, mas peixe não escolhe "marca" e sim a percepção de uma presa, daí o conhecimento do pescador em fazer essa "oportunidade" aparecer para o predador...
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  6. Kid M

    Rio Preto da Eva

    Bruno, A questão desta educação deve-se (em parte) à conscientização dos ribeirinhos e operadores de pesca, certamente "alertados" pelas tendências de preservação do ecossistema. Tudo isso sem contar efetivamente com a presença política dos nossos representantes, salvo pelas medidas demagógicas e eleitoreiras. Implementação de "taxas" sem apresentar o resultado das aplicações das mesmas na comunidade envolvida é um prenúncio de questionamento sem respostas. Diferentemente do Pantanal, a aplicação desses conceitos na Amazônia recebe o "apoio" das comunidades dependentes ao fluxo de turismo, já que a cultura do extrativismo retrata uma parte das dificuldades a serem superadas. A vida segue...
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  7. Kid M

    Rio Preto da Eva

    Uma questão de ALERTA ! Os mais "antigos" (em idade) devem se lembrar os tempos em que os rios do Pantanal eram fantásticos ! Muito peixe e diversidade era a "certeza" de quem enfrentava as dificuldades até chegar nos relativamente poucos operadores. Quando o PANTANAL se tornou a "Meca" dos pescadores, ainda sem o conceito de "pesque & solte", uma "explosão" de ofertas se fez presente,,, Ficaria até contente se isso se restringisse aos "grupos de pesca", mas as indústrias comerciais de peixe fluvial chegaram junto e com força... A vitalidade dos rios que formam as diversas bacias hídricas, foram sendo cada vez mais asfixiadas e o peixe silvestre diminuindo seu tamanho e ocorrência. As frotas de "chalanas" e "barco hoteis" passaram a competir com as pousadas e/ou acampamentos de pesca, cada ano em maior intensidade... Claro que chegou um tempo em que o "peixe sumiu" e grande parte dos operadores de pacotes acumulou prejuízos, quando não quebraram... Como o fluxo econômico dependia - basicamente - da presença de turistas, quer de pesca ou mesmo ecológicos, houve uma "intervenção do estado". Suspensão das indústrias de pescados, diminuição das cotas de peixe, áreas fechadas à pesca, mesmo de pesque & solte, geraram um início de recuperação. Somente agora, passados 30 ou mais anos, é que começamos a ter relatos de boas (ainda que modestas) pescarias na região pantaneira. O ALERTA (hoje), diz respeito à Amazônia, já sob a propaganda de "última fronteira" dos grandes peixes fluviais e cenários exuberantes. Estamos falando de um tempo (25 / 30 anos atrás) em que a estrutura de suporte à pesca emergia nesse cenário de muitas dificuldades. Ainda antes da implementação do pesque & solte como uma política de conservação, as "geleiras" (barcos de pesca) retiravam toneladas de peixe para comercialização - principalmente dos grandes centros regionais - e eram as "indústrias da pesca" com novas formas de presença neste frágil ecossistema. Também é de se registrar que a cada ano, a operacionalização da pesca esportiva (ainda engatinhando) tomava corpo e se mostrava ativa e operacional Novas fronteiras foram abertas, mais turistas estrangeiros apareciam com uma demanda crescente de qualidade nessas águas de pescaria inquestionáveis. O mercado brasileiro também respondeu com diversos fornecedores de iscas, acessórios e tudo que tivesse a ver com "pegar os enormes tucunarés". Senti "na pele" esse impacto quando o barco hotel em que estávamos ficou numa "fila" a espera de abastecimento - certamente uns 20 barco hoteis A lei da oferta e procura é absolutamente inquestionável no que tange o aspecto dos preços praticados nas sempre decrescentes ofertas de lugar Surpreendente contudo era ver a frota e pontos de operação (Pousadas e Acampamentos) crescendo de forma desordenada a cada temporada. Claro que a busca por pescarias mais adequadas à propaganda de enormes troféus, levou (e leva) muita gente a navegar mais tempo que o desejado... Acredito que esse cenário deva corresponder - um pouco - a realidade vivenciada por quem pesca (ou pescou) na Amazônia, em especial no rio Negro. Agora é hora de apresentar um efetivo questionamento a cada um de vocês sobre essa característica de pesca esportiva amazônica. Esbarrar em botes e/ou barco hoteis / Pousadas / Acampamentos em torno do rio Negro e afluentes é uma coisa mais que corriqueira. Época de rio baixo é também época de muitos grupos de pesca e certamente uma pressão que se renova a cada dia / semana com "novos grupos". Teoricamente rio não tem dono, é algo que perpassa municípios e permitem os ribeirinhos tirar parte do seu sustento alimentar... A alternativa é buscar áreas remotas em que ajustes comerciais sejam estabelecidos permitindo apenas que poucos tenham acesso (quase sempre pagos). Hoje já temos um começo de semelhança com o ocorrido no Pantanal, mas nem por isso conseguimos superar nossa desatenção com o tema. Verifico (nos últimos 5 anos) um início de conscientização com os piloteiros interagindo contra a matança (aprenderam que peixe vivo vale mais que morto) Também as adversidades climáticas tem ajudado na recuperação da fauna e flora e isso (seguramente) se tornou num freio benéfico na manutenção... Contudo, aquele que passou um ano pagando (com esforço) seu pacote de pesca + passagens aéreas focados nos dias de fantasia, quer o prometido. Cada vez ocorre menos esse "pagamento"! Os insucessos pesqueiros tem crescido vertiginosamente e quem vai só para pescar, se arrisca a ter esse revés. Apesar das ofertas que permeiam a cada ano as temporadas de pesca, já são incorporados conceitos de "rio privativo e exclusivo" de determinados operadores Mas "pescador que se preza" não consegue ser racional quando se fala de pescaria, seja numa "nova" isca, seja numa nova fronteira a ser explorada Os "filtros" gerados pela demanda financeira desses pacotes se tornam como destino lúdico de quem - de fato - sonha com algo inesquecível ! É sempre fantástico passar diversos dias envolvidos num procedimento de foco comum, desfrutando de amizades e ausência de fiscalização... Fechando o tema iniciado, já paramos para pensar que do jeito que vai teremos um "novo velho Pantanal" nas águas oxigenadas da Amazônia ? Precisa ter política (critérios - se preferir) que possam permitir a manutenção (ou crescimento) dos estoques silvestres para serem atrativos do turismo. Tem muito mais em jogo do que simplesmente "não encontrar o peixe" nas pescarias e precisamos evitar um retrocesso como o ocorrido no Pantanal. Será que podemos acreditar que exista - de fato - o interesse político de tratar desse tema de forma responsável que permita se acreditar (e apoiar) ! Escrevi (para variar) mais do que seria o desejado. Desculpem
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