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Lembranças de antigamente...
Carlos Sommer e 2 outros reagiu a Kid M por um tópico
Estive buscando algumas reminiscências desse passado de pescarias que tanto evoluiu no diversos anos (décadas). É difícil estabelecer "o quando", pois desde cedo, a atração pela pescaria se fazia presente ! Ainda criança, a busca de "piabas" (lambaris) sempre foi uma constante, e os córregos da fazenda eram "mágicos"... Vez por outro aparecia uma traíra e até mesmo os jundiás, que geravam uma "felicidade" momentânea - como éramos felizes... De criança para a adolescência as oportunidades de pesca se reduziram bastante, mas sempre que possível, dava um jeito. No convívio de um colega de escola (vivo até hoje), passei a frequentar o bairro da Urca (RJ), e pescar sororocas nas pedras... O material dessa época era - de fato - rudimentar e o "velho Paoli" cumpria sua missão em conjunto com uma vara de bambu Pescaria de espera, com iscas de camarão, sardinhas, peixe cortado, etc... mas sempre fantástica para a alma (sempre saía algo) Ainda na época de finalização de estudos para encarar o vestibular dois fatos marcantes. O primeiro deles foi um molinete Mitchel 300 que me foi trazido da França por meus pais numa viagem que fizeram - tive a sensação de ser o mais equipado pescador do Rio O segundo deles foi ter ido para os EUA onde, como estudante de intercâmbio, desfrutei de moradia com uma família americana com direitos e obrigações semelhantes aos "meus irmãos americanos". Foram 12 meses inesquecíveis no estado do Kansas (no centro do país), na cidade de Wichita que tinha - à época - uns 150 mil habitantes. Tive acesso a tudo, até licenças de caça&pesca! Foi sem qualquer dúvida uma época de imenso aprendizado e visão de um modo de vida bastante diferente do brasileiro. Pescarias com devolução de praticamente todos peixes que não seriam imediatamente utilizados, bem como as poucas unidades de caça previamente estabelecidas na licença (mas não tinha "malandragem", pois parávamos de caçar ao atingir o limite) Acredito que essa vertente de conscientização por parte dos americanos foi algo que simplificou o aprendizado dos filhos. Atirávamos muito, no tiro ao prato e na caça aos coelhos silvestres (considerados como "praga" - o estado era agrícola) Na pescaria, a chegada das iscas artificiais foi algo interessante e que me permitiu aceitar essa forma de pesca, muito produtiva. Voltei ao BR para dar continuidade a minha formação escolar (vestibular à vista) mas com "outra cabeça" no tocante à preservação. Possivelmente pelo "estado de vida", passei a pescar menos (namoradas, festas, futebol, etc...), mas sem sepultar essa atividade. Se passei a pescar menos em água doce, as oportunidades no mar eram mais frequentes, de barco e no corrico com colheres... O interesse pelo tema voltou forte, e as revistas de pesca eram "devoradas" a cada lançamento nas bancas de revistas... Quem, dessa época, não conheceu a Troféu Pesca, Aruanã, Pesca & Cia, Pesca Esportiva, Mundo da Pesca, entre outras. Assistindo pela TV semanalmente o Pesca & Cia nas manhãs de domingo (acho que antes das 10 h), o então jovem Rubens de Almeida Prado fazia "a sua parte" com belas filmagens e o conceito do Pesque & Solte - derivado do Catch & Release americano A perseverança do "Rubinho" em insistir nesse processo de preservação foi fundamental para incutir esses conceitos nos jovens. Bem verdade que não foi mérito exclusivo do Rubinho, embora ele tenha sido esse ícone que é acompanhado até hoje... mas também outros não menos famosos pescadores (Lester, Otávio, Gugu, Genésio, Nakamura, Eduardo, Hoffman e muitos outros) Hoje já existe uma preocupação ambiental na categoria, seja ela de pescadores, seja nos profissionais que viabilizam as pescarias O "refrão" de que "peixe vivo vale mais do que morto" é algo que se observa principalmente nas conversas com os guias de pesca. Claro que os caminhos da pesca tem diversos influenciadores (palavra da moda), através de formas e métodos a serem usados, mas é inegável que se faz necessário reconhecer e agradecer aos "ícones do passado" (ainda atuais) por esse novo patamar.3 pontos -
Nível do Rio Negro em Barcelos - Temporada 24/25
Lucas José Curumim e um outro reagiu a Dudu Chagas por um tópico
pescaria difícil pra maioria dos pescadores, muitos relatos de peixe acasalando em diversos lugares, mas sempre sai uns grandes perdidos...agora o negro ta entrando em nivel legal de pesca, já já baixa dos 4 metros (ta 408 nesse exato momento) e teremos mais gente na água, maioria arriscou afluentes nesse inicio2 pontos -
Lembranças de antigamente...
Carlos Sommer reagiu a Kid M por um tópico
1 ponto -
Nível do Rio Negro em Barcelos - Temporada 24/25
TiagoAsa reagiu a Bruno Rodrigo Nogueira por um tópico
Rio secando muito rápido e peixe extremamente manhoso!! Notícias da semana que passou!!1 ponto -
Lembranças de antigamente...
Carlos Diego Train reagiu a Kid M por um tópico
Apenas no intuito de complementar essa postagem, é preciso lembrar (e considerar) que muito do atual estágio em que se encontra a pesca esportiva deve-se ao "aparelhamento" dos diversos donos de operação, lojas, fórum, Instagram, etc... nessa facilidade gerada pela tecnologia virtual ancorada na internet. A divulgação de antes, feita em impressões físicas ou em filmagens de baixa qualidade (comparadas com a realidade), deram vez ao conceito de muita transparência e interatividade dos interessados no tema, quer oferecendo, quer usufruindo desse produto. Também nessa evolução, a tecnologia não perdoa e já tivemos diversos estágios de integração e participação, principalmente de Grupos de Pesca. Lembremo-nos do tempo em que a visita em lojas físicas era um exercício que nos trazia muita satisfação e um excesso de compras desnecessárias. A tecnologia fez com que a evolução gerasse catálogos de produtos (os da Bass Pro Shop eram o máximo), já superados por acesso específicos ao produtos pela internet, onde é possível visualizar tamanhos, cores, especificações e fazer as compras à distância com enorme eficácia (as empresas de logística avançaram nesse segmento) e mais que isso, passaram a administrar formas de ofertas até então inexistentes, como o E-Bay e mais recentemente os "gigantes asiáticos" com sua capacidade de concorrer com boa qualidade e preços mais tentadores. Não importa mais a "originalidade" dos produtos, pois a geração das cópias é impressionante, cada vez mais apurada e tropicalizada (quando é o caso). Passamos a ter uma oferta de lojas virtuais com extrema eficácia de alcance à clientela e mesmo algumas formas de maior participação com o envolvimento dos "profissionais" no desenvolvimento e criação de iscas diferenciadas e bem focados ao mercado brasileiro (e de certa forma até mesmo ao exterior). Se não superamos os "grandes fornecedores internacionais", certamente os incomodamos. Observamos também a sucessão de momentos ao longo do tempo onde os então "indiscutíveis" geradores de opinião, tiveram que se adequar e/ou buscar um nicho de presença mais apropriado à sua presença e participação. Quem não lembra do Johnny Hoffman com seu boné virado (Momento da Pesca), do próprio Rubinho com seu Pescaventura, o Joel Datena (Coração de Pescador), o Otávio (Pesca & Cia), Nelson Nakamura (Família Nakamura), Eduardo Monteiro (Pura Pesca), entre tantos outros ainda atuantes neste "mercado". Ainda se torna importante agregar nesse exercício de lembranças, o crescimento das operações de pesca em todo o país, principalmente pela oferta de conforto, bons destinos e possibilidade de (em alguns casos) ter um desses ícones mencionados presentes na pescaria. Essas coisas terminam elevando o "patamar" de exigência das pessoas a um nível em que se torna impossível fazer desses dias de aventura algo economicamente viável aos cada vez mais presentes (em quantidade) interessados em usufruir de todas aquelas "coisas" ofertadas no momento de venda. Nos dias de hoje as "reservas" de período já superam um ano de antecedência, muitas delas com a obrigatoriedade de um sinal (30%) de garantia, e os pagamentos mensais do saldo. Entendo, por fim, que esse "processo de adequação", novas formas de presença e participação são inerentes a evolução dos fatos, tecnologias e visibilidade. Sou daqueles que acredita que vivemos num processo de evolução permanente, e neste segmento não poderia ser diferente. Cabe a todos nós (inclusive aos nossos ícones de referência) entenderem ser necessário aceitar essas mudanças, nem sempre as desejadas pelos mais "resistentes", mas sempre inexoráveis. Quantos de nós pensou (lá atrás) ser possível usar seu próprio aparelho de celular num ponto da floresta amazônica centenas de quilômetros distantes de qualquer civilização? De aproveitar a gastronomia como prazer e não preocupação? De fazer o transfer para o local da pescaria em aviões fretados de forma regular? De usar a estrutura do operador sem problemas nos botes e motores no decorrer da pescaria? Tudo isso termina nos parecendo pouco, mas será que é? Imagens apenas de ilustração1 ponto -
Nível do Rio Negro em Barcelos - Temporada 24/25
TiagoAsa reagiu a Guilherme Stival por um tópico
Eu entro no fórum todo dia esperando algum relato... rsrsrs1 ponto