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  1. Após dois anos usando anzóis single/inline nas minhas iscas, hoje cheguei a um ponto que não uso garatéias. Apresentarei neste tópico todas as análises que fiz e os resultados que obtive, me levando a tomar esta decisão. Não pretendo aqui ser dono da verdade, já tem muitos fazendo este papel. Mantenho minha cabeça aberta, pois a mesma convicção que tenho hoje quanto a anzóis, já tive de pensar estar fazendo o certo com garatéias. Que venha uma discussão saudável. O problema original As garatéias que vêm nas iscas são projetadas, geralmente, para a pesca do bass. Tucunarés pequenos abrem com muita facilidade essas garatéias. Eficientes para o bass, as garatéias originais das iscas, para tucunaré, são inúteis. A análise errada sobre a resistência das garatéias é que os anzóis que a compõem são finos e de material fraco, errada porque desconsidera qualquer outro fator. Daí, a "solução" encontrada foi a substituição por anzóis triplos cada vez mais grossos e resistentes, ignorando todas as outras variáveis e obtendo um resultado que nunca me deixou satisfeito. Por mais reforçadas que sejam, as garatéias continuam abrindo e, poucos percebem, proporcionando fisgadas superficiais - este item é, na minha opinião, o maior vilão para suas capturas. A minha análise leva em consideração muitos fatores da pescaria, e não a resistência do anzol como fator isolado. Na prática, e em resumo, os anzóis são mais resistentes que as garatéias, a ponto de resolverem esta questão, mas vamos falar de cada item que analisei. O GAP ou abertura do anzol O espaço entre a haste e a ponta do anzol deve ser proporcional ao tamanho da boca do peixe. Parece simples, mas isso é ignorado pela maioria dos pescadores. Uma garatéia de tamanho #1, normalmente usada na T20, a isca mais comum na pesca do tucunaré na Amazônia, tem uma abertura tão pequena que é a mesma de um anzol utilizado na pesca de tilápias em pesqueiros, ou de pequenos peixes de praia. A desproporção é evidente. O resultado é que muitas fisgadas são superficiais, o famoso "pelo fio do bigode", que costuma resultar em fuga do peixe por rasgar aquele fiozinho. Na substituição por anzol, há um ganho de abertura que leva a fisgadas mais consistentes, com mais material da boca do peixe, que fica mais difícil de rasgar. Engana-se quem acha que 3 pontas levam a uma maior chance de trazer o peixe até o barco. Embora sejam mais chances de perfuração, os anzóis não fixam firmemente em grande parte das vezes. Para o argumento numérico, deixo a eficiência do fly, da colher e do jig como reflexão. O comprimento da ponta do anzol O tucunaré salta bastante e chacoalha a cabeça. Também chacoalha dentro d'água. Esse é um dos pontos mais fáceis de visualizar. Quanto mais comprida a ponta, mais difícil de desfazer a volta e escapar. E a comparação se torna muito clara. O ponto de apoio do peixe no anzol Eu não sou muito bom de física, mas quando o peixe apóia o peso dele na ponta do anzol, abre mais facilmente, enquanto que a mesma força na curva do anzol é muito mais difícil de abrir. Num anzol triplo, é frequente que duas pontas fixem no peixe, então ele fica apoiado em duas pontas e nenhuma curva. Aparentemente, é mais fácil abrir duas pontas de uma garatéia (já me aconteceu dezenas de vezes) do que abrir um anzol simples. Como eu disse, não sou expert nesse ponto, é minha observação como leigo no assunto. A espessura dos anzóis Um anzol inline pode (dependendo do modelo) ser mais grosso do que cada anzol da garatéia que substitui, e ainda assim ser mais leve. Portanto, na quantidade de material e resistência à tração, o anzol tende a ser mais forte. Não testei em laboratório, somente uso prático. Aliás, cabe lembrar que testes de laboratório frequentemente contradizem a prática, no tocante à resistência das garatéias. Os peixes não abrem tão facilmente as garatéias Owner como sugerem os testes, nem as VMC são tão indestrutíveis assim. Há diferença, mas ela é muito menor na boca do peixe do que no laboratório, além da questão do GAP. A isca na boca do peixe Este item é fundamental para mim. Quando pescamos, queremos que o peixe morda a isca. As bocas dos predadores suportam muitas injúrias, que acontecem naturalmente na alimentação do peixe, e é por isso que as perfurações não são danos tão importantes. Me incomodam as fisgadas na cara do peixe, na lateral, em qualquer lugar que não seja a boca. Já presenciei olhos sendo arrancados por garatéias, e já deixei alguns peixes cegos durante a briga. A sensação é das piores! Com o uso de anzóis, a isca fica menos volumosa, enxarutando melhor. As fisgadas com anzóis costumam acertar no canto da boca, o famoso "canivete", não sei o motivo ou a dinâmica disso, é o que constato nas minhas observações. A remoção do anzol também é muito suave, bastando desfazer a volta no sentido da curvatura. Por serem muito fechadas, as garatéias frequentemente travam, demandando puxões mais fortes ou trancos para a remoção. Quando são duas pontas da mesma garatéia, pior ainda. O tempo de manuseio é um dos maiores fatores de estresse ao peixe. A redução desse tempo é fundamental para uma melhor sobrevivência dos animais e prática mais correta da pesca esportiva. O equilíbrio da isca Este item é bastante polêmico. O menor volume do anzol proporciona um arremesso melhor, por menor arrasto no ar. Isso vale para 100% das iscas que testei. Porém, também diminuirá o arrasto da isca na água, modificando seu nado. Embora pareça uma vantagem, não são todas as iscas que reagem bem. A GC Waka-Pen é um modelo que eu não consegui acertar com anzóis de nenhum modelo. A Fakie Dog 70 ficou perfeita e a 90 não prestou. A Saruna é uma isca que desliza muito na água, nos tamanhos 110 e 125 fica deslizando demais, a ponto de atrapalhar o nado. Para a enorme maior parte dos modelos, fica mais leve e suave de trabalhar, melhora o trabalho da isca, mas há exceções como exemplifiquei. A flutuabilidade também será alterada, porque os anzóis são mais leves. Isso é vantagem quase sempre, mas também pode haver exceções. Alguns poppers podem ficar pulando, outras iscas podem ter suas possibilidades de trabalhos diminuídas - ou aumentadas. Na minha experiência, as iscas ficaram ainda mais atrativas com o nado mais solto. As hélices tendem a girar mais. O arrasto das garatéias na água ajuda a evitar o giro do corpo da isca. Claro que a puxada fica mais leve, mas a maior desvantagem desse tipo de isca é torcer a linha. Curiosamente, meus testes ficam muito melhores com iscas de hélice de tamanhos pequenos. Mas sigo testando - renderá tópicos específicos no futuro. Desvantagens Sem dúvida, o pouco conhecimento e prática são os maiores desafios nessa transição. Estou aprendendo tudo na raça, gastando tempo e dinheiro para obter este conhecimento. Outro fator é que os anzóis são bem caros. Nas iscas pequenas, podemos usar os VMC com segurança, mas nas iscas grandes para Amazônia não dá. Tem que ser Decoy 3/0 para quase todas as iscas, pois os Owner abrem facil neste tamanho e o VMC não dá nem pro cheiro. Nas hélices, como usamos 4/0 até 6/0 dependendo do tamanho da isca, nesses tamanhos os Owner podem ser suficientes, e os Decoy continuam sendo os melhores. O modelo da Decoy mais indicado é o Jigging Single (há ainda o modelo plugging e o castin, excessivamente grossos e com formato mais aberto). Um capítulo à parte são as grandes iscas de hélice. Como o peixe não coloca a isca dentro da boca, e sim a atravessa, as fisgadas diminuem. Também não há grandes ganhos de qualidade de fisgada, porque garatéias 2/0 em diante já são suficientes para agarrar bem na boca do tucunaré. Então para iscas acima de 15 cm, pode ser uma troca desvantajosa. Eu mantenho o uso por uma questão de testes, mas ainda considero a garatéia mais eficiente neste tipo de isca - com a ressalva das fisgadas fora da boca, que considero anti-esportivas. É meu grande ponto de dúvidas. Segurança Obviamente, o anzol é muito mais seguro para nosso manuseio do que as garatéias. Contudo, uma boa fisgada em nossa carne poderá ser mais traumática, já que a penetração pode ir muito mais longe, além da maior espessura. Amassar as farpas pode ser muito interessante, eu faço isso para principiantes. Quando um pescador acerta um piloteiro, parceiro ou ele mesmo, seja no arremesso ou puxando a isca que estava enroscada, as chances de acidentes são menores. Na Amazônia, é muito comum o guia mergulhar para buscar um peixe que enroscou. É muito mais seguro fazer isso quando se usa anzóis, devido ao menor número de pontas soltas - quando há. Vantagens adicionais Cabem muito mais iscas em cada estojo. Isso pode significar um estojo a menos no barco ou na mala de viagem. As iscas enroscam menos umas nas outras no estojo, facilitando pegar. As iscas não enroscam no capim e enroscam muito menos em qualquer outro tipo de estrutura. Se o peixe for pro enrosco, dificilmente acertará a única ponta solta na galhada - isso se houver ponta solta, pois geralmente a isca fica toda dentro da boca. As iscas se desgastam muito menos! Tenho Bonnies com uma semana de uso e não estão marcadas quanto estariam em apenas duas horas de uso com garatéias. Usando anzóis, as iscas carregarão principalmente as marcas das bocas dos peixes, ficando muito mais belas e cheias de histórias para contar. Tenho uma repulsa por iscas que ainda estão novas, mas têm aquela marca profunda de garatéia. Vários pontos de enrosco bem fechado que não arriscaríamos arremessar, com anzóis podem ser muito melhor explorados, sem medo da isca ficar lá e nem do peixe se prender após fisgado. Também vale para vegetações, pedras etc. Regra básica de substituição Os anzóis não devem ser capazes de se cruzar. Em alguns casos raros, o equilíbrio depende de anzóis tão grandes que isso pode acontecer. Os anzóis devem ser os maiores e mais reforçados possíveis, desde que não atrapalhem o nado da isca. Os anzóis devem ser proporcionais à boca do peixe-alvo. Os anzóis devem ter as pontas em direções opostas em zonas limpas ou com apenas capim. Se houver mais vegetações ou nas galhadas de mangue, as duas pontas devem ficar viradas para trás. Nas iscas de hélice, eu não uso no pitão da hélice, mas se você for colocar, a ponta deverá ficar para frente, senão ela bate na hélice durante o trabalho e perde o fio em poucos minutos de trabalho. Mas esse anzol atrás é totalmente dispensável, pois é raro ele acertar o peixe e costuma quebrar a isca quando pega ali, além da própria hélice ser um empecilho para acertar bem o peixe. A resistência tem muito a ver com a vara utilizada, e não significa que todos os tamanhos de anzóis de uma determinada marca são bons. Farei tópicos mais específicos sobre as particularidades de cada modelo. Minha postura e decisões Na minha operação (lá vem jabá kkkk) eu proibi o uso de garatéias! Agora, só usaremos anzóis. Algumas turmas que vendi antes dessa regra, poderão usar garatéias, mas todos compraram alguns anzóis voluntariamente e vão testar, em respeito aos nossos princípios. Muita gratidão por isto! Nas minhas pescarias, as garatéias também foram abolidas. Espero ter ajudado. Eu também gosto de discutir os assuntos técnicos e mantenho este tópico aberto a contribuições. Um forte abraço a todos e aproveitem. IMG_5747.HEIC
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  2. Olá, amigos! Este tópico contém a parte prática sobre os anzóis Inline nas iscas artificiais. Para quem não acompanhou, a discussão sobre os motivos está em outro tópico, consulte em caso de dúvida. O único aspecto que eu não falei no tópico da discussão foi que a isca arranha menos. Eu menosprezei a importância deste fator, mas aqui é Brasil, uma simples Bonnie custa o olho da cara, toda economia é bem vinda. Inclusive, você pode usar uma Sará Sará, que é top e baratinha, por muito mais tempo. Cabe lembrar que eu não tenho qualquer patrocínio, vivo da minha operação de pesca, portanto tudo que está aqui é sincero, são as coisas que eu realmente uso, que compro com meu dinheiro e acredito ser o melhor. Vou separar em duas partes: iscas amazônicas e iscas não amazônicas. A intenção é que este tópico seja colaborativo, então sofrerá atualizações e adições, com os devidos créditos. Portanto, após um tempo, revisite, pois você pode ter algo a contribuir, tirar uma dúvida nova ou ainda encontrar algo que não tinha visto antes. ISCAS AMAZÔNICAS Quase sempre, iscas parecidas receberão os mesmos anzóis. Também há muito menos modelos de anzóis do que de garatéias, então foi mais fácil encontrar o melhor, que até o momento em que escrevo é o Decoy Sergeant Jigging'n Single. Vocês vão notar que tem anzóis de outras marcas nas fotos, são ainda dos testes, eu insistirei com eles até que todos abram, assim posso ver suas fraquezas. Quando eu falar de varas de 20 lb para algumas iscas, abro a possibilidade de uso do Owner 3/0 e Decoy 2/0. Para varas de 25 lb, somente Decoy 3/0 em diante. Vamos começar pelo principal. T20, Realis Pencil 110, Sará Sará 120, as principais iscas de superfície usadas na Amazônia vão todas muito bem com o 3/0. Vale também para Vaprax, João pepino da KV, Entre outras de 11/12 cm. Algumas iscas são mais fininhas, o 3/0 fica grudando nas costas. Para estas iscas, anzol 2/0 e varas de 20 lb, em lugares onde a quantidade de peixes é o maior atrativo, e não o tamanho. É o caso da Sticknina 110, Hunter Bait, Sammy 115, Giant Dog-X, e, provavelmente, da Bonnie 107, só saberemos quando alguém testar e postar aqui o resultado. O PopQueen 105, considerado o popper mais eficiente para os Açus, também vai de 2/0, assim como os mais acessíveis Barracudinha e Stick Popper, ambos da Borboleta. Vou experimentar este ano o popper do momento, que é o Feed Popper, da Tackle House, no tamanho 130 com 3/0, queria também um do tamanho 100 com 2/0, mas não encontrei na cor que eu gostaria. Algumas zaras mais compridas, entre 13 e 14 cm, estilo Super Spook, são bem populares, mas eu particularmente só gosto da Bowstick. Ela pega anzóis 3/0, assim como a maioria das iscas deste perfil. Já iscas mais volumosas como Miss Carnä 140 e Red Pepper Magnum vão melhor com 4/0. Abro agora um espaço para uma observação extra. Sei que muitos estavam ansiosos para eu falar qual anzol vai na Rover e Bonnie 128, seja porque gostam muito dessas iscas, seja porque já notaram que elas possuem uma diferença. Eu tenho aqui uma isca com a mesma característica, chamada Iron Mouth. Os pitões dela são ortogonais ao maior eixo da isca, ao invés de longitudinais. Em palavras mais fáceis, eles são cruzados ou virados. A foto abaixo deixa bem claro. Devemos lembrar que precisamos de um anzol forte e um split ring forte (vale frisar que é importante usar 1 split ring, nem 2, nem 0), e que o anzol precisa ter um olho largo o suficiente para a argola se movimentar livremente. Depois de muitas buscas, encontrei o Owner SJ41, foto abaixo. É caro, porém funciona, é leve e de bom formato. O 1/0 funcionou bem na Bahia, agora vou testar o 3/0 na amazônia. Saindo da superfície, temos as twitch baits, a maioria pega anzol 2/0, como a Perversa e a SubWalk 09, além da Curisco 110. Na verdade, caso use algum modelo forte de anzol 3/0 que não se cruze facilmente, poderá usar estas iscas com mais chances de tirar um peixe grande. Desculpem a sinceridade, mas eu não gosto destes modelos de isca, nenhum desse tipo, mesmo já tendo usado e comprovado sua altíssima produtividade, os 3 citados. Eu prefiro usar iscas de barbela. Toda a sensualidade da Saruna 125F e até da 147MAX são dispensáveis na amazônia. São iscas fantásticas, mas o Açu não está nem aí pra elas, se recolher direto pega mais do que ficar trabalhando sofisticado. Assim, acaba que uma reles Inna 135 é super eficiente, assim como Juana da Borboleta e, claro, as iscas tops de meia água, Maria The First 140F, Aile Magnet, K-Ten etc. Todas essas grandonas pegam 4/0, o que é ótimo. Já a Saruna 125, eu usaria com vara de 20 lb - lembrando: Decoy 2/0 ou Owner 3/0 como na foto abaixo. Power Minnow e a maior das Raptor também são excelentes iscas. HÉLICES Estas merecem um capítulo à parte. Vou começar relembrando um princípio: a isca deve ser facilmente abocanhada, para que fisgue dentro da boca do peixe ou nos seus lábios. O anzol contribui para isto acontecer. Mas isso também significa que, quando a isca não entrar na boca do peixe, terá mais perdas, e é aí que o pescador tem que analisar o que quer. Se reduzir a isca, vai ter mais peixes fisgados. Se não reduzir a isca, vai perder a maioria dos peixes pequenos e também alguns ataques de peixes grandes. Se o peixe grande estiver ativo, ele vai atacar de novo, então não tem problema e dá mais emoção ainda, na pior das hipóteses você vai ver muitas porradas, ainda que não pegue o peixe. Se estiver manhoso na hélice, opinião minha, você está usando a isca errada. Simples assim. Jet 120, pegadeira demais, apesar do visual controverso. Já peguei um peixe de 82 cm no Lago do Maçarico com esta isca e ela mata a pau no Vazzoleri Camp também. 3/0 nela, mas por ser fininha tem que ter atenção para o anzol não laçar a isca. Também tenho usado a Rip 4.25"e a Caribe de 4.5", já tem até uma Dojô parecida com esta Caribe. Todas precisam da substituição dos pitões pelos CCM, exceto no pitão da hélice, desde que você tenha uns de reserva, não precisa ser tão grosso, porque você nunca irá colocar anzol ali, então pode aguentar até ele ficar fininho. Anzol apenas na barriga, em tamanho 4/0, Decoy ou Owner. O interessante dessas iscas pequenas é que não cansam o pescador. Tive uma cliente que arrebentou da ripzinha e pegou até de 16 lb, assim como um garotinho de 11 anos que só conseguia pescar com esta isca de hélice, pegando peixes de até 14 lb. Falta eu testar com o Açu, mas devido à hélice ser igual à da Rip 5.25", acredito que terá o mesmo bom desempenho. Essa isquinha só com 1 anzol grande fica muito matadeira e quase não gira o corpo. E o peixe pode levar pra onde ele quiser, que não vai enroscar. Já no tamanho mais comum, que é 5.25", anzóis 5/0, ou até 6/0, pode ser Decoy ou Owner (acho que o Owner até 5/0 só, o 6/0 é meio exagerado até para iscas de quase 20 cm). Você deve testar isca por isca para achar o equilíbrio. Algumas iscas podem receber um pitão extra no corpo, outras não. Com 2 anzóis na barriga é melhor para quem gosta de puxar hélice bem rápido. ISCAS NÃO AMAZÔNICAS Agora, as iscas que usamos nas pescarias de tucunarés fora do paraíso. Para varas de 17lb: anzóis Decoy e Owner, mas notem uma coisa muito importante. O menor Decoy é 2/0 e tem tamanho intermediário entre os Owner 1/0 e 2/0. Portanto, você deverá usar a sua sensibilidade e fazer as alterações que julgar necessárias, pois você provavelmente não tem o equipamento idêntico ao meu e nem trabalha a isca exatamente como eu. Essas diferenças naturais entre as pessoas vão provocar pequenas diferenças na preferência, mas nada que seja muito distante, a ponto de alterar o equilíbrio das iscas. 2/0 da Owner ou Decoy: Bonnie 95, Giant Dog-X, Sammy 100, Aile Magnet 105, Borá 10 (contribua) Ideais para Owner 1/0: Saruna 110F, Fakie Dog 90, Sledge 6F, Silent Assassin 99F, Queen 90, The First 90, Firestick, Red Pepper 10cm, X-80, Dog-X Speed Slide & One Knocker, (contribua) Para varas de 14 lb e 12 lb: Aqui, o VMC 7237 #1 ganha destaque, devido a ser resistente, com ótimo formato e, o que pesa mais, o fator preço. Sim, é absurdamente mais barato que os já comentados até aqui. Por isso, e para nossa sorte, a maior das listas de iscas para tucunarés azuis e amarelos é justamente com esse anzol. VMC #1: T10, Bonnie 85, Realis Pencil 85, Water Moccasin, Mudscuker 80, Dog-X S ou W antiga, Wavy 85S, Saruna 95F, X-rap 08, X-80JR, Squad Minnow 80, Vision 95, Bream Pencil, Fakie Dog 70, Rozante 77, MS Raptor 70, Brava 77 (contribua) Para varas de 10 lb: aqui entram as iscas específicas para pescarias de amarelinhos. Eu prefiro molinete nesta categoria. Os anzóis da Gamakatsu são bem caros, mas são finos, fortes, afiadíssimos (nunca fisgue o tucunaré com esse anzol, ele já vai se fisgar só de triscar na isca, é incrível como entra fácil no peixe) e bem leves para não alterar o nado da isca. Basicamente, uso apenas 2 tamanhos. O Gamakatsu 53SALT #2 em todas as iscas que eu testo e aguentam. Dog-X JR, Wavy 65S, Saruna 80F, Rozante 63, Athlete F7 "gordinha" (contribua) E o Gamakatsu #4, o menor que uso, para iscas miudinhas que o #2 fique grande: X-70, Athlete F7 "magrinha", e outras miudezas que não lembro direito, acho que são poucas nessa lista, quando falamos de tucunarés. Mas contribua se souber de algum que não falei. EXCEÇÃO: a Realis Pencil 65, apesar do #2 se cruzar com relativa facilidade, eu achei que fica perfeitamente equilibrada, então uso #2 mesmo com esse inconveniente. Se você não gostar, diminua o anzol. Só lembrando: este tópico sofrerá acréscimo de fotos e modelos de isca com o passar do tempo, para que sirva como livro de referências. Eu mesmo tenho centenas de iscas para postar, mas você pode me ajudar. Envie fotos que eu vou acrescentando no tópico inicial, com os devidos créditos. Espero que tenha sido útil. Forte abraço a todos e boas pescarias. IMG_6135.HEIC IMG_6134.HEIC IMG_6130.HEIC IMG_6133.HEIC
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  3. Galera,nesse último fim de semana,dias 24 e 25/08,aproveitei a folga pra matar a vontade de dar uns arremessos e dei uma pescadinha em 2 rios do interior de SP: Pardo e Grande... Antes de mais nada,peço aos amigos desse fórum pra que leiam os brevíssimos parágrafos,vejam as imagens e no final,comentem sobre o post...Vamos ver o que vai dar.... No sábado pela manhã fui conhecer um trecho do rio Pardo que eu ainda não havia ido...Um local diferente,cachoeirão, laje de pedra,remansos e um canal estreito,de águas rápidas e com alguns buracos extremamente profundos....Fui guiado e orientado por um frequentador do local,o @Thiago Seco,cara na qual apesar do pouco tempo que conheço já posso chamar sem um pingo de dúvida de amigo.... O objetivo foram os dourados e como chegamos no local ainda bem cedo,por volta de 6 e pouco da manhã,tivemos que esperar a névoa dar uma diminuída e o Sol dar o ar da graça,já que a temperatura estava naquele tom de fazer o camarada BATER O QUEIXO..... Cachoeirão do Pardão....Muito bonito.... Rio baixo,mostrando a grande laje de pedra que compõe uma de suas margens! Insistimos bastante em iscas de meia água e principalmente de profundidade....Arremessamos aos pés da cachoeira,nas corredeiras do meio do rio,porém sem sucesso,até que em um arremesso no canal mais fundo com isca de profundidade,o Thiago fisgou um animal que ignorou toda a tralha,praticamente abrindo um anzol Vmc in line 3/0 carbono.....Ficamos sem sequer ver a cara dessa jamanta....O Rei do Rio é realmente um titulo mais que merecido... Como não tivemos mais nenhum ação,nos restou curtir mais um pouco a beleza do lugar,e por volta das 15h eu já estava em minha casa,na cidade de Colombia... As 15h em casa,e hora de descansar???Não,claro que não.......Sou brasileiro pô,portanto não desisto nunca....Foi só o tempo de tomar um banho e bora....Partir pra um acampamento as margens do rio Grande,no limite dos municípios de Guaraci e Colombia... Muita poeira pelo caminho...Mas muita,muita mesmo....O Celtinha guerreiro sofreu como poucos dessa vez rsrsrs.....Mas a viagem sempre vale a pena! O rio Grande também é lindo! O acampamento.....Nada mais que uma velha carroceria de caminhão baú que serve pra armar as barracas ,2 mesinhas de madeira e um fogão de 2 bocas que levamos....Como sequer levei barraca, o Celta empoeirado foi a minha cama e também de minha esposa nessa noite rsrs... Como chegamos tarde no acampamento,parte da turma já estava na água atrás dos peixes,portanto me restou então arriscar uns arremessos de barranco mesmo, o que me rendeu apenas 2 pequenos tucunas.... De noite,saímos atrás das corvinas,porém também sem sucesso. Na manhã seguinte,conseguimos alguns tricks......Peixe realmente ainda bem manhoso e se alimentando muito pouco....Pois então almoçamos e encerramos esse excelente fim de semana. Pois bem amigos...Agora vamos ao ponto que quero chegar: Muitos de vocês devem nesse momento estar se perguntando: -Mas que relato mais maluco é esse???Onde estão os peixes???Onde estão as dicas de equipamentos???Onde está a parte da "pescaria propriamente dita"??? O que um relato desses agrega ao fórum??? Aqui vai minha opinião....Mais do que opinião,uma breve reflexão: À tempos que viemos convivendo e vivendo em meio à um verdadeiro caos em nosso país....13 milhões de desempregados,país de família que outrora sustentavam seus filhos através de seu suor simplesmente de um dia pro outro viram tudo ser colocado em risco...Uma vida inteira de trabalho colocada em risco por motivos tão absurdos....Um caos se instala e toma conta de nosso país,em todos os sentidos...Até afetar diretamente à todos ,toda a população...Pobres e ricos,todos contaminados em meio à esse caos...Pessoas outrora amigáveis foram tomadas pelo ódio....Gêneros foram criados,distinções entre pessoas foram feitas,e a população se dividiu....Nossa nova geração que deveria nesse momento tomar as rédeas do negócio,está totalmente perdida em meio ao caos político-tecnológico que vivemos.....Tudo e todos foram contaminados,e com nosso fórum não foi diferente...Ontem vi uma frase do nosso amigo @Fabrício Biguá dizendo o seguinte: -O FÓRUM SE TORNOU CHATO,MUITO CHATO! Não Fabrício,o fórum não está chato...A HUMANIDADE ESTÁ CHATA!!! Mas sempre há os "porem" da vida,e no meu caso,posso dizer com orgulho de mim mesmo,que não me deixei me levar por ideais criados por uma sociedade completamente falida,que visa ditar regras baseadas com um lastimável teor de hipocrisia .....Não me deixei contagiar por essa CHATICE QUE VIVEMOS....Resolvi me aquietar em meu cantinho e ver tudo isso passar assim,como se fosse simplesmente as águas calmas de um rio.... O relato acima não tem peixes,não tem dicas de equipamentos,não tem ensinamentos de pescaria,não tem nada....Nada pra alguns ,pois pra mim tem simplesmente tudo que preciso pra viver.........Pessoas simples,humildes,que buscam apenas o mesmo do que eu...PAZ! Uma vida de paz....Uma vida onde um simples momento como esses tem muito mais valor do que qualquer carretilha de 2 mil reais.Onde uma boa proza a noite em volta da fogueira regada á uma talagada de uma boa pinguinha e bons goles de uma cerveja bem geladinha,é muito mais interessante e muito mais prazerosa do que um "acalorado debate político"..... Agora reparem nessas 2 últimas fotos: A primeira apenas uma mulher com uma criança de cerca de 1 ano de idade a beira de um rio... A segunda uma turma de amigos e familiares reunidos num acampamento...Só isso....Será que é só esse o significado das imagens mesmo??? Será que se tentarmos plantar uma pequena semente em nossas crianças e ensiná-los a conviver harmoniosamente com a natureza,estaremos estragando o "FUTURO BRILHANTE DESSAS CRIANÇAS"???Será que esse "futuro brilhante" só virá se nossas crianças forem criadas dentro da tela de um celular,cercadas pelo cimento dos muros de seus apartamentos????Será que ainda podemos ensinar á essas crianças o verdadeiro significado da vida???E ensinar á eles sobre 2 obrigações que o humano deixou de exercer a muito tempo?Que são o RESPEITO AO PRÓXIMO E A EDUCAÇÃO.... São todas perguntas que não nos cabe responder nesse fórum...Tal ferramente não foi criada pra isso...Portanto,reparando na segunda foto,temos um pouco do resumo das respostas....A SIMPLICIDADE NUMA PESCARIA,O MOMENTO MÁGICO QUE VIVEMOS Á BEIRA DE UM RIO JUNTO A PESSOAS QUE AMAMOS,TEM MUITO,MAS MUITO,MAS MUITO MAIS VALOR E MUITO MAIS COISA À AGREGAR EM NOSSAS VIDAS, SE NÃO DEIXARMOS QUE A CHATICE DO MUNDO TOME CONTA DISSO........ Pesque sem pretensões que não sejam simplesmente o prazer de estar ali,num lugar especial e com pessoas especiais e de viver aquele momento....Sem pretensões comerciais,sem deixar que a hipocrisia da sociedade invada aquele espaço......O momento de uma pescaria é um momento sagrado demais pra nos deixarmos levar por brigas ou provocações....Torça pra pegar seu troféu...Torça pra que seus amigos peguem seus troféus....Não menospreze a tralha barata e sem qualidade daquele seu amigo novato de pescaria....Não queira ser o dono da razão nem o expert de determinado assunto...Aprenda,ensine,compartilhe..........O MUNDO JÁ ESTÁ CHATO DEMAIS PRA DEIXARMOS A PESCARIA FICAR CHATA!!!! Um grande abraço a todos!
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  4. Equipe IRAÇU em Barcelos- 2017 - Operação Ney Pesca e Aventura * por Beto Caranha Este é o relato de uma viagem de pesca anual de um grupo de amigos que se conheceram graças a um fórum de pesca (Fórum Turma do Biguá-FTB). O nome IRAÇU surgiu de uma brincadeira, "iríamos pescar irados contra o "perverso" tucunaré açu"... Isso por conta da fama deste tucunaré de romper linhas, abrir garatéias, quebrar varas e etc... O grupo que viajou esse ano com destino à cidade de Barcelos-AM foi composto por: Beto Caranha- Betão- Beto Panema (panema significa azarado na linguagem amazônica kkk) -Bahia Teodoro Japa- Japinha- Polaroid - Distrito Federal Rogério Catarina- Catarina- Roger In Love - Mato Grosso do Sul 99%/Santa Catarina 1% Eduardo Sone- Sone- Sone Creminho do Verão - Distrito Federal Edu Gurjão - Edu - Barriga Azul - Paraiba Marcello- Cello- Marcelo Marisco - Paraiba * Não viajaram esse ano por conta de compromissos familiares mas fazem parte do grupo o Cristiano Julio e o Amâncio, ambos do Distrito Federal. Toda a programação da pescaria começou há um ano atrás quando fizemos contato com o Operador Ney Pesca. Fechamos com o Ney, um pacote bem alternativo... 10 dias de pesca ao invés dos 7 tradicionais, gasolina e diesel extra para atingir cabeceiras de afluentes, cervejas Heineken/Budweiser no lugar das comuns, picanhas, vodca Absolut, Campari... até Gatorade estava na lista de extras... Coisas que não se encontra em pacotes "normais"! Nosso "pequeno" estoque de cerveja para a pescaria Falando um pouco sobre o nosso destino... 2 cidades se destacam como polos de pesca esportiva com foco no tucunaré açu. A cidade de Barcelos, que por experiência, digo que seu forte é a quantidade de peixe, podendo ainda assim sair alguns peixes bem grandes. Seria uma pescaria mais "segura" ou "conservadora" digamos assim... esse foi o nosso destino! E a cidade de Santa Isabel do Rio Nergro "SIRN" que se destaca pelo porte avantajado dos peixes, porém com um indicie de captura/pescador/dia menor. Barcelos fica a 1 hora de voo de Manaus e SIRN 2 horas. Uma vez definido o destino, acertado operador e etc, quem já tem experiência na região pode fazer algumas coisas extras na etapa pré-pescaria que ajudam no sucesso da mesma. Duas coisas são muito importantes! Estudar o regime de chuvas na região e os mapas satelitais (Google Earth) do local onde você irá pescar. Ao longo dos anos, percebi que olhar previsão de tempo não adianta nada... A Amazônia é uma região conhecida internacionalmente como Rainforest...(floresta úmida ou algo ao pé da letra como floresta chuvosa) Então, sempre chove e ponto final! Não adianta você olhar em sites de meteorologia os nos jornais: "daqui uma semana vai chover na Amazônia". O que você tem que olhar é: "onde choveu e quanto choveu"... nada de previsão! Busque fatos confirmados! Para isso recomendo olhar bons sites que tenham mapas com acumulados de chuvas dos últimos 7-15 dias Nessa foto está um gráfico com o acumulado de chuvas dos últimos 7 dias. Eu olho 1 vez por semana, toda semana faltando 1 mês para a pescaria Pela foto podemos ver muita chuva na cabeceira do Aracá e do Preto também. Caurés não houve chuvas e Alegria com pouca chuva Nessa foto tem o gráfico do acumulado juntamente com as nuvens de chuva diárias. Dessa forma eu olho faltando uma semana para a pescaria. Foi justamente essa foto que nos indicou que teríamos uma pescaria difícil! Chuva no Negro acima de SIRN e em praticamente todos os afluentes. Preto e Aracá foram completamente descartados. Caurés parecia melhor opção, porém sabíamos que já tinha uma empresa explorando bem o rio com acampamento na cabeceira do mesmo e etc... Nos pareceu então sensato subir o Cuiuni com destino ao rio Alegria. O estudo das fotos dos satelites já é uma coisa mais delicada...mas posso dar boas dicas: Estude as distancias! Meça todo o curso do rio que você deseja pescar; meça a distancia da boca do rio até o lago mais distante ou até os lagos em posições intermediárias... veja o que o rio lhe oferece, se são ressacas(enseadas) ou lagos... enumere cada um deles, se você souber quantos pontos de pesca um rio tem, sua programação fica mais fácil. Ex: o Rio Preto acima da Cachoeira do Malalaha possui 17 ressacas pescáveis... Essa informação vai no meu gps para o "campo"! Assim chegando lá, sei se posso continuar subindo o rio ou se não vale mais a pena. Outra dica boa é olhar o tamanho dos lagos... se na foto o lago tiver largura menor que o curso normal do rio, este não é um bom lago para pescar... já se ele tiver o dobro da largura, com certeza será um lago bastante promissor! Alguns bons dados: Um barco hotel subindo rio com destino à sua cabeceira, percorre aproximadamente 70km por dia, uma "voadeira" atinge velocidade máxima em torno dos 38km/h em situação normal de pesca e velocidade média de cruzeiro 30km/h Chegada em Manaus Chegamos eu, Japa, Sone e o Catarina em Manaus por volta das 14:00. Edu e Cello só chegariam a noite. Como de praxe, fomos visitar a loja de pesca Sucuri e a Cachaçaria do Dedé (esquema básico quase que obrigatório de quem vai pra Manaus pernoitar para pescar. No dia seguinte, logo cedo estávamos no aeroporto para pegar o vôo da Map com destino a Barcelos. Foi muito legal encontrar com amigos do fórum no mesmo voo! Encontrei com um camarada gente finíssima, o Marcos Vinicius, que até então só conhecia virtualmente... Ele e sua equipe toda uniformizada... Galera toda muito simpática! O melhor do fórum de pesca, sem sombra de dúvida, são as amizades que fazemos! Da esquerda pra direita: Japa, Beto, Edu, Cello, Roger, Sone Chegada em Barcelos Chegando em Barcelos, enquanto nosso barco terminava de carregar o gelo e alguns itens para nossa jornada de 10 dias, fomos caminhar pela cidade... Como todo bom pescador viciado que se preza, fui pessoalmente conferir o nível do rio Negro nas escadarias da Igreja! Olha ai que dica "mamão com açúcar" Ainda deu tempo pra esse gesto de amizade que pode ser claramente confundido com "boiolagem"...kkkk A essa altura, as resenhas e risadas já estavam a mil por hora... Primeiro dia de pesca Entramos no rio Cuiuni e começamos a pescar logo após as comunidades da boca do rio. Tive meu melhor primeiro dia de pesca dos últimos anos... fisgamos eu e meu parceiro nesse dia, Sone, mais de 40 peixes e todos em iscas de superfície! Ou hélices ou zaras... pensei:"caramba, vamos arrebentar durante a semana!" Maior peixe nesse dia para a dupla foi um paca de 10lbs do Sone. Ao retornar no barco hotel, as outras 2 duplas relataram a mesma coisa... muito peixe! Estávamos muito animados! Vale chamar atenção a um detalhe que fará mais sentido à frente. A maioria dos peixes eram tucunarés pacas fisgados em bicos próximos a agua corrente... em estruturas no próprio rio( do jeito que eles gostam) Segundo dia de pesca Nesse dia partimos para uma pescaria típica de quem busca grandes açus... A pescaria dentro de lagos e o uso quase que exclusivo de iscas de hélice. Incrivelmente, a produção despencou de vez... Os lagos pareciam desertos! Nem uma ação sequer... nem um rebojo... nem sinal dos açus... Para não ficar sem ação, vez por outra tentávamos os bicos de agua corrente atrás dos pacas, mas até esses pareciam mais difíceis que no primeiro dia. Outro fato complicou bastante nossa pescaria... A Excessiva pressão de pesca! Na mesma altura do curso do afluente, estávamos nós e mais outros 3 barco hoteis! A pescaria virou uma verdadeira regata! Um barco hotel que estava ancorado com os clientes almoçando, ao ver nosso barco passar, recolheu rapidamente a ancora e acelerou forte ao nosso lado... Falei para o gerente do nosso barco, o meu grande amigo "Barata": "Não adianta entrar nessa competição... podem deixar eles subirem o afluente na frente" A noite o "Barata" deu o troco... kkkk como nosso pratico é exímio conhecedor do rio, navegamos durante a noite, enquanto os outros estavam parados já pra dormir! Não sou muito fã de competição em hobby... Mas adorei a resenha!kkk No dia seguinte, amanhecemos sozinhos... ( ou quase) Grande Marcelo, fera nas hélices! Terceiro dia de pesca Acordamos cedo, tomamos café e já estávamos prontos pra partir rumo a um trecho muito piscoso do Cuiuni, que é a região da antiga pista de pouso, quando aparece um barco hotel que havíamos deixado pra trás... Os "felas" no bom sentido, adotaram a estratégia de navegar bastante ao alvorecer do dia... devem ter começado a navegar a partir das 4 da manhã! Que competição heim!? Corremos para as nossas voadeiras e formos pescar... Nesse dia aconteceu um fato interessantíssimo! Uma das voadeiras ao retornar para o barco hotel para o almoço recebeu uma dica de ouro! Seu Domingos que faz parte de tripulação do barco hotel que estávamos, O Gloria de Deus-Ney Pesca, viu o piloteiro sair de um local muito bom sem pescar... Seu Domingos tem sítio no rio Cuiuni e é um profundo conhecedor do rio ... Seu Domingos então fala: "Aquele canto ali onde vcs sairam, é um "choqueiro" de tucunaré! Sempre sai peixe grande dali... vcs deveriam voltar lá!" E assim, a dupla "lapada na rachada"kkkk composta pelo Edu e o Japa fizeram... Não deu outra! O japa engata um bitelo... um cavaaaaaalooooo como ele próprio diz! Pra completar a festa, eu ia passando bem na hora da briga em outra voadeira... só fiz pegar a camera e botar o Japa pra tomar banho e fazer uma sessão de fotos! Fotos ficaram massa! Animallllllll Pra cada peixe uma cerveja! Digo...2 cervejas! kkkk Pesque, fotografe e solte! Dias seguintes: Apesar do monstro fisgado pelo Japa, a coisa não estava fácil... peixe só saia com muito esforço... Barata, gerente do nosso barco chegou a ficar preocupado com a situação... Me chamou e perguntou o que é que eu achava... se valia a pena continuar subindo... La se vai em plena pescaria, a gente fazer reunião em clima sério! Putz, estamos lascados... lembra na hora dos problemas do trabalho que ficaram pra trás! A reunião era pra votar kkk se deveríamos continuar subindo ou abortar e tentar correr para o Negro de volta. O Negro subindo lento em repiquete e cheio de barco hotel... a turma não pensou 2x... vamos pra cima, nada de voltar! lascados... lascados e meio! Acertamos com o Barata de irmos com o barco hotel até o Lago da Anta no Alegria... Japa acerta esse paca lindíssimo... "Tá aqui o bicho!!!" Só borboletão! Edu "perverso" com suas rips 6.5 com "rodas" de owner 4x 2/0 acerta essa nave "Só pega peixe quem pesca! ÊEEEEERRRRRAAAAAA!" kkkkkk não achei como colocar a tarja de censura! No Rio Alegria Chegamos no Alegria, e incrivelmente ele estava mais alagado que o Cuiuni... A área de igapó(agua que invade a mata) era definitivamente bem maior... o que dificulta demais a pescaria do tucunaré, pois esse fica se alimentando dentro da mata... inacessível às iscas artificiais! Pra piorar ainda vinha grande quantidade de espuma branca descendo com a correnteza, denunciando a vinda de água nova... O que deixa o peixe inativo! O famoso repiquete... e esse era dos bravos.... uma verdadeira "cabeça dágua"! Fomos subindo o Alegria, pescamos no lago da anta... em seguida no lago azul... na saida do lago azul, reunimos as 3 voadeiras... ninguém tinha pego nada... alguns borboletas salteados apenas! Piloteiros e pescadores foram unânimes... "vamos sair daqui"! A ideia era tocar de volta pro barco hotel e pedir pra ele retornar! Eis que me surge uma ideia... Eu sabia que estávamos perto de um lago muito famoso de peixe grande, o Lago dos Patos! Olho no GPS e calculo por alto que 10 a 15min de voadeira, estaríamos lá! Como o lago é bem grande, pescaríamos todos juntos... cada voadeira pega uma margem e uma vai lá pro final do lago... mesmo com muita agua, passando um "pente fino", poderia sair um peixe bom pra algum dos 6! Todos topam, e rumamos ao lago dos patos! Entramos no lago, e a voadeira que pega a margem da direita acerta o bitelo! Um monte de palavrão em tom de felicidade plena ecoa no lago! Por fim, escuto uma voz tremula baixinha vindo da tal voadeira:"Cara eu estou com as penas tremendo!" Rogério Catarina acabava de embarcar seu troféu! Foi emocionante! Caramba, que demais! "Esse é do Boné virado!" (apesar de não ter virado kkkk) Quando ví as fotos não entendi pq ele tirou sentando, mas escrevendo o relato lembrei... as penas tremiam! Top demais! Parabéns meu amigo Rogério! Plano B Após a festa no lagos dos patos, retornamos ao nosso barco hotel que vinha subindo o Alegria a todo vapor! Conversei com o Barata, e pedi para retornássemos de imediato ao repartimento. Repartimento é a confluência dos rios Cuiuni, Alegria e o pequeno e modesto Cuiunizinho. Fosse outro operador, iria se chatear... iria dizer "Esses caras não sabem o que quer"... Porém o Barata e a tripulação toda do Gloria de Deus é 100% e faz tudo para agradar o cliente! O pratico deu meia volta no barco e tocamos ainda a noite de volta para o repartimento. Minha ideia era no dia seguinte pescar no rio Cuiunizinho. Havia chance de ele não estar pegando agua igual ao Alegria, pois sua cabeceira aponta para o lado oposto! Amanhecemos na boca do Cuiunizinho, e tocamos as 3 voadeiras pra cima... E não é que o riozinho estava incrivelmente secando?! Ao passo, que o Alegria estava enchendo... Amazônia é mesmo muito louca! Foram fortes emoções nesse rio... não sei nem por onde começar... Começar logo pelo cavalo com cara de mau do meu parceiro do dia Edu! Tocamos pra um dos lagos marcados em meu GPS como promissor, cerca de 1:30h de voadeira rio acima... antes disso foram inúmeros tucunarés borboletas... o rio estava infestado deles! Chegamos no lago, logo na entrada, no primeiro arremesso pra um bico de jarazal com molongó tb. Edu levanta o peixe! Sabem aqueles peixes que chamamos de "vigia de lago" pois fica guardando a entrada do lago bem na esquina? Pois bem, esse peixe veio atacando a a Rip 6.5 do Edu desde que ela caiu na agua... Edu chegou a gritar "socorrooooo Betão" kkkkk juro! Eu pra socorrer, não sabia se olhava pro peixe atacando a isca, ou se pegava a vara com jig que tava do lado... tudo deve ter durado uns 5 segundos mas parecia uma eternidade... Quando eu consigo catar a vara com o jig,que era pra cobrir se precisasse, o peixe acerta a isca do Edu ao lado do barco, dando um banho de agua na gente! Que cena! Peixe bota a linha nas costas, vejo a vara do Edu trepidar parecendo que ia arrancar os passadores! Nossa, que top! Peixe enrosca um pouco no jarazal, mas com calma conseguimos fazer ele sair por sí só! Peixe embarcado... Edu desembarcado! Lá vai o Edu pulando no meio do lago pra comemorar o peixe...sensacional! Fotos do bicho: O amor é lindo! rsrs Os caras não deixam passar nada... vc acerta 100 arremessos, basta 1 dar errado que tem um "fela" pra tirar foto! kkkk Segundo dia no Cuiunizinho É um Borboleta, não é um Açu.... mas merece história... Vimos um peixe grande num espraiado meio choqueiro antigo... Só que tiramos o motor popa bem em cima e fez muito barulho..Tentamos alguns arremessos sem sucesso. Marquei o ponto no gps e no dia seguinte, fomos em silêncio ... Arremessei de longe uma T20, a onda se formou atrás....pensei "se ferrou açuzão". Peixe entrou, brigou... mas não foi aqueeeeeela briga... Quando olho, retruco "borboleta?"... e o piloteiro:"não, açu"... pronto, quando embarco vejo que é uma lapa de um borboleta! Um borboleçu!kkkk 4kg esse danado! Agora vou tentar contar uma das histórias mais emocionantes que já ví na pesca... Todos sabem, que a pescaria na Amazônia é um turbilhão de emoções! Esse ano então foi muito difícil para todos do grupo... Com essa crise financeira que enfrenta todo o pais, ficou bem difícil para todos quitarmos o pacote... Mas isso é o de menos... Nosso amigo Sone quase não embarca conosco por conta de problemas na sua coluna... além disso deixou sua esposa amada em casa só numa batalha contra uma atrite reumatoide. Sone, é aquele cara 100% correto... um gentleman como costumo dizer! Na noite anterior, o Sone meio que desabafou comigo no quarto antes de dormir! Ele me disse mais ou menos assim: a pescaria está muito difícil, estamos tendo que dar duro... minha vida toda ta sendo assim... Estou nessa batalha atrás de um tucunaré que bata meu recorde pessoal... mas quer saber? Eu enfrento toda dificuldade possível em troca da cura de minha esposa! Eu fiquei sem saber o que dizer... deu aquele nó na garganta! Tentei algumas palavras de consolo pela situação delicada...mas não sei se ajudou! No dia seguinte, senti o Sone determinado a fisgar um peixão! Acho que ele queria provar pra si mesmo que é mais forte que qualquer dificuldade e vai vencer tanto a batalha contra um grande tucunaré quanto a batalha contra as dificuldades da vida! A dupla do dia é Sone e o Catarina. Logo cedo o Sone levanta um peixe na hélice( olha que por conta dos problemas de coluna, Sone nem era pra esta usando iscas de hélice), o peixe fica só rebojando... Sone manda o Catarina jogar a Jumping Minnow... E o peixão entra na isca do Catarina... Não sei como foi para o Sone, mas imagino que deva ter sido difícil... As dificuldades da vida se materializando na pescaria... Por sorte, nosso grupo, é um grupo de pessoas do bem! Amizade acima de tudo! Catarina encorajou o Sone a seguir na luta, e pouco depois veio a GRANDE vitória! Catarina e o primeiro peixão do dia! O peixe que viria para o Sone, claro que não seria fácil! Sone engata um borboleta numa isca de hélice e o enorme açu aparece para tentar tomar a isca do borboleta! Forma aquela confusão na água... Sone manda o Catarina arremessar novamente a Jumping Minnow... Catarina hesita por alguns segundos... tempo suficiente para o Sone jogar a vara com o borboleta para o piloteiro e pegar uma segunda que está com um Jig de bucktail atado pelo próprio pescador. Sone arremessa no meio da bagunça e o peixão entra! Meu Deus, pensem ai que emoção! Tanta dificuldade e depois fisgar um peixe com uma isca de fabricação própria! Que VITÓRIA! Sone e piloteiro emocionados! (reparem que até o piloteiro está segurando as lágrimas) Recorde pessoal batido! "Tá aqui o bicho!" A noite foi só cana... Olhei pra essa praia antes... "Sone, o peixe que a gente pegar vamos tirar foto nela..." e o borboletinha virou astro kkkk Olhem pra esse guloso... nem engoliu o Jaraqui todo e ainda ataca isca artificial... Jaraqui Gringo pescador de Black Bass da zorra! kkkkk Na famosa Sura Six do mestre Eloy! Pensem numa isca top! Outro borboletão Caipirosca com jig... um um kkkk Na volta, o "ruivinho barriga azul" acerta outra nave! Tava demais esse Edu! Cavaloooo! Nem adianta que essa caçapa de boca desse tucuna, vc não vai conseguir imitar com a sua! Os irmãos Edu e Marcello pescando juntos e curtindo cada momento da captura e liberação do peixão! Edu Barriga Azul! kkkk Pelo menos garantiu todas as fisgadas! Valeu a pena! O rei dos peixes grandes, o piloteiro "Cueca" e seus súditos! A Equipe toda junta "Cueca" piloteiro, nosso Pratico fera, "Negão" piloteiro, Japa, Edu e o "Moreno" piloteiro O grupo junto com o gerente Barata Pescadores e piloteiros Material utilizado Varas 25lbs Linhas 65lbs Iscas mais efetivas: Helices Rip 6.5, 5.5, Caribe Lures, Yara, T20, Bonnie 128, Duo Realis 110 e Jigs by Sone AGRADECIMENTOS Todo o grupo agradece ao serviço impecável do Ney Pesca. À toda tripulação do Barco Glória de Deus! Foram dias maravilhosos que passamos juntos! Recomendamos com louvor os serviços deste operador! Fantástico! ...e que venha 2018!
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  5. Como o tempo tem passado rápido (cada vez mais), já é hora de antecipar os votos natalinos. Nosso ano de pescaria foi (nitidamente) aquém do que esperávamos e não apenas em termos de peixes... Uma nova seca (maior que a anterior) aconteceu e enlouqueceu todos os planejamentos realizados. Claro que foi bom, principalmente para os que não foram à Amazônia apenas em busca de troféus. Da mesma forma que a "busca" pelos pesque & pagues parece ter se expandido (em alguns lugares). O importante mesmo, é renovar nossos votos e expectativas para o "novo ano" que se aproxima. Pelas Leis da Natureza, a perda de alguns amigos é sempre sentida, principalmente no nosso meio. Em nome do Grupo da Moderação do FTB, o desejo maior é que todos nossos usuários sejam felizes. Algumas coisas - de fato - não são simples, mas outras dependem exclusivamente de nossas atitudes. Que Papai Noel possa assegurar aquelas "coisas" que lhe irão trazer a alegria que a vida ainda permite. Muita saúde e alegrias para todos nós, sejamos avôs, pais, filhos ou netos, pois é a felicidade que conta.
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  6. Respondendo há um tópico sobre multifilamento usei o texto abaixo - que completei com outras informações, por considera-lo interessante ao grupo em relação ao assunto motivou-me a abrir esse tópico. O que temos nessas informações são fruto de pesquisas diversas, diálogo com conhecedores do assunto e membros do staff internacional da Seaguar (@fishseguar - linhas de pesca), além do amigo querido Marcos Okamoto - o Marquinhos da YGK (Wakoku) Não é uma regra estabelecida, não é um norma inflexível e sim um descritivo de experiências vividas por mim e outros relatos em que estive presente. Primeiro é que Bitola é a largura determinada pela distância medida entre as faces interiores das cabeças de dois trilhos ou carris em uma via férrea. Diâmetro distâncias entre dois pontos de um subconjunto de um espaço métrico. Apesar do hábito de se falar bitola para linhas de pesca, não é correto de forma nenhuma mencionar esse termo. Diâmetro - apesar de as vezes as linhas não serem redondas e ou espessura é o mais adequado. Isso sim deveria ser um regra inflexível - pois se trata de nossa língua: o português (BR) As linhas possuem especificações de resistência em seu alongamento - ou seja prende-se em dois ponto - normalmente pinças de um dinamômetro hidráulico e essas vão puxando para lados opostos até se romperem (esse é o padrão). Esse procedimento é em parte semelhante ao que acontece quando já fisgamos o peixe e estamos na briga para embarca-lo. Porém há pescadores que procedem fisgadas bem vigorosas e há peixes predadores que atacam nossas iscas em uma intensidade que muitas vezes desacreditamos, como também há o ato do arremesso. Nessas situações o que ocorre é um impacto seco em nossas linhas - e elas não são testadas dessa forma. O teste de resistência é relativo ao alongamento até a ruptura! As marcas fazem recomendações em seus sites e ou embalagens quanto ao uso de linhas para a pratica de pesca de arremesso (bait casting) indicando espessura e ou diâmetro do fio compatível ao peso (isca) que vai ser lançado. Apesar de serem mais fortes - no alongamento até a ruptura, os multifilamentos e mesmo os monofilamentos de fluorcarbon não possuem a elasticidade dos monofilamentos confeccionados em náilon (poliamida) que ajudam a absorver o impacto provocado no ato do arremesso nas linhas atuais que usamos. Assim sendo não é um problema de linha, não é a aquisição de uma linha falsificada e sim o fato de ignorarmos muitas vezes a recomendação dos fabricantes para o uso desse material e depois culpamos as diversas marcas. Lembrete 1: Detalhe importante - há vários tipos de confecção - maneiras de extrusão, dos micro fios de PE ( Polietileno ) que foram batizados de Spectra (ROCKEWELL, DOW), Dyneema, Izanas (TOYOBO) que estão na mãos de dois ou três grandes conglomerados da industria química e há outras três ou quatros empresas (OM) que são os que tecem - processo têxtil, esses fios para o formato que conhecemos - as linhas de multifilamentos. É lógico que eles possuem um gama de ofertas muito grande - onde as diversas marcas existentes fazem suas escolhas de acordo com a faixa de preço que querem atuar e isso influência na resistência e diâmetro do fio que adquirimos. Há uma recomendação de resistência x peso para a pratica da pesca de arremesso, ela é baseada na experiência de vários staff (s) de marcas que pescam diversos espécimes em todo mundo: Peso Resistência 1-5 gr 10 - 15 lb 5-7 gr 20 lb 8-14 gr 25 - 30 lb 15-20 gr 35 lb 21-40 gr 40 lb 41-60 gr 50 lb 61-80 gr 65 lb 81-100gr 80 lb Lembrete 2: Há arremessos que usamos que causam pouco impacto a linha para ser executado onde precisamos usar um fio de baixa espessura mesmo usando um peso maior do que o indicado, que é o caso do flipping e pitching. Ou seja, em caso de pesca "de fundo" com jigs, head jigs, e diversas montagens onde muitas vezes temos a necessidade de usar diâmetros finos para evitar um arrasto da linha maior há soluções de arremesso que podem nos ajudar. Lembrete 3: Como eu uso os multifilamentos - pesca de fundo com necessidades de usar diâmetro fino dou preferência para multi de 4 fios entre 20 e 30 lb de resistência. Pesca de arremesso com iscas de até 15 gr uso multi de 8 fios de 30 e ou 35 lb. Acima de 15 gr uso multi de de 8 fios de 40 lb. Há situações que uso 50 e ou 65 lb, mas pela defesa do diâmetro maior em relação a abrasão de obstáculos como troncos de árvores - normalmente na região do rio Negro (bacia amazônica). Abraços
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  7. Torresmo Açu - 2018 Data: Out Local: Santa Isabel do Rio Negro Barco: Angatu Açu Pescadores: Fabrício Biguá, João Biguá, Xandego, Thiaguinho, Ricardo, Denis, Paulo Emi, Raimundão, Edu Camargo, Poiani, Durante, Carpincho, Pinelli, Megda, e os novatos nesta turma, Wallace e Carlinhos. Mais uma vez resolvemos reunir esta turma fantástica em uma pescaria no Rio Negro. São 6 anos de convivência, excelentes amizades, muita risadas, e todos focados num objetivo só: o de se divertir. Pesco em SIRN desde 2005. Parei de contar as semanas de pesca quando ultrapassei a 30, isso, em 2014. De lá pra cá foquei totalmente em estar com pessoas melhores q eu. Os "fissurinhas", COMO EU ERA ANTES, fui deixando de lado, assim como os perfeccionistas, os chatos, os aproveitadores, ou aqueles se preocupam mais com o peixe, q com o colega ou com a boa convivência. Claro q estou sendo generalista, afinal, graças a Ele, tenho facilmente mais uns 100 amigos q poderiam estar nesta turma e não estão, seja por falta de tempo, oportunidade ou por dinheiro mesmo. Mas esta turma se dá ao trabalho de dispensar os primeiros citados. Esta turma é disparada a melhor q tive a oportunidade de pescar. 😍😍....kkkkk...Para ajudar, este ano pesquei na companhia do meu pai. Como nos anos anteriores (depois colocarei os links aqui pra baixo), vamos conversando de tudo no decorrer do ano...O q menos conversamos, é da pescaria, afinal, esta turma já é tarimbada demais. Por incrível q pareça, o foco maior é sempre em agradar, é sempre poder ajudar. Rumamos para SIRN, e, como a maioria de vcs bem sabem, os conflitos envolvendo comunidades ribeirinhas/indígenas, tem atrapalhado em muito a pesca na região. Como fazemos todos os anos, escolhemos um afluente e partimos pro pau. Água 2m acima do nível, fria, e muito pouco peixe na linha. Em alguns períodos, vários do grupo chegavam "dedão" no barco hotel. E sabe o q era melhor?!?! NINGUÉM, simplesmente ninguém, chegava de cara feia, ou indignado, ou chateado. Todos chegavam rindo, zuando, e tocando o terror...rsrs...Se um peixe grande apenas rebojava em um lago, o amigo chamava outros pescadores para tentar arrancar o bicho lá de dentro. Coisa q nunca vi em outro grupo de pesca (não dessa forma). Chegávamos a pescar em 4, 5 ou 6 voadeiras num mesmo lago, e, várias vezes a última canoa que era a premiada...É sério!!! Pescamos por 4 dias inteiros em condições totalmente desfavoráveis, mas com todos do grupo querendo ficar no afluente, independente de resultados. Contrariei um pouco a turma e resolvemos descer para o Negrão, estávamos com 2 novatos no grupo (Carlinhos e o Wallace), q pouco se importavam com os peixes, mas eu queria q os caras conhecessem um pouco do q é Santa Isabel. Descemos na bagaça, e ainda conseguimos pescar por 1 dia inteiro + meio dia, nos lagos próximos a cidade. A água estava uns 5 graus mais quente e os peixes bem mais ativos. E foi aqui q fizemos a maior parte da pescaria (peixes). Em pouco mais de 1 dia, conseguimos um resultado até q razoável para o nível q encontramos. E aqui vão as fotos!!! Xande também acertou a cabeça de um monstro.... E foi aos 45 do segundo tempo, que meu pai, bem desanimado com a pescaria, sugeriu q ficássemos o último meio dia de pescaria no barco hotel. Disse ao coroa que negativo, q pescaria só se acaba, quando acaba...hehee....Cantamos parabéns pra ele e para o Thiaguinho (70 e 40 anos, respectivamente) no café da manhã q foi fizemos na praia, e partimos para a "guerra" naquelas poucas horas q nos restavam. Chegamos ao último lago possível. Dali pra cima era TI...Bastou o coroa arremessar o já conhecido Pop Queen da Maria (135), quando, no segundo arremesso, o bicho entrou com tudo na isca. Tomou um pouco de linha e enroscou no pau. Fomos nos aproximando vagarosamente do bicho, quando meu pai percebeu q o peixe estava quietinho e de boca aberta, ao lado uma galhada, quando chamou o guia para q o "bogasse". Com a típica destreza daquela turma de guias, o nosso conseguiu bogar o peixe antes dele pensar em tomar linha pela segunda vez. Quando o peixe pensou em correr, já era, já estava dentro do barco...rsrs...Depois postarei o vídeo aqui para vcs verem como foi.. Lindo peixe, belas fotos, e o melhor presente de aniversário q meu pai poderia receber naquele dia. + Peixe fotografado e devidamente solto. E foi assim a nossa semana...ou melhor, claro q saíram vários peixes pequenos que não estarei postando para não deixar o relato muito grande. Outro fator q merece ser compartilhado com todos, foi a nossa pescaria "gourmet"...rsrs...O nosso chef, pescador e amigo Thiaguinho, tem feito algumas viagens nos Angatus para mudar completamente o cardápio do barco. Ele e o nosso cozinheiro Mizaque mandaram muito, mas muito bem. Todos os anos levamos acepipes diversos, mas este ano, puts, tudo foi gourmetizado mesmo...rsrs Deem uma curtida nestas fotos abaixo. E olha, isso não chegou nem perto do q realmente comemos...🤪 + E assim encerramos a nossa pescaria. Mesmo com água alta, pescaria fraca, saímos mais felizes do que chegamos. Os serviços do barco, segundo todos os amigos do grupo, melhorou muiiiiitttooooo....Claro q o Thiaguinho teve grande participação nisto, mas o nosso cozinheiro tem aprendido tudo muito facilmente, os nossos guias foram muito bem, camareira moeu dessa vez, o nosso gerente, Jairo, colocou 150 caixas de Heineken pra nossa turma. A partir de 2019, TODAS AS OPERAÇÕES DO ANGATU, contarão com cerveja Heineken, Campari, Smirnoff e Red Label INCLUSO NO PACOTE...E claro, todos os outros funcionários mandaram muito bem. Nosso garçom Alessandro, foi tão bem, mas tão bem, q estará, fora da temporada amazônica, trabalhando com o Carlinhos aqui no Araguaia. Pescaria finalizada e todos, simplesmente TODOS, já confiram novamente presença em outubro de 2019. Materiais utilizados: - Os já conhecidos como matadores por todos vocês. Agradeço de coração a cada um dos amigos que me confiaram a organização dos pequenos detalhes em nome do grupo. E até 2019. Vlw turma, e vlw pai...
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  8. SIRN - Out17 - Torresmo Açu Team - Barco: Angatu Açu Turma: Fabrício Biguá, Xandego, Marquinhos Biguá, Castelano, Caio Pinelli, Alberto Megda, Thiago Theroure, Douglas Iber, Rodrigo Durante, Ricardo Nagatomo, Denis Nagatomo, Paulo Emi, Eduardo Camargo, João Poiani, Paulo Lamatia e Tio Du. Condições de Pesca: Péssimas. Água do Rio Negro e dos afluentes ainda altas, pior, todos subindo. Pescaria é isca na água e "desencanamento". A Torresmo Açu Team surgiu há alguns anos atrás, quando um dos pescadores do grupo levou um balde cheio de torresmo de porco pra pescaria. Sabe aquele torresmo monstro q vem com carne junto!??! Esse é muito melhor...rsrsr. No ano seguinte, durante os preparativos para a próxima pescaria que teria como base a mesma turma de pescadores, o nosso amigo Eduardo Camargo resolveu criar uma camisa pra turma...Ao pedir sugestões para o nome da turma, bastou a lembrança do torresmo enorme...rsrs... Açu vem do tupi-guarani e significa GRANDE/MAIOR, nome perfeito para a turma de cachaceiros comedores de torresmos gigantes...kkkk E assim este grupo se mantém unido até hoje. Eu, que chegava e pescar com 04 turmas diferentes por ano em SIRN, passei a adotar esta turma como a minha titular. E sabe porque?!?! Pq estes estão lá para se divertirem, para descansarem das chateações diárias, para fugirem dos problemas, para comer e beber bem, e ainda, PARA FERRAREM OS ENORMES TUCUNARÉS AÇUS. Todos pescam muito, mas muito bem. Todos sabem que encontrar os enormes tucunas depende de vários fatores. Se formos descobrindo como chegar nos brutos, eles vão pular em cima da isca. E foi assim que marcamos mais esta pescaria para o ano de 2017. Abaixo algumas fotos da turma já reunida no Restaurante Amazônico (top, top, top)....e na direita o segundo tempo na Cachaçaria do Dedé (pra variar e para fazer as comprinhas de última hora, né?!?! hehe. Nosso amigo Caio Pinelli ainda saiu de lá com 09 bonés, 3 varas, 5 rolos de linha e umas 20 iscas...kkkkk... + As 6h da manhã partimos de Manaus rumo a SIRN. Voo tranquilo, mas bastou entrarmos no barco para a chuva cair em cima...rsrs.. Abaixo uma foto que sempre desanima os que estão chegando - a ausência de praias no Negrão. Na direita o nosso transfer até a beira do rio. + As notícias não eram as melhores. Ao perguntarmos para nossos guias como estavam os afluentes, a resposta veio como um machado em nossas cabeças.... "Fabrício, a água subiu 1m, 1 metro e pouco, desde a primeira semana de setembro (semana do Alexandre Dick)". Se o nível estava mais alto que no começo de setembro, sabíamos que teríamos q "remar" muito pra acertar os peixes. Pra ajudar, a pesca esportiva em SIRN está uma zona. O prefeito criou um decreto ilegal (q não regulamenta lei alguma), mas para evitar um mal maior e desgosto nos pescadores q só querem se divertir, os operadores cumprem um rodízio maldito que vem sendo feito por lá. Hoje, apenas um único barco por rio, pode subir os 05 afluentes de SIRN, além da região do Atauí. O IBAMA, sob fortíssimas suspeitas de estar sendo bancado por empresas estrangeiras (sejam operadores, sejam ONGs), estava lá sob a desculpa de ordenar a pesca esportiva. Fato é q eles fecharam 02 rios bem no começo da temporada sem comunicarem os operados que estariam por lá. Mas isso fica pra depois, pois eles já foram denunciados e uma hora a porrada come. Não irei estragar o nosso relato falando desta cambada de espertalhões q, juntamente com estes políticos q temos, ajudam a lascar o País. Mas, pelo fato de eu estar participando das discussões do COTA - que é a associação dos operadores de pesca de SIRN - consegui me ajustar com os outros operadores de SIRN. Agora a estratégia estava feita. Tínhamos 03 dias para testarmos, se não desse certo, partiríamos para o Plano "B". Quanto mais subíamos o afluente, mais a água dava sinais de que não iria ceder rapidamente. A cada 24h o nível subia cerca de 4cm ou 5cm. Bom mesmo foi apenas a semana ensolarada. De chuva mesmo, apenas 30 minutos durante toda a semana. Mas o rio não tinha uma praia sequer em seu leito. Geralmente não se pega nada com este nível de água...mas não tínhamos outra opção a não ser a de pescar. Nos 2 primeiros dias eu e o parceiro Xande embarcamos dezenas de tucunarés de pequeno e médio porte. Usando Bonnie 128 ou Jummping Minow, chegamos a embarcar mais de 50 peixes durante 1 único dia. Mas peixe grande, NADA....sequer um ataque, NADA. A pescaria foi essa pra todo o restante do grupo. Muita ação de peixe médio/pequeno. Apenas um ou outro que já foram agraciados com belos exemplares. + + + + A expectativa não era boa. Dava pra perceber que alguns da turma estavam perdendo as esperanças, mesmo sabendo que na base da insistência uma hora ele aparece. E assim fomos nós...garimpando daqui e dali. Acertando um monstrinho vez ou outra... = Caio (acima) acertou este belíssimo exemplar logo nos primeiros dias. Acima nosso amigo Ricardo (vulgo Garú), acertou este monstrinho tb. Abaixo (esq) o novato Denys (irmão do Garú). Pensem num cara figura?!?! Ele é muito mais. Basta ele chegar pro inferno se instalar...kkkk...O "mau" se instala e uma super sacanagem estará sendo bolada...kkkkk...Top demais... + Esta turma é fudida demais...rsr..Basta que uma canoa se junte a outra para as outras 06 venham também...kkkkk...Música alta e muito mel na parada (a lata de fanta estava cheia de pinga....kkkk.. + Carpincho (vulgo Douglas), Beto Megda. Carpincho de novo, Durante, e, ao fundo, o guia Loro. Abaixo o Maurão, com sua hélice 24h, acertou um bom peixe. = E enquanto isto o Marquinhos tentava encontrar a cabeça de porco (a da macumba) q enterraram pra ele... Foto com datador, Sr. Poiani?!?! Aí num dá, né?!?! Num dia lá, logo cedo, eu e o Xande entramos na boca de um lago. Logo atrás outra voadeira, nesta, nossos amigos Denys e seu pai, o Doutor Miagui, ops, Sr. Paulo Emi (olha o respeito, rapá)...Depois de não ter sucesso na Bonnie, resolvi colocar uma hélice e arremessar para o centro do canal. Bastaram 10 arremessos pra este monstrinho aí acertar a isca já pertinho do barco (foto acima)...Ô porrada bem dada...rsrs. Peixe dominado, fotografado e solto. O Paulo Emi ainda chegou a fazer um vídeo do bicho sendo embarcado. Abaixo o também novato, apenas no grupo, mas um novo amigo q se mostrou titular logo no primeiro jogo, João Poiani. O cara não veio pra brincar. Dupla do Marquinhos, acertou este monstrão... Mas foi no terceiro dia a coisa ficou meio feia para alguns. Como peixe grande não saiu para todos, os pescadores com "menos fé"...rsrsr...cogitavam a ideia de descermos para o Negro. Eu sabia que a situação estava feia, mas a ideia de descer para o Negrão e disputar lagos com outra dezena de operadores não estava me agradando. Além disto, eu sabia q o Negrão estava subindo. Apesar desta turma buscar sempre qualidade, eu sabia que lá no Negro as chances PODERIAM ser ainda piores. Bom mesmo era que a turma estava muito preocupada em pegar peixe...rsrsr = Pedi um pouco de paciência pra todos. Como nosso barco hotel já estava parado no ponto final que escolhemos (bem onde achávamos que a água nova se encontrava com a mais quente), pedi para q todos se empenhassem mais no dia seguinte. Lagos melhores batidos e utilização das técnicas que estavam dando certo. O nosso grupo não tem frescura. O q está dando certo é rapidamente repassado aos demais... E lá foi a turma para o quarto dia de pesca. Eu e o Xande continuamos de parceiro...Entramos num lago onde os amigos já tinham pescador no dia anterior (e nós já havíamos passado direto por ele horas antes)...Mas resolvemos voltar e tentar a sorte mais uma vez, agora focados em tirar os bichos do mato. E não é que deu resultado?!?! Joguei uma Bonnie 128 lá no final do lago e dei umas fortes sticadas...E foi aí q vi o bicho passar rapidamente por baixo da isca, quando resolvi acelerar o trabalho dela fugindo...Não deu outra, o bicho veio por baixo, coisa de 2cm abaixo da isca, fazendo aquela marola por baixo dela, quando resolveu acerta-la a 1m do barco...POOOWWW...e tome-lhe linha nas costas...rsr.. Peixe dominado, fotografado e solto...e lá vamos nós rodar o lago novamente. Agora foi a vez do Xande, com uma Perversa pintada com as cores dos Fluminense (presente dos Mocorongos), acertar outro bruto que encharutou-na com vontade. = + Os félas Durante e Caio acertaram este belíssimo dublê. Este da direita mediu 86cm e pesou 24lbs. Nossa situação era deprimente...Olha só...rrsrs A noite o pau quebrava. Nosso mestre culinário Thiaguinho levou essas preciosidades lá pra cima. = Para quem não sabe o nosso amigo Thiaguinho está acompanhando grupos de pesca (ou não) que apreciam um churrasco "gourmet" hehe...e comida top, top, top. O cara tá arrebentando demais...aff... No dia seguinte eu e o Xande ainda conseguimos fisgar 2 bons peixes antes de irmos para o barco hotel. Lá, o nosso amigo Thiaguinho estava preparando uma costela de wagiu. Turma animada em se divertir (sempre) quando chegaram os dois últimos pescadores do dia, já na boca da noite, Caio e Rodrigo. Os caras estavam em êxtase. Quando perguntamos o que era, o Caio já voou de cima da voadeira para a água....rsrsr...Ele como sempre, pouco exagerado, né!??! kkkk Mas em meio aquela confusão toda conseguimos compreender que eles haviam acertado um monstro. Peso?!?! Um monstro com 26.5lbs de peso. Rodrigo havia acertado o peixe "de uma vida". + = Isca?!! Uma Inna da MS. Detalhe, pelo menos umas 5 voadeiras do grupo haviam passado por duas ou três vezes no mesmíssimo lugar naquele dia....rsrs. Ao ser explicado o local exato da captura, pelo menos 10 pescadores haviam pinchado exatamente naquele EXATO ponto. Mas, como o Caio sempre diz, "quando o peixe tem q ser seu, será!". Parabéns Durante...tu merece muito este peixe meu amigo... E foi nesta noite que quase afundamos o barco hotel...kkkk...Foram garrafas e mais garrafas de destilados, engradados de cerveja, sabe aquelas caixinhas de som JBL Extreme?!?! Acabamos com a bateria de umas 5 caixas daquela...kkkkk...A costela?!?! A melhor q o Thiaguinho já fez na vida (ou seria o excesso de mel?!?! )....Nada, e nem ninguém, atrapalharia a alegria dessa turma de pescadores. Até a turma mais experiente moeu na cachaça...rsr.. + TODOS se sentiram agraciados pela captura do amigo Rodrigo, afinal, este grupo é verdadeiramente um grupo. Todos se preocupavam com todos. Todos repassavam dicas e informações verdadeiras e úteis de suas capturas (ou quase capturas). Vez ou outra estávamos em 5 ou 6 voadeiras nos mesmos lagos...tudo, sem o menor estresse. Bom mesmo foi q estes monstros deram um outro "gás" na turma. Agora qualquer arremesso poderia acertar um bruto destes. E lá se foram todos atrás dos brutos. E não é que eles deram as caras?!?! Betão tb estava endemoniado nesta pescaria...Todos os dias ele pegou um bom peixe. Thiaguinho (acima) vai lá e acerta este monsssssttttrrrrooooo. Este foi o seu recorde, peixe com 22.5lbs, capturado depois de muitas, muitas pescarias lá pra cima. Puts, q peixe lindo da porra... E os brutos explodindo na hélice.... E abaixo um exemplo de foto bem batida pelo Tio Du... E assim seguimos com nossa pescaria. Já no Negrão, ainda conseguimos capturar bons exemplares também. Este Negro é duca, né?!?!...ô rio bonito do caramba... Último dia de pescaria e o cansaço já tomava conta de boa parte do grupo. Além disso, Negrão subindo... Neste dia, saí com o Marquinhos (ainda com a cabeça de bode enterrada). O parceiro estava desanimado, abatido. E não era por menos....faziam 3 anos que a macumba que jogaram em cima dele ainda estava funcionando. O cara não acertava um peixe grande. Mas tínhamos algumas horas para quebrar a maldição...kkkkk...e lá fomos nós. Período da manhã com mais 04 canoas no Jaradi (região acima de SIRN q faz divisa com a TI Médio Rio Negro II), região show de bola...Como disse lá pra cima, todos estavam pescando próximo...Dois pescadores batiam de um lado do paranã, e dois do outro lado. Tomamos algumas pancadas de peixes menores, mas nada de grande. Ao fundo, víamos que o nosso amigo Betão estava com peixe engatado na linha. O cara pegou um monstro logo após a passagem de 04 barcos pelo mesmo lugar, confirmando a teoria de que o peixe dentro do mato, escuta a isca a água e vem ver o que é. O problema é q o pescador já bateu naquele lugar e está longe do peixe... Foto do guia Bolo com o peixe do Betão. Linda foto, hein, Betão?!?! Câmera suja, sol nas costas... kkkk...o contrário da perfeição...kkkk, féla... Paramos na praia da saída do Jaradi para almoçar. Lá, os nossos amigos do Baquara Team. Trocamos algumas informações, e lá fomos nós novamente. Na saída da canoa encontramos com a dupla Thiaguinho e Caio...Os caras estavam no Lago do Mamá e nos falaram q tinha peixe grande mas não queriam entrar na isca. Eu e o Boto resolvemos tentar assim mesmo...afinal, difícil é encontrar o peixe...Se já encontraram, agora é fazer ele comer...economizando muito no tempo de pesca. Entramos no lago e começamos a bater. Ao passarmos exatamente pelo mesmo lugar onde o nosso amigo @Márcio Biguá havia pego um belo peixe no ano passado, um bruto veio atrás da hélice do Marquinhos e cacimbou-a ao lado da barco. E lá se vai linha da carretilha...rsrs... Peixe agarrado nas pauleiras quando o nosso guia pula na água atrás dele. Vcs acreditam que o guia veio com peixe agarrado pela boca e pelo rabo?!?! hehee...Sim, ele não usava as mãos para nadar. O cara foi uma foca ninja...rsrsr. Melhor foi ver a alegria do amigo...O feitiço estava desfeito... Soltamos o peixe e voltamos a pescar....E com mais 10 arremessos outro bruto caceta a minha hélice. Esta foi a terceira vez que um bom peixe acerta a minha isca na borda do barco..rsrs.. Bom demais. Peixe solto...e a certeza do dever cumprido. Durante uma semana tive a oportunidade de conviver com pessoas incríveis. Os mais experientes, Tio Du 1, Tio Du 2 e Paulo Emi foram de uma fineza ímpar. A tranquilidade dos caras "contamina" os mais novos. Na turma mais nova, a certeza de que mais uma vez o peixe foi apenas um dos detalhes da viagem. A tripulação do Angatu o nosso muito obrigado. Principalmente ao nosso garçom Ney, um doce de pessoa. E no dia seguinte lá vamos nós, de volta aos nossos lares com a certeza do dever cumprido. Corpo moído mas mente renovada...E assim foi a pescaria 2017 da Torresmo Açu. Vlw cambada.... E assim encerramos mais uma belíssima pescaria. Agradeço aos 15 amigos pela oportunidade conviver com eles por esta semana incrível. Se fosse descrever as qualidades de todos aqui, certamente não seria justo. Todos fizeram com que a pescaria fosse única. Ao pessoal do barco o nosso muito obrigado. Palavras do grupo: comida melhorou ainda mais este ano, guias fantásticos, colchões top de linha, e o melhor de tudo, um garçom q fez curso nos melhores restaurantes de Paris. Abs...e até o ano q vem!!! Aos que ainda estão lendo o relato, gosto de postar algumas situações engraçadas que surgem com o grupo. E esse ano tivemos duas situações q merecem ser compartilhadas...kkkkk... Historinha 1: Eu e o Xande pescando neste dia. Xande na frente e eu no meio do bote. Canalzinho estreito, e os dois arremessando do lado esquerdo da vegetação, quando o guia pede ao Xande para arremessar do outro lado, pois estava com mais chances de pegar o peixe. O Xande arremessa na direita e nada. Eu, no primeiro arremesso (ainda na esquerda) acerto um tucuna de 14lbs q era um demônio....kkkkkk O peixe não tinha pra onde correr e resolveu pular nas árvores...kkkkk...Um cena q nunca mais esquecerei (a cena do peixe e a cara do Xande)... ...pois o peixe saltava no meio do igapó...kkkkk Depois disso o Xande só arremessava ao contrário do q o guia recomendava...kkkkkk Historinha 2: Rio subindo 5cm por dia. Durante um almoço com a turma toda reunida na praia, o Marquinhos, ao descer da canoa, faz uma marcação do nível do rio na areia da praia (colocou um toquinho na linha da água). O Betão, muito FDP, viu ele fazer a marcação e ficou caladinho. Assim q o Marquinhos deu bobeira, o Betão foi lá e enfiou o toquinho pro fundo do rio...kkkkk (q FDP...kkk) Meia hora depois ele pergunta pra turma se alguém fez alguma marcação para saber como estava o nível... O Marquinhos saiu todo inocente e serelepe lá do meio do mato bradando...."eu fiz, eu fiz, eu fiz"...e foi em direção ao toquinho submergido. Colocou as mãos na cabeça e disse: "fudeu, fudeu...vamos embora daqui desta merda. É por isso q essa água tá fria e eu não pego nada. Tá explicado, tá explicado. Essa porr@ até subindo igual o Tietê em dia de enchente. Cara, eu nunca vi isso!!!".... E pior, a turma ficou caladinha...kkkkk. Todos desconversaram, e o almoço seguiu com o Marquinhos reclamando do repiquete....kkk Assim q o Marquinhos deu bobeira novamente, o Betão foi lá e retornou com o toquinho pra linha da água e ficou quietinho novamente...kkkk Meia hora depois o Marquinhos volta e se depara com o nível "antigo"....Coça a cabeça sem entender nada...E diz ao grupo q o nível estava muito estranho, pois havia secado o mesmo tanto. O Betão disse a ele que a razão da queda da água poderia ser atribuída ao fato da turma q estava dentro da água tomando banho, agora estar fora da água...kkkk E o Marquinhos ainda chegou a responder: "rapaz, isso aqui é um rio, num é um lago não"....kkkkk Ai a turma não aguentou... Até hoje todos riem da situação do amigo...kkkk..
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  9. Três Marias Espetacular, Dezembro/2019 – Para fechar o ano com chave de ouro – Guia Jaida Machado Nos últimos dias 12, 13 e 14 de Dezembro realizamos uma pescaria surreal no Lago de Três Marias. Abastecido pelas águas do Rio São Francisco o Lago de Três Marias tem água cristalina e nesta época do ano apresenta uma cor esverdeada com azul turquesa incrível, que em alguns pontos você se sente no Caribe. E é nessas águas que mora o famoso tucunaré azul, Cichla piquiti, mais conhecido como azulão de Três Marias, além do valente e muito briguento tucunaré amarelo, Cichla Kelberi. Muitas outras espécies também são encontradas no lago. Mas para os amantes das tomadas de linha os destaques são esses dois, além das traíras que por muitas vezes também fazem a nossa alegria. A viagem Partimos para Três Marias no dia 11, sempre bom ir um dia antes para organizar tudo. Meu grande amigo Igor Toniato pousou em Confins bem no início da manhã e eu o outro grande amigo Rogério Lima fomos buscar ele no aeroporto e de lá mesmo partimos para estrada. Viagem tranqüila, muito bate papo e risadas lembrando das nossas aventuras na Amazônia, é cada história que chegamos em Três Marias em um piscar de olhos. Tudo organizado e era apenas esperar o outro dia para pescar, as notícias eram muito boas, desde o torneio a pesca estava muito produtiva, com grandes exemplares. Primeiro dia de pesca Logo pela manhã bem cedo após um bom café da manhã partimos para o ponto de encontro no Lago, utilizamos a estrutura do Guia Helder para embarcar. Helder é um cara super do bem e também um excelente guia que oferece uma estrutura muito boa. Eder, Igor Toniato e Rogério Lima Descendo a rampa nosso guia já estava lá, e era nada mais nada menos do que um dos caras que mais admiro dentro da pesca esportiva, o amigo Jaida Machado, conhece muito de pesca e um grande apaixonado por tudo que esta relacionado à pesca esportiva. Mesmo com muito vento pela manhã acertamos bons peixes e por volta das 11h da manhã Rogério acerta o troféu do dia, um belo azulão de 59.5 cm. O peixe brigou bonito e depois de embarcado sessão de fotos e peixe liberado. Durante a tarde muitos peixes de pequeno e médio porte, alegria garantida e mesmo com vento tivemos um bom dia de pesca. Bela traíra capturada pelo Rogério. Belo azul de 59.5cm Muitos amarelos deste porte de valentia incrível Segundo dia de pesca Que dia senhores, que dia! Água parada, zero de vento e muito peixe. Depois de alguns pequenos tucunas Rogério acerta o primeiro 60up da pescaria, 61cm de uma bela briga. Que placa senhores! Que placa! 61cm Jaida Machado Pouco tempo depois eu avisto um casal na praia de não penso duas vezes, arremesso preciso e o machão entrou na isca, a fêmea saiu para o fundo. Briga no limpo e macho de 59cm embarcado.Nesse momento Jaida Machado mostrou sua experiência, colocou o macho no viveiro, que ficou muito bem oxigenado e nos instruiu a continuar batendo isca subindo a praia e que voltaríamos batendo isca descendo a mesma praia que a fêmea estaria lá esperando o macho. E foi dito e feito, depois de cerca de 15 minutos descendo a praia Igor acertou a fêmea que também brigou no limpo com seus 57cm. Depois de uma bela briga soltamos os namoradinhos juntos que saíram bonitos um ao lado do outro, cena linda de se ver. Esse boné nunca falha em Três Marias - 59cm 57cm Um dia com muitos peixes. E o dia seguiu com muitos peixes, amarelos saltando ferozmente da água para acertar as iscas e diversão garantida. Numa pequena ilha puxei a minha isca de superfície que estava indo ficar presa em galho ao puxar a isca um amarelão salta todo para fora da água e erra a isca, que susto! Nesta hora olhei para minha direita e no final desta ilha em um parte muito rasa avistei um casal gigantesco de tucunaré azul. Porém fiquei calado, estava muito longe e não tinha certeza, não queria passar vergonha. Mas quando senti que conseguiria alcançar no arremesso eu fui preciso os peixes apenas ameaçarão a atacar a superfície, recolhi na velocidade da luz e passei a mão no conjunto que estava com a isca XT3. Mais um arremesso preciso que passou no meio do casal e o macho ataca primeiro, a briga mais linda da minha vida e a fêmea ao lado muito brava esperando a vez dela. Rogério jogou uma superfície e ela ameaçou. Gritei com eles para jogar isca de fundo, Rogério jogou a brutal e não acertou logo em segui orientei ao Igor jogar o spinner e ele foi certeiro, que duble! Detalhe que no dia que chegamos a Três Marias tinha orientado ao Igor para deixar um conjunto montado com spinner porque seria nele que sairia o 60up dele. 63.5cm 64.5cm 63.5cm 64.5cm Mais um duble para conta - Fazendo dubles com este parceiro desde 2017 no Trombetas. Depois disso ainda acertamos muitos peixes, alguns em cardume. O dia foi incrível. Terceiro dia de pesca Dia com muito vento, mas ainda assim pegamos uma quantidade boa de peixes eu ainda acertei um belo azul. Não fotografamos os menores neste dia. Bastidores Seu Alevino, pensa num menino bom de garfo. Descontração total no barco e aquela saudade de Camaiu Camp. Momento do click. Atendimento do guia Preciso deixar uma menção honrosa para Jaida Machado, não apenas pelo belo Bass Bout Quest Angler com motor Yamaha 250hp. Mas sim pelo seu atendimento diferenciado, tudo feito com muito carinho para o pescador. Serviço de primeiríssima qualidade, café quente servido a qualquer momento do dia, equipamento disponível para emprestar para o cliente, iscas diferenciadas e até abacaxi gelado foi servido. Além de todo material fotográfico e de vídeo disponibilizado para o cliente, uma atendimento que ainda não tinha recebido em Três Marias e olha que já pesquei com alguns guias top por lá, mas com esse atendimento ainda não vi nada que chegue perto. Por isso deixo aqui os contatos e super indico para quem gosta de um atendimento de qualidade e um guia com muito conhecimento. Jaida Machado – (31) 93998272 Instagran: @jaidamachado @machadopescaesportiva Facebook: Jaida Machado Uma pescaria que ficará registrada para sempre na minha memória não apenas pelos peixes, mas por esses caras ai principalmente. Teve até premio para quem pegou os maiores peixes. Os demais também ganharam, merecido pegaram bons peixes nos dias anteriores. Agradecimentos Em primeiro lugar agradeço a Deus pela minha saúde e pelos amigos que ele me deu através da pesca esportiva. Minha família que é compressiva na minha ausência e torce para que eu acerte a pescaria. Aos amigos que se deslocaram de longe para estar comigo e que confia em mim. Ao trabalho espetacular de Jaida Machado que fez a diferença. A isca dos gigantes e que mais pegou peixe.
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  10. Bom dia, pessoal. Tudo certo? Meu nome é Rodolfo Lenzi, sou antigo usuário do Fórum (mas confesso que inativo há algum tempo). Falo aqui, hoje, em nome da BGFA, por ser um dos seus dois sócios. O coproprietário é o Alexandre Dick. Ficamos sabendo da existência desse post e, após ler os comentários, reputamos que seria adequado trazer algumas informações. Em razão de algumas palavras sobre nossa instituição, tais como "é bobagem", "apenas a IGFA teria alguma validade", "phodis-se", etc., vou lhes falar um pouco sobre a BGFA, pois, infelizmente, é comum que as pessoas falem coisas apenas por puro desconhecimento de causa, quero crer eu. A BGFA, obviamente, foi criada a partir de uma inspiração no órgão mundialmente reconhecido e fundado há mais de 80 anos (a IGFA). Adotamos essa sigla apenas em razão do seu forte aspecto audiovisual e, sim, poderia se dizer que o seu significado seria "Brazillian Game Fish Association", entretanto, não adotamos essa nomenclatura oficialmente, até porque somos um órgão genuinamente brasileiro e não estamos constituídos sob a forma jurídica de uma Associação. Copiando e colando os dizeres sobre "Quem somos", contidos em nosso Site : A ideia, basicamente, foi a seguinte: se pegamos um grande exemplar e gostaríamos de ter o reconhecimento sobre a captura, por que devemos nos submeter à uma associação norte-americana (que se auto intitula mundial), que impõe inúmeros entraves burocráticos e dificuldades (as vezes intransponíveis) para nós Brasileiros, sem falar do alto custo em dólar? Por que não podemos ter um órgão nacional que cumpra com esse objetivo? A nossa preocupação principal e diária, é a seriedade da gestão do órgão, a clareza dos nossos Regulamentos e a lisura dos nossos procedimentos. Podem ter certeza que estamos trabalhando de forma muita dedicada e honesta, para que a instituição possa e continue a ter credibilidade entre os pescadores. Felizmente, a par de alguns comentários negativos (o que é natural, não é mesmo?), a BGFA tem crescido diariamente e ganhando a aceitação do nosso público. Em apenas um ano de nossa atual gestão, completado em fevereiro desse anos, tivemos o orgulho de informar que: Para quem ainda não nos conhece e tenha interesse, convido a visitar nosso site e perfil do Instagram. Em segundo lugar, em relação ao objeto do tópico, propriamente dito, acredito que muito pouco ou quase nada há a ser dito, depois de todo o relato já inserido pelo Fabrício. Não há dúvidas de que se tratava de um lindo peixe, muito grande e gordo e que a captura foi realmente memorável. Entretanto, para fins de homologação, não cumpriu com os requisitos mínimos, não nos deixando suficientemente confortável para atestar a medida do peixe. A BGFA foi feita de pescador para pescador. Então, todas as nossas Regras, todos os nossos Regulamentos, foram cuidadosamente pensados e elaboradas, tendo como único objeto ser simples, direto, de fácil compreensão, mas que, ao mesmo tempo, pudesse trazer segurança e credibilidade ao procedimento de aferição. Conforme coerentemente suscitado pelo Fabrício, não lhe cabe, tampouco cabe ao FTB e muito menos à BGFA, se prolongar nas questões complementares que levaram ao indeferimento e corroboraram nosso desconforto. A BGFA é apenas um órgão homologador e não policial, investigativo e punitivo. Prosseguir no assunto traria, inevitavelmente, a impressão de que nos transformamos em órgão de "fofoca". Não é isso que queremos, não é isso que o Fabrício quer pra ele e para o FTB. Não podemos esquecer, ainda, que estamos no Brasil e qualquer palavra proferida pode ser usada pra nos prejudicar. Por último, em relação a outro comentário do tópico, é importante mencionar que o surgimento da BGFA não fez a pesca perder a sua essência. E isso porque ninguém é obrigado a se submeter às nossas regras, a medir peixe ou almejar um Recorde. É natural e tem muito pescador ainda que pesca pelo simples prazer de pescar e pelo contexto todo que envolve uma pescaria. Entretanto, também é da natureza do pescador buscar o peixe grande, querer pegar o maior e ter um reconhecimento público de sua façanha. Então, cada um segue da forma que mais lhe agrada em relação à pescaria. Não podemos generalizar, muito menos menosprezar. Respeito é fundamental. Agradeço o FTB pelo espaço e paciência de quem resolver efetivamente ler. Agradeço o Fabrício por trazer o assunto à tona de modo justo e democrático. Quem tiver interesse em adquirir nossas réguas ou qualquer outro produto, podem entrar em contato pelo site ou perfil do Instagram, que teremos muito satisfação em atendê-los. Um abraço.
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  11. Sabemos que pescar na Amazônia requer um material específico, com características que inspirem confiança. O quesito principal é resistência, seguido de performance e conforto. Baseado na minha experiência, misturando um pouco com o que é mais popular nos fóruns, elaborei uma planilha de tralha econômica, sem abrir mão de qualidade. Porque dá, sim, para ir pescar com menos confiabilidade e performance, mas tem zero luxos na tabela abaixo e somente equipamentos amplamente utilizados. E coloquei míseras 13 iscas artificiais, que sabemos que não é a realidade, nunca vi ninguém levar menos de 30 e a média é umas 60 iscas em dois estojos grandes, sendo que usamos somente 10 mesmo. Fiz as pesquisas na internet, considerando os menores preços encontrados. Como eu comprei bastante material recentemente para alguns clientes do Vazzoleri Camp, também levei em consideração preços promocionais que encontrei em SP. Ou seja, essa é uma tabela bem econômica e enxuta. Vejam que só tem carretilhas baratas, a vara confiável mais barata de todas, quantidades mínimas. Notem que não coloquei ferramentas, como alicates de bico e contenção, tapetes de medição, as caríssimas bolsas de pesca, protetores de varas e carretilhas, tubo de vara - que aliás, me custou 140 Reais a mais na ultima viagem, então podemos somar 280 extras aí nessa conta, caso o pescador viaje pela LATAM. Também não tem nada de reserva. Tudo no limite: perdeu, fica sem. Obviamente, na prática, esse valor dobra muito facilmente. Tem as propagandas influenciando com novidades; tem a isca que, misticamente, matou a pau "na última pescaria" de alguém; tem aquela compra por impulso às vésperas da pescaria; pitaco de amigo e de fórum; e pensa no tanto de material que você já comprou e não usou - isso é uma fortuna se o seu operador não acompanha cada passo seu, cada snap que você compra. Eu faço isso, meus clientes podem falar. Feito esse levantamento, já dá para ter uma noção de quanto você vai gastar para ir pela primeira vez pescar na Amazônia. Mas eu não fiz isso à toa, ou por ociosidade. Decidi incluir no meu pacote de pesca todo este material. Caso o cliente perca ou quebre algo, deverá pagar apenas por aquilo que será preciso repor. A ideia é que alguém que esteja indo pela primeira vez opte pela minha operação, já que sai mais barato me pagar 9.000 do que fechar pela metade desse preço em outro lugar e gastar ainda mais com tralha de pesca. Nada será patrocinado, eu vou disponibilizar exatamente o que eu uso nas minhas pescarias. Aqui não vai ter viés de patrocinador nenhum, meu negócio é turismo. Se algum fabricante resolver botar suas iscas, snap, vara, seja lá o que for, eu poderei abrir espaço e identificar o que está sendo fornecido por mim e o que é cortesia de algum fabricante para que as pessoas conheçam seus produtos e os coloquem à prova - com o risco da minha avaliação sincera! Mas não tenho nada nesse sentido e acho que poucos estariam interessados em avaliações sinceras, então a chance de isso ocorrer é baixa. É muito mais fácil vender porcaria através de marketing pesado. Usaremos carretilhas Curado K e algumas outras que quero testar, mas sempre vai ter Curado K, que eu sei que não vai deixar na mão. Varas serão de 25 lb, a maioria de 6'a 6'6", e algumas mais curtas para os pescadores que insistem em pescar com 5'6", 5'8". Colocarei algumas Enzo, Venator, comprei algumas Major Craft, talvez compre algumas Falcon. Nada de varas muito caras, opto pela grande resistência com custo razoável, leveza se possível. Iscas são T20, Realis Pencil 110, Rip Roller, Jet120 e outras hélices pequenas e reforçadas, iscas nacionais que tenham proporcionado bons resultados em nossa região etc. Obviamente, caso haja desgaste natural de um equipamento, não será cobrado. Uma peça de carretilha que se desgaste naturalmente ou uma isca que envelheça, fazem parte. A reposição pelo cliente se dará quando o peixe quebrar a linha a levar a isca, quando o pescador quebrar uma vara, deixar cair e quebrar/amassar/danificar uma carretilha, coisas assim, mesmo que por acidente (a pessoa está assumindo o risco). As varas, numeradas, serão testadas uma por uma, quando receber e quando devolver. Este ano de 2019, estarei testando as metodologias para aplicar em 2020. Não será proibido levar o material que o pescador já tem - exceto garatéias, estas estão proibidas, só permito o uso de anzóis. Fazendo mais contas simples, baseado em meus grupos de 8 pessoas: 50 iscas ociosas, em média, por pescador, somam 400 por semana. Alguns milhares de iscas na temporada. 8 tubos de vara, que podem ser reduzidos para 4 se as duplas juntarem. Passa de mil ou dois mil Reais só de taxas de tubo. Nem vou calcular quantos metros de linha sobram nos restos de carretéis. Mais do que economizar, também estamos gerando menos lixo ao fazer esse uso mais racional dos recursos. E sem desperdício de dinheiro. Resumindo: pode vir só com a bagagem de mão. Se você for para outra operação, eu já ajudei com esta tabela e se tiverem mais dúvidas, é só me perguntar aqui no tópico. Abraços e bom proveito.
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  12. Bom demorei 1 ano para fazer este relato da pescaria mais louca que ja fiz , a mais aventureira a mais arriscada a mais tudo rs.. mas vamos la. Em setembro de de 2018 abri mao de ir mais uma ano para barcelos , para fazer uma pescaria no rio iriri -PA , 6 meses de preparacao atraas dos gigantes trairoes e o que mais tivesse que vir rs.... so que em 10 de agosto ,sofri um acidente de moto vindo a quebrar a clavicula , esquerda meus amigos da viagem imediatamente foram ate o hospital nao para saber se eu estava bem, mas pra saber se eu poderia ir na viagem ou ninguem iria rs...... atestado de 40 dias e viagem marcada para 23 dias apos o acidente , como era a esquerda ou seja o braco que uso para recolhimento , fui assim msm de tipoia e tudo rs , mas eu iria nem que fosse com um braço só . Saimos de goiania em duas camiontes toda equipada com todo tipo de coisa que puderem imaginar , 6 pescadores e rodamos cerca de 30 hrs sem parar ate a cidade de sao felix do xingu , la alugamos as canoas ,metemos no suporte que levamos em cima da camionete, atravessamos o xingu e 'investimos' mais 28 hrs para rodar 230 km, isso mesmo menos de 10 km por hr de media , nao existia estrada , o corpo ja nao aguentava mais tanto saculejo era como pescar em alto mar com dias agitados rs.... mas enfim chegamos , sem durmir em uma cama a 3 dias apenas banco de tras e com carro andando quem conhece a regiao vai confirmar meu relato. Fizemos uma pescaria de tudo é um rio extremamente farto , com variedade imensa de peixes , trairao , tucunare , bicuda de metro , pintado aos monte , cachorra,piau ,pacu borracha , ou seja tinha diversao pra tdo gosto . pegamos o rio um pouco cheio ainda o que nao e normal , mas mesmo assim fizemos uma otima pescaria. NOTA: chegando la achavamos que mais ninguem poderia estar em um lugar tao no meio do nada , mas surpreendentemente tinha e ao contrario de nos que somos praticantes do pesque solte , eles estavam de caminhao 6 freeezers e muitos metros de rede atravessando o rio em varios pontos , fora arma e tudo mais , tudo peao de um fazendeiro que mandou eles la pra matar o que desse para levar para os amigos. foi triste de ver , mas no ultimo dia passamos a faca na rede toda haahhahaha e saimos vazado. vou lembrando e vou colocando aqui rs... na ida paramos em uma currutela para almocar já la pra dentro da cultura, tinha dois caminhões de gado parado os motoristas da mesma fazenda a base do ribite e sei la oq mais , saímos depois deles do restaurante , derrepente um dos caminhões estava la parado no meio da estrada que so passa um , sem embreagem , la vamos nos amarrar cabo de aço no caminhão e amarrar uma camionete na outra pra puxar o caminhão para tras e abrir um espacinho p passarmos , la se foi mais de 1 hora parado e muita terra na cara . ACHAM QUE ACABOU?? NAO MEUS AMIGOS , O OUTRO CAMINHAO TAMBEM DEU PAU UNS 2 KM A FRENTE E BEM NA PONTE , VOCES CONSEGUEM IMAGINAR A CENA? KKKKKKKKK EU NAO SABIA SE SORRIA OU SE CHORAVA KKKKKK , MAS COM A EXPERIENCIA DO PRIMEIRO , FIZEMOS A MESMA COISA , DETALHES OS MOTORISTAS BEBADOS SO FALARAM : SE QUISEREM RETIRAR PQ EU NAO COLOCO A MAO , VOU BEBER. ARRASTAMOS E DEIXAMOS O CAMINHAO LA MEIO NO MATO MEIO NA ESTRADA. AINDA A 200 KM DE GOIANIA UM PEQUENO BURACO PRA ATRASAR AINDA MAIS A VIAGEM , BRASIL BRASIL!!! EM GURUPI PARA COMPRAR UM NOVO PNEU. JA NA BALSA AS 3:00 ATRAVESSANDO O RIO XINGU NA CIDADE DE SAO FELIX DO XINGU. DEPOIS DE UMAS 15 HRS RODANDO NA ESTRADA DE CHAO , OLHA O NIPE DO MEU AMIGO ... RSRSRS ,PIOR QUE TODO MUNDO TAVA DO MESMO JEITO RS.... MAS VAMOS LA FALTAVAM APENAS MAIS ALGUMAS HORAS. JIBOIA NA BEIRA DA ESTRADA MOSTRANDO TODA SUA BELEZA , SO NOS COUBE PARAR E ADMIRAR E AJUDAR A TIRAR DA ESTRADA. QUASE CHEGANDO FALTANDO APENAS 70 KM , CERCA DE 10 HRS E A BALSA NAO ESTAVA LA KKKK, O JEITO FOI ARRISCAR E VER SE ESSE 4X4 FUNCIONAVA MSM 20180922_165852.mp4 ULTIMA CIDADE , OLHA O NIVEL DA BOMBA DE COMBUSTIVEL , O FRENTISTA DISSE QUE GRAÇAS A DEUS COLOCARAM UMA BOMBA PRA PUXAR O COMBUSTIVEL , PQ ATE UNS DIAS ANTES ERA NA MANIVELA , O BRAÇO DELE DIREITO ERA MAIS GROSSO QUE O ESQUERDO KKKKKK. VAMOS AOS PEIXES........ A GRANDE MAIORIA FICOU NA NA CAMERA DO MEU PARCEIRO E ATE HOJE NAO PEGUEI COM ELE , DEPOIS EU POSTO AQUI QNDO ELE ME PASSAR ESQUECI DE DIZER QUE NO SEGUNDO DIA EU RETIREI A TIPOIA O MEDICO ME LIBEROU CASO ME SENTISSE CONFORTAVEL PQ O OSSO JA HAVIA COLADO NO OUTRO , POREM NAO HAVIA SOLIDIFICAÇAO ,OU SEJA ELE SUPORTARIA UM MOVIMENTO LIMITADO , MAS NAO ACEITARIA DESAFORO. POIS BEM NO 6 DIA VOLTANDO ANOITE DA PESCARIA ,LA É UM RIO COM MUITAS PEDRAS , ACHAMOS UMA NO CAMINHO E VOEI LA PARA A PONTA DO BARCO E POR EXTINTO COLOQUEI A MAO PARA NAO CAIR DE CARA , FEITO, O OSSO DESCOLOU E ACABOU COM A GRAÇA RS..... NA VOLTA CHOVEU NO ULTIMO DIA DE PESCARIA , TIVEMOS DIVERSOS ATOLEIROS , USAMOS A MOTO SERRA UMAS 4X DEVIDO AS ARVORES QUE CAIRAM NA ESTRADA , MAIS O PIOR FOI QNDO NA ULTIMA ARVORE A GASOLINA DA MOTO SERRA ACABOU E ONDE ESTAVA O COMBUSTIVEL? EXATAMENTE LA NO FUNDO DO BOLSAO DA CAMIONETE DENTRO DO COMPARTIMENTO QUE FIZEMOS PARA NAO TER RISCO DE VAZAR , EMBAIXO DE TUDO ISSO QUE PUDERAM VER NA FOTO , E DETALHE DEBAIXO DE CHUVA EM UMA ESTRADA QUE SO PASSAVA A CAMIONETE , COM MATO CHEIO DE ESPINHO E EU COM UM BRAÇO SÓ PRA AJUDAR EU TAVA MAIS PRA MAESTRO . MAS VALEU A PENA CADA KM RODADO , TENHO UMA HISORIA E TANTO PRA CONTAR PARA O MEU GURI. ABRAÇOS E SE DEUS QUISER EM NOVEMBRO ESTOU INDO A BARCELOS MAIS UMA VEZ E COM MAIS UM RELATO , MAS LA É LUXO NÉ PAE , BEM NUTELLA MESMO RS...... SEGUE UM VIDEO QUE AMIGO DO GRUPO FEZ PARA YOUTUBE. https://www.youtube.com/watch?v=2zCvjZMNm1Y
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  13. Salve galera do biguá! Com toda certeza este será o maior relato que já escrevi em toda minha vida por tudo que vivemos esses dias. Como diria os guias: “ a chinela cantou” kkkk e cantou bonito. Leiam na integra se for capaz! O INÍCIO DE TUDO Sou o tipo de pessoa que estuda muito antes de fechar uma operação, procuro saber de cada detalhe da operação, do rio e buscar referências da empresa. Há cerca de mais de dois anos tive o meu primeiro contato com Victor Vila Nova e logo de cara percebi que se tratava de um cara diferenciado, de caráter e que honra sua palavra. Na busca por informações conheci três pessoas que foram minhas referências para realizar este sonho de pescar no Rio Sucunduri numa operação de alto nível. @Jaida M Machado e @Otavio Vieira do Pesca Gerais me deram muitas informações e seus relatos me ajudaram muito. Por sermos da mesma cidade nos tornamos amigos e estivemos juntos em várias outras situações tanto nas reuniões de confraternização do Pesca Gerais quanto pescando juntos em Três Marias. Outra pessoa que tenho que exaltar de forma especial e que virou um grande amigo é o @João_Medeiros. Muito obrigado meu irmão pelo seu acolhimento e por sempre ser solicito comigo. Grande parte do sucesso desta pescaria devemos a você. O GRUPO Puts! Falar do nosso grupo é chover no molhado. Um ano antes a maior parte deste grupo tinha pescado junto no Rio Trombetas e mesmo antes de ir para o Trombetas já conversava com eles para o Sucunduri/2018. Os demais que entram só agregaram valor, os próprios funcionários da Vila Nova Amazon fizeram questão de dizer que nosso grupo era muito diferenciado. Pessoal muito focado na pescaria, além de ser muito divertido e entrosado. Uma família é o que nos tornamos. Tássio, Evaldo, Vander, Eder, Fortunato, Lucas, Rafael e Mozart. APRESENTANDO O GRUPO @Rafael Nunes Lima - Coromandel/MG : um parceiro de várias pescarias que se tornou um grande amigo. Mozart Grossi - BH/MG: amigo de trabalho e que introduzi na pesca esportiva e virou um irmão. @Lucas Postali Furlani - Serra Negra/SP: da minha mais alta estima, fechou esta pescaria comigo dentro da minha casa em Três Marias. Fortunato - Mauá/SP: nosso querido Fortunas, o mais velho do grupo e disposição demais. @Evaldo Guerra e Vander Gonçalves- Itabira/MG: dois caras sensacionais fizemos uma resenha antes em Três Marias e foi uma experiência pré pescaria muito top. @Tassio Ferreira - Brasilia/DF: cara de palavra entrou no grupo na reta final e agregou muito na equipe. Eder Nascimento -BH/MG: este sou eu mesmo kkkkk. CHEGANDO EM MANAUS Uma parte de grupo chegou um dia antes em Manaus (31/08/2018) para curtir a cidade. Na minha conexão em SP peguei o mesmo voo do amigo Fortunas, chegando em Manaus Mozart (mais conhecido com Moranguinho) já estava nos esperando. Fortunato e Eder (Kid veio querer tirar uma foto com a gente hehehehehe) Partimos direto para excelente Hotel Quality já incluso na operação e bem próximo ao Hotel fomos almoçar no Choupana. Almoçando no Choupana já com Moranguinho. Depois fomos fazer aquela tradicional visita ao Mercado Municipal e ao Teatro. Teatro Mercado Na manhã seguinte já acompanhados pelo Lucas que chegou na noite anterior fomos até o porto do Ceasa e fizemos um passeio que recomendo a todos que vão pescar partindo de Manaus e ainda não tiveram esta oportunidade. O encontro das águas e o passeio até chegar no ponto de brincar com os pirarucus é emocionante demais. · A dica é chegar com grupo até o porto e fechar direto com pessoal dos barcos, sai muito mais barato e o passeio é bem mais produtivo. Chegando do passeio fomos curtir a piscina do Hotel enquanto o restante do grupo chegava em Manaus. Com a turma toda reunida voltamos ao Choupana para o almoço. No dia seguinte após um belo café da manhã o transfer veio nos buscar para pegar o hidroavião. Operação com total conforto. Bacana demais. Depois de 1h30min de voo chegamos no barco o hotel e fomos recebidos com petiscos e muita bebida gelada. Logo em seguida um almoço com tambaqui de banda assado. A alimentação durante toda operação é impecável. Logo em seguida partimos para o primeiro dia de pesca. O Rio estava cerca de 1,5m acima do ideal mas não nos preocupou em nada. PRIMEIRO DIA DE PESCA Logo após o almoço eu e meu amigo Mozart já fomos fazer os primeiros arremessos acompanhados pelo excelente guia Magno (que cara fora de série, tantas histórias, muito conhecimento) que para nós se tornou Magnata. Os nossos primeiros arremessos foi uma decepção, kkkk! Estávamos calibrando as mãos, mas depois de algumas sequências de cabeleiras e arremessos curtos, a mão já estava calibrada e já pegamos uns peixes. Vimos muito movimento de peixe grande, com Rio um pouco acima do nível ideal, dava para ver as pancadas de peixe caçando dentro do mato. Para primeira tarde de pesca o resultado foi muito bom. Meu primeiro peixe fiz questão que fosse na isca que meu amigo @Igor Toniato me presenteou. SEGUNDO DIA Neste dia navegamos bastante e todo o grupo foi a um local de muitas pedras. Eu o Mozart tivemos muitas ações e embarcamos muitos peixes de médio porte. Perdi o grande troféu do dia, em uma tomada de linha das boas na isca trairão. Já sabia que estava com primeiro troféu da pescaria engata, com uma vara de 25lb toda envergada e peixe já chegando no barco meu grande parceiro me arremessa uma isca de meia água sobre a minha linha. Resultado: a isca dele enrola na minha linha e após Magnata retirar a isca dele já sabia que tinha perdido o grande peixe do dia. Lamentei e depois o jeito foi rir da situação pois eu vi que estava tudo gravado para mostrar o que aconteceu. Exatos três minutos depois outro monstro bate na isca zig zara 110 do Moranguinho, o peixe não deu nem as caras já levou para pedra e cortou a linha. Foi uma pancada bruta e que também foi registrada. Cerca de 20 minutos antes eu lembro de ter dito ao meu parceiro: “Mozart estamos pescando em um local de muitas pedras, se o peixe bater vara para cima”. E este grande peixe o Moranguinho perdeu porque não segui a dica, kkkk. No final deste dia o resultado foi positivo, muitos peixes embarcados. TERCEIRO DIA Neste dia fomos a um lago bem grande, a maioria da turma foi para este lago. Como o Rio estava um pouco cheio encontramos com botes de outra operação. Incomodou um pouco mais não atrapalhou o rendimento da pescaria neste dia. Logo na entrada do lago Magno já percebeu o movimento de muitos peixes, minutos antes outra dupla do nosso grupo tinha passado exatamente por ali, eles ficaram um pouco a nossa frente. Já eu o Mozart ficamos mais de uma hora na boca deste lago e perdemos a conta de quantos peixes pagamos, nenhum gigante, mas diversão garantida. Depois fomos contornando o Lago e continuamos pegando peixe. Eu percebi que o peixe atacava e não ficava na isca, foi então que resolvi a trabalhar só no stick, o que na minha opinião é fatal neste caso. E o resultado foi garantido. Saindo do lago, na mesma boca que pegamos muito peixe eu bati um pouco de hélice para ver se tirava algum peixe de dentro do mato, pois tínhamos visto peixe grande comendo. Depois de alguns minutos na hélice eu joguei uma curisco para vê se algum peixe tinha se interessado pelo barulho da hélice. Foi ai que ocorreu uma das cenas mais linda da minha pescaria, como a água estava muito clara deu para ver tudo no visual. A menos de dois metros do barco me entra um pinima gigante com a coloração ouro pega minha curisco e por muito pouco não quebro a vara. A primeira reação foi colocar vara na água e dar um pouco de linha para o peixe, foi uma briga intensa e quando finalmente consigo tirar a vara da água para trabalhar o peixe com mais calma o gigante me escapa e paca que estava ao lado não toma conhecimento da isca e mais uma vez vara na água e fominha do paca foi embarcado. A tarde fomos bater iscas nas praias, pegamos bons tucunarés e vimos muitas aruanas. QUARTO DIA Sinceramente neste dia não lembro bem onde fomos, sei que fomos em uma ressaca com muitos molongos, porém com pouco ação de peixe. Em seguida mudamos de pontos e continuamos com dia produtivo de pesca. Em um local com uma parede de pedra bati uma superfície e nada. Disse ao guia: "não é possível lugar deste tem que sair um peixe". Não desiste do ponto e arremessei um jig e logo no primeiro arremesso tiro um belo peixe que brigou bonito. Em seguida Mozart jogou uma meia água e ali pegamos mais alguns bons peixes. Tentamos entrar num lago, mas o acesso era muito difícil, atravessamos a mata a pé em um outro ponto para vê se valeria a pena fazer um esforço de pescar neste lago no outro dia. Vimos muitos peixes e ficou definido que no outro dia iríamos vara o lago. O dia seguiu na mesma toada dos outros, bons peixes e muita diversão. QUINTO DIA Neste dia quem pescou comigo foi meu grande amigo Rafael Lima, e de cara fomos varar o lago. Depois de muito trabalho dos guias para varar o lago já começamos os trabalhos com arremessos na boca do lago. Do lado esquerdo eu o Rafael arremessava e do lado direito Fortunas e Tássio. Com poucos arremessos eu já faço a primeira captura, e seguimos batendo no lago. Neste lago o silêncio imperava e só era rompido pelo estouro das pancadas de peixe nas margens do lago se alimentando, nunca tinha visto tanto peixe comendo e tanta saicanga saltando desesperada pela vida. Pegamos muitos peixes neste lago e mais uma vez o trabalho que fez a diferença foi o de stick. Ainda tive um snap totalmente aberto quando usei um jig, era um peixe grande para abrir o snap daquele jeito. Neste lago eu percebi que toda hora Fortunato estava pegando peixe, era um atrás do outro. Na hora do almoço saímos do lago e descobri o segredo de Fortunato, ele estava usando segundo ele um tube jig, aquelas cranck bait de metal que vai no fundo. Malandro!!! A tarde seguimos pescando em outros pontos e diversão era forte com Rafael no barco, kkkk. Cara macaco pego e cada engarrancho era motivo de gozação. O dia terminou bem produtivo. SEXTO DIA Neste dia pesquei com meu amigo Lucas e como estávamos na boca do Camaiu os botes subiram este belo Rio. Pescamos pela manhã na ressaca do camarão e foi ai que saiu os dois maiores monstros da pescaria. Lucas arremessa sua isca doente (depois explico) e no primeiro trabalho entra o maior tucunaré que eu já vi na minha vida. Depois de muitas tomadas de linha a alegria transborda no barco. Um tucunaré de 83.5 cm com seus quase 8kg pesado em balança digital. Parabéns Lucas arrebentou. Minutos depois escutamos a euforia de Mozart e Rafael no outro bote a metros do nosso. Era mais um monstro de cerca de 80cm embarcado pelo Mozart alegria demais. Neste mesmo local os garotos de Itabira (Evaldo e Vander) pegaram peixes de acima de 70cm, esses garotos estavam demais, todos os dias pegaram peixe acima de 70cm. Continuamos subindo sentido à cachoeira da onça e não é que vimos mesmo um bela onça? Eu fiquei tão eufórico e que ao pegar a Go Pro esqueci de apertar o botão de gravar. Nas corredeiras ainda peguei um belo paca, peixe muito forte e com corredeira então o bicho parece um monstro. Foi um dia para entrar para história, nunca tinha visto um lugar tão bonito em toda minha vida. No final da tarde Mozart ainda acerta uma bela pirarara. SÉTIMO E ÚLTIMO DIA (FECHANDO COM CHAVE DE OURO) Lucas pediu que eu pescasse com ele novamente, queria eu tivesse a sorte e pegar um peixe grande, como já tinha perdido alguns, iríamos tentar. Foi um dia que batalhamos muito, vimos muitos peixes grandes. Saíram vários de médio porte, mas o grande mesmo foi bater na isca do Lucas, estava iluminado o garoto kkkk. Eu ainda embarquei uma bela aruana. No finalzinho do dia fomos tentar pegar uma pirarara e com pouco mais de 15 minutos mais uma vez o Lucas ferra uma bela pirarara que brigou demais e foi para o pau. Achamos que tínhamos perdido o peixe, mas o guia Daniel com muita calma foi recolhendo a linha que estava no toco e depois de muitos metros de linha recolhida vem outra tomada de linha insana. Pirarara embarcada de aproximadamente 30kg, lindo peixe. Ao voltarmos ao Angler II extremamente satisfeitos encontramos com Mozart e com Rafael que estavam radiante de felicidade. Eles tinham varado um lago, segundo Magnata “Lago Misterioso” e racharam de pegar peixe. Alegria total que contagiou todo barco. Fiquei extremamente feliz, pois torcia demais para que o Rafael tivesse um dia como aquele e ver o Mozart pela primeira vez na Amazônia e ter vivido dias primorosos como estes foi bom demais. Terminávamos a pescaria com total estimado de no mínimo 1100 peixes embarcados,para terem idéia neste lago apenas Mozart e Rafael pegaram 173 peixes, e já ia me esquecendo do pirarucu que escapou ao tentar colocá-lo no bote. Foram muitos peixes entre: traíras, saicangas, piranha, jacundá, pirarara, jundiá, tucunaré popoca, pinima e tucunaré coloração paca. Até boto foi pego kkkkk. Preciso fazer algumas menções especiais antes de finalizar: 1- LUCAS FURLANI POSTALI A rapaz estava iluminado, não passou se quer um dia em branco. Todo o dia pegava troféu com sua isca doente. Nunca vi alguém trabalhar um stick daquele jeito, a isca não parecia estar trabalhando. Não sabia se a isca vinha na sub-superfície, se vinha na superfície e até na meia água. Mas não é que os pinimas gostaram! Muito peixe grande e ele pegou somente desta forma. E ainda tem a pirarara que foi a maior da pescaria. Parabéns Lucas pelo troféu da pescaria, mas que fique bem claro que este posto só foi seu porque nosso grande Michel Guerra não estava com a gente, por que sabe onde o Michel esta ele sempre será o campeão, kkkkkk. 2- OS GAROTOS DE ITABIRA Evaldo e Vander também pegaram muitos peixes grandes, parabéns! Mais que merecido pela pessoa que vocês são. Dupla extremamente afinada e super fominha, eram sempre os últimos a chegar no Angler. 3- A OPERAÇÃO Não poderia deixar de falar um pouco aqui da excelência desta operação. Qualidade em todos os sentidos. A equipe de bordo: camareira, cozinheira, gerente e garçom são pessoas que chega a nos constranger com tanta dedicação. Comida de qualidade e super saborosa, roupas extremamente bem lavadas e cheirosas, quarto limpos todos os dias. Os guias são um caso a parte, extremamente dedicados e não fazem corpo mole. Literalmente dando o sangue para o sucesso de sua pescaria. Preparam um almoço em meia a selva muito farto e muito bem feito. O resultado disso tudo é a fidelização do cliente, depois que se pesca numa operação de alto nível assim fica difícil procurar outra operação. Gasolina à vontade, bebida a vontade, carne de primeira todos os dias. Simplesmente 10 de 10. CONCLUSÃO Sem dúvida nenhuma foi a melhor pescaria de nossas vidas e. O Rio Sucunduri e o Rio Camaiu tem paisagens de tirar o fôlego e já esta certo que vamos voltar em 2019. Vai ter algumas vagas no nosso grupo, pois teremos que ficar no barco maior. Quem tiver interesse pode me procurar no privado, deixo claro que não sou operador e não ganho a vida com isso, sou somente mais um pescador do grupo. Outro fator de extrema importância que pudemos observar é como o pesque e solte mudou a vida das pessoas inseridas ali. Por isso pesque e solte sempre e vamos preservar a Amazônia que é nosso maior tesouro. AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço a Deus por ter nos proporcionado dias tão fantásticos. Agradeço aos meus amigos que dividiram comigo a alegria desses dias. Quero agradecer também ao amigo Victor Vila Nova, pelo seu atendimento e por uma operação que entrega o que promete e vai muito além do que o pescador espera. E por último a minha amada família que teve a oportunidade de passar uns dias em Manaus e desfrutar desta cidade fantástica. Todos no grupo estão de parabéns, só tenho a agradecer por dias tão memoráveis ao lado de pessoas como vocês.
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  14. Amigos, agora no fim de fevereiro fui atras de um dos peixes mais emblemáticos da pesca esportiva o Xaréu GT (Giant Trevally). Tudo começou há um ano atras, assistindo videos pelo youtube e vendo os pescadores utilizando varas enormes de baitcasting e com gdes poppers pegando aqueles monstros. Comecei a procurar pela internet e acabai achando uma operação na Índia feita por um Belga, o Capt Guy, iniciamos a troca de emails e em alguns dias estávamos de passagem compradas para que em 12 meses encontrássemos o famosos GTs. O GT é o maior representante de sua família, podendo chegar aos 80kgs, frequentam principalmente regiões de recifes nos mares quentes dos oceano Indico e oceano Pacifico Oriental. Come qualquer coisa que caiba na sua boca, até gaivotas que ficarem de bobeira. Nossa opção foi ir aos confins da Índia, no mar de Andaman, na ilha de Havelock, uma ilha entre a Índia e a Tailândia. Em suas águas abundam os GTs, mas também uma infinidade de outros peixes como Groupers, BlueTrevally, atuns Yellowfin, Wahoo, Barracudas, Dogtouth tuna, Olho de boi, tubarões, peixes de bico, e mais uma quantidade incontável e especies. A ilha fica entre a India e a costa da Tailandia Só para juntar o material de pesca foi uma saga, são poucas informações, mas alguns amigos que já haviam ido me ajudaram, basicamente é igual pescar o tucunaré, só que usando uma vara e um molinete para pirarara, e poppers de 20-30cm e 100-200g...rsrsrs Dia da Viagem, no aeroporto de Guarulhos, fui ao encontro dos outros dois doidos que aceitaram entrar nesta o mestre Olimpico e o Claudio(famoso Crazy Dantas) Pensa num lugar longe, foram 48 horas para ir e mais 48 para voltar. Primeiro trecho foi até Paris, 10 horas de voo, pegar um pouco do inverno. Durante o voo, para embalar o sono Neste dia um fato interessante, lá depois de umas garrafas de vinho, começou me dar uma baita duma zonzeira, pensei "vou vomitar", culpa da empadinha..rsrsrs, fui no banheiro lavei o rosto, e pensei "o melhor seria deitar no chão, q logo passa", olhei para o chão do banheiro, não tive duvida, deitei lá e coloquei os pés em cima do assento sanitário, fechei os olhos e falei "daqui 15 minutos levanto". Caraca, acordei 2 horas depois, dormindo lá no chão, voltei e contei a historia e foi só risada. Bêbado é uma merda... Chegando ao inverno de Paris Conexão muito rápida, em 1 hora já estávamos de novo no avião. De lá embarcamos para a cidade de Chennay na costa sul da India oriental, mais 10 horas de voo... Primeiro contato com a culinária da Índia Chegando em Chennay, o contraste com o mundo ocidental é impressionante Salgadinho, mais tipico na Índia, a Samossa, feita de batata e recheada com pedaços de batata A índia é um pais extremamente militarizado, devido suas fronteiras, para entrar no aeroporto só com bilhete de embarque e vc na hora já é fiscalizado um guarda do exercito de fuzil na mão. Em Chennay, esperamos mais algumas horas para pegar uma conexão domestica, para a Ilha de Port Blair, que fica entre a India e a Tailandia, mais 2 horas de voo. Chegando em Port Blair, ai começa a sentir o choque cultural, legal que é igualzinho na TV, as pessoas vestidas de trajes típicos, vacas andando no meio da rua, transito caótico. Port Blair, como quase tudo na região foi colonia britânica, hoje é um polo turístico de europeus e indianos de castas mais altas, pois tem praias paradisíacas. Ficamos pouco nesta ilha, pois tínhamos que rapidamente ir ao porto pegar um balsa que nos levaria a uma ilha um pouco mais afastada, a ilha de Havelock. Transito em Port Blair São mais 2 horas de navegação, a ilha de Havelock, é uma ilha famosa, por quilômetros de praias e recifes desertos, muito procurada por que gosta de mergulho. Na Índia tudo é uma bagunça, lá esquece fila, entra quem vai passando na frente, mas com o Claudio falou "o caos se resolve sozinho", as malas são tiradas da balsa e vão sendo colocadas no meio de uma multidão, não sei como mas no final da tudo certo. A balsa a Ilha de Havelock Só a imagem do porto já paradisíaca a simples e bagunçada Havelock Nosso transfer https://photos.google.com/album/AF1QipO5yRYv9bDpfjks4B0lGxFMjLGSK-EiDAGnxDhV/photo/AF1QipPhGk98RDEOcNF9XIyJKvk_z3nOoSZjlE5NxrrS Nosso hotel RhadaChrishnaResort Para tornar a chegada mais agradavel A janta era algo a parte, achamos um restaturante muito bom, lagosta a 15 dolares Duro é acostumar com o sistema americano de pescaria, Full day -8 horas de pesca, e é 8 horas mesmo, não adianta chorar, começa as 8 da manha e termina pontualmente as 16 horas. No primeiro dia fomos em direção ao norte do arquipélago, já nos primeiros arremessos embarcamos os primeiros GTs, peixe muito forte, mas briga limpo. Perdemos muito peixe, pois cada arremesso são em torno de 100mts e ele bate normalmente nessa distancia, sua boca é muito dura, e nessa hora tem que sentar o sarrafo, perdemos muito peixes em toda pescaria, por falta de experiencia. Engana-se quem acha que é muita ação, como o guia falava "cast, cast, cast", tem que jogar muito e acreditar para conseguir um "bite". primeiro cafe da manha, ansiedade a mil A briga é bruta o stick, praticamente uma firestick cada noite um prato novo-Jack frito No segundo dia fomos em direção ao sul até uma outra gde ilha de nome Neil Island(conhecida por diversos resorts), foi nosso dia mais fraco, poucas ações de superficie e no jig o Claudio tirou uma bela Barracuda. Comercio local Nossa "crew", o guia Rawi(onico que fala ingles", o deckhand Waklo e o capitão Tiger , estes dois só falam Hindi e um dialeto local das ilhas, mas algumas palavara em ingles "cats to the reef- cast both sides- there, GT- thank you- last cast " o porto Rua principal passear de TukTuk jantar No terceiro dia fizemos, o que eles chamam de "Long Range Trip", saímos as 4 da manha navegamos por 3 horas até uma ilha afastada, de nome Barren Island, onde se encontra o único vulcão ativo da Índia. É simplesmente surreal, você arremessando na ilha e ele jogando cinzas, elas ficavam caindo no barco igual chuva. Lá é o paraíso dos atuns, é um atras do outro, com peso médio de 20-30kgs, com uma hora de pescaria tínhamos pego quase 10, com uma vara quebrada e enjoado deles, pedimos ao guia "no more tunas, just GTs" Dia muito fera, muitas ações de Gts, inclusive, no fim da pescaria, fiz um arremesso, bateu um GT pequeno, que se soltou, logo apareceu por baixo um casal de monstros, um deles acompanhou a isca até o barco, parecia um golfinho de tão gde, o guia estimou em mais de 50kgs. Para terminar fomos atras de outro peixe famoso o DogTouth Tuna, uma mistura de atum com Sororoca, peixe que só existe no oceano Indico e que pode chegar próximo dos 100kgs, pegamos alguns mas só de pequeno porte. o Vulcão em atividade, não tem palavras Blue Trevally Briga com os Tunas Vara quebrada pela força dos atuns O dog Touth Tuna Nosso almoço no barco A religião em todos os cantos jantar-camarão No quarto dia circundamos toda ilha principal, novamente muitas ações muitos peixes escapados. Trout Group jantar-carangueijo com direito a festa de aniversario No quinto dia, fomos a alguns recifes semi submersos mais afastados, dia tb de muita ação e até este momento focávamos principalmente nos gde poppers, ai que o Claudio começa jogar um stick de 21cm e trabalhar com pequenas paradas, fez muita diferença, muitas ações na linha dele. a divisão de castas na India é muito interessante, elas não se misturam Cafe da manha tipico da India, uma especie de pastel sem recheio, um cuscuz e curry Nosso barco Os pontos de pesca eram sempre assim de tirar o folego jantar-lula No sexto dia fomos tb novamente a recifes afastados da ilha, só que desta vez usamos muito mais sticks do que popper, logo no começo da manha embarco meu troféu, um monstro de 30kgs, briga muito violenta, quase arrasta vc para aguá, Este dia foi o mais ativo, fisguei e perdi mais de 10 GTs, ainda não peguei o tempo da ferrada. Coral Group Parada do almoço Para fechar com chave de ouro no ultimo spot, o Claudio jogava seu stick e gritava"vai Corinthians", particularmente se fosse no Brasil, perigo era de prender o parceiro, pois girto de presidiario,rsrsrs. Mas entre um grito e outro vem a explosão e mais um big GT embarcado. Duro é a hora de cortar o snap Pescaria sem precedentes, Phodis é voltar 48hs novamente. a balsa na volta o BurgerKing mais triste do mundo a ultima na India Ultima escala, antes do Brasil, lá extraviaram toda minha bagagem, mas dois dias depois chegou, ufa... só de Stella.. Para quiser conhecer vou deixar o contato do operador: Em termos de custos, gastamos 2000,00 euros cada um, 8mil reais, praticamente o custo de uma ida ao Rio Negro. e de vo comorando antecipado fica na casa dos 5mil reais. https://www.facebook.com/Andamangamefishing/ https://www.andaman-gamefishing.com/?fbclid=IwAR3H7EcOpR94nt3X7LoKgs9J1pNsMkknfvMpCFbXz5FjEGDwDQVW7dHY6hQ info@andaman-gamefishing.com Equipamento utilizados: Carretilhas Stella 14000 modelos PG(para vertical) e XG(para popping) Varas Temple Reef e Carpenter de 2,5mts para linha PE6-8 linhas PE 6 100lbs Ocea Shimano Leader 150lbs de monofilamento p Popping e 80lbs de fluorcarbono para jigging Metal jigs de 150 a 250g Popper e sticks de 100-200g/de 20-30cm Garateias 4/0 de gap largo Assist hook 7 a 9/0 Quando voltei não via a hora de comer carne... Agradeço a Deus por esta vida maravilhosa Abs Boa semana e pescaria a todos Carlos Dini Para quem quiser acompanhar minhas pescarias: facebook https://www.facebook.com/dini.dini.90260 Instagram @pescadini #pesca_dini
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  15. Alguns de vocês, que já estão nos acompanhando há tempos, podem ter reparado que estamos fazendo uma "arrumação" nos cadastros dos nossos usuários ! Nesse processo, notamos (já não sem tempo) que muitos de vocês já nos acompanham há tempos, alguns inclusive por mais de 10 anos... Apenas por uma questão de coerência do que praticamos e/ou dizemos sempre, esse marco de tempo só pode ser atingido com a participação de vocês ! Uns com mais presença que outros, alguns com mais posicionamentos técnicos, outros com mais itens em busca de comercialização, mas sempre acessando... Num cadastro de mais de 20 mil usuários, é óbvio que não podemos fazer os ajustes desejados ao mesmo tempo, daí priorizarmos esse processo aos mais antigos registros, e "esse trabalho" já está sendo realizado... (vocês vão observar algumas das assinaturas que foram "ajustadas" e já estão "rodando"...) Peço desculpas (antecipadas) àqueles para quem mandamos MP's solicitando ajustes nas informações, avatar, etc... lembrando que mesmo com a existência dos tutoriais ensinando tudo que precisa ser feito, me disponibilizo a ajudar qualquer um que assim desejar - basta me mandar uma MP (Mensagem Privada) Tenham um pouco de paciência, pois é muito a ser feito, mas continuamos buscando aprimoramentos nesse nosso fórum, sempre com criatividade !
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  16. Pescaria tá ficando muito sério, mentir , aumentar tamanho do peixe atravessar o amigo que levantou um peixe na superfície com meia água , zoar o cara que não pegou nada ou perdeu o bitelo é de pescaria, se não for pra fazer isso prefiro ficar em casa. Lógico não pode ter sacanagem dos prestadores de serviço como pousadas e guias que prometem uma coisa e entregam outra. Mas eu encaro pescaria como diversão, paz, sossego, algo pra descansar a cabeça, tem muita gente levando pro lado competitivo onde sempre quer ser o melhor ou ganhar de alguém, na pesca na minha opinião tem dois competidores o peixe e o pescador .
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  17. Entendo perfeitamente a frustração do Kid, apesar de não acreditar (e é o q espero tb), que ele não se aposente de lá... Me perdoem os comentários abaixo...mas eu estou tentando sair da "chatice" q o mundo está tentando me levar (e não estou falando especificamente dos comentários do Kid, falo de tudo). Eu resolvi NÃO ACEITAR ISSO...pois, se eu for entrar nessa, daqui a pouco serei um dos milhões em depressão q vemos por aí. Coloquei na minha cabeça "EU NÃO QUERO ISSO PRA MIM!!!". Como eu disse num outro tópico daqui do fórum, o mundo está ficando mais e mais chato, e na pesca a coisa não é diferente. Se formos observar os comentários de todos acima (e turma, não estou atacando ninguém, blz?!?! estou apenas tentando justificar o q vou postar abaixo...sou da paz...rs)...mas vejo tudo muito "carregado"...todos frustados, com mágoas profundas decorrentes de ações da natureza (outras não)...mas muita coisa eu não concordo com o q foi postado (mas respeito). O Kid mesmo (meu maior considerado do fórum), postou q não sabia o rio que iriam subir...Oras, eu já havia comentado com ele como havia sido a nossa semana por lá....E acredito q temos outros tópicos aqui no fórum falando sobre estes MALDITO RODÍZIO que está havendo em SIRN. Mas vamos ao q comentei na semana anterior a ida deles pra lá. Nem o Kid disse isso ao grupo....Pior, o meu pai, q era o "chefe" da turma....q também já me ouviu falar disso pelo menos umas 1000 vezes, disse ao grupo que tb não sabia desse rodízio ou como ele era feito. Mas tb não difícil deduzir...em SIRN existem apenas 2 afluentes com capacidade de acesso para barcos grandes, o Jurubaixi e o Uneiuxi...E atualmente são 07 barcos operando por lá....(apenas 1 grande, ou 02 pequenos, podem subir o rio por vês)...a coisa tá complicada. E tem mais, tem empresa q abre mão de subir pq naquela semana o grupo quer pescar peixe de couro...ou seja, ele dá a vez para outra empresa...Mas, se daqui 02 ou 03 semanas ele quer subir um destes dois afluentes, a preferência é dele, é claro. E assim aquela turma de lá tem sofrido com este rodízio. Digo mais, se a turma tivesse subido o afluente e tivesse arrebentado de pegar, a impressão teria sido outra...E isso não é difícil de ocorrer, ok?!? Não estou falando besteira. Em 2015 estive lá e aqui mesmo no fórum falaram a água estava espumando (sinal de q estaria subindo lá pra cima)...mas meu grupo resolveu subir assim mesmo. Resultado?!?! Arrebentamos de pegar peixe. Arriscamos e pegamos muito. Hj afirmo que NENHUM AFLUENTE de SIRN está com peixe ativo. A água subiu 1.4m desde a primeira semana de setembro (em todos os afluentes). E aí, será q existe rio "milagroso"?!? Claro q não...Só uma coisa é certa, uma hora o peixe terá q comer. Pior, todos nós pescadores (E EU ME INCLUO NESSA), se pescamos de um lado do barranco, queremos arremessar do outro lado...Massssss, se estivéssemos do outro lado, estaria arremessando do lado de cá...rsrs...ou seja, nunca, MAS NUNCA, ACHAMOS Q ONDE ESTAMOS é o lugar ideal. O papo já está longo, mas vou postar uma historinha interessante pra vcs. Ano passado o meu barco subiu um afluente...Logo atrás subiu o barco com um grupo do meu pai. Chegamos ao topo do rio...Acima do ponto onde estávamos fundeados, apenas uns 10 bons lagos pra pescar. Numa noite lá, o gerente do barco do meu pai saiu do barco dele para me falar q a turma estava puta comigo, pois eu havia proibido todos de passarem o nosso barco... Disse a ele q aquilo era mentira e que, duas horas antes, eu havia me encontrado com um dos pescadores do grupo do pai que me informou que o barco deles iria ultrapassar o nosso. Eu disse a ele QUE ESTA TÁTICA NÃO ERA A MAIS INTERESSANTE, pois, com os 16 pescadores do nosso barco + os 14 do barco dele, só teríamos 10 lagos pra pescar. Tentem imaginar 15 barcos pescando em apenas 10 lagos?!?! O jumento ao invés de entender a minha informação como sendo uma boa dica...ele quis entender como sendo uma imposição que os atrapalharia... Disse ao gerente q no dia seguinte eles poderiam ultrapassar o nosso barco sem problema. Sabe o q o meu grupo fez?!?! TODOS DESCERAM e pescaram pra baixo do barco do meu pai.....kkkkkkkk....Detalhe, foi um dos melhores dias de pescaria. Ah...bastou uma forte chuva aparecer para q às 15h todos do grupo do meu pai descessem para o barco deles...ou seja, além de não ter muito lago pra bater pra cima, não insistiram nos pontos. No final da pescaria o meu grupo brindava uma excelente semana de pescaria...enquanto q no outro barco só se via cara feia. O grupo saiu sem se falar da pescaria...rsrs..(tô rindo pra não chorar)...E tudo isto sabe por conta de que?!?! Por conta de 10 curvas de rio q o barco deles ficou abaixo do nosso... ...voltando.... Enquanto a turma do meu pai e dos Mocorongos agonizava dentro de um afluente de SIRN, uma outra empresa estrangeira está fazendo de tudo para pescar exclusivamente lá dentro com norte americanos...Eles chegaram a fechar o rio para "o resto do mundo"....mas, por uma associação de fatores e pressão dos outros empresários (q ficaram sem opções), a coisa não deu certo....Ou seja, o rio que seria perfeito pra um, está sendo maldito pra outros. Por pior q seja o esquema do rodízio, ele ainda está havendo, pois, se dependesse da povo de SIRN (comunidades ribeirinhas, secretaria do meio ambiente e parceiros de ONGs estrangeiras), não tinha ninguém pescando lá dentro. A taxa q era de R$ 30,00 passou para R$ 50,00....E pra que?!?! Pra nada, pois lá ninguém vê pra onde este dinheiro vai. E este aumento ocorreu numa canetada do prefeito (através de um decreto ilegal que não regulamentava lei alguma)...Tudo isso eu falei aqui no fórum. Mal ou bem apareceram poucos para comentar...mas, a grande maioria, nada...Como bons brasileiros, somos todos acomodados. Sobre este assunto ainda tem uma parte boa, pois o judiciário está cobrando os recibos dos depósitos feitos. Agora a Secretaria do Meio Ambiente de SIRN está obrigada a prestar contas. Ainda sobre o rodízio, o estado de nervos dos operadores de SIRN está nos limites. Eles mesmos não estão se falando direito, a discussão é diária. Só para vcs terem uma ideia, o grupo do meu pai e do Kid foi para o Jurubaxi....Enquanto isso eu ouvi de um féla de um operador de lá, que eu só olhava para o meu umbigo, e q não respeitava o rodízio dos rios, pois um outro barco (o Mirim), havia subido para o Uneiuxi, sendo que aquela semana este operador é q queria ir pra lá...Ou seja, ALÉM DE NÃO SER O RESPONSÁVEL POR RODÍZIO DE BARCOS, E O MEU PAI E UM DOS MELHORES AMIGOS ESTAREM NO RIO QUE ELES NÃO QUERIAM ESTAR, ainda tenho q ouvir de um merda, q eu sou egoísta. Pior, o cara parece uma fifí nos grupos do zapzap, diz q eu não sei de "porra" nenhuma, afinal, só vou lá 01 vez por ano....mas se esquece de falar q antes dele conhecer o fórum ou passar horas comigo conversando sobre AM, o mais longe q ele pescava era a 300Km da casa dele. Disse ao operador que ele ESTAVA CERTO EM RECLAMAR....mas que reclamar para o BOZO não iria resolver o problema, e q ele o fizesse a quem o resolveria. Ele?!? Não está nem aí...para se dar bem ele vende a alma pro capeta...mimimi, mimimi e mais mimimi no zapzap....(e tem bobo que acredita nele). E assim o estress tem tomado conta de todos q trabalham por lá. Hj estou sendo vítima de ataques de gente q estou ajudando....Relevo tudo isso pelo q disse lá cima....EU NÃO VOU CAIR NA BABAQUICE E NA CHATICE DO MUNDO. Se quiser conversar comigo, venha com a solução do problema (pra tudo na vida). Não me venha de mimimi q só tem por objetivo, fazer barulho. Tenho pescado em SIRN apenas 1 semana por ano (sendo q poderia ir a qualquer hora, pois, como disse, tenho 03 operadores q me consideram parceiros e me convidam sempre)....mas não vou pq tenho evitado estar com gente chata (me refiro aos possíveis pescadores chatos q só aumentam). Vou apenas com a mesma turma pelos 06 últimos anos...e, se um não puder estar no ano seguinte, outro só poderá entrar com uma exigência...O DE NÃO SER CHATO....Se um do grupo for chato, no ano seguinte ele é LIMADO... Estivemos em SIRN 15 dias atrás...Rio bufando (e subindo)...todas as praias debaixo da água...mas meu grupo estava lá, firme e forte...Alguns ainda chegaram a fraquejar (mas chatice, jamais) e quiseram descer para o Negro (tática adotada por 99% dos grupos)...mas nós insistimos e permanecemos lá...Sabem o resultado?!?! Um peixe de 26.5lbs, outro de 24lbs, um de 22.5lbs, 01 de 22lbs e vários abaixo disso. Estou com o relato pronto pra soltar....mas o mundo está tão chato, q esta turma não está a fim de ouvir os mimimis depressivos do mundo. A alegria de alguns está sendo o "inferno astral" de outros. Ah, e esqueci de falar...Ao pescarmos naquele último "meio-dia" de pesca q fazemos (aquele q todos acham perdido), encontramos com os amigos de outro grupo/operador no Negrão...Os caras haviam pescado a semana inteira no "filé" do Negrão e não haviam pegado nada...Almoçamos na praia todos juntos e às 14h saímos para um conhecido lago da região. Eles já haviam pescado lá no período da manhã e não haviam pegado nada...Mesmo assim abrimos uma cerveja e partimos pra lá...Acertamos um de 18lbs e meia hora depois um de 20lbs. Chegamos no barco por volta das 17h...e no Negrão outros 02 amigos haviam acertado um de 22lbs e outro de 17lbs...Tudo isso, com água alta e subindo. Pescaria é fé, é esperança, é DESENCANAMENTO...uma hora o peixe entra. A Associação dos Operadores de Turismo de SIRN (chamada de COTA), já gastou uma porrada de dinheiro com advogados, consultores, transporte e hospedagem de vereadores, prefeito e tals...Tudo numa tentativa de impedir o avanço dos grupos estrangeiros na amazônia e na homologação da TI-Jurubaxi-Téa. Se esta homologação sair sabe quando eu, vc, nós q estamos lendo este texto poderemos pescar lá dentro?!?! NUNCA MAIS!!! SIM, NUNCA MAIS!!! Uma obrigação que era pra ser do Legislativo de SIRN, pois, se aquilo lá for declarado TI o município estará fudido....quem hoje briga por um dos maiores municípios do País são PARTICULARES...sim, estes operadores q vcs falam aí. Vejo todos falando da tal da "ganância" dos operadores de pesca.....mas eu, q vivo a operação de pelo menos 3 operadores de SIRN, posso afirmar CATEGORICAMENTE...que vcs estão totalmente errados. A primeira pergunta q faço a vcs é a seguinte: - Qual empresário hoje está bem neste País???... ou será q vcs acham q apenas o nosso/seu negócio é q está ruim?!?! Hj um pacote de pesca em SIRN gira em torno dos R$ 5.000,00 por pescador. Sim, passagem aérea, hospedagem, transfers e etc, são geradores de renda para terceiros...o q o operador coloca a mão são nos R$ 5.000,00 mesmo. Nestes 5.000 ele toma conta do pescador por 8 dias...Dividindo isso por 8, dá uma diária de R$ 625,00. E ele paga combustível a R$ 5,00 o litro, água mineral de R$ 2,00 a garrafa pra eu escovar os dentes, picanha/filé para colocar na mesa de um monte de mamute q come pela manhã 01 dúzia de ovos e 10 mistos quentes, e por aí vai..Quero ver uma operação de pesca NO BRASIL q ofereça o q a de Barcelos e SIRN oferecem. Eu pesco por aí só para valorizar ainda mais as operações do norte. A tripulação sequer tem tempo de descansar. Trabalham por meses e meses sem folga. Tudo isso tem custo... As turmas dão pití, vão pra outras operações e, depois de 02 ou 03 anos, voltam novamente quando descobrem as "merdas" q temos no restante do Brasil (estou generalizando, ok?!!), ou, se é bom, chega a ser muito, mas muito mais caro q lá pra cima. Mas deixo claro, pagar um total de R$ 8.000,00 (com transfers, passagens e etc) pra pescar em SIRN é um absurdo de caro (dá pra ir pros EUA), mas como disse acima, tirem essa idéia de que os operadores são os "inimigos" desta história...pois falo com 100% de propriedade q eles são heróis por estarem lá. TUDO TEM UM CUSTO...e o de lá é alto, muito alto. Outros amigos acima falaram q querem ir pra uma operação "X" no ano q vem...Só não sabem q no meu grupo deste ano, um dos pescadores esteve nesta operação no ano passado. Palavras do pescador: "Aquilo lá não me pega mais"...rsrs...e não foi só este, outros 3 ou 4 amigos disseram o mesmo...Muita propaganda pra pouco resultado, e não estamos falando de peixe não, estamos falando de operação mesmo...ou seja, o pescador se frusta este ano e tem tudo pra se frustar ano q vem...Sabe o resultado disso?!?! Nunca mais ir pra AM. Turma...parem de achar q existe um culpado pra tudo. Não estou dizendo isto "apenas" para o meu pai, q é "o meu referencial", ou para o Kid (q tb é dos responsáveis pelo meu caráter, pois é um ser humano ducaraio...rsr)...falo isso pra todos, falo isso para cada um de vcs que está desmotivado com a sociedade q nos cerca....não vamos deixar este sentimento nos tirar da pesca. Querem uma dica?!?! Larguem os grupos depressivos e/ou muito exigentes, larguem os chatos...arrume um amigo top (e animado) e vá pescar caladinho. Talvez, e somente talvez, daqui 1 ou 2 anos vc estará pescando como antigamente. Bj no coração de todos q tiveram saco pra ler tudo....rsrs
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  18. Olá amigos, Durante uma pescaria, passamos por momentos incríveis cujas imagens ficam registrados pra sempre em nossa memória. Com os benefícios proporcionados pelas action câmeras, mesmo que em escala de detalhes muito menor, podemos guardar e até compartilhar alguns desses momentos. Nessa ultima e abençoada temporada em Barcelos, entre muitos peixes, um fato ficou guardado na minha memória... Só que dessa vez captada pela lente da minha GOPRO. Desde minha primeira viagem a procura dos Açus, lá em 2000 que ao fisgar uma bicuda (pra mim uma saicanga) que ouço aquela boa e velha afirmação vinda dos mais experientes guias regionais: “Tu pegou uma bicudinha!!! deixa ela rodar que já já vem um tucunão e abocanha ela e a isca.” Confesso que já dei ouvidos a eles, porem, nunca tive muita paciência pra isso então 3 minutos depois já estava arremessando artificial novamente... Como nunca tive sucesso com este recurso, comecei até duvidar se isso era realmente possível. Enfim, nesta ultima temporada pescando no Baffuana que o lance aconteceu e quase me matou do coração... kkkkkkk. Enquanto trabalhava uma pequena bicuda pega com uma isca de superfície, uma grande onda veio por baixo e na batida jogou tanto a bicuda quanto a isca cerca de 40 cm à frente... na mesma pegada o bicho virou e abocanhou a isca com bicuda e tudo!! Kkkk... baita susto que só nós pescadores sabemos quão prazeroso! Espero que gostem. GrandeAbraçoatodos, Rogério Equipamento: · Vara: Enzo 20Lbs · Carretilha: Chronarch 200E7 · Linha: 50Lbs Power Pro · Isca: Sumax Vicious 110 (verde limão)
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  19. Boa noite a todos! Report de pescaria em serra da mesa. Pela primeira vez no local e na pescaria de azuis. Sem duvida uma das espécies mais lindas de tucunaré e um peixe bem explosivo! Sai de salvador para fazer um pit stop em São Paulo e comprar material. Levei comigo 3 conjuntos e ZERO iscas, snaps, lider, etc. Na mala/tubo: conjunto 1: vara daiwa 5'3 17lbs com uma chronarch c14 linha power pro 30lbs (usei pra subwalker, jig e x-rap) conjunto 2: vara St. Croix 6'0 17 lbs com zillion tws 7.3 linha power pro 30lbs (superfície) conjunto 3: vara vfox 20lbs 5'6 com daiwa 9.1 pra helice. linha power pro 40lbs (hélice) lider usado: 35lbs snap: capella não lembro a libragem. Em São Paulo, meu parceiro de viagem e grande amigo pessoal, Steve, me levou numa loja onde comprei bastante coisa. Segue a lista de iscas: Rip Roller 4.25, Zig Zara, Zig Zarinha, Biruta 90, Pop Queen, Realis Pencil, Red Pepper, Bonnie 95, Trairão, Crystal Minnow, T20, X-Rap, Subwalker e algo mais que posso nao lembrar agora. Essas foram as que mais usamos. -Comecemos a viagem pra serra da mesa... Pousamos em Brasilia, pegamos o carro alugado e partimos com destino a Niquelândia. Estrada excelente, bem vazia e super segura. 260km mais ou menos ate Niquelandia. De Niquelândia pra Pousada, mais 62km sendo 33 de estrada de barro, super bem sinalizada e segura. Chegamos no final da tarde, comemos um ceviche de tilapia, diga-se de passagem FANTASTICO, e ainda deu tempo de arrumar material pro primeiro dia de guerra. Optamos pela Pousada Vida de Peixe. O Steve ja conhecia e nao poupava elogios. Pegamos o guia e socio do empreendimento Olahir Neto e seu bass boat pros 5 dias. Dia 01- Fomeeeee de ver aquele estouro na superficie, fomeeee de pescaria. Foi 90% do dia de hélice sem NENHUMA ação. Enquanto isso meu parceiro de barco Steve, arregaçava de pop queen, zaras e x-rap. Dia fraco de peixe. O vento entrou no inicio da manha, agua fria e não tivemos muita ação. Steve conseguiu um troféu de 61cm logo as 11h da manha numa zig zara laranja. Eu? batendo hélice, as vezes cobrindo os ataques que Steve tomava, me sobrava um peixinho no jig. =S Dia 02- Dormi pensando em hélice, na verdade em desistir de hélice, em jogar as hélices fora kkkk. Acordamos, cafe da manha reforçado e partimos pra luta. Mais uma vez eu começo pela hélice 😃 hehe! logo no 2 ou 3 arremesso do dia, um catabum! Perdi o peixe mas pra mim ja tava valendo. Joguei tudo que pensei na noite anterior sobre hélice fora e passei o resto do dia na hélice. Poucas ações, porém quando tinha um ataque a emoção valia cada bolha e calo nos dedos. No final da tarde encontramos um cardume de tucunarés pequenos. Tivemos muita ação na superfície. foi fantástico! Dia 03- Era o dia que o Olahir escolheu para irmos no melhor ponto dele por causa das condições climáticas perfeitas que estavam. Realmente foi um dos melhores dias. Fomos num lugar que ele disse que tem muito peixe grande e eu, novamente com o sonho de pegar um monstro na hélice, passei o dia me acabando. O resultado foi experiência e treino. Também é valido. Steve pegou o maior da viagem, um 62,5cm com 7,5lbs. Depois do almoço comecei a brincar na superfície. Tive bastante peixe. Dia 04- Foquei na superficie. Prometi a mim mesmo que não ia tocar em outro tipo de isca. Dia de peixes maiores. Peguei meu 60tão, numa T20 osso e tiramos mais 2 tucunas bonitos. um com 56 e um com 54cm. Alguns tucunarés menores também. Dia 05- Muito peixe. Sem duvidas, o melhor dia no quesito quantidade. O maior do dia foi um 55cm que peguei numa bonnie 95. Analise Geral: Iscas que tivemos melhores resultados: Bonnie 95, Trairão, Zig Zara, Pop Queen 105 e X-Rap. Guia: O Olahir é nota mil! simples, dedicado, boa vontade o dia todo, extremamente profissional. Contratamos um guia e ganhamos um amigo. Pousada: Fantastica. Atendimento nota 10, acomodações super confortáveis e aconchegantes. Comida espetacular. São super atenciosos e carinhosos com os hospedes. Pescaria: Média de 15 peixes por dia no total. Fomos em 2 pescadores. Dicas de bem estar: Levem bastante protetor solar e pesquem o mais coberto possivel. Sol o dia todo. So fica na sombra no almoço que o Olahir leva um sombreiro. Vou por algumas fotos ai. Abraço!
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  20. Tenho evitado postar esses assuntos aqui no fórum, na verdade a correria dos últimos meses tem me deixado bem ausente de todo e qualquer assunto...Mas já já retorno!!! Pois bem...tentarei se o mais direto possível. Não estou atacando ninguém, minha ideia é abrir uma reflexão e orientar principalmente aqueles q sonham em conhecer a região do médio Rio Negro....e até mesmo abrir a mente daqueles que já conhecem a região, mas vez e outra caem em golpes por lá (sim, e tem muita gente experiente q cai). Tudo está caro $$$$...então, não adianta querer pagar R$ 1.200,00 numa diária de pesca em Barcelos (e região próxima), sendo que no GO, MT, MS e etc, a diária de pousadas bem mais próximas aos grandes centros custam isso, ou até mais. O q mais tem nesse País é aventureiro (me refiro agora aos pseudo empreendedores)...pois basta ver alguém crescendo para q guias resolvam ser empresários, pescadores queiram ser empresários, até mesmo sonhadores sejam empresários do ramo....e tá tudo bem com isso...O problema é q essa turma investe dinheiro por lá (sem estudo nenhum), faz com q o "ticket médio" de valor (e lucro tb) de toda aquela região caia a níveis insustentáveis...Geralmente eles quebram após alguns anos .Resumindo, ninguém ganha dinheiro. E se ficasse só na quebradeira do comércio, ainda estava bom, mas o problema é a quantidade de amigos pescadores que enfiam de cabeça nesses esquemas "baratos", levam seus amigos juntos, e depois a bomba estoura. Já vi tanta gente tomando cano q vcs não imaginam. As chances de acertar uma boa pescaria na AM já são baixas (comparadas até mesmo com outras regiões do Brasil), os pacotes geralmente possuem muitos dias de pesca (geralmente 1 semana inteira em razão do "casamento" de voos)...ou seja, baixa chance de capturar aquilo q se espera e, no caso de descumprimento do acordado com a operador, a pancada de frustração será enorme. O pescador tb não é santo...tem muito pescador por aí q não sabe zarar uma isca numa piscina e, depois de não pegar nada de peixe grande (sim, o cara acha q na primeira vez q vai pra AM vai pegar um 2 dígitos), sai de lá frustrado....E tá tudo bem com isso tb, se não fosse o fato de boa parte desse tipo de pescador tentar colocar a culpa da frustração dele nos outros, seja no operador, no parceiro de barco/quarto, no isso, no aquilo. Então é isso...poderíamos passar o dia aqui falando das falhas dos operadores, das falhas dos pescadores, das falhas do universo, mas essa não é a intenção...afinal: - O que é bom é caro; - Conforto tem preço/valor; - O objetivo do empresariado é lucrar, não o condene por isso, afinal, vc tb adora lucrar; - Confie, desconfiando, até mesmo de empresas que há anos operam nessa região. 90% delas já quebraram, mudaram de nome e iniciaram de novo; - Guias q te levam para pescar não vão cumprir 100% o q foi acordado; - Temporada excelentes e perfeitas (2005, 2007, 2013, 2015, 2023) arrastam multidões de pescadores para o ano seguinte a elas, ou seja, no ano seguinte as grandes pescarias teremos um monte de picaretas e sonhadores reunidos; - Algo deu errado na pescaria!??! Lembre-se, vc só precisa de uma isca na água, vc só precisa pescar...o resto é detalhe...muitos destroem 1 semana inteira de pesca pq algo deu errado no primeiro dia...Tente manter a calma e use a cabeça para tentar reverter a situação. Não destrua a sua paz e a do grupo por qualquer situação q saiu do controle momentaneamente. Seja proativo sempre. - E não tente ser o "espertão" onde vc não conhece, sempre há alguém mais esperto q vc. Abs...e espero ter contribuído um pouco com a turma. Fabrício Biguá.
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  21. Ainda não será o "nosso relato", mas algumas coisas que vivenciamos nesses dias na Amazônia, desfrutando do fantástico apoio & serviços da operação do Super Açu Premium. Realmente um dos melhores que já desfrutamos ao longo de nossos grupos de pesca. Ainda estamos recolhendo as fotos e filmagens realizadas nessa pescaria que se iniciou pela chegada aérea em SIRN, onde pudemos ver as dificuldades esperadas pela seca na região. Antes porém, algumas considerações : Voos com a GOL são sujeitos a muitas "surpresas" na hora de emissão dos bilhetes de embarque... Grande parte do Grupo saiu de Salvador - BA, mas também tivemos gente vinda de Ribeirão Preto - SP. Receber os assentos pré-marcados é mera especulação, diante de tantas mudanças de voos determinados pela empresa aérea, não respeitando o que inicialmente foi vendido (deveríamos sair às 05:30 h e saímos às 04:00 h). Voamos para fazer conexão em Brasília, onde após uma boa espera e atraso do voo, embarcar para Manaus onde a chegada se deu por volta das 13:15 h. A bagagem chegou rápida e com isso, nos dirigimos à VAN pré-esquematizada para o almoço, reservado no Banzero - sinônimo de gastronomia nessa cidade de muito calor. Encontrei alguém do fórum (desculpe por não nominá-lo, mas nessa idade é coisa mais comum...), com quem conversei rapidamente das condições de pesca, já que ele estava voltando ! A comida servida teve por base o tambaqui, pirarucu e outras opções, sempre com cerveja gelada e olhos de gula ! Impressionante como conseguem preparar algo tão suculento em quantidade para essa turma de glutões... Hora de irmos ao hotel (Quality) que estava mais que confuso na recepção, apesar de todo o sistema de reservas ter sido encaminhado previamente ! Pequenas coisas que podem ser facilmente ajustadas e mudam o conceito do hóspede. Os quartos entretanto estavam excelentes, com ótimos ar condicionados, camas adequadas e serviços a disposição. Depois de tanta viagem de avião e estresse pela véspera de molhar as iscas, descansamos um pouco e mais adiante saímos para a tradicional ida a Sucuri (sempre atualizada e farta em opções de materiais de pesca) e uma parada (mais tarde) na Cachaçaria do Dedé (boa, mas já foi melhor...). Saída marcada às 05:30 h e café às 05:15 h. Excitação é algo que sempre se faz presente no processo de chegar ao ponto de pesca, e conosco não foi diferente. Havia um Grupo no nosso Hotel que foi para Barcelos (Angatu) e saiu mais cedo que nós, mas pontualmente a VAN parou na frente do hotel para receber as bagagens e tubos do Grupo, já completo com 16 integrantes. Diferentemente do "check in", a saída foi bem tranquila, sendo feita com a agilidade esperada. Um ótimo café da manhã foi servido. Nossas passagens para SIRN foram tiradas pela VoePass ! Estávamos preocupados com o voo pelos fatos ocorridos nas semanas anteriores, mas - importante relatar - que tudo funcionou de forma adequada. Junto no voo uma outra turma indo para o Angatu Açu, e 6 pescadores espanhóis que saltariam em Tefé para pegar um transporte para irem pescar pirarucu (exclusivamente). Sim, antes que esqueça, o voo tem uma parada de abastecimento em Tefé (uns 20') e seguida para SIRN (+50'). Serviço de bordo com duas aeromoças, e voo absolutamente tranquilo em céu de brigadeiro; Nosso transporte já estava no aeroporto, onde após as demandas de assinatura dos que chegavam e a partida dos que saíram com aquela conversa de como estava o rio e a pescaria na semana que se encerrava ! Pelo apurado, saiu um Açu de 84 cm ! Finalmente conseguimos sair para o barco. Pensem numa coisa Super Top ! Assim é o Super Açu Premium ! Acomoda até 18 pescadores, mas navega tranquilo (e bem) com 16 integrantes ! Tudo muito prático, confortável (WiFi perfeito - Alan Musk), gastronomia excepcional (2 cozinheiras), lavanderia, arrumadeira, piloteiros da região (comunidade ribeirinha que está acoplada a operação), tudo em excesso ! Acho que neste aspecto, é quase imbatível ! Não conheço o Zaltana... Nosso destino era o rio Preto, descendo de SIRN ! As águas estavam tão baixas em SIRN que o embarque teve de ser através dos Bass Boats, mesmo que a distância para o barco fosse bem pequena, O barco saiu quase que imediatamente rumo ao ponto desejado, enquanto almoçamos e fomos preparar as tralhas para correr atrás dos brutos... Claro que no caminho, teve uma parada para "esticar as linhas" no próprio rio Negro ! Poucos exemplares, mas o suficiente para animar o Grupo, já preocupado com a baixa altura (profundidade) nas margens ao longo desse traslado. O barco anda muito, e tivemos que nos contentar com um longo trecho de navegação nos botes, sob um vento nada agradável (marolas), mas o importante é que estávamos a caminho de algo que foi planejado e preparado durante 10 meses... Paramos no final da tarde antes da entrada na Foz do rio Preto & Padauarí, onde desfrutamos de uma boa refeição e sem maiores delongas, nos recolhemos para iniciar (de fato) a pescaria no dia seguinte ! Que maravilha !!! Claro que o amanhecer (tipo 05:00 h) já foi com aquele cheiro de café provocando a fome de todos já entusiasmados integrantes do Grupo. Mesa completa com todos aqueles itens que fazem dessa primeira refeição do dia aquele exagero de opções, provas e/ou recepções ! Variedade e qualidade sempre a frente ! Nosso atendente faz tudo Cheep era o cara dos bons serviços ! Presente, objetivo, sempre pronto a sugerir e induzir boas soluções aos que tinham dúvidas ! Olha a pinta do cara aí ! Eficiente e vencedor da eleição de melhor funcionário de apoio (uma graninha a mais) As duplas já haviam sido estabelecidas (fazemos rodízio de pescadores e guias para que exista uma experiência / avaliação de todos os funcionários) de modo que a tarefa mais difícil era mesmo deixar o local do café ! Os embarques eram feitos na popa do barco, de forma sequenciada a partir do chamado dos supervisores existentes (Noel e Geraldo - ambos excelentes), sempre com base na dupla pronta para seguir adiante ! Lógico que todo o processo de mobilização e colocação dos itens (bebidas, água, refri) dentro dos bass boats já haviam sido realizados, cabendo-nos apenas entrar e sentar nas cadeiras no meio do bote, juntos com os guias responsáveis por cada um dos botes. Show de serviço ! Já havíamos sido informados que pela situação de seca, não teríamos como esperar pela entrada do barco na foz do rio Preto, pois não haveria calado (e segurança) para fazê-lo ! Aproveito para registrar a preocupação de todos (funcionários) bordo com a questão de segurança oferecida, seja ela preventiva no barco, botes, motores, acessos e até mesmo alimentar. Isso revelava um processo de treinamento bastante grande para a formação de um quadro de pessoas que assimilaram a correta visão de um "prestador de serviço". Todos (indistintamente) uniformizados, com material adequado para o exercício de suas funções e com nítidas evidências de saberem desempenhar o que deles se esperava. Mas o fato é que seguimos numa coluna de botes navegando pelo rio Negro em busca do acesso ao rio Preto. Encontramos diversos outros barco hoteis na região (Angatu Açu, Kalua, Tayaçu e outros), com seus botes mais tradicionais buscando alcançar os pontos de acesso no rio Preto, que aparentemente teriam menos "rasura" que o Negro. Os motores de 30 hp's não foram páreo para os Mercury de 100 HP's dos Bass Boats. Existem algumas vinculações de uso ao longo do rio Preto com vista aos acordos comerciais feitos com as comunidades ribeirinhas, cabendo a operação do Super Açú Premium a exploração dessas partes do rio de forma exclusiva (certamente rolou uma nota por conta disso na negociação). Chegamos numa área em que existe uma "guarita" com funcionários ativos, controlando os acessos, sendo que para a esquerda seguiríamos pelo rio Preto, enquanto pelo lado direito o rio era o Padauari (sem exclusividade) Já na chegada um belo lago com possibilidade de pesca em ambas as margens nos propiciou as primeiras capturas! Nada de grandes açus, mas peixes menores com muita força indistintamente pacas, borboletas e pequenos açus... Na verdade era apenas para molhar as iscas pois deveríamos seguir em frente para novas áreas que - segundo os guias - encontraríamos peixes maiores. E estávamos em pleno processo de desentocar os brutos ! Imagem do drone mostra uma captura ! RP 2.mp4 Esse foi apenas um esquente, já que teríamos que voltar para o barco, pois nosso deslocamento para o "acampamento" só aconteceria no dia seguinte, em função da logística necessária para prestar esse serviço (inigualável) aos seus clientes (basta dizer que até maquina de lavar roupa tinha nesse "meio do mato"). Mas tudo a seu tempo ! Vou postar uns peixinhos para que vocês não percam o interesse na pescaria... De volta ao barco, à noite foi de resenha ! Primeiras impressões, capturas, perdas, tipos de estrutura, performance dos guias, e todo aquele "lero lero" que faz parte do ritual de qualquer grupo de pesca que se preze ! Cerveja gelada, petiscos (sempre excelentes), conversa solta e planos para a ida no dia seguinte para "o acampamento" que seria feita por 14 dos 16 integrantes (dois preferiram ficar em locais mais próximos ao barco, a despeitos de serem informados que o local era top). Na verdade é sempre muito difícil conciliar interesses de um Grupo de tantos integrantes. Como não tem "menino" numa pescaria como essa, o lema de "só se faz o que se quer" ficou prevalecendo a vontade pessoal (mas acho que se arrependeram depois) - faz parte. Amanhecer da mesma forma, tanto que não vou ficar me repetindo pois o esquema era o mesmo com a coleta dos guias (havia um barco regional de apoio, como é hábito da região) e um esquema de marmitas e sanduiches para o decorrer do dia, pois o jantar seria no acampamento - já havia um esquema montado de botes de apoio subirem o rio Preto para levar as coisas que seriam usadas para jantar. Como iríamos subir pescando, tudo se ajustaria no acampamento. Passamos pela guarita, lago reservado onde estivéramos no dia anterior, e no ronco dos Mercurys tocamos rio acima, volta e meia encontrando alguém do Grupo fazendo uns pinchos (os locais eram irresistíveis) e os peixinhos começaram a crescer ! Impressionante a forma dos peixes por lá ! Até mesmo os borboletas pareciam bem maiores antes de darem as caras... Hora de transpor um obstáculo natural, que é a "cachoeira" - na verdade uma corredeira que mostra um enorme pedral, principalmente em épocas de seca, agravada pela situação geral de falta de grandes chuvas... Um obstáculo natural a ser transponível apenas por quem conhece as "passagens" entre as pedras recobertas de limo. Por uma questão de segurança, fomos obrigados a descer dos botes e atravessar andando o obstáculo, pela parte seca ! Era para termos ido em botes menores (que ficam na parte alta do rio), mas os guias ainda arranjaram uma passagem para transpormos dois dos bass boats para uso na parte superior (só para quem conhece). Os demais botes já haviam passado mais cedo e desenvolviam seus esquemas de pescaria, todos com bons resultados ! O tamanho dos peixes cresceu de forma significativa nessa parte do rio menos explorada, mas não estava simples de buscar os maiores ! Mesmo assim, pegamos diversos na faixa dos 70 cm... O dia passou rápido, e quando é que não passa quando se está pescando, com uma enorme descarga de "adrenalina acumulada" pela expectativa de vermos as "linhas esticadas" atrás dos brutos ! Vou deixar para juntar as imagens dos peixes mais para frente, falando um pouco das iscas usadas e algumas observações recolhidas ! Os peixes não escolhiam (ou tinham grande preferência), atacando superfície, sub water, meia água e até jigs e shads... Sem dúvida alguma as iscas de hélice estavam mais em uso ! As HR Hallowen de 5,25 g eram as preferidas ! A parte curiosa foi uma garateia partida (lascada numa perna inteira) da Rocket do NN ! O bruto foi fisgado e arrancou uma parte do garateia na corrida que deu (claro que foi embora). Também tivemos êxitos com as Popper sendo as Pop Queens de 10,5 as mais usadas. Contudo embarquei peixes acima dos 70 cm com uma Chug Buggy que possuo há anos... Nas zaras, acho que teve de tudo, com preferência disparada pelas T20, Trairão e Dr Spock ! Nas subwalk, nada próximo as da Rapala, embora as Brava (MS) e as Curisco (NN) tenham pontuado ! As meia águas foram menos usadas, até por conta da profundidade das águas ! A preferência no lugar destas eram mesmo as SubWater. Jigs foram usados (pegaram pouco) enquanto que os grandes shads (15) fizeram a diferença (saiu um maior de 80 cm num deles). Para finalizar, a grande maioria usando linhas de 40 à 55 lb (todos de multi - quase sempre de power pro). Varas a partir de 5'6" até 6'6", todas fast, fossem customizadas ou comerciais (2 perdas é bem razoável). Molinetes e carretilhas na faixa de 50% para cada (sem registros de quebras e/ou perdas). Uso de líderes atados nos snaps - na faixa de 50% / 60% - mais especialmente nos conjuntos mais pesados... Voltemos agora para a ida até o "acampamento", bastante registrada em seus detalhes ! Incialmente com a visão do drone, do local onde foi implementada e depois da visão do conjunto que seria desfrutado por duas noites ! As resenhas destas noites foram na imersão do braço de rio (Preto) que passava a menos de 5 m das nossas acomodações, compostas por barracas forradas, com camas infladas de ar, roupa de cama, 3 banheiros químicos e dois chuveiros (coletivos). Na "tenda principal", mesa e cadeiras para todos os integrantes, com um bar permanentemente aberto - 24 h - e serviço de garçom e cozinha ! Não posso esquecer da lavanderia que funcionou muito bem ! Disponibilizaram redes para uso de alguns dos presentes ! Claro que tinha WiFi de 5G disponível. Tivemos churrasco nas duas noites, sempre de comida levada (não se matou qualquer exemplar dos inúmeros capturados), mas sempre com enorme variedade de peixes (pirarucu, tambaqui, matrinxã) e de carnes de boi e porco (só coisa de primeira). Com barriga cheia (e bota cheia nisso), os roncos eram inevitáveis, mas nem por isso desmanchou o encanto (e desfrute) de algo tão especial que nos colocava num local de pura serenidade ! SHOW ! Claro que essas duas dormidas passaram rápido demais ! Mas o que havia sido acertado era o que seria mantido, mesmo que já tivéssemos uma expectativa de que a fartura encontrada perto do acampamento não iria se repetir nas proximidades do barco. Nem por isso diminuíram as expectativas, e voltamos da mesma forma que chegamos - PESCANDO ! Tá na hora de postarmos mais algumas imagens do que foi produzido nesses dias de alegria ! = 74 cm = 80 cm = 82 cm = 84 cm = 86 cm => CAMPEÃO 2023 Ainda não acabou, mesmo com essa aparência de final de festa ! Também teve gente que deixou um "espaço de tempo" para tentar um couro, e mesmo com pouco tempo de espera, conseguiu ter resultado ! Foram dois filhotes Tratando-se de peixes embarcados, deixei uma imagem não muito comum de ser vista, mas a foto não permite transformar essas capturas em "causo de pescador", principalmente pelo tamanho dos tucunarés envolvidos (ambos acima de 70 cm). Merece destaque Já próximo dos "finalmentes" é necessário informar que ainda há fotos que não me chegaram às mãos (apesar dessa nossa facilidade digital). Já passei praticamente tudo que gostaria de retratar e comentar ! Nunca deixa de haver acréscimos, principalmente nas nossas lembranças, daí me permitirem assistir a pequena filmagem a seguir que retrata um local onde podemos realizar quão pequenos somos dentro do nosso "mundinho". Vejam que local inspirador de paz e de boa reflexões ! Serão sinônimos eternos do rio Preto. Drone de Kid com Pacuzinho.mp4 Drone de Kid com Pacuzinho.mp4 Este é um momento único, sem vencedores e/ou vencidos ! Um preservando o capturado e o outro reconhecido pelas suas magníficas cores ! Tudo integrado e preservado, como deverá ser sempre ! Nessa linha é também importante saber do empenho dos sócios dessa operação (Super Açu Premium) em elevar o nível de qualidade & vida dos ribeirinhos das comunidades que são apoiadas por um projeto pré-estabelecido, seja com material para manutenção, seja com material de alta tecnologia para adequar esses "esquecidos" de coisas que nos são mais que naturais nos dias de hoje, tais como celulares, energia (será feita a substituição do gerador a diesel pela energia solar), escolas, médicos com visitas semanais, contas bancárias - todos usam PIX nos seus pequenos negócios, etc... essas coisas ainda nos fazem acreditar que pode haver esperança nesse nosso país ! Não esquecer de dizer que grande parte dos funcionários que trabalha nessa operação pertence (e mora) nessas comunidades, ou seja, tem trabalho e ganho. Durante a época em que não há operação, permanecem recebendo um salário para se manterem até a chegada de novos grupos. Essa é a imagem captura no retorno para o barco, embora não saiba mais de que dia, mas cada amanhecer ou entardecer era assim ! Que desagradável... Chegou o momento de concluirmos a pescaria, com avaliação e pagamentos de gorjetas a todos aqueles que tão bem nos atenderam ! Temos o hábito de estipular "extras" para aqueles que - segundo voto de cada um dos integrantes - se mostrou merecedor desse reconhecimento. Pela funcionários (exceto piloteiros) a disputa foi intensa, mas nosso já retratado garçom Chip foi o vencedor. Já dentre os piloteiros a avaliação foi mais difícil, mas Luciano foi que faturou esse extra. Importante também destacar que além dos valores fixos distribuídos, também estabelecemos uma tabela para embarques acima de tucunas de 75 cm, ou seja, faturaram de forma adequada ! É nosso pensamento gratificar bem aqueles que desempenharam suas funções de adequadamente. Também entregamos troféus aos que pegaram os peixes de maior comprimento, tanto de tucunarés (86) quanto de couro (126). Olha os campeoníssimos deste Grupo 31 retratados ! A pescaria estaria finalizada não fosse um fator relevante para marcar definitivamente esse Grupo, que não por acaso tem nas suas cores o grená, branco e verde do tricolor carioca ! Os fundadores (irmãos APF) são Fluminense desde sempre, quando frequentaram o clube e disputaram diversos esportes por lá ! Quis o destino que tivéssemos acesso ao restrito grupo de vencedores da Libertadores da América, justamente no final dessa viagem (senão estaríamos em pleno Maracanã). Na espera para o início da transmissão, tudo é tensão e ansiedade dentre os presentes, alguns dos quais torcedores de outros times & cores, mas todos eram pelo Brasil x Argentinos ! Os 3 APF fundadores dos Mocorongos em 1989 - Armando (Mandi), Agenor (Kid) e Antonio Cecil (Animal) na hora da verdade frente aos "Hermanos" ! Torcidas deram o contraponto e o estádio estava fantástico, para um jogo de muito estudo, estratégia e respeito ! Mas não dava para repetir 2008, quando nós três estávamos no Maracanã, perdendo nos pênaltis para a LDU ! Dessa feita a história teria que ser outra - E FOI !! Gol da final da Liberta 2023.mp4 Fim de papo ! Os agradecimentos de praxe aos envolvidos e a recomendação de acrescerem essa alternativa de pesca nas possibilidades de todos vocês. Complicado é arranjar vaga, mas para isso é importante pensar com dois anos de antecedência...
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  22. Prezados, Um aproveitamento feito do material escrito para servir de feedback para o Super Açu, que retrata nossa aventura (Grupo 32) Pelo início, a questão do planejamento é algo sempre sensível no grupo, pois a cada ano se eleva a demanda de conforto e/ou qualidade, daí as pesquisas e pleitos prévios, que se tornam realidade pelo trabalho do Coordenador e daqueles que o ajudam. Pegar uma VAN às 03 h com coleta e cerveja no trajeto sempre é motivo de animação dos embarcados. Voo até Manaus sempre parece ser muito distante, ainda mais com escala em Brasília, mas acaba-se chegando, passando pelo hotel para deixar as bagagens e seguir para o restaurante (neste caso o excelente CAXIRY no centro da cidade), onde almoçamos “divinamente”. Retorno para o Hotel (Vieira Alves) e a tradicional visita à Casa Sucuri (mais próximo impossível) onde ainda teve gente gastando... Após uma noite de sono (AC bons), café da manhã (ótimo), embarque na VAN e ida para o embarque no Caravan, para um voo tranquilo até Barcelos, onde o receptivo da Super Açu estava presente com os bonés e líquidos gelados, já sob intenso calor (aeroporto repleto de aviões e pescadores). Notícias preocupantes sobre os resultados dos que estavam voltando, mas como era “ida”, tudo festa... O SA Boat nos aguardava para embarque imediato e saída no meio de uma quantidade enorme de outras operações. Nível das águas muito baixo já em Barcelos, mas esperamos tanto tempo, que acreditávamos numa superação desses obstáculos. Todos bem alojados nas cabinas, bebidas geladas com tira-gostos e não muito depois o almoço sendo servido (Leny – já nossa conhecida do ano anterior no Premium – dando um show a cada refeição). Conjuntos montados, um leve descanso após a decisão (Geraldo e Eurico) de subirmos o Acará, e já estávamos nos botes a procura dos brutos. Pegamos alguns poucos exemplares, mas o suficiente para a “tarde da chegada”. A trovoada chegou numa rapidez impressionante e mesmo estando perto do Boat, não houve como escapar da navegação sob intensa chuva, entre raios (ainda distantes) e trovões (cada vez mais próximos). Todos a bordo com o Boat encostado (preso) na margem na espera de melhoria de tempo (que invadiu a noite), bebendo para aquecer e degustando... Não houve resistência para tão logo empanturrados pelo jantar, irmos dormir (todos ainda exaustos da viagem aérea). Amanhecer com poucas nuvens no céu, depois que clareou (todos acordados por volta das 05 h) e tomamos um laudo café da manhã (que se repetiu todos os dias). Já havíamos feito a distribuição das duplas c/piloteiros, de modo que foi bem tranquilo embarcar, mesmo sendo a primeira manhã de pesca. Estávamos na “boca do acesso ao Acará” e a combinação era do Boat ir recolhendo os botes no final da tarde. Água fria e muitos ataques no decorrer do dia, inclusive com embarque de peixes acima dos 70 cm. Acho inclusive que foi um dos melhores dias de peixe que tivemos, com belos dublês e muita diversão, inclusive com a perda de um conjunto que caiu dentro d’água e afundou rapidamente e mesmo mergulhando, não foi encontrado (faz parte). Embarcamos no Boat que estava aquém do ponto marcado. Muita conversa, troca de experiências e resenhas, como convém cada retorno ao barco hotel, após um dia de pesca. Gelados (inclusive vinho que foi levado) e tira-gostos com jantar em seguida (e achavam alguns que não iríamos engordar...). A rotina matinal era sempre muito similar, com as “novas duplas” buscando os botes & guias tão logo superada a comilança do café, selecionada os lanches feitos na hora, já que as escolhas das quentinhas (ou sanduíches) já haviam sido definidas de “véspera” (pós jantar), assim como as preferências de “líquidos” de cada integrante. Muito legal (sempre) essa saída dos botes pela manhã ainda fresca, deslizando com velocidade pelas águas serenas sem vento (um espelho). Desta feita uma situação mais estressante que foi a necessidade de verificação de profundidade no canal do rio, já que a vazante era intensa. Fomos pescar, e o Eurico iria ver como superar essa situação que era básica para subirmos o Acará. Infelizmente o Boat não teve como seguir adiante, pois não era só passar, mas lembrar que teríamos que voltar pelo mesmo local e como as águas continuavam a descer com muita intensidade, o mais sensato tanto para Eurico (o prático), quanto Geraldo (o responsável pela operação), era não arriscar... com isso, a esperança que tínhamos de pescar na parte das cabeceiras do Acará se foi... (poucas alternativas a escolher, nos fizeram retornar para o rio Negro, sempre bastante pressionado pelos diversos grupos de outras operações). A produtividade na captura dos peixes diminuiu bastante, mesmo com os esforços dos guias em nos levar para pontos considerados “bons” na região. Seria injusto e leviano não reconhecer que tentamos muito nos barrancos, drops nos bancos de areia, nas praias de areias finas, nos lagos, nas margens do negro e tudo que pudesse ter peixe, e alguns de nós chegou a presenciar boas investidas de quando e vez, mas muito menos que o desejado. Importante salientar que as distâncias dos pontos (entre si) eram – quase sempre – muito distantes, gerando um tempo enorme de deslocamento, e não de pesca, o que me parece ser um paradoxo, mas foi assim que funcionou, mesmo com os botes Bass Pro e os motores de 60 HP’s (quebraram muito ao longo dos dias). G32 - Drops.mp4 De diferente (e bom) tivemos as paradas para almoço (algumas espetaculares), o visual da região amazônica (sempre surpreendentemente bonito), as brincadeiras entre todos, fossem dos integrantes dos Mocorongos, fossem a disciplinada e interativa equipe do Super Açú. Registro uma estrutura coberta de uma pessoa já falecida que passou a ser usada – com consentimento pelas placas existentes no local – por outros guias e operadores (a recomendação – seguida - era de não deixar lixo, preservando as coisas existentes – mesa, bancos, churrasqueira, etc...), sempre sob a copa das árvores existentes. Nesse retorno ao Boat, que não ter subido um metro sequer, ficou bastante distante desse ponto do almoço, uma trovoada com muita chuva e vento, sem falar nos raios e trovões, cada vez mais próximos no nosso rumo de retorno. Não me lembro de ter enfrentado uma situação dessa com uma enorme sensação de frio (muito vento e motor de 60 HP’s funcionando a toda....) Finalmente chegamos com a intensidade da chuva bem mais amena... Ainda assim uns poucos foram tentar – sem sucesso – um peixe de couro. Trocar as roupas molhadas por secas e se resguardar da chuva é sempre ótimo. Também tivemos um dia de muita diversão ao sermos levados para uma estrutura coberta de árvores, onde o pessoal do apoio preparou “um assado” num fogo acesso, mas com toda aquela mordomia que vemos os americanos usufruírem quando pescam na região, ou seja, espreguiçadeiras dentro do rio, sombrinhas de proteção contra o sol, garçom atencioso e prestativo que não esmorecia o levar e trazer as bebidas e comidinhas preparadas. Foi difícil sair desse local, principalmente com a barriga cheia e o sol rachando... (valeu por eventuais desconfortos). Por fim, concluindo esse festim alimentar, faz-se necessário mencionar o LUAL cuidadosamente preparado e servido com um padrão de qualidade sensacional (costela de boi e de tambaqui, linguiças variadas, filé, coxinhas de frango, farofa, tropeiro, etc...). Também foi nesta mesma data que um dos nossos botes ficou à deriva sendo “resgatados” por um grupo de indígenas que sequer falavam português e posteriormente entregues ao guia Acará, que rebocou o Bass Boat de volta para onde estávamos. Aventura pura que ficaria minimizada CASO existisse uma intercomunicação (rádio) ativa – pelo que é a operação, achamos incrível não haver... Hora de sintetizar o que ainda poderia ser dito (já tem muita coisa escrita). Retorno à Barcelos, com hospedagem no cheio Amazonita, onde desfrutamos da tradicional pizza da casa, totalmente cercados por outros grupos de pesca (chegando e voltando) – aparentemente foi uma semana fraca de peixe. Retorno no Caravan da Rico, num ótimo voo até Manaus. Nosso embarque era às 16h, daí a necessidade de almoço no já tradicional e próximo restaurante O LENHADOR (abrimos os trabalhos às 11:30 h), que servia buffet de diversas comidas regionais (excelentes). Sugestão de indicação aos Grupo que retornarem por Manaus ! SHOW. Aquela espera insuportável, minorada pela presença de nosso amigo MAGAL que foi ao aeroporto para nos encontrar, despacho pela GOL (tivemos que pagar uma grana pelos tubos presos juntos). Voo com escala em BSB e nova pernada para Salvador e finalmente a chegada em casa com o corpo reclamando do esforço acumulado desses inesquecíveis dias. Em nome dos Mocorongos, agradecemos a oportunidade de desfrute nesse período na Amazônia. Muito mais a ser dito, resumido num MUITO OBRIGADO!
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  23. Fala mentirosos. Bão? Após um ano da realização da pescaria, decidi fazer um relato para alegrar a galera do fórum e fomentar as loucuras da pesca. A pescaria foi realizada na ultima semana de outubro de 2023. Tudo se iniciou em maio de 2023 ao analisarmos os elevados preços praticados pelas operações de pesca nas regiões dos rios amazônicos. Infelizmente tudo está cada vez mais caro em nosso país. Eu e meu parceiro de guerra, Marcio Paulo @MarcioPaulo, mais conhecido como (Costelinha) na região centro-oeste do Brasil ou (Sonho de Cozinheiro) para os cozinheiros das pousadas de pesca de Barcelos, resolvemos nos aventurar novamente pela região de Barcelos. Tendo em vista que os pacotes das operações estavam cada vez mais salgados e os níveis do rio Negro e seus afluentes nas últimas 3 temporadas eram desanimadores, resolvemos realizar um bate e volta mas que acabou virando uma operação independente Estávamos em um dilema pois era muito desanimador gastar seus 10, 12K em uma pescaria e pegar o rio bufando água. Cito 10 ou 12 mil no valor total, pacote + taxi aere MaoxBCL + Avião SPXMao + hotel +.... Dessa vez decidimos que seria diferente, seria na raça. Aguardaríamos as notícias do nível do rio e das pescarias e se fossem animadoras compraríamos a passagem em cima da hora e faríamos um bate e volta em Barcelos. Eu e meu parceiro fomos alinhando os pontos que achávamos necessário e a pescaria mudou de bate volta para Barco Hotel privado. Contatamos um piloteiro que tinha um barco de apoio pequeno e dispunha de uma lancha com motor e elétrico. Pelos valores calculados gastaríamos em torno de 3,5 a 4 k por pescador para pescarmos 6 dias. Já sabíamos que não teríamos conforto pois o baixo custo já evidenciava isso. O nosso piloteiro, o qual eu prefiro nem citá-lo aqui, já havia pilotado para o meu amigo em uma operação de pesca em Barcelos mas não estava mais pilotando para nenhuma operação. Confiar em alguém praticamente desconhecido é algo um tanto quanto difícil, ainda mais quando ele está a 4.000 km de você, mas nós fomos amarrando as pontas e tentando nos assegurar como o que era possível. Pois bem, após alguns meses de preparação chegou a data tão esperada. Eu sairia de SP, meu amigo de Goiânia e nos encontraríamos no aeroporto de Brasília. Chegamos em Manaus numa quinta-feira à noite. Para deixar os custos ainda mais baixo resolvemos subir de expresso para Barcelos. Acordamos na sexta-feira e às 9:00 já estávamos no Porto de São Raimundo esperando a nossa limousine. (Porto de São Raimundo) O expresso em regra deveria sair às 10:00 ou 10:30, mas devido ao atraso acabou saindo após às 12:00. Pra quem não conhece o expresso, segue abaixo algumas fotos. A barca tem ar-condicionado, TV com Netflix e até internet. A internet você paga a parte. Chegamos em Barcelos às 20:00 de sexta-feira e nosso Yacht já estava a nossa espera. No outro dia acordamos cedo, terminamos de comprar as coisas faltantes e partimos. Encontrei o nosso querido Nelson Nakamura no mercado municipal de Barcelos. Uma pessoa fantástica, humilde e sempre atendendo os fãs. Ele me disse que a pescaria dele não tinha sido fácil. Vixi, se a dele não tinha sido fácil já fiquei apavorado. Aqui abaixo está o nosso querido barco, vulgo Pérola Negra, que nos proporcionou uma semana de grande alegria. Barquinho confortável, com uma beliche para descansarmos durante a noite, se bem que quando estávamos no barco meu parceiro pedia para ficar apoiando ele pelas costas na proa do barco. Disse que queria sentir a mesma sensação que a Rose em Titanic quando o DiCaprio estava atrás dela. Achei estranho mas prontamente atendi seu pedido. Ao embarcarmos o nosso querido piloteiro informou que aquele não era o barco dele, mas era alugado. O dele tinha dado problema no motor. Perguntamos se tudo estava certinho e fomos citando as coisas que deveríamos ter a bordo. Quando chegamos no motor elétrico ele disse: -Rapaz, não vou conseguir levar o elétrico pois eu emprestei pro meu amigo e ele não me devolveu. Disse que devolveria ontem mas não apareceu e não está atendendo o celular. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eu já sabia que enfrentaríamos percalços, mas não desanimaria. O piloteiro disse que comandaria o barco no remo. Ao saímos do píer atracamos em um dos postos para abastecer o tanque do nosso magnifico Perola Negra e meu amigo foi com o piloteiro buscar gelo para semana. Enchemos o tanque do pérola e ficamos aguardando eles voltarem. Passou-se 20, 30, 40, 50 minutos e nada. Depois de um bom tempo vejo eles vindo lentamente e meu parceiro com um bico na cara. Achei estranho. Ao chegarem no barco o piloteiro disse: -Vamos ter que parar ali na frente para arrumar o motor de poppa pois ele deu um problema. Pqp, o cara se quer testou o motor que ele disse que era dele. Custava muito ligar o motor um dia antes para verificar se estava funcionando normalmente? Bem, lá fomos nós, paramos em uma mecânica de motores e o mecânico resolveu o problema. Aparentemente era um problema na hélice. Ela estava girando em falso. Agora sim, finalmente voltamos ao barco e estávamos navegando a toda velocidade em águas profundas (mentira pq o Negrão estava mais seco que copo de buteco). Resolvemos pescar e acampar na boca do demeni na primeira tarde de pesca. Pegamos alguns peixes acardumados em um ponto do rio. As notícias eram de seca brava e sem lugar para navegar em boa parte do rio negro, mas como nosso barco era pequeno e resolvemos subir até próximo do Itu. O rio estava seco e achávamos que os peixes iriam atacar que nem louco, mas não foi bem assim. No primeiro dia de pesca meu amigo acertou um 72 na Pop queen. Os peixes estavam manhosos e percebemos que eles estavam preferindo o popper e na paradinha. Meu parceiro fazendo jus a sua fama pegou esse belo tucunaré com ferrão. kkkkkk No terceiro dia de pesca meu parceiro acertou outro Paca (71 cm). Eu ainda só nos pequenos até 60cm. No quarto dia acordamos cedo e fomos para o ponto. Chegando lá não tivemos muita ação e resolvemos ir para outro lugar. O piloteiro tentou ligar o motor de popa mas não conseguiu. Só faltava essa, o motor quebrar no meio da floresta amazônica a uns 7 km do barco de apoio. Imagina a nossa cara de CU nessa hora. Tenta, tenta, tenta e nada do motor ligar. Puxava e puxava a corda mas nada, fumaçava e desligava. Como o motor fumaçava muito eu fiquei pensando: “Será que esse corno não abasteceu com diesel? Não é possível, se fosse eu era bem possível que acontecesse mas esse cara é profissional. Será que eu pergunto ou é uma pergunta muito Tonta? Phodis-se, vou perguntar”. -O fulano, você não abasteceu com diesel ao invés de gasolina? Imagina aquela cena em câmera lenta, o piloto virando o pescoço e perguntando: -Será? Ele abriu o tanque para conferir e adivinhem. Mais batizada que posto de gasolina. Era Diesel puro. Ai já sabe, ele disse que a culpa era do dono do barco de apoio que misturou. Pois bem, já tínhamos identificado o problema e agora era só remar 7 km e trocar o combustível. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Após remarmos uns 5 km encontramos o Alvaro Scotti da Marreco Floating Lodge, que eu agradeço grandemente, e nos guinchou até o barco de apoio. Álvaro, muito obrigado pela ajuda. No quinto dia resolvemos subir ainda mais o rio Negro e ao adentrarmos num braço do rio meu amigo acertou esse belo baguá de um 71 cm. Soltamos o bicho e continuamos nos arremessos. Ele arremessava de um lado e eu do outro. Do nada vi aquela sombra verde saindo da pauleira e vindo em direção a minha Bonnie 128. Kabuuuuum! O bocudo agarrou a isca e saiu tomando linha. Aí já sabem, era só trabalhar com calma e correr pra alegria. Um belo 79 Cm. Bem, e esse foi o nosso relato de pesca. 4 peixes na casa dos 70 e o restante abaixo. Segue algumas fotos. Starlink ajudando a matar a saudade da família. (ao lado está o banco que meu parceiro usou durante toda a pescaria. Não sei pq mas ele só usava o banco dobrado e com esse pino pra cima) gosto é gosto. Agradeço a DEUS e minha família por ter me proporcionado essa viagem fantástica. Essa temporada não conseguirei ir pois meu filho acaba de nascer, mas espero ansiosamente a chegada da próxima. Já meu parceiro está planejando ir em janeiro.
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  24. Ainda falta algum tempo para iniciarmos um novo ano, nem por isso é necessário "esperar" para desejar a todos aqueles usuários que permanecem no nosso FTB, que tenham boas expectativas para esse novo ano que se aproxima. As dificuldades permanecem para quase todos que aqui interagem, não se limitando às temporadas de pesca, mas no nosso dia a dia rotineiro. Importante mesmo (sempre) é ter saúde e determinação para superar as adversidades. Em nome do Grupo de Moderação do FTB, desejo a vocês o que possa ser o melhor nesse final de ano e que em 2024 venhamos a participar e interagir naquilo que nos reúne neste Fórum, sejam relatos, experiências, amizades, etc...
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  25. Vejam aí a legitima, a original.... "Turma do Biguá" aqui na minha cidade rsrs
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  26. TorresmAçu - 2022 Data: Set Local: Nova Olinda do Norte / Novo Aripuanã - AM (Rio Camaiu) Operação: Vilanova Amazon Pescadores: Fabrício Biguá, Edu Camargo, Marquinhos Biguá, Andrezão, Carpincho, Megda, Fábio Neves, Dentinho, Getúlio, Esteban, Matheus Testa, Edsinho, Polegon, Carlos Japa, Luis e Hélio Augusto. O TOUR POR MANAUS E mais uma vez a turma do Torresmaçu esteve junta numa excelente pescaria. Passada rápida por Manaus, não deixamos de conferir a comida regional do Restaurante Banzeiro, com seu tradicional caldo de peixe, dadinho de tapioca, isca de pirarucu, tambaqui com farofa de banana e por aí vai. ....., Pra variar, fomos no meio da tarde conferir as novidades na Sucuri Pesca q fica no bairro Vieiralves....Puts, sério, hj é difícil uma loja ter tantas opções de iscas e acessórios diversos, e outra, o preço tá imbatível. Nem vou falar aqui q jumping minow original lá custa 60 reais...rsrs...Linha Power Pro original mais barata que linha falsificada por aí no Brasil. Bonnie lá é disparado a mais barata q já vi (e tem todos os modelos e cores). Se vc e o seu grupo vão pescar no Amazonas, pode deixar pra comprar tudo lá. Além das tralhas, o canto Heineken lasca a gente...rsrs....cada um da turma foi obrigado a comprar 10 fichas de long neck, resultado, saímos de lá mais doidos q nunca...🙈 E ao invés da tradicional Cachaçaria do Dedé...fomos jantar no La Vaca Negra, que fica bem em frente ao hotel em que ficamos hospedados (Da Vinci), e q lugar arrumado e de comida fantástica. A PESCARIA Dessa vez resolvemos explorar uma nova região. Após anos errando a mão na região do médio Rio Negro, a turma resolveu trocar um pouco de lugar. O local escolhido foi a região do Alto Sucunduri, mais especificamente na parte de baixo do Rio Camaiu. Vou mostrar a foto da região para turma entender melhor o local. São 300Km em linha reta de Manaus até a pousada. Sentido sudeste no mapa. Voo de 1:20h. Pescamos na região do Camaiu/Camaiuzinho e no próprio Sucunduri. A operação Aqui o percurso da pousada até a cachoeira do Camaiuzinho. O transfer de Manaus até a pousada é feito de hidroavião. Como disse acima, são 1:20h de voo e o pouso é feito em frente a pousada mesmo. Esse ano, por conta da política, foi disponibilizado apenas 1 hidroavião para a pousada (normalmente são 2), e, por conta disso, uma turma teve q ir primeiro, e a outra foi somente 3h depois, chegando às 12h na pousada. E como funciona a operação?!?! - sábado todos os pescadores chegam em Manaus. - domingo decolam às 6h até a pousada. Pesca-se na tarde de domingo, e assim segue até o próximo sábado. - domingo, com a chegada do novo grupo, o antigo retorna pra Manaus, e para suas casas. São 6 dias e meio de pescaria. A POUSADA Trata-se de um hotel de selva. Local simples, mas muito aconchegante, formado por um restaurante amplo no centro de 04 bangalôs à esquerda e outros 04 à direita. Em frente ao restaurante uma varadinha mais ampla com mesas feitas de toras de árvore, sombreiros e cadeiras confortáveis. Cada bangalô com duas camas, chuveiro de um lado, cagador do outro e lavabo ao centro. Tudo tocado por gerador de luz q fica escondido na mata, realmente barulho não é problema aqui. O restaurante é um dos pontos fortes da operação. O chef é ducaraio... e os 02 garçons são ducaraio dobrado...rsrs...sério, dois garotos (Chico e Luan) que estão 24h prontos para servir o grupo. Cada drink mais lascado q o outro. Lá vc não carrega tralha de pesca. Todos os dias esses garotos levam e trazem a sua tralha. Tem hora q dá vontade de tomar da mão deles...rsrs A comida é pra lascar, com café da manhã muito, mas muito bem servido mesmo. Todos os almoços são servidos na beira do rio. 18h com a chegada do grupo, vários tira gostos (pastéis fritos - até de gorgonzola tem -, bolinha de queiro, coxinha, e tals).... e às 20h jantar servido. E em um dia da semana o grupo escolhe entre 3 pratos (pasta com camarão, carne de sol com queijo coalho ou costela de tambaqui com alcaparra). OS PEIXES O ponto forte da pescaria são os tucunarés pinima. Há também muita, mas muita matrinxã (no Camaiuzinho), poucos pirarucus, cacharas, pirararas, piaus e é isso. O nosso amigo @Carlos Dini no ano passado pegou um de 82cm e 19lb...mas a nossa turma, composta basicamente por 16 pés de geladeira, saiu um belíssimo peixe de 79cm e 16lbs... "jogamos a culpa" no fato do rio estar ainda um pouquinho no igapó e, segundo os guias, uma chuvarada na cabeceira fez o nível parar de descer. Mesmo assim ainda acertamos alguns bons peixes. O maior foi capturado pelo amigo @Edsinho, q sem dúvida é o melhor pescador do grupo e o mais fominha...rsrs...sendo muito merecido e recompensado pelo seu estilo, e pelo grande amigo e parceiro que é. Ele é gay, mas é top demais. 🤓 Agora, de uma forma geral, a pescaria foi bem difícil. Os peixes estavam manhosos e, quando investiam nas iscas, vinham apenas 1 vez e não era com voracidade. As iscas mais produtivas foram os sticks e popper. Bem, e assim termino o relato no qual tentei repassar um poquinho do q foi a nossa pescaria de 2022. Claro q a resenha foi muito maior, pois tivemos festa de aniversário no rio e na pousada, tivemos escorpião dentro do boné, zoações homéricas, dança country, choro dentro do hidroavião, porre q entrou pra história, e muita, mas muittaa risada. Fica aqui tb o agradecimento do grupo a toda a equipe do Vilanova. Todos foram impecáveis no atendimento. Literalmente seria até injusto não elogia toda a equipe. Parabéns mesmo, e venham as próximas pescarias. Abs. TorresmAçu - Set22.
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  27. Neste ano estava pretendendo não preparar um Relato muito elaborado, pois além de me tomar muito tempo, termina ficando longo para a leitura num só tópico. Com isso em mente tentarei fazer algumas considerações sobre nossa pescaria desse ano (a 29ª num período de 30 anos de Mocorongos). Sempre a escolha de para onde ir é um questionamento natural, principalmente após as últimas 3 pescarias não terem sido assim tão boas de peixe... Resolvemos optar por um local onde existisse fartura sem que houvesse maior detrimento ao tamanho dos peixes. Das diversas opções que avaliamos (e foram algumas - inclusive a do Werner), buscamos algo diferente para o Grupo, e essa diferença acabou sendo o traslado através de um hidro-avião Caravan até o local onde o barco hotel (Angler) estaria à nossa espera - na foz do rio Camaiú com o Sucurundi ! A operação era da Vilanova Amazon e o Victor (gente da melhor espécie) nos deixou muito à vontade, atendendo inclusive algumas peculiaridades do Grupo, que após 30 anos, já tem as suas manias... (e deu jeito de embarcar previamente uma caixa de vinhos - pelo barco de suprimentos - até o Angler). Da nossa parte um fator de limitação foi fazer com que o Grupo fosse composto por apenas 8 integrantes (convites feitos a partir de prioridades e critérios internos pre-estabelecidos). Com o esquema dos pagamentos flexíveis até próximo a data de embarque, os eventuais "senões" foram superados e o Grupo definido (pensávamos assim...) A espera da chegada da época é algo sempre parecido a todos que vão pescar... parece que os dias não passam nunca ! Nesse período, demos continuidade ao processo que anualmente é renovado, como novas camisas UV, troféus para escama e fundo, passagens aéreas até Manaus, tralhas, tubos, iscas, etc... e principalmente, nos condicionarmos a levar tão somente 13 kg de bagagem pessoal (fora os 3 tubos de varas que foram presos em conjunto - e pesaram próximo aos 16 kg que tínhamos para chegar aos 120 kg do total permitido pela Rico - empresa de taxi-aéreo utilizada com o excelente hidro-avião Caravan). Tivemos reuniões prévias, cerveja, churrasco, risadas e muita animação para essa pescaria ! Parecia que desta feita iríamos nos divertir à valer, ainda mais com peixe farto ! Como nem tudo acontece da forma pretendida, um dos integrantes teve um problema de saúde que o obrigou a internamento em UTI há 2 dias do embarque para Manaus. Felizmente o diagnóstico foi um problema medicamentoso e já na segunda feira ele estava saindo do hospital ! Como embarcamos no sábado, tivemos que buscar uma solução, e esta aconteceu com o convite a mais um integrante dos Mocorongos, que por estar aposentado teve como entrar no esquema ! Foi o tempo de emissão da passagem no nosso voo e preparar o equipamento para ele ! Uma forma de amenizar a ausência do nosso amigo "Capacete" (19 participações) foi a chegada do Marcelo, vulgo "Imundo" (9 participações), pessoa queridíssima dentre os demais integrantes desse Grupo 29. Amanhecer do dia do embarque com a mesma noite mal dormida de todos, e a VAN pegando as pessoas que viajariam às 04:30 h (Voo Gol às 06:50 h por BSB), arrumando as tralhas e - como de hábito, um pão artesanal com café quente aqui em casa - tomando o rumo do aeroporto ! Todos com os "check in" feitos de véspera pelo site, necessitando tão somente o embarque das tralhas & tubos... Por recomendação do Victor, todos estávamos com sacolas flexíveis (não de capa dura) para acomodamento no aviãozinho Caravan, de modo que o problema poderia ser a questão dos tubos, que também foi superada sem maior problema (inclusive de cobrança). Todos prontos e excitados para o início da viagem... Voo com conexão é sempre um saco (sem falar do receio das bagagens...), mas dessa feita conseguimos cumprir os horários e desembarcar em Manaus por volta das 12:30 h. A retirada das bagagens foi relativamente rápida e não demorou para estarmos na VAN do Magal (a figura de sempre) a caminho do restaurante Amazônico (indicação do Victor - ainda não o conhecíamos...), onde tivemos um almoço a altura do desejo de comida regional, com bandas de tambaqui, pirarucu à dore e outras delícias mais, sempre com a cerveja gelada (para uns) e o vinho branco levado (para outros). Tudo absolutamente excelente para um início de pescaria. Hora de seguirmos para o hotel (Quality Inn), onde estavam também hospedados dois grupos de música (não me lembro dos nomes - não são da minha praia...) que fariam um show na noite do sábado num enorme evento popular ! Os caras eram famosos ou assim se achavam pois a quantidade de gente atuando como integrantes das bandas, segurança e por aí vai, era extensa... Demorou para concluir o check in (reservas providenciadas pelo Victor), mas nada que a tolerância de quem está indo pescar não perdoe... Após um rápido descanso nos respectivo quartos, uma ida obrigatória ao Shopping Manauara, até porque o hotel é colado nele... (vai-se andando). Sábado, véspera do dia dos pais, o local estava uma "dilícia" (gente muita...), mas nos refugiamos nos dois tradicionais pontos do local (Cachaçaria do Dedé e Sucuri) até as "sequelas" da viagem aparecerem de forma mais consistente e resolvermos dar um merecido descanso aos corpos cansados... Claro que bebemos no Dedé e gastamos na Sucuri - e quando é que não é assim... Dormida dentro da expectativa (senti calor contudo) e reunião para o café às 05 h. Registre-se que ainda havia muita gente chegando dos shows... Café matinal campeão (quase 6 estrelas) com um mundo de opções para qualquer gosto. Os grupos (haviam 2 grupos com o Victor) já estavam naquela ansiedade de pré-embarque com as tralhas todas no lobby do hotel ! Coisa muita ser levada... ! Foi somente então que conhecemos (fisicamente) o Victor ! Gente boa, que buscou logo saber se estava tudo nos conformes e nos informar que o nível do rio Sucunduri ainda não chegara no ponto ideal de pesca, mas teríamos peixe sim... (deu um frio na espinha). Um adendo, marcamos a pescaria inicialmente para o Camaiú Camp (base nas fotos e depoimentos recebidos) na semana do dia 03 à 10.08. Posteriormente (lá e então...) descobrimos que teríamos um aniversário de 90 anos de uma tia madrinha no dia 03, havendo necessidade de alteração para a semana seguinte, mas essa já estava ocupada e os caras não aceitaram a troca... Ficamos pois na semana de 10 à 18.08 no rio Sucunduri e não mais no Camaiú ! Paciência ! Pois esses eram os caras que iriam desfrutar do Camaiú Camp, tomando café conosco numa boa, como teria mesmo de ser ! A VAN do traslado estava estacionada na entrada do Quality às 05:25 h conforme previsto, mas claro que não saiu no horário estabelecido... Conseguimos sair do hotel pouco depois das 06 h ! Não há mais "Eduardinho" (não sabia...) e o embarque foi mesmo no aeroporto internacional, com tudo aquilo que é exigido, revista, raio X da bagagem, etc... Os Mocorongos passaram com alguma dificuldade (sempre tem um que esquece de algo...), mas o outro grupo deu problema, não só na passagem pela fiscalização, como também no embarque das tralhas (os caras deviam ter uns 200 kg de bagagem). Seguimos adiante para o local de embarque e lá "toca a esperar"... (não havia razão para isso, já que os grupos eram de aviões distintos). Depois de bastante atraso, foi-nos dada a diretriz de embarque com direito à ônibus no trajeto até o parqueamento das aeronaves (ambas estavam juntas e prontas para embarque e decolagem - céu claro de brigadeiro). Embarcamos no avião indicado e rapidamente sentamos nos lugares disponíveis. A arrumação das tralhas não demorou quase nada (prática é tudo) e começamos a taxiar com o outro grupo chegando ao local de embarque do avião deles... Voo absolutamente tranquilo ! Apesar das "conjecturas" sobre as "queimadas", não conseguimos em mais de 1 h de voo ver qualquer rastro de fumaça. Se há incêndio, certamente não é para aquelas bandas... O piloto fez uma passagem inicial antes de descer e pudemos ver com muita nitidez os contornos do rio (Camaiú), o Camp e até mesmo os botes de espera para nos pegar ! O pouso foi um sucesso, com direito a palmas pelos ansiosos integrantes. Os botes se aproximaram rapidamente e começaram a transferir as bagagens, alguns suprimentos que trouxera e os passageiros ! Tivemos pouco contato com os que partiam, mas estavam com as feições boas... e lá fomos nós rio abaixo (na verdade rio acima... ?). Não demorou para termos que saltar dos botes e fazer uma trilha (caminhada) de uns 10' (se muito) ao longo do rio até a chegada ao Camaiú Camp ! Peraí, não era para termos ido para a foz do Camaiú com o Sucunduri ? Que estávamos fazendo por lá ? Confusão a vista ! Mas recebemos um trato de primeira (como se fôssemos o grupo esperado), com direito a bebidas geladas (Heineken, Budwiser, etc...), tira gostos, etc... Resolveríamos a questão com a chegada do outro grupo e uma carona do avião até o ponto correto ! Ficamos naquela vidinha "marromenas" de boa na frente do Camaiú, com uma geladinha na mão à espera do ronco do "outro Caravan"... Alguém do Camp foi para o local da aterrissagem aguardar pelo vôo (já não tinha o grupo para levar, já que este fora no nosso avião...). Demorou bastante mais tempo que pensávamos, mas o avião surgiu, contornou e fez um pouso similar ao que fizemos... Tudo igual, com os caras e bagagens embarcando nos botes e vindo para o Camp ! Surpresa foi ouvir o avião decolando mais uma vez conosco em terra... Chegaram os integrantes do outro grupo que foram direcionados ao Angler (eles também desembarcaram...) e posteriormente reconduzidos até o Camp ! Com isso o Caravan ficou com "pouca gasolina" para nos levar para o Angler e seguir para Manaus. Não adiantam lamúrias e sim uma pronta ação, de modo que embarcamos nos botes do Camaiú Camp e descemos o rio até a foz onde encontramos o Sucunduri e o Angler à nossa espera. Registro contudo a beleza do rio Camaiú, com suas águas claras e transparentes, matas ciliares nas margens, formações de pedras dentro do leito, ou seja, um colírio para as nossas vistas... Navegamos mais de 2 horas para chegarmos ao destino ! Teria sido mais rápido se os motores de popa não fossem de 15 HP's, mas chegamos, e isso é o que interessa ! Quase 14 h e o estômago reclamando ! Foi servido o almoço cuja excelente qualidade se repetiria ao longo dos dias/noites ! Hora de impasse e escolha ! Pescaríamos já nesta tarde do domingo ou na tarde de sábado (véspera do retorno). Fui voto vencido na democracia das opções, de modo que ficamos a bordo do Angler arrumando tralhas e jogando conversa fora... Outro aparte, é que deveríamos ter ficado no Angler II (também ancorado no local), cuja capacidade era de 8 passageiros, mas ficamos mesmo (por gentileza do operador - Victor) no Angler I, previsto para 16 integrantes. Mantivemos as duplas nas geladas cabinas com banheiro (excelentes) mas desfrutamos de uma sala de refeições refrigerada, o que sempre ajuda após um dia de pesca e muita atividade física ! Sob um céu estrelado e lua crescente, na beira do rio, sem qualquer incidência de insetos (pernilongos, piuíns, etc...), apreciando o silêncio da mata, já com os equipamentos preparados e prontos para o dia seguinte, fomos nos recolhendo aos poucos, e antes das 21 h acredito não ter havido qualquer movimento nosso à bordo... (ausência de celular, tv e som é tudo de bom !) A partir das 04:45 h já tem os chatos batendo nas portas (esses caras não gostam de suas mães não ?), e por volta das 05:15 h junto com as primeiras claridades do dia estamos todos prontos "pressionando" pelo café que começou sendo servido às 05:30 h, mas nos últimos dias, antes disso com certeza ! Café com diversas opções, sucos de polpa, pão feito no barco, bolo, banana, ovo frito e cozido, presunto, queijo, e por aí vai... Às 06:00 h todos os botes estavam prontos para nos pegar e levar nos pontos de pesca - isso aconteceu TODOS os dias de forma exemplar ! Botes limpos, caixa térmica carregadas, abastecidos e em plenas condições para navegar ! Uma operação onde Joaquim (o comandante - responsável pela gestão da operação) se mantinha presente e atuante em todos os detalhes. Já saíamos com a certeza de que não haveria regresso ao barco hotel antes do anoitecer, e por conta disso, cada um dos piloteiros levava uma parte das "coisas" (carne, frango, azeite doce, tomates, arroz, farinha, pimenta, grelhas, redes, etc...) a serem utilizadas no preparo do almoço, além de sanduíches preparados para "os lanches". Os quatro piloteiros eram "feras" nesse ofício, além de ótimos na condução aos pontos de peixe e mantendo os botes em movimento com os remos que usavam (não tinham motor elétrico). Nossas duplas eram constantemente trocadas para efeito de fazermos um rodízio entre os integrantes, da mesma forma que os piloteiros. Isso permite que a sorte (ou azar) funcione aleatoriamente para os integrantes. Desta feita os quatro piloteiros eram muito bons, todos num mesmo nível ao ponto de ter sido difícil escolhermos "o melhor" no final da pescaria (tem uma tabela de gratificações que anunciamos e deixamos fixada na área de circulação não apenas dos piloteiros, mas também dos tripulantes, onde além de um valor base para cada um, existe um complemento escolhido por voto aberto dos Mocorongos para alguns pontos tais como - o piloteiro que embarcou o maior tucunaré, o do maior peixe de couro - não houve, o melhor serviço da tripulação, o melhor piloteiro, etc...) Começo de pescaria sempre é "começo de pescaria" ! Adaptação dos lançamentos, primeiros "macacos", escolha das iscas, primeiras frustrações, primeiras "brigas", e certamente muitas outras surpresas ! O rio Sucunduri é de fato um belo rio ! Largo o suficiente para se poder pescar nas suas margens simultaneamente ( que estavam melhores de peixe que nos lagos e lagoas ainda cheios de água...) As águas ditas "escuras" parecem mudar de cor em trechos navegados, oscilando de águas cristalinas aos de tons barrentos em poucos locais ! Meio metro de água a menos já teria sido o suficiente para o rio ficar na caixa ! A enchente desse ano fora muito forte e atrasou todas as características da região. Mas não seria correto falar que mesmo assim não deixamos de embarcar peixes ! Não de portes avantajados (nem são frequentes nessa região), mas todos - indistintamente - muito fortes, a começar com os "pacas" e os lindíssimos "pinimas" no seu tom amarelo ouro ! Pescaria diversificada em outras espécies, tucunarés "popocas", o "apapá" (grandes e com dorso escuro) que lá recebem outro nome, as saicangas, as aruanãs, as bicudas (muitas), os jacundás, grandes piranhas pretas parecendo pequenos tambaquis, as piranhas pratinhas (muito ativas a comerem os rabos dos tucunas ferrados), poucas traíras e algo mais que não me lembre... Também presentes e super vigilantes os botos (atacando sempre as solturas - quase sempre com êxito quando o peixe não era solto na beirada e dentro do mato) e também "golfinhos" (pelo menos uma família foi "catalogada" com suas cabeças e bicos diferenciados). Na linha da "fauna", diversas ariranhas, jacarés açus enormes (5 m), jacu cigano (de porrada), papagaios e araras incontáveis, gavião, garças, biguás, patos verdadeiros (asa branca), maçaricos, martins pescador, gaivotas, urubus, etc... Os dias de pescaria se alternavam em momentos de muito esforço para pouco (ou nenhum resultado) e dias de braços doendo de embarcar peixe ! O maior tucuna embarcado (pelo integrante Cachara - que ficou com o troféu) pesou 5,250 kg no bogagrip ! Tivemos outros com 5 kg ou pouco abaixo disso e diversos com 4 quilos ! Abaixo disso foram bastantes capturas, que com os conjuntos leves que usávamos (de 12 lb à 17 lb) pareciam enormes açús ! Os "pacas" de 2,5 kg cansavam de tomar linha antes de serem embarcados ! Linhas multi de 30 e 40 lb (Power Pro Slick), alguns com líder de fluorcarbono, e gente amarrando a isca diretamente na linha ! Estreei uma CBM de 17 lb que mais do que uma "teteia", foi uma das "celebridades" da pescaria, compartilhando o sucesso com sua "irmã quase gêmea" do meu genro fominha (Sardinha). Ambos pegamos peixe demais com esse material ao qual complementamos com molinetes 2500 ! Show Marcão - VALEU ! Certamente há uma curiosidade muito natural em saber qual a isca que se mostrou mais eficaz na pescaria, e mesmo com a notória diferença por iscas osso e branca com cabeça vermelha, desta feita as Rapalas Subwalk 9 encontram nas Birutas de 90 cm da Deconto, adversárias a altura, com ligeira vantagem para estas pela maior profundidade em que trabalhavam ! As Perversas da Borboleta nunca desapontam embora não estivessem tão mortíferas assim, as Curisco do Nelson Nakamura, as iscas "Bravinha" (creio que da MS) e Bora (Nelson Nakamura) também foram muito pegadoras (na meia água), enquanto que as T20 da Rebel conseguiam vez por outra um ataque de superfície. Não convém esquecer da Pop Queen 10,5 da Maria, que sempre funcionam. Mas minha surpresa mesmo foram os jigs, tanto os de pena como os soft ! Quando as piranhas deixavam, naturalmente ! O "troféu" entrou num jig de pena ! Mas não é uma isca que goste de usar... Antes que perguntem, desconheço a lembrança de peixe numa isca de hélice, mas foi tentado ! A rotina do nosso dia a dia era praticamente a mesma ! Acordar, café da manhã, pescar, almoçar, cochilar nas redes, pescar, jantar, jogar dominó e dormir... isso durante seis dias completos ! Telefonemas Global Star para casa em apenas 1 noite (quarta) e após isso, só serenidade e alegrias constantemente renovadas ! Para não deixar "escapar", tivemos dois dias de chuvas passageiras, mas daquelas que os pingos eram de doer ao bater no corpo ! Coisa de 10 à 15', mas com uma intensidade amazônica ! Fora isso, fantásticas imagens tanto de alvorecer quanto de entardecer ! Pegamos lua cheia (não por acaso na escolha da data) que adiciona uma beleza a mais ao lugar ! Houve também (talvez fruto da presença da lua cheia) a floração de uma espécie de árvore muito comum na região, com um intenso perfume sentido quando navegávamos perto delas. No final da pescaria, quando avaliando os "reconhecimentos extras", tivemos algumas dificuldades a superar, tamanha foram as respostas positivas dos funcionários nas nossas avaliações ! Todas as escolhas foram complicadas, e vencidas sempre sem unanimidade ! O serviço de lavagem de roupa foi fantástico, o da limpeza tão bom quanto, a cozinheira com sua criatividade, cabendo a escolha do considerado MELHOR ao rapaz que trabalhava no bar e no atendimento ao grupo, mas foi apertado, embora qualquer um que fosse escolhido merecesse ser ! Essa parte de RH foi impressionante ! Nesses 30 anos nunca vimos algo cujo conjunto fosse tão homogêneo e profissional, e sempre passando a sensação de prazer e alegria na atividade que era realizada ! Parabéns aos responsáveis por algo assim, quando o comum é muita labuta para funcionar a contento... valeu Victor e/ou a quem mereça esse elogio. Parecia que estávamos no início da pescaria e já chegavam as instruções de procedimento para o embarque de volta à Manaus ! Claro que teve atraso na saída do aeroporto (neblina forte) e consequentemente na nossa ida, mas tudo correu muito bem ! Algumas nuvens no céu, mas um voo tranquilo e pouso eficiente no aeroporto. Um dos integrantes desmembrou a unidade do Grupo, partindo mais cedo para São Paulo enquanto que os demais aproveitaram para fazer o "check in" (passamos os tubos mas com o pagamento de um volume extra - R$ 60 e não R$ 140) - pois tínhamos crescido a bagagem com dois isopores providenciados pelo Magal (à nosso pedido - peixe de criatório com atestado do Ibama - só embarcam assim...). Isto feito, hora de almoçar e escolhemos voltar no restaurante O Lenhador - que oferece um ótimo buffet de pratos regionais, com jacaré, tartaruga, tucunaré, tambaqui, filhote, pato ao tucupi, sarapatel de tracajá, e por aí vai... melhor que isso, só a cerveja Original no ponto de gelo, e o vinho (final da remessa levada) dos que dele gostam... Sobremesa à base de cupuaçu e café expresso na hora ! Aproveitamos para entregar o troféu do maior tucunaré da pescaria ao Cachara - independente do troféu, mereceu pela excelente pescaria que realizou - Parabéns campeão ! O local do almoço é um achado bem próximo ao aeroporto ! Vapt vupt ! Hora das últimas lembranças nas caríssimas bancas do aeroporto, e já os indícios de retorno a civilização com as primeiras impaciências dentro do Grupo! Voo para BSB lotado e a conexão para SSA atrasou um pouco... Essa já é a hora que se paga qualquer preço para ser transportado para casa, ver a família, tomar um banho e re-encontrar sua cama... (chegamos em casa depois da meia noite). Todas essas experiências e aventuras de pesca VALEM À PENA ! Tem umas em que se desfruta mais do que outras, mas é impossível deixar de aproveitar tudo aquilo que uma pescaria entre amigos lhe propicia ! A sensação de liberdade é algo difícil de dimensionar ! Ficar um tempo sem a sensação de insegurança, estresse, pressão, e tudo aquilo que faz parte do nosso cotidiano é algo sem preço ! Nem num "Posto Ipiranga" se consegue encontrar isso ! A necessidade expressa (e única) é deixar acontecer da forma que chegar ! Se com temporal, com tempo nublado, com sol intenso é tudo algo menor dentro do todo que é estar num local como esses que desfrutamos na Amazônia ! Não me refiro apenas ao da operação do Victor , mas a qualquer outra em que possamos ter essa sensação de que podemos "voltar a ser meninos", felizes com muito menos do que usualmente exigimos ter (ou possuir). Essa ida com a Vilanova Amazon foi aprovada pelos Mocorongos (já enviamos um material de feedback ao Victor com nossas impressões e até como uma forma um tanto presunçosa, sugestões), que certamente considerarão a possibilidade de retorno numa época de águas mais baixas e rio na caixa ! Tudo funcionou dentro do que nos foi informado (diria até que acima disso) e ficamos (todos) muito satisfeitos com o resultado final ! Obrigado àqueles que se permitiram ler até aqui, pois minha intenção era de fazer algo mais condensado, mas tenho dificuldade nisso também... Bom proveito !
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  28. Com todo respeito ao fabricante...Sei o quanto é difícil empreender nesse país,e não poderia ser diferente nesse mercado.Produzir varas de pesca no Brasil com certeza também não é nada fácil,mas na minha visão (sei que muitos vão discordar) essas varas não tem espaço pra concorrer com outras marcas estrangeiras,que vendem um produto de mesma qualidade (ou pelo menos 90% disso) pela metade do preço....Não estou me referindo à todas as marcas,mas hoje em dia encontramos excelentes varas no mercado por 400,500 reais,o que apesar de já ser caro pro mercado brasileiro,é no meu entendimento um preço "até justo" se considerarmos a utilização dessas varas...Mesmo sabendo da qualidade do produto e sem questionar,os preços praticados por eles fogem da nossa realidade.
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  29. Uma pescaria para ficar eternizada em nossas memórias. Muito peixe, muita diversidade e muita diversão. DEVIDO A PROBLEMAS COM MEU COMPUTADOR, DESTA VEZ TIVE QUE OPTAR POR UM RELATO SEM COTAR DIA-A-DIA DE PESCA COMO JÁ É TRADICIONAL DA MINHA PARTE, JÁ PEÇO DESCULPAS POR ISSO. Chegamos em Manaus no dia 19 de Outubro de 2019 e ficamos hospedados no novíssimo Hotel Noblie Suites, muito próximo ao aeroporto, já incluído no pacote da Vilanova Amazon. Desta vez não ficamos no Quality como de costume da operação, pois estava lotado devido a um evento do Comitê Olímpico Internacional. Mas fomos muito bem atendidos pelo Noblie. No outro dia bem cedo o translado já nos buscou e fomos direto para o aeroporto embarcar em dois hidroaviões. Turma de alta categoria, muito extrovertida e ótima de estar junto. Na foto: Branco, Tucunaleo, Edinho, Branco, Tássio, Piuí, Ricardo, Gabriel, Marlon, Gildasio, Eder,Talma, Mozart, Bruno, Dalcio e Pedrojr. Marlon, Gabriel (filho de Marlon), Gildasio e Piuí (Fábricio) Chegamos no Sucunduri e vimos que o Rio esta um pouco abaixo da caixa, nível muito promissor. No ano anterior fizemos uma grande pescaria no mês de setembro com rio mais cheio, então esta seria a chance de pescar em outras condições. Angler I - nossa casa por uma semana Partida do Hidroavião Foram seis fantásticos dias de pesca, pegamos muito peixe, muito peixe mesmo. Desta vez não vou fazer um relato contando dia por dia como já informei , mas as fotos vão falar por si só. Porém tem alguns pontos altos da pescaria que posso destacar aqui: - No meu bote em um único dia pegamos 30 pirarucus (pequenos) no Lago de difícil acesso, além de bons pinimas, aruanas e até cachara no jig. Esse dia foi extraordinário. - Muitos tucunarés grandes nas praias, e claro os maiores sempre escapam, mas eles estavam lá só não quiseram sair para foto. - Uma única dupla tirou o final do dia para pescar peixe de couro e o Grabriel (jovem de apenas 12 anos) acertou uma Piraíba para alegria de seu pai que testemunhou tudo. - A quantidade de jacarés foi impressionante. - Tucunarés perdemos as contas. Fica aqui o registro de algumas fotos (é muito foto e nem todos do grupo mandaram ainda). DUPLA: EDER E MOZART(mais conhecido como moranguinho) DUPLA: BRUNO E TALMA (Bruno acertou muitos peixes grandes, destaque para uma linda Aruanã com seus 92cm) DUPLA: DALCIO E RICARDO DUPLA: MARLON E GABRIEL (destaque para Piraíba do Gabriel, menino pesca muito) IMPRESSIONANTE COMO O RIO SUCUNDURI/CAMAIU É MUITO BOM PARA PEIXE DE COURO, MAS POUCOS PARAM PARA FAZER ESTA PESCARIA, ESTA PIRAÍBA FOI CAPTURADA COM POUCOS MINUTOS E ANO PASSADO COM POUQUÍSSIMO TEMPO ACERTEMOS 3 PIRARARAS. SEM CONTAR QUE JÁ VI SAIR CACHARA MUITO GRANDE POR LÁ. DUPLA: PEDROJR E EDINHO MAIS ALGUMAS FOTOS DE DEMAIS PESCADORES DO GRUPO, COMO EU DISSE ALGUMAS FOTOS AINDA NÃO RECEBI. TEM MUITA FOTO DE JACARÉ, MAS ESTA CAPTURADA PELO EDINHO MERECE DESTAQUE (poderia postar aqui mais de 20 fotos só de jacarés kkkk) Peço desculpas mais uma vez por não ser um relato como eu tenho costume de publicar turma, meu pc esta muito ruim. AGRADECIMENTOS: Em primeiro lugar a Deus, que o Senhor da minha vida e me sustenta a cada amanhecer. Não podeira deixar de agradecer a cada um do grupo que esteve junto durante esta semana que ficará marcada em minha vida para sempre. Agradeço também a toda tripulação do Angler I e aos excelentes guias da Vilanova Amazon, em especial a meu amigo @Victor Vilanova que não mede esforços em nos atender. Fica aqui uma menção especial a Presa Viva na pessoa do meu amigo @Francis Pinto que se desdobrou para confeccionar nossas camisas seguindo a risca o que eu tinha em mente e ficou espetacular. Faço também uma menção honrosa ao Carlos da Impacto Jigs, com apenas um jig embarcamos muitos pirarucus e tucunarés e jig esta perfeito. Para mim o melhor jig do mercado disparado, não ganho nada por mencionar, apenas pratico o princípio da honra e o que é bom merece ser lembrado. 2020 - tem mais e já estou organizando um novo grupo, quem tiver interesse será muito bem vindo. Para vídeos de soltura e mais fotos podem acompanhar no meu instagram: @ederfishing Obrigado a todos. Momento de agradecer a Deus por nossa Amazônia - SIM ELA É NOSSA Camisa Presa Viva - Top demais Turma sensacional, faltaram alguns para fotos, mas todos tem meu carinho e agradecimento.
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  30. BARCELOS - SET/19 - TORRESMAÇU E BIGUÁTEAM Cidade de partida: Barcelos - AM Barco hotel: Angatu Açu Turma: @Fabrício Biguá, @Fábio Neves, @Marquinhos, @Ricardo Nagatomo, @Denis Nagatomo, @Raimundo Dias, @Wallace Rodrigues, @Matheus Testa, @Marlon Iser, @Douglas Irber, @Xandego, @Carlinhos Araguaia, @Caio Pinelli, @Joao Poiani, @Thiago deRoure, @Clodoaldo Lamana. Mais uma vez esta turma se reune na região do Médio Rio Negro. Infelizmente o nosso amigo @Eduardo Camargo teve um problema de saúde e não pode estar conosco nesta...O amigo Clodoado integrou o grupo aos 42 minutos do 2º tempo. Como a turma do FTB bem sabe, a região de SIRN passa por um enorme conflito envolvendo Terras Indígenas/Pescadores Esportivos/Município. Quem tiver o interesse de entender melhor o assunto, basta pesquisar pela palavra SIRN aqui no fórum, q encontrará mais informações. Mas no ano de 2019 a empresa Angatu Pesca Esportiva, nossa parceira de sempre, e o nosso grupo em comum acordo, para fugir dos conflitos de SIRN resolveu partir diretamente da cidade de Barcelos. Menos tempo de voo (e mais barato), melhores opções de hotéis, mais opções de afluentes, fizeram com o que o grupo não partisse de SIRN e ficasse rondando a região do Negrão, Paranã da Floresta, Atauí e Preto. Resolvemos sair dos conflitos e pescar em paz. São 07 anos juntos e nenhuma discussão até hoje. Não havia razão para ingressarmos no "olho do furação", até pq as informações do nível de água dos afluentes de SIRN tb não eram boas. Nosso grupo tem pescador de todo Brasil. Antes, aquela passada básica por Manaus. Quase todos da turma chegaram em Manaus por volta do meio dia, e partindo todos para o Restaurante Amazônico (fantástico por sinal)... Cerveja gelada, tira-gostos variados, pratos excelentes...realmente uma boa opção para quem quer comer e beber bem, e no ar condicionado...rsrs Do restaurante todos para a loja Sucuri Pesca do Manauara Shopping (conhecida por quase todo pescador amazônico, mas desta vez a novidade foi a nova loja, inaugurada poucos dias atrás. Partimos pra lá e ficamos impressionados com a qualidade, quantidade e o preço dos produtos que a Sucuri tem comercializado. Confesso q quando o dólar estava baixo e quase todo mundo trazia produtos de pesca de fora (USA, PY e etc), ficava complicado comprar algo na loja. Hj a situação se inverteu completamente. Eles estão vendendo Carretilha Curado por R$ 850,00, sendo q ela custa $200 dólares lá nos EUA. O preço de quase tudo está parelho com o Mercado Livre. Alicates Boga Grip, régua oficial da IGFA, iscas variadas para todos os tipos de peixes a preço super competitivos, a mais variadas vitrine de carretilhas e molinetes que tenho visto por aí...e, é claro, o Espaço Heineken, que não poderia deixar de fora...rsrs. Só digo uma coisa...Você e seu grupo estarão passando por Manaus?!?! Deem uma ligadinha para o Jorge e digam o que vcs ainda precisam. Ele tem itens que não se encontra facilmente no Brasil. Fizemos isso e conseguimos Jummping Minow a R$ 39,00...😱 Ah, e a loja fica localizada no bairro Vieiralves (muitos barzinhos top), e no térreo do Hotel Manaus Express. Dá para aliar o útil o agradável. Dia seguinte, logo cedo, todos partimos para o Aeroporto Internacional de Manaus. Aquele voo partindo do Eduardinho não existe mais. Marquinhos encontrou alguns parentes, mas passa bem...rsrs Como sempre, fomos recepcionados no aeroporto pelo nosso amigo Magal. Voo tranquilo até Barcelos.. Turma reunida e sendo recepcionada pela equipe do Angatu, e nossas Heinekens. Biguá Team marcando presença. As informações eram de que o Negro estava secando, mas os afluentes subindo.🤔 Tomamos conhecimento de que o Rio Alegria (cabeceira do Cuiuni) estava secando. Todos os outros afluentes, subindo. E agora?!?! Em quem acreditar?!?! Como sempre, as informações obtidas são sempre contraditórias. Como esta turma já é conhecida e é formada por amigos que gostam mais de pesca que de pegar peixe, escolhemos o Alegria, sabendo que o "tiro" dado não poderia ser desfeito. Ou era o Rio Alegria, ou era o Rio Alegria. São mais de 300Km de rio a ser navegando para subir, e o mesmo para descer. Se desse errado, já era. Na semana anterior os barcos hotéis de Barcelos não foram muito felizes em suas pescarias no Negrão. Como a turma gostar de navegar junto, almoçar junto, e estar mais junto 🥰...rsrsr., resolvemos partir mesmo para a cabeceira do Alegria. No primeiro dia a turma resolveu não pescar. Como todos estavam cansados e o barco tinha que navegar muito, resolvemos partir para a nossa primeira churrascada...rsrs E que churrascada.... Essa picanha a pururuca feita pelo nosso amigo Caio Pinelli foi o ponto alto da noite...rsrs Ver o Dentinho, ops, o Wallace e o Carpincho juntos não tem preço. Amor incondicional. Casal maravilhoso...rsrs Logo na manhã do dia seguinte ultrapassamos a antiga pista de pouso da River Plate (desativada a vários anos)...mas serve de referência para a navegação. Já estávamos no alto Cuiuni. Mesmo lá pra cima o nível não estava ideal. Precisaria abaixar mais de 1m para termos as boas condições de sempre. Mesmo assim continuávamos a subir. Não pegamos nada de interessante no primeiro dia de pescaria. Na manhã do segundo dia, amanhecemos o dia dentro do Alegria. Eu, Poiani, Marquinhos e o Fábio, voltamos um pouco de voadeira e resolvemos subir o Cuiunizinho (afluente que, juntamente com o Alegria, formam o Cuiuni) por mais de 1h para sondarmos as condições por lá. Puts, altíssimo. Lá sim, a água estava sem condições. O nível dava no meio dos molongozais. Pescamos apenas por parte da manhã, e resolvemos descer rapidamente de volta para o Alegria. Depois do almoço estávamos pescando no Lago dos Patos (mais de 1h acima do repartimento). O nível era outro. Muito mais propício a pesca. Tínhamos muito barranco. Mais 50cm e o nível estaria perfeito, ou seja, o Cuiunizinho estava represando o Alegria e lascando o nível do Cuiuni. Tivemos mais ações de peixes, mas nada de monstro bater na isca de nenhum dos 16 pescadores. Neste dia pegamos 30 minutos de chuva, e foi só essa a chuva que pegamos em toda a semana. No resto foi sol forte na cabeça. Alguns amigos pescaram bem acima do Lago do Patos e nos relataram q lá estava com nível perfeito. E foi assim q no dia seguinte metade do grupo partiu para acampar lá na cabeceira. O barco de apoio seguiu atrás com o Jairo, gerente do barco, com o nosso garçom, e mais uns 2 funcionários para nos atender, e no final da tarde todos estávamos confortavelmente comendo e bebendo bem, numa estrutura de pousada abandonada. Este foi o dia de maior atividade de peixe. Eu e o Fábio Neves, amigo de voadeira neste dia, pescamos bem acima do Marituba, e tivemos boas ações. Nenhum peixe grande bateu em nossas linhas (incrível), mas os pequenos começaram a aparecer, e passamos a ver atividade nos lagos, coisa q antes não víamos. Daqui pra baixo irei colocar as fotos de maneira aleatória. Não me lembro ao certo o dia que todos pegaram seus peixes, então, vai assim mesmo. E a turma foi garimpando e acertando alguns peixinhos. No dia seguinte em q eu e o Marquinhos pescamos juntos, naquele mesmo lago em q eu e Fábio vimos bem ativo, o bicho acerta este belo peixe. Matheus tb pegou este bruto da foto acima. Não é o Carlinhos, é o peixe da direita...rsr E durante os assados nas praias a turma sempre pronta para sacanear o outro e rir as palhaçadas. Claro, tomando umas...rsrs A água estava muito baixa, e não era só isso. A água estava secando "na porrada". Aquele lago onde o Marquinhos pegou o maior peixe dele era grande, parecia fundo. Tentei passar o jig na cara de uma filhoteira, quando vi q a linha não afundou. Enfiei a ponta da vara na água para ver a profundidade e quase quebrei a ponta...rsr...Era raso demais. A marca nas praias demonstravam que o nível estava abaixando cerca de 10cm por dia. Os molongós e jarás estavam com lodo, ainda molhando, logo acima do nível da água. Acredito q esta semana a pescaria já esteja comprometida em face do baixo nível. Vi vários comentários da turma falando que o Cuiuni estava de repiquete e tals...mas não era do Alegria. Era do Cuiunizinho...rsrs. Apenas o flutuante do Amazon Fisher estava lá pra cima com 4 voadeiras. Pescamos praticamente sozinhos. Muitos não acreditariam, mas tiramos algumas fotos para mostrar pra turma. E assim foi a nossa pescaria. Nada de peixe enorme, nada de pancada bruta, tudo muito difícil em se tratando de peixe. No Negrão o Caio ainda pegou um belo peixe. Não descobrimos a razão do peixe não estar comendo. Colocamos a culpa na água abaixar rápido demais, e com isso aquela nata de sujeira pode ter diminuído a oxigenação da água...mas tudo isso é só cogitação. Acredito q os peixes estavam acasalando..só pode. Não tem justificativa para o q ocorreu. Mas isso pouco importou para o nosso grupo...Como seu sempre digo a todos, esta turma é muito, mas muito diferenciada. Do mesmo jeito q fomos, voltamos...Sem uma discussão sequer, sem uma palhaçada sequer, sem uma babaquice sequer. Finalizo com uma fotinha do Caio levando os 18kg de bagagem dele... Ah, isso pq a Azul não deixou ele embarcar com o tubo de varas de 300mm... Agradeço a turma do Angatu pela atenção dada. Eu que conheço a turma de perto, sei o quanto foi desgastante essa mudança de SIRN para Barcelos. Muitos grupos cancelaram a pescaria, o q atrapalhou a logística das operações, mas a equipe não mediu esforços em nos atender bem. Ao amigo Jairo q, mesmo estando doente, prontamente se colocou a frente da excursão/acampamento sem deixar o nosso garçom pra trás...rsrs E aos amigos do TorresmAçu, mais uma vez agradeço pela confiança de organizar a pescaria e ajustar o detalhes dela. E quanto aos peixes de Barcelos q não quiseram vir na isca, q se lasquem vocês. Fui....e ano q vem estaremos por aí pescando novamente.
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  31. Pessoal, Entre os dias 19 e 24 de Outubro agora - 2018, estive no médio Rio Negro a bordo do (http://www.amazonsportfishing.com.br/), na companhia dos amigos Ricardo, Juninho e esposa Nádia. Apesar dos indícios de condições favoráveis, não foi uma pescaria fácil. Os tucunarés maiores se comportaram na maioria do tempo de forma desconfiada, rebojando e se desinteressando definitivamente de qualquer tipo de isca logo em seguida. A persistência com as hélices, somada à experiência e percepção do nosso piloteiro para o comportamento do peixe, em momentos e lugares específicos, na medida em que subíamos o afluente foram decisivos principalmente nos últimos dias em que o peixe "sentiu a água" das chuvas, como dizem por lá, e entrou no módulo Stand-by. Tirando o máximo proveito destes requisitos e com o empurrão da sorte é claro, foi possível por algumas vezes ver a mudança desse padrão. Aí sim! Nestas ocasiões, o tucunaré fez questão de demonstrar as razões da fama que conquistou de verdadeira máquina de caçar. Será difícil esquecer: o segundo e penúltimo dia quando consegui bater e rebater meus recordes pessoais; a pesca no visual e impressionante sequência de capturas que o Ricardo fez em sintonia com as orientações do piloteiro Zé Bona, em um lago bem raso em que estivemos por duas vezes; a quantidade de gigantes que escaparam, mesmo depois de fisgados; as imagens do Juninho eufórico nos descrevendo, numa curva do rio, como acertou seu troféu de 22 lbs em sua estréia na Amazônia e; o sorriso constante que a Nádia manteve, mesmo sob os efeitos do cansaço pelas centenas de pinchos que uma pescaria como esta lhe exigiram e daquela sensação térmica que só quem já foi lá conhece. Porém, nada marcou mais que as vezes em que vi o Açu grande subir e explodir na hélice. Não vou nem tentar explicar. Saímos de BH/MG, terra da gente e descemos em Manaus com um dia de antecedência para desfrutar melhor da cidade, da tradicional passada na loja Sucuri e das tão esperadas Costelas de Tambaqui do http://www.restaurantebanzeiro.com.br/. Pernoitamos em Manaus no https://www.hoteladrianopolis.tur.br/ e de manhã bem cedo seguimos 650km em linha reta, num voo fretado de 02:30 horas até SIRN. Assim que chegamos ao aeroporto de Santa Isabel encontrei o Sr. Akira Oshiro, pescador experiente do Açu que conhecemos no Angatu na temporada de 2013. Relembramos aquela saudosa pescaria e também a *paulada daquele Açuzão na hélice do Ricardo que consegui filmar na mesma ocasião. *Taí a porretada. Serve de motivação sempre que voltamos a Amazônia: Após, pedi ao Akira opinião sobre o que achava que encontraríamos pela frente em SIRN. Previu: - "Pescaria difícil. Peixe muito manhoso". Nos despedimos e por não ter ouvido dele as expressões repiquete, rio cheio e águas subindo corri até o isopor que a equipe do Amazon nos recepcionou para fazer o traslado até o Barco Hotel e abri uma cerveja gelada em justa comemoração, afinal sofremos revés, repiquete, nas três últimas temporadas por lá. E lá estava o tipo de aviso que muita gente sonha ver espalhado na represa de Três Marias - MG: A bordo do Amazon, o anfitrião Flávio nos repassou esperança dizendo: - "o nível das águas e condições de pesca no Tea parecem favoráveis e é para lá que vamos, até onde fosse possível, porque o afluente está secando muito rápido e o comandante receia encalhar". Seguimos então navegando até perto do final do dia. E no caminho fomos montando os conjuntos e o Ricardo certificando a resistência dos nós. Carretilhas Daiwa Zillion Type R, Shimanos Curado 201 E7; Fiéis! Albatroz Enzo II e III, 5'.6", 20 e 25 lbs; Linha multifilamento YGK 8 fios, 80 lbs; Snap 80 lbs; Leader Fluorcarbono 80 lbs; Prudência! Munição para a guerra e luvas para aguentar cinco dias de lavoura. O dia amanhece e antes da isca cair na água, a oração que nunca pode faltar: - "Senhor, fazei com que eu pegue um peixe tão grande que eu não precise mentir o tamanho dele . Amém!" Capturas do Juninho e Nádia: Minhas capturas: Consegui perder três gigantes, o Ricardo cinco ou mais e o piloteiro Zé Bona quase perdeu a sanidade mental vendo tudo aquilo. Foi engraçado. Um dos que perdi fez um carinho especial numa das minhas High Roller de pitões colados. Segundo o Zé Bona, bicho pra mais de 22 lbs: O piloteiro A escolha do Zé Bona como piloteiro se deu, porque trocando umas idéias com o Ricardo afirmou que gosta de pescar. E assim, do primeiro ao último dia comprovou ser um dos mais habilidosos pescadores do Açu que já conheci. Agia como técnico em decisão de campeonato: levantava, sentava, ia para proa, voltava, dava instruções, apontava para um lado, para o outro... Estava completamente envolvido e foi bacana demais ter visto aquilo. Não sairá da lembrança as explosões que vieram após as vezes que disse: - "Mora um monstro ali. Arremessa lá!" E Pow!! Nem das broncas do tipo: - "Pata que pariu, perdeu no Jig. Nunca tinha visto perder peixe no Jig! " Suas dicas, macetes, orientações definiram a pescaria. Fomos seus alunos nesses breves dias no Tea. Capturas do Ricardo Aguiar O Ricardo adquiriu na loja Sucuri uma High Roller 6.25, cor Halloween. Tirou a garateia do meio e ela ficou show. Fez miséria com ela até a hora em que um monstro bateu estourando o leader 80 lbs e levou a isca. O tradicional luau, na noite do penúltimo dia, não deixou a desejar. E no final, como de costume no Amazon, houve a entrega dos bonés CLUB 20 LBS ( http://www.asf.tur.br/clube-20lbs.asp ) aos pescadores do grupo que acertaram exemplares de tucunarés pesando igual ou acima de 20 libras e houve muita comemoração neste dia. (imagem ilustrativa) Olha os mais novos integrantes do Club: Prevaleceu a harmonia e integração nas resenhas, oportunidade em que pudemos conhecer melhor os demais integrantes do grupo vindos de São Paulo, EUA e a tripulação também. Tudo gente boa! Trouxe de lá na bagagem, além de um vidro de pimenta Murupi, prata da casa, aquela sensação de saudade real por todos os momentos vividos, associada a um desejo sentimental que tudo se repita - pura nostalgia que sempre bate quando dá a hora de ir embora. Durante o trajeto de volta para o aeroporto, ouço o Ricardo brincar comentando com os piloteiros que nos ajudaram no transporte, entre eles os irmãos Zé Bona e Antônio, que a pescaria bamburrou. Falei que se desse para fazer um relato aqui no FTB usaria essa expressão e assim o fiz. * Bamburrar: Expressão utilizada pelos garimpeiros, para definir sorte no trabalho, acertar na procura de um diamante precioso, achar uma pedra de grande valor... Exemplo do uso da palavra Bamburrar: O garimpeiro, bamburrou desta vez pois encontrou um grande diamante naquela frente de trabalho... É isso! Fica o agradecimento primeiramente a Deus por tudo isso. Pela cordialidade e simpatia de todos os envolvidos na manutenção da estrutura que nos foi disponibilizada a bordo do Amazon Adventure, em todos os níveis: proprietário, agência, tripulação, apoio, guias de pesca...; nosso muito obrigado! Especial agradecimento ao Ricardo Aguiar e ao Juninho pela amizade e boa sintonia nas pescarias, extensivo à sua esposa Nádia e aos guias Zé Bona e seu irmão Antônio; Aos demais companheiros do grupo pela agradável companhia em SIRN; E a você que nos prestigia correndo os olhos nas muito sinceras palavras deste relato. Forte abraço e linhas sempre esticadas!
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  32. [Angatu Mirim] Expedição Santa Isabel do Rio Negro 2018 "SEMPRE em busca do bitelo do rio, mas acima disso a confraternização, a diversão e a nossa amizade !"* *Nosso lema dito pelo Sone Pra contar a história dessa pescaria, inevitavelmente, tenho que retorna há 1 ano atras quando começou os preparativos. A turma do forum que já me conhece sabe que eu gosto de pacotes alternativos... de 10 dias... Barco Hotéis pequenos pra 4 ou 6 pescadores no máximo...estrategias complicadas e etc... E conseguimos juntar um grupo de amigos com o mesmo gosto em comum... Acontece que pra pescaria desse ano, houve divergência de metas dos pescadores... O "Japa" e o "Amâncio" queriam levar 3 amigos novatos em Amazônia e não abriam mão disso... Mas no grupo original 3 já estavam confirmados... então com 8 pescadores, a coisa ficou complicada pra organizar e nenhuma das tentativas que fiz deu certo... terminou que meio que surtei e desisti de ir pescar! Mas como todo bom viciado em Amazônia, não durou 15 dias e fui atras do Sone e do Rogério para saber se eles topavam ir num pacote normal de 7 dias pois assim era mais fácil de organizar. Não teria a complicação de conseguir voo fretado fora da semana de pesca e etc Turma topou, convidei mais alguns amigos daqui da Bahia ( turma dos Mocorongos-divisão mar rsrs) e o grupo tava formado! O elementos: Beto Caranha - "Betão" Sone - " Ninja " ou agora o famoso "Bebum da filhoteira" Rogério - "Katamura" ( já indiquei a realização do teste de DNA... discípulo do Naka com certeza) Eufrásio - Tracajá ( vez por outra Trakamura tb) Paulo Storino - Mineirinho do queijo ardido Marcos - Traira ( que infelizmente não pode viajar conosco por conta do trabalho) Grupo formado, fechamos então o pacote com o Angatu Mirim em Santa Isabel do Rio Negro-SIRN. Que desde já merece um enorme elogio de nossa parte! A Fernanda, responsável pelo pacote, nos atendeu muitíssimo bem! Sempre muito atenciosa... recomendamos com louvor! Os serviços do barco também foram impecáveis e mais na frente irei comentar! Bom, chegado o grande dia, nos encontramos por volta do meio dia em Manaus e partimos para a programação tradicional... Almoço no restaurante de comida tipicas Choupana, seguido da visita à loja de pesca Sucuri e Cachaçaria do Dedé. Na Cachaçaria do Dedé encontramos uma turma bacana do FTB encabeçada pelo Fabrício Biguá, seu pai João, o Albertão e cia ltda Após o pernoite em Manaus, seguimos pra SIRN num voo excelente em avião Caravan! Pousando em Sirn, fomos recepcionados muito bem pela tripulação do Angatu e encaminhados ao barco. Da esquerda pra direita: Caranha, Roger, Sone, Mineirinho, Tracajá Chegando no barco, converso com o Adriano - gerente de pesca do barco na água e piloteiro chefe. Adriano é um amigo de anos de pescaria, o conheço desde 2008... Falei pro Adriano: "Nossa turma é toda louca por troféu, queremos subir afluente mesmo cheio... Queremos subir tal afluente, o que vc acha?" Adriano topou e assim fomos... Minhas armas de sempre pra escolha do afluente: Previsão do tempo com "Beto Maju" kkkkk: Primeira tarde de pescaria: Ao chegar no porto de Sirn, constatamos que o nível do Rio Negro estava muito alto... Com cerca de uma hora e meia de navegação já entravamos no afluente... "Bufando" água! Um Igapó (água invadindo a mata) enorme! Almoçamos (já fomos surpreendidos por uma comida deliciosa) e partimos pro combate! Até que saíram uns peixinhos... Estava esperando o pior... então voltei contente pro barco! Primeiro dia inteiro de pesca: Como o barco iria estar subindo rápido o afluente, acertamos pra almoçar no barco mesmo. Chego às 12:30 no barco e vejo o Sone no Deck me mostrando uma latinha verde. Sone não bebe nada de álcool e apesar de termos um protocolo de tomar um porre toda vez que sai um peixe grande, não ia imaginar nunca que aquela latinha verde seria de cerveja Heineken! Imaginei que seria uma lata de refrigerante Tuchaua... Quanta inocência!!!! Sone na primeira manhã de pesca, já havia batido seu recorde pessoal com um açuzão de 20lbs! E estava curtindo uma bebedeira! ( 3 latinhas foram o suficiente) " Ahhhh que cheirinho bão heim?!" kkkkkk O almoço foi uma verdadeira festa! Todos nós comemorando juntos o peixe do Sone! Clima fantástico! A tarde, o piloteiro leva o Roger Katamura no mesmo lago do peixe do Sone, o Roger engata um peixe de 18lbs no mesmo lugar do de Sone... Acreditamos ser a fêmea do casal... O grito de guerra é : " Sensacional.... Eu tô passando malllllllll!" kkkk Ainda nessa tarde teve um lance muito engraçado... o Sone saiu pra pescar enjoado da bebedeira ( 3 cervejas kkkk ) ( mas ele acho que nunca bebeu na vida)... E aí chamou o velho Raul... deu aquela gorfada bonita no meio do lago... Aí seu parceiro seguiu pescando e ele sentado arriado na voadeira... De repente ele levanta de vez... e grita apontando "Filhoteira! Filhoteira!" Vcs não acreditam o que era! Era o lugar da vomitada cheio de peixinhos no vomito! kkkkkkk Quando ele percebeu o que era, sentou novamente murcho sem graça.... kkkkk Claro que depois dessa, seu parceiro, o Paulo, não conseguiu mais pescar... foi risada e brincadeiras a tarde toda! kkkk Pensem ai, no primeiro dia de pesca, com um 20 e um 18lbs fisgados... pensamos: "Vamos arrebentar!" Ah, e antes de eu continuar o relato... tenho que comentar uma coisa: Nosso grupo é todo fã do Juninho Pesca! O Rogério então, nós desconfiamos que ele tem foto do Juninho colada na caixa de isca! kkkkk sério! Todos os jargões ou girias do Juninho são usadas na pescaria... Fisgou um peixe... é: "Eu tô passando mal!" Uma voadeira encontrou com a outra num lago...: "Êeeeeeeiiiiirrrraaaaaa" e de longe o outro já responde: "Êeeeeeeiiiiirrrraaaaaa"! Pegou um tucunaré borboleta: "Pequenos peixes...grande emoções!" Chegou num lago que ta dando muito peixe...: "Pescar é simples... Não precisa complicar!" Fora o: " Ahhhh que cheirinho bão heim?!" - Esse só é usado quando já estamos bêbados e rindo muito! Ano que vem a promessa é a turma ir toda com roupa Laranja e com pelo menos uma vara J-Feeling assinada pelo Juninho! Seguem mais fotos dos peixes durante a semana: Tracajá, com um monstro de 20lbs! "Pescar é simples... Não precisa complicar!" Vale o relato desse peixe: "Traca" chegou pra pescaria murcho... sentindo muitas dores na coluna... Só que o ar puro da floresta começou a fazer efeito... e ele também pescando muito, 100% com iscas de hélice começou a fisgar bons peixes e animou! Nesse dia ai estávamos todos muito próximos... a maioria já apelando na T20, Jig e etc... e o Traca lá mandando hélice! Vale ressaltar sua precisão com essas iscas... chegamos a o apelidar de "Trakamura" em alusão à precisão dos arremessos do Nelson Nakamura... E não é que foi recompensado?! Peixe veio louco cacetando a hélice, deu umas 3 porradas pra só na quarta acertar o bote! Parabéns meu amigo! Rogério, afiadíssimo... "matador"! Não perdia uma fisgada... Fisgou esse monstro lindo de 18lbs "Sensacional...Eu tô passando mal!" Paulo Mineirinho do queijo ardido mandou bem demais acertando esse 17lbs na T20 (escutando conselho do experiente guia Adriano) Vale o relato também: Eu não conhecia pessoalmente o Paulo... já tinha o visto virtualmente no forum Caterva. Mas o Paulo já havia pescado com o Sone outras vezes... Nesses anos todos, nunca tinha visto um camarada entrar num grupo tão integrado... parecia que já nos conhecíamos há tempos! Já no bate papo do whatsapp vimos que "deu liga"... Na pescaria então, caramba! top demais! Camarada é 10! Basta dizer que ele faz piadas o tempo todo e todas são muito inteligentes! Então, o cabra é do mais alto calibre! Ah, e ainda como bom mineiro que é, nos presenteou com um belíssimo queijo de maturação artesanal que ele mesmo faz... pensem num queijo top! Foram varias heinekens degustando esse queijo! Quando ele fisgou esse peixe, estava pertinho... cantei pro piloteiro "Toca pra lá... pra gente comemorar!" Top top top! "Katamura" acertou outro bitelo! Esse se não me engano 14lbs Que Borboleta cavaloooo! Esse ai tem que usar gíria de outro... "Animallllllll do boné virado" Eu não tenho tido muita sorte com os peixes grandes... Mas... "pequenos peixes e grande emoções!" Olhem direito pra esse peixe... mancha de borboleta e listra de açu... seria um hibrido? Será que rolou "Ricardão" na parada? Essa dupla estava animal nos dublês! Borboleta ousado... quase do tamanho da isca Cachorra no médio Rio Negro e de artificial... extremamente rara! Momentos de puro prazer: " Ahhhh que cheirinho bão heim?!" kkkkkk Nosso grupo com os experientes piloteiros: Adriano, Sabá (Black Sabbath) e o Kiko Surpresa final Sone e o Paulo prepararam uma surpresa bacada demais! Que me deixou muito feliz! Eu venho ao longo desses anos lutando pra não entrar nesse "mimimi" que tá a pesca hoje em dia... Pescadores uns ofendendo os outros... brigando por peixe grande... pelo tamanho dos peixes dos outros e etc... Eu tenho caminhado num sentido bem oposto... tenho feito de tudo pra aprender mais sobre a Amazônia e tentando compartilhar o prazer de pegar um açu com os amigos. Não guardo segredos ou conhecimentos só pra mim... pelo contrario, sinto prazer em compartilhar e ver a felicidade de um amigo! Aí num papo eu falei pro Sone, que não esquentava com nada... só não gostava de ser taxado como "entendido de açu" como alguns gostam de ser reconhecidos assim... meu lema é "só quero tomar minha cerveja" Aí o Sone junto com o Paulo aprontam uma brincadeira que é meio pirraça (kkkkk seus felas) e meio como um reconhecimento pela minha dedicação com o grupo... O que me deixou muito feliz e até emocionado! Olhem só: Fizeram um certificado de um curso de pesca e me fizeram assinar no final da pescaria... como se eles fossem meus alunos e tivessem se formado... kkkkk eu posso com isso? Bacana foi eu ver a tensão deles quando o Paulo começou o discurso e eles com medo de eu me chatear com a brincadeira... de não interpretar como deveria... kkkk Foi muito legal! "Meus" formandos aí! kkkk Aqui o Sone recebendo o troféu do Angatu pelo maior peixe da pescaria. O piloteiro Sabá responsável pela captura fazendo a entrega! Equipamento utilizado O de sempre... Varas 25lbs, linhas 65lbs, iscas Rip Roller, Pavon Prop e T20 Feedback do Angatu Eu frequento os Angatu e Angatu mirim, desde 2008... e posso dizer que o serviço ta agora muito, mais muito top! Mimos como boné, porta cervejas... Dormida muito boa (colchões... cobertas e etc) Litros de Wisky por conta... a coisa ta fina! Comida deliciosa! Variedade se sobremesas... A parte técnica, motores de popa afiados, baterias e motores elétricos perfeitos! Tripulação top! Tivemos uma semana de pesca em alto nível! Recomendo a todos os amigos sem medo de errar...Angatu Mirim! Um abração e até 2019! Ah! E teve muita cerveja e Rock'n Roll em nossa pescaria... representada pelas fotos: kkkkkkkkkkkk
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  33. Há uns 20 dias atrás resolvemos ir no Rio Grande na Região de Planura. Meu irmão desde que nasceu o filho com apenas 1 ano e meio abandonou por enquanto as pescarias longes ( e eu serei o próximo) por um tempo. Através de contatos, vídeos ele anda frequentando a região faz um tempo. E já deu a dica que em Fevereiro é a época que sai muto Piauçu, estilo de pescaria que também curto muito. Eu frequentei a região entre 20 anos atrás sendo a última foi há 10 anos . Porém fui atrás de tucunarés e principalmente Dourados e Peixes de Couro na pescaria de rodada, acabei abandonando o local pois além da estrutura na época ser meia boca meu foco de pescaria tinha mudado um pouco, além que a matança era demais. Planura se situa do lado de MG do Rio Grande e o do lado de SP a cidade é Colombia. Apenas a 300km de casa. Partimos Eu , Branco, Meu irmão e meu primo . Seriam 3 dias de pesca, o foco seria o Piauçu, porém se tivesse saindo Tucunaré tirariamos um dia pra dar uns Pinchos. Lembrando que o Piauçu é liberada a pesca lá essa época de piracema, mas apenas o pesque solte. A S10 do Branco estava marcando 40 graus no painel, uma calor de matar. Chegamos em Planura já fomos na loja Comercial Piapara, do nosso amigo Jeferson que faz videos semanais de como anda região. O cara é parceiro demais e loja dele é animal, umas das melhores lojas que já entrei em termos de diversidade e preços muito em conta, já deixamos uma graninha lá . Branco Gil , Eu e o Piapara Depois partimos pra pousada que fica do lado de Planura Ficamos na Pousada Yokohama do Rodrigo, uma pousada num local muito bonito, bem cuidado, comida simples mas excelente, quartos com Ar condicionado, Tv, uma bela piscina . Rodrigo sempre muito gentil e solicito. Já chegamos tomamos aquelas geladas na piscina com um peixinho frito e depois arrumar a tralha pro outro dia. Pousada estava cheia, porém de pescadores de Curvina Vamos a pescaria. Pegamos guias Zé Roberto, que meu irmão já pesca há um tempo e o Cosme. Ambos são terceirizados, sendo o aluguel do barco, motor, gasolina acertamos individualmente . Ambos guias tops, conhecedores do rio, sempre alegres e felizes, eles já vinham com os carros próprios pegavam a gente na pousada e desciamos no porto em frente a pousada O Rio está muto baixo pra época formando até corredeiras e muita, mas muita pedra, não recomendo ir sem guia naquele local se estiver nessa situação. Olha a situação dos motores. Barcos na água e Quarentões rasgando Pescamos apoitados e de lado, tratador, guarda sol, cadeirinha, pito e cerveja gelada . Usando massa e milho de isca, iscas como minhoca e caranguejo são proibidas essa época Muita gente vai achar que a pescaria é um porre, ficar lá sentado dia todo igual um trouxa esperando o peixe beliscar. Mas não amigos, pescaria foi uma coisa abominável, nunca vi tanto peixe na vida em nenhum outro local que fui . Pegamos exatamente 537 Piauçus em 3 dias de Pesca !!!!! Fora 20 Pacus que lá chamam de Caranha e 3 Piaparas. Pesque e solte 100%, como falei pro meu irmão, chegava dar nojo o tanto que pegava. Voltei com braço doendo. Piauçus que variaram de 1 a 4kg, um peixe que briga absurdamente, pense num peixe ignorante, usando tralha leve o trem ficava mais emocionante ainda . Olha o estado que a tralha ficava depois da pescaria pescando com massa Meu irmão pescava com dois anzóis , pra comprovar que pegava demais Pescaria sensacional, valeu a pena. Se não houvesse tanta matança ainda , lá seria uma Ita ibaté dentro do Brasil em termos de diversividade. Pois tem muito Dourado, Pintado, Barbado e Jurupensem, os peixes de ceva ( Pacu Piauçu e Piapara) além de Curvinas e Tucunarés . Mas ainda sai muito peixe, tudo depende de acertar a época , o peixe que tá saindo e principalmente um guia bom de pesca. Materiais utilizados por mim: Carretilhas MS Titan Pro, MS Ventura vt5 e uma Saint sole judiadinha já ( nada de levar coisa boa pra moer assim né) e deram muito a conta, só vou ter que deixar elas imersas 4 dias no detergente) Varas pra pesca curta Albatroz Pirangui 1.40m e Beija Flor 1.30m e pra pesca de arremesso Saint Mooi 1.68m, Mig Piapara 1.80m e Piapara Monteiro 1.80m Linhas multi 0.18mm a 0.22mm de preferência 8x( 4x ralam muito no passador , piauçu briga muito embaixo do barco) Anzol Maruseigo 12 e garatéia pequena 4x Chumbos de 20 a 40 g, fluor 0.40 a 0.45 , girador e a pernada depende como esta correndo água. Referencias : http://pousadayokohama.com.br/ Canal do Piapara quem quer acompanhar a região https://www.youtube.com/channel/UCvGySVqRtKqDXXwAAwz53yA Mais fotos e vídeos da nossa empreitada: https://www.facebook.com/pg/DoutoresDaPesca/photos/?tab=album&album_id=2075015692606218 OBS: Como conseguimos contar os 537? O Zé Roberto e o Cosme cada Piauçu pego colocava um grão de milho numa garrafa de água vazia, kkkkkkkkkkkk
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  34. Atenção a seguir um relato grande, porém para mim emocionante. As fotos foram compactadas para caber no relato, quem quiser fique a vontade para seguir no Instagram: @ederfishing. Depois de quase um ano de expectativa e de um sensacional grupo formado, enfim chegou a tão sonhada partida ao Alto Rio Trombetas. O GRUPO Há quase um ano formamos nosso grupo no Whastapp e fomos nos entrosando aos poucos. O time foi formado por 4 paulistas e 4 mineiros. @Lucas Postali Furlani – Serra Negra/SP Michel Guerra - Serra Negra/SP @Igor Toniato – Campinas/SP Antonio Carlos Fortunato – Máua/SP @Rafael Nunes Lima – Coromandel/MG Fernando Dorado - Coromandel/MG Clayton - Coromandel/MG Eder Nascimento – Belo Horizonte/MG Particularmente eu tive o privilégio de conhecer alguns parceiros do grupo antes mesmo do embarcamos para nossa aventura no Trombetas. Tive a chance de conhecer: Lucas, Rafael e Igor que pescaram comigo em Três Marias. Conhecendo estes 3 primeiros tive um noção de que se tratava de um grupo de pessoas diferenciadas, seres humanos valorosos. O que se confirmou na chegada em Manaus. A sintonia fluiu tão natural que parecia sermos amigos de longa data. É válido dizer que mesmo antes de pescarmos juntos no Rio Trombetas metade deste grupo já tinha se comprometido em estar juntos em uma nova aventura para 2018. A VIAGEM O pessoal de Coromandel saiu um dia antes do interior de Minas rumo a Brasília e por lá passaram a noite. Esta noite foi longa para alguns, kkkk, Michel ficou pilhando o grupo durante toda a madrugada ajeitando suas tralhas. Na manhã seguinte cada um foi para seu aeroporto de origem rumo a Manaus, eu tive a chance de fazer conexão em Guarulhos, onde encontrei com Antonio Carlos, a quem simplesmente chamamos carinhosamente de Fortunato. O pessoal de Serra Negra e Coromandel chegou logo pela manhã em Manaus e já foram visitar a cidade a almoçar. Enquanto eu, Igor e Fortunato chegamos mais tarde e de cara já encontramos com Lucas a quem eu já conhecida e Michel na recepção. Por fim ajeitamos as coisas e demos um volta na cidade à noite. No dia seguinte o vôo fretado direto a comunidade de Cachoeira Porteira durou cerca de 1h40min sobrevoando a exuberante floresta amazônica. Chegando a comunidade fomos recebidos pelo amigo @Pimenta Fishing que elaborou toda nossa operação. Falar da pessoa do Carlos é algo a parte, pessoa sensacional, que nos tratou com excelência em todos os aspectos. Almoçamos uma comida muito boa na comunidade e tivemos a oportunidade de conversar um pouco com alguns quilombolas que são pessoas simples, mas de uma educação e trato refinado. Seguindo viagem pegamos um caminhão estilo pau de arara e rodamos cerca de 31km até o Igarapé que estava quase seco mais ainda navegável. O IGARAPÉ Sem demagogia, mas só esta oportunidade de navegar no Igarapé já valeu a viagem, porém eu ainda não sabia as maravilhas que estavam por vir. Após cerca de uma hora ou mais navegando no Igarapé eis que de repente surge o majestoso Rio Trombetas. Um espetáculo a parte da natureza, com suas corredeiras e pedras um visual que me deixou em êxtase. Rio Trombetas A POUSADA Simples, mas com conforto que o pescador precisa, bons quartos, bons banheiros e um serviço de lavanderia nota 10. Uma comida muito bem preparada pelas meninas que cuidaram da nossa alimentação com muito carinho e capricho. Sem falar na mascotinha que nos recebeu com todo carinho e que de imediato batizamos de Dilminha é claro. A PESCARIA (ATÉ QUE ENFIM NÉ EDER, KKKK!!!) Já na comunidade quilombola Carlos tinha nos adiantado que se tratava de um período atípico naquela região da Amazônia, pelos elevados índices de chuvas dos últimos dias o rio subiu cerca de 30 centímetros em menos de dois dias e que isso poderia atrapalhar a pescaria principalmente do peixe de couro que sentiu muito a oscilação do Rio. De fato chegamos com Rio alto, mas isso não desanimou ninguém e logo bem cedo após um café bem tomado fomos atrás dos peixes. PRIMEIRO DIA DE PESCA A pescaria de bait no Rio Trombetas é diferente de tudo que se pode imaginar, esquece se você tem experiência na Amazônia , em lago, seja onde for. No Trombetas é muito diferente. Então eu apanhei muito, muito no início do primeiro dia para me adaptar ao novo. Foram muitas cabeleiras no início do dia e vendo meu parceiro Igor pegar peixe e eu com dedão atolado. Mas com toda humildade virei para o guia e disse: “por favor você tem toda liberdade para me indicar iscas e me corrigir no que eu estiver fazendo de errado”. Ai o guia entrou em ação e disse:” hoje e ainda mais neste horário coloca uma meia água”. Fui no meu estojo e mostrei para ele uma isca que ganhei da minha amiga Kenia Cristina da Yo Zuri, já tinha sido zuado aos montes por causa daquela isca que estava lá novinha, azul no dorso e com gliter prata extremamente brilhante nas laterais. O guia olhou a isca e disse é esta mesmo que você vai usar. O guia Malhadeira ainda deu outra dica: “quando eu digo arremessa atrás da pedra você esta arremessando depois dela, atrás da pedra é naquele remanso que se forma da corredeira onde a água é um pouco mais calma. Ai meus amigos eu fui para galera, e a isca com gliter arrebentou de pegar peixe, fora que no final da tarde foi só explosão na superfície. Ainda entram belos trairões na artificial. SEGUNDO DIA DE PESCA Neste dia fomos pescar em outros pontos e logo no primeiro arremesso, quase que na caída da isca, logo na primeira popada entra um belo tirorus dando uma pancada na superfície que foi vista por todos demais do grupo que estavam passando com barco ao lado. Neste dia mais consciente dos pontos de arremesso pude variar muitas técnicas o que rendeu belas capturas tanto na meia água, quanto na superfície. Fiz meu primeiro duble sozinho, e não era cardume. Engatei o primeiro peixe no Popper e vi que o outro estava atrás disse para Igor arremessar atrás que o maior estava junto. Igor tentou três vezes sem sucesso, dei a chance para ele, mas no instinto já passei a mão no outro conjunto e segurei o primeiro entre os joelhos. Arremesso preciso e uma tomada de linha muito forte, primeiro dublê da minha vida, coisa de programa de TV kkkk. Neste mesmo ponto ainda peguei 4 tirorus, levantava no Popper e engatava na meia água no visual, usando técnicas com catimbada e nados erráticos lentos vigorosos. Foi espetacular, uma grande realização para um pescador esporádico como eu. Igor ficou impressionado com minha isca com gliter, kkkk, e acabei emprestando ele uma plano B que eu tinha também da Yo Zuri e com ela ele fez a sua alegria. Ainda fizemos um dublê de trairão e tucunaré no mesmo ponto, arremessando praticamente no mesmo lugar. Fantástico! TERCEIRO DIA DE PESCA Desta vez fui pescar com meu parceiro Rafael Lima e decidimos focar somente no bait. Com rio começando abaixar bem tivemos muita ação de peixe, várias pancadas na superfície. Enquanto eu arremessava de um lado e tomei uma pancada no Popper que não entrou Rafael com sua bonne fazendo um trabalho mais isticado toma uma sepada logo em seguida da pancada que tomei, escutei só o barulho e virei na hora. Com uma tomada de linha monstro eu grito com Rafael: “não deixa ir para o pau não, não deixa ir para o pau não!” Mas como segurar uma tomada de linha daquela? Rafael simplesmente respondeu: como? Realmente não tinha jetio eu só vi o rabo do tucuna que fatalmente seria o maior tucunaré que eu teria visto embarcado na minha vida. O danando foi para o pau e escapou. Neste mesmo dia no fim da tarde tomei outra pancada na superfície de outro tucunaré gigante que tirou o corpo todo para fora da água e não entrou com tudo no Popper. Segundo Malhadeira ambos os peixes eram acima de 6kg. QUARTO DIA DE PESCA Ainda pescando com Rafael este dia foi o menos produtivo, mas nem por isso foi um dia perdido. Subimos o Trombetas em direção ao Rio Velho onde iríamos acampar batendo isca, pegamos poucos tucunarés nesta manhã. Durante a tarde eu e Rafael decidimos tentar peixe de couro, mesmo não sendo nosso forte, isca na água. Rafael teve uma tomada de linha bem grande e mostrou que de fato é pescador de tucunaré, kkkk. Deixou o peixe carregar demais e errou a fisgada. O guia disse que era tomada de linha de pirarara. Uma pena esta não foi para foto. Chegando ao Rio do Velho, outro rio espetacular, de beleza sem igual. Apoitamos o barco e o Rafael me pega um trairão enorme que deu até medo de pegar ele com alicate boga. Chegamos ao acampamento e foi uma grande confraternização. QUINTO DIA DE PESCA Voltando a pescar com Igor e ainda no Rio do Velho, nos aventuramos a ir a um lugar que poucos chegam ainda mais com rio baixo, depois de puxar canoa e muito esforço chegamos em um famoso poço dos Trairões. O guia Malhadeira pode mostrar que conhece muito, segundo ele poucos tem peito para chegar até ali. De fato era verdade e somente ele o guia Camisa foram guerreiros de chegar neste ponto e fomos brindados com muitos trairões e uma cachara pega pro Michel, este um caso a parte que merece um tópico só para ele, estava iluminado o garoto. Depois do almoço ainda tínhamos que descer o Rio do Velho e retornar ao Trombetas. Malhadeira ainda parou em um ponto onde tive a chance de pegar uma bela cachara. Ainda paramos para pegar umas corvinas e escutar o ronco delas a uma profundidade de mais de 20 metros foi algo que me impressionou. Quando acha o cardume pega uma atrás da outra, temos até que parar de pescar porque é um peixe que ao chegar na superfície dificilmente escapa vivo, o que é uma pena pois é uma pescaria extremamente gostosa. Depois fomos navegar rumo ao Trombetas, tínhamos um longo caminho pela frente. Mas nosso guia com toda humildade disse ainda vamos parar no finalzinho da tarde para pegar 5 tucunarés. Impressionante, já era 18 horas eu disse para ele: Malhadeira não vai dar tempo para pegar esses tucunarés não já esta escurecendo. E ele com toda calma reafirmou: ainda vamos pegar cinco. E foi batata com 15 minutos tivemos tanta ação de tucunaré que pegamos exatamente o que ele disse, palmas para guia. Ainda fizemos um pesca noturna para tentar um jaú ou pirarara, porém Igor pegou um Palmito. SEXTO E ULTIMO DIA DE PESCA Saímos bem cedo, primeiro que todos os demais em busca de grandes tucunarés. Pegamos muito peixe na superfície e ainda pude fazer outro dublê. A cena do segundo dia se repetia e eu fazia meu segundo dublê. Ainda tive uma pancada na superfície e tomada de linha tão forte que não agüentei segurar, não sabia que peixe que era. Ao saltar um show a parte, uma linda e enorme bicuda, que chegando ao barco da mais um belo salto e vai para vida ser querer ser fotografada. Um pouco depois, recebi uma tomada de linha tão forte que não agüentei segurar, o tirorus foi para pedra e cortou o líder. O guia sorriu e disse: por essa tomada de linha este era seu troféu. MICHEL O CAMPEÃO DA PESCARIA Existe o cara com sorte, existe o cara largo, existe o cara muito largo e existe o Michel. Apelidado por Temer pelos guias, o garoto estava iluminado, pegava peixe até sem querer. E ainda parando para almoçar me tira uma cachara na frente de todo mundo. E o troféu da pescaria foi dele, um Tirorus acima de 6k. Parabéns Michel você merece demais. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Rio Trombetas acima da Cachoeira Porteira é um rio espetacular, com lindas corredeiras e se vê muita vida, peixe batendo na superfície para se alimentar o tempo todo. De fato a pratica do pesque solte tem ocorrido na região, muitos peixes fisgados se via marca de outra garatéia. Na nossa turma mesmo um único tucunaré foi sacrificado, pois a piranha comeu sua calda em meio à corredeira, infelizmente aconteceu comigo. Outro fator de suma importância para uma pesca bem sucedida é o guia, esses caras fazem toda diferença e merece todo nosso respeito. O fato é que dois guias se sobressaíram muito em relação aos outros dois, o que vez a pescaria das outras duplas ser com menos ação. Acredito que pela fama que o lugar ganhou nos últimos anos por ser um lugar de natureza intocável e não ter pesca predatória, como de fato é, a pressão de pesca pelos pescadores esportivos vem aumentando, tendo em vista ao número de pousadas que aumenta cada ano que se passa o que tem tornando a pescaria ainda mais difícil por lá. EQUIPAMENTOS MAIS UTILIZADOS Varas: Enzo 17lb 6’ - Green Baas 25lb 5.8’ Carretilhas: Curado 71xg -Core 51mg Iscas: Vulcam 100; Yo Zuri FMove 13cm Linha Sufix 55lb e Leader Linesystem Japones 50lb AGRADECIMENTOS Agradeço em especial minha esposa e meu filho que torceram para eu ter uma pescaria inesquecível como de fato foi. Agradeço também cada um dos meus parceiros de pesca que fez desses dias memoráveis. Agradeço também ao guia Malhadeira (Nelson) que fez toda diferença na nossa pescaria. E no final e mais importante a Deus por me dá saúde e me conceder esse privilégio de pescar na Amazônia. Até 2018 Amazônia. EM BREVE POSTAREI VIDEOS DA NOSSA AVENTURA SEGUE MAIS FOTOS DOS PARCEIROS: Claytim o homem folha kkkkkkk Homenagem ao amigo @Marcelo Pupim. Malhadeira, sabe tudo. Almoço de despedida depois de seis dias de pesca.
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  35. Caro Jorge, Antes de vocês, nosso Grupo também passou por uma situação semelhante... Na verdade deixamos de subir o Uneiuxi por conta de idas anteriores dos Angatus nesse rio... Enquanto que o Angatu Mirim com o Carlos Dini (voamos juntos para SIRN) foi para o Uneiuxi (eles eram seis), os Mocorongos + amigos do João Biguá (éramos 16) no Angatu Açu fomos direcionados para o Jurubaxi-Téa. Meio complicado entender como há essa situação de dois barcos do mesmo operador com tratamentos diferenciados num mesmo momento... De todo modo, a palavra de ordem eram as "autorizações" emitidas por uma representante de um órgão ecológico (talvez até alguma secretaria municipal), que já chegava com os papéis prontos e assinados com a designação de quem iria para onde... Mesmo que seja uma situação discutível, supomos que poderia ser algo interessante que se iniciava na região. Ledo engano, pois soubemos (depois, é claro) que fomos os únicos a subir o Jurubaxi-Téa, sendo que os demais seguiram para o Uneiuxi ou ficaram pescando no próprio rio Negro. Essa conversa que nos foi apresentada pelo Jairo, da existência dessa "rotação" de pescadores nos rios e mais a supressão de R$ 50,00 por dia por pescador para acessar um afluente, termina se assemelhando a "conversa para boi dormir"... Já enfrentamos o prefeito Beleza em Barcelos, que canalizou essa cobrança municipal ilegal até a mesma ser judicialmente suspensa e acredito que em SIRN vá se repetir todo esse procedimento. Bem verdade que em SIRN já existem outros interesses, acho até que legítimos, desde que dentro do que for aplicado como critério ou regras para todos. O poder do dólar é sempre forte, ainda mais com esse câmbio... Barcos lotados de turistas americanos praticamente sustentam a cidade de SIRN, onde - aparentemente - as pessoas na sua grande maioria se dedica a ações públicas de manutenção do que restou na cidade (achei muito abandonada). não fosse pelo belo ancoradouro que ainda não conhecia, diria até que a cidade regrediu... O aeroporto vestiu uma "roupinha de domingo", mas permanece com os mesmos problemas de antes, e sem operar por instrumentos (até quando ?). Assim como vocês, também nós usamos o Angatu praticamente desde a sua fundação, ou melhor, no tempo em que o Marlon era empregado do Andrea e Pilolô não passava de um piloteiro. Fomos pescar a primeira vez com o Andrea e o Genésio (nosso velho conhecido e parceiro em algumas pescarias) quando a estrutura do Angatu ainda engatinhava. A todo ano que frequentávamos o barco (e a operação), seguia posteriormente para o Andrea e a Fernanda, um "relatório de feedback" com os prós e contras encontrados a cada ano. Esse era um processo compartilhado por todos os integrantes do Grupo, cujo tom de apreciação (e notas) era dado pela média alcançada nos inúmeros itens avaliados (que permanecem ativos até então - com algumas adaptações, mas a essência sendo a mesma). Ainda não consegui receber o material de alguns dos integrantes da turma desse ano, daí não ter concluído para encaminhamento ao Andrea / Fernanda esse feedback. Demora, mas sai... Antecipo-lhe alguns pontos que você bem aborda, e que precisam mesmo ser revistos e avaliados, pois nada pior para a Operação Angatu, que seus clientes "cativos" tenham se tornado "críticos" e não propagadores das virtudes até então presentes nessas incursões pelo rio negro. Tivemos problemas com alguns dos piloteiros (e olha que foram selecionados os melhores dentre os Angatus Açu e o tradicional, já que apenas o Açu saiu naquela "nossa" semana). Um dos mais "complicados" foi uma manobra inadequada fazer com que um dos pescadores fosse atirado dentro do rio, e terminasse perdendo seus óculos de pesca novinhos (Oakley) por completa "barbeirada" de quem estava no motor. Motores elétricos sem funcionarem direito e descarregados no horário do almoço foram diversos, cadeiras de botes quebradas (mais de uma), ausência de material básico para qualquer piloteiro (alicate de bico, pega peixe - nem falo de boga grip, etc...) e por aí vai... Seguramente não é a mesma operação de antes... Admito até que se tivesse havido peixe, a coisa não afloraria assim com essa intensidade, mas com o investimento realizado para aproveitar o pacote & acesso (não menos de R$ 10 milhas) e o resultado obtido, e sem a transparência desejada (isso sim é o que incomoda, pois a comparação sempre é inevitável, seja para o melhor ou para o pior), não poderia ser diferente de "decepcionante" (para manter a linha). Longe de querer colocar "panos quentes", entendo que essas coisas precisam ser conhecidas e avaliadas pelos donos da operação. O Angatu vem se estruturando a cada ano, implementando modelos de gestão (muitos deles inadequados), investindo em equipamento e o mais importante, se consolidando como um dos ícones dessa atividade, para colocar em risco tudo isso por não dar a devida transparência aos fatos como eles são, preferencialmente antes de serem descobertos... Me entristece muito mesmo ver algo tão prazeroso e único, que é desfrutar dessa bela região amazônica da bacia do rio negro se deteriorar com a rapidez com que afasta os mais antigos, substituindo-os por novos grupos esperançosos de encontrar algo prometido que já não mais existe... O foco do que se busca nessas pescarias é que gera o equilíbrio entre ter pouco peixe, mas ter muita alegria e felicidade na integração dos pescadores... Costumo dizer que "peixe é apenas uma consequência", mas para isso ser verdade, é preciso que tudo mais seja excelente, e já não está mais assim, muito pelo contrário, afastando cada vez mais os que verdadeiramente se dispõem a ir, usufruir e voltar pensando num próximo retorno ! Eu voltei convicto de que dificilmente retornarei...
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  36. Por menos pescadores insuportáveis... Aprendi a pescar desde pequeno com meu pai e com meu avô... Naquela época as pescarias eram extremamente simples, feitas no Riacho Grande (São Bernardo do Campo) com varinhas telescópicas, usando milho ou capim de isca, pegávamos pequenas tilápias, carás, vez em quando um piau. A Diversão era sempre a mesma, uma alegria imensa de fisgar aquele exemplar (por menor que fosse). A alegria dobrava quando no final do dia percebia que o peixe que peguei era maior que o do meu pai e do meu avô. O tempo foi passando, a pescaria se tornou algo muito mais complexo, novas técnicas, novos locais, novas modalidades, novos equipamentos, mas o espírito de buscar o peixe grande sempre nos motiva cada vez mais. Posar com aquele exemplar dos sonhos, fazer um quadro, postar nas mídias sociais... Tudo isso creio que faz parte, acho super bacana compartilhar a emoção sentida com os outros pescadores, eu mesmo leio os relatos e me empolgo com cada narração, com cada captura, ou com cada peixe perdido (sempre os maiores. Rsrs) Acho que todos nós, claro que cada um na sua medida, ainda possui esse espírito competitivo dentro de si, sempre estamos querendo bater nossos recordes pessoais, ficamos cada vez mais exigentes, queremos cada vez mais o local mais exclusivo, mais secreto, com melhor nível de Rio... Tudo para buscar o troféu!!! Mas será que não estamos exagerando um pouco com essa competitividade?? Será que não estamos passando dos limites um pouco?? Será que aquela inveja não esta nos tornando insuportáveis?? Acho que todos deveriam parar pra pensar um pouco e ver se não estamos deixando nosso ego nos transformar nesse “Pescador insuportável”. As vezes vejo relatos, fotos em grupos de whats app de peixes lindos, pequenos, médios, enormes, de coloração fantástica, em locais extremamente preservados e muitas vezes seguidos de comentários do tipo: Esse peixe não tem esse peso todo que estão falando... Cadê a foto na régua pra provar que tem esse tamanho??? Esse peixe foi pego na meia água, então não conta... Olha o braço do pescador como esta pra frente na foto... Será que esse peixe foi pego na isca artificial mesmo??? Não estou aqui pra julgar ninguém, nem estou falando de ninguém ou de nenhum grupo específico... estou falando no geral, inclusive por muito tempo me policiei para ver se não estava sendo esse “Pescador insuportável”. Não seria muito mais bacana se os comentários fossem do tipo: Nossa que peixe lindo!!! Quem foi o felizardo por esse feito? Nossa que peixe top!! Como ele foi capturado?? Brigou muito? Parabéns ao pescador, exemplar como este esta cada vez mais raro. Top demais esse peixe, posta mais fotos amigo, compartilhe conosco esse feito detalhadamente. Acho que se eu fosse o pescador, me sentiria cada vez mais motivado para responder as questões e continuar postando relatos das histórias, por mais desastrosas que fossem. Rsrs O que vejo aqui no fórum é que vários pescadores deixam de postar relatos, justamente por conta desses pescadores insuportáveis, que reparam nas pintas de cada peixe para ver se não tem foto repetida, que fica reparando se o peixe esta com a boca exatamente fechada na foto da régua, enfim, parece que a alegria dele é menosprezar o feito do próximo. Estava com uma turma essa semana pescando na Amazônia, não vou citar nome da turma nem local, pois como disse estou falando de uma forma geral, durante uma semana bem difícil de pesca no quarto dia uma pessoa do grupo pegou dois monstros... A noite foi regada a cachaça, sertanejo comendo solto, e uma alegria que contagiou a todos. Que top se fosse sempre assim não é amigos?! Já vi pescador torcer para que outros não pegassem peixe maior para que no final o mesmo levasse o troféu de maior peixe... rsrs Enfim, deixo aqui esse pequeno texto de reflexão, para todos nós pensarmos como estamos agindo perante essas situações... não estou apontando pra ninguém, muito menos querendo criar algum tipo de polêmica. Apenas reflitam.... Por menos “Pescadores insuportáveis”
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  37. Amigos, desesperados por Amazonia que somos, não damos conta de aguentar até o Rio Negro baixar, então achamos um jeitinho de achar tucunarés amazônicos em julho e fazermos uma pré temporada... Meu gde amigo e operador Victor Villanova, havia em 2016 feito uma prospecção na cabeceira do Rio Camaiu, muito acima dos pontos de pesca tradicionais. E viu o gde potencial de pesca do local. O rio Camaiu nasce no sul da Amazônia, logo em seu inicio cruza a famosa Transamazonica, tem em seu leito diversas corredeiras, principalmente na região das cabeceiras. Ele é o principal afluente do Rio Sucunduri. Sua margem é composta por mata alta(muito pés de Jauari), e gdes barrancos o que faz com que no inicio da temporada já esteja na caixa. Em suas águas habitam os valentes tucunarés pinimas (os maiores pinimas da Amazônia), tucunarés popocas, matrinchas(gdes), trairás, pacus, bicudas(em maioria pequenas), cacharas e com alguma sorte pirararas. Há quase 20 anos, qdo ninguém ainda havia ouvido falar do Rio Sucunduri, eu participei de uma viagem no lendário barco Miss Bebel, que foi a primeira viagem de pesca esportiva deste rio. Não conhecíamos nada, chamamos ribeirinhos para nos auxiliar. Na semana seguinte o pescador esportivo Roald Andreta, volta lá com o Miss Bebel e junto de um ribeirinho, sobem um rio desconhecido, o "Rio dos Gigantes", e pescam pinimas de mais de 10kgs, foi até capa da revista, imagina, fiquei alucinado. Depois de muito tempo fomos saber que tal rio era o Rio Camaiu. E mesmo tendo pescado diversas vezes em sua foz, sempre sonhei em conhecer sua cabeceira. O gde Amigo Victor Villanova, montou então o Camaiu Camp, localizado na cabeceira deste rio, local com pressão de pesca zero. O acampamento tem tudo que o pescador precisa, chales isolados por dupla, camas confortáveis, banheiros e chuveiros privativos, boa comida, internet via satélite, barcos e guias, e o principal, muita cerveja. O local é estratégico, fica em um divisor(uma cachoeira), explorando acima e abaixo dela. Fui lembrado...kkk(Acho q no calculo da cerveja) Os dias que antecedem a pescaria, são sempre de muita ansiedade. No dia antes da viagem, recebo um presente do meu amigo Victor, uma vara Saint Croix SC III feito pelo habilidoso Alexandre Matsunaga, já de pronto foi para o tubo de vara. Desta vez tive que ir no sábado a noite, e perdi o almoço em Manaus. Lá encontrei o time de feras, meus amigos Ari, Alfio, Akira sam, Bento, Gustavo nero, Sr Mitsushi. Pena o oitavo integrante, o Rafael, ter adoecido as vésperas da viagem e não ter conseguido ir. Logo cedo, fomos ao Eduardinho pegar o Hidroavião, por se tratar de local muito distante e sem estradas ou pistas de pouso, este é o único meio de acesso. Vista aérea do teatro Amazonas Rio Negro ainda bufando de agua Mas na ponta negra já começou aparecer areia Voo muito tranquilo, impressionante a habilidade do piloto em pousar em um rio tão estreito. Fomos recepcionados pelo time de solo, logo começamos aquela vida difícil, montar os equipamentos, tomar cerveja... Almoçamos e partimos para luta. Sera q vai dar??? Optamos por descer o rio, neste trecho não existem ressacas, pescamos nos pedrais e no próprio leito do rio. Segundo arremesso, já tomo a primeira porrada, deu para ver que ia ser sofrido...kkkk Pegamos muitos pinimas, os maiores próximos a 4kgs. O anoitecer na pousada Segundo Dia, subimos o rio, pescamos até a ressaca do Cachorro, neste ponto a pescaria ocorre nas ressacas, pedrais, e praias. Simplesmente fantástica, foi o dia que mais pegamos, passamos 100 peixes fácil por dupla, era só parar na boca da ressaca e jogar um jig, ele nem descia, já tinha um tucuna preso. Neste dia o rio já mostrou para que veio, peixes de até 18lbs apareceram. Meus maiores neste dia foram 10 e 14lbs. Almoço na barranca 10lbs-isca jig 14lbs-isca jig sashimi de tucuna, sem preço Terceiro dia, subimos novamente o rio e fomos até a foz do Rio Branquinho, novamente impossível contar os peixes. Os amigos que pescaram com pequenas colheres, embarcaram muitas e gdes matrinchas. Neste dia apesar da quantidade não embarquei nenhum gigante. Mas quantidade, "nossa", era jogar jig no meio da lagoa, vinha de cardume, era até covardia. Interessante, este tb batia no jig... No fim do dia fizemos uma pescaria muito legal, pescamos, cacharas e piranhas com pedaço de peixe. A noite as piranhas brancas fizeram nossa festa, impressionante mesmo gosto do pacu Neste dia um fato curioso, o garçom foi buscar gelo, e viu o brilho de um olho na mata, qdo focou, era uma onça, voltou branco para o acampamento, tome gozação... Quarto dia, descemos em direção a corredeira da Onça. Muitos peixes e que nas corredeiras eles ficam muito fortes. Meu melhor peixe neste dia foi um de 9lbs. 9lbs-isca Jumping Minnow Imagina acordar com este quintal Quinto dia, voltamos subir o rio e fomos até a Ressaca do Cachorro, só que subimos batendo, este dia foi de peixe gde. Contagem uma linha estourada e 2 de 10lbs e 1 de 16lbs. Vão dizer que eu bebi, mas na verdade estava descansando de tanto pegar peixe...kkkk 10lbs-isca jig 10lbs isca Jumping Minnow 16lbs isca Jumping Minnow https://www.facebook.com/dini.dini.90260/videos/1940516312903928/ A noite caldinho de piranha Sexto dia resolvemos subir bastante, fomos até as corredeiras do Veado, neste ponto a pescaria se faz nos pedrais e no leito rio. Parecia pescaria de robalo na galhada, jogava a jumping minnow, esticava ela e vinha o bicho. Em uma das descidas vejo uma galhada, jogo a Jumping, dou dois toques e vem a cacetada, peixe bravo, pula, dou uns 6kgs de olhar, passa no meio dos paus e lá se vai uma 50lbs estourada. Subimos novamente o rio, nesta mesma galhada, jogo a isca e brinco, "quem sabe ele não esta ai??", dois toques aquela chupada que só peixe gde faz, mas não pega, jogo novamente mas erro o arremesso, cai um pouco a direita, venho esticando a isca, qdo acho q não vem mais, surge o macho do casal, um torpedo e explode, briga de gente gde. Meu maior pinima até hoje 17,5lbs, showwwwwwwwwwwwwwwwwww. Neste dia ainda fui brindado com mais um de 11lbs. 17,5lbs-isca Jumping Minnow 11lbs-isca jumping minnow mais alguns do dia Matrinchas, na brasa então... Muitas vezes ele ganha Sétimo dia, descemos o rio pescando, os amigos que optaram por matrinchas "lavaram a eguá". Pegamos muito peixe novamente, meu maior 10lbs. Um fato interessante abaixo da cacheira da onça o rio já começa pegar a represa do Rio Sucunduri, impressionante, deste ponto em diante o peixe totalmente inativo, rio morto, e olha que lá tem cada lagoa monstro(mas ainda tinha 1,5mts de igapó). 10lbs-isca Jumping Minnow Nunca vi saírem tantos tucunarés pinimas gde em uma semana, realmente é o Rio dos Gigantes. Fotos doas amigos Jose Bento Akira sam Alfio Gustavo Sr Mitsushi Como tudo que é bom tem que acabar, no domingo cedo a nossa carona de hidroavião já nos aguardava... Vamos ficar com saudades. Agradeço a toda equipe do Camaiu Camp, pessoal muito fera, em especial ao gerente o Rodrigo, que não mede esforços para agradar o cliente. Na volta levando umas lembranças de Manaus...Abacaxi e a pimenta murupi Sem esquecer a lembrança das crianças Como sempre, gosto de afirmar que meu ganho de vida é outro, e não recebo nenhuma vantagem financeira do operador para fazer propaganda, falo bem porque gostei. Contatos do operador-Victor Villanova https://www.facebook.com/victorvilanovamazon https://www.facebook.com/pages/Camaiú-Camp/1926317310973319?pnref=about.work https://www.facebook.com/vilanovamazon/?pnref=about.work (42) 99122-0016 http://www.vilanovamazon.com.br victorvilanova@me.com Material utilizado: Varas: -Saint Croix SC III 20lbs 5'6" by Waka Custom -Vara Venator SE 5'6" 17 e 20lbs Carretilhas: -Aldebaram MG7, Venator Lite, Daiwa tatulla Linha: Samurai 55lbs Leader: Line System 50lbs Snap glico e capella Iscas mais utilizadas-Jumping minnow(90% do tempo) e jigs. Não tive muitas ações de helice acredito pelas águas rápidas. Agradeço a Deus e minha amada falia por esta vida maravilhosa. Aguardando a temporada começar. Abs Boa semana e pescaria a todos Carlos Dini Para quem quiser acompanhar minhas pescarias: facebook https://www.facebook.com/dini.dini.90260 Instagram @pescadini #pesca_dini
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  38. Salve amigos do Fórum! É com enorme satisfação que completo um ano como membro deste Fórum que tanto gosto. Neste meu primeiro ano fui bem intenso e espero continuar sendo bem assíduo neste espaço social de busca por aprendizado e compartilhamento de informações. Aqui eu aprendi muito e continuo aprendendo muito a cada dia. Sou extremamente grato ao FTB por tudo que me proporcionou e vem me proporcionando. Através do Fórum conheci pessoas sensacionais, através do Fórum tomei iniciativa de organizar pescarias e foi através do Fórum que fechei a minha primeira vez na Amazônia que fica cada dia mais próximo. Gostaria de agradecer a cada um que lê meus comentários, meus relatos e por me reputar e por ter paciência comigo. Por isso não poderia deixar de citar alguns nomes que hoje extrapolam o ambiente do Fórum, alguns eu converso todos os dias, kkkkk. Já adianto em pedir desculpas se por ventura eu deixei algum nome de fora. @Igor Toniato (meu parceiro do Trombetas); @Lucas Postali Furlani (me visitou em Três Marias e vamos pescar no mesmo grupo do Trombetas) @Rafael Nunes Lima (pescamos juntos em Três Marias e vamos pescar juntos no Trombetas com os demais parceiro da Coromandel Fishing) @Fabricio.Passos (pescamos juntos em Três Marias e sempre estamos nos falando) @Cristiano Augusto Pereira (pescamos juntos em Três Marias e descobrimos que somos vizinho) @Marcelo Pupim (sempre me passando dicas) @Jorel(grande parceiro das dicas, quando começamos a nos falar o papo vai longe) @Jefferson Guia Tres Marias (meu guia que sempre se esforça para me proporcionar a melhor pescaria e sempre dando boas risadas) @Pimenta Fishing( meu operador Carlos que tem que suportar minha ansiedade) @Fabrício Biguá (grande mestre Bigua que sempre foi solicito quando precisei) Muitos outros poderiam ter sido citados mas não consegui marcar, mas agradeço a cada um de vocês que fizeram parte deste um ano de FTB, os que me procuraram pedindo indicações, os que trocaram mensagens privadas e todos os me reputaram. Mais uma vez muito obrigado FTB por ser meus acessos matinais e por me ajudar a matar um pouco a vontade que tanto tenho de pescar. Abraço a todos.
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  39. Pessoal, às vezes ouço ou leio narrativas sobre acidentes ocorrentes na pesca, envolvendo na maioria dos casos a pesca embarcada. Daí resolvi provocar a turma visando extrair e assimilar informações e conhecimentos que guardem relação sobre o tema, de modo que cada um conheça as principais causas e soluções para se obter uma boa margem de segurança nas pescarias, o que certamente trará por acréscimo a tranquilidade dos familiares que se preocupam bastante conosco quando nos ausentamos em busca de aventuras. Como passo inicial, inicio este painel relatando causas e efeitos de ocorrências fatais que conheço por relatos de terceiros e por experiências próprias, que poderiam ser evitadas com um mínimo de cuidados. Tomo a liberdade de enumerar cada situação abordada, sob pena de acabar me perdendo das digressões, observando que quando me refiro à Amazônia, deve-se entender que falo sobre sua porção ocidental, onde resido. Então vamos ao que interessa: Situação 1 - Rota de navegação: mês passado, no Rio Matupiri (proximidades do médio Amazonas e Madeira). o piloteiro de uma operadora de turismo conduzia o bote próximo da margem, deslocando-se para a área onde dois pescadores iriam pescar. De forma negligente, não se ateve a verificar se os passageiros estavam sentados nem os advertiu da proximidade de uma galhada baixa que se estendia sobre o trajeto do barco, nem tampouco dela se desviou. Por estarem de pé, em consequência ambos se chocaram com a galhada. Um deles teve o pescoço quebrado e faleceu. O outro ficou bastante ferido e foi encaminhado a um hospital nas imediações, creio que na cidade de Borba. Não sei dizer se conseguiu se recuperar. O piloteiro, sentadinho e certo de sua segurança, nada sofreu; Apesar de lamentarmos esse episódio trágico, devemos aprender com ele. Afastar esse risco é coisa simples, basta que se adote como regra nunca ficar de pé num barco em deslocamento, mesmo que não existam galhadas visíveis em sua rota de navegação. O efeito pode ser o mesmo caso haja um choque com pedras e troncos submersos. Situação 2 - Rota de Navegação: há algum tempo, o mesmo tipo de acidente ocorreu no Água Boa do Univini, em Roraima, é relativamente perto de onde moro. Dessa feita o bote seguia só com o piloteiro em idêntica condição. Não viu uma galhada baixa à sua frente, e apesar de estar sentado, com ela se chocou, vindo a falecer. Extraímos daí um acréscimo aos cuidados que devemos tomar, que é o de evitarmos traçar rotas sob galhadas baixas, quando estivermos no controle da embarcação; Situação 3 - Manejo de Combustível: ano passado, no mesmo Água Boa do Univini, um piloteiro da Ecotur transferia gasolina de um tambor para o tanque do motor de popa, já de noite, visto que os pescadores iriam sair para a pesca ao alvorecer. Munido de uma lanterna, executava normalmente a tarefa, até que a carga das pilhas se esgotou, obrigando-o a trocá-las e seguir com a tarefa. Entretanto, ao ligá-la novamente, uma centelha fez com que a gasolina explodisse, provocando queimaduras de terceiro grau no infeliz. Socorrido, ficou internado por um longo tempo e só recentemente voltou à ativa. Como aprendizado, já que muita gente tem o hábito de abastecer à noitinha (e do mesmo modo) para sair bem cedo para pescar, devemos abrir mão desse hábito, executando essa tarefa de dia e longe de qualquer fonte que possa provocar acidentes dessa natureza; Situação 4 - Descer ou subir o rio? Essa é uma questão que em geral não envolve risco de vida, embora eu conheça exceção. Trata-se de decisões que tomamos quando estamos na pescaria com outros colegas que têm barcos. Caso resolva descer o rio, seu barco nunca deve seguir desacompanhado, porque se houver uma pane de motor, é uma roubada. Nada melhor que ter um companheiro por perto para rebocá-lo até o acampamento. Subir o rio não dá esse tipo de problema, porque para baixo todo santo ajuda, embora haja a questão do controle da direção do barco. Extraímos desses casos a importância de termos ao menos um par de remos no barco, que viabilizarão o controle da direção e eventualmente movimentar o barco; Situação 5 - A importância dos remos: apesar de ter abordado essa questão na situação anterior, gostaria de submeter uma situação hilária que testemunhei por causa de remos, ou melhor, pela falta deles. Por uns dois anos, morei numa lancha no Rio Negro, região das Anavilhanas, mais precisamente nas proximidades da cidade de Novo Airão, onde atracava o barco na boca de um igarapé, situado um pouco a jusante da cidade, para ter mais tranquilidade e segurança por conta das tempestades. Via de regra, comunidades rio abaixo faziam festas em que muita gente da região comparecia para beber, dançar e namorar. Na verdade, em nenhum outro lugar do país vi tanta paixão por festas, é festa religiosa, de torneios de futebol, do Tucumã, do Açaí, do peixe ornamental, do boto cor-de-rosa, do peixe-boi, enfim, qualquer coisa é motivo para festejar, e sempre com muita bebida, muita música do boi e muita dança, muito de tudo. À noitinha, minha esposa e eu ouvimos e vimos várias canoas de madeira descendo o rio, todas tocadas por motores rabetinhas, deduzindo que deveriam estar seguindo para alguma festa rio abaixo. A noite passou, e lá pelas cinco da manhã, o sol surgindo preguiçoso, quando ouvimos um chilep chilep constante, como algo batendo incessantemente na água, subindo o rio bem juntinho do costado da lancha. Olhamos pela janela e vimos uma canoa de uns 7 ou 8 metros, nego vazando pelas bordas, todos remando com as havaianas para chegar na cidade. Só risos. Deduzimos que essa turma deveria estar remando madrugada adentro, já que o dia seguinte era dia de branco, todo mundo ao trabalho. Desse dia em diante, jamais deixei de levar os remos no bote, mesmo que meu deslocamento da lancha fosse de 50 ou 100 metros. Macaco velho não pula em galho seco. Essa foi uma boa lição que aprendi, e recomendo que também o façam, por mais que os remos ocupem espaço e incomodem; Situação 6 - Serpentes peçonhentas: pouco tempo atrás, um pescador curioso resolveu fazer uma pequena caminhada por uma trilha na região do Rio Amajaú, sul de Roraima. A intenção era a de tentar a sorte num lago situado atrás da comunidade de Canauini, onde o barco-hotel estava atracado. Orientado por um cara da localidade, entrou mata adentro e ao passar sobre uma árvore caída, foi picado no peito do pé por uma Pico-de-Jaca, a cobra mais peçonhenta da Amazônia, Socorrido e conduzido de avião para a capital do Estado, Boa Vista, ficou internado por vários dias. O estrago foi tamanho que quando deixou o hospital e nos exibiu o local do ferimento, era possível ver o chão através de seu pé, um buraco da dimensão de uma moeda de 1 real. Coisa feia de se ver. Isso ensina que sempre devemos ter um cuidado imenso com incursões na mata. Não basta olhar o chão coberto de folhas onde as cobras se ocultam esperando presas, tampouco troncos caídos que servem de abrigo a elas. Na Amazônia, existem espécies peçonhentas que vivem e caçam em árvores, e é relativamente comum vê-las dependuradas em galhos, do mesmo modo que a cobra Papagaio, não venenosa. Assim, extrai-se o ensinamento que, se adentrarmos a mata ou caminhar junto às margens, devemos observar com cuidado não apenas o chão, mas também por onde todo o corpo vai passar ou possa ser alcançado por um bote de uma cobra; Situação 7 - Insetos voadores venenosos; como muita gente vem para a região amazônica para pescar, vale discorrer sobre os principais insetos voadores venenosos daqui, a começar pelas famigeradas abelhas, fáceis de identificar e totalmente semelhantes às que encontramos no resto do país. As novidades ficam por conta dos cabas (marimbondos) amarelos e os da noite. Em geral têm o corpo avantajado e possuem uma pegada bem dolorida, característica comum dos dois. A diferença é essa "coisa" do caba-da-noite, que só entra em operação quando anoitece, e é bem maior que o caba amarelo, e sua picada injeta mais veneno. As soluções de redução de riscos quanto às abelhas e os cabas diurnos são, no primeiro caso, buscar identificar colmeias em troncos e construções velhas e manter distância, exceto se resolver extrair o mel, aí deve se preparar direitinho, senão...Já os cabas diurnos são preferencialmente encontrados em construções abandonadas, onde instalam suas casas, mas também habitam troncos de árvores mortas em meio à selva, exigindo algum cuidado nesses locais, apesar de ser praticamente impossível evitá-los quando nos visitam. Contra o o caba-da-noite, mais perigoso, só o que resolve e trancar portas e janelas ou se meter sob um mosquiteiro, aí está tudo resolvido; Situação 8 - Insetos voadores transmissores de doenças: seguindo a mesma linha da situação anterior, destaco alguns pontos sobre essa questão. Como se sabe, a incidência de transmissores do vírus da malária na Amazônia Ocidental é considerável. A única forma segura de prevenção é evitar o contato com esses caras, e para isso deve ser observado que, diferentemente do que muita gente pensa e diz, o Anopheles spp ataca também durante o dia, em menor intensidade, dependendo do clima. Se chover ou garoar, atacam mais. Porém, costuma-se dizer que o horário crítico é das seis às seis (da noite até a manhã). Uma curiosidade: caso esteja pescando em local onde há moradias de ribeirinhos por perto, observe se suas casas estão fechadas por volta das cinco da tarde. Se estiverem, é certo que a região é infestadas de pernilongos (carapanãs, para os amazônidas). Prevenção: repelente durante o dia e uma rede de dormir grossa e um mosquiteiro de boa qualidade, ou ainda um camarote fechado e vedado e refrigerado, senão irá morrer de calor; Situação 9 - Formigas Críticas: diz a lenda que Novo Airão, cidade localizada no curso médio do Rio Negro, antes era denominada simplesmente Airão. Assolada por formigas de todos os tipos, credos e raças, mudou-se tempo atrás para a atual localização, bem a jusante da posição geográfica original, ensejando a denominação "Novo" Airão. Fato ou mito à parte, o certo é que aqui as formigas são de lascar. Não se trata de formigas lavapés ou outras mais comezinhas do país, afinal, quem já não foi ferroado por alguma delas? Mas o fato é que aqui as mais parecidas fisionomicamente com as lavapés são as formigas-de-fogo, amarelinhas e não muito graúdas, mas portadoras de uma ferroada pra lá de dolorosa, queima como fogo, como o nome já diz. Porém, a pior delas é a famigerada Tocandira, bem avantajada, preta e menos comum de ser encontrada, e se for, alguém vai ter uma experiência inesquecível. Em geral, são solitárias em suas andanças pela selva, vadiando pelos troncos das árvores à procura de insetos menores que servem de alimento. Os acidentes com elas ocorrem em situações em que incautos resolvem apoiar as mãos ou o corpo nos troncos das árvores, e aí ela não perdoa, acabou o dia para quem for ferroado. A lição que se extrai é que devemos evitar, no caso das formigas-de-fogo, vacilar perto do formigueiros. Já no caso das Tocandiras, é pra lá de recomendável evitar o contado das mãos e do corpo com troncos de árvores, é sempre onde elas estão; Turma, já é madrugada e o sono está pegando. Retornarei com novas experiências e aprendizados. Grande abraço e grato pela atenção, lembrando que seria por demais útil conhecer experiências e medidas preventivas da turma do FTB para garantir nossa segurança. Gllbertinho, pescador da Amazônia
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  40. Boa noite amigos! Acompanho o Forum a algum tempo e hoje resolvi compartilhar com vcs esta aventura que é pescar na Amazonia. Ansiedade sempre a mil, sempre com várias informações positivas e negativas, felizmente todos do grupo sempre bem animados, várias contagens regressivas e várias expectativas, bem próximo da pescaria as informações que nos chegava que o nível da água ainda estava alto, noticias um pouco desanimadoras, mas como sempre ouvi falar muito bem do Panga (joelson), hoje meu amigo e proprietário da embarcação Tauá, sempre nos passando confiança que sua tripulação iria caçar os tucunarés sem medir esforços custe o que custar, e claro foi o que realmente nosso amigo o fez. Chegando o dia da pescaria nós os pescadores nos reunimos em Manaus para o entrosamento de todos integrantes pois o grupo era composto de vários lugares do Brasil. Finalmente hora de pegar o avião e voarmos direto para a tão sonhada pescaria. Chegando em Santa Isabel nos encontramos com com Panga, Aline e seus guias que nos recepcionaram muito bem, bora colocar as malas no caminhão tomar um otimo café regional na cidade e correr para o Tauá, embarcação que seria nossa casa por uma semana. Conhecemos na chegada todos da tripulação que posso falar todos são nota 1.000% desde cozinheira, camareira, garçom inclusive seus guias que estavam focados realmente em caçar os tucunas. Decidimos subir o rio Uneuxi. Pescaria começou muito boa várias explosões na hélice alguns peixes já capturados, já havia saído peixes de 17lbs 19lbs e um gigante de 21lbs e vários menores isso o primeiro dia, já imaginamos... essa pescaria vamos pegar muitos peixes grandes, mas a medida que subíamos as ações foram diminuído para nossa tristeza, constatamos que se tratava de repiquete. Mais como ja disse mais acima nosso amigo Panga rapidamente arrumou uma solução para o problema, reuniu todos da turma e nos explicou que iriamos navegar a noite toda da quarta feira e que amanheceríamos na boca do Uneuxi, para tentar explorar outros locais. Chegando na boca do Rio Uneuxi consegui fisgar mais um gigante esse de 20lbs que resultou em uma vara quebrada, o bicho pegou minha isca tão forte que esse foi o resultado. Esse ai foi a criança que destruiu minha vara. Pescamos os demais dias no Rio Negro, que por sinal estava secando muito rápido, lá também nossa turma conseguiu fisgar bons peixes, saiu mais alguns peixes de 15lbs à 20lbs, fora algumas linhas quebradas e outras surpresas que o rio Negro com suas lindas praias e seus maravilhosos lagos centrais nos proporcionaram. Integrantes Eu 🎣 Anderson – Caveira Breno Haroldo – Ninja Leandro – Mil Homens Sergio – Toni Ramos Alex - Aline Arildo - Joelson – Pangueta Rafael Jaiminho- ursinho Fizemos uma ótima pescaria para as condições encontradas, a equipe do Tauá soube lidar com a situação climática encontrada e nos proporcionou uma excelente pescaria.. Mas vamos a o que interessa!!! Manaus- SIRN Chegada em Santa Isabel Café regional top!!! Chegada na nossa moradia semanal escolha dos quartos Acomodações da embarcação Alguns de nossos peixes🎣📷🐟🐟🐟 Parceira de pesca, também conosco valeu a companhia Aline 🎣🎣🎣 Premiação da semana nosso amigo Haroldo ganhou duas iscas feitas especialmente para a equipe do Tauá. Luau que encanta qualquer pescador. Faltam algumas fotos do nosso companheiro Arildo que dobrou a semana fominha ele viu kkkkkk. E as fotos do nosso parceiro Haroldo que se encontra na maquina do Arildo. Enfim espero que tenham gostado. Mesmo com as adversidades climáticas foi uma pescaria top, e conseguimos tirar bons exemplares. Gostaria de agradecer a todos meus novos amigos que dividiram essa semana maravilhosa comigo em mais uma semana de pescaria e sem esquecer da família Tauá Adventurex que nos acolheu como se fossemos irmãos . Até a próxima.
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  41. Guto Pinto

    Venator Lite

    A Venator , BW não são cópias da Shimano ou Daiwa, são carretilhas produzidas pela Doyo na Coréia, fábrica que produz pra Lews e Abu garcia tb. Projeto da Doyo com customização para o Brasil, do jeito que a maioria dos pescadores de que utilizam isca artificial pra tucunaré nossos gostam , peso leve, drag alto e recolhimento rápido, e com preço acessível. Visto que uma carretilha da Daiwa, Abu ou Shimano com essas caracteristicas da Venator ou BW custam por volta de R$2000 ou mais. Lógico muitos não ligam pra peso, mas maioria sim, muitos não pescam com isca artificial. Tralha é gosto , vontade, tipo de peixe, temos vários tipos de peixes e estilo de pesca aqui, não existe material bom pra tudo.
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  42. Galera,tudo certo com vocês? Venho aqui fazer um breve relato de 2 pescarias que fiz nas últimas semanas. A primeira foi por volta do dia 20 de Agosto,no rio Cuiabá e a segunda foi semana passada, de 13 a 17 de Setembro,no norte do Mato Grosso. Vamos lá: Sou um cara que gosta de fuçar um pouco atrás de esquemas alternativos de pesca,na maioria das vezes pra fugir dos esquemas mais tradicionais e caros e também pra achar operações de pesca com fácil logística e que demande menos tempo,menos dias de trabalho a se perder. Assim então,achei uma operação de pesca urbana,na cidade de Cuiabá,MT. Entrei em contato com o guia Reinaldo Maruyama e ele me explicou sobre a sua operação: Como o nome já diz,PESCA URBANA CUIABÁ....E é bem isso mesmo,pescaria dentro da capital matogrossense.A hospedagem é por conta do cliente,no caso fomos num hotel indicado pelo Reinaldo,e de lá,6:30h da manhã partíamos de carro junto com o Reinaldo para uma marina a cerca de 10 minutos do hotel. A saída para a pesca então acontece por volta de 7:15h,onde subimos o rio Cuiabá,pra pegarmos o trecho mais conservado do rio,livre da poluição que infelizmente ainda degrada alguns trechos do rio na parte de baixo da cidade. O foco da pescaria lá são os dourados,100% no bait, e também os jaús nos pedrais do rio Cuiabá.Na pescaria de dourados também se pegam as esportivas piraputangas. Bom,o hotel numa avenida a 10 minutos do centro da cidade oferece bastante conforto a um preço bem acessível e excelente café da manhã. HOTEL APOEMA. Sobre a logística oferecida pelo Reinaldo,nota 10....Antes da pescaria já deixamos acertado com ele o que queríamos que ele levasse,as cervejas,refri,carne pra churrasco no rio e alguns aperitivos. O barco com 2 excelentes plataformas que dão mais conforto e segurança pra pinchar em pé frente as fortes corredeiras do Cuiabá. A pescaria começa a cerca de pouco mais de 5 minutos de navegação da marina e se estende rio acima por um trecho com cerca de 7 a 8 grandes corredeiras,onde em todas elas temos excelentes condições de pesca tanto pros dourados como pros jaús. No primeiro dia,pescamos apenas de bait atrás do rei do rio. A pescaria pinchando nas margens do rio se mostrou mais produtiva em termos de quantidade de peixe,porém todos de menor porte.Utilizando iscas como PAPA-BLACK,SPIT FIRE E RAPALA X-RAP,tivemos boa quantidade de ações de douradinhos...Peixes muito esportivos e que escapam muito,mesmo utilizando anzois no lugar das garateias. Já nas corredeiras e quedas d água,percebi que é uma pescaria de mais persistência mesmo...Passamos em alguns desses pontos dando por volta de 30 a 40 arremessos nos mesmo locais sem sucesso.Porém quando parávamos e insistíamos por mais tempo num determinado local,os peixes davam as caras...Aí sim peixes já maiores que os das margens. Alguns peixes do primeiro dia: Inúmeros são os pontos pra se dar uma pinchada lá.... E um belo churrasco em uma das ilhas do rio Cuiabá.....Sem dúvida alguma lugar e condição pra se esquecer que estamos dentro de uma capital. A pescaria é encerrada as 17:30h. Voltamos pra Marina e o guia nos deixa novamente no hotel. No segundo dia,tiramo um período pra ir atrás dos jaús.Tralha pesada e minhocussu de isca. Taí mais uma coisa que me impressionou: já não bastasse os dourados pescados dentro da cidade,em praticamente meio dia de pesca de jaú capturamos 2 exemplares,um bem pequeno mas outro que impressionou pela beleza,força e tamanho em se tratando de mais um peixe nobre pescado dentro da cidade também...Show demais!!! Mas não podíamos deixar de pinchar mais uma vez atrás do rei do rio,e lá fomos... Meu parceiro Juliano estava determinado a pegar um dourado no popper...Missão não muito simples....Mas com muita persistência e bons incentivos do guia, a missão foi cumprida...Peixe lindo demais estourou no popper em uma das corredeiras...Coisa linda!! 6.mp4 27.mp4 Cenas lindas e assim encerramos essa rápida pescaria de 2 dias na capital matogrossense. Agradecimentos ao meu parceiro Juliano Pisteker e ao guia Reinaldo Maruyama,grande guia e excelente profissional da pesca esportiva. Reinaldo :065-99269-7681 A segunda pescaria foi num rio no norte do MT que conheci em 2020 através de amigos moradores da região. O foco dessa pescaria são os trairões,mas também se pegam os tucunarés. Meus amigos,que pescaria espetacular...TRAIRÕES ENORMES E 80% TUDO NA SUPERFÍCIE. Como não há estrutura de pesca no local,o esquema é acampamento selvagem as margens do rio. Pescaria com equipamento leve,varas de 16lb pra pegar trairões de mais de 10kg...Já imaginam a encrenca né... Foram 3 dias de aventura em 4 pessoas,2 barcos.Rio no auge da seca o que favorece a pesca com iscas de superfície,contudo as zaras....Quanto mais barulhentas,melhor.... Em alguns momentos do dia,onde os peixes diminuem as ações na superfície,aí partíamos pras iscas de fundo,principalmente cranckbaits também com ótimos resultados. Nessa pescaria não consegui colher imagens de vídeos,pois o esquema de acampamento dificulta um pouco esse trabalho. Tínhamos apenas uma tomada pra dividir entre 4 pessoas,e o trabalho pós pescaria seguia no acampamento como cuidar da cozinha,abastecer os barcos pro dia seguinte etc,o que dificultava mexer com outras coisas....Mas imagens de belos peixes conseguimos obter....Sem falar nas pancadas que levamos de trairões de todos os tamanhos nas iscas de superfície...Um dos peixes mais doidos que já vi na minha vida mesmo... TUCÃO DE 58CM PEGO EM FRENTE AO ACAMPAMENTO! Agora,meus amigos...A cereja do bolo dessa pescaria realmente ficou pro final do segundo tempo. Como estávamos em 2 barcos,um pescava em cada margem do rio. Já era por volta de 5h da tarde quando combinamos dar os últimos arremessos pra descermos de volta ao acampamento,já estávamos a cerca de 1h de navegação. E o improvável aconteceu...Os 2 maiores peixes da pescaria pegaram juntos,um em cada margem do rio...Do meu amigo,no cranckbait e o meu na superfície...Nunca havia pego um peixo desse tamanho na superfície....Trairões de 88cm e 86cm....O meu parecia ovado....Gordo e pesado demais...Que espetáculo!!! Realmente uma pescaria espetacular!!! É isso aí galera,esse foi um breve relatinho dessas 2 aventuras.....Deu pra matar a vontade de dar uma pescada...Que a próxima venha em breve. Abraços a todos!!!
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  43. Amigos, agora em novembro decidimos voltar ao lendário Rio Juma, sabíamos que encontraríamos uma situação pouco favorável, pois nesta época o rio esta muito seco, e o peixe fica extremamente manhoso. Um pouco sobre o Rio Juma. Este rio, na verdade junto com os demais(Maçarico, Mamori, Mutuca, Tracajá, Madeirinha, Pantaleão, Matupiri, Igapó-Açu, Tupana e inúmeros outros) são gigantescos lagos, com comprimento de rios, que são formados durante a cheia do Solimões e Madeira. Suas aguas não correm, descem lentamente acompanhando o Rio Solimões na altura do município do Careiro do Várzea-AM. Eles pertencem aos alagados do município de Autazes-AM, na margem oposta a cidade de Manaus. Um parabéns ao município de Autazes-AM, que através de lei municipal, proíbe o abate e comercio do Tucunaré, reflexo é a quantidade de peixes em um local tão próximo da capital. Lá não existe repiquete, tem um regime bem fixo de aguas, pois é um alagado, então ele começa secar em julho, entra na caixa em meio de setembro e atinge o ápice da seca em novembro. Em dezembro ele começa novamente encher. Aqui a subida da agua não atrapalha, pois ela não tem a acidez da agua do Negro, então o pH flutua pouco(motivo que faz o temensis parar de comer), a subida da agua até aumenta a atividade do açu, pois traz agua nova com mais alimentos, coisas da Amazônia. As espécies que habitam são o tucunaré açu, o tucunaré popoca, aruana branca e pirarucu(estes cada dia mais frequentes na linha dos pescadores), não existem peixes de couro, pois a agua é parada. O Rio Juma: Chegando em Manaus, já encontro o lendário e gde amigo Magal. Alguns minutos depois Nosso grupo, Rodoval, Gustavo, Arimatea, Marcão, Jose Bento, Alfio, Andrezinho e este que aqui fala, grupo10. Esperando no porto do Ceasa para fazer a travessia do outro lado do Rio Amazonas Atravessando o encontro das aguas(rio Negro e Solimões) Pequeno mercado do peixe, na margem oposta a Manaus, já no porto do Careiro do Várzea-AM São mais uns 80kms de estrada de asfalto e terra, até chegarmos no Parana do Mamori e Chuva que cai De lá embarcamos em um barco rápido e em 2horas chegamos a Pousada Taboca no Rio Juma Recepção na Pousada Taboca Nossa anfitriã Primeiro dia optamos por pescar próximo a pousada, começamos com hélices e zaras, com poucas ações, qdo colocamos jigs ai começaram a aparecer. Os amigos que pescaram de spinerbait arrebentaram e foi assim até o fim da pescaria(isca do mal,kkkk) Estavam furadas Vida dura Segundo dia, fomo rio abaixo até o lago do Taquara, o único lago que estava mantendo uma cor de agua bonita. Lá foi meu melhor dia, pescaria de jig, mas diversos peixes perdidos e embarcados. 11lbs jig Este já devia ter sido pego uma vez, estava caolho 10lbs 76cm-isca jig A tarde o tempo desabou Mas ainda saíram bons peixes 10lbs-jig A noite uma boa caldeirada para esquentar Terceiro dia, subimos em direção ao Mamorizinho, comecei no jigs e embarquei alguns peixes bons, como lá as estruturas convidam bater hélice(pés de Macacaracuias secos), não aguentei e hélice na agua. Tomei 3 pauladas dignas de Rio Negro, infelizmente ninguém ficou para foto, só lembrança. 10lbs 74cm-isca jig matar a sede Peixe não sabe brincar Quarto dia, o pior de todos, pescamos em lagos, rios, subimos, descemos, só porqueira. Somente o pessoal do spinner pegou peixe. Bom pelo menos tinha mais tempo para cerveja. Mas não dá para resistir Nosso Mutum de estimação Como foi ruim de peixe, matamos diversos desta espécie para encher a caixa térmica Quinto dia, subimos 1hora o rio, próximo ao Igarapé Preto, lá o rio fica estreito, a agua lá já sentia bem a seca, estava com aquele aspecto leitoso, manha toda perdida. A tarde falei, "truco", como não queria pescar de spinner bait(sou uma besta memso) comecei jogar Jumping Minnow e trabalhar nas raseiras e bicos, tarde muito divertidas, nada gde mas muitas ações. Hora do almoço Sexto dia, pesquei até a hora do almoço, tentei repetir o estilo do quinto dia, T20 na agua, foi menos ativo, mas divertido. Crianças voltando da escola Retornando a minha amada Manaus Alguns peixes dos amigos Duro é voltar trabalhar Um comentário sobre o spinner bait, realmente é impressionante como o tucunaré açu pega bem nele, não tem como comparar nem com jig. Acho eu, que seu uso esta bem indicado em rios bem secos, muita pressão de pesca, peixe choco e pouco ativo, podem acreditar faz a diferença. Infelizmente os que existem no mercado quebram a haste metálica depois de alguns peixes. Recomendo os spinner bait com anzol 6/0 de 15-30g, evitem comprar alguns de tamanho gigante, pois peixe velhaco quer isca pequena. A Deconto tem um bom spinner bait, sei que nosso amigo Flavio da Extreme já esta preparando algo feito para os açus. Material Utilizado: 1-Varas -Saint Croix SCIII 20lbs 5'7" by Waka -Venator SE 25lbs 5'6" -Falcon Cara 5'7" 2-Carretilhas-Scorpion 201 e 201HG 3-Linha Multi PP 50lbs 4-Leadr Line System 50lbs 5-Snap Capella G Amazonas 6-Iscas mais utilizadas, Jigs(single tail 6/0 16g) e Jumping Minnow T20 cor osso A pousada Taboca-Rio Juma Ambiente familiar, muita cerveja gelada, quartos amplos com ar condicionado , banheiro privativo, barcos com motor 30hp zerados. Contato David-92-993470456 -Instagram @taboca_amazon_lodge ou @pousadatabocaamazon Agradeço a Deus e minha família por esta vida maravilhosa. Abs a todos Carlos Dini
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  44. Tempo começou a esquentar, porém com minha filha de 1 mês de idade negóco é pescar aqui no quintal de casa mesmo. Muié liberou juntei com meu primo e me irmão e fomos dar aquela pescada. Resolvemos pescar de tudo, ou seja oque entrar na linha, pois pegar peixe no Pardo é tirar água de pedra. kkkkkkkkkk Primeiro começamos pelos Tucunas, água ainda 20 graus, mas já tão dando as caras. Usando Lambari vivo e material ultralight Começamos mal, olhem o cardume e nada de pegarem, jogamos iscas artificiais de todo tipo, provocando, lambari pelo lombo pelo nariz, na bóia, parece que eles fizeram amizade com os lambaris e nadavam juntinhos , kkkkkkkk : -Partimos pra outro ponto, aí sim acertamos uns Amarelinhos, sempre praticando o pesque solte, não vou estragar minha diversão do lado de casa né - Meu irmão resolveu ir embora , deixei ele no barranco e resolvemos aventurar numa pescaria noturna de Curvina, e saiu umas bonitnhas, duro era a pernilongada atacando - No outro dia resolvemos dar uma trégua pros Tucunas e pescar uns Piaus, Só saindo piauzinho Flamengo, até que minha vara embodoca , peixe vai pro toco, vai pro mato ja estava quase desistinto mas depois de muita briga consegui tirar uma bela Piapara , peixe que sou apaixonado . Fim da pescaria conseguimos o "grand Slam" aqui do Pardo, tava faltando o Pacu, meu irmão saiu sozinho pra pescar como ele gosta e conseguiu pegar um pequeno, alem de um belo Curimba Nada como 2 dias de pesca no quintal de casa, onde o prazer de acertar um peixinho é melhor que qualquer outro lugar, Chegar em casa tomar uma bem gelada e fazer uma Paella Caipira com os amigos pra finalizar
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  45. 😘 opinião pessoal... Vc recolhe informações e emite a sua, cada um com a sua... Se o povo acha prático ter um barco q pesa 1 tonelada, precisa de carreta de 2 eixo, carro 4x4, motor de 200kg, encher 100litros de gasolina a $5 ao invés de uma canoa chata de 120kg com carretinha normal e usar 20litros de gasolina pra andar 5kmh a mais... Bom q seja... Pra mim não faz sentido.. Bass pra mim tem q andar muito, senão tem opções melhores. Mais práticas. Mais simples. Mais baratas.. Podem cacarejar o q for, contra décadas de experiência e física pura não tem piadinha q sobreponha: Fundo chato: estabilidade parado e navegação razoável Fundo em v ou redondo: estabilidade parado razoável navegação ótima. Qto mais peso o casco tiver: menos ele aderna e balança mas menos prático ele se torna... Não disse q bassboat eh uma bosta... Disse q tem se a velocidade não eh prioridade, tem opções tão boas ou melhores... Agora se vc quer ter um negócio bonito, diferenciado etc, não tem discussão.. alumínio eh pavoroso. Se vc quer ter algo q te leva e traz e vc fica em cima eqto pesca. Tem discussão. Pra mim não faz sentido um bassboat com motor menor q 150hp.. se for pra investir nisso, na minha opinião tem opções melhores. Se for pra eu andar na terra, ando de Fusca, se for pra pegar uma rodovia Bandeirantes em horário de rush, prefiro uma suv, se a pista tiver livre prefiro uma Mercedes AMG... Pra cada parafuso uma ferramenta. Problema dos leitores de fórum eh achar q só há a opinião deles, só a visão deles presta e especialmente o que mais faz afastar usuários: só há uma opção de verdade e uma única resposta.. se não for a sua, bora meter o esculacho nos outros ... Eh por isso q o ftb virou essa decadência... Só sua carretilha presta, se seu barco eh não, só seu motor eh Phodis.. se não for, junta os de sempre pra azucrinar.. Vai la Fabrício, monta mais 10 sub fóruns, se esforça e vai continuar com os mesmos posts com as mesmas pentelhacoes.. Fica aí minha dica: há opções no mercado. Não existe só bassboat no mundo. No Br bassboat eh o único barco com crescimento de mercado nos últimos 30 meses .. mas lá fora os bassboat já não atraem tanto assim, já tem gente q cansou de tanto investimento, peso, etc e percebeu q ser feliz com menos eh uma opção muito mais interessante . Aliás aqui no fórum isso ocorre vez ou outra, começa com 5m e 15hp, sobe pra 30hp, sobe pra 40hp parte pra lancha, bassboat etc... Fica enlouquecido, 3 anos depois e muitos reais a menos, tá lá o cara falando q voltou pras Canoas pq eh mais prático e simples.. Mas eu sou fale, sou sei lá o q e bla bla bla.. Blz.. fica aí com os fodoes da carretilha. Tô me juntando ao time q cansou e foi ciscar em outros galinheiros. Daqui 6 meses te garanto q não terá um único post diferente e interessante, só os mesmos de sempre e as mesmas brigas de sempre... Abraços aí do fake q nunca viu P*** nenhuma mas tem mais posts e tópicos fixos com conteúdo de primeira q esses caras juntos...
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  46. Olá amigos pescadores. Mais uma vez estivemos no melhor lugar do mundo, nossa querida Amazônia. Só que esse ano a Parcerada escolheu fazer uma pescaria diferente das dos tucunarés (mais nem tanto kkk) e fomos atrás das lendárias e famosas Piraíbas do Suriname. Nosso destino foi o Piraíba Lodge, as margens do Rio Courantyne administrado pelo gente finíssima Diógenes Hoffman, da 3HFishing. Fechamos essa pescaria a 2 anos atrás, quando voltamos do Trombetas e o Chefe, como ele é chamado, sempre nos auxiliando e respondendo nossas dúvidas com muita prestatividade. Vlw Chefe, foi top!👊. O ponto de partida é Belém-PA. Depois pega-se um voo comercial para a capital do Suriname, Paramaribo e de lá, no outro dia, um voo fretado pras margens do Rio. Pousando, pega a canoa e sobe o rio 25 min. e tá no Lodge. A pousada é top. Na beirada do rio, com alimentação excelente, conforto, limpeza, tira gosto e cerveja gelada. Tudo e mais um pouco do que a gente precisa pra passar uma semana com vida de rei. Além da nossa turma, foram mais 4 pescadores de SP. Povo gente boa d+++++. A turma: Da dir. p/ esq.: Dudu, Rodrigo, Baita, Guile, Heitor, Eu, Rafão e Rafa . A pousada: A vista: A pescaria: Além da piraíba, também pega dourada, pirarara, surubim, piranha(tem pouca), corvina, tucunaré e até tarpon, por conta da foz Rio Corantyne estar perto da pousada (aprox. 100km) e com isso os tarpons sobem pra procurar comida. E eles foram nossos peixes escolhidos pra se pescar no primeiro dia pois tinha cardume muito grande por perto e lá ficamos o dia inteiro e como ele é muito difícil de se fisgar, apenas um embarcado, várias linhas estouradas e quase todas as iscas artificiais, que já eram poucas, perdidas. Apenas o Rafão deu cagada e tirou um : Logo no segundo dia nós subimos 4hrs rio acima pra um hotel abandonado no meio da floresta pra um dos lugares mais bonitos que já pesquei na vida: a Cachoeira Wonotobo. Lá foi o lugar das piraíbas. Saíram várias, outras várias perdidas e muitas histórias. A cachoeira: São várias quedas d´água correndo entre a mata formando um emaranhado de cachoeiras e poços onde as piraíbas ficam. É impressionante o tamanho e a beleza desse lugar. E tem uma trilha em meio a mata fechada que leva pra cima das cachoeiras. E que a gente não poderia deixar de fazer: O hotel abandonado fica localizado na Guiana, que faz divisa com rio do Suriname, onde os guianos o fizeram pra levar clientes pra observar os pássaros e a cachoeira e que serviu de acampamento de luxo pra gente por 4 dias e 3 noites muito bem dormidas nas redes e escutando o barulho da cachoeira quando o Rodrigão e o Dudu davam um tempo no ronco kkk. A vista: Os peixes: A maior, pega pelo Baita. 02 metros de força bruta: Minha maior, 1.90m: Não sei a ordem dos dias e nem os lugares certos que saíram os peixes por isso coloquei de forma aleatória. E também não me lembro a medidas dos peixes da turma, mais sei que saíram monstras pra eles também. As raras Douradas, que na nossa semana não foram tão raras assim: Essa Dourada do Guile era monstra só que na hora do embarque escorregou e escapou, ficando só a foto da cabeça 2 cores da bitela: Vimos uns tucunas caçando e como a carne é fraca....: Mais algumas fotos: Falo nada Os poço: Na espera dos couros, Baita fazia a festa com os peixin: Nossa Amazônia: E assim foi nossa pescaria atrás das Piraíbas gigantes. Todos nós pegamos os troféus de que fomos atrás. Se fosse aqui no Brasil, acho que iria demorar muitos anos pra todo mundo conseguir tirar o seu. Triste realidade. E nós tivemos muito, mais muito peixe perdido. Mais que o dobro do que pegamos. No meu caso, a minha falta de experiência com esse peixe fez com que eu perdesse seguramente 2 piraíbas gigantes. Uma tomou 60m de linha da minha carretilha em 30s porque havia apenas 180m de linha e são necessários uns 250m(teimosia minha). O outro não consegui tirar o nó da que eu mesmo dei na árvore pra segurar o barco e perdi o peixe na corrida. Uma piraíba de médio porte, toma mais ou menos uns 30, 40m de linha na arrancada. Uma maior toma 50, 60m e tem que sair com o barco atrás. Uma mínima bobeira do pescador o peixe escapa. E também tem a chance do peixe, que estoura a linha nas pedras ou na arrancada, abre o anzol, estoura o leader, quebra vara(aconteceu) e vários outros fatores. Por isso também esse tanto de peixe perdido. Mais eu gostei muito desse tipo de pescaria, já fiz pescaria de couro, mais nunca o dia inteiro. Vou voltar com certeza pra buscar essas monstras que me escaparam. Agradeço a Deus por mais essa oportunidade de fazer o que mais gosto na vida, que é pescar. A minha amada Cris, mãe do meu recém menininho(não foi fácil aguentar a saudade não) pela sua paciência com esse vício. Agradeço muito ao Diógenes e sua equipe pela semana fantástica. O Lodge e a pescaria são fora de série e com uma logística tão complicada, não falta nada e tudo funciona perfeitamente. Parabéns e cada vez mais sucesso meus amigos. Aos meus novos parças vlw d+++++++ turma. Vcs são 1000. Aos antigos foi top revê-los de novo e passar uns dias ai com vcs nesse paraíso. Mais uma pra conta moçada e que venha o Xinguzão e Argentina em 2019. Material mais utilizado: Carretilha ou molinete. Penn, New BG 6500 Daiwa, Thunnus 6500. Varas de 80 a 120lbs. Linha multi 100lbs. Leader 0.90mm na carretilha ou molinete e 1.5mm depois do girador. Espero que gostem e de ter ajudado alguém que queira ir pra lá. Abraço e sempre boas pescarias a todos!!!
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  47. Já postei um resultado sobre troca de hélice nesse motor mas vamos a dados novos pois perdi a hélice 12 MFX e tive que comprar outra, dessa vez Sorabo , como é complicado selecionar um hélice no Brasil Lembrando Barco 6m semichata 6m, chapa 1.2mm, 1.35 de boca, borda 52cm, 85kg peso Teste sozinho( represa lisa água doce 600m de altitude): Eu mais motor elétrico bateria , tanque cheio( 170kg sem contar o motor e barco ): -Original 9 7/8 x 13: 5150 rpm a 51km/h -MFX paralela 9 7/8 x 12: 5.450 rpm a 51km/h -Sorabo paralela 9 7/8 x 12: 5.700 rpm a 49km/h Teste lotado. 4 pessoas mais tralha elétrico bateria e ceva( 500 kg sem contar motor) : Original : 4600 rpm 36km/H MFX 12 : 4850 rpm 38 km/H Sorabo 12 : 5.150 rpm 41km/H Pra ver como uma hélice 12 paralela chegou a diferença de 550 rpm de uma original e a 250rpm de uma paralela de mesma medida Pra quem interessa nesse motor: Se seu barco e seu ocupantes são um poucos pesados, compensa muito a hélice 12 da sorabo. A 5000 rpm em duas pessoas parrudas mais tralha o motor mantém a 42km/H bebendo nada , chegando a 5.500 rpm a 46km/h pelo menos nesse meu conjunto. Essas velocidades acredito que da maioria dos pescadores, já atingi mais de 50km/h várias vezes , mais usando um Squalus 500 e não mais q 200kg de peso, o que não condiz com uso normal
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  48. Vídeo resumido da pescaria no Rio Marié, Parte 1 - saida de Joinville - pernoite em Manaus , chegada no Barco Untamed Angling, algumas pescaria de destaque e momentos de puro prazer, espero que apreciem. grande abraço.
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  49. Giovani, sem querer me meter, mas já me metendo hehehe, a Curado I não é inferior às antigas E, ela tem avanços tecnológicos importantes em relação à Curado E, tem o sistema X Ship, com dois rolamentos entre o pinhão, o que melhora o alinhamento e acrescenta durabilidade ao conjunto motriz, a Curado E só tinha um rolamento. A Fricção já é em carbono (Cross Carbon Drag), o sistema de freio centrífugo é o SVS Infinity, bem mais moderno que o da Curado E, com ajuste fino externo, o que é uma vantagem, além de ter o carretel com sistema S3D, que melhora o arremesso. As engrenagens tbm são de latão, como na Curado E, mas tem dentes menores, o que proporciona maciez ao sistema. Na verdade o pessoal supervaloriza as Curado E, inclusive nomeando-as de "famosas", por terem sido fabricadas no Japão, enquanto as I tem sofrido algum preconceito por terem sido fabricadas na Malásia, mas o controle de qualidade delas segue o padrão Shimano. A Curado I é um produto mais moderno, com 6 anos de vantagens tecnológicas. Eu já tive Curado E, Chronarch E (versão posterior pro mercado americano) e Scorpion 1500XT (versão pro mercado japonês, que é superior apenas no uso no mar, por possuir rolamentos marinizados), agora tenho uma Curado I e posso dizer que esta é muito boa, arremessa mais que as anteriores e acredito sinceramente que deve durar tanto quanto as antigas Curado. Recentemente foi lançada a Curado K que é ainda superior (já encomendei duas delas), mas aposto que muitos anda vão preferir as antigas E, por puro saudosismo e conservadorismo. Nem tudo que é novo é ruim, geralmente a tecnologia só acrescenta vantagens aos produtos. Abraços e boa venda !!!!
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  50. Salve galera do FTB, bom dia a todos. Quero compartilhar com vocês pescaria realizada no Lago de Três Marias nos dias 22 e 23 de Julho de 2017. Pescaria foi marcada com bom prazo de antecedência, pois eu iria receber parceiros de cidades diferentes: Mozart Grossi colega de trabalho aqui de BH; @Igor Toniato de Campinas, este será meu parceiro de pesca no Trombetas este ano; @Jesué e @Diogo Andreassa Borges de Arceburgo no sul de Minas. Criamos um grupo para troca de informações e para ir criando afinidade, a expectativa aumentava a cada dia até enfim chegar o dia da viagem. Jesué e Diogo pegaram estrada logo cedo, eu e meu parceiro Mozart tivemos que esperar em Belo Horizonte para pegar o Igor no aeroporto e sair rumo a Três Marias. Viagem super tranqüila e ao chegar em Três Marias (23h) os parceiros de Arceburgo já estava lá em casa nos esperando. A noite foi longa, altos papos e arrumação de tralha. Parecia que já éramos amigos de longa data, o turma bacana! Quase não dormimos porque logo cedo as cinco da matina já estávamos tomando um café e partindo para o lago. Fechamos com dois guias: · Eder, Igor e Mozart com Guia Jefferson; · Jesué e Diogo com Guia Edmar. Primeiro dia de pesca Foi muito difícil, mas logo o primeiro peixe do Igor já veio um belo tucuna de 50cm. Depois saíram mais alguns peixes e logo em seguida Mozart engata mais peixe de 50cm, exatamente a mesma medida do peixe do Igor. Para quem estava debutando na pesca de Tucunaré Mozart arrebentou. Paramos para almoçar juntos e vimos que o Diogo e o Jesué tiveram mais sucesso que a gente, foi uma maravilha a pesca deles, muitos peixes na linha. A tarde foi melhor e tivemos várias ações de pequenos amarelos. A noite ainda fizemos um belo churrasco e o clima de confraternização foi perfeito. Segundo dia de Pesca: No domingo saímos bem cedo também. Mudamos a estratégia disse para Igor e Mozart que eu tenho oportunidades de sempre pescar no lago e que iria tentar levantar os peixes e eles fariam cobertura com meia água. E foi dito e feito levantei muito peixe e eles na cobertura pegaram vários, sem contar que mesmo com peixe manhoso eu peguei vários na superfície foi várias pancadas. A pescaria de domingo foi espetacular dada a situação de pesca, saiu mais de 40 peixes e eu perdi meu troféu que poderia ser um 60up, na beira do barco o monstro da dois saltos e escapa. A pescaria foi um sucesso e o que mais valeu foi conhecer pessoas do bem como essa turma ai. Em breve estarei novamente com Igor no Rio Trombetas. Obrigado por tudo galera, vamos nos reunir novamente em breve se Deus quiser. Faço um agradecimento especial aos parceiros que aceitaram meu convite e veio de tão longe pescar. Agradeço também aos guias Edmar e @Jefferson Guia Tres Marias que nos atendeu super bem. Navegamos com muito conforto e segurança no Super Baas da Fribralar. Segue mais algumas fotos e link do vídeo que editei (não ficou muito bom porque perdi a paciência,rsrsrsr) obrigado a tenham um ótimo dia.
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