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Guilherme Lima

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Tudo que Guilherme Lima postou

  1. Acabei de voltar de lá, e ainda estava bem quente e sem vento nenhum. Eu não tenho muita experiência mas diria que foi uma boa pescaria. O relato vc encontra aqui http://www.turmadobigua.com.br/forum/topic/42860-pesca-no-lago-do-peixe/ Pelo que vi por lá, eu arriscaria ir em junho, mas eu sou taradão e iria em qqr época do ano de qqr jeito.
  2. Voltei há alguns dias de uma pesca de três dias no Lago do Peixe (de 15 a 17 de maio), em Tocantins, e gostaria de compartilhar com vcs minha alegria. Só peço desculpas porque só tiramos fotos dos troféus: porque quando batia cardumes a gente só pensava na festa, não em foto! No domingo (14 de maio) me encontrei com meu tio - meu parceiro oficial que me iniciou na pesca - no aeroporto de Brasília pra iniciarmos a jornada. Foram 7h30 dirigindo até o povoado de Retiro, chegando na Pousada Martins por volta da meia noite. Bem na entrada da pousada fomos recepcionados por um nativo da região: Antes de chegarmos havíamos nos comunicado com o pessoal da pousada, e acertado que haveriam algumas frutas nos esperando no nosso quarto. Devido ao horário, acertamos que nos encontraríamos com eles apenas pela manhã do dia seguinte. Então fomos pro nosso quarto comer e preparar as tralhas pro primeiro dia de pescaria. Acostumados com pescarias anteriores no estado de SP, acordamos por volta das 7h da manhã, e pra nossa surpresa nosso guia já estava pronto pra sair. Tomamos café da manhã e saímos pra começar a bater isca. Na manhã do primeiro dia aconteceu o que se tornaria recorrente durante nossa pesca: peixes preguiçosos até umas 9h da manhã. Começamos a pescar com superfície em uns raseiros, mas por sugestão do guia trocamos pra iscas de jigs de pena - sempre eles - arremessando em drops e deixando a isca cair um pouco. Ainda assim poucas ações e quase nenhuma captura até umas 9h da manhã. Quando o guia falou ''vamos trocar de ponto que aqui tá parado'', de repente um cardume passa por baixo da isca do meu tio. Ai por uns 5 minutos foi uma festa, deixávamos o jig baixar uns 2 metros trabalhávamos um pouco a isca, e começamos a pegar. Nesse ponto foram uns 5 peixes em um intervalo de uns 5 minutos. Nada realmente grande, mas divertido. Depois que o cardume parou de atacar, insistimos mais um pouco mas resolvemos trocar de ponto. Apesar de não encontrarmos cardumes, sempre pegávamos um peixe aqui, outro ali, num lugar com a água bem límpida. Meu tio pega um peixe, e quando eu viro o rosto pra ver o que estava acontecendo eu vejo um raio correr no meu jig. A isca estava um pouco longe do barco, e não teve muito como segurar o bicho, que se enrolou e desenrolou em um toco umas três vezes até se entregar: era o primeiro azulão da minha vida! Fotos tiradas e peixe solto, continuamos batendo isca e pegando um peixe aqui e outro ali. Voltamos pra pousada pra almoçar, e infelizmente no período da tarde as ações diminuíram bastante. Sempre pegávamos alguns peixes, mas as ações ocorriam espaçadas. No segundo dia, por sugestão da pousada, subimos mais o lago, navegando pra uma região entre os rios Paranã e Tocantins, aonde passamos o dia inteiro. Nosso primeiro ponto foi uma região rasa mas de águas um pouco mais escuras, cheias de pauleiras. Como no dia anterior, nada de ação antes das 9h da manhã. Quando começávamos a desanimar, uma pancada errada na minha isca de superfície. Eu jogo de novo e pergunto pro guia: ''será que ele volta?''. Segundos depois do nosso guia responder ''ele volta'', o peixe voa na minha isca de novo - era o segundo azulão! O peixe nem se importa comigo, toma muita linha e eu sinto que tá no pau. Depois de ficar um pouco parado, ele deixa a linha enrolada em um pau e corre de novo, saltando pra fora da água e indo pra outro pau. Mas ai ele apela e larga linha em um toco, isca em outro toco, e escapa. Um pouco frustrado mas também empolgado, começo a bater isca de novo. Alguns minutos depois, outra pancada na minha zara e eu penso: ''esse eu não deixo escapar''. Mas o azulão não tá nem ai comigo, coloca a linha nas costas e depois de alguma briga vai pro pau de novo. O guia me pede calma, encosta o barco no pau e consegue tirar o peixe de lá, meu segundo azulão, e foto com o guia pq sem ele o peixe não saia: E tem vídeo também E peixe bom é peixe solto: Depois de me recuperar da emoção, voltamos a bater isca. Um pouco de tempo depois, meu tio erra um arremesso e acerta uma vegetação na margem. O nosso guia encosta o barco, desenrosca a isca e joga ela pro lado do barco. Quando meu tio mexe a linha pra ajeitar na carretilha, bate um peixe na isca, e nós vemos pelo menos uns 5 tucunarés embaixo da isca: cardume a vista! ai virou festa! o guia rapidamente fala pra pegar o jig e já se posiciona no meio do barco, ao lado do viveiro. Era só descer o jig, nem precisava trabalhar, e vinham vários tucunarés em cima! Ficávamos só descendo a isca - eu com 1 vara, meu tio com 2 - brigando um pouquinho e o guia tirando do anzol e colocando no viveiro. Pegamos pelo menos 8 tucunarés em coisa de 5 minutos, só festa! Aqui vale um parênteses: o guia colocava os peixes no viveiro não pra levar, mas pra não deixar que eles espantassem o cardume. Quando o cardume desapareceu, soltamos a grande maioria dos tucunarés, deixando 2 pro almoço. Batemos mais um pouco de isca e vamos pro acampamento do almoço. No dia anterior, conversando com o guia, ficamos sabendo que nesse ponto de almoço era possível pescar no barranco piaus e derivados, e por vezes também tucunaré. Então meu tio levou uma varinha de mão pra pescar no barranco. Quando chegamos no local pra mim não parecia que encostava peixe ali não, e eu fiquei tirando sarro do meu tio que tentava pescar piau, e dizendo que duvidada de tucunaré ali. O guia limpou os peixes pro almoço e jogou as carcaças ali no barranco, e então muitos peixes começaram a encostar, e meu tio começou realmente a tirar piaus enquanto eu almoçava. A água era bem limpa, então nós víamos tudo que acontecia debaixo da água. Depois de almoçar mas ainda cético, entro na água e começo a dar alguns arremessos. De repente uma porrada na zara, mas que não entra. Eu viro pro guia e digo: ''tá bom, agora eu acredito'', mas por dentro eu jurava que não voltaria mais nenhum peixe. De repente, comigo ali dentro da água, um cardume começa a nadar ali perto de nós, alguns a coisa de 2 metros do meu pé. Mesmo esquema da manhã, enquanto eu pego tucunaré de dentro da água, e meu tio em cima do barco encostado, o guia fica com o trabalho duro de tirar peixe do anzol. Depois de alguns minutos, avistamos um azulão bem perto. Ele vai pro lado do barco e meu tio solta o jig na cara dele, mas ele nem dá bola e começa a nadar bem devagar pro meu lado. Eu jogo uma meia água um pouco pra frente dele, e mais afastado do barranco. Quando a isca cai na água, ele já vira pro lado da isca e vai pra cima dela. Isca já um pouco distante, eu não vejo o ataque mas só sinto o tranco na vara: outro azulão na linha. Mas de novo o peixe nem dá bola pra mim, corre pra todo lado com a linha nas costas, até que começa a vir pro barranco e se enfia num mato que saia do barranco. E nosso guia então se enfia lá no mato, começa a quebrar os galhos e traz o peixe na unha: mais um azulão engatado! E é claro, peixe bom é peixe vivo, então bora soltar: A tarde aconteceu o mesmo do dia anterior: poucas ações e apenas algumas capturas. O terceiro e último dia começou novamente bem devagar, com poucas ações e algumas capturas. O roteiro foi o mesmo, subir até o rio Paranã, almoçar por lá e vir descendo o rio batendo em vários pontos no caminho. Neste dia, apesar de algumas várias capturas, não acertamos nenhum cardume. No entanto, as tardes tiveram um pouco mais de ações do que as tardes dos dias anteriores. Enquanto batíamos isca um ponto super raso que o guia considerava promissor, ele vê um rebojo na entrada de um córrego e pede pra eu arremessar ali. Faço o primeiro arremesso, mas sai um pouco curto. No segundo arremesso, a uns 30m do barco, quando o jig cai na água o guia diz ''fica esperto que agora ele vai agarrar''. Depois de uns 5 toques na isca, o tucunão gruda na isca, coloca a linha nas costas e vai embora. Mesmo com o freio bem travadinho ele toma uns 20 m de linha, enrolando a linha num toco, e vai pro meio de umas galhadas. Pela primeira vez percebo conscientemente que na verdade eu não estou pescando nada, porque o peixe faz o que quer comigo! E ai novamente entra o trabalho do guia: ele vai com o barco desenroscar a linha do toco, e depois se joga nas galhadas pra trazer o peixão: O guia nos atentou pra uma coisa interessante: esse peixe estava protegendo seus filhotes. Ao colocar o peixe na água, era esperar coisa de 10 seg e de repente o peixão estava rodeado de alevinos. Tá ai mais uma importância do pesque e solte, pois um peixe desse porte protege bem seus filhotes. Tentamos filmar essa cena, mas acabou não saindo no vídeo. Não pesamos nem medimos nenhum dos peixes, mas pela foto e o tamanho da boca eu acho que esse foi o maior que capturamos. Inclusive ele deixou o anzol do jig aberto, totalmente na horizontal, acho que só não escapou pq ele parou de correr quando foi pra galhada. E claro, bora soltar. Continuamos batendo iscas e pegando mais alguns peixes, mas sem fotos. Com peixe ou sem peixe (e em nosso caso, tivemos muito peixe), a natureza sempre nos presenteia com belas imagens. Final de dia e pescaria, navegamos de volta a pousada com um belo pôr do sol: Saldo final: quando a pescaria é boa, a gente não conta os peixes. Mas creio que por dia tanto eu quanto meu tio pegamos uma média de pelo menos 15 peixes cada um por dia. E também muitos causos: dois peixes na mesma isca, todas as varas do barco com peixe ao mesmo tempo, peixe pegando isca enroscada no toco e várias outras. Também saíram 4 azuis de porte maior, os mostrados nas fotos acima. A pousada e o guia: ficamos na Pousada Martins, que é uma pousada nova na região. Conversando com o proprietário Ismael, nos alegrou saber da consciência dele ao praticar a cota zero (peixes capturados apenas pra consumo na pousada). Inclusive ele só prepara peixe que o pescador mesmo capturou, pra que ele não precise comprar peixe de ribeirinhos e, ele mesmo, tenha como praticar o pesque e solte. A pousada é super confortável, e todos os funcionários são super simpáticos, prestativos e fazem de tudo pra nos agradar e nos deixar preocupados apenas com a pesca, e a comida é ótima (se estiver por lá a moqueca vale muito a pena, pra mim estava sensacional). Nosso guia foi o Osmar. É difícil falar o quanto o guia conhece o local, creio que só consigo ter uma base nisso depois de pescar várias vezes no mesmo local com vários guias diferentes. Mas como disse acima, saímos felizes com a produtividade, e o Osmar foi super parceiro. Não hesitou em se enfiar na água e no mato pra tirar peixe, mesmo no meio das pauleiras ele falava pra jogarmos jig quanto necessário e nunca se importou em desenroscar isca etc, fazia questão de tirar isca do peixe pra gente, e ainda preparou belos churrascos! No geral, eu me senti realmente cuidado na pousada, e a única preocupação que tinha era realmente jogar isca na água. Em suma, eu recomendo a pousada. Iscas: utilizamos várias iscas de superfície e meia-água, como por exemplo zig zarinhas, t10, t20, Heddon Super Spook Jr., hélices pequenas. Mas as pegadeiras mesmo foram: River2Sea Rover 95 osso (de longe a vencedora na superfície), jig de pena Lori 12g branco (jigs não podem faltar), Nelson Nakamura Borá 10 branco com rosa, e pro meu tio Lori X osso com verde, jig Lori amarelo e Brava branco, verde e vermelho.
  3. Oi Torres, Primeiramente, bem vindo ao fórum! As iscas que vc citou são boas, e inclusive complementares umas das outras, pois cada uma delas é pra um trabalho específico. Quero só mencionar umas poucas outras iscas que vc pode também ter em mente, assim vc pode escolher dependendo do preço e disponibilidade. ISCA REBEL JUMPIN MINNOW T10, ISCA NELSON NAKAMURA MAGIC STICK 80 - estas são sticks/zaras (a T10 é matadora mesmo). Outras opções semelhantes são: Nelson Nakamura Sará Sará (semelhante a T10) Intergreen Firestick (muito barulhenta mas um pouco mais difícil de trabalhar, mas muito boa. Porém um pouco mais cara) Lori Lori-X (eu não tenho, mas recentemente um guia meu tava usando e matando a pau em tucunarés de 2/3kg, faz um trabalho de zara bem bonito e é barata) ISCA NELSON NAKAMURA ZIG ZARINHA 90 - esta é zara bem barulhenta. Não possuo outras semelhantes pra indicar. ISCA MARINE SPORTS BRAVA 90 - isca de meia água de barbela, bem popular pra tucunas menores. Outras semelhantes são: Lori Magnet (é cópia da Brava, e custa metade do preço, aqui no sudeste funciona muito bem) Rapala X-Rap (é uma das iscas mais consagradas, mas o preço normalmente é salgado) Nelson Nakamura Bora (é cópia da X-Rap, mas o preço é muito mais amigável. É uma das minhas iscas favoritas) Marine Sports Inna (muito boa, mas recentemente o preço tem sido salgado) ISCA DECONTO BIRUTINHA - meia-água do tipo twitchbait, pra trabalhar com toques de ponta de vara. Outras semelhantes Nelson Nakamura Curisco (outra super consagrada) Borboleta Lele e Tan Tan (são o mesmo modelo, mas de tamanhos diferentes. São na verdade sub superfície, então não afundam como a Birutinha, mas podem ser trabalhadas de modo semelhante) Como já falaram acima, pelo tamanho dos tucunarés iscas de no máximo 9 ou 10 cm são os ideais. Todos os modelos que citei possuem tamanhos entre 5 a 10 cm. Quanto a cores ideais depende de cor da água e também da coloração dos peixes pequenos (presas do tucunaré) no local. Se a idéia é comprar entre 3 e 4 iscas, uma boa idéia pode ser procurar cores diferentes pra cada uma delas. Agora, vc citou que o lugar aonde vc pesca é profundo. Então uma alternativa viável são os jigs, que se dividem em três principais grupos Jig de penacho (ou pena): eu uso os da Lori e também os Caribe Fatal (com rabicho), todos sem anti enrosco. Mas pra vc eu sugeriria os da Lori, pois são muito mais baratos (coisa de 10 a 12 reais) e menos volumosos, e se não tiver muita piranha dá pra pegar muito tucunaré com somente um deles. Um trabalho pra eles é deixar afundar até a profundidade desejada, e vir trabalhando com toques erráticos de ponta de vara (algumas pessoas trabalham com a ponta da vara pra cima, outras com a ponta da vara pra baixo). Pode inclusive trabalhar ''sentindo o fundo'', isto é, espera tocar o fundo e ai levanta dando uns toquinhos, e recolhe o excesso de linha. Jig Head (cabeça de chumbo): é um anzol com um chumbo na cabeça, pra ser usado com iscas de silicone (normalmente camarão artificial ou shad, que é um peixinho de silicone). Podem ser trabalhados de modo semelhante ao jig de penacho. Como vc falou que se pesca com camarão por ai, esta pode ser uma boa alternativa. Jig ''clássico'': é uma pecinha de metal cujo formato e pintura lembra o de um peixe. São na verdade pra pesca vertical, isto é, atraca o barco em um lugar de profundidade , deixa o jig descer até próximo ao fundo, e ai fica só levantando ele com toques de vara. É uma das iscas mais populares pra pesca de alto mar, mas já li relatos (aqui no fórum mesmo) de pescarias super produtivas de tucunarés com estes jigs, principalmente em lagos aonde a profundidade pode passar de 7, 8 metros, aonde as demais iscas são pouquíssimo efetivas Eu não coloquei fotos dos jigs pq vc pode achar uma tonelada delas no google, só digitar ''jig de penacho'', ''jig head camarão'' etc. Eu (e creio que muitos outros) pesco muito com o jig de penacho, mas a pesca de tucuna com jig head e silicone tem se tornado popular recentemente. Normalmente uso eles entre 12 a 15g, mas isso pode variar de acordo com a profundidade do lago, força da água corrente etc. Bom, tem um bocado de informação ai, se vc achar algo interessante e quiser perguntar mais, claro que pode ficar a vontade!
  4. Oi Cristiano, Eu não pesco com iscas artificiais com molinetes, mas há algum tempo atrás eu comprei um Shimano Sedonna pra testar. Tentei usá-lo pra shads, mas não acostumei. Não é nada com o molinete, mas é que eu não dei conta de arremessar direito por causa da ergonomia e costume de arremessar com carretilha. Mas continuo com o molinete, e uso pra pescas de espera. E gosto muito dele. O tamanho é 2000 se não me engano, e de acordo com o site da Shimano o peso do modelo novo é 250g (eu tenho o modelo anterior, mas não estou em casa pra confirmar o tamanho e peso. Se quiser posso confirmar pra vc daqui umas 3 semanas). Encontrei ele durante uma viagem, paguei se não me engano 25 dólares. Eu nunca pesquei com molinetes muito caros, mas numa faixa de preço similar (creio que uns 200, 250 reais no Brasil) tenho mais 2 molinetes, um MS e um Abu Garcia. O da Shimano é de longe meu favorito, por ser mais leve e muito mais macio. Peguei muitos peixes de tamanho pequeno/médio nele (algo em torno de 3, 4kg), mas em uma pescaria engatei um tamba de uns 20 kg nele. Estava com uma vara de 12lbs, então o freio teve que trabalhar muito, mas sempre soltou linha super suave e progressivamente, e o molinete não sentiu nem um pouco o tranco. Depois de uns 20 min de briga o molinete continuava como novo. Ou seja, super aprovado!
  5. Oi Alan, Eu tenho uma mochila Sumax SM-1203 (a da foto abaixo é azul, a minha é cinza mas creio que sejam iguais a parte da cor). Ela me parece comparável com essa primeira que vc postou a foto. Vem com 3 caixas ao invés de 4, mas por outro lado vem com um compartimento a parte pra carretilhas/molinetes. Esse compartimento extra é bem grande, cabe com folga umas 8 carretilhas perfil baixo nele e ainda sobra espaço. Eu inclusive viajo com essa mochila com várias carretilhas/molinetes e ainda levo minha câmera com lente 250mm (dá uns 25cm de comprimento) no mesmo compartimento. A mochila é razoavelmente impermeável, creio que aguenta bem pra chuvas mais fracas ou se é só pra caminhar na chuva por alguns minutos. E também tem alguns compartimentos pra documentos, esses sim a prova de chuva forte. Ela não é mega confortável nas costas como uma mochila de trilha, creio que porque ela é bem funda, então faz um pouco de peso pra trás. Mas se vc não for caminhar por horas creio que isso não é problema (ao menos não é pra mim). O fato de ser mochila pra mim é vantajoso pra carregar/descarregar de barco/carro etc, pq eu fico com duas mãos livres pra carregar varas e qualquer coisa mais. Comprei faz uns 4 anos, paguei 300 reais na época, e ela me atende muito bem pra viagens, inclusive de ônibus, protegendo bem todo o equipamento.
  6. Kid, obrigado por deletar a minha postagem. Fabrício, eu percebi a mensagem duplicada logo depois que postei, mas não encontrei como deletar. Se ocorrer novamente vou procurar com mais cuidado.
  7. Por acidente eu postei duas vezes a mesma resposta em um tópico. Como autor da postagem, eu consigo deletar minha própria msg postada?
  8. Oi Fabio, Primeiramente, bem vindo ao site! Sobre sua pergunta: não se preocupe, vc não vai de jeito algum danificar a vara só por manter essa libragem de linha. Apesar de não conhecer em detalhes seu equipamento, pelas especificações ele parece na verdade muito apropriado, por exemplo, pra uma pesca de grandes pirararas em pesqueiro (apesar que, como disse o Joao Manoel, vc tem espaço pra diminuir um pouco a carretilha). E digo isto por vários motivos. O primeiro e mais óbvio é pq a libragem de freio é bem menor que a da vara. Também, tenha em mente que a libragem da linha é feita em ''condições perfeitas'', e só pelo fato de vc fazer algum nó na linha vc já perde uma boa parte dessa resistência, então na prática essas 58lbs cai bastante pq a linha acaba estourando no nó com uma força bem menor. Mais que isso, também entra a habilidade na hora de trabalhar o peixe, de realmente ''sentir'' o equipamento na hora da briga do peixe, torcer a vara somente na posição correta (a vara deve fazer um ângulo de +- 45 graus com a linha, nunca mais que isso), aliviar o freio na hora da briga se sentir necessidade (importante, por exemplo, quando peixe grande chega perto do barco/barranco, pq essa é a hora que ele dá a corrida mais brusca). Quanto ao equilíbrio do equipamento, não está somente na libragem deles mas muito mais no quanto o equipamento, como um todo, está adequado à situação de pesca. Por exemplo, em pesca de tucunaré açu é comum usar vara de 25lbs com linha de 65, 80 lbs, e com a escolha adequada de cada componente (vara, carretilha e linha) o equipamento mesmo assim está balanceado em virtude da situação de pesca. No seu caso particular, por exemplo, seu equipamento estaria desbalanceado se vc pescasse com sua carretilha black max numa vara de 15, 20lbs. Ou ainda se tentasse usar seu equipamento pra pescar tilápias. Novamente, tenha em mente também a situação de pesca e o ''traquejo'' do pescador na hora da briga. Abraços
  9. Faltou o Pescador clássico: seus peixes são os maiores, pegos do modo mais improvável, nos lugares mais inóspitos, mas... nunca ninguém viu, não tem foto, não tem vídeo, esse é só lorota.
  10. Oi Celso, Considere que pode ter ocorrido problema no transporte/armazenagem. Varas leves são feitas com alta porcentagem de carbono no blank. O que acontece é que quanto maior essa porcentagem, mais leveza e maior resistência a torções, mas tb mais frágil a vara fica com relação a batidas. Muitas vezes no transporte ou armazenagem a vara com alta porcentagem de carbono acaba batendo e sofrendo ''micro fraturas'', que a gente nem vê. Mas ai quando a vara torce, quebra exatamente nessas fraturas. E quanto mais carbono na composição, mais sensível a essas batidas. Isso pode acontecer no transporte, armazenagem (na loja, por exemplo) ou mesmo no barco: se a vara ficar batendo no barco enquanto navega, essa vibração, por mais que pequena, pode causar essas micro fraturas em varas de carbono. Normalmente eu inclusive apoio minhas varas no barco em algum pano ou mesmo na minha mão enquanto está navegando, exatamente pra evitar isso.
  11. Falae Breno, Galera compra geral nesse site, eu conheço gente que compra mas eu particularmente nunca comprei. Olha, funciona como mercado livre, normalmente se o vendedor tem avaliação muito positiva pode ser seguro comprar. Esse ''muito positivo'' é um tanto pessoal, quando eu compro nesse tipo de site eu normalmente procuro por 95% positivo ou mais, mas ai vai de cada um qual o seu percentual aceitável pra finalizar a compra sem receio. Quanto ao preço, leve em conta que tem chance de ser taxado na chegada ao Brasil, aumentando o valor em 60% ou mais. Nem sempre é taxado, mas de qqr modo esse preço na verdade pode acabar ficando maior. Daqui a pouco aparece alguém com experiência recente pra te dizer algo mais preciso, se tem sido taxado etc.
  12. Oi Mateus, Eu tive umas dúvida relacionada e perguntei aqui não faz muito tempo. Dá uma olhada nas respostas: Lá a galera explicou também o lance de enrolar muito apertado ou não, dependendo se é multi ou mono; outra coisa importante também é a posição do carretel da carretilha/molinete com relação ao carretel de linha (também brevemente explicado nesse post).
  13. Como custo/benefício a Liger 5'7 de 15lbs é uma ótima pedida. Quando comprei (faz uns 2 anos) paguei algo em torno de 220, hoje deve estar entre esse preço e 300. É muito leve pelo preço (algo em torno de 95g, nunca vi nada tão leve assim na mesma faixa de preço), eu consideraria média-rápida. Nunca usei a Green Bass que falaram acima, mas quando comprei minha Liger eu estava em dúvida entre ela e a Green Bass, e optei pela Liger pq pelo fórum conclui que ela é um pouco mais rápida que a Green Bass. Iscas a partir de 5g ela arremessa bem (com carretilha apropriada, claro) e até uns 18, 20g dá pra arriscar usar, mas pelo que senti o melhor desempenho é entre 7g e uns 14g. Eu uso pra tucunarés no Sudeste, principalmente pra zaras/sticks menores, e adoro. Claro, se for pra subir na faixa de preço, ai tem Redai's a partir de 800 reais. Eu iria pra algo entre 14 e 17 lbs, 20 lbs eu particularmente acho muito pro Sudeste.
  14. Não sei se é exatamente o mesmo trabalho, mas uma isca de meia-água que eu gosto muito é a Borá do Nelson Nakamura. Sinceramente pra azuis do sudeste tem sido a meia-água que me dá mais resultado, e vc acha entre 20 e 25 reais, o que eu acho barato. Agora também tem o modelo ''fast floating'', que imagino seja boa tb pra trabalhar de stick.
  15. Eu nunca pesquei com nenhuma das carretilhas que vc falou, então não posso opinar sobre performance de arremesso, drag etc. De qualquer modo eu também levaria em conta dois fatores. Um deles, como já falado acima, é o desgaste natural, que a depender da frequência/tipo de pescaria que vc faz sempre vai ocorrer. O outro fator que eu também levaria em conta é o conforto: carretilhas mais novas tendem a ser mais leves e ergonômicas, o que numa pescaria de iscas artificiais, por exemplo, pode fazer uma grande diferença. Como disse nunca peguei na mão nenhuma das carretilhas que vc disse, mas se vc tiver a oportunidade de testar a Fuego, sugeriria que vc levasse isto em consideração.
  16. Hahaha, que engenhoca bem bolada, ficou show!
  17. Oi Fabricio, O link pra tabela com os testes de resistência não está funcionando. Ele foi removido intencionalmente ou por acidente?
  18. Valeu pelas dicas de todos, até pra enrolar linha tem umas ''ciências'' que eu nunca tinha me dado conta
  19. acho que entendi, a legenda foi boa! realmente pra carretilha eu sempre deixei o carretel no sentido de entrada da linha na carretinha, mas nesse caso é mais óbvio. Em molinete na verdade eu nunca me preocupei muito, mas agora vou prestar mais atenção.
  20. Nunca tinha pensado por esse lado mesmo. Sempre tentei deixar bem tensionada, e em multi eu nunca tive problemas (mas nunca testei esse ''meio-termo'' em multi pra comparar). Vou procurar dessa engenhoca pra comprar. Valeu pela dica!
  21. Rodrigo, esse negócio parece simples mas eficiente hein! nunca tinha pensado em algo do tipo. Vc já testou?
  22. Oi Renato, Eu já vi muitas vezes esse acessório a venda online, então ele funciona pra tencionar a linha tb? pq por fotos eu desconfiaria que serviria pra enrolar, mas não pra deixar a linha tencionada.
  23. Oi André, uma foto iria bem mesmo. Valeu!
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