Fábio Espirro

Querida Bete, Obrigado pela evangelização. É disso mesmo que precisamos para não sermos atropelados por esse mundo louco que vivemos. Ainda bem que nós não sabíamos nada dessa história das onças ... Kkkk Manda um abraço para o Léo e para o Marcão !

Oi Anderson, Pode comprar a canoa sem medo. Ela é muito estável. Meu filho pescou em pé o tempo todo. Abraço,

Oi Ricardo, Gostei da reflexão de vida e da comparação da delegacia também ! Obrigado !

Fala meu amigo ! Qualquer dia desses marcamos uma "canoada" juntos por lá. Ô saudades daquela "Barcelos - 2009" ... Abração !!!

Oi Edson, cara foi a primeira vez que fui ao Cristalino mas eu acho que o rio não estava alto não pois tinha lugar que a voadeira a motor tinha muita dificuldade de passar. Tinham enormes bancos de areia no meio do rio ...

Oi Capitão Biguá ! Eu não sei com que câmera não, mas os caras ficavam o tempo todo coletando imagens nossas. Vou pedir para eles se registrarem aqui no FTB para esclarecer isso e para dar outras dicas nessa área cinematográfica. Um grande abraço Capitão !

Caro Marco Tulio, Espero que esse meu relato tenha lhe encorajado pois a experiência é realmente inesquecível. Acompanhado da esposa então, deve ser mais incrível ainda. Bem que eu queria que a minha topasse ... Abraço, Fabio

A minha irmã tinha razão. O ronco do Trairão parecia um gerador com motor fora de tempo ...

Opa Cassio, não deixe de levar seu filho nessa aventura. Ele vai se amarrar e você também, De preferência, convide um amigo dele com o pai pois assim eles se divertem ainda mais.

Grande KID, obrigado pelo carinho !!!

Caros parceiros, É com grande alegria que venho partilhar com vocês uma aventura que ficará marcada para sempre na minha memória e certamente na memória do meu filho e de todos os outros participantes da expedição. Foram 5 dias de intensas emoções com nossos filhos, acolhidos de forma profissional e ao mesmo tempo carinhosíssima pela equipe Avá Canoeiros e desfrutando das maravilhas daquela natureza exuberante do rio Cristalino. E, como se já não bastasse, muuuuito tucunaré !!! De coração, eu gostaria de aconselhar a todos os pescadores aqui do FTB que programem a sua próxima pescaria naquele paraíso e com essa super-equipe ! Os que tiverem filho para levar, ótimo, mas os que não tiverem, façam uma turma legal e embarquem nessa. Eu tenho certeza de que ninguém vai se arrepender (podem levar até as patroas ...) E eu não estou ganhando comissão não, viu ? Kkkkk ... É mesmo só porque eu quero que outras pessoas passem pelas mesmas emoções que passamos ! Pois bem, em resumo, a programação foi a seguinte: Éramos uma turma de 5 duplas (4 pais + 1 mãe + 5 filhos). A mãe, no caso, era a minha irmã, uma baixinha casca-grossa arretada, e os pais eram 2 cunhados e um grande amigo, ou seja, a criançada era praticamente irmãos. Desde antes da nossa partida, a equipe Avá Canoeiros, liderada pelos incríveis Alexandre e Humberto (depois viraram Neguinho e Betão), já mostrou muita eficiência na organização, criando um grupo de Whatsapp com todos os participantes para tirarmos as mil dúvidas que iam surgindo já que nenhum de nós tinha nenhuma experiência nesse tipo de aventura e também estávamos apreensivos por causa das crianças. Mas enfim, chegou o dia tão esperado e partimos de Fortaleza para Brasilia onde pegamos um voo fretado rumo a São Miguel do Araguaia. Lá chegando, por volta do meio-dia, a equipe já estava a nossa espera. Embarcamos a tralha e pegamos a estrada. Fizemos uma parada técnica em Luis Alves, na pousada Pescador, de propriedade do pai do Neguinho. Colocamos roupas mais apropriadas, eles completaram a carga e partimos rumo ao Cristalino. Após atravessar o Araguaia de balsa, foram mais 2,5 horas de estrada de chão que passaram voando pois fomos tomando uma gelada e torpedeando o Neguinho com mil perguntas sobre a rotina do passeio e sobre a região. E não é que o cara é biólogo e conhece até os carrapatos que tem na região ? Foi uma verdadeira aula de biologia e ecossistema Araguaia ! Ao chegarmos no rio Cristalino, embarcamos, nós e toda a tralha, em duas voadeiras a motor que nos levou ao primeiro acampamento. Foi o nosso primeiro contato com o rio que seria a nossa casa nos próximos quatro dias. Quando chegamos ao acampamento, fomos maravilhosamente recebidos pelo restante da equipe. Todos muito prestativos e acima de tudo muito carinhosos, não só com as crianças, mas com os marmanjos também. Só para registrar a equipe: Rogério (cozinheiro de mão cheia); Barnaba (violeiro profissional e "babá" das crianças); Samuel (contador de causos profissional); Maurinho, Claudão e Rogério Demolidor (os "Faz-Tudo"). Ainda tínhamos a agradável companhia da Dona Noêmia. Bom, como a criançada já estava louca para dar uma pescadinha, o Barnaba já levou todos eles para uma ceva e já pegaram uma dúzia de lambaris e piaus. Enquanto isso, nós arrumamos as coisas na barraca e a tralha de pesca. Ao cair da noite, recebemos um briefing completo sobre a expedição e aí foi que começou mesmo o "sonho": muita viola, piada, fogueira, comida boa e cerveja gelada até os papais (e mamãe) trupicarem e cairem nas barracas para uma noite muito tranquila (clima excelente). Já acordamos ao toque da viola do Barnaba e um belíssimo café-da-manhã já estava preparado (frutas, cereal, tapioca, ovo frito, rosquinha, café no ponto, etc). Finalmente montamos nas canoas e iniciamos nossos 60Km de remada rio abaixo. Em cada canoa tínhamos um mapa plastificado com fotos de satélite ampliadas onde podíamos facilmente saber o ponto exato do percurso que estávamos e calcular a distância para a próxima parada que seria o local do almoço. Eu particularmente fiquei espantado com os "60Km" da programação pois tinha receio de ter que remar sem parar e não poder pescar com tranquilidade já que sou viciado nos bocudos e o meu moleque de 12 anos mais do que eu. Mas isso não foi problema nenhum. O tempo era perfeito para entrar nos lagos e pescar com tranquilidade. Pela primeira vez na minha vida, assumi totalmente a função de piloteiro. Posicionando barco, indicando pontos de arremesso, tirando "macaco" e embarcando peixe. Mesmo assim, sempre dava um jeito de dar uns arremessos. Confesso que achei meio estranho ter que arremessar e trabalhar isca sentado mas acabei me adaptando. Fiquei pesaroso pois acabei descobrindo somente no último dia que os tucunarés estavam muito mais ativos no rio do que nos lagos. Esse último dia foi uma festa. Nunca vi peixe com tanta raiva de uma Jumpin Minnow. Não sossegavam enquanto não se acabavam nas garatéias. Meu filho finalmente entendeu o que eu sempre dizia para ele: pescaria na superfície é outro esporte completamente diferente !!! Vocês sabem bem do que estou falando, né ? Bom, para finalizar, quero dizer que sempre procurávamos ficar as 5 canoas juntos mas o rio é tão tranquilo que cada um usou como quis o seu "tempo do rio" e sempre nos encontrávamos na parada do almoço e no final do dia. E assim foi a nossa rotina nesses 4 maravilhosos e inesquecíveis dias. A equipe Avá Canoeiros preparou um vídeo de 4min (segue link abaixo) da nossa expedição que traduz bem o que foi a nossa aventura mas quem não tiver paciência para assistir, pode só curtir as fotos abaixo. Ah, já ia esquecendo: www.avacanoeiros.com é o passaporte para o paraíso ! Boa aventura a todos, Fabio O vídeo: As fotos: Pegando voadeira motor para chegar no acampamento Nossas mansões à beira-rio com nossos veículos estacionados na porta Garagem Preparando a tralha Tapioca e Lunga JP e Trairão Cabeleira e Delegado Tapuru e Casca-Grossa Bodó e Espirro #PartiuCristalino Molecada tem hora que "bebe água" Grande figura Barnaba O futuro da pesca-esportiva do Brasil Não paravam de arremessar nem nos intervalos Eu e minha amada irmãzinha Mais de perto para todos verem a cara dessa guerreira Pescando nos lagos Será que tava gostando ? Pose tradicional do bocudo Isca do peixe-de-couro e almoço garantidos Esse brigou, viu ? Na superfície ...