Realmente é lamentável para nós pescadores esportivos, ou que pescamos por lazer, vermos o fim deste grande peixe, mas isto não é razão para ofender aquele que o pescou e sacrificou, (primeiro porque todos tem o livre arbítrio; outro dia um pescador sacrificou um tucunaré para homologar um recorde mundial.... Ele achou justo, posso discordar, mas tenho que respeitá-lo), mas neste caso temos de analisar a realidade; muitos destes ribeirinhos vivem do que extraem do rio e da floresta, pois não tem outra opção de sobrevivência, não são filhos de pais abastados nem puderam frequentar boas escolas, um bom emprego?!?!? Todos sabemos que não é realidade nestes sertões, e lembramos ainda que para estes até a posse de armas para a caça de sobrevivência é permitida. Ha!!! o turismo da pesca!!! Será que é uma realidade para todos que moram pelas margens dos rios? Existem pescadores em número e com recursos financeiros para bancar os pacotes em pousadas e barcos hotel? resposta: não.
Então a nós, que temos o privilégio de podermos pescar nestes rios e soltar a maioria dos peixes resta respeitar os moradores de suas margens, entende-los e torcer para que não sejam muitos os grandes peixes que possam pegar.
Ë o que aprendi nestes muitos anos de pescarias, fiz muitas amizades com o povo do sertão e junto com eles já me diverti muito. Desta vida é o que se leva.
A história do Companheiro Marcelo Terra viewtopic.php?f=4&t=18444
Exemplifica bem o que acabei de comentar.
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