Fala parceiro, tudo certo ??
tá ótimo sua tralha... mas na minha opinião, pode colocar a argola CCM de 130lbs em todas as suas iscas em vez de 80, não vai mudar o trabalho em nada... talvez só na subwalk 09 que não...
@Kayro não estamos reclamando de cheia e nem de falta de peixe. Estamos reclamando de falta de cumprimento do nosso pacote:
Pagamos hidro-avião e não teve (pagamos R$ 1.900,00 a mais por isso, e não houve reembolso);
Barcos com problemas, sem manutenção;
Falta de combustível nos barcos e no barco hotel;
Compramos pacote para a cabeceira do Aracá e levaram agente para pescar a 30 minutos da barra do Aracá com o Negro;
Sem telefone por falta de crédito;
Guias inexperientes;
E etc... (muitos outros problemas);
Se ele tivesse ligado dizendo que estava ruim de peixe tenho certeza que a turma iria do mesmo jeito;
Mas se ele liga dizendo "não vai ter mais hidro-avião, estamos sem combustível, estamos com os barcos precisando de manutenção, os guias que vão orientar não conhecem o rio, vc vai ficar sem telefone por vários dias e tu vai pescar a 30 minutos de Barcelos" com toda certeza nossa equipe não teria nem embarcado.
Para vc ter uma noção, quando o Eduardo disse que seria 1cx de latinha de cerveja/dia/pessoa nossa equipe disse que não embarcaria.
Fala pessoal, Encerrei 2016 com chave de ouro capturando belos tucunarés azuis na Pousada Estancia Ze Tacca.
Em dois dias capturei 3 peixes acima de 53cm e nosso barco um total de 7 azuis 50up.
Para ler o relato completo clique no link abaixo:
http://historiadepescador.com/post.php?id=140
Obrigado!
A minha pescaria na Amazônia esse ano, 2016, foi uma pescaria marcada pela dificuldade. Esse ano foi um ano atípico, tanto para fechamento do grupo como na pescaria. Dos amigos que costumam pescar comigo, apenas dois estavam certos no grupo, éramos apenas três. Encontrar outros três estava um verdadeiro parto. Acredito que devido a crise econômica que o país enfrenta essa missão se tornou ainda mais difícil. Porém consegui mais um interessa por meio do Fórum Turma do Biguá, e o operador encaixou mais um pescador. Assim ficou o grupo até a data da pescaria: cinco pescadores (o barco hotel era para seis pescadores).
O grupo era formado por mim, Leonardo Martelli de Araraquara SP, Felipe Souza também de Araraquara SP, Nei Muniz e Rodrigo Xingu de Rio Bonito RJ e Yuri Picanço, morador da capital cearense. Do grupo eu conheço e sou amigo pessoal do Nei e do Felipe, os demais conhecemos no aeroporto. Mas quem pesca sabe, geralmente o pescador esportiva é gente boa. Pelo menos sempre dou sorte de ter ótimas pessoas nos meus grupos de pesca.
O barco que escolhemos para pescaria em 2016 é o barco de um amigo pessoal também, grande pescador esportivo e figura conhecida aqui no Fórum Turma do Biguá: Ramon Paz - Barco Explorer.
Eu trabalhei com Ramon no desenvolvimento do nome do barco e também desenvolvi o logotipo do barco.
A pescaria
Chegando em Barcelos as notícias não eram assim tão animadoras, as águas do Rio Negro e dos afluentes estavam sempre com o nível flutuando, hora baixando um pouco, hora subindo bem. Assim como vem acontecendo até então nessa temporada, a pescaria seria difícil. Mas sinceramente, até hoje não fiz pescaria fácil, então, bóra trabalhar.
Subimos o rio Demeni até certo ponto onde achamos que as águas estavam em um nível melhor e lá começamos a pescar.
No primeiro dia de pesca sai para pescar com o Yuri, jovem estudante de medicina que estava estreando na região de Barcelos. Nesse dia o guia nos levou até um lago, lugar muito bonito, com muita estrutura. A primeira ação de peixe de porte médio/grande foi na isca do Yuri. Estávamos pescando próximo a uma árvore caída quando um grande rebojo se formou na isca do tipo zara que o Yuri estava usando. Mais do que depressa eu que estava no meio da voadeira arremessei minha Curisco e pronto "roubei" o Tucunaré do Yuri. Foi risada demais, pois não perdi tempo, não queria perder a chance de capturarmos esse peixe, uma vez que a pescaria estava muito difícil. Yuri disse: "cabra safado, você pegou meu peixe!" Posteriormente na boca de um igarapé vimos peixe grande atacando as bicudinhas. Essa cena traz até brilho nos olhos de quem pesca na Amazônia. Arremessamos iscas de meia-água e jigs mas os peixes não quiseram nossas iscas. Realmente essa pescaria seria bem difícil. Yuri ainda capturou um bom Tucunaré esse dia. Foi nos mesmos moldes da minha captura, o peixe rebojou na minha isca e ele mandou o jig na cara do peixe que não recusou proporcionou uma linda briga com tomadas de linha de tirar o fôlego e saltos espetaculares. O Tucunaré do Médio Rio Negro é um oponente sensacional, quem não conhece tem que conhecer.
Assim seguiu a pescaria, peixe muito manhoso, peixe no igapó com baratinha na boca, mas com muito trabalho os peixes foram saindo.
Um dia pescando com o Felipe, meu amigo de Araraquara, o guia nos levou a uma ponta de praia, eu estava na proa da voadeira, trabalhando uma ZigZara de maneira bem provocativa, bem rápido, sem um padrão definido. Nessa ponta de praia estava tendo ação de peixe bom. Dei um lance milimétrico entre dois troncos, numa parte rasa dessa ponta de praia, parece que a isca caiu dentro da boca do Tucunaré; voraz como sempre o peixe se arremessou pra cima da isca numa cena de filme de ação e dá-lhe briga. Por sorte consegui segurar o bicho para ele não se entranhar nos troncos e na parte limpa das águas tivemos ótimas tomadas de linha, saltos, até que conseguimos tirar o peixe para as fotos. Eita coisa boa que é o Tucunaré! Nesse ponto capturamos por volta de uns quinze peixes cada um. Para mim, foi o dia mais produtivo em relação a qualidade de peixe.
No penúltimo dia de pescaria, já voltando para o Rio Negro, pescamos em um lago do Rio Aracá. Nesse dia estava pescando com o Nei. Eu tive a ação de lindo um Tucunaré Açu. Com certeza, seria o maior peixe capturado por mim nessa pescaria, mas ... como sempre dizemos e, até parece história de pescador, o peixe escapou, em um salto ele se livrou da isca ... Palmas para ele! A voracidade/força do Tucunaré é demais!
Mesmo passando por uma semana difícil para encontrar o peixe a pescaria foi muito boa. O grupo foi nota 10 em todos os sentidos. Sempre insisto sobre a importância de se pescar com um grupo legal, que haja respeito, companheirismo, cuidado e principalmente que saiba que uma pescaria na Amazônia não é sinônimo pescaria fácil ou fartura de peixes. Outra qualidade importante do grupo é que todos praticaram pesque, fotografe e solte e sempre com muito respeito e cuidado com os Tucunarés fisgados, principalmente no momento da soltura. Felipe ainda realizou o sonho de capturar sua primeira Pirarara em ambiente natural, por sinal, uma linda Pirarara.
Para o barco Explorer dou nota 10! Barco zerado, tripulação top, ótimos piloteiros, comida sensacional (engordei 3kg durante a pescaria).
Meu equipamento:
Carretilhas: Daiwa Tatula Type R, Team Daiwa Zillion, Quantum EXO.
Varas: Team Daiwa Procyon e Team Daiwa Team T
Linha: Power Pro 50 libras 4 fios e Power Pro 65 libras 8 fios
Iscas: Nelson Nakamura basicamente
Seguem fotos da pescaria!
Espero que os amigos gostem!
Forte abraço a todos os amigos do Fórum Turma do Biguá!
So colocar uma linha boa e partir pro abraço, pode ir sem medo. Já pesquei com minha aldebaran MG7 em Barcelos e tirei peixe de 8 kg com ela, se for este seu modelo da conta do recado sim.