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Anderson Caldana recebeu reputação de MarcioPaulo em Seca em Barcelos - 2023/2024
Rio seco e sem repiquete 🤣🤣
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Anderson Caldana deu reputação a Marcel Werner em Liger AC 2024 x Shimano Curado MGL 151 xg
Vitor,
Essas carretilhas foram feitas para diferentes propósitos.
A Liger é para uma pesca leve, aquela em que você usaria uma vara de 12 lb e seria suficiente ou, no máximo, uma 14 lb; as iscas compatíveis teriam, certamente, até 10 g. O uso de iscas mais pesadas é o principal fator de dano nas coroas de duralumínio. Essa carretilha encaixa bem na pescaria dos robalos peva (as que não são feitas de Magnésio, pois a água salgada o destrói rapidamente) e dos tucunarés de pequeno porte, como amarelo, pitanga, popoca, as traíras etc.
A Curado tem a proposta de pescar os peixes de porte grande de água doce e salobra (no caso, peixes do hemisférios Norte como os redfish, striped bass, pike), onde se encaixariam os nossos robalos flecha, os dourados e os tucunarés Açu, azul, Pinima etc.
Portanto, a escolha deve ser primeiro pelo dimensionamento do material.
Forte abraço e boas pescarias!
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Anderson Caldana deu reputação a Kid M em Fomos à Barcelos enfrentar as condições de pesca - Out 2024
Prezados,
Um aproveitamento feito do material escrito para servir de feedback para o Super Açu, que retrata nossa aventura (Grupo 32)
Pelo início, a questão do planejamento é algo sempre sensível no grupo, pois a cada ano se eleva a demanda de conforto e/ou qualidade, daí as pesquisas e pleitos prévios, que se tornam realidade pelo trabalho do Coordenador e daqueles que o ajudam. Pegar uma VAN às 03 h com coleta e cerveja no trajeto sempre é motivo de animação dos embarcados. Voo até Manaus sempre parece ser muito distante, ainda mais com escala em Brasília, mas acaba-se chegando, passando pelo hotel para deixar as bagagens e seguir para o restaurante (neste caso o excelente CAXIRY no centro da cidade), onde almoçamos “divinamente”. Retorno para o Hotel (Vieira Alves) e a tradicional visita à Casa Sucuri (mais próximo impossível) onde ainda teve gente gastando...
Após uma noite de sono (AC bons), café da manhã (ótimo), embarque na VAN e ida para o embarque no Caravan, para um voo tranquilo até Barcelos, onde o receptivo da Super Açu estava presente com os bonés e líquidos gelados, já sob intenso calor (aeroporto repleto de aviões e pescadores). Notícias preocupantes sobre os resultados dos que estavam voltando, mas como era “ida”, tudo festa... O SA Boat nos aguardava para embarque imediato e saída no meio de uma quantidade enorme de outras operações. Nível das águas muito baixo já em Barcelos, mas esperamos tanto tempo, que acreditávamos numa superação desses obstáculos. Todos bem alojados nas cabinas, bebidas geladas com tira-gostos e não muito depois o almoço sendo servido (Leny – já nossa conhecida do ano anterior no Premium – dando um show a cada refeição). Conjuntos montados, um leve descanso após a decisão (Geraldo e Eurico) de subirmos o Acará, e já estávamos nos botes a procura dos brutos.
Pegamos alguns poucos exemplares, mas o suficiente para a “tarde da chegada”. A trovoada chegou numa rapidez impressionante e mesmo estando perto do Boat, não houve como escapar da navegação sob intensa chuva, entre raios (ainda distantes) e trovões (cada vez mais próximos). Todos a bordo com o Boat encostado (preso) na margem na espera de melhoria de tempo (que invadiu a noite), bebendo para aquecer e degustando... Não houve resistência para tão logo empanturrados pelo jantar, irmos dormir (todos ainda exaustos da viagem aérea).
Amanhecer com poucas nuvens no céu, depois que clareou (todos acordados por volta das 05 h) e tomamos um laudo café da manhã (que se repetiu todos os dias). Já havíamos feito a distribuição das duplas c/piloteiros, de modo que foi bem tranquilo embarcar, mesmo sendo a primeira manhã de pesca. Estávamos na “boca do acesso ao Acará” e a combinação era do Boat ir recolhendo os botes no final da tarde. Água fria e muitos ataques no decorrer do dia, inclusive com embarque de peixes acima dos 70 cm. Acho inclusive que foi um dos melhores dias de peixe que tivemos, com belos dublês e muita diversão, inclusive com a perda de um conjunto que caiu dentro d’água e afundou rapidamente e mesmo mergulhando, não foi encontrado (faz parte). Embarcamos no Boat que estava aquém do ponto marcado. Muita conversa, troca de experiências e resenhas, como convém cada retorno ao barco hotel, após um dia de pesca. Gelados (inclusive vinho que foi levado) e tira-gostos com jantar em seguida (e achavam alguns que não iríamos engordar...).
A rotina matinal era sempre muito similar, com as “novas duplas” buscando os botes & guias tão logo superada a comilança do café, selecionada os lanches feitos na hora, já que as escolhas das quentinhas (ou sanduíches) já haviam sido definidas de “véspera” (pós jantar), assim como as preferências de “líquidos” de cada integrante. Muito legal (sempre) essa saída dos botes pela manhã ainda fresca, deslizando com velocidade pelas águas serenas sem vento (um espelho). Desta feita uma situação mais estressante que foi a necessidade de verificação de profundidade no canal do rio, já que a vazante era intensa. Fomos pescar, e o Eurico iria ver como superar essa situação que era básica para subirmos o Acará. Infelizmente o Boat não teve como seguir adiante, pois não era só passar, mas lembrar que teríamos que voltar pelo mesmo local e como as águas continuavam a descer com muita intensidade, o mais sensato tanto para Eurico (o prático), quanto Geraldo (o responsável pela operação), era não arriscar... com isso, a esperança que tínhamos de pescar na parte das cabeceiras do Acará se foi... (poucas alternativas a escolher, nos fizeram retornar para o rio Negro, sempre bastante pressionado pelos diversos grupos de outras operações).
A produtividade na captura dos peixes diminuiu bastante, mesmo com os esforços dos guias em nos levar para pontos considerados “bons” na região. Seria injusto e leviano não reconhecer que tentamos muito nos barrancos, drops nos bancos de areia, nas praias de areias finas, nos lagos, nas margens do negro e tudo que pudesse ter peixe, e alguns de nós chegou a presenciar boas investidas de quando e vez, mas muito menos que o desejado. Importante salientar que as distâncias dos pontos (entre si) eram – quase sempre – muito distantes, gerando um tempo enorme de deslocamento, e não de pesca, o que me parece ser um paradoxo, mas foi assim que funcionou, mesmo com os botes Bass Pro e os motores de 60 HP’s (quebraram muito ao longo dos dias).
G32 - Drops.mp4
De diferente (e bom) tivemos as paradas para almoço (algumas espetaculares), o visual da região amazônica (sempre surpreendentemente bonito), as brincadeiras entre todos, fossem dos integrantes dos Mocorongos, fossem a disciplinada e interativa equipe do Super Açú. Registro uma estrutura coberta de uma pessoa já falecida que passou a ser usada – com consentimento pelas placas existentes no local – por outros guias e operadores (a recomendação – seguida - era de não deixar lixo, preservando as coisas existentes – mesa, bancos, churrasqueira, etc...), sempre sob a copa das árvores existentes. Nesse retorno ao Boat, que não ter subido um metro sequer, ficou bastante distante desse ponto do almoço, uma trovoada com muita chuva e vento, sem falar nos raios e trovões, cada vez mais próximos no nosso rumo de retorno. Não me lembro de ter enfrentado uma situação dessa com uma enorme sensação de frio (muito vento e motor de 60 HP’s funcionando a toda....) Finalmente chegamos com a intensidade da chuva bem mais amena... Ainda assim uns poucos foram tentar – sem sucesso – um peixe de couro. Trocar as roupas molhadas por secas e se resguardar da chuva é sempre ótimo.
Também tivemos um dia de muita diversão ao sermos levados para uma estrutura coberta de árvores, onde o pessoal do apoio preparou “um assado” num fogo acesso, mas com toda aquela mordomia que vemos os americanos usufruírem quando pescam na região, ou seja, espreguiçadeiras dentro do rio, sombrinhas de proteção contra o sol, garçom atencioso e prestativo que não esmorecia o levar e trazer as bebidas e comidinhas preparadas. Foi difícil sair desse local, principalmente com a barriga cheia e o sol rachando... (valeu por eventuais desconfortos). Por fim, concluindo esse festim alimentar, faz-se necessário mencionar o LUAL cuidadosamente preparado e servido com um padrão de qualidade sensacional (costela de boi e de tambaqui, linguiças variadas, filé, coxinhas de frango, farofa, tropeiro, etc...). Também foi nesta mesma data que um dos nossos botes ficou à deriva sendo “resgatados” por um grupo de indígenas que sequer falavam português e posteriormente entregues ao guia Acará, que rebocou o Bass Boat de volta para onde estávamos. Aventura pura que ficaria minimizada CASO existisse uma intercomunicação (rádio) ativa – pelo que é a operação, achamos incrível não haver...
Hora de sintetizar o que ainda poderia ser dito (já tem muita coisa escrita). Retorno à Barcelos, com hospedagem no cheio Amazonita, onde desfrutamos da tradicional pizza da casa, totalmente cercados por outros grupos de pesca (chegando e voltando) – aparentemente foi uma semana fraca de peixe. Retorno no Caravan da Rico, num ótimo voo até Manaus. Nosso embarque era às 16h, daí a necessidade de almoço no já tradicional e próximo restaurante O LENHADOR (abrimos os trabalhos às 11:30 h), que servia buffet de diversas comidas regionais (excelentes). Sugestão de indicação aos Grupo que retornarem por Manaus ! SHOW. Aquela espera insuportável, minorada pela presença de nosso amigo MAGAL que foi ao aeroporto para nos encontrar, despacho pela GOL (tivemos que pagar uma grana pelos tubos presos juntos). Voo com escala em BSB e nova pernada para Salvador e finalmente a chegada em casa com o corpo reclamando do esforço acumulado desses inesquecíveis dias.
Em nome dos Mocorongos, agradecemos a oportunidade de desfrute nesse período na Amazônia.
Muito mais a ser dito, resumido num MUITO OBRIGADO!
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Anderson Caldana deu reputação a Bruno Rodrigo Nogueira em Nível do Rio Negro em Barcelos - Temporada 24/25
Notícias de agora cedo. A água nova deu uma atiçada no peixe, e nesses últimos 2 dias os 80 UP começaram a sair!!
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Anderson Caldana deu reputação a Arcer em Pequenos prazeres da pesca
Um dos prazeres da pesca (pra mim) é dar um Up naquela velha isquinha guerreira que já pegou muito tucuna,
Essa é uma Top Gun 80 que já foi prateada, transparente e agora Tiger rs, os tucuninhas vão ficar loucos nesse novo desenho e cores😁
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Anderson Caldana deu reputação a Kid M em Alguma novidade para temporada 2024?
Amigos,
Apenas com o intuito de "minimizar" as notícias de rios secando demais, etc... posto algumas imagens de amigos que ainda estão pescando nos arredores de Santa Isabel do Rio Negro, mais precisamente no rio Preto e operação do Super Açu Premium, onde pescamos no ano passado (2023).
Não há questionamento que as condições se tornam adversas com essa questão da seca na região, mas nem por isso deixa-se de embarcar alguns troféus !
Nesta data foram contabilizados 7 capturas de peixes acima dos 80 cm (reza a lenda que seriam 20 ataques, com apenas essa quantidade embarcada).
Independentemente de ser (ou não) verdade, inegavelmente é algo que se pode comemorar !
É o que digo sempre, a Amazônia nos proporciona gratas surpresas quando menos se espera !
Vamos que vamos!
A propósito, as iscas que estão funcionando nessa pescaria são :
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Anderson Caldana deu reputação a Edson C. Martins em Alguma novidade para temporada 2024?
Opa. Novidades sim e ótimas.
Chegando em 23/8 em BAZ com meu parceiro Athayde Eloi pra testar as suas novas obras de arte - AmazonRip (14 e 17 cm), mudou a madeira (caixeta) com maior flutuabilidade e menos peso, olhos 3D, metais reforçados e pinturas novas e ainda a hélice de 9 cm e os dois novos sticks AmazonRip.
Temporada passada as hélices foram aprovadíssimas em Barcelos (ExplorerXX e Tayaçu II), em SIRN (Zaltana) e no PASIMONI (Venezuela - inicio de janeiro deste ano) onde o show foi maior com vários açus e pacas gigantes e muito violentos (saindo de muitos de 84 a 87 e 3 fantásticos de 88, 89 e 90), pesando todos acima de 20 lbs, atingindo os maiores de 21,5 lbs a 24 lbs.
(coisa de doido, até então eu tinha 3 peixes com 20 lbs e os maiores com 84 e 85 cm em muitas semanas pela amazônia).
Pra Venezuela somente com upgrade de garateia VMC 6X (2/0) pra aguentar o que deu muito certo e as hélices foram sucesso com todos do grupo que pescaram com as AmazonRip que levei e provaram ser a sensação mesmo e aguentaram todos os incríveis peixes que existem naquele paraíso dos tucunarés gigantes.
Instagran: @AmazonRip
*Já estamos montando 1 grupo pro ano que vem (setembro/25) que provavelmente deve expandir pro 2º grupo também, com tantos interessados que estão contatando-nos.
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Anderson Caldana recebeu reputação de Edgar Oshiro em AMAZONIA !!!!!! ONDE E QUANDO VÃO NESTA TEMPORADA ?
Irei na mesma operação, porem na data 12/10 ate 18/10.
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Anderson Caldana deu reputação a Arcer em Vendo 2 carretilhas metanium e 2 varas redai 25 lbs
Uma vez vendi uma bicicletinha aqui, coloquei várias fotos e o valor que eu estava pedindo, um interessado viu as fotos gostou do preço e comprou
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Anderson Caldana deu reputação a Paulinho1 em PESCARIA Uma Jornada de Conexão com a Natureza
A pescaria é uma atividade milenar que tem encantado pessoas ao redor do mundo.
Mais do que uma forma simples de capturar peixes, a pescaria é uma experiência que nos conecta com a natureza de maneira única.
É um momento de tranquilidade, reflexão e reflexão diante das maravilhas que o mundo aquático tem a oferecer.
Desde os primeiros raios de sol refletindo nas águas até o som sereno das ondas batendo nas margens, a pescaria proporciona um cenário de calma e serenidade.
O pescador se vê imerso em um ambiente natural, longe da obrigação da vida cotidiana.
Cada jogada de linha é um convite para entrar em sintonia com o ritmo da natureza e esquecer por um momento as preocupações e obrigações do dia a dia.
Enquanto espera pacientemente por uma mordida, o pescador tem a oportunidade de observar a diversidade da fauna e flora aquática.
A vida marinha é abundante e cheia de surpresas.
Os peixes nadam graciosamente em suas diversas formas e núcleos, e outras criaturas aquáticas surgem, revelando um mundo fascinante que muitas vezes passa despercebido.
Borboletas d'água, pássaros mergulhadores e mesmo golfinhos(Botos) podem fazer parte desse espetáculo até natural.
A pescaria também proporciona momentos de convívio e aprendizado.
Muitas vezes, é um momento compartilhado entre amigos ou familiares, fortalecendo laços afetivos e promovendo a interação entre as pessoas.
Enquanto aguardam pela captura, histórias são contadas, risadas são compartilhadas e novos aprendizados são adquiridos.
Os pescadores mais experientes ensinam suas técnicas e segredos, transmitindo conhecimentos e perpetuando tradições que atravessam gerações.
Além disso, a pescaria pode ser uma prática sustentável quando realizada de forma responsável.
É importante conhecer as regulamentações locais, acompanhar os períodos de reprodução dos peixes e devolver ao ambiente aqueles que não serão consumidos.
O respeito à natureza e a consciência da importância da preservação dos recursos naturais fazem parte do ethos do verdadeiro pescador.
A pescaria é uma jornada que vai além da simples captura de peixes.
É uma experiência de conexão com a natureza, de contemplação e aprendizado.
É uma oportunidade de desacelerar e apreciar os pequenos prazeres da vida.
Seja na beira de um rio, em um barco no meio do oceano ou em uma pequena lagoa, a pescaria nos convida a mergulhar em um universo de tranquilidade e renovação.
É uma atividade que nos lembra da importância de preservar os tesouros naturais que nos cercam e nos reconectar com a essência selvagem que habita cada um de nós.
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Anderson Caldana deu reputação a Armando Ito em Furo.no carretel da curado DC
sinceramente nunca entendi pq alguns tem dificuldade de amarrar a linha no carretel ... passa no furo ... gira .... tenta pegar com dedo .... escapa .... tenta de novo ... nó não prende ... etc ...
CATZO ! ... é só tirar o carretel .... amarrar e colocar de volta ....
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Anderson Caldana deu reputação a Guilherme Lima em Tucunaré amazônico - o que aprendi na primeira vez
@Anderson Caldana, nasci e cresci no estado de SP, e muito por isso cresci e aprendi a pescar em pesqueiro. A julgar pela sua foto, com vc foi o mesmo? sou muito novato nisso de Amazônia, mas qqr info que precisar só dizer...
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Anderson Caldana deu reputação a Kid M em Cuidado com a comida & bebida na pescaria...
Parece um alerta "sem sentido", mas nem sempre "se passa imune" ao problema...
Antes de mais nada, não estou advogando que se deixe de faz qualquer coisa, principalmente comer e/ou beber...
Na verdade, "comer & beber" faz parte da pescaria SEMPRE ! Mas comer & beber de forma coerente e adequada...
Refiro-me a não esquecer que o investimento é muito elevado para o número de dias a ser usufruído.
Apenas como exemplo, se não puder ir pescar em 1 ou 2 dias de 4 ou 5 dias do pacote, olha o prejuízo...
Alertas básicos que nem sempre são seguidos pelos "eufóricos pescadores" - principalmente os menos experientes.
Água potável deve ser consumida de forma excessiva - ajuda a diluir o álcool e é necessária para hidratar no calor amazônico.
Mas água amazônica potável, somente aquela que vem embalada e lacrada da origem - de garrafão só conhecendo e confiando.
Bebida serve - basicamente - para celebração, até porque "enchendo a cara" o tempo de otimizar a pescaria cai, até por conta da ressaca.
Comida regional - quase sempre de excelente sabor e constantemente repetida - aí mora o perigo ! ATENÇÃO !
A culinária pode (e deve) ser excelente, mas, de uma forma geral, não estamos acostumados a ela, portanto, todo cuidado é pouco.
Exemplificando, vocês acham que baiano come comida feita com dendê diariamente ou muitas vezes na semana ? Ledo engano...
Por que alguém na pescaria vai se arriscar ao tempero das comidas regionais ? Provar sempre, mas de forma coerente e parcimoniosa.
Novamente, não estou sugerindo uma dieta de "arroz com ovo", pois nem tem cabimento, mas tão somente ser cauteloso.
"Maionese" num barco hotel ? "Maniçoba" levada congelada ? "Tucupi no tacacá" ? "Sarapatel de tartaruga" ? "Sopa de piranha" ? " Açaí regional" ?
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Anderson Caldana recebeu reputação de Salin em Cópia das iscas Duo Realis Pencil 85 e da 110
comprei 2 dessas tambem kkkkkkkkkkkkkk,
depois passa o Feed, pois nao sei quando testarei as minhas..
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Anderson Caldana deu reputação a Carlos Dini em Carlos Dini- Viagem épica atras dos famosos Xaréus GTs na Índia
Amigos, agora no fim de fevereiro fui atras de um dos peixes mais emblemáticos da pesca esportiva o Xaréu GT (Giant Trevally). Tudo começou há um ano atras, assistindo videos pelo youtube e vendo os pescadores utilizando varas enormes de baitcasting e com gdes poppers pegando aqueles monstros. Comecei a procurar pela internet e acabai achando uma operação na Índia feita por um Belga, o Capt Guy, iniciamos a troca de emails e em alguns dias estávamos de passagem compradas para que em 12 meses encontrássemos o famosos GTs.
O GT é o maior representante de sua família, podendo chegar aos 80kgs, frequentam principalmente regiões de recifes nos mares quentes dos oceano Indico e oceano Pacifico Oriental. Come qualquer coisa que caiba na sua boca, até gaivotas que ficarem de bobeira.
Nossa opção foi ir aos confins da Índia, no mar de Andaman, na ilha de Havelock, uma ilha entre a Índia e a Tailândia. Em suas águas abundam os GTs, mas também uma infinidade de outros peixes como Groupers, BlueTrevally, atuns Yellowfin, Wahoo, Barracudas, Dogtouth tuna, Olho de boi, tubarões, peixes de bico, e mais uma quantidade incontável e especies.
A ilha fica entre a India e a costa da Tailandia
Só para juntar o material de pesca foi uma saga, são poucas informações, mas alguns amigos que já haviam ido me ajudaram, basicamente é igual pescar o tucunaré, só que usando uma vara e um molinete para pirarara, e poppers de 20-30cm e 100-200g...rsrsrs
Dia da Viagem, no aeroporto de Guarulhos, fui ao encontro dos outros dois doidos que aceitaram entrar nesta o mestre Olimpico e o Claudio(famoso Crazy Dantas)
Pensa num lugar longe, foram 48 horas para ir e mais 48 para voltar. Primeiro trecho foi até Paris, 10 horas de voo, pegar um pouco do inverno.
Durante o voo, para embalar o sono
Neste dia um fato interessante, lá depois de umas garrafas de vinho, começou me dar uma baita duma zonzeira, pensei "vou vomitar", culpa da empadinha..rsrsrs, fui no banheiro lavei o rosto, e pensei "o melhor seria deitar no chão, q logo passa", olhei para o chão do banheiro, não tive duvida, deitei lá e coloquei os pés em cima do assento sanitário, fechei os olhos e falei "daqui 15 minutos levanto". Caraca, acordei 2 horas depois, dormindo lá no chão, voltei e contei a historia e foi só risada. Bêbado é uma merda...
Chegando ao inverno de Paris
Conexão muito rápida, em 1 hora já estávamos de novo no avião.
De lá embarcamos para a cidade de Chennay na costa sul da India oriental, mais 10 horas de voo...
Primeiro contato com a culinária da Índia
Chegando em Chennay, o contraste com o mundo ocidental é impressionante
Salgadinho, mais tipico na Índia, a Samossa, feita de batata e recheada com pedaços de batata
A índia é um pais extremamente militarizado, devido suas fronteiras, para entrar no aeroporto só com bilhete de embarque e vc na hora já é fiscalizado um guarda do exercito de fuzil na mão.
Em Chennay, esperamos mais algumas horas para pegar uma conexão domestica, para a Ilha de Port Blair, que fica entre a India e a Tailandia, mais 2 horas de voo.
Chegando em Port Blair, ai começa a sentir o choque cultural, legal que é igualzinho na TV, as pessoas vestidas de trajes típicos, vacas andando no meio da rua, transito caótico. Port Blair, como quase tudo na região foi colonia britânica, hoje é um polo turístico de europeus e indianos de castas mais altas, pois tem praias paradisíacas. Ficamos pouco nesta ilha, pois tínhamos que rapidamente ir ao porto pegar um balsa que nos levaria a uma ilha um pouco mais afastada, a ilha de Havelock.
Transito em Port Blair
São mais 2 horas de navegação, a ilha de Havelock, é uma ilha famosa, por quilômetros de praias e recifes desertos, muito procurada por que gosta de mergulho. Na Índia tudo é uma bagunça, lá esquece fila, entra quem vai passando na frente, mas com o Claudio falou "o caos se resolve sozinho", as malas são tiradas da balsa e vão sendo colocadas no meio de uma multidão, não sei como mas no final da tudo certo.
A balsa
a Ilha de Havelock
Só a imagem do porto já paradisíaca
a simples e bagunçada Havelock
Nosso transfer
https://photos.google.com/album/AF1QipO5yRYv9bDpfjks4B0lGxFMjLGSK-EiDAGnxDhV/photo/AF1QipPhGk98RDEOcNF9XIyJKvk_z3nOoSZjlE5NxrrS
Nosso hotel RhadaChrishnaResort
Para tornar a chegada mais agradavel
A janta era algo a parte, achamos um restaturante muito bom, lagosta a 15 dolares
Duro é acostumar com o sistema americano de pescaria, Full day -8 horas de pesca, e é 8 horas mesmo, não adianta chorar, começa as 8 da manha e termina pontualmente as 16 horas.
No primeiro dia fomos em direção ao norte do arquipélago, já nos primeiros arremessos embarcamos os primeiros GTs, peixe muito forte, mas briga limpo. Perdemos muito peixe, pois cada arremesso são em torno de 100mts e ele bate normalmente nessa distancia, sua boca é muito dura, e nessa hora tem que sentar o sarrafo, perdemos muito peixes em toda pescaria, por falta de experiencia. Engana-se quem acha que é muita ação, como o guia falava "cast, cast, cast", tem que jogar muito e acreditar para conseguir um "bite".
primeiro cafe da manha, ansiedade a mil
A briga é bruta
o stick, praticamente uma firestick
cada noite um prato novo-Jack frito
No segundo dia fomos em direção ao sul até uma outra gde ilha de nome Neil Island(conhecida por diversos resorts), foi nosso dia mais fraco, poucas ações de superficie e no jig o Claudio tirou uma bela Barracuda.
Comercio local
Nossa "crew", o guia Rawi(onico que fala ingles", o deckhand Waklo e o capitão Tiger , estes dois só falam Hindi e um dialeto local das ilhas, mas algumas palavara em ingles "cats to the reef- cast both sides- there, GT- thank you- last cast "
o porto
Rua principal
passear de TukTuk
jantar
No terceiro dia fizemos, o que eles chamam de "Long Range Trip", saímos as 4 da manha navegamos por 3 horas até uma ilha afastada, de nome Barren Island, onde se encontra o único vulcão ativo da Índia. É simplesmente surreal, você arremessando na ilha e ele jogando cinzas, elas ficavam caindo no barco igual chuva. Lá é o paraíso dos atuns, é um atras do outro, com peso médio de 20-30kgs, com uma hora de pescaria tínhamos pego quase 10, com uma vara quebrada e enjoado deles, pedimos ao guia "no more tunas, just GTs" Dia muito fera, muitas ações de Gts, inclusive, no fim da pescaria, fiz um arremesso, bateu um GT pequeno, que se soltou, logo apareceu por baixo um casal de monstros, um deles acompanhou a isca até o barco, parecia um golfinho de tão gde, o guia estimou em mais de 50kgs. Para terminar fomos atras de outro peixe famoso o DogTouth Tuna, uma mistura de atum com Sororoca, peixe que só existe no oceano Indico e que pode chegar próximo dos 100kgs, pegamos alguns mas só de pequeno porte.
o Vulcão em atividade, não tem palavras
Blue Trevally
Briga com os Tunas
Vara quebrada pela força dos atuns
O dog Touth Tuna
Nosso almoço no barco
A religião em todos os cantos
jantar-camarão
No quarto dia circundamos toda ilha principal, novamente muitas ações muitos peixes escapados.
Trout Group
jantar-carangueijo
com direito a festa de aniversario
No quinto dia, fomos a alguns recifes semi submersos mais afastados, dia tb de muita ação e até este momento focávamos principalmente nos gde poppers, ai que o Claudio começa jogar um stick de 21cm e trabalhar com pequenas paradas, fez muita diferença, muitas ações na linha dele.
a divisão de castas na India é muito interessante, elas não se misturam
Cafe da manha tipico da India, uma especie de pastel sem recheio, um cuscuz e curry
Nosso barco
Os pontos de pesca eram sempre assim de tirar o folego
jantar-lula
No sexto dia fomos tb novamente a recifes afastados da ilha, só que desta vez usamos muito mais sticks do que popper, logo no começo da manha embarco meu troféu, um monstro de 30kgs, briga muito violenta, quase arrasta vc para aguá, Este dia foi o mais ativo, fisguei e perdi mais de 10 GTs, ainda não peguei o tempo da ferrada.
Coral Group
Parada do almoço
Para fechar com chave de ouro no ultimo spot, o Claudio jogava seu stick e gritava"vai Corinthians", particularmente se fosse no Brasil, perigo era de prender o parceiro, pois girto de presidiario,rsrsrs. Mas entre um grito e outro vem a explosão e mais um big GT embarcado.
Duro é a hora de cortar o snap
Pescaria sem precedentes, Phodis é voltar 48hs novamente.
a balsa na volta
o BurgerKing mais triste do mundo
a ultima na India
Ultima escala, antes do Brasil, lá extraviaram toda minha bagagem, mas dois dias depois chegou, ufa... só de Stella..
Para quiser conhecer vou deixar o contato do operador:
Em termos de custos, gastamos 2000,00 euros cada um, 8mil reais, praticamente o custo de uma ida ao Rio Negro. e de vo comorando antecipado fica na casa dos 5mil reais.
https://www.facebook.com/Andamangamefishing/
https://www.andaman-gamefishing.com/?fbclid=IwAR3H7EcOpR94nt3X7LoKgs9J1pNsMkknfvMpCFbXz5FjEGDwDQVW7dHY6hQ
info@andaman-gamefishing.com
Equipamento utilizados:
Carretilhas Stella 14000 modelos PG(para vertical) e XG(para popping)
Varas Temple Reef e Carpenter de 2,5mts para linha PE6-8
linhas PE 6 100lbs Ocea Shimano
Leader 150lbs de monofilamento p Popping e 80lbs de fluorcarbono para jigging
Metal jigs de 150 a 250g
Popper e sticks de 100-200g/de 20-30cm
Garateias 4/0 de gap largo
Assist hook 7 a 9/0
Quando voltei não via a hora de comer carne...
Agradeço a Deus por esta vida maravilhosa
Abs
Boa semana e pescaria a todos
Carlos Dini
Para quem quiser acompanhar minhas pescarias:
facebook https://www.facebook.com/dini.dini.90260
Instagram @pescadini
#pesca_dini
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Anderson Caldana deu reputação a Carocinho em Lancamento Fishing Vibes - JA TA NO AR
Pessoal , venho atraves desse topico , apresentar-los o meu novo canal !
A pegada um pouco diferente, menos ensinamentos , mais musica e natureza ! Espero que gostem
E para completer o primeiro episodio , o trofeu foi uma Cachorra que peguei com uma isca Customizada exclusivamente para o FTB em 2011 ( Se lembra Kid ? ) Pois e ! Uma honra filmar um peixe usando uma isca aqui do FTB ! O Link e:
Assistam e me contem oq acharam ! Um abraco e bom dia a todos
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Anderson Caldana deu reputação a Ivan Miraldo em Saint joga New Sole REPROVADO
Sou exatamente da mesma teoria, tive minha 1 carretilha em 1988, uma Abu e depois vieram Daiwa BW2, Procaster, inicio das Shimano Bantam, curado Cronarch, todas que ainda as tenho guardado e de funcionamento perfeito. Já quebrei muito a cara apostando em certas marcas mas não da para insistir, devemos saber que marcas como Daiwa, Abu e Shimano permanecem com material de primeira linha e materiais secundarios, agora marcas como Saint, Maruri, Ms dentre outras não tem material de primeira linha que se compare as 3 citadas. Podem aliviar o peso, colocar mil rolamentos, titanium, magnesio, aço...seja lá o que for que não adianta. é igual a carro, um sedã da Jac Motors anda bem, tem certo conforto e luxo, mas não da para comparar com um sedã da Audi, BMW ou Mercedes, não tem como, produto inferior, custo inferior, não existe magica!
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Anderson Caldana deu reputação a Pepe Melega em Limpando os rolamentos em casa
Tudo preparado, rolamentos retirados das carretilhas. Hora de lava-los - para isso uso fluído de isqueiro (nafta pura), um soprador - também chamado de pera, tem em farmácia e ou lojas de equipamentos fotográficos e um pequeno recipiente. O bico da embalagem do fluído ajuda muito, aplico no rolamento e com ajuda de um hashi previamente apontando - com apontador de lápis, rodo um pouco, aplico mais uma vez o fluído e agora assopro usando a pera. Faço isso em todos os rolamentos já previamente retirados das carretilhas. Os de cerâmica da Boca Bearing retiro a proteção plástica laranja com auxilio de uma ferramenta pontiaguda - que é a mesma que me ajuda a retirar os rolamentos das carretilhas. Reparem que há um extrator de pino da HedgeHog Studio vermelho na foto, é o que uso para retirar os rolamentos dos eixos de carretel - é mais seguro por manter alinhando impedindo de entortar o pequeno pino de contenção.
Esses rolamentos de carretel são os das Abu Garcia: pela ordem do inferior ao superior - Híbridos da Boca Bearing (esferas de cerâmica e frame de aço) são os das 2 Revo MGX SHS - um está com a proteção laranja e o acima com ela retirada, uso muito para pescar no mangue e baías em nosso litoral. O vermelho é um BFS da HedgeHog de micro esferas de aço é de outra Revo MGX SHS que uso com plugs abaixo de 5 g de peso e o último é um ZR também da HedgeHog que é de uma Revo Rocket - trata-se de um rolamento de inox destinado a arremessos longo com iscas acima de 5 até 100 g.
São das carretilhas que mais uso atualmente. Após limpeza são montados nas carretilhas e lubrificados com um gota de óleo especifico em cada rolamento que também foram limpas, mas sem desmontar, esse é o procedimento mensal de manutenção preventiva. E de ano em ano elas são desmontadas por completo para limpeza e as vezes substituição de peças com desgaste. Isso ajuda a mente-los em perfeito estado para uso. O óleo que uso é Alchemy Oil ultra ligth - HedgeHog Studio
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Anderson Caldana deu reputação a Carlos Dini em Carlos Dini-Vertical jigging Litoral sul-SP-abril-maio
Amigos, estou entrando no mundo da pesca vertical, sou ainda um iniciante, mas uma pescaria muito agradável, pois é ação o dia todo. E no meu caso que moro a 150km do litoral, uma boa opção.
Em abril, fui a Cananeia pescar junto a operação Black mamba com o fantástico guia Marquinhos.
Mais de 200 peixes fisgados entre carapaus, Olhos de boi, Olhetes, anchovas e para brindar um gigantesco bijupira.
A confiável lancha da operação Black mamba
O gigantesco bijupira
Em maio, voltei a Cananeia, novamente com a operação Black mamba, mar liso optamos por ir a pontos mais afastados, impressionante, passamos o dia sem mudar de ponto, era um verdadeiro tapete de olhetes, mais de 300 peixes.
Amanhecer em Cananeia
Um dos olhetes foi passear em casa...
Em maio tb fui pescar, só que agora com o Guia Bruno em Itanhaem, tb no litoral sul de SP. Lá fomos em direção da famosa ilha da Queimada Grande, lar da endemica jararaca ilhoa.
Pescaria top, pesquei só de superfície, muito olho de boi gde seguindo a isca, mas atacavam pouco.
A saída da barra
A cidade de Itanhaem ao fundo
Ilha da Queimada Grande
Material utilizado
Varas para Lightjigging PE1-3 by Waka custom
Molinetes Biomaster 5000PG, Twin Power 6000 HG e Sustain 4000HG
Linhas PE2 e 3 Ocea da Shimano
MetalJigs de 40 a 100g
Isca de superficie- Tobiika e Jumping Minnow T20
Recomendo os dois guias, são feras. Tanto Black mamba quanto Bruno, contatos:
-Cananeia-Black mamba(guia Marcos)-13-997685942
https://www.facebook.com/BlackMambaFishingAdventure/?hc_ref=ARTHl5f7LP5VpPa6SReoiZaEfBeX4mywCyhyS_umXAodqklmPcL9vNJ4EaCn5efgyvs
-Itanhaem-Guia Bruno-(11) 99508-4106
https://www.facebook.com/Guiabrunooliveira/
OBS-Fica claro que não preciso e não recebo nenhuma gratificação para falar da pousada, falo bem porque realmente gostei.
Agradeço a Deus e a minha amada esposa e filhos pela vida maravilhosa. Família acima de tudo!!!
Boa semana e pescaria a todos
Carlos Dini
Para quem quiser acompanhar minhas pescarias:
facebook https://www.facebook.com/dini.dini.90260
Instagram @pescadini
#pesca_dini
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Anderson Caldana deu reputação a Armando Ito em Carretilha Shimano ideal para Amazônia
pq não uma Daiwa ?? ... rsrsrsrs
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Anderson Caldana deu reputação a Renato Abreu em POR MENOS PESCADORES INSUPORTÁVEIS...
Que bacana sua reflexão meu amigo, meus parabéns, você foi muito feliz e extremamente preciso em TODAS as suas colocações. Estamos muito competitivos e críticos, os verdadeiros valores estão sendo deixados para trás, e o que é pior...parece normal ! não é ! não me lembro tanto de meus bons peixes como de meus bons amigos ( muitos aqui do FTB) que foram feitos em memoráveis pescarias ! E se me permite o aparte, poderíamos aplicar tudo isso que você colocou não só em nossas pescarias, mas também em nossas vidas ! parabéns pelo texto , muito bacana mesmo !
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Anderson Caldana deu reputação a Ricardo Nagatomo em POR MENOS PESCADORES INSUPORTÁVEIS...
Por menos pescadores insuportáveis...
Aprendi a pescar desde pequeno com meu pai e com meu avô...
Naquela época as pescarias eram extremamente simples, feitas no Riacho Grande (São Bernardo do Campo) com varinhas telescópicas, usando milho ou capim de isca, pegávamos pequenas tilápias, carás, vez em quando um piau. A Diversão era sempre a mesma, uma alegria imensa de fisgar aquele exemplar (por menor que fosse). A alegria dobrava quando no final do dia percebia que o peixe que peguei era maior que o do meu pai e do meu avô.
O tempo foi passando, a pescaria se tornou algo muito mais complexo, novas técnicas, novos locais, novas modalidades, novos equipamentos, mas o espírito de buscar o peixe grande sempre nos motiva cada vez mais. Posar com aquele exemplar dos sonhos, fazer um quadro, postar nas mídias sociais... Tudo isso creio que faz parte, acho super bacana compartilhar a emoção sentida com os outros pescadores, eu mesmo leio os relatos e me empolgo com cada narração, com cada captura, ou com cada peixe perdido (sempre os maiores. Rsrs)
Acho que todos nós, claro que cada um na sua medida, ainda possui esse espírito competitivo dentro de si, sempre estamos querendo bater nossos recordes pessoais, ficamos cada vez mais exigentes, queremos cada vez mais o local mais exclusivo, mais secreto, com melhor nível de Rio... Tudo para buscar o troféu!!!
Mas será que não estamos exagerando um pouco com essa competitividade??
Será que não estamos passando dos limites um pouco??
Será que aquela inveja não esta nos tornando insuportáveis??
Acho que todos deveriam parar pra pensar um pouco e ver se não estamos deixando nosso ego nos transformar nesse “Pescador insuportável”.
As vezes vejo relatos, fotos em grupos de whats app de peixes lindos, pequenos, médios, enormes, de coloração fantástica, em locais extremamente preservados e muitas vezes seguidos de comentários do tipo:
Esse peixe não tem esse peso todo que estão falando...
Cadê a foto na régua pra provar que tem esse tamanho???
Esse peixe foi pego na meia água, então não conta...
Olha o braço do pescador como esta pra frente na foto...
Será que esse peixe foi pego na isca artificial mesmo???
Não estou aqui pra julgar ninguém, nem estou falando de ninguém ou de nenhum grupo específico... estou falando no geral, inclusive por muito tempo me policiei para ver se não estava sendo esse “Pescador insuportável”.
Não seria muito mais bacana se os comentários fossem do tipo:
Nossa que peixe lindo!!! Quem foi o felizardo por esse feito?
Nossa que peixe top!! Como ele foi capturado?? Brigou muito?
Parabéns ao pescador, exemplar como este esta cada vez mais raro.
Top demais esse peixe, posta mais fotos amigo, compartilhe conosco esse feito detalhadamente.
Acho que se eu fosse o pescador, me sentiria cada vez mais motivado para responder as questões e continuar postando relatos das histórias, por mais desastrosas que fossem. Rsrs
O que vejo aqui no fórum é que vários pescadores deixam de postar relatos, justamente por conta desses pescadores insuportáveis, que reparam nas pintas de cada peixe para ver se não tem foto repetida, que fica reparando se o peixe esta com a boca exatamente fechada na foto da régua, enfim, parece que a alegria dele é menosprezar o feito do próximo.
Estava com uma turma essa semana pescando na Amazônia, não vou citar nome da turma nem local, pois como disse estou falando de uma forma geral, durante uma semana bem difícil de pesca no quarto dia uma pessoa do grupo pegou dois monstros... A noite foi regada a cachaça, sertanejo comendo solto, e uma alegria que contagiou a todos. Que top se fosse sempre assim não é amigos?!
Já vi pescador torcer para que outros não pegassem peixe maior para que no final o mesmo levasse o troféu de maior peixe... rsrs
Enfim, deixo aqui esse pequeno texto de reflexão, para todos nós pensarmos como estamos agindo perante essas situações... não estou apontando pra ninguém, muito menos querendo criar algum tipo de polêmica.
Apenas reflitam....
Por menos “Pescadores insuportáveis”