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Rodrigo Sgambatti

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Histórico de Reputação

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    Rodrigo Sgambatti recebeu reputação de Vicente Diniz Bhering em PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA PESCAR, FOTOGRAFAR E SOLTAR   
    A cada dia a pesca esportiva ganha mais adeptos, ampliando a preservação do meio ambiente e das espécies nele existente, com isso temos o principal atrativo do nosso esporte, o peixe, sendo mantido e conseqüentemente a possibilidade de praticar nosso tão estimado esporte por muito tempo nesses locais.
    Indiscutivelmente a conscientização quanto ao PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE é o primeiro grande passo a ser dado em prol da preservação das espécies, porém sabemos que para isso ocorrer não dependemos exclusivamente da consciência, mais também de alguns procedimentos a serem praticados no ato da prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE, isso para que tenhamos o correto procedimento sendo feito com o peixe para que esse seja solto em condições de sobrevivência, fazendo assim a prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE ser consumada com sucesso.
    A seguir iremos expor alguns dos principais procedimentos que devem ser feitos pelo pescador esportivo para a correta prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE.
    1. O Equipamento de pesca
    A escolha do equipamento é de suma importância, pois com a correta escolha minimizamos o estresse e ferimentos que podem ser causados aos peixes, tais equipamentos devem sempre estar de acordo com a espécie, tamanho e o ambiente de captura do peixe.
    1.1. A vara, carretilha e molinete
    Caso um desses equipamentos estiver superdimensionado poderá ser causado danos ao peixe, por exemplo no momento da fisgada de um peixe pequeno, a força aplicada na mandíbula pode ocasionar danos a sua estrutura ou aos seus ligamento, causando maior dificuldade de recuperação do animal. Lembre-se que a escolha correta do equipamento minimiza os danos ao peixe também proporcionará maior emoção ao pescador na “briga” com o exemplar.
    1.2. A linha
    A resistência da linha é um item bastante importante para garantimos a sobrevivência do peixe após sua devolução a água, a linha ideal faz com que tenhamos minimizado ou até mesmo o tempo ideal de “briga” com o peixe, ajudando assim sua recuperação já que não ocasionado ou ocasionamos pouco estresse ao exemplar. Já a linha subdimensionada irá prolongar o tempo de briga com o peixe, deixando o mesmo estressado, diminuindo assim sua chance de sobrevivência após a soltura, também poderá ocasionar o seu rompimento no ato da “briga” deixando assim o peixe com anzol ou isca presa a sua boca ou parte do corpo, podendo levá-lo a morte por diversos motivos.
    1.3. O Anzol e a garatéia
    Independente da utilização de anzóis ou garatéias deve-se retirar ou amassar as farpas, tal procedimento aumenta em muito a sobrevivência do peixe após sua captura e posteriormente soltura, isso devido o tempo de manuseio até sua soltura ser diminuindo consideravelmente, uma vez que o anzol ou garatéia é retirado do peixe com mais facilidade. O procedimento de retirar ou amassar as farpas também contribui para a diminuição da lesão causada pelo anzol ou garatéia na boca ou corpo do peixe, conseqüentemente teremos uma cicatrização mais rápida, evitando assim a probabilidade de processos inflamatórios ou mesmo a presença de fungos no local da lesão.
    A utilização de anzóis e garatéias degradáveis ou que se decompõem rapidamente é outra alternativa para aumentarmos a sobrevivência do peixe caso a haja rompimento da linha, evitando assim a permanência do material na boca ou corpo do peixe por tempo prolongado.
    1.4. Alicate de contenção
    Recomenda-se a utilização de alicates de contenção, tipo “boca grip”, que possuam suas extremidades em forma de esfera, revestidas com material plástico ou borracha. Não é recomenda o alicate de pressão “tipo jacaré” por provocar lesões na boca do animal capturado.
    A seguir (fig.01) a foto do alicate não recomendado (“tipo jacaré”) e o recomendado (“boca grip”).

    fig.01
    1.5. O Puçá ou passaguá
    Pouco se preocupa com tal material, porém se esse for feito de material abrasivo ou linha de náilon pode ocasionar a retirada do muco e escamas do peixe, assim os locais que sofrerem tais lesões estarão propícios ao desenvolvimento de fungos e bactérias, essas que podem debilitar seriamente esses peixes, sendo esses presas fáceis para predadores e outros.
    Deve-se sempre optar pela utilização de alicates de contenção do tipo “boca grip”, porém quando a utilização do puçá se fizer necessária, opte por aqueles confeccionados com tecido de algodão ou, se for sintético, deverá ser de linha entrelaçada, sem nós, pois esse material é macio e não provoca danos aos peixes capturados. Assim, devem ser evitados como já comentado os puçás confeccionados com material abrasivo ou com linha de náilon.
    A seguir o passaguá não recomendado (fig.02) e o recomendado (fig.03).

    fig.02

    fig.03
    1.6. O Bicheiro
    Nunca utilize tal acessório por maior cuidado que se tenha, tal acessório tem seu uso preferencial para a contenção de peixes grandes, pois sempre provoca lesões ao peixe, onde podem ocorrer a empreguinação de fungos e bactérias, tendo como conseqüência a debilitação do animal e por fim a sua exposição maior a seus predadores . Sugere-se preferencialmente a substituição do bicheiro pelo uso de alicates de contenção tipo “boca grip”, podendo ser substituído pelo passaguá em uma segunda opção de substituição do acessório.
    A seguir a imagem do bicheiro (fig.04) acessório esse não recomendado ao praticante do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE.

    fig.04
    2. A manipulação do peixe
    Acredito serem os procedimentos mais importantes para a correta idealização do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE, pois como sempre comento: “Literalmente, o peixe e sua vida está em nossas mãos nessa hora!”.
    2.1. Posição e retirada do peixe da água
    Deve-se retirar o anzol ou garatéia de preferência com o peixe dentro da água, isso para minimizar seu tempo de exposição fora dela. Após, não retire o peixe na vertical, procedimento muito comum entre nós pescadores, tal pode causar seqüelas e comprometer a sobrevivência do mesmo, retire sempre o peixe na horizontal e com o apoio da mão levemente em sua barriga. A seguir imagens sobre o comentado.

    2.2. Tempo de exposição fora da água
    Como comentado no item 2.1 caso haja necessidade de retirar o peixe fora da água para retirada do anzol ou garatéia esse que seja o mínimo necessário. Tal cuidado evita a união momentânea dos filamentos branquiais e a desidratação da pele do peixe, bem como a alteração na composição do muco que envolve toda a superfície corporal. Nunca deixe o peixe “largado”no chão (ver imagem a seguir), isso compromete muito já que o muco apresenta funções de proteção contra doenças, principalmente fungos e bactérias. Quando o peixe é demasiadamente manuseado, observasse uma liberação excessiva de muco, indicando aumento do estresse e de sua vulnerabilidade. Também comentamos que o muco é vital para a locomoção do peixe, já que reduz o atrito com a água.

    2.3. Manuseio do peixe
    O correto manuseio do peixe é aquele que dura o menor tempo possível, sempre com o alicate de contenção do tipo “boga grip”, também deve ser na posição horizontal, com o mínimo de contato possível com as mãos do pescador, isso para evitar a retirada do muco, escamas e alteração do PH do peixe, a seguir a posição correta para segurar o peixe, tirar a foto e logo soltá-lo.

    2.4. Cuidado com as Brânquias (guelras)
    Nunca coloque as mãos nas brânquias ou também conhecida como guelras dos peixes, essas são responsáveis pela respiração e osmorregulação dos peixes, também poderá provocar ferimentos nos filamentos branquiais, comprometendo o seu funcionamento e favorecendo a proliferação de organismos oportunistas (fungos e bactérias), o sangramento do peixe após sua soltura pode atrair predadores. A seguir a imagem do que nunca deve ser feito por parte do pescador.

    2.5. Pedúnculo caudal
    O pedúnculo caudal é o local onde muitos pescadores seguram o peixe, procedimento esse inadequado, pois pode causar lesões na musculatura do peixe, isso devido à pressão exercida no local devido ao peso do próprio exemplar, também é muito comum fazer movimentos para colocar o peixe na água para soltá-lo, isso pode deslocar sua coluna vertebral causando fatalmente sua morte, a seguir a ilustração no que nunca deve ser feito pelo pescador.

    2.6. Soltura
    O peixe deve ser solto sempre o colocando na posição horizontal lentamente na água, tal posição pode ser feita com a mão colocada na região ventral do peixe, não devendo jogar o exemplar na água. Com o peixe na correta posição dentro da mantenha-o nessa até que se recupere e nade normalmente. Muito importante também colocar sempre que existir o peixe na posição correta com a boca voltada contra a correnteza, isso para uma maior quantidade de água circular em suas brânquias e conseqüentemente auxiliar em sua recuperação. O peixe somente deverá ser solto quando completamente recuperado, isso devido ficar um alvo fácil aos predadores ou até mesmo ser levado pela correnteza a locais que fatalmente morrerá. Muitos pescadores acreditam que o movimento de vaivém com o peixe na água é a melhor maneira de recuperá-lo antes da soltura. Ao contrário, esse procedimento compromete a sua recuperação, pois na respiração dos peixes, a água entra pela boca, passa pelas brânquias (guelras) e sai pelo opérculo. Durante esse percurso ocorre uma diferença de pressão de oxigênio em nível sanguíneo, celular e intracelular. Durante a soltura, se a passagem da água for na direção contrária, a captação de oxigênio fica comprometida, podendo haver sangramento nas brânquias e dificuldade na recuperação do peixe. Assim, deve-se evitar sempre a contenção pelo pedúnculo caudal e a execução de movimentos de vaivém durante o tempo de recuperação.
    Gostaria de finalizar com uma frase do nosso grupo, o Tucunas Brasil Fishing Team, isso para que possamos refletir sobre a necessidade de praticarmos o PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE e conseqüentemente preservar no meio ambiente.
    "Pesque, fotografe e solte! Como o próprio nome diz é o ato de pescar, admirar, fotografar e devolver o peixe à água em perfeitas condições de sobrevivência. É fundamental entender que na pesca esportiva o maior atrativo do turista pescador é o peixe, de preferência em quantidade e de bom tamanho. A atitude de devolver o peixe com vida à água, independentemente de estar ou não dentro das medidas estabelecidas pela legislação, deve ser praticada por todas as pessoas que dependem da manutenção da pesca esportiva, como garantia de seu lazer ou emprego."

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    Rodrigo Sgambatti recebeu reputação de Rodrigo Machado em Tucunaré Amarelo ou Azul? Represa do Petí   
    Douglas os primeiros postados podem se tratar do Cichla piquiti (Azul), porém pela foto e estresse do peixe fica difícil afirmar, pois existe ainda a possibilidade de além de serem Azul ou Amarelo serem híbridos que podem assumir padrões de cores do amarelo com as 5 listras como podem assumir padrões de cores do azul com 3 listras e outras variações, já o de baixo do 1º post como comentou se trata do Cichla kelberi (Amarelo) mesmo e por sinal um padrão lindíssimo.
    O que postou em outro poste se trata de um híbrido.
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    Rodrigo Sgambatti recebeu reputação de Renato Teruo em PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA PESCAR, FOTOGRAFAR E SOLTAR   
    A cada dia a pesca esportiva ganha mais adeptos, ampliando a preservação do meio ambiente e das espécies nele existente, com isso temos o principal atrativo do nosso esporte, o peixe, sendo mantido e conseqüentemente a possibilidade de praticar nosso tão estimado esporte por muito tempo nesses locais.
    Indiscutivelmente a conscientização quanto ao PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE é o primeiro grande passo a ser dado em prol da preservação das espécies, porém sabemos que para isso ocorrer não dependemos exclusivamente da consciência, mais também de alguns procedimentos a serem praticados no ato da prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE, isso para que tenhamos o correto procedimento sendo feito com o peixe para que esse seja solto em condições de sobrevivência, fazendo assim a prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE ser consumada com sucesso.
    A seguir iremos expor alguns dos principais procedimentos que devem ser feitos pelo pescador esportivo para a correta prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE.
    1. O Equipamento de pesca
    A escolha do equipamento é de suma importância, pois com a correta escolha minimizamos o estresse e ferimentos que podem ser causados aos peixes, tais equipamentos devem sempre estar de acordo com a espécie, tamanho e o ambiente de captura do peixe.
    1.1. A vara, carretilha e molinete
    Caso um desses equipamentos estiver superdimensionado poderá ser causado danos ao peixe, por exemplo no momento da fisgada de um peixe pequeno, a força aplicada na mandíbula pode ocasionar danos a sua estrutura ou aos seus ligamento, causando maior dificuldade de recuperação do animal. Lembre-se que a escolha correta do equipamento minimiza os danos ao peixe também proporcionará maior emoção ao pescador na “briga” com o exemplar.
    1.2. A linha
    A resistência da linha é um item bastante importante para garantimos a sobrevivência do peixe após sua devolução a água, a linha ideal faz com que tenhamos minimizado ou até mesmo o tempo ideal de “briga” com o peixe, ajudando assim sua recuperação já que não ocasionado ou ocasionamos pouco estresse ao exemplar. Já a linha subdimensionada irá prolongar o tempo de briga com o peixe, deixando o mesmo estressado, diminuindo assim sua chance de sobrevivência após a soltura, também poderá ocasionar o seu rompimento no ato da “briga” deixando assim o peixe com anzol ou isca presa a sua boca ou parte do corpo, podendo levá-lo a morte por diversos motivos.
    1.3. O Anzol e a garatéia
    Independente da utilização de anzóis ou garatéias deve-se retirar ou amassar as farpas, tal procedimento aumenta em muito a sobrevivência do peixe após sua captura e posteriormente soltura, isso devido o tempo de manuseio até sua soltura ser diminuindo consideravelmente, uma vez que o anzol ou garatéia é retirado do peixe com mais facilidade. O procedimento de retirar ou amassar as farpas também contribui para a diminuição da lesão causada pelo anzol ou garatéia na boca ou corpo do peixe, conseqüentemente teremos uma cicatrização mais rápida, evitando assim a probabilidade de processos inflamatórios ou mesmo a presença de fungos no local da lesão.
    A utilização de anzóis e garatéias degradáveis ou que se decompõem rapidamente é outra alternativa para aumentarmos a sobrevivência do peixe caso a haja rompimento da linha, evitando assim a permanência do material na boca ou corpo do peixe por tempo prolongado.
    1.4. Alicate de contenção
    Recomenda-se a utilização de alicates de contenção, tipo “boca grip”, que possuam suas extremidades em forma de esfera, revestidas com material plástico ou borracha. Não é recomenda o alicate de pressão “tipo jacaré” por provocar lesões na boca do animal capturado.
    A seguir (fig.01) a foto do alicate não recomendado (“tipo jacaré”) e o recomendado (“boca grip”).

    fig.01
    1.5. O Puçá ou passaguá
    Pouco se preocupa com tal material, porém se esse for feito de material abrasivo ou linha de náilon pode ocasionar a retirada do muco e escamas do peixe, assim os locais que sofrerem tais lesões estarão propícios ao desenvolvimento de fungos e bactérias, essas que podem debilitar seriamente esses peixes, sendo esses presas fáceis para predadores e outros.
    Deve-se sempre optar pela utilização de alicates de contenção do tipo “boca grip”, porém quando a utilização do puçá se fizer necessária, opte por aqueles confeccionados com tecido de algodão ou, se for sintético, deverá ser de linha entrelaçada, sem nós, pois esse material é macio e não provoca danos aos peixes capturados. Assim, devem ser evitados como já comentado os puçás confeccionados com material abrasivo ou com linha de náilon.
    A seguir o passaguá não recomendado (fig.02) e o recomendado (fig.03).

    fig.02

    fig.03
    1.6. O Bicheiro
    Nunca utilize tal acessório por maior cuidado que se tenha, tal acessório tem seu uso preferencial para a contenção de peixes grandes, pois sempre provoca lesões ao peixe, onde podem ocorrer a empreguinação de fungos e bactérias, tendo como conseqüência a debilitação do animal e por fim a sua exposição maior a seus predadores . Sugere-se preferencialmente a substituição do bicheiro pelo uso de alicates de contenção tipo “boca grip”, podendo ser substituído pelo passaguá em uma segunda opção de substituição do acessório.
    A seguir a imagem do bicheiro (fig.04) acessório esse não recomendado ao praticante do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE.

    fig.04
    2. A manipulação do peixe
    Acredito serem os procedimentos mais importantes para a correta idealização do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE, pois como sempre comento: “Literalmente, o peixe e sua vida está em nossas mãos nessa hora!”.
    2.1. Posição e retirada do peixe da água
    Deve-se retirar o anzol ou garatéia de preferência com o peixe dentro da água, isso para minimizar seu tempo de exposição fora dela. Após, não retire o peixe na vertical, procedimento muito comum entre nós pescadores, tal pode causar seqüelas e comprometer a sobrevivência do mesmo, retire sempre o peixe na horizontal e com o apoio da mão levemente em sua barriga. A seguir imagens sobre o comentado.

    2.2. Tempo de exposição fora da água
    Como comentado no item 2.1 caso haja necessidade de retirar o peixe fora da água para retirada do anzol ou garatéia esse que seja o mínimo necessário. Tal cuidado evita a união momentânea dos filamentos branquiais e a desidratação da pele do peixe, bem como a alteração na composição do muco que envolve toda a superfície corporal. Nunca deixe o peixe “largado”no chão (ver imagem a seguir), isso compromete muito já que o muco apresenta funções de proteção contra doenças, principalmente fungos e bactérias. Quando o peixe é demasiadamente manuseado, observasse uma liberação excessiva de muco, indicando aumento do estresse e de sua vulnerabilidade. Também comentamos que o muco é vital para a locomoção do peixe, já que reduz o atrito com a água.

    2.3. Manuseio do peixe
    O correto manuseio do peixe é aquele que dura o menor tempo possível, sempre com o alicate de contenção do tipo “boga grip”, também deve ser na posição horizontal, com o mínimo de contato possível com as mãos do pescador, isso para evitar a retirada do muco, escamas e alteração do PH do peixe, a seguir a posição correta para segurar o peixe, tirar a foto e logo soltá-lo.

    2.4. Cuidado com as Brânquias (guelras)
    Nunca coloque as mãos nas brânquias ou também conhecida como guelras dos peixes, essas são responsáveis pela respiração e osmorregulação dos peixes, também poderá provocar ferimentos nos filamentos branquiais, comprometendo o seu funcionamento e favorecendo a proliferação de organismos oportunistas (fungos e bactérias), o sangramento do peixe após sua soltura pode atrair predadores. A seguir a imagem do que nunca deve ser feito por parte do pescador.

    2.5. Pedúnculo caudal
    O pedúnculo caudal é o local onde muitos pescadores seguram o peixe, procedimento esse inadequado, pois pode causar lesões na musculatura do peixe, isso devido à pressão exercida no local devido ao peso do próprio exemplar, também é muito comum fazer movimentos para colocar o peixe na água para soltá-lo, isso pode deslocar sua coluna vertebral causando fatalmente sua morte, a seguir a ilustração no que nunca deve ser feito pelo pescador.

    2.6. Soltura
    O peixe deve ser solto sempre o colocando na posição horizontal lentamente na água, tal posição pode ser feita com a mão colocada na região ventral do peixe, não devendo jogar o exemplar na água. Com o peixe na correta posição dentro da mantenha-o nessa até que se recupere e nade normalmente. Muito importante também colocar sempre que existir o peixe na posição correta com a boca voltada contra a correnteza, isso para uma maior quantidade de água circular em suas brânquias e conseqüentemente auxiliar em sua recuperação. O peixe somente deverá ser solto quando completamente recuperado, isso devido ficar um alvo fácil aos predadores ou até mesmo ser levado pela correnteza a locais que fatalmente morrerá. Muitos pescadores acreditam que o movimento de vaivém com o peixe na água é a melhor maneira de recuperá-lo antes da soltura. Ao contrário, esse procedimento compromete a sua recuperação, pois na respiração dos peixes, a água entra pela boca, passa pelas brânquias (guelras) e sai pelo opérculo. Durante esse percurso ocorre uma diferença de pressão de oxigênio em nível sanguíneo, celular e intracelular. Durante a soltura, se a passagem da água for na direção contrária, a captação de oxigênio fica comprometida, podendo haver sangramento nas brânquias e dificuldade na recuperação do peixe. Assim, deve-se evitar sempre a contenção pelo pedúnculo caudal e a execução de movimentos de vaivém durante o tempo de recuperação.
    Gostaria de finalizar com uma frase do nosso grupo, o Tucunas Brasil Fishing Team, isso para que possamos refletir sobre a necessidade de praticarmos o PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE e conseqüentemente preservar no meio ambiente.
    "Pesque, fotografe e solte! Como o próprio nome diz é o ato de pescar, admirar, fotografar e devolver o peixe à água em perfeitas condições de sobrevivência. É fundamental entender que na pesca esportiva o maior atrativo do turista pescador é o peixe, de preferência em quantidade e de bom tamanho. A atitude de devolver o peixe com vida à água, independentemente de estar ou não dentro das medidas estabelecidas pela legislação, deve ser praticada por todas as pessoas que dependem da manutenção da pesca esportiva, como garantia de seu lazer ou emprego."

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    Rodrigo Sgambatti recebeu reputação de Joao Chaves em PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA PESCAR, FOTOGRAFAR E SOLTAR   
    A cada dia a pesca esportiva ganha mais adeptos, ampliando a preservação do meio ambiente e das espécies nele existente, com isso temos o principal atrativo do nosso esporte, o peixe, sendo mantido e conseqüentemente a possibilidade de praticar nosso tão estimado esporte por muito tempo nesses locais.
    Indiscutivelmente a conscientização quanto ao PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE é o primeiro grande passo a ser dado em prol da preservação das espécies, porém sabemos que para isso ocorrer não dependemos exclusivamente da consciência, mais também de alguns procedimentos a serem praticados no ato da prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE, isso para que tenhamos o correto procedimento sendo feito com o peixe para que esse seja solto em condições de sobrevivência, fazendo assim a prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE ser consumada com sucesso.
    A seguir iremos expor alguns dos principais procedimentos que devem ser feitos pelo pescador esportivo para a correta prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE.
    1. O Equipamento de pesca
    A escolha do equipamento é de suma importância, pois com a correta escolha minimizamos o estresse e ferimentos que podem ser causados aos peixes, tais equipamentos devem sempre estar de acordo com a espécie, tamanho e o ambiente de captura do peixe.
    1.1. A vara, carretilha e molinete
    Caso um desses equipamentos estiver superdimensionado poderá ser causado danos ao peixe, por exemplo no momento da fisgada de um peixe pequeno, a força aplicada na mandíbula pode ocasionar danos a sua estrutura ou aos seus ligamento, causando maior dificuldade de recuperação do animal. Lembre-se que a escolha correta do equipamento minimiza os danos ao peixe também proporcionará maior emoção ao pescador na “briga” com o exemplar.
    1.2. A linha
    A resistência da linha é um item bastante importante para garantimos a sobrevivência do peixe após sua devolução a água, a linha ideal faz com que tenhamos minimizado ou até mesmo o tempo ideal de “briga” com o peixe, ajudando assim sua recuperação já que não ocasionado ou ocasionamos pouco estresse ao exemplar. Já a linha subdimensionada irá prolongar o tempo de briga com o peixe, deixando o mesmo estressado, diminuindo assim sua chance de sobrevivência após a soltura, também poderá ocasionar o seu rompimento no ato da “briga” deixando assim o peixe com anzol ou isca presa a sua boca ou parte do corpo, podendo levá-lo a morte por diversos motivos.
    1.3. O Anzol e a garatéia
    Independente da utilização de anzóis ou garatéias deve-se retirar ou amassar as farpas, tal procedimento aumenta em muito a sobrevivência do peixe após sua captura e posteriormente soltura, isso devido o tempo de manuseio até sua soltura ser diminuindo consideravelmente, uma vez que o anzol ou garatéia é retirado do peixe com mais facilidade. O procedimento de retirar ou amassar as farpas também contribui para a diminuição da lesão causada pelo anzol ou garatéia na boca ou corpo do peixe, conseqüentemente teremos uma cicatrização mais rápida, evitando assim a probabilidade de processos inflamatórios ou mesmo a presença de fungos no local da lesão.
    A utilização de anzóis e garatéias degradáveis ou que se decompõem rapidamente é outra alternativa para aumentarmos a sobrevivência do peixe caso a haja rompimento da linha, evitando assim a permanência do material na boca ou corpo do peixe por tempo prolongado.
    1.4. Alicate de contenção
    Recomenda-se a utilização de alicates de contenção, tipo “boca grip”, que possuam suas extremidades em forma de esfera, revestidas com material plástico ou borracha. Não é recomenda o alicate de pressão “tipo jacaré” por provocar lesões na boca do animal capturado.
    A seguir (fig.01) a foto do alicate não recomendado (“tipo jacaré”) e o recomendado (“boca grip”).

    fig.01
    1.5. O Puçá ou passaguá
    Pouco se preocupa com tal material, porém se esse for feito de material abrasivo ou linha de náilon pode ocasionar a retirada do muco e escamas do peixe, assim os locais que sofrerem tais lesões estarão propícios ao desenvolvimento de fungos e bactérias, essas que podem debilitar seriamente esses peixes, sendo esses presas fáceis para predadores e outros.
    Deve-se sempre optar pela utilização de alicates de contenção do tipo “boca grip”, porém quando a utilização do puçá se fizer necessária, opte por aqueles confeccionados com tecido de algodão ou, se for sintético, deverá ser de linha entrelaçada, sem nós, pois esse material é macio e não provoca danos aos peixes capturados. Assim, devem ser evitados como já comentado os puçás confeccionados com material abrasivo ou com linha de náilon.
    A seguir o passaguá não recomendado (fig.02) e o recomendado (fig.03).

    fig.02

    fig.03
    1.6. O Bicheiro
    Nunca utilize tal acessório por maior cuidado que se tenha, tal acessório tem seu uso preferencial para a contenção de peixes grandes, pois sempre provoca lesões ao peixe, onde podem ocorrer a empreguinação de fungos e bactérias, tendo como conseqüência a debilitação do animal e por fim a sua exposição maior a seus predadores . Sugere-se preferencialmente a substituição do bicheiro pelo uso de alicates de contenção tipo “boca grip”, podendo ser substituído pelo passaguá em uma segunda opção de substituição do acessório.
    A seguir a imagem do bicheiro (fig.04) acessório esse não recomendado ao praticante do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE.

    fig.04
    2. A manipulação do peixe
    Acredito serem os procedimentos mais importantes para a correta idealização do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE, pois como sempre comento: “Literalmente, o peixe e sua vida está em nossas mãos nessa hora!”.
    2.1. Posição e retirada do peixe da água
    Deve-se retirar o anzol ou garatéia de preferência com o peixe dentro da água, isso para minimizar seu tempo de exposição fora dela. Após, não retire o peixe na vertical, procedimento muito comum entre nós pescadores, tal pode causar seqüelas e comprometer a sobrevivência do mesmo, retire sempre o peixe na horizontal e com o apoio da mão levemente em sua barriga. A seguir imagens sobre o comentado.

    2.2. Tempo de exposição fora da água
    Como comentado no item 2.1 caso haja necessidade de retirar o peixe fora da água para retirada do anzol ou garatéia esse que seja o mínimo necessário. Tal cuidado evita a união momentânea dos filamentos branquiais e a desidratação da pele do peixe, bem como a alteração na composição do muco que envolve toda a superfície corporal. Nunca deixe o peixe “largado”no chão (ver imagem a seguir), isso compromete muito já que o muco apresenta funções de proteção contra doenças, principalmente fungos e bactérias. Quando o peixe é demasiadamente manuseado, observasse uma liberação excessiva de muco, indicando aumento do estresse e de sua vulnerabilidade. Também comentamos que o muco é vital para a locomoção do peixe, já que reduz o atrito com a água.

    2.3. Manuseio do peixe
    O correto manuseio do peixe é aquele que dura o menor tempo possível, sempre com o alicate de contenção do tipo “boga grip”, também deve ser na posição horizontal, com o mínimo de contato possível com as mãos do pescador, isso para evitar a retirada do muco, escamas e alteração do PH do peixe, a seguir a posição correta para segurar o peixe, tirar a foto e logo soltá-lo.

    2.4. Cuidado com as Brânquias (guelras)
    Nunca coloque as mãos nas brânquias ou também conhecida como guelras dos peixes, essas são responsáveis pela respiração e osmorregulação dos peixes, também poderá provocar ferimentos nos filamentos branquiais, comprometendo o seu funcionamento e favorecendo a proliferação de organismos oportunistas (fungos e bactérias), o sangramento do peixe após sua soltura pode atrair predadores. A seguir a imagem do que nunca deve ser feito por parte do pescador.

    2.5. Pedúnculo caudal
    O pedúnculo caudal é o local onde muitos pescadores seguram o peixe, procedimento esse inadequado, pois pode causar lesões na musculatura do peixe, isso devido à pressão exercida no local devido ao peso do próprio exemplar, também é muito comum fazer movimentos para colocar o peixe na água para soltá-lo, isso pode deslocar sua coluna vertebral causando fatalmente sua morte, a seguir a ilustração no que nunca deve ser feito pelo pescador.

    2.6. Soltura
    O peixe deve ser solto sempre o colocando na posição horizontal lentamente na água, tal posição pode ser feita com a mão colocada na região ventral do peixe, não devendo jogar o exemplar na água. Com o peixe na correta posição dentro da mantenha-o nessa até que se recupere e nade normalmente. Muito importante também colocar sempre que existir o peixe na posição correta com a boca voltada contra a correnteza, isso para uma maior quantidade de água circular em suas brânquias e conseqüentemente auxiliar em sua recuperação. O peixe somente deverá ser solto quando completamente recuperado, isso devido ficar um alvo fácil aos predadores ou até mesmo ser levado pela correnteza a locais que fatalmente morrerá. Muitos pescadores acreditam que o movimento de vaivém com o peixe na água é a melhor maneira de recuperá-lo antes da soltura. Ao contrário, esse procedimento compromete a sua recuperação, pois na respiração dos peixes, a água entra pela boca, passa pelas brânquias (guelras) e sai pelo opérculo. Durante esse percurso ocorre uma diferença de pressão de oxigênio em nível sanguíneo, celular e intracelular. Durante a soltura, se a passagem da água for na direção contrária, a captação de oxigênio fica comprometida, podendo haver sangramento nas brânquias e dificuldade na recuperação do peixe. Assim, deve-se evitar sempre a contenção pelo pedúnculo caudal e a execução de movimentos de vaivém durante o tempo de recuperação.
    Gostaria de finalizar com uma frase do nosso grupo, o Tucunas Brasil Fishing Team, isso para que possamos refletir sobre a necessidade de praticarmos o PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE e conseqüentemente preservar no meio ambiente.
    "Pesque, fotografe e solte! Como o próprio nome diz é o ato de pescar, admirar, fotografar e devolver o peixe à água em perfeitas condições de sobrevivência. É fundamental entender que na pesca esportiva o maior atrativo do turista pescador é o peixe, de preferência em quantidade e de bom tamanho. A atitude de devolver o peixe com vida à água, independentemente de estar ou não dentro das medidas estabelecidas pela legislação, deve ser praticada por todas as pessoas que dependem da manutenção da pesca esportiva, como garantia de seu lazer ou emprego."

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