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Flávio ela é cara praca, mas você se esqueceu que pode encomendar em um país "mui amigo" ali ao lado onde não se cobra esses impostos escorchantes que temos em nosso país. hehehehehehe!
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Muito legal esse review! O bom é que ele fala que ela é ideal para o que eu quero, varinha leve e iscas idem.
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Pessoal estou em vias de encomendar uma para mim. Quem tiver uma dessas me diga o que pensa a respeito dela. Basicamente estou pensando em usar em pescarias de traíras pequenas, tilápias, matrinchãs e robalos peva quando for à praia. Usarei em uma vara de 12 ou 14 libras no máximo.
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Boga da Pesca Brasil, bom barato e não machuca muito o peixe e nem o bolso.
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Duvida.. compra por boleto e lado da manivela
um tópico respondeu XicoJorge em Carretilhas e Molinetes
Vou discordar do que foi dito baseado no meu caso. Sou destro e sempre usei o molinete com a manivela do lado esquerdo, mas ao comprar minha primeira carretilha fiz a experiência na loja mesmo e não consegui me adaptar ao uso da manivela do lado esquerdo. Acho que é o tamanho da manivela da carretilha e a proximidade dela da outra mão que me faz ter dificuldade de girar a mesma no lado esquerdo. Então continuo usando o molinete do lado esquerdo e a carretilha uso com a manivela do lado direito Portanto Victor, vá a uma loja próxima de você e faça um teste antes de decidir pelo lado direito ou esquerdo.. -
20 a 25 libras? Vai ser leve assim lá na academia! hehehehehe! Agora só um toque, embora eu nunca tenha ido pescar por la como o KID sei que é bom ter os braços em forma para tirar aqueles lambaris superdesenvolvidos que se encontra por lá. Lembro-me de ter lido histórias de garatéias 6x sendo abertas como se fossem feitas de plástico.
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Carretilhas Marine Sports
XicoJorge respondeu ao tópico de Flávio Henrique em Carretilhas e Molinetes
Eu tenho uma Titan 6000hi das antigas, foi minha primeira carretilha. Ela é boa para quem ainda não pescou com carretilhas e não que investir logo de cara num equipamento caro sem saber se vai se adaptar, essa é minha opinião, embora haja quem discorde. Hoje ela está com minha filha que gosta de pescar de vez em quando, ou então às vezes eu empresto ela para quem quer pescar mas não tem equipo na hora. -
SÓ PRA ACALMAR AS LUMBRIGAS.....
XicoJorge respondeu ao tópico de Beto-BH em Assuntos Gerais (água doce)
Xá de broto de goiabeira, não tem melhor. -
Férias 2007/8 - pouco peixe e muito verde
XicoJorge postou um tópico em Relatos de pescaria (água doce)
Bom! Vamos contando minhas aventuras de férias. Na verdade não foram férias lá muito divertidas à exceção dos primeiros dias entre o Natal e o início de janeiro, no mais foi ficar trancado em casa vendo a chuva pela janela. Depois da festas natalinas fomos direto para Chapada nos hospedar na mansão Sanches, casa de um casal de amigos recém construída na grande metrópole com seus 85 habitantes. O local já foi citado por mim várias vezes, pois somos freqüentadores habituais, eu e minha família. Muito mato, muitas cachoeiras e muita paz e tranqüilidade são os principais atrativos. Aqui temos algumas fotos do Castelinho a cachoeira principal e também a mais freqüentada. Castelinho Outra de longe Além disso, temos um pesque e pague bem próximo cuja principal característica é que os peixes raramente dão as caras... hehehehehehehe! Mas existem atrativos como vocês podem ver nas fotos a seguir: Esta é a vista da sede do P&P Mais perto Meus companheiros de pesca que diga-se de passagem pescaram muito mais do que eu Outra deles Eles vistos do outro lado do lago Foram dois dias de tentativas frustradas, embora existam peixes no lago, traíras, pacus, tilápias e lambaris. Somente os filhotes de tilápias deram as caras nos anzóis dos meninos, pois eu somente usei iscas artificiais e nem mesmo as obras primas do mestre Zuanon fizeram sucesso. O problema parece ser que os freqüentadores têm o hábito de matar tudo por lá e o dono ainda não percebeu que deve preservar os peixes para manter a freguesia. Fora isso o local possui um bom bar e restaurante e ainda uma piscina de água corrente deliciosa que os meninos aproveitam até o último minuto enquanto os pais se embebedam. Por falar em bebedeira meu consumo diário foi de uma garrafa de vinho por dia a exceção da véspera do ano quando perdi a conta... hehehehe. Todos levamos muitas garrafas então a farra foi geral. Vocês podem notar isso pela cara dos amigos durante a passagem de ano. Os donos da casa, minha esposa e mais um amigo Mais amigos Depois de curada a ressaca foi hora de partir para novas aventuras pelo interior de Minas. Este ano eu e minha esposa resolvemos não pegar a estrada para o litoral devido ao assustador aumento do número de acidentes causados pela enxurrada de maus motoristas que assolou nossas estradas depois da crise aérea. Gente que nunca pegou estrada está viajando por elas aos montes e fazendo barbaridades, basta apenas uma pequena saída de BH para que a gente veja os maiores absurdos sendo cometidos por pessoas totalmente despreparadas. Esses dias perdemos um conhecido por causa de um retardado que fez uma ultrapassagem na curva a mais de 140Km por hora. Mesmo não me afastando mais do que 200Km de BH durante minhas viagens fui testemunha de coisas que até Deus duvida, mas não vou perder mais tempo falando disso. Fomos para um hotel fazenda situado no município de Santana dos Montes, região que foi muito rica durante o ciclo do ouro no século XVIII e início do IXX fornecendo alimentos, cachaça e animais de tração para as cidades mineradoras, mas que depois desse período entraram em decadência que atingiu seu ápice no final do século XX. Mas essa mesma decadência foi que possibilitou a preservação das fazendas centenárias, a mais velha de 1730 e do casario colonial da grande cidade de cerca de dois mil habitantes. No final dos anos oitenta, graças a um filho da região aos poucos o município foi descobrindo sua vocação para o turismo graças ao já citado patrimônio cultural e às agora bem preservadas matas nativas. O primeiro Hotel fazenda da Região foi exatamente o da família desse senhor o Fonte Limpa onde nos hospedamos por cinco dias e que mostro as fotos a seguir: Visão geral da sede onde ficam o restaurante e outros serviços do hotel http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/FonteLimpa2.jpg Vista da frente do nosso quarto que fica onde era antigamente o moinho d?água e mais recentemente a usina de força da fazenda http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/FonteLimpa3.jpg Vista da janela dos fundos do quarto Esse hotel possui uma cozinha de primeira e já na primeira refeição tivemos carneiro da criação própria ensopado ao molho de hortelã, tudo isso acompanhado por um excelente vinho chileno que levei. Basta dizer que engordei quase dez quilos nos primeiros vinte dias das férias e que agora estou tendo que fazer uma dieta para voltar à velha forma menos arredondada. Quanto aos vinhos eu encontrei uma pequena loja de vinhos aqui em BH com preços 50% menores que do mercado, de modo que beber vinho está me saindo quase ao custo da cerveja e mais barato que o chope. Tou aproveitando... hehehehehehehehe! Existe lá também lago distante cerca de um quilômetro e meio da sede por uma trilha no meio da mata. Infelizmente nesse lago só tem tilápias sem comida e sem predadores o que faz com que elas fiquem muito pequenas. Tive que apelar para a isca mais antiga de todas, a boa e velha minhoca, mas como o equipamento mais leve que eu tinha era uma varinha de oito libras com um molinete 1000 tive que me conformar com uma pescaria insossa. Não levei vara de mão porque nunca imaginei pegar tilápias tão miúdas. No início estava usando um anzol com dimensões apropriadas para tilápias médias para grandes, o furto de minhocas estava infernal e nada de peixe no anzol então apelei para um anzol para lambaris apenas com a haste um pouco mais comprida, então fiz a festa. Foram trocentas uma atrás da outra e muitas engoliam o anzol até o talo o que infelizmente acabou causando algumas mortes na tentativa de livrá-las do mesmo. Mas foram somente duas as gulosas o resto voltou para o lago felizes e esfomeadas, pois algumas tornaram a se fisgar mais de uma vez... hehehehehe! Abaixo algumas fotos dos peixes, da paisagem e do lago: http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/SantaBranca2.jpg O lago http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/SantaBranca1.jpg Por outro ângulo http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/Peixao01.jpg Atrevida http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/Peixao02.jpg Gulosa http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/Peixao03.jpg Dando sopa Depois de passar cinco dias no hotel fazenda fizemos uma longa viagem, 3Km, até a sede do município onde se situa a outra pousada onde passaríamos outros três dias. Essa pousada tem inúmeros atrativos como vocês poderão ver. O primeiro de todos é que os donos são sociólogos como eu e minha esposa, ex-professores universitários que resolveram investir no turismo cultural e gastronômico inspirados pelo Hotel Fonte Limpa. A sede da pousada é um antigo casarão do século XVIII situado na praça principal da cidade e que dá fundos para uma bela mata conforme vocês podem verificar nas fotos mais adiante. O terreno é enorme e desce por um morro e na parte de baixo é que ficam os quartos e demais estruturas destinadas aos hóspedes, somente as refeições são feitas no casarão de modo que temos que subir uma senhora trilha a cada refeição para abrir o apetite. O espaço dos hospedes do casarão tem um bar, livros, jogos, restaurante e um piano no qual a proprietária nos brinda com excelentes apresentações musicais. O casal é extremamente simpático e vale a pena conhecer tanto eles como o lugar. Nos já havíamos ido a região e ficado somente no Fonte Limpa, mas quando vimos o Solar dos Montes nos prometemos que um dia voltaríamos lá e dessa vez cumprimos a promessa. http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/SolararDosMontes01.jpg O casarão http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/SolararDosMontes01b.jpg A longa subida http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/Estressado.jpg Cansei de subir http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/SolararDosMontes01a.jpg A parte destinada aos hóspedes vista do casarão http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/SolararDosMontes01c.jpg Meu quarto http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/SolararDosMontes05.jpg Vista dos fundos da pousada http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/SolararDosMontes04.jpg Por outro ângulo http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/SolararDosMontes03.jpg Cozinha comunal onde os hospedes podem preparar alguns tira gostos se quiserem http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/SolararDosMontes02.jpg Piscina http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/Estressado2.jpg Na piscina Essa viagem teve mais um atrativo para minha filha que reencontrou uma amiga que havia conhecido na outra vez que fomos ali há dois anos e meio. O engraçado é que essa amiga é enorme apesar de ser somente cinco meses mais velha, mas apesar do tamanho desproporcional a cabeça de ambas se situa no mesmo nível e as duas se dão muito bem. Vejam a diferença de tamanho abaixo: http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/MesmoTope.jpg Mesmo tope O entrosamento com os donos da pousada foi total tanto que recebemos o convite para acompanhá-los numa visita às obras de restauração de outra fazenda da região e para a qual eles estão dando consultoria já que um deles é especializado na área de patrimônio histórico. Fomos na caminhonete deles para apreciar melhor a paisagem da Fazenda Paciência que tem esse nome graças ao pico situado em sua sede. Confesso que mesmo já tendo visto muitas construção da época tanto na região como em outras cidades de Minas ficamos impressionados com a grandiosidade das construções, principalmente no que diz respeito ao pé-direito enorme. Vejam as fotos: http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/Paciencia01.jpg O Pico da Paciência http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/Paciencia02.jpg O pé direito http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/Paciencia04.jpg A sede http://i14.photobucket.com/albums/a348/xicojorge/Ferias2007_8/Paciencia03.jpg A antiga senzala anexa onde funcionará o restaurante De resto voltamos para Belo Horizonte com planos de viajar mais um pouco, talvez voltar para Chapada e também passar alguns dias no sítio, mas nada muito caro pois hotel fazenda é um sumidouro de dinheiro e gastamos em oito dias o dinheiro que gastaríamos em vinte dias no Sul da Bahia, mas infelizmente São Pedro resolveu descontar tudo o que não choveu no final do ano passado e ficamos literalmente a ver a chuva pela janela do apartamento. Espero que tenham gostado do relato. -
Kid em breve estarei postando um relato, mas de cara já digo as férias foram no interior das Minas Gerais, muito mato, muita comida e bebida e poucas pescarias. Engordei 10 quilos nos primeiros 20 dias, do natal até o dia 10 de janeiro, o que me obrigou a iniciar uma dieta drástica nos dias finais. :lol: :lol: :lol: :lol:
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Bom dia! Primeiro dia de trabalho depois de longas férias (graças a Deus!) e descubro que tenho novo chefe, o quarto em menos de seis meses. Voltou o anterior antes do furacão que passou por aqui. Chega de experiências loucas! Metade dos colegas de trabalho foram embora, uns pediram demissão outros foram demitidos, o trabalho dobrou mas o salário continua a mesma porcaria.
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Kid sempre atento! Obrigado pela força. Janone vamos agora dia 15 e 16? Só não tenho como agendar o barco, mas se você se dispor eu topo aproveitar o primeiro fim de semana de folga em meses.
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Pessoal ando meio sumido, tanto por não estar pescado nada desde que minha represa do sítio secou como também porque estou fazendo um serviço por fora desde setembro e que tem me ocupado quase todos os fins de semana e feriados. Além disso a empresa aqui passou por duas reestruturações nesses últimos dois meses, muita gente foi demitida e estamos trabalhado por três cada um. Então tempo é uma coisa que tem faltado. Sempre fico lendo alguma coisa ou outra nas horas de relaxamento. Bom! Passei aqui só para dar um alô. Um abraço a todos!
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Mocorongos - 2007 ( Parte 1 )
XicoJorge respondeu ao tópico de Kid M em Relatos de pescaria (água doce)
Kid mais uma vez meus parabéns pela viagem e pela pescaria, já sei que vou sofrer de carência pescatícia ao ler seus relatos. Mas aqui eu mal estou conseguindo dar uma passada nos fóruns. Estou trabalhando que nem burro de carga, minha equipe que era de oito pessoas foi reduzida para três e o serviço dobrado, pois dois departamentos da empresa foram fundidos e agora nós atendemos a ambos com menos da metade do pessoal. E antes disso eu tinha pego um serviço para fazer por fora então estou vinte quatro horas no ar sem descanso nos sábados ou domingos. Estou aproveitando seu tópico para dar um alô para todos aqui. Um abraço, Xico -
Esqueci de dizer que o refri adequado para se acompanhar esse bolo é este daqui: A qual esvaziei metade durante o fim de semana. :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
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Brigado Ferreira. Quanto ao bolinho uma dilícia com um pãozinho recém saido do forno. Prefiro um ovo desses que um bolo... hehehehehe!
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Bom dia!
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Hoje vou ao supermercado comprar umas bobagens para mastigar na hora do lanche, custou R$ 5,98 paguei com uma nota de dez. A menina do caixa abre a gaveta cheia de moedas tira duas notas de dois reais me entrega e fecha a gaveta. Eu pergunto "Cadê os centavos?" Ela fecha a cara chama o gerente para abrir a gaveta de novo e me entregar meus dois centavos me olhando como se eu fosse o chato mor. Quando será que vamos dar valor ao que é nosso? É assim com o nosso dinheiro e, pior, com nossos direitos. Nossos votos e nossos direitos do dia-a-dia são os centavos da cidadania, não dá para abrir mão disso!
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Gostaria apenas de comentar um trecho da reportagem. Primeiro eu concordo que alimentar peixes de cativeiro com espécies selvagens é um contra-senso, mas poderíamos explorar melhor a criação de herbívoros para exatamente cobrir esse furo. Pense numa criação de tilápias de rápida reprodução e crescimento somente para alimentar peixes carnívoros como o salmão, o bujupirá, o dourado, o tucunaré ou o pirarucu, só para citar alguns cuja criação em cativeiro já está dominada. Ou mesmo se aproveitar as sobras da retirada dos filés para se produzir ração, não vejo problemas nisso. Acho que a natureza e nós pescadores esportivos só teríamos a ganhar com isso, principalmente se houver a proibição geral da pesca comercial de espécies nativas em águas livres e o incentivo para que os antigos pescadores artesanais se tornem ou criadores ou guias em suas respectivas regiões.
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Navegando pelos sites de divulgação científica encontrei esse artigo na Scientific America que transcrevo aqui: "A aquacultura poderá manter a qualidade de vida e evitar a destruição dos oceanos por Jeffrey Sachs O equilíbrio ambiental já está difícil de ser mantido com os atuais 6,6 bilhões de habitantes e produção média de US$ 8 mil per capita. Por volta de 2050, a Terra poderá abrigar mais de 9 bilhões de pessoas, com produção média de US$ 20 mil ou mais. Muitos ambientalistas dão como certo que países ricos terão de cortar acentuadamente seu consumo para impedir um desastre ecológico. Mas há outras possibilidades. Políticas públicas globais e instituições de mercado podem promover novas tecnologias que elevem o padrão de vida e ao mesmo tempo reduzam o impacto humano no ambiente. A aquacultura seria uma dessas novas tecnologias fundamentais, a criação de animais marinhos, que pode atender o crescente consumo humano de peixes e outras espécies aquáticas e reduzir a pressão sobre os ecossistemas oceânicos. O rápido desenvolvimento da aquacultura nos últimos anos tem sido chamado Revolução Azul, em referência à Revolução Verde da alta produtividade de grãos ocorrida a partir dos anos 50. Entre os anos 50 e o presente, a pesca total, em águas abertas e abrigadas, quase quintuplicou, passando de aproximadamente 20 milhões para 95 milhões de toneladas métricas. Tanto a demanda de um mundo com rendimentos crescentes quanto a pesca feita por barcos mais eficientes contribuem para esta explosão. O mesmo efeito é causado pelos equivocados subsídios às frotas pesqueiras, refletindo o poder político do setor ? comunidades pesqueiras geograficamente concentradas e indústrias. O mundo coloca a si mesmo em curso de destruição ao permitir a destruição em curso nos ecossistemas oceânicos, as conseqüências podem ser devastadoras. Neste meio tempo surgiu a Revolução Azul, primeiro na China, e agora em várias outras partes do mundo. A produção da aquacultura cresceu de cerca de 2 milhões de toneladas métricas em 1950 para quase 50 milhões hoje. Assim, embora a pesca mundial tenha atingido seu pico no final dos anos 80, a aquacultura permitiu um aumento contínuo do consumo humano de peixes. A China é atualmente responsável por dois terços, em peso, da produção mundial em aquacultura, e por, aproximadamente, a metade dessa produção, em valores de mercado. Na China, a criação de peixes é uma atividade milenar: várias espécies de carpas crescem entre os campos de arroz. A mistura da produção de arroz com a criação de peixes, em vez de com a pecuária como feito na Europa e nas Américas, fez sentido ecológica e economicamente. Uma vaca requer cerca de sete quilos de ração em grãos para cada quilo de carne, enquanto uma carpa precisa de cerca de três quilos ou menos. A criação de peixes economiza grãos de ração, e, é claro, a terra necessária para seu cultivo. A boa notícia, no entanto, é que recentemente os cientistas chineses aumentaram a eficiência da aquacultura e revolucionaram a gama de espécies que podem ser cultivadas. Um criterioso estudo apresentado pelo ecologista costeiro Carlos Duarte e colegas na edição de 7 de abril da Science documenta a enorme taxa de domesticação e comercialização de espécies marinhas. Das mais de 400 espécies marinhas cultivadas, 106 foram domesticadas na última década. Em contraste, sequer uma somou-se ao número das espécies terrestres domesticadas. Mas a aquacultura sozinha não resolverá a crise pela qual os ecossistemas marinhos passam. A criação do salmão e de outras espécies que se alimentam de peixes, por exemplo, mantém a pressão sobre os oceanos, pois é necessária a pesca de enormes quantidades de peixes para alimentá-las. A aquacultura de peixes herbívoros, como carpas, tilápias e peixes-gato, é muito mais sustentável, mas mesmo nesse caso, traz desafios ecológicos significativos. Igualmente importantes são os outros desafios ecológicos da aquacultura: ela pode transmitir doenças do cativeiro para peixes selvagens, poluir as águas que a circundam com excesso de nutrientes, levar à destruição de habitats (como o desmatamento dos mangues para a criação de camarão) e ameaçar a diversidade genética pela liberação de espécies cultivadas na natureza. Como com qualquer desenvolvimento tecnológico promissor, políticas públicas terão um papel crítico através do uso prudente de iniciativas de incentivo e de coerção. Fundos públicos e prêmios deveriam ser usados para promover pesquisas de tecnologias de aquacultura. Se normas de comercialização que limitem o total da pesca a níveis sustentáveis e contenham a exploração dos recursos marinhos comuns não forem adotadas, a pilhagem dos oceanos vai continuar. Os subsídios para o excesso de pesca oceânica também deveriam ser cortados. Práticas nefastas como o arrastão no topo de montanhas marinhas (local importante para o ciclo de vida de diversas espécies) deveriam ser proibidas por meio de acordos internacionais. Com políticas globais cuidadosas a Revolução Azul pode, efetivamente, tornar-se uma ferramenta poderosa para a nutrição humana, o bem-estar econômico e a sustentabilidade ambiental."
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Para animar um pouquinho... ( coisa de mineiro ) !
XicoJorge respondeu ao tópico de Kid M em Sala do Bate Papo
Hehehehehehe! A velha sabedoria mineira. -
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Tenho uma dificuldade enorme para definir isso por conta do pouco que pesco com artificiais. Dessa maneira fica difícil dizer qual seria minha isca matadeira e conseqüentemente a minha predileta. Mas fazendo um esforço teria duas a citar a Super Bait Popper da Moro que funciona como isca de superfície e quando recolhida mais rápido vira uma de sub-superfície. E a X-Rap da Rapala.
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2º Torneio Mundial de Tucunaré
XicoJorge respondeu ao tópico de Fabrício Biguá em Assuntos Gerais (água doce)
Aposto que faltou o jabá dos fiscais, ai melou! -
É Moacyr eu até concordo com você, mas que pinchar é um prazer que seduz e relaxa ninguém pode negar. Sinto muita falta disso.