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Tudo que Willian Furlanetto postou
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Fala Lucas Realmente são cenários inacreditáveis, o interessante do Rio Preto da Eva, é que agora existe uma lei municipal que proíbe o abate do Tucunaré, durante nossa semana de pesca vimos a fiscalização, algo bem interessante, contribuindo muito na preservação. E comparado ao Mutuca e Juma, a pressão de pesca é muito menor.
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Fala turma, venho relatar mais uma pescaria na Amazônia. Nesse ano de 2024, escolhemos uma operação próxima a Manaus, a Serena Rio Preto Lodge, que se localiza no Rio Preto da Eva. A pescaria foi realizada entre os dias 17/11/2024 a 23/11/2024 E mais um ano seguido a seca extrema atingiu a Amazônia, batendo todos os recordes já registrado de níveis de rios secos, em algumas regiões como Juma, Mutuca e Pantaleão, várias operações foram obrigadas a cancelar suas semanas de pesca. Chegando em Manaus como sempre avistamos o gigante Rio Negro, que nesse ano estava bem seco ! Nesse momento já sabíamos que não seria uma pescaria fácil. Vista: Rio Negro - AM A logística até a pousada é bem simples, saímos de Manaus por volta das 10:00 horas, aproximadamente as 13:30 paramos no município de Rio Preto da Eva para almoçar. Após o almoço embarcamos novamente no ônibus, pegamos uma estrada de chão até o ramal onde os barcos estavam nos esperando. Do ramal até a pousada levamos aproximadamente 20min, chegando na pousada por volta das 16:30 Esse ano nossa turma estava bem grande, com 19 homens e 03 mulheres totalizando 22 pescadores. A pousada Serena é muito boa, com quartos confortáveis, uma ótima alimentação e barcos excelentes, todos plataformados e com motores 30hp, que fazem a diferença na hora de ir de um ponto ao outro. Infelizmente pegamos um rio bem torrado, em vários pontos conseguíamos ver todas as estruturas para fora do rio, mesmo com esse cenário conseguimos fazer uma pescaria relativamente boa. Existem muitos pontos bons próximo a pousada, inclusive no deck da pousada um pescador capturou um peixe de 65cm. E bem em frente à pousada outro pescador embarcou um peixe de 78cm bem na hora do almoço, pensa a festa. A pescaria foi muito ralada, mas diante desse senário de rio extremamente seco, volto a dizer que fizemos uma pescaria relativamente boa,. Como de costume, todo ano fazemos nosso torneio de pesca, esse ano só eram validados os peixes acima de 50 cm. No total foram embarcados, medidos e filmados 89 peixes 50up. 80up – 01 Peixe 70up – 10 Peixes 60up – 26 Peixes 50up – 52 Peixes Com certeza voltaria ao Serena, é um rio com grande potencial e muito próximo a Manaus, diferente do Mutuca e Juma, o Rio Preto da Eva ainda não tem tanta pressão de pesca. Infelizmente pegamos a pior seca da história da Amazônia, não foi uma temporada de pesca fácil. Mas acredito que são essas as situações que fazem a pescaria na Amazônia serem totalmente desafiadoras e gratificantes ao mesmo tempo.
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Popper Ram Marine
Willian Furlanetto respondeu ao tópico de Bruno Rodrigo Nogueira em Assuntos Gerais (água doce)
Eu gosto muito dessa isca, é um excelente custo beneficio, muito fácil de trabalhar e muito produtiva. Em 2023 foi a isca da nossa pescaria no rio camaiu/sucunduri, acertamos lindos exemplares de Vazolleri/Pinima, segue algumas fotos do regsitro: -
Rio Miranda: pede dicas de onde se hospedar.
Willian Furlanetto respondeu ao tópico de Amayumi em Assuntos Gerais (água doce)
Boa tarde, sou de Campo Grande-MS e posso indicar alguns lugares. A região do 21 é bem interresante, apesar de ter uma grande pressão de pesca com muitos barcos na água costuma sair muitos dourados no bait. Em relaçao a pousdas tem: Hotel cabana do Pescador, Genipapo Hotel fazenda e nessa região tb é possivel alugar chácaras ou casas e contratar um guia (piloteiro). Outro lugar interessante é a região da Ponte do Ariranha, localizada no rio miranda na divisa dos municipios de Guia lopes da laguna e Bonito. Lá exitem diversos guias de pesca, como o Rodrigo Dresch e o Rafael Paitax. Essa região do Passo do Lontra fica um pouco mais longe e mais próximo do Pantanal. O Passo do Lontra Parque é uma excelente pousada, outra opçao seria o Morro do Azeite Ecolodge. E se você estiver disposto a rodar um pouco mais, aproximadamente de 70km a 120km após o Passo do Lontra já estará na região do Albuquerque/Corumbá. No Albuquerque tem o Hotel Pesqueiro da Odila, o legal dessa região é que se pode pescar tanto no rio Paraguai como no rio Miranda. já em Corumbá tem a opção de Barco hotel ou a operção Tucuna Fox especializada em Bait, com o Tucuna Fox com certeza você fará uma excelente pescaria com abundância de Dourados e outros peixes como cachorra, pacu e pintado, lembrando que a operção do Tucuna fox trablha somente com iscas artificiais ! Vale a pena lembrar que o Rio Miranda sofre muita Influência do clima, por exemplo se o rio estiver muito sujo, muito cheio ou pegar uma frente fria vai dificultar bastante sua pescaria de Dourado, acredito que os melhores meses são: Abril, Maio, Agosto, Semtembro e Outubro. Já o rio Paraguai não sofre tanta Influência o que torna a pescaria boa praticamente toda temporada. No rio Miranda a pesca é liberada de Março a Novembro, e no Rio Paraguai de Fevereiro a Novembro. Espero te ajudado de alguma forma. Abraço. -
ARACU CAMP / VILA NOVA AMAZON - SETEMBRO 2023
Willian Furlanetto respondeu ao tópico de Willian Furlanetto em Relatos de pescaria (água doce)
Com certeza uma das melhores operaçoes que tive a oportunidade de pescar ! -
ARACU CAMP / VILA NOVA AMAZON - SETEMBRO 2023
Willian Furlanetto respondeu ao tópico de Willian Furlanetto em Relatos de pescaria (água doce)
Essa foi minha primeira vez no Aracu, operção sensacional, com certeza foi um do melhores lugares que já pesquei e pretendo voltar ! -
ARACU CAMP / VILA NOVA AMAZON - SETEMBRO 2023
Willian Furlanetto respondeu ao tópico de Willian Furlanetto em Relatos de pescaria (água doce)
Com certeza Marcelo, acredito que seja isso um dos motivos que voltamos todos os anos para a amazônia hahaha. -
Fala turma, venho relatar nossa experiência no Aracu Camp – Vila Nova Amazon. No sábado dia 23/09/23 - Saímos de Campo Grande – MS com destino a Manaus, como de costume chegamos um dia antes da pescaria. Almoçamos na cachaçaria do Dedé e demos aquela passada na Sucuri, que sempre tem uma isca para comprar. Domingo dia 24/09 - As 05h30min conforme combinado a van já nos esperava em frente ao hotel, embarcamos bem rápido, a turma toda ansiosa para a pescaria. O Aracu Camp tem uma logística bem legal, o transporte até a pousada é feito em um pequeno avião anfíbio, que sai do aeroporto de Manaus com destino a pousada, que fica localizada praticamente na junção do rio Camaiu com o rio Sucunduri, são aproximadamente 01:20min de voo, com um pouso muito tranquilo na água/rio. Turma embarcando no Aeroporto de Manaus. Chegamos à pousada por volta das 08:00 horas, tomamos um belo café da manha e já começamos a arrumar as traias de pesca, o domingo no Aracu Camp é livre, a pescaria só começa na segunda feira e são 6 dias intensos de pesca. Pousada Aracu Camp. Segunda Feira 25/09 - Finalmente chegou o primeiro dia de pesca, acordamos bem cedo, tomamos café e saímos para pescar. E como de costume, todos os anos na Amazônia realizamos nosso torneio interno de pesca entre amigos, esse ano meu parceiro de barco foi o Marcelinho e nosso guia o Dinho. Pensando no torneio que são validados os 5 maiores exemplares de cada pescador, tomamos a decisão nesse primeiro dia de ir atrás de quantidade e completar logo os 5 exemplares. Pescamos no lago do ´´corralinho`` no rio Sucunduri, a tática foi boa embarcamos 29 peixes no dia, eu 15 e o Marcelo 14 batemos todos os tipos de isca, entrou bastante peixe na Zig Zara, T20 e Sará Sará, porém nenhum exemplar grande, mas já tínhamos completado os 5 peixes necessários para o torneio. E não posso deixar de comentar sobre os almoços de todos os dias no rio, os guias são fora da curva colocam redes para descansarmos, fazem um arroz na hora e a fartura de carne no churrasco é incrível, realmente a operação do Vila Nova é diferenciada. Terça Feira 26/09 – Segundo dia pesca, optamos por ir atrás dos maiores tucunarés, que geralmente estão no rio Camaiu, e mais uma vez a tática deu certo, mas se tratando de Amazônia não é tão simples assim. Saindo de um lago, arremessei a E-shad verde em uma estrutura de pauleira e logo na caída, o bicho pegou! A briga foi surreal e realmente o (Pinima/Vazzoleri) é um peixe muito forte, dessa vez ele levou a melhor. Acreditamos ser um 70up alto, chegando bem próximo ao barco ele desceu mais uma vez e o anzol se quebrou, nessa hora passa tudo na cabeça, se foi mérito do peixe ou erro do pescador e nos perguntamos o que aconteceu? É uma sensação estranha, de tristeza, indignação, frustação realmente um mix de emoções hahahaha. Mas não me deixei abater e pesca que segue. Após esse troféu perdido embarquei mais 7 peixes, já no final da tarde o Marcelinho engatou um lindo Caparari no Jig e assim se encerrou mais um dia de pesca. Quarta Feira 27/09 – Terceiro dia de pesca, hoje nosso guia Dinho sugeriu pescar no rio Sucunduri, logo na primeira parada em uma praia já embarcamos 6 peixes, e nessa hora descobrimos que a isca da pescaria seria a RAM POPPER 90 da Marine, o Marcelo embarcou 2 peixes 60up só nessa praia, fizemos até dublê. Seguimos pescando em praias e realmente acertamos mais um dia, embarcamos 25 peixes só nas praias. Quinta Feira 28/09 – Quarto dia de pesca. O dia amanheceu diferente, bem nublado, mas como no dia anterior a pescaria de praia tinha sido um sucesso, resolvemos ir novamente pro rio Sucunduri e pescar nas praias. Mas não demorou muito para cair aquela chuva torrencial da Amazônia. Continuamos pescando com a RAM POPPER, a isca da pescaria. Em meio a uma chuva muito forte o Marcelo engatou um lindo (Pinima/Vazzoleri) de 66cm, isso nos animou a continuar pescando mesmo debaixo de chuva, porém o temporal aumentou e começou a cair muitos raios, então decidimos retornar para a pousada, tomar algumas caipirinhas e almoçar. A chuva logo parou e após o almoço fomos a uma prainha bem perto da pousada, engatamos mais 2 peixões. Depois resolvemos conhecer a região da Maria Lima, lugar lindo com muitos tucunarés e matrinxãs de pequeno porte, lá embarquei mais 10 pequenos tucunarés e assim finalizamos o dia. Sexta Feira 29/9 – Quinto dia de pescaria. Hoje a turma acordou mais tarde e um pouco mais cansada, afinal o sol, a sensação térmica e a pinga na Floresta Amazônica judiam. O pessoal decidiu voltar ao lago do Corralinho, onde batemos isca, isca, isca e nada. Então nosso guia, Dinho, decidiu entrar no lago do Jacu, que fica dentro do Corralinho, o rio que já estava bem baixo dificultou nossa entrada, (inclusive nessa época os rios do Amazonas já estavam quase batendo a pior seca da história). Em vários trechos o Dinho teve que descer empurrar o barco por aproximadamente 20 minutos para conseguirmos acessar o lago do Jacu. O lago era bem grande, batemos muita isca mas infelizmente só tivemos uma ação, um tucunaré de 44cm. Foi nesse lago que encontramos o guia Daniel, primo do Dinho e também trabalhava na pousada Sucunduri. Encostamos nosso barco tomamos uma cerveja e conversamos um pouco com o Daniel, que aconselhou o Dinho a ir a outro lago dentro do Jacu, logo na entrada desse lago no bico de uma ilha. Joguei a isca que estava fazendo a diferença na pescaria (RAM POP) e lá estava o peixe que eu tanto procurava um lindo (Pinima/Vazzoleri) de 68cm realmente um belo exemplar. No final da tarde acertamos mais 2 peixes bons eu um 63 e o Marcelo um 64 e assim finalizamos mais um dia de pesca. Sábado 30/09 – Sexto e ultimo dia de pesca. É incrível como 6 dias de pesca passam rápido assim hahaha. Hoje toda turma combinou de se encontrar na cachoeira do Camaiuzinho, a ideia era se reunir pro almoço, comer aquele churrasco e ficar a tarde por lá tomando cerveja, porém nosso campeonato estava muito disputado e não foi isso que aconteceu. Após o almoço grande parte da turma já voltou a pescar, a final o torneio estava sendo concorrido, ponto a ponto. No caminho da cachoeira paramos para pescar no lago do Camarão, mesmo lago que no segundo dia perdi o peixe que acredito ser o meu troféu! Batemos isca no lago todo e nada, já no final do lago arremessei novamente uma E-shad verde e pra minha surpresa tomei uma porrada no meio do lago. Um peixe realmente muito forte e mais uma vez ele levou a melhor, nessa altura do campeonato perder um peixe desse poderia significar perder o troféu do campeonato! Saímos do lago do Camarão e subimos o rio Camaiu, sentindo a cachoeira do Camaiuzinho. Logo à frente avistamos uma praia e o Dinho posicionou o barco, logico que eu arremessei a RAM POPPER, e mais uma vez ela confirmou ser a isca da nossa pescaria, embarquei um bonito tucunaré do rio Camaiu de 59cm. Chegamos a uma cachoeira, que lugar lindo, fantástico o caminho que se percorre até lá, e nesse dia o almoço estava sensacional. Lembra aquele peixe que perdi no E-shad, realmente estava fazendo a diferença, nosso amigo Rodolfinho tinha engatado um lindo Pinima/Vazzoleri, de 69cm e estava assumindo o 3° lugar do campeonato, me deixando pra trás. Nessa hora o 1°, 2° e 3° lugares estavam sendo disputados literalmente ponto a ponto. Finalizamos o almoço e voltamos para água, mais uma vez resolvemos insistir no lago do camarão, afinal já tinha perdido 2 peixes bons lá, dessa vez logo na entrada do lago arremessei o Spinner Bait em uma estrutura de pauleira, e engatei um lindo peixe medindo 64cm que já poderia garantir um troféu. Resumo da Pescaria: E assim finalizamos mais uma pescaria na Amazônia, a operação de pesca Aracu Camp – Vila Nova Amazon é sensacional, com certeza foi uma das melhoras experiências de pesca que já vivi, o lugar é extremamente preservado e com baixa pressão de pesca, sem falar da beleza que é surreal. Em 6 dias de pesca embarquei 68 peixes. O tucunaré dessa região é assustadoramente forte, fiquei muito impressionado com a força desse peixe. No final da pescaria fiquei com o 3° lugar do campeonato, que realmente foi muito competitivo e disputado ponto a ponto. Observação: várias vezes nesse relato me referi ao tucunaré como Pinima/Vazzoleir, sempre acreditei que a espécie dessa região era o tucunaré Pinima, porém trocando ideia com colegas mais experientes me relataram que o tucunaré que habita essa região é uma mutação do Vazzoleri, que lembra muito o Pinima, então descrevo esse peixe como Pinima/Vazzoleri.