Quem nunca chegou no destino e com um tubo de vara e a primeira pergunta que se faz ao pedir o uber é:
"Será que vai caber nesse carro?"
Quando cabe é aquele desconforto de ir meio de lado dentro do uber com o tubo de vara atravessado hahaha.
O pior mesmo é a ansiedade de saber que se a tralha que esta levando, vai dar o peso correto do fretado. Quem nunca tomou uma putiada do pessoal do fretado por excesso de peso? Ou então ficou pensando se o peso do tubo e das malas dariam pra embarcar sem nenhum problema?
Há um tempo venho observado as varas em partes, confesso que sempre fiquei com uma certa restrição. Restrição essa mais por puro desconhecimento e ignorância do que qualquer outra coisa.
Sempre achei que elas seriam mais "frágeis", ou até mesmo sem muito potencial. Ou então o cumprimento da profecia que com o passar do tempo ela iria perder a ação dela.
A verdade que cada ano que passa, a tecnologia em um todo evolui e com as varas não são diferentes. Esses problemas que citei, aparentemente ficaram no passado.
Hoje, finalmente eu, um fã de varas inteirices e que me interesso no universo custom, me rendi a uma em 4 partes.
Optei nos modelos da Shimano Poison Ultima para pescar na Amazônia. Sim, uma vara extremamente cara, mas que um amigo trouxe diretamente do Japão, saindo 1/3 do valor absurdo que elas são vendidas aqui no Brasil.
Testei ela em uma pescaria de tucunare azul e simplesmente fenomenal, não tenho um defeito para ser falado além do preço. Equilibrada, bonita, durável (até onde vi) e bem construida.
Talvez esse seja o futuro. Obviamente sempre teremos um ou outro pescador que não vá se render as varas em partes.
Mas inquestionável a praticidade de uma vara em partes e que me faz pensar hoje se realmente vale a pena manter minhas varas inteiriças no quartinho da bagunça aqui de casa.