Caro Marquinhos, me atrasei porque estava visitando meus velhos.
Parabéns pela excelência do relato que você preparou, um belo retrato de nossa viagem que não carece de qualquer retoque.
Gostaria apenas de reforçar o desgaste físico que o trabalho das grandes hélices provocam nos mais fracos. Elas realmente levantam os grandes e pequenos tucunas -- com o rio cheio só elas fazem isso. Neste aspecto, pude comprovar todas as informações previamente recebidas do Fabrício, do Sr. João, do Ícaro e do Fabiano. No quarto dia eu estava literalmente moído e com inveja da perfórmance do Ícaro, que parecia arrastar um motor de 25 HP.
Caro amigo pescador da Turma do Biguá que ainda irá ao rio negro, não posso deixar de lhe repassar o que recebi de graça e testei in loco. Se você já passou dos 40 e pesa um pouco mais do que deveria, se presentei com um condicionamento muscular antes de partir para essa empreitada, com destaque para as mãos, braços e ombros.
Mas nem a dor provocada pelas "mal/bem ditas" Rip Rollers tirou o brilho da nossa pescaria, como brilhantemente relatou o Marquinhos. Mesmo com toda aquela água, nos divertimos muito e pudemos por diversas vezes certificar o potencial daquela região por meio dos ataques memoráveis de grandes tucunarés (sem fotos ou filmes). Já comecei a guardar minhas moedas para a próxima oportunidade. Tomara que o Caia e o Pajé estejam por lá.
Por fim, só tenho a agradecer a você, Marquinhos, e ao Ícaro pelo companheirismo, além de todos os que sempre torceram e estiveram conosco antes de entrarmos em campo. Quero poder um dia retribuir toda essa atenção que recebi.
Um grande abraço!