João Biguá

Pois é, galera. Como eu havia dito, levei uma turma lá do ES. até a Serra da Mesa, nos dias 14 a 17 de julho. Local: Pousada do Indaíá. Lugarzinho aconchegante, boa comida, limpeza total, o nosso amigo Chico super atencioso, piloteiros gente fina, ótimos barcos, e um vento invernal. Na parte da manhã era quase impossível navegar. Isso durou dia 14, 15. A gente ficava tapeando de manhã nas imediações da Pousada e a tarde a gente ia mais longe. De vez em quando entrava um filhote, na faixa de 1 a 2 kilos. No dia 16 São Pedro ligou o ventilador. Ninguém conseguia navegar. Até os piloteiros do Germano ficaram pelo meio do caminho. Isso até meio dia. A tarde melhorou um pouco e tivemos várias ações de meia água e fundo. De superfície nada. No dia 17 ventou a noite inteira e a coisa ficou preta e ficamos próximo à Pousada. O relato principal ficou por conta de um mergulhão (biguá) que já está viciado em lambarí. De início tomei um baita susto. Ao lançar a isca no meio do lago, percebi que alguma coisa grande vinha seguindo-a por baixo. Imaginei um tucuna de 10 kg e me preparei para a porrada. Qual não foi minha surpresa, quando o bicho bateu na isca e percebí que era o tal do mergulhão. Aí virou farra. Cada vez que a gente fazia um arremesso ele mergulhava, uns dez metros antes, e partia atrás da isca. Fizemos isso umas dez vezes e sempre a gente recolhia a isca rapidamente para não dar tempo dele pegar. Por fim, tivemos que sair de perto do danado. Como nada funcionavaResolví aderir à pesca de fundo, usando lambarí como isca. Na parte da manhã pegamos 20 peixes, eu e meu parceiro Ronaldo. Alguns na faixa de 2 kilos, à tarde saíram mais dois e só. No dia 18, dia de regresso, parecia sacanagem. A represa virou um tapete, nada mexia, nenhum vento. O clima mudou totalmente. Saímos de lá às 7 horas da manhã, passamos por Padre Bernardo, depois que um pescador de Brasília chegou e disse que a estrada estava boa. Os buracos foram tampados, nada de novo, mas sem poeira. Chegamos em Brasília`por volta de meio dia e a noite o pessoal seguiu viagem para as terras capixabas, com a promessa de voltar em fevereiro. Meu agradecimento ao Ronaldo Raposo, ao Pedro e ao Chico. Estes dois últimos ficamos conhecendo agora, mas já são bem vindos à turma do Biguá, são dois excelentes companheiros. Um agradecimento especial ao Glauco, nosso piloteiro, super educado, atencioso e preocupado em nos levar aos melhores pontos. O cara já morou até em Portugal. A Pousada dispensa comentários. Indico sem medo de errar. Obrigado, e até a próxima. wink

::evil:: Alguém aí me responda, por favor. Como explicar alguém que diz amar o flamengo acima de tudo, ama pescar acima de tudo, pesca o peixe que ama, toma todas... e, consegue ficar com essa cara de pitibul quando fisga um tucunaré. Marquinhos, aquele seu amigo, de lá da SM estava cm você? Só pode ser isso. Obs> Só perguntei, não precisa me dar porrada virtual, valeu... kkkkkk (é assim que a gente rí na internete ?) ::evil:: ::evil:: gorfei::

::evil:: gorfei:: Ferreira, não chore, o homem tem motorista. Além do mais, nesse nosse Brasil, pobre é bebum, classe média é alcólatra e rico é dependente químico. Faz o seguinte. Quando a Polícia parar você você diz que é usuário, aí está livre. mau:: mau::

::evil:: Marquinhos, você é terrível, essa dupla vai te jogar nágua.

::evil:: ::evil:: Menos Joelson, menos.... os problemas do Brasil não são culpa de polícia. É que o tal de brasileiro, com raras exceções, não respeita nada nem ninguém. E só entende uma coisa quando o cacete canta no lombo. Ninguém assume nada, só quer levar vantagem. Mas o assunto aqui é outro.

Vou citar um caso que aconteceu com o Fabrício Biguá, em Serra da Mesa. Fomos lá extrear as Fenwicks. Lá pelas tantas, entrou um Tucuna meio bocudo e o Fabrício deu uma bela fisgada. A vara quebrou em 3 pedaços. Logo em seguida a que estava comigo começou a rodar dentro do cabo. Ou seja, descolou. Acreditamos que foi por causa do sol forte. Isso gerou um problemão depois, porque voltamos Lá na Feira do Paraguai para reclamar a garantia e o caboclo, experto demais, saltou de banda e disse que a garantia era só de boca. Acabou se ferrando. Mas, na verdade, não posso afirmar se foi manuseada de forma errada.

::evil:: Olha a solução cambada de pé inchado. Como eu não bebo quase nada, no seu carro, eu cobro 500,00 para ir e voltar dirigindo da serra da mesa, que tal? Ferreira pode vir miando, o Adhemar pode vir desmaiado, Agora, se vomitar eu cobro + 100, 00. Detalhe, não aceito cheque. ::evil:: ::evil:: ::evil:: Outra coisa Marquinho... essa conversa de que a gasolina acabou não pega pois, se você bebeu gasolina seu fiofó vai ficar preto e a polícia vai verificar isso. love:: love:: Vocês já pensaram em parar de beber? ninja:: ninja:: Brincadeira pessoal... o assunto é sério e vai mexer com a vida de muita gente. O melhor a fazer é não beber na ida, encharcar durante a pescaria e parar um dia antes. Com ENGOV melhora bem rápido.

Lamentável senhores. O que se discute aquí não é porte de arma. Diante de uma situação destas é muito difícil emitir uma opinião. Só quem vivenciou essa tragédia pode avaliar. De repente, já que o pai estava com um facão, poderia ter cortado um pedaço de pau, com tamanho suficiente para espantar os animais. Estive naquela região, inclusive na reserva Taiamã. Já naquela época os piloteiros não deixavam o pescador descer da canoa. Quando isso se tornava necessário eles desciam na frente. Eu tive a oportunidade, e porque não dizer, o privilégio de ver duas onças pintadas, às duas horas da tarde, deitadas no barranco observando o rio. Para o leigo é um risco muito grande. O pior é que ninguém acredita que uma coisa dessas acontece, Agora é tomar cuidados extremos. Seria o caso de consultar os especialistas no assunto para saber como um animal desses se comporta depois de atacar um ser humano. E mais, dentro da barraca. Até conhecer a versão oficial fica a dúvida. Não é comum este tipo de ataque. Mas, de toto modo, fica aquí nosso abraço de consolo para a família.

::evil:: ::evil:: Flávio, eu adoro essa isca. No momento estou com uma lista de 15 para pedir dos EEUU. Na pesca pinheiros tem mas é muito cara. Na última pescaria que eu fiz na Serra da Mesa tive a garatéia traseira de uma Rapala Ratlin arrancada po um bocudo. As melhores são de 7,5cm. Realmente ela, por ser de fundo, engarrancha muito. Eu faço o seguinte, como a garatéia dela não é muito forte, tento desengarranchar na manha, se não funciona vou puxando até a garatéia abrir ou .... Mas, não deixa de ter uma na sua caixa. Ela faz a diferença.

::evil:: É um assunto muito complicado...de um lado o pescador precisa sobreviver mas não sabe respeitar a natureza. Vou citar um caso concreto, que acompanho há 35 anos. A primeira vez que estive nas praias capixabas pude observar a fartura de peixes que a gente conseguia pescar, alí mesmo, na praia, com molinete e isca de camarão. Em meia hora a gente já tinha peixe para o almoço. Com o tempo o turismo começou a trazer gente de todos os lados. Hoje, vejo os pescadores fazendo arrastão com 1 km de rede e o resultado é 10 ou 20 bagrinhos e mandís. O resto é um lambarí transparente que é abandonado na areia. Tem outro peixe, um tal de peruá que só é encontrado depois de 12 horas de barco mar a dentro. Voltando ao assunto do tubarão, daquí a pouco tempo vai ter chinês comprando barbatana de plastico que deve fazer o mesmo efeito depois de benzida. ::evil:: ::evil::

Olá Marcio. É um grande prazer ter você aqui no Forum. Com certeza sua experiência no ramo só vai enriquecer os adeptos da pesca esportiva. Na primeira oportunidade teremos imenso prazer em conhecer sua pousada. Fica aqui o nosso abraço.

... Gente...isso é covardia...

Macedão. Eu acho que o maior troféu foi um azulão que eu peguei lá na Sm, em em maio último. Só que escapou. Não deu tempo nem de pesar. Arrancou a garatéia de um Ratlin e se mandou. Pela raiva que eu fiquei acho que passava dos seis quilos. Antes que você comece a me xingar, já estou encerrando o tópico... tchau.

Também quero umas sementes.....

::evil:: Amigo Rodrigo. Estou aquí a observar as respostas de cada um. É interessante como as caractrísticas individuais variam de pescador para pescador. Mês passado estivemos lá em Serra da Messa. Como sempre, a pescaria de superfície não é moleza prá ninguém. ahh:: Somente no final da tarde é que os bocudos deram mais atenção prá gente. Todas as iscas têm eficiência própria, dependendo da disposição do pescador, do manejo que ele dispensa a cada uma. fome:: Meu maior tucuna foi no Ratlilin. O maior do Fabiano foi no Macetão médio (branco), só para se ter uma idéia. Leve todas as iscas que você gosta e veja o resultado. smile::

Ô loco meu...Joao Biguá pegando cobra? Nem morto, como diz o Faustão. Brincadeira, galera. Realmente a pescaria foi muito boa, se levarmos em consideração que a gente queria mais era clarear as idéias. Na verdade meu troféu mostrou a cara e foi embora com minha garatéia na boca. Era um casal de bocudos, joguei o Ratlin na cara deles e o último entrou. Não deu nem tempo e ele arrancou a garatéia traseira. Uma pena, mas.... De resto foi show e diversão.

Há, eu também já fiz a minha. É uma Gelumis 14/17 lbs, com passadores Fuji. Montei 4 vezes, desmontei 3, estraguei o verniz da vara, mandei pro Marquinhos Lex Lutor, não deu certo, mandei para o Fernando lá em Valparaiso, que deu um jeito. simples, né?

É preciso clarear a mente de algumas pessoas. De onde saia o Pau-Brasil? Da floresta atlântica. Para onde ia? A maior parte para a Inglaterra. Aliás, o Iate do Principe Charles é decorado com madeira do Brasil. Agora, não se discute que nossas autoridades são um bando de incompetentes. A nossa próxima guerra vai ser com Hugo Chaves, isso se o Lula não correr antes. Lembram que há pouco tempo atrás um General lá da Amazônia deu um chega prá lá nesse assunto de Raposa do Sol? Pois é, essa semana ele foi transferido prá ONU como observador internacional. Outra coisa. Aquele combrabando de madeira lá na Amazônia é um convite para o estrangeiro entrar lá.

Beleza de pescaria André. Vocês estão de parabéns. Embarcar Pirararas desse tamanho não é para qualquer um.

Alô Popper...cadê você? Quer matar a saudade da Serra da Mesa? No final de Julho eu voltarei lá. Combina aí e vê se dá prá trazer a galera.

A minha diz que não é bicho para ir pro mato. Quando os biguás eram pequenos ela ia junto . Dizia que tinha medo que eles passassem dificuldades e ela não estaria por perto. Mas, eu não insisto. Se ela se oferecer eu levo com satisfação.

Parabéns, galera. Bela pescaria, excelentes bocudos, muita cerveja, muitos tombos, é isso aí.

Moçada...aquela maldita pinga apagou o caminho da minha casa. No outro dia eu nem me lembrava se tinha tomado banho. Êta pinga forte, sô.

É isso aí, grande pescador. Não basta sonhar, tem que correr atrás. Parabéns. João Biguá

Vamos ficar torcendo prá que esse motor apareça, Walter. Boa sorte.