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Fábio Neves

Biguá Team
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Fábio Neves venceu a última vez em Abril 23 2021

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Sobre Fábio Neves

  • Data de Nascimento 29-09-1973

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  • Sexo
    Masculino
  • Localização
    Ribeirão Preto - SP
  • Interesse no FTB
    Pesca do tucunaré

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Conquistas de Fábio Neves

Colaborador

Colaborador (4/6)

11

Reputação

  1. Show de relato, Fabrício!! Acertar o médio Rio Negro não é fácil. Na minha experiência é um acerto para cada três erros. Mas com essa turma não tem erro!! A pescaria é top em 100% das vezes!! Resenha, risadas e muita birita... não tem preço. Em 2022, vamos acertar de novo!!
  2. Show de relato brother! Nem parece que você fala espanhol!! Gostaria de agradecer a equipe do Angatu Mirim, que não mediu esforços para tentar driblar o repiquete. Minha opinião é isenta, visto que não tenho qualquer vínculo com operadoras de pesca! Piloteiros tops (Adriano, Sabá e Edilson), comida saborosa, camareira com cuidado especial com a roupa, garçom atencioso, prático que subiu o Uneiuxi na tora a noite toda. Concluindo: serviço nota 10. Os barcos novos, com motores em ótima condição. Gasolina a vontade. Baterias que duraram o dia todo. Geleiras grandes que garantem cerveja gelada o dia todo (e olha que o Renato bebe prakarai!). Pontos a melhorar: colchões dos beliches precisam ser trocados. Guias precisam receber material básico de apoio à pesca, como alicate, boga e passaquá. Em relação a turma... Sem comentários!! São os pinguins mas gente boa que eu conheço!!! Valeu Repiquete Team!!!
  3. Prezados, bom dia. Tenho ficado um pouco afastado dos Fóruns de Pesca, mas não posso deixar de compartilhar minha opinião sobre este tema. Pesco na amazônia desde 2004, cerca de duas vezes por ano. Nestas vinte e poucas semanas eu tive apenas duas semanas excelentes e umas três boas. No resto foi FERRO!! Mesmo nas semanas boas, fiquei pelo menos um dia dedão, visto que pesco quase exclusivamente de hélice, pois acho que seleciona peixe grande. Fui um dos primeiros pescadores esportivos a pescar em SIRN, antes de qualquer operação de pesca estruturada na região. Mesmo tendo todos os rios a minha disposição, na maioria das semanas foi FERRO!! São muitas variáveis climáticas, físicas e organizacionais envolvidas! A chance de tudo conspirar a favor é mínima! Quem vai achando que a cada arremesso é uma ação, com certeza vai se frustrar. Várias vezes eu saí de lá falando algo do tipo: "Isso aqui não me pega mais!!", "Nunca mais eu volto nesta m...!", "Esse operador FDP tá de sacanagem comigo!"...etc. Mas eu sempre voltava, por dois motivos: 1- A sensação de pegar um troféu é indescritível! Faz você esquecer todo o sofrimento das jornadas frustradas! 2- Com o tempo aprendi a valorizar mais a pescaria que o peixe! Comecei a curtir cada momento, da chegada a Manaus ao retorno para casa: o banho de rio, a noite com o céu estrelado, as cachaças no deck do barco, os fogos de chão, os papos cabeça, o baralho, as piadas e, principalmente, os novos amigos fisgados a cada semana! HOJE, TENHO MAIS AMIGOS NA PESCA ESPORTIVA QUE FORA DELA! Também passei a prestar mais atenção na técnica de pesca, na melhoria das minhas habilidades. Comecei a sentir prazer em acertar a isca naquela loca, fazer um trabalho diferente, escolher o tipo de isca mais produtiva para a condição de pesca, aprender a fazer leitura do rio... etc. Peixe passou a ser consequência!! EU GOSTO É DE PESCAR!! Um marco na minha jornada de pescador amazônico, foi a comparação entre duas turma de pesca: - Na primeira, estávamos em 14 pescadores e TODOS pegaram peixe acima de 20lb. Na hora de recolher a caixinha, vários se recusaram a participar do rateio por motivos bestas, puro mimimi... fulano não falou bom dia para mim, beltrano deixou a cerveja esquentar, zezinho posicionou mal barco, etc... - Na segunda, pegamos repiquete no afluente e nem peixe para o assado conseguimos capturar. Nem praia para o Luau existia no rio!! Quando chegava a noite no barco hotel, era só felicidade, turma alegre, ouvindo música, jogando truco, cozinhando, contando piada... sabe quantas reclamações eu ouvi? ZERO!! A mensagem é: ESCOLHA BEM SEUS PARCEIROS DE PESCA!! COM CERTEZA O PASSEIO VAI SER TOP!! Em relação ao rodízio dos operadores, eu acho que falta transparência e clareza nas regras. Mas alguma regra é melhor que nenhuma! É mandatório algum tipo de ordenamento pesqueiro na região! SIRN não suporta os 50 barcos de Barcelos. A estrutura de pesca é restrita, pois o rio negro fica muito na caixa naquela região (menos lagos, ressacas, ilhas e paranas). Espero que a regulação seja aprimorada a cada ano e que estes recursos não caiam na mão dos estrangeiros!!
  4. Show Mariano!! Parece que a sorte do nosso time está mudando. Espero que se confirme na Amazônia!!!
  5. É muito pessoal, Jonas. Eu gosto de pescar em represa com a água subindo e quando ela chega no capim. Isto atrai os forrageiros e os tucunarés para a margem, tornando a pescaria mais produtiva. Como o clima está louco, o período do ano pode variar conforme o regime de chuva. Acredito que em Balbina o mais comum de encontrar esta condição seria de março a maio.
  6. Depois de três fracassos consecutivos em SIRN, estava procurando uma pescaria que proporcionasse elevado número de ações. O foco era o tucunaré, capturado com iscas de superfície. Conversando sobre a minha fase de pouca sorte com meu tio, Eduardo Zaparolli, ele me falou que o grupo de pesca dele tinha pescaria agendada para Balbina e ainda tinha vaga. Disse-me que era a nona pescaria da turma naquele local e que sempre tiveram bom resultado. O destino: O lago de Balbina, fruto do represamento do rio Uatumã, tem uma extensão de 2.360 km2. Sua usina hidrelétrica produz apenas 250 megawatts, cerca de 30 vezes menos que Tucuruí, que possui área semelhante. Além disso, a matéria orgânica alagada produz três vezes mais gases estufa que uma termoelétrica de mesma produção. Em suma, esta usina inaugurada em 1989, pode ser considerada um desastre ecológico sem precedentes, porém gerou um grande cenário para a pesca esportiva. Como forma de minimizar o impacto ambiental, foi criada em 2005 a Reserva Biológica do Rio Uatumã (REBIO), o que proporcionou o aumento crescente da população de tucunarés na represa. Outra vantagem é que o lago não sofre grande influência do regime de chuvas podendo-se realizar pescarias produtivas o ano todo. Em outras palavras, não tem REPIQUETE! O "paliteiro" infinito do lago de Balbina. Para quem tiver uns dias sobrando, Presidente Figueiredo é famosa por suas lindas cachoeiras. O receptivo: Utilizamos os serviços da pousada Ilha do Jeff. http://ilhadojeff.com.br/novosite/ São cerca de 130 km de Manaus a Presidente Figueiredo e depois mais 50 km até a comunidade "Rumo Certo", localizada às margens do lago. Da comunidade até a Ilha do Jeff são mais 30 minutos de voadeira. A pousada tem a proposta de ser rústica e integrada à natureza. Nada de TV, sinal de celular, wifi, telefone, chuveiro quente ou ar condicionado. De tudo, o que mais faz falta é o ar condicionado, pois enfrentar o calor da amazônia apenas com ventilador é duro! A comida é de estilo caseira, saborosa e sem muita frescura. A equipe é cordial e prestativa. Os barcos e motores estão em excelente estado, mas não utilizam motor elétrico. O piloteiro utiliza remo, contudo sem comprometer o posicionamento do barco. Os preços são justos e podem ser consultados no próprio site: http://ilhadojeff.com.br/novosite/index.php/pacotes Gastei R$ 1.800,00 por três dias de pesca em sistema "All Inclusive", incluindo traslado e pernoite da chegada. Aproveito para declarar que não possuo qualquer "Conflito de Interesse" em relação ao receptivo. A minha opinião é baseada em visita única ocorrida em abril de 2017. O alvo: O objetivo era capturar o tucunaré de Balbina, o Cichla vazzoleri, que é bem menor que o seu primo nobre do rio Negro (Cichla temensis), porém mantém a mesma agressividade e força. Esta espécie chega aos 7 kg, contudo exemplares de 5 kg já podem ser considerados excepcionais. O padrão mais frequente de captura são peixes entre 1 e 2 kg. A coloração segue a do Tucunaré Açu com espécimes Paca, Açu e Paca-açu, porém as nadadeiras e a cauda são mais azuladas. Para se manter a esportividade, utilizamos varas de 14 e 17 lb, com multifilamento 30lb e líder de fluorcarbono também de 30 libras. A pescaria: Antes de postar as fotos dos peixes vou fazer algumas perguntas. Qual foi a última vez que você: - Pescou 100% do tempo com iscas de superfície? - Capturou mais de vinte tucunarés por dia, em três dias consecutivos? - Capturou exemplares com Popper, Stick, Zara e Hélice no mesmo dia? Não sei vocês, mas fazia muito tempo que estas proezas não ocorriam comigo! Vamos às fotos dos maiores exemplares: A Pop Queen foi a isca mais produtiva!! Esta foi na meia água. Rebojou na isca do meu tio e eu furei o olho dele!!! O tio Eduardo não tem muita paciência com foto, mas consegui algumas dele. Fizemos vários dublês, mas enquadramento e posicionamento fotográfico não estavam entre as virtudes do nosso guia, o famoso Tide. Este foi o meu maior exemplar, na casa dos 4 kg. O interessante é que no rio Negro eu nem fotografo peixe deste tamanho. Mas com o tempo aprendi que esportividade está relacionada à tralha utilizada e não ao tamanho do peixe. E que troféu é definido pela dificuldade de captura e não pelo peso do exemplar. Em suma, considerei a pescaria muito divertida. Este destino não pode ser comparado aos destinos do Rio Negro, pois o seu record pessoal não será quebrado em Balbina. Ele deve ser comparado à outras represas, como Sera da Mesa, Angical, Epitácio e Itumbiara, tanto em custo quanto em tamanho dos exemplares.
  7. TODOS os peixes foram devolvidos ao rio e esbanjavam saúde (exceto alguns borboletas que foram parar na churrasqueira). O problema é que tem muito pseudoespecialista que ouviu dizer que alguém leu que uma autoridade falou que determinada conduta prejudica o peixe. Desafio alguém a postar um estudo científico comparando sobrevida de tucunarés fotografados na vertical, contra aqueles fotografados na horizontal. A propósito como sé pesa um peixe na horizontal?
  8. Prezados amigos do Torresmo Açú, foi um prazer compartilhar esta semana com vocês. Só figura neste grupo!! Como pesco há mais de 30 anos, os prazeres foram mudando com o passar do tempo: primeiro matar peixe, depois capturar e soltar, depois aperfeiçoar a técnica de pesca... Agora meu foco é pescar amigos. E neste quesito a pescaria foi muito produtiva!!!
  9. Pessoal, um amigo de fora do FTB ficou com a última vaga. Quem tiver interesse, deixe o contato, porque sempre tem desistências de última hora.
  10. Mestre Eloy, muito me alegra tão ilustre companhia no nosso grupo. Será um prazer pescar contigo novamente.
  11. No dia de lançamento do relato, não tive tempo para relatar com mais detalhes os pontos positivos e negativos da pescaria, é claro sob a minha óptica. Vou editar este post, com objetivo de dar algumas informações para quem está planejando embarcar nesta jornada. Pontos positivos: - O Paradise Fishing Lodge oferece acomodações de alto nível, com especial destaque para os quartos imensos e para os tira gostos e drinks à beira da piscina; - O translado de van de Panamá City para a pousada é confortável, rápido e barato. Na minha opinião é mais custo efetivo que pegar um voo para a cidade de David; - As paisagens são paradisíacas! Qualquer ponta de ilha serviria de set de filmagem para Hollywood; - A diversidade de peixes é fenomenal. É impossível esgotar todas as opções de pesca em uma semana; - A quantidade de peixes é impressionante!! Não me lembro de ter ficado mais de 15 minutos sem ação no barco (pescaria de Marlin não conta); - As lanchas são espaçosas e confiáveis; Pontos negativos: - Os guias de pesca interagem pouco em relação ao planejamento da pescaria. Eles vão para onde bem entendem, pouco importando a sua opinião; - As tralhas fornecidas são focadas na pesca extra-pesada. Se você quiser pescar Robalo, Rooster, Bonito, Xaréu, etc... Leve a sua tralha do Brasil. Inclusive notei que os guias são meio resistentes à pesca vertical com jumpping jig, talvez por medo de perder equipamento nas pedras; - Pesque e solte correu em menos de 30% dos casos. Muita resistência por parte da tripulação. Sempre tinha um motivo para matar o peixe: "este vai para o festival..", "este será um regalo para meu padre...", "este não sobrevive...". Não adiantava argumentar; - O tempo de navegação da pousada aos pontos de pesca é extremamente longo. Cerca de duas horas por pernada. No final das contas, pescamos menos de 6 horas por dia. Haja música, bate-papo e cerveja para passar o tempo; - Custo do pacote: USD 3000 mais aéreo é um pouco pesado, pelo menos para mim; - Quatro pescadores por lancha é apertado, principalmente se estiver praticando bait casting. Entre os pros e contras, o saldo é muito positivo: sem dúvida, uma experiência inesquecível! No mais, pretendo voltar em 2015, mas vou experimentar outro receptivo (Panamá Pesca), o qual oferece hospedagem em flutuantes,diminuindo o tempo de navegação. Também descobri que saem uns cruzeiros tops de Colón para o mar do caribe, com preços bem acessíveis. Na próxima, vou levar a família para o cruzeiro e aproveito para dar uma pescadinha no Pacífico.
  12. Eu acho que o modelo é muito interessante: - Controle do número de pescadores e do período de temporada - Fiscalização e manejo técnico da reserva pesqueira - Inclusão das comunidades, gerando renda e empregos para os ribeirinhos - Parceria a longo prazo com possibilidade de desenvolvimento sustentável O grande problema é o investimento inicial e o custo fixo da operação (inclusive fora da temporada). Desta forma, com no máximo 96 pescadores por temporada, para dar um retorno adequado, o pacote deveria custar cerca de USD 5.000 (fora o aéreo). Será um produto acessível a poucos abastados (ou seriam abestados). Sinceramente, prefiro fazer três pescaria em Barcelos ou SIRN pelo mesmo valor. Ou mesmo ir para a Costa Rica, Panamá, Madagascar, Patagônia, LaZona... Seria importante se fazer um estudo técnico da real capacidade da região. Rios tão longos não podem comportar mais de 8 pescadores por semana? Isso tornaria o custo menor e o produto mais acessível.
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