Ir para conteúdo

Kid M

Moderador
  • Postagens

    11.601
  • Registro em

  • Última visita

  • Dias Ganhos

    196

Tudo que Kid M postou

  1. Parabéns Ariel ! Não é sempre que se estreia com tantos troféus assim ! Pescar no Araguaia é sempre uma ótima opção. Rio das águas douradas, sempre com muito peixe ! Não sei se não "tropeçou" nos botos que, a exemplo das piranhas, não dão sossego... Mas certamente valeu a pena.
  2. Não vão "pensar" nada... Na verdade, essas manifestações são vistas como "uma forma de desabafo"... Melhor ir pescar.
  3. Guilherme, Não entendi bem a questão do uso de fluorcarbono como linha de pesca. Acho que é um tipo de linha bem mais dura e de difícil manejo quando em grande extensão de arremesso ! Se não quiser usar multi com o lider de fluorcabono, por que não pensar em usar uma linha de mono tradicional? Pesco com molinete (na verdade só com molinete) e não consigo perceber essa dificuldade... A bem da verdade, só uso o fluorcarbono como líder, e mesmo assim com "má vontade".
  4. Boa tarde Matheus, "Talvez esse seja o futuro" - não há muito o que discordar dessa futura realidade, principalmente pela praticidade de seu transporte. Também não tenho qualquer dúvida que a evolução tecnológica desses acessórios nos fará "perder o receio" de sua utilização. Contudo (sempre tem algo que impede o consenso), não vejo "motivo" de pensar em "refazer" esse material de pesca por conta disso... Comecei a pescar com equipamento de molinete (faz tempo...) e nunca "desapeguei" de continuar usando-os nas minhas pescarias. Claro que chego até em concordar que em algumas pescarias, as carretilhas são muito mais rápidas de serem lançadas, mas nada além disso. Outro aspecto importante (a ser considerado) são os investimentos realizados "ao longo da vida" desse material que se pretende seja desfeito. Todos nós temos nossas preferências, crenças e hábitos que se compatibilizaram com aquilo que nos fizeram ter segurança no pescar. Substituir varas (muitas das quais customizadas para atender meus hábitos pessoais) é algo sempre muito difícil. Dá para fazer, mas é "choroso"... Por menor que seja o "seu quartinho de bagunça", haverá sempre um local para deixar essas "antiguinhas" guardadas, ainda que sejam para ser admiradas. Acredito, finalmente, que estamos nos encaminhando para um "meio termo", onde iremos conviver com as duas opções (inteiriças e em partes). Mais facilidade nas pescarias "menos expressivas" (e próximas), bem como a manutenção das "antigas" nos objetivos de uso em períodos maiores. Claro que se trata apenas de uma opinião com base nesses anos de pescarias pelo nosso País.
  5. Bom dia Eduardo, Sugiro (à exemplo do que outros já se manifestarem) que faça imagens das iscas (ou "tralhas") que deseja vender, pois será dessa forma que poderemos ajudá-lo. Estabeleça alguns critérios, tipo apenas um mínimo de 5 produtos por encaminhamento (ou algo similar), para acelerar suas vendas. No que depender do FTB, estaremos ajudando... Boa sorte !
  6. Essa postagem não trata de algum "merchandise" para o Eduardo Monteiro, pescador que construiu seu caminho através de trabalho, muito trabalho, ao longo de sua vida profissional, que ainda não tive a oportunidade de conhecer. Acho mais que natural que também ele possa ser considerado como um ícone público da pesca esportiva, tal qual outros tantos que conhecemos (Rubinho, Nakamura, Hoffmann, e tantos outros), daí não ter necessidade de bajulação... Certamente também não me predisponho a indicar essa ou aquela operação, mesmo que já tenha conhecido algumas delas (todas tem seus pontos positivos e negativos - faz parte) e que muitas delas montaram parcerias estratégicas nas suas semanas/temporadas de pesca. Se quiserem mais detalhes, segue o link = https://www.80upamazon.com.br/pacotes A postagem pretende voltar a um tema que postei há algum tempo, mencionando a evolução dos pacotes de pesca na região amazônica. A cada ano que passa, observamos uma crescente melhoria no que está sendo oferecido aos clientes no decorrer do período contratado. Não pensemos tão somente dos confortos de ar refrigerado à bordo, mas botes de pesca com um equipamento disponível que "encobre" os dias mais ingratos de pesca. Processo de comunicação via celular (Star Link) que removeu as últimas barreias de isolamento. Claro que os "pontos de pesca" não se resumem a esse conjunto de imagens postadas, alguns dos quais viáveis a 16 e 18 integrantes, com tudo que tem direito, mas outros que insistem em buscar seus espaços operacionais... Também os locais de pesca passam a ser mais seletivos, com rios exclusivos e uma maior (e melhor) participação dos ribeirinhos, que apresentam a cada temporada uma melhoria visível de comportamento adequado aos que pretendem ser chamados de guias de pesca (e são essenciais para um melhor resultado). Como esquecer do grupo de apoio que prepara as inúmeras refeições, das arrumadeiras, lavadeiras e o "garçom", sempre com um sorriso no rosto e "uma gelada na mão". Tudo muito pujante... Pescarias amazônicas há + de 40 anos atrás, eram desafios permanentes ! Acesso, precariedade dos equipamentos, incertezas do que seria encontrado, material de pesca "obsoleto" (se comparado aos atuais), dormida em redes, incertezas, etc... Por fim, dentro desse mesmo "tema de passado", havia muito peixe a ser embarcado em locais nem tão distantes quanto na atualidade. A bacia do Amazonas sempre foi muito pródiga em viabilizar troféus aos pescadores que por lá andaram... Não se falava em "cm" e sim em "quilos", e os "esverdeados" sempre foram muito brutos, causando alegrias e contentamento suficiente para superar as dificuldades, bem como de começar a preparar uma nova pescaria.
  7. Será que também errei na data do Grupo 21 - 2007 ? Com certeza a descrição que fiz é de uma outra viagem... (sorry)
  8. Grande Caranha ! Meus "Relatos" escritos (e impressos) chegam ao G20, que foi no Angatu, saindo em Barcelos... Vou procurar os digitalizados para conferência... *retornarei*, pois gente mais velha tem direito a errar...
  9. Boa noite Guilherme ! Já havia visto (no Instagran) a conversa do Leo Juliani a respeito disso. Na verdade tentei retornar a ele, mas não tive sucesso - sou ruim de Instagran. Mas enfim, vamos aos fatos, até porque fui eu quem providenciou essa isca. Antes contudo é necessário esclarecer que nas nossas "viagens de pesca", sempre havia "um mimo" diferenciado como brinde aos integrantes. Nosso parceira à época era o Hilton Lelis, que mexia com carros de corrida, mas era também um ótimo customizador de iscas (pinturas) Ele produziu (de forma artesanal) iscas para os Mocorongos por muitas pescarias. Quase que entrava para o Grupo de certa feita. Chegou pelo FTB. A cada ano que passava, mais eram as demandas de boas iscas, sem qualquer exclusividade. Usamos diversas marcas da época, tais como as Jennerlure, KV, Rapala, Rebel, Lori, Borboleta e Moro Deconto. As iscas passaram a ser tão "requintadas", que muitas das vezes sequer eram banhadas, tamanho o "olho gordo" dos seus donos... Essa pescaria foi feita a partir de Porto Velho, com traslado de carro até Humaitá (cidade mais quente que já enfrentei) e embarque num Regional... Pensem em tudo que possa ser considerado como ruim aconteceu nessa nossa viagem para o rio Marmelos, junto de um posto do Ibama. A pescaria foi muito fraca, principalmente pela insistência dos piloteiros em pescar de corrico ! Na verdade os caras eram bem fracos. Muita água para pouco peixe, mas conseguimos pegar uns amarelões que minimizaram a experiência nesse local. A isca que preparamos foi essa mesmo, com distribuição aos integrantes (estávamos em oito) de 2 unidades, sendo uma 110 e outra de 90. Por uma gentileza do pessoal fabricante, conseguimos esses modelos sem pintura, podendo assim fazer a customização. Garateias eram 5x Certamente que as minhas estão devidamente guardadas, praticamente aposentadas... felizmente na família, todos gostam de pescaria. As cores escolhidas sempre são em função de alguma homenagem ou gosto da maioria. Por sermos (na essência) tricolores, a homenagem foi feita. Essa resenha foi longe, pois não tínhamos gelo, acabou a comida (compramos um java porco dos ribeirinhos, bem como um tracajá), um único banheiro, nada de AC, e para culminar, as picanhas que havia trazido (Wessel) viraram ensopado nas mãos da cozinheira! Quase a pescaria acaba "em morte"... Lembrei agora o nome do "Comandante", um tal de Cleudinho, devedor com credores presentes em todos os pontos de atracação...
  10. Isso mesmo - 2007 ! Sei que eram os "primórdios" das idas à Amazônia para nós, pescadores iniciantes... E concordo que a imagem da foto para quem conhece a história, é algo delicioso... Quem sabe o Fabrício não recupera um pouco essa história e posta suas lembranças?
  11. Durante bastante tempo foi a imagem do Fórum Turma do Biguá, próximo do tempo em que esse espaço foi criado. Acredito que a foto foi tirada pelo Fabrício (ou o Xandego), numa pescaria amazônica., possivelmente no rio Negro. Esse peixe foi pego pelo menino que o segura, com uma "isquinha" que, salvo engano, era um "jig" feito pelos ribeirinhos. Na verdade, não era mais que um pedaço de mono (uns 60 mm) que era lançado com as mãos e recolhido "no braço"... Contrariamente ao que se possa pensar, o menino estava pescando para alimentação da casa onde morava. Quem se lembra dessa imagem dentro do contexto do nosso Fórum ? Muitas saudades de ver essa retratação...
  12. Pois é Edmar, o tempo passa para todos ! Uma das coisas muito prazerosas de se relembrar é "presença" dentro daquilo que chamamos de tempo evolutivo... Esclarecendo um pouco mais, a visão de hoje junto do ocorrido tempos atrás (tendo-nos como testemunhas) é algo inexplicavelmente prazeroso. Fazer uma recordação de como eram algumas dessas épocas, é quase que voltar sentir as emoções de uma época de nossas vidas. Aproveitava as idas à São Paulo (cidade) para percorrer as diversas casas de pesca existentes a procura de "novidades" e/ou lançamentos de produtos desejados. Posteriormente fazia comparações das iscas ditas "originais" com suas cópias, sendo estas nacionais ou mesmo estrangeiras, com "olho de especialista"... Transformar algumas dessas "iscas estrangeiras" em "iscas topicalizadas" gerava uma grande expectativa em ver se eram (ou não) medidas adequadas. Coisas do tipo, desde a troca das garateias por outras mais resistentes, até a pintura diferenciada dos modelos a serem testados... Lhes confesso que cheguei a receber diversas de "amigos pescadores inventores" para que fossem testadas na Amazônia, preferencialmente no rio Negro Escrevendo esta postagem, veio a lembrança de grandes papos e troca de opiniões com amigos aqui do FTB, tais como o Jenner (Jennerlure) e Flávio (Extreme jigs). Não posso deixar de falar do grande Marcão (+Bete/Leo) da CBM, amigo pessoal, como de outros tantos que conviveram uma época de enorme saudade. Vendo nos dias de hoje o crescimento e transformação dessas iscas em verdadeiras solidificações de ideias que se transformaram em realidade, dá para se sentir um pouco incluso nessa história, o que - de certa maneira - muito me orgulha e envaidece.
  13. Estive olhando para algumas das iscas mais "mortíferas" na pesca dos predadores, e não por acaso, "viajei para um passado" que deveria estar quieto, tão distante que se encontra. Retornei para meus 16 anos na minha experiência de intercâmbio nos Estados Unidos. Foram 12 meses de enorme aprendizado, não apenas dos hábitos americanos, mas de amadurecimento pessoal. Uma das muitas coisas positivas foi o cuidado dos jovens americanos em seguir e respeitar os períodos de caça & pesca autorizados pelo Departamento de Caça e Pesca americanos. Falando mais da questão da pescaria, pude desenvolver um entendimento do que viria ser posteriormente chamado (por mim) de "ecologia respeitada". Contrariamente aos nossos hábitos ainda insipientes, o "catch & release" era uma postura muito natural em muitos dos locais onde a pesca esportiva era praticada. Lembro-me perfeitamente da minha primeira isca (guardada até hoje no fundo de uma caixa das "preferidas"), que nunca foi "pegadeira", mas me estimulou a acreditar na possibilidade de "chamar o peixe" (Bass). Era muito primária na ótica atual... Paralelamente, até por usar molinete desde sempre, as iscas Spinner se tornaram uma escolha natural e me ajudaram a contabilizar diversos peixes. Nessa época achava a pescaria de Fly muito difícil de ser feita e com isso perdi a oportunidade de desenvolver essa modalidade. Paralelamente, o uso de Spinner Baits (reservados para locais mais profundos) ia gerando uma emoção ainda maior que dos spinners, por ser mais pesado e "trabalhar" ao ser tracionado. Apostei comigo (na época), que esse tipo de pescaria não iria chegar no Brasil, principalmente as do uso de Spinner Baits... Ledo engano ! Nos dias atuais, não apenas passaram a ser usados, com opções para todos os gostos, não só de peso, mas de uso também de shads e até mesmo experiências pessoais. A indústria da pesca esportiva já tem seu caminho traçado, mesmo que seguindo uma tendência mundial, tem muita cópia de modelos de sucesso que foram inicialmente desenvolvidos em projetos específicos das grandes marcas. Nada contra, pois quanto mais tivermos êxito na ofertas de boas iscas para nossos predadores, mais rápidos cresceremos como um País que além de ter uma grande diversidade de espécies, também tem a coadjuvância de preservar suas reservas de peixes silvestres.
  14. Agora já é oficial - A VoePass está no solo, conforme determinação da ANAC Era uma alternativa contestada já em 2023, mas que pretendeu "pegar fôlego" através de um esquema operacional com a LATAM, mas que também terminou não funcionando como o esperado. Pelo que sei, os proprietários da empresa (que recebeu "um esmalte" nas cores - antes seria uma outra empresa que também fracassou) tentaram ocupar uma "malha" de voos regionais, que não eram prioridade das demais companhias aéreas. A ideia era interessante, principalmente para as regiões mal atendidas pelo transporte aéreo. Dentre elas, as paradas em Barcelos, Tefé, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, de voos que saíam de Manaus, apresentavam um sensível aumento de poltronas disponíveis para seus usuários. Nosso Grupo usou um desses voos em 2023, com destino à SIRN (no voo a grande maioria dos passageiros eram de pescadores), num voo excelente, com direito a serviço de bordo, banheiros e relativo conforto. Fomos e voltamos com imensa tranquilidade, embora já houvessem problemas nas semanas anteriores de não substituição de avião quebrado com falta de peças e/ou priorização de serviço à Petrobras, nas suas plataformas de exploração de petróleo... Com a saída da VoePass e a desaceleração dos serviços da Azul (que também operava na região, mas com aviões menores), restou apenas os voos fretados, com capacidade bem inferior a demanda desejada, ainda que com os bons Caravans (9 passageiros) e os já arcaicos Bandeirantes (até 16 passageiros). Fora isso, só na base de navegação fluvial, quer de embarcações regionais, quer de "lancha rápida". Acredito que isso tenha afetado bastante a questão dos pacotes de pesca nessas regiões. Apesar do evidente crescimento da Pesca Esportiva no nosso País, as condições operacionais (ressalvem-se alguns operadores) transformam esse programa para indivíduos com muita adrenalina para enfrentar todos esses percalços...
  15. ATENÇÃO - Já circulando na Web... Este é o novo avião produzido pela Cessna, direcionado para o público que hoje usa o Caravan ! Na verdade parece ser um Caravan bi-motor adaptado num projeto para atender essa demanda de espaço e peso transplantado. O avião já voa com a empresa de logística Fedex, e a demanda de encomendas está surpreendendo essa indústria. Carrega até 19 passageiros, com carga superior a 2 toneladas, o que amplia o interesse. Precisa de menos pista (pouso e decolagens) que o Caravan A NOTÍCIA informa que já nesta temporada de 2025 / 2026, os Sky Courier já estarão pousando em Barcelos e SIRN (claro que em outras cidades também...) Não duvido que os principais operadores vão agregar essa novidade nos seus pacotes de pesca para a próxima temporada - convém checar com o seu...
  16. Caro Edmar, Muito oportunas suas observações. Há muito venho tentando passar aos grupos de pesca com quem me relaciono que ir pescar não é pegar o peixe, e sim uma consequência natural da programação. Antes de me lançarem "pedras" ou me considerarem um "velho broco", torna-se importante um esclarecimento dessa questão. Claro que os níveis de adrenalina e expectativa sempre estarão presentes nessas pescarias amazônicas, tamanha é a vontade das "coisas" acontecerem... Não há porque "renunciar" o conceito de viajar para buscar os troféus, mas não se pode "abrir mão" do que está no entorno e quase sempre não percebido. Conviver com outras pessoas ansiosas e cheias de energia é sempre uma forma de ir "deduzindo" aquela parcela de pagamento mensal que foi feita antecipadamente. Bebidas adequadas e geladas são sempre assertivas, mas por que não buscar novos sabores originados nas redondezas ? Com relação à alimentação é ainda maior essa oportunidade, trazendo sempre um pouco do regional misturado com o tradicional... Já finalizando, avaliar as pessoas da operação que estão na preocupação para que tudo esteja dentro das expectativas dos clientes (esqueçam a parte da gorjeta) E o mais importante (às vezes até do embarcar o peixe) são as condições da natureza que nos envolve, sejam de fauna e/ou flora, mas de uma energia sinistra que ajuda sempre a restabelecer o equilíbrio interior dos que encontram essa sensação de paz serena que é o cenário, os odores e as alegrias (pode ser peixe )
  17. Fala João Paulo, blz ? Acho que suas "ponderações" são bastante adequadas e oportunas. Entendo contudo que parte dessa equação depende exclusivamente das preferências do pescador. O considerado como "adequado" é aquele conjunto dimensionado para a captura do troféu ! Nada a discordar, e sim perguntar ! E se o troféu não aparecer, como ficam os "braços e costas" de tanto puxar as iscas de maior tamanho / peso ? No meu caso, valho-me sempre do que considero "bom senso", usando uma tralha que me permita ter eficiência em exemplares maiores, mas que também me permitam ter diversão nos "peixes em crescimento"... Insisto que esse procedimento (escolha do porte do conjunto) é de cada um !
  18. Boa tarde Gabriel, Concordo com muito do que postou e também vou adicionar algumas coisas... Pegar os peixes com mais de 80 cm não é tarefa fácil, pois não teriam chegado a essa medida se não tivessem sido condicionados à sobrevivência. Depois de mais de 32 incursões de pesca, sempre me vi rodeado de grupos visivelmente desconfortáveis pela ausência de peixes + 80 cm em suas estatísticas. Não os condeno, principalmente após os custos de qualquer operação em torno da busca pelos troféus. Entretanto, quando ainda existiam "revistas de pesca esportiva", as imagens de grandes peixes eram em muito maior números, e nos faziam "sonhar em ficar nessas fotos". Tenho lembranças de grupos que conseguiram acertar as condicionantes de nível das águas, peixe atacando forte e locais de menor pressão, com resultados absolutamente "anormais" dentro do sistema de pesca semanal. Mas isso foram poucas vezes que tive acesso a esses registros. Há contudo um bom engajamento de diversas operações de pesca que proíbem de forma radical a retirada de qualquer exemplar. Parece pouco, mas ajuda a manter o nível dos cardumes em quantitativos equilibrados pela própria natureza. Já estive(mos) avaliando as pescarias nos rios Passiva e Passimoni - sem dúvida excelentes rios preservados, mas com custo x benefício elevado. Temos dificuldade em fazer mudanças culturais no enorme grupo de pescadores esportivos no nosso país, mas a mudança (qualquer que seja) se inicia pela exemplificação e lideranças daqueles que servem de referência dos hábitos e costumes dos nossos estoques de cardumes.
  19. Na verdade Cristiano, foram dois anos de muita seca e de muito mais gente correndo atrás de peixe... Não busco apenas Açus, embora ele dominem a região de Santa Isabel do Rio Negro. Pior mesmo é a quantidade de operações que vem se estabelecendo na região, a partir de Barcelos. Não temos (de forma clara) uma política de conservação adequada para a preservação das espécies. Tenho visto, SIM, que os piloteiros de operações mais estruturadas não permitem a retirada de qualquer exemplar das águas onde são pescadas. Isso - por si só - já dá um bom "refresco" na fartura dos cardumes. A bacia do rio Negro sempre será a referência dos grandes exemplares de tucunarés, pois é um habitat ideal para sua existência.
  20. Boa tarde Wagner, Uso (sempre usei) molinetes nas minhas pescarias, daí me sentir a vontade de lhe sugerir algo equivalente aos que tinha que são os molinetes Regal Z (tenho a linha completa). São ótimos, confiáveis e relativamente com bom benefício x custo. Apenas um contribuição para que tenha algo bastante versátil para as diversas pescarias que poderá fazer ! Encontrei esse no Mercado Livre, que achei num bom preço.
  21. Wagner, Seja bem vindo O importante é saber (até para indicar) que tipo de pescaria que você pretende realizar ? Poste um pouco mais de informações dos seus propósitos !
  22. Marcos, seja bem vindo ao FTB Comecei a pescar com bait exatamente nessa área que pretende ir, que é um dos destinos mais bonitos desse nosso país. As águas cristalinas do rio Tapajós com aquela areia alva e fina que aparece na época do seca, é sensacional ! Acho, contudo, que essa região deva estar muito batida pela pressão de pesca da região, mas acredito que ainda saia uns tucunas na "ilha do meio" (só de motor) Vamos as questões mencionadas : Vara para molinete com 3 partes será (talvez) o que pode dar mais trabalho. Achei essas duas no Mercado Livre que aconselho que avalie. Vara Saint Hammer 5'8 17lb 2 Partes Carbono Molinete Atenção : Se seu objetivo for direcionado à região de Alter do Chão, não vai precisar de uma vara com alta libragem (25 lb). Aconselho a trabalhar com uma de 17 lb ou (no máximo) com uma de 20 lb, com blanc moderado (flexibilidade) Tamanho do caniço próximo a 6' = 1,97 m Já usaria uma linha de multifilamento de umas 30 lb (se for até 40 lb dá para ir) --> Power Pro O molinete que você tem (Daiwa 4.000 xi) é mais que adequado para o que pretende. Boas iscas para lá seriam (sugestão) a Rebel T20, Corisco, avalie as de meia água (nenhuma dela acima de 10/12 cm), etc... Leve uns jigs de pena (sempre ajudam a pescar no fundo), além de iscas soft que ajudam a atrair os bocudos. Qualquer dúvida, me fale, senão boa sorte e desfrute desse local mágico
  23. Fala Jean, Tive uma salinha de pesca por muitos anos (hoje não tenho mais, pois me mudei). Pena não estar com uma imagem para mostrar... De todo modo vou passar uma observações fruto desses quase anos de "aquisição de tralhas"... 1. As varas (depois de limpas - sabão neutro e flanela) devem ficar num local fechado por conta da poeira - pode ser um armário com portas de vidro ou um totalmente fechado. A utilização dos "tubos" é mais que válido se o espaço for pequeno (quase sempre são...). 2. Carreteis de linha ficam ótimos dentro de uma gaveta específica para elas. Encher a gaveta é uma questão de tempo (pouco tempo) 3. Por mais que se deseje "exibir" as tralhas (carretilhas, molinetes, anzóis, garateias, chumbo, alicates, etc...) o conceito de ficarem guardados prevalece, podendo até serem mantidos (após uma limpeza adequada) serem colocadas em saquinhos de pano ou até mesmo de plástico. 4. Iscas arificiais - isso é o problema ! Se fossem apenas as existentes na caixa, menos mal, porém a contagem acima da centena acontece com umas duas a três pescarias. Difícil considerar isso, mas não se trata de possibilidade, e sim realidade. Dessa forma não há espaço para colocá-las à vista como alguns sugerem ! Sem contar que a cada "possibilidade de ir pescar", as "novidades" formigam os bolsos... Minha solução, ou melhor a solução que adotei (e deu certo) foi investir em caixas plásticas transparentes e torná-las um padrão de colocar as iscas. 5. Ter um armário (ou local próprio) com esse foco, geralmente é uma solução que agregar a boa vontade da esposa, além de permitir que faça a seleção do que que cada caixa contém (caixa das hélices, das de superfície - nº1, 2..., dos jigs, meia água, poppers, subwalk, etc). Esse procedimento lhe permite ter uma visão geral de suas iscas, mantendo-as abrigadas e longe da poeira e/ou salitre... Apenas como sugestão, algumas das caixas mencionadas... (sem notoriedade de melhor e pior marca)
  24. Prezados, Por estar viajando (não era pescando...), somente agora é que chego com meus pitacos... Muitas coisas que foram postadas são realidades nas pescarias amazônicas, principalmente nas da bacia do rio negro. Já escrevi sobre isso antes (alguns vão se lembrar), mas pós pandemia Barcelos se tornou "a meca" da pescaria esportiva. Os grupos de pesca parecem ter retornado com ímpetos de "tirar o atraso", e nem mesmo as questões meteorológicas afugentaram esse "tipo de gente" (nós) Claro que quanto maior for a procura, mais difícil será realizar qualquer escolha, principalmente com antecedência de um ano... Os pescadores (e seus grupos) mais antigos, já mantem uma prioridade nas pescarias de anos seguintes, o que contribui para maior dificuldade. Alguns pontos abordados falam da questão alimentícia (isso tem um custo que precisa ser reconhecido pelos pescadores, pois quem quer parar de pescar por conta de diarreia !) Conforto e segurança são coisas que praticamente andam juntas, e mesmo que de forma sutil, atende a todos (ainda mais com a ajuda do Elon Musk). Equipamento acertado para suas pretensões nem sempre é trazido de casa, mas é fundamental para o sucesso da sua viagem, ou alguém não concorda com isso... A questão pecuniária também tem sua influência, pois "qualidade" sempre custa mais, embora possibilite ampliar suas chances de troféu ou bom atendimento. Ainda nisso, cabe lembrar que a grande maioria dos hoje chamados "guias de pesca" (piloteiros), depende das gorjetas instituídas para fazer o caixa da semana. Por fim, pescar é uma atividade que precisa ser prazerosa, e para que isso seja desfrutado de forma adequada, é preciso um mínimo de equilíbrio pessoal. Não deixe de considerar os que estão a seu redor, quaisquer que sejam esses seres vivos, sem deixar de esquecer que nós é que somos de fora.
×
×
  • Criar Novo...