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Kid M

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Tudo que Kid M postou

  1. Bigão, Tenho a impressão que "o cara" só retorna no próximo domingo 04.03 ! Eles só foram depois do carnaval e a previsão eram 10 dias de pesca... Vão ter que ter vários Relatos ! Já preveni a ele antes da partida ! :twisted:
  2. Kid M

    Iscas de hélice

    Uma isquinha matadeira que quase passa desapercebida ( ou não mencionada ) é essa da Luhr Jensen, designada como "Peacok Bass" ( que é como os americanos "apelidaram" nosso tucunaré... ! ). :wink: A isca nem é tão grande assim ( uns 10/12 cm ), mas a dupla hélice que possue, faz um verdadeiro carnaval por onde passa, se tornando irresistível aos tucunas, que sobem mesmo ! Tenho um histórico de bastante sucesso com elas, sendo sempre necessário a reposição delas após cada pescaria amazônica que realizo ! É daquelas que se deve ter na caixa... Encontrá-las não é tão difícil assim, mas não estão disponíveis em qualquer lugar, sendo necessário procurá-las ! Mas justificam... Olha aí a "cara" dela !
  3. Seja bem vindo meu filho ! :lol: Espero que possa aparecer por aqui com mais regularidade, e trocar informações com todos os demais... Pescar, você já sabe ( se bem que há sempre o "fator hereditário"... ), mas nunca é demais acompanhar outras experiências do pessoal daqui, que sabe das coisas... :P Como já escrevi antes ( em algum lugar... ), os Mocorongos são formados por pessoas da família ( amigos também são assim considerados ), e meu filho não poderia ser exceção, mas ainda irão aparecer outros "elementos" ( nem todos "bons" como ele ! ) nesse nosso Grupo de Amigos, que pesca... :twisted:
  4. Grande Hilton, Beleza de relato e de pescaria ! Parabéns ! Como sugestão, e apenas para aprimorar a sua já ótima descrição, poste também as iscas que mais deram resultado na região ! Mesmo que identificadas pelos nomes, a imagem é imbatível ! Fiquei curioso para conhecer essas "Gobimarus" ? ! :o Foi armado de material pesado para o porte dos tucunas apresentado, mas suponho que a estratégia desse equipamento "vigoroso" era fugir dos enroscos... Mesmo assim, linha de 65 lb, líder de 0,62 mm, não era demais para o local ? Como não conheço a região... :o :shock: :roll: Tem certeza de que a pessoa indicada era o "Celso" ? Parecia mais ser o Felipão Scolari... :P O peixe de Maicon já era mais " crescidinho", não ? Uns 5 quilos ? :shock: Esquema de hospedagem e represa da melhor qualidade... Os botes ( chatas ) eram de que tamanho ( 5 ou 6 m ) ? Muito bom ! :twisted:
  5. Beleza Auricélio ! Quanto ao AVATAR, está meio "tímido", mas resolve... :P Se quiser pode aumentar um pouquinho, mas é opcional... :wink: Apareça sempre ! :lol:
  6. Caro jckruel, Informo-lhe que o "Kid M" é figura difícil de ser contentada, principalmente quando o assunto é participação e conhecimento de causa ! Em assuntos dessa natureza ( ou "de natureza" ), sua participação não é uma questão de "convite", e sim DE OBRIGAÇÃO ! :P Gostaríamos de mais "aulas" desse tipo, onde o "acho" perde o sentido prático, se transformando numa demonstração de conhecimento do tema abordado ! É claro que nem tudo ( ou todos ) irão consensar as apreciações feitas, mas quem disse que precisa ser "consenso" ! Quanto mais se apresentam posicionamentos, melhor fica o entendimento... :wink: :) Muito bom tê-lo de volta, e agora ( espero ) com mais constância... :twisted:
  7. Kid M

    Ausencia

    Grande Marcão, Boas novas essas ! Tinha esperanças de que fosse reativar esse seu antigo projeto ! Pela qualidade da pequena mostra a que tive acesso, não tenho qualquer dúvida de que será um grande sucesso ! :twisted: :) Quanto a sua "ausência", por maiores ( e melhores ) sejam suas justificativas, continuaremos cobrando pela sua presença, mesmo que eventual ! :( Suas experiências em muito poderão acrescentar aos iniciantes ( dentro os quais me incluo ) dessa sempre renovada arte de pescar ! :wink: Fique certo que fiquei muito satisfeito pela notícia dos DVD's, meu amigo, e mesmo já achando que serão sucesso, não custa desejar-lhe BOA SORTE ! Apareça mais vezes... :?
  8. Recebi um "e-mail" de uma pessoa amiga, que gostaria de compartilhar com todos vocês aqui neste Fórum, até porque tem um profundo significado ! Apreciem o que nossos semelhantes quenianos já descobriram "faz tempo"... :shock: "Trate bem a terra. Ela não foi doada a você pelos seus pais. Ela foi emprestada a você pelos seus filhos".
  9. Amigos, Acho que o assunto merece algumas complementações... ( pelo menos no aspecto de "ponto de vista", ainda que pessoal ! ). Senão vejamos : Aproveitando o texto do Getúlio ! Não se discute que o "ganho" de um fiscal deve ser digno o suficiente para que ele possa exercer sua função ( isso é inquestionável ), mas lembro-lhes que num País como o nosso, onde pagar salário mínimo legalizado ( com carteira asssinada ) é cada vez mais difícil ( pelos custos = impostos que isso implica ), daí a preocupação de não colocar "pessoas erradas" nas funções de "melhor ganho"... Também entendo que essa fiscalização possa ( e deva ) ser feita por pessoas da própria região, que mais do que ninguém, já conhecem e estão habituadas ao local de trabalho, não necessitando de custos complementares de "mudança familiar" ! "Fiscalização pesada" significa o que ? Tem fiscalização ou não, pois "meio termo" é algo conceitual, e o que pode ser uma coisinha "simples" para uns ( pescadores profissionais ), pode não ser para outros ( pescadores esportivos )... A regra é para ser seguida... SEMPRE, até porque só é regra dessa forma... :) Discordo um pouco dessa afirmação ! Acho ( pelo exemplos de solidariedade e vivencia que tenho encontrado nas áreas ribeirinhas por onde vou ) que o melhor termo é CRENÇA ( não caráter ) ! Vivemos num País de IMPUNIDADE, onde os exemplos são sempre "do mal", quase nunca "do bem" ! Se NADA ACONTECE, fica até difícil defender uma forma ética de se proceder e pensar... É claro que a CORRUPÇÃO está presente e avança sempre, principalmente com as situações geradas por quem as possibilita "avançar", ou será que se não existir interesse do "cliente", há condições de haver o "acerto" ? É ruim de ler, mas - infelizmente - é a dura realidade em que convivemos... Pensem a respeito, pois não necessariamente os errados são os que fazem as "mutretas", mas aqueles que as deixam acontecer... ( muitas vezes na ilusão que é só uma "coisinha" no meio do todo... ). :roll: Mas existe cota sim ! Está na faixa de 10 ou 15 quilos ( sei lá ! ) + um troféu de qualquer tamanho ou espécie ( desde que não de espécies ditas "protegidas" ). Todos ( ou quase todos ) os peixes esportivos tem medidas mínimas de captura ! Respeitá-las já é um 1º passo ! O 2º passo seria liberá-los, mas até isso é controverso... O que NÃO PODE ( na minha opinião ) é existir a COMERCIALIZAÇÃO desses peixes, mesmo que a título de subsistência ! Na captura e comercialização, NADA É RESPEITADO, nem tamanho mínimo, muito menos quantidade... Na minha opinião, UM CRIME contra o País ! :evil: "Desorganização e desinteresse total" é o termo correto ! Nem precisamos envolver "os políticos" nisso ! Basta que a empresa ( neste caso "a exploradora da usina" ) tenha um mínimo de Responsabilidade Social e AMBIENTAL, que essas coisas nem sequer precisariam ser fiscalizadas... Mais uma vez voltamos aos aspectos de IMPUNIDADE, pois não tenho dúvida de que deve ter existido alguma recomendação dos orgãos ambientais sobre medidas a serem adotadas, e que foram deixadas para "depois"... Soluções tecnológicas sempre existirão, mesmo CUSTANDO mais do que fazer uma "escada" ao lado da represa, mas é preciso querer... :roll: CONSCIENTIZAÇÃO é a palavra de ordem ! Muito dela é atrelada a CONHECIMENTO, a CULTURA e finalmente a EDUCAÇÃO ! Não pensem que por ser "educação" precisa ser "estudo", "escola" e coisas do tipo ! É preciso que sejam ligadas a VALORES, CONCEITOS, VIVÊNCIA ! Conheço tantos "analfabetos" que são muito mais "CONSCIENTES" e preparados "culturalmente" para evitar essas maluquices que vemos hoje... Gente que sempre se preocupou em PRESERVAR, não em EXTORQUIR ! Não tinha "instrução", é bem verdade, mas tinha muito mais BOM SENSO que muita gente formada em Universidades... Fazendeiros que vivem da terra, quase sempre são cuidadosos com as matas ciliares de suas propriedades, até para preservar a continuidade de seus patrimônios, mas aqueles que as "arrendam" ou "as possuem" só para "explorar a agricultura e/ou pecuária", não tem quaqluer compromisso com "continuidade", mas apenas com o LUCRO... :( E sobre os PIVOS DE IRRIGAÇÃO comentados pelo Adhemar, é claro que deve existir algum tipo de relação com o fenômeno de "menos peixe", não pela retirada da água dos rios, mas pela sua devolução com insumos agrícolas, e certamente, alguns agrotóxicos junto ! É preciso verificar se as condições das matas ciliares de proteção aos cursos d'água estão mantidas ( será ? duvido muito... ) e mais até, se o manejo das culturas obedece as instruções de rotação e menor emprego de agentes químicos, estes sim, os verdadeiros "matadores" de nossos peixes ! O IMPORTANTE de tudo isso, é que COMEÇAMOS ( finalmente ) a discutir o assunto como COMUNIDADE ! Dentre em breve ( quem sabe quando ) passaremos a tratar disso como SOCIEDADE, e ai, se ainda der tempo, poderemos preservar um pouco disso que temos para nossos descendentes... Não basta ( apenas ) cada um fazer a "sua parte", pois "o outro lado" está muito mais "numeroso e feroz" ! PENSEM NISSO !
  10. Dá-lhe Gabriel ! É assim mesmo, aos pouquinhos é que se treina para enfrentar os "brutos" que lhe esperam ao longo da vida ! :) Importante mesmo, é sempre estar pescando com uma "tralha compatível", pois além de manter a emoção e esportividade, você nem sente tanto a diferença quando "subir" no tamanho dos peixes... :P Parabéns ! :wink:
  11. Só quero ver se não vai "rolar uma" sobre os tucunas também... ! :P
  12. Quem diria ? O representante da TUCUNAS sem AVATAR ! :shock: É por isso que dizem, "casa de ferreiro, espeto de pau" ! :wink: Toma vergonha Giovani... :evil:
  13. :arrow: Moacyr : Cada um sabe de si... até porque esse Dourado relatado devia ser mesmo "especial"... mas como "contra partida", um dia desses... :twisted: :arrow: Xandego : Essa crônica é mesmo impagável... Toda vez que a leio, não tem como não dar risadas... :lol:
  14. O cara pega até polvo no plug ! Fera pura... :shock: Recomendo ( contudo ) uma apreciação na forma de colocar as fotos ( vide tópico específico no Fórum ), até para não distorcer as imagens e/ou campos do Fórum ! :oops: No mais, é isso aí, meu camarada. matando todos de vontade... :wink:
  15. Xandego, Você já pensou em quantas vezes o Fabrício já checou as tralhas ? :shock: O "cara" deve estar a mil ( e é para estar assim mesmo... ) :P Acho que só teremos notícias dele na volta... ! Boa sorte para ele ! :)
  16. Xandego, Se a televisão mostrasse reportagens como essas com mais frequência, seria mais fácil as pessoas se conscientizarem da realidade que se aproxima ! Não com teorias, mas com fatos demonstrados, como faz a reportagem ! Não tenho dúvidas que para o bem de muitos, alguns têm que perder, mas será que não se justifica essa "transformação" ? Em outros paízes, uma série de medidas já vem sendo aplicada com êxito há bastante tempo, mas aqui elas esbarram num tema que parece ser tratado como um "tabu', que é o educacional ! Tem tudo a ver, pois se não há educação, como estabelecer "consciência" ? Agravando tudo isso com ausência de qualquer amparo social ( saúde, alimentação, segurança, etc... ). :oops: Sempre entendi que não se trata apenas de APLICAR LEIS, mas de fazê-las serem cumpridas, e para isso, é fundamental contar com o apoio daqueles que podem exercer a vigilância, que são ( hoje ) os principais infratores... É claro que isso é complicado, e mais que isso, CUSTA DINHEIRO, e muita grana, mas persisto na tese de que peixe silvestre não é para ser comercializado, pois vale muito mais vivo do que morto... ( mas isso já é uma outra conversa... ). :evil:
  17. Grande Getúlio, Pela quantidade de listras, tá parecendo que é uma "azulzinho"... :wink: Nem sempre o "grandão" é o mais emocionante de ser embarcado, pois um "pequenino" desses, se pego com o equipamento apropriado, já trás a adrenalina consigo... :P O importante é ir se aperfeiçoando para quando chegar a vez dos "maiores", não titubear ! :wink:
  18. Amigos, Essas imagens que foram apresentadas no Globo Rural ( pelo ótimo jornalista José Hamilton Ribeiro ), mostram-nos a realidade dos fatos no Pantanal ! Mais do que uma "simples denúncia", a reportagem nos alerta para algumas explicações muito interessantes, e até mesmo conceitos que já foram abordados nesse Fórum... Lembram-se de alguns debates sobre a hereditariedade dos grandes espécimes para seus descendentes ? Pois é, também tá lá... Aconselho a darem uma olhadinha, se é que não viram o material na TV ! Uma maravilha de produção e de RELATO ! Bom aprendizado... :twisted: http://video.globo.com/Videos/Player/No ... AL,00.html
  19. Grande Fabrício, Fique certo de que estaremos aqui torcendo pelo seu sucesso ! Com as águas baixas como parece estar, vocês terminam pegando os "Brutos" de mão mesmo... :P Esse Lance ( desculpe o trocadilho ) de ir pescar em rios virgens é que poderá resultar numa experiência absolutamente fantástica ! Importante mesmo é ter alguém da região para ensinar "onde moram os bichos", mas isso você já deve ter providenciado, até porque não serei eu que vou ensinar "padre nosso a vigário"... :twisted: Aproveite o que for possível meu amigo, e fique certo de que vamos cobrar não apenas UM RELATO, mas várias contribuições dessa sua fantástica viagem ! :P :shock: 8) Encontrando o Marlon e a tripulação do Angatu ( Pilolô, Dinho, etc... ), mande-lhes nosso abraço e a informação de que é possível que em Outubro eles venham ter que nos aguentar outra vez... ! :wink: :P Quanto ao site, fique tranquilo, que estaremos atentos no que for preciso, até seu retorno se efetivar ! Boa viagem, e MUITOS PEIXES embarcados... :)
  20. :arrow: Moacyr, Não tem essa de "boca pequena" com o tucuna ! :o Não foram poucos os tucunas embarcados de tamanho igual ou menor ao da isca utilizada... :shock: O "bicho" nem questiona esse "negócio de tamanho", ataca mesmo... :twisted:
  21. :arrow: Iceman-27, Que tal colocar seu AVATAR ? Existe um tópico ( na seção "Off-topic" no final da página - o último tópico ), onde todo o procedimento é ensinado... Mesmo assim, se tiver alguma dúvida, avise, para que possamos ajudá-lo, OK ? :wink:
  22. Grande Auricélio, A "fominhagem" aqui era mais direcionada aos tucunas, mas quem não se rende ao prateado de um flecha cortando as águas salgadas ? Sua fama de "guia" já o precede, de modo que só podemos lhe dar as boas vindas, e ouvir sobre suas aventuras e experiências na sua região... :P :shock: :twisted: Aproveite para expor seu AVATAR, até porque ele já é conhecido ( no Pesca-Ne ) ! :wink: :P
  23. Encontrei esse material ( crônica ) nos meus guardados, e compartilho com vocês, imaginando que muitos já o conhecem... Absolutamente hilário ! Bom proveito ! :) UM DIA DE MERDA - L. F. Veríssimo ( verídico ) Você acha seu dia às vezes difícil? Então leia este fato verídico... Aeroporto Santos Dumont, 15:30. Senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão. "Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo". O avião só sairia às 16:30h. Entrando no ônibus, sem sanitários. Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil, falei: "Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro." Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: "Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora, devido a obras na pista". Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas. Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei sério: "Cara, caguei". Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois,aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. "Que se dane, me limpo no aeroporto". - pensei. "Pior que isso não fico". Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que e lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois um peido tipo "bufa", que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era só um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez. Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo, levou metade dos pelos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada. Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei a falta de papel higiênico em todos os cinco. Olhei para cima e blasfemei: "Agora chega, né?" Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação ( que concluí como sendo o fundo do poço ) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas com ela uma lufada de dignidade no meu dia. Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o "check-in" e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola "V". A temperatura em Miami era de aproximadamente 35graus. Desesperado, comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e, assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar. Sai do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho ( não exatamente limpas ) e o pulover gola "V", sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde. Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o "RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO" e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir: "Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda!!!"
  24. Trata-se apenas de uma reportagem que pode ilustrar e "passar uma idéia" ( aos iniciantes ) dos "porquês" de contar com esses equipamentos... A escolha ( contudo ) é individual ! Importante apenas. é que o material escolhido lhe traga conforto e prazer ao ser usado ! Boa sorte na opção que fizer...! :wink: "As características do molinete fazem dele o equipamento ideal para os iniciantes. São fáceis de manejar, fáceis de arremessar e não formam "cabeleira" - linha solta e embolada no carretel. Seu melhor desempenho é em pescarias leves ( peixes menores ), embora existam modelos, como o "extra-pesado", que suportam linha acima de 25 libras, usadas para peixes maiores. Eles também são indicados para pescarias em dias de muito vento, pois, nessas condições, garantem maior precisão aos arremessos. Sistema de recolhimento e desarme: :arrow: Quando armado, o pino de recolhimento fica totalmente visível, girando a uma distância de centésimos de milímetros da abertura frontal e traciona a linha, que passa por sobre o rotor. :arrow: No momento da liberação, o pino é recolhido rapidamente ao interior do rotor e torna livre a passagem da linha. Como arremessar: :arrow: Num movimento contínuo, leve a vara para trás e impulsione-a vigorosamente à frente, pois estará usando iscas muito leves. :arrow: Quando a vara atingir a posição de 11 horas, pressione e solte rapidamente a tecla de liberação. Nesse momento, mantenha a ponta da vara na direção da isca, acompanhando todo seu trajeto. :arrow: Na ocasião em que julgar necessário interromper a saída de linha para encurtar a distância ou controlar o arremesso, pressione novamente a tecla até sentir que atingiu todo o curso, fazendo com que o rotor toque levemente a cobertura frontal e impeça a continuidade de saída de linha. Equipamento indicado: :arrow: Varas: utilize varas de 1,68m de comprimento, de ação leve e média leve. :arrow: Linhas: use linhas entre quatro e oito libras de resistência, com baixo coeficiente de memória. :arrow: Shock Leader: use 40cm de náilon rígido com resistência de mais ou menos o dobro da linha. :arrow: Iscas artificiais: use Plugs ( como os de Barbela - Shallow e Deep Runner ), Spinners, Spingrub, Grubs e Micro-jigs, Spin-n-glo e iscas naturais. CLASSIFICAÇÃO Conforme sua ação, os molinetes podem ser classificados conforme a tabela abaixo: TIPO E ABREVIAÇÃO LINHA :arrow: Ultra-leve - "UL", de "ultralight" :arrow: as de 0.14 a 0.18 mm (3 a 5 lb) :arrow: Leve - "L", de "light" :arrow: linhas de 0.18 a 0.28 mm (5 a 12 lb) :arrow: Médio - "M", de "medium" :arrow: linhas de 0.28 a 0.37 mm (12 a 20 lb) :arrow: Pesado - "H", de "heavy" :arrow: linhas acima de 0.37 mm (20 lb) :arrow: Extra-pesado - "XH", de "extra heavy" :arrow: acima de 25 libras COMPONENTES :arrow: Gear ratio: A expressão em inglês "Gear ratio " indica a relação de recolhimento. Exemplo: Gear 5:1 - indica que para cada volta da manivela são das 5 voltas em torno do carretel. Esta relação é muito importante quando se pesca com iscas artificiais. :arrow: Rolamentos: A expressão em inglês "Ball bearing " indica ser uma carretilha com rolamentos. Quanto mais rolamentos, melhor o molinete. :arrow: Carretéis: Supondo-se que diferentes molinetes da mesma categoria, de tamanhos equivalentes, estejam adequadamente abastecidos com linha de igual espessura, os melhores arremessos serão feitos com aqueles dotados de carretel mais largo, entendendo-se como largura a distância entre os flanges ( rebordos do carretel ). Um carretel largo e raso solta melhor a linha do que um carretel estreito e fundo. Colocando a linha: :arrow: A colocação de linha em um molinete requer um pouco de cuidado para não o fazermos com a linha torcida. Se nas primeiras voltas você reparar que a linha está torcendo, corrija virando o carretel e voltando a abastecer. :arrow: Caso se disponha de carretéis sobressalentes, recomenda-se abastecê-los com linhas de espessuras diferentes, aumentando os recursos do equipamento. Mas, em qualquer caso, o mais importante é que o carretel esteja carregado corretamente, cheio mas sem excessos, até o limite adequado, possibilitando uma boa saída de linha. Linha demais resultará em "cabeleira", ao passo que linha de menos impedirá bons arremessos por causa do excessivo atrito contra o flange do carretel. O limite máximo aceitável é onde começa a curvatura da borda da flange, onde a linha se acomoda sem escorregar e sem se afrouxar. Passando deste ponto, a linha escorregará e não se assentará porque estará sobre a borda do flange." Regulando a fricção: :arrow: Um aspecto bastante importante é a regulagem da fricção, que deve ser feita a ¼ de resistência da linha usada ou da vara, quando esta for de resistência menor que a linha. Exemplo: se você abasteceu o seu molinete com linha de 12 libras de resistência, o seu ajuste deverá ser de 3 libras. Para executar esse ajuste, monte seu conjunto vara, molinete e a linha passada, coloque uma balança na ponta da linha e aplique pressão na vara. Ela deverá acusar as 3 libras quando começar a soltar linha e, caso a marcação seja inferior, girar o botão de regulagem de forma a apertar mais a fricção até atingir as 3 libras. Caso marque a maior, girar o botão de regulagem de forma a soltar mais fricção para atingir as 3 libras desejadas. Para conversão de libras em quilos multiplique o valor em libras por 0,4536. Arremessando com seu molinete : :arrow: Para executar o arremesso é necessário prender a linha junto à vara de pesca, usando o dedo indicador. A seguir, levante o pick-up e proceda ao arremesso. Após concluí-lo, vire a manivela para ativar o pick-up. O carretel deve estar o mais distante da base e a linha deve estar em posição perpendicular ao carretel ( ângulo de 90º ) para que o arremesso atinja maiores distâncias. Recolhendo a linha: :arrow: Ao recolher a linha, o movimento da manivela deve ser feito com pressão de fora para dentro , a fim de não forçar e deslocar a união coroa x pinhão. Evite o manuseio excessivo do libertador do anti-recuo . Além disto, a borboleta de freio é uma peça de fácil recepção à água salgada, quando de mãos molhadas a ativamos para os lançamentos da linha. Freando a isca no ar: :arrow: No molinete, utiliza-se o dedo que segura a linha antes de abrir o arco para o lançamento, mantendo-o próximo do carretel da mesma forma que na carretilha, ou seja, sentindo a saída da linha e pressionando o carretel levemente para controlar a liberação desta. Aperte mais se sentir que vai passar o ponto desejado ou libere no caso contrário. Um dificuldade maior terá o pescador com mãos pequenas, pois não alcançará o carretel em alguns molinetes. Cuidados de manutenção: :arrow: Alguns cuidados de manutenção são importantes para o bom funcionamento do seu molinetes. Após usá-lo, trave a fricção e lave-o em água corrente usando uma escova macia, com atenção para o guia fio e manivela, locais onde pode acumular sujeira como barro ou areia. Após secá-lo, lubrifique-o com uma gota de óleo tipo "Singer". Alguns pontos devem receber um pouco de graxa de consistência fina. A lubrificação externa do molinetes merece um cuidado especial e só deve ser feita sem o carretel, para evitar o contato do óleo com o nylon. Lubrifique parafusos, controlador de anti-recuo, engrenagens de freio, guarda-linha, manivelas e evite graxas nas áreas externas para dificultar a aderência de areia ou outras partículas. Não use excessivamente óleos e graxas para evitar vazamentos. Após um pescaria em água salgada, molhe levemente um pano com silicone, arremesse em seco e recolha a linha passando-a dentro do pano com silicone, isso evitará o ressecamento do nylon. CARRETILHA X MOLINETE Veja as diferenças entre carretilhas e molinetes. Qual o melhor? Carretilhas e molinetes foram criados com o mesmo objetivo: facilitar o arremesso, melhorar o desempenho da isca e possibilitar maior força de tração depois da fisgada. Mas existem diferenças entre um e outro que o pescador deve conhecer para adequar seu equipamento e garantir o melhor rendimento. Para isso, é preciso observar dois pontos: :arrow: o tipo e as condições da pescaria; :arrow: sua própria habilidade. Tecnicamente, a diferença entre molinete e carretilha é mínima - basicamente a posição de entrada da linha no carretel, que no molinete é longitudinal e na carretilha é transversal. A "alma" de um equipamento desses é o sistema de rolamento interno. Quanto mais rolamentos, melhor o desempenho e maior a facilidade de trabalho, seja no lançamento ou no recolhimento das iscas. Além de rolamentos, todos vêm equipados com sistemas de fricção e freios, que também devem ser observados. A velocidade de giro ( ou recolhimento ) é outro elemento importante numa carretilha ou molinete; em geral, essa informação vem impressa no equipamento com números representados assim: 6 : 1, isto é, com uma volta na manivela, o carretel gira seis vezes - pesca de peixes que correm muito, é melhor uma velocidade de recolhimento maior. Molinetes e carretilhas também devem estar de acordo com as especificações da vara e linha; ou seja, para varas "ultraleve", molinetes ou carretilhas "ultraleve" e assim por diante, respeitando também a resistência das linhas - evite linhas grossas em equipamento leve, por exemplo. Além de molinetes e carretilhas, existem ainda o "spincast", semelhante ao molinete, indicados para iniciantes e crianças. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS Fricção ; :arrow: A fricção regula a saída ( e a entrada ) da linha do carretel, que pode ser mais livre ( solta ) ou menos livre ( presa ). Em geral, a fricção é regulada em uma espécie de "estrela" ao lado da manivela das carretilhas. É possível soltar ou prender a fricção de acordo com a necessidade. Mas deve-se levar em conta que com a fricção livre demais o peixe rouba muita linha o que dificulta o recolhimento e dá chances de ele se enlocar; fricção presa demais dificulta o lançamento e, na briga com o peixe, pode quebrar a linha. Para a regulagem da fricção é preciso saber a resistência da linha que está no carretel do molinete ou carretilha - essa informação vem impressa nas embalagens das linhas. Em geral, uma boa regulagem da fricção é cerca de um quinto da resistência da linha; por exemplo, para uma linha de resistência 20 libras, a pressão da fricção deverá estar em torno de 4 libras ( 20 : 5 = 4 ). Para fazer esse tipo de regulagem é necessária uma balança de mão ou até mesmo um alicate com balança desses de segurar peixe. Monte o equipamento como se fosse pescar - linha, carretilha ou molinete e a isca que vai usar. Amarre a isca no gancho de pesar da balança. Segure o equipamento e peça para alguém ir puxando a balança ( com a isca amarrada nela ) e se afastando da vara. Enquanto a pessoa puxa a balança, vá fechando ou soltando a fricção até que, antes da carretilha ou molinete girar, a balança esteja marcando a libragem desejada - ou seja, o carretel só deve girar depois que a balança marcar a libragem determinada. Se a unidade de medida da sua balança é em quilogramas, basta lembrar que uma libra é igual a 453,59 gramas ( mais ou menos meio quilo ). Freios : :arrow: Os freios são uma espécie de "sintonia fina" da fricção - permitem ajustes mais sutis, embora igualmente importantes. O ajuste dos freios é fácil e deve ser feito antes de se ajustar a fricção. Monte o equipamento com a linha e a isca que vai usar na pescaria. Com a vara na posição horizontal, solte a isca, deixando o carretel girar livremente. Se a isca descer até o chão rápido demais, os freios estão muito soltos; se a isca não descer, o freio está preso demais. Tanto uma situação, quanto outra comprometem o rendimento. O ideal é que a isca desça solta, mas lentamente. Essa regulagem deve ser feita cada vez que mudar a isca em uso. VANTAGENS E DESVANTAGENS CARRETILHA Vantagens Desvantagens Alta resistência, própria para peixes grandes. Maior dificuldade de manejo, principalmente para principiantes, ocorrendo a formação de backlash - cabeleira. Proporcionam arremessos mais longos, principalmente as providas de rolamentos. Maior dificuldade no arremesso de iscas leves ou a curta distância. Maior precisão nos arremessos. Maior durabilidade da linha, pois as mesmas são enroladas em seu carretel sem se torcerem, proporcionam também menor atrito nos passadores. Boas para arremessos em situação de vento pois proporciona menos "barriga" ao liberar a linha no arremesso. MOLINETE Vantagens Desvantagens Arremessar bem em situações sem vento. Maior desgaste da linha, pois as mesmas são torcidas quando enroladas no carretel e sofre maior atrito com os passadores da vara. Tem manejo extremamente simples, mesmo para principiantes. Tem mecanismo relativamente delicado, não indicado para peixes grandes. Arremessa bem iscas muito leves. Não proporcionam muita precisão no arremesso. Arremessa mais longe que as carretilhas convencionais. Arremessos relativamente curtos, que podem ser melhorados com o uso de carretel cônico. Péssima para dias de vento, pela excessiva "barriga" que libera no ato do arremesso.
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