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Kid M

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Tudo que Kid M postou

  1. Acredito que seja uma ótima alternativa ! Desejo-lhes sucesso !
  2. Amigo Falcão, Num passado que já nem lembro mais, usávamos três piloteiros de Porto Luiz Alves ! Eram eles : Ditão, Gilvão e Gilvanzinho ! Todos muito bons... Pode ser que a Pousada Pescador saiba por onde andam... Nas últimas vezes em que fomos ao Araguaia, o ponto de ancoragem tem sido a Pousada Asa Branca do Carlinhos ! Além de ficar de frente para a boca do rio Cristalino, tem uma estrutura de apoio (piloteiro, botes, motores, etc...) bem satisfatória. Acho que vale uma consulta ainda que para avaliar o benefício x custo ! O Carlinhos é gente do bem ! Naturalmente que existem outras Pousadas na região (Fio Velasco) que também tem fama e já operam há tempos...
  3. Absoluta realidade ! O problema que enfrentei (daí meu alerta) foi a impossibilidade de seguir no rio desejado e ter que ir a outro... (claro que não funcionou como o desejado). Mas SIRN é local de boa pesca sim...
  4. Cristiano, Que belo relato ! O rio Araguaia é absolutamente fantástico, seja em peixes, seja em beleza de suas estruturas ! Águas cor de mel, areias brancas e muito peixe para se ter alegrias... Achei pequenas as reclamações contra os botos... E as piranhas, não atrapalharam ? Normalmente elas importunam a pesca dos couros... Para começo de junho as águas já estavam bem baixas... mas não prejudicou a diversão. Parabéns e grato por ter compartilhado conosco essas belas imagens !
  5. Para que estiver com disponibilidade a data é interessante e o barquinho é mais que esperto... A questão que falta informar é a do rio em que irão pescar, depois do "loteamento ambiental" que foi feito... De qualquer forma, a opção de SIRN é sempre uma boa oportunidade de encontrar um troféu de 2 dígitos !
  6. Qual seria a sua recomendação ? E qual a melhor "janela" para pescar na Maçarico ?
  7. Thiago, Entendo seu "passatempo", mas reconheçamos que esse é um trabalhinho "ingrato" e o benefício x custo de um feito industrialmente é muito mais simples. Não tenho mais trabalhado com empates pequenos, optando (quando é o caso) por uns preparados e reforçados...
  8. Endosso o conselho ! Já escrevi sobre isso em algum das minhas "considerações". Saber o que esperar é uma diretriz importante, mesmo que a expectativa seja diminuída. A verdade sempre. Nada mais coerente que isso ! A busca de auto-afirmação no mercado competitivo (e ofertado) de pacotes de pesca tem desviado a atenção do que realmente interessa. Claro que bons serviços de "hotelaria" são importantes e tem gente que os valoriza (não fujo de minha realidade), mas é fundamental manter o foco naquilo que leva as pessoas a quererem ir pescar... Mais do que um "boa praça", esse profissional irá lhe possibilitar a oportunidade de fazer boas pescarias. Temos alguns bons profissionais de pesca, assim como outro tanto de "gestores de navegação". Por fim, Acredito que sim, mais até pela vontade de ser (ou ter) mais que o disponibilizado. Também entendo que sim, pois o nível de qualidade e padrão de excelência que está acostumado a ter e oferecer dificilmente evolui de forma natural. Tem que acontecer algo para promover uma mudança e/ou reflexão sobre qualquer tema. Por outro lado os pescadores brasileiros (na sua maioria) se adaptam às circunstâncias e permitem a manutenção desse "status quo".
  9. Sérgio, Acho o mais "aconselhável" nessa situação, vender (ou guardar para outro momento - inclusive "dar de presente") e substituir por algo que lhe atenda melhor. Varas são projetadas para realizar um tipo de trabalho e modificações no blank geralmente trazem menos vantagens e quase sempre se tornam "tralha encostada". Não quero desmerecer o presente, mas isso seria o que faria ! Hoje em dia não justifica mais ficar procurando "ajustar" esse tipo de tralha. Acha coisa em conta (R$)...
  10. Alguém pode me passar informações sobre "Cabana Nativa. Localizado na Região do Rio Juma" ? Pelo que pude verificar fica distante 2h30' de Manaus (de carro).
  11. Me parece terem surgido numa determinada época da nossa vida, em nossas pescarias que pareceram ser bem estruturados, mas na verdade a maioria dos Grupo de Pesca termina "se perdendo" ao longo do tempo. Aquilo que chegou a um clímax de empolgação e fixação a cada pescaria vai se "diluindo no tempo" e raros são aqueles que conseguem se manter ativos. Claro que existem exceções, algumas das quais conhecidas por muitos de nós, porém onde se encontram aquelas turmas com quem contracenávamos num passado nem tão distante assim ? Fiz questão de postar algumas logomarcas desses grupos até mesmo com um pouco de nostalgia, embora grande parte de seus integrantes permaneçam amigos e mais que isso, pescando sempre... Mas "o Grupo" onde foi parar ? Será que "crescemos" e não mais nos anima "fazer parte" de algo coletivo (e aí incluo os Fóruns de Pesca) ? Será que nos acostumamos a ter alguém a frente de tudo e esse alguém "partiu para outra coisa" e ninguém o substituiu ? Será talvez que as pessoas hoje tem menos "intensidade" em frequentar um lugar comum para tratar de suas pescarias, suas tralhas, etc... ou seja, se cansaram de tudo isso que antes era primordial ? Será também que os "objetivos de vida" hoje são mais ambiciosos que outrora ? Ir pescar (onde quer que seja) é algo possível de se fazer com um pouco de planejamento e poupança programada... Por que (ou pra que) um "clube da esquina" (mesmo que seja virtual) ? Acredito que de todas as "provocações" feitas, existem inúmeros "pedacinhos" a serem colocados num mesmo "Grupo de Fatores" em busca da "resposta certa". E digo mais, as respostas não necessariamente são as mesmas, embora seu "DNA" esteja composto de razões similares. Lembro sempre que o prazer de pescar é algo fadado a existir sempre nos indivíduos que gostam dessa atividade. Comemorar os feitos é do ser humano, por mais discrição possa haver nisso. Entendo que todos nós (ou grande parte) temos uma evolução de nossas prioridades, alguns atrelados a involução de qualidade de vida, mas outros em buscas maiores de conquista e de realização. Não me refiro necessariamente às questões profissionais ou até mesmo familiares, mas as coisas que até bem pouco tempo atrás nos motivavam a "enfrentar a ira" do chegar em casa tarde por ter passado um enorme tempo "jogando conversa fora" (sobre pescaria). Talvez esse tempo de "jogando conversa fora" possa nos fazer falta num futuro não muito distante, quando a velhice e morte nos levar antigos companheiros de Grupo. Se o "Mal de Alzheimer" permitir, ainda teremos o consolo das lembranças das brincadeiras feitas, das mentiras pregadas, das experiências realizadas e quem sabe até daquela sensação de adrenalina nunca esquecida pela "peleja" com um dos nossos primeiros troféus... Camisetas preparadas, garateias trocadas, iscas "envenenadas", varas customizadas e toda aquela alegria de convivência e exibição junto dos fraternos companheiros de aventuras. Quem de nós não tem "causos" já gastos de tanta repetição nas rodas desses amigos ? Partimos para um "novo estágio" na correria crescente que nos impulsiona a vida competitiva do cotidiano ! Claro que cada vez mais pescamos menos do que gostaríamos, mas estamos (parecemos estar) mais conformados com isso... Novos desafios, novas (e antigas) dificuldades a serem superadas e até mesmo aquela "preguiça" que se apodera cada vez mais do nosso corpo e permeia nosso cérebro ! Novos compromissos, ampliação da família, chegada dos netos, maior "quinhão de trabalho" e certamente menos tempo reservado a si próprio (aposentado não tem paz... nem eles !). Mas vamos em frente, quer seja através de um Fórum, quer através da "FishTV" (ou similar), ou se programando para fazer "aquela pescaria prometida há tempos" e que jamais conseguirá ser efetivada. A experiência da vida pelos anos de prática nos conduz a ser mais comedidos e "pacíficos", principalmente por conta de nossas "amarras", sejam elas emocionais, familiares e até mesmo econômicas. Não deixamos (em momento algum) de pensar em voltar a ter um Grupo de Pesca, onde - quase sempre - regressamos à juventude pelas brincadeiras e vontade de sermos felizes fazendo aquilo que nos trás muitas alegrias. O tempo contudo é (e será sempre) cruel com aqueles que deixaram de usufruir desses momentos, mesmo que inconscientemente pela época em que viveram suas juventudes. Pena daqueles que não tiveram a oportunidade de ter um pai, tio ou avô de companheiro numa dessas pescarias, ainda que de lambaris num córrego perto de casa. Esses momentos são mágicos e certamente o "berço" de qualquer Grupo de Pesca posteriormente formado com os "amigos de sempre", não apenas de pescarias, mas de toda a vida.
  12. Não são poucas as vezes em que somos surpreendidos NA PESCARIA por fatos que gostaríamos de levar à conhecimento superior, ou melhor, com aquele com quem se tratou o "pacote de pesca". Contrariamente ao que possa parecer, nem sempre são críticas ou reclamações e sim elogios e parabéns. Infelizmente temos por hábito (e isso é de certa forma generalizado) falar daquilo que nos incomoda, e não do que nos agrada (salvando antecipadamente as "exceções", que sei devem existir...). Via de regra em qualquer "saída" para pesca (mesmo que solitária) tendemos a ter uma elevada expectativa de sucesso (ainda bem) e com ela a nossa "pouca paciência" com fatores que possam perturbar essa possibilidade ! Não interessa que seja o bom tempo que se tornou chuvoso, ou mesmo do "ventão" que chegou de surpresa, da perda de alguma tralha classificada como "minha predileta", e por aí vai... Sempre haverá "alguém" pagando esse "pato", independente de quem seja ! Até o momento nada de novo ou diferente, não é mesmo ? Principalmente para aqueles com mais tempo de pesca acumulado... Contudo resolvemos (nosso Grupo) estabelecer alguns parâmetros que levam em conta aquilo que é possível de ser "medido", mesmo que de forma abstrata... logicamente estou me referindo às questões de serviços prestados (e muitas vezes inclusos nos pacotes de pesca). A metodologia é "quase infantil" pois a qualificação é feita por "notas" (de 1 à 10) em um pequeno questionário individual (uma única página) onde estão escritas as perguntas previamente elaboradas... (importante - conforme detectamos - que esse material seja preenchido em casa, após o retorno, ou seja, sem a influência emocional positiva ou negativa da pós pescaria). Depois é só recolher esse material com os integrantes do grupo (caso ele tenha existido), juntar todas as "notas" auferidas (item à item) e tirar a média no final da avaliação. Claro que isso deve ser feito por quem se propõe a melhorar o que encontrou naquele serviço contratado, seja para seu eventual retorno, seja para novos grupos que forem contratá-lo. Tudo isso tem apenas um destino, e este é o proprietário (ou o maior responsável na linha de comando - melhor sempre que seja o dono, pois caberá a ele interceder com seu encarregado...) Consideramos essa forma de interagir com "os operadores" como um "feedback" focado na melhoria e não na queixa, embora as notas "baixas" evidenciem isso. Se há o desejo de uma maior interação (e muitas vezes isso é mais que requerido), pode-se fazer uma síntese (coisa de duas linhas no máximo) sobre cada uma das médias obtidas nos itens avaliados, até para deixar claro o que efetivamente se constituiu a leitura/avaliação dos integrantes do Grupo. Dessa forma alguns podem ter achado que um determinado serviço mereceu uma "nota 3" enquanto outros acharam que (para eles) teria sido "nota 7". O resultado é a média aritmética desse somatório, onde se apresenta a menor e maior nota... Acreditem-me que é um material muito desejado pelos administradores das operações (proprietários ou não), pois ele revela uma percepção comum do Grupo, e não uma "queixa", ou "elogio". Por fim, dentro desse tema, uma coisa é "falar" que "foi tudo bem" ou "que bosta me fizeram enfrentar"... Em ambas as situações teremos sempre a presença do emocional e isso sempre é considerado pelos administradores (gestores da operação), pois serão sempre "palavras ao vento..." Já um material escrito é algo que normalmente gera uma reação bem diferente, ou melhor, passa a ser mais considerada, quer por curiosidade ou mesmo por interesse em conhecer o material. Tenho observado que (de uma maneira geral) grande parte dessas observações feitas terminam sendo aproveitadas, tornando mais transparentes as ações do serviço contratado. Sem desejar "ensinar padre nosso à vigário", reproduzirei algumas de perguntas que sempre são incluídas nos nossos Grupos de Pesca. Pode ser que lhes sirvam para fazer algo parecido, pois o objetivo (de todos nós) é o de ter serviços realizados dentro do que são nossas expectativas e do que foi "contratado". É coisa de mão dupla ! Material SIMULADO apenas para exemplificação - dados e informações podem não ser coerentes... Se alguém tiver maior interesse, me avise que passo esse material pelo e-mail... Coleta de dados pelos diversos integrantes (neste caso 8 com um pendente) Comentários a serem feitos sobre os itens que receberam notas...
  13. Bom dia Junior, seja bem vindo ! Um dos locais (não o único) que sempre têm essas iscas é na Sucuri Pesca Aventura ! https://www.sucuripesca.com.br/index.php?route=product/search&search=high roller Já está de frente para o gol... De repente você as pega numa das lojas em Manaus... Sucesso !
  14. Também já estou com a minha carteirinha liberada. Jogo rápido se você é isento ou já realizou seu pagamento ! Até que enfim algo funcionando (e bem) nesse setor !
  15. Fala Ivan, Excelentes notícias ! Que elas sirvam de exemplo para outros estados (e/ou municípios) adotarem o modelo !
  16. Depois falam em querer consertar o país... A "reforma" começa em cada um dos indivíduos que compõe a sociedade !
  17. Perdoem-me aqueles que se permitem ler esses tópicos que venho postando como "considerações", alguns dos quais relativamente extensos... (acabam sendo). Uma das formas que me parece interessante de buscar participações nesse nosso Fórum, vez que este já começa dar mostras de diminuição dos usuários "realmente ativos". Nada que não seja interpretado como uma "fase" onde os interesses (ou disponibilidade de tempo) estejam mais "ariscos" de uma participação efetiva. Já vimos isso acontecer antes e quase sempre retomam mais adiante... O tema de hoje é "saudosista" e poderá trazer à lembrança alguns fatos que estão guardados nas memórias mais antigas de alguns de nós! Pescar com varinha de bambu, nylon, boia e anzol "mosquitinho" é algo que quase sempre nos remete à idade em que tínhamos a liberdade (e prazer) de procurar pelas minhocas a serem usadas nas pequenas barragens, ou riachos de locais "de roça" onde eventualmente frequentávamos ! Por vezes alguns parentes de idade mais velha eram intitulados como responsáveis pela ida do "grupo" (mínimo, na maior parte das vezes), ou com a presença de alguém mais velho (pai, tio ou avô). Os lambaris (piabas no nordeste) eram velozes nos ataques à iscas oferecidas e não fosse a quantidade dos cardumes, podia se correr o risco de perder a grande maioria das "investidas". Mas era só o jeito de dar o tranco na ponta do bambu e orgulhosamente exibir mais uma captura (me lembro que eram todos praticamente de um mesmo tamanho, parecendo terem sido "clonados"). O tempo se tornava nosso inimigo pela pressa com que esgotava aqueles momentos de folguedo e genuína alegria ! Levar uma "fieira" de lambaris para casa era motivo de enorme orgulho (muitas vezes maior do avô do que do neto...). Já nesse tempo, antes de qualquer "evocação de ecologia", já era um hábito existente a libertação de grande parte dos peixes apanhados, pois não haveria sequer como utilizá-los nas frituras com farinha de trigo. O grau de consciência das pessoas nesse sentido era algo bastante natural e talvez por conta disso parte dessas noções de "equilíbrio" tenham ficado impregnadas no subconsciente, embora adormecidas na fase do "trazer para casa" na época das aventuras e excursões... Impressiona-me nos dias de hoje a dificuldade existente em encontrar um material mais simples como os de outrora ! Tenho "receio" de me deparar com uma simples varinha de bambu "made in China" quando for renovar as minhas antigas para uso dos meus netos (já usam as minhas "relíquias" sob supervisão). As linhas de monofilamento (esse é o atual nome para "nylon") permanecem como antes, embora os fabricantes de hoje já não sejam os que ficaram na memória (pelo menos na minha). O chumbinho do peso permanece inalterado, mas a pequena boia mereceu um "banho de loja", não apenas no formato, mas na forma e atuar com a batida do peixe (fica até uma "covardia" com os peixes). Já os anzóis "mosquitinhos" se tornaram mais escassos, sendo constantemente substituídos por uns "moscas" pelo seu tamanho de maior envergadura. Parte dessa "evolução" é devida pela infestação das prolíferas tilápias nos nossos principais cursos de água, e como crescem bem mais que os lambaris, os anzóis foram ajustados para essa demanda. Hoje em dia buscamos nossa diversão em torno de peixes mais brigadores, como o dourado, tucunaré, matrinxã, e tantos outros que costumamos encontrar nas nossas pescarias. Momentos de enorme prazer no embarque desses quase campeões de "MMA" (ou UFC) dos rios. Estamos melhor equipados, com material de tecnologia moderna e competitiva, onde a esportividade nos permite ter ondas de adrenalina ao longo desses "cabos de guerra" travados entre o peixe e o pescador. Muita farra e alegria nessas conquistas fazem parte das nossas aventuras da atualidade e como nos fazem bem, mesmo sendo de poucos dias no ano... Todavia aqueles que tiveram a oportunidade de participar das "pescas de lambari" na infância, na companhia de "alguém", saberão que o sentimento de alegria já é seu conhecido, embora o de criança venha sempre ser muito mais apreciado...
  18. Um espetáculo Salim ! Muitas alegrias pela frente ! Um material mais que refinado ! Se fosse a minha seria para molinete e com o cabo integral (prefiro aos partidos). Mas com blank médium e ação fast, 6' e passadores desse mesmo tipo ! Tetéia
  19. Me permitam participar dessa conversa, mesmo que tenha um pensamento similar aos que já opinaram ! Precisamos retornar à época onde ainda não existia a conhecida hoje como "Pesca Esportiva" ! Uma época em que alguns pescadores "criavam iscas artificiais" (Faria como exemplo) e as iam testar para ver como funcionavam na prática. Período inclusive em que grande parte dos pescadores de "iscas artificiais" usava a "colher prateada" com sucesso ! Depois foram chegando os "plugs" estrangeiros (Rapala original - de balsa), as "peninhas" e os protótipos do que se tornariam posteriormente nossas iscas de consumo "nacionais" (muitas delas "cópias" das originais estrangeiras). Foi nesse período que alguns "ícones" das pescarias esportivas (passaram a ser assim chamadas) começaram a tornar sistêmica a provocação de que o pesca & solte era algo a ser seguido por todos (Rubinho Almeida Prado, Lester, Gugu e diversos outros), principalmente com vistas ao processo de preservação ambiental. Como foram "combatidos" por a grande maioria de pescadores (onde me incluo) ainda defensora da tese de "trazer peixe para casa". Pescarias onde o excesso de peso gerava um enorme desconforto financeiro, mas nem por isso reduzíamos essa prática, até "os vizinhos" sempre estavam ávidos pelo peixe de qualidade que lhes era presenteado. Evoluímos - como muitos - a abater apenas uma quantidade mínima para ser levada, que rapidamente passou para a soltura plena dos peixes. Reclamações, aborrecimentos, questionamentos, e tudo que acompanha isso foi testemunhado "naquela época"... A "perda de produtividade" nas pescarias sequenciais já era um bom indicador que algo precisaria ser feito, pois em locais onde a "abundância" era algo constante se tornaram locais de difíceis capturas e os "troféus" foram diminuindo de peso e tamanho... Nos dias atuais, diante de tantos apelos de "soltura do pescado", ser pescador esportivo ficou mais fácil (+ simples). A situação de maior participação "pró-ecologia" no mundo moderno crescente gerando um grau de conscientização ainda pequeno para nossas necessidades, mas isso já existe... O problema (a meu ver - e se trata apenas de um ponto de vista) reside na ausência de exemplos mais marcantes na nossa sociedade do que vem a ser o de não abater a presa, já que viva ela vale pelo menos 10 x mais que morta. Além disso a ausência de outras alternativas (ou oportunidades) faz com que a "extração de pescado" ainda seja uma realidade no nosso país. Vejo contudo alguns avanços em áreas ou operadores em não permitir a matança de qualquer espécie sendo obrigatório a soltura das capturas realizadas. Parece pouco ? E é, mas não deixa de ser um começo mesmo que tímido para nossa realidade. Também nós pescadores precisamos nos "reinventar" para não pressionarmos o operador a fornecer tira gostos de peixe nos retornos de nossas pescarias, pois a "matéria prima" é aquela que "defendemos viva"... A tendência que me parece ser um ponto de concordância, é que mais cedo ou mais tarde teremos que disciplinar mais as nossas condutas de pesca, sejam elas esportivas e/ou profissionais. Os estoques estão "minguando" e algo precisará acontecer em breve. Já passamos um tempo sem matar baleias e elas se recuperaram... Assim aconteceu com outras espécies, e terá de acontecer com nossos peixes silvestres também ! A fiscalização disso é obrigação de todos, não apenas de um ínfimo contingente policial ! É coisa para começar na escola e ser acompanhada por várias gerações! Acho muito "intempestivo" jogarmos "pedras" nos que ainda "não mudaram de lado", esquecendo-nos que há não muito tempo atrás estávamos daquele lado. Não me refiro a ser "menos matador" ou "respeitador de época da piracema" e coisas do tipo, pois a graduação com que praticávamos esses "hoje delitos" era fruto de uma época de fartura e pouco discernimento. Hoje vejo com satisfação meus netos se preocuparem em devolver o peixe "para que ele não morra" nas vezes em que as "tilapinhas" se fisgam nos anzóis das varinhas de bambu utilizadas. A "mudança" é para ser feita também dessa forma. Para não pairarem dúvidas, há anos pesco soltando praticamente tudo que embarco (fica apenas o "pedágio da barranca" - pois ninguém é de ferro) e me vejo satisfeito no "soltar" assim como no "pegar" (vamos dizer que é "empate"). Buscando uma maior esportividade nas capturas, perder ocasionalmente um troféu é objeto de uns "poucos palavrões de praxe", mas sem qualquer outra consequência que não a de um sorriso de respeito pelo "adversário" que levou vantagem. Ações como essas podem gerar um significado interessante aos que estejam próximos, sem que estes sejam "optantes" do Pesque e Solte. E assim como na nossa vida cotidiana, nada como um dia depois do outro.
  20. Tenho certeza que muitos de nós já presenciou cenas em que as "condições de vida" de famílias ribeirinhas são incrivelmente difíceis de serem aceitas ! Quem possui uma canoa já é considerado e se esta tiver um motor rabeta então, já será invejado por seus próximos, pois é "o topo" desejado por grande parte deles... Não pensem que escrevo isso "achando" que isso é bom ou ruim, pois se trata da realidade, principalmente quando nos afastamos dos centros ditos civilizados. Uma parte desses "ribeirinhos" consegue se estabelecer numa "comunidade", onde outras famílias (poucas na verdade) se instalam e desfrutam de um trabalho conjunto, onde cada indivíduo tem suas obrigações e deveres, independente de idade... (voltarei a isso mais adiante...) Já tive oportunidade de encontrar uma menina de uns 12 anos (parecia ter no máximo 8 anos) num desses afluentes que parecem não terminar jamais... que nunca tinha provado um refrigerante ! Coca cola para ela foi uma descoberta, com direito a risos ao constatar as bolhas de gás dentro da latinha... Nunca me esquecerei de sua expressão iluminada para essa "novidade", que para qualquer um de nós é algo mais que rotineiro... Pois então, quero aproveitar esse "gancho" para fazer um questionamento que poderá ser contundente se for mal interpretado na sua essência... Será que alguém "sente falta" daquilo que não conhece ? Será que mesmo com as dificuldades de sobrevivência na selva amazônica (não se iludam...) existe essa síndrome de "infelicidade" que vemos presente hoje em nossas cidades e até mesmo em algumas de nossas famílias ? Não digo que seja certo ou errado, mas já tive oportunidade de interagir com algumas dessas pessoas e fiquei bastante surpreso com as posições delas, principalmente em termos de realidade de vida ! Quanto mais se conhece, maior passa a ser a vontade de usufruir daquilo que foi "descoberto", mas nem sempre essas "coisas" se tornam prioridades... É difícil até de aceitarmos isso... Para a realidade dessas "pessoas" (os ribeirinhos) a principal preocupação não é com o "amanhã", e sim com a "superação diária" de seu dia a dia ! Os conceitos de economia são diferentes dos que estamos acostumados a vivenciar. Não há "moeda" melhor que o dia ganho... (qualquer que tenha siso o desafio encarado). Voltando a falar das "crianças ribeirinhas" e algumas de suas comunidades, há um Brasil desconhecido da maior parte de todos brasileiros... Avaliem essa situação ! Num momento de céu escuro, roncos de trovoada e relâmpagos típicos de uma tormenta tropical, fomos (minha dupla de pesca) levados a procurar abrigo num ponto "menos desabrigado" mais ainda bastante ventoso (águas com ondas espumantes...), onde pouco depois de nossa parada abaixo de uma comunidade local, apareceu uma canoinha com duas crianças (irmãos na verdade). A canoa era uma piroga, dessas cavadas de um tronco e mal acomodava a ambos. O menino (menor) ia remando e a menina tirando a água da "embarcação"... Se aproximaram sem qualquer vestígio de surpresa e/ou espanto, com uma naturalidade que os faziam parecer com "guias de turismo". Lógico que a conversa fluiu e para minha surpresa constatei alguns fatos extraordinários (pelo menos para mim). A menina era a responsável na comunidade pela criação das galinhas e patos. Ela é que tinha que zelar e prestar contas dos indivíduos, inclusive se fossem atacados (e levados por animais silvestres). O menino era co-responsável pelo fornecimento de peixe fresco na comunidade (eram dois nesse serviço). Usavam uma redinha de "3 malhos" que merecia "pena" de quem a visse... Indaguei-lhe onde ele usava esse "artefato" tão pouco confiável e ele me mostrou um pequeno córrego (igarapé para eles) junto de onde estávamos, onde o peixe se embaraçava nas malhas dessa redinha ao passar por onde ela ficava estendida. Explorando mais o tema perguntei-lhe o que acontecia quando por algum motivo ele e o outro co-responsável não conseguiam pegar alguma coisa ? Nada, comeriam alguma caça ou mesmo matariam uma galinha para todos comerem com farinha. Claro que a pergunta inversa foi feita, ou seja e se pegassem muito peixes, o que faziam, e o com olhar de dúvida pela pergunta, tive a seguinte resposta (que jamais esquecerei enquanto for lúcido). "Soltamos aqueles que não iremos usar no dia". Claro que insisti na ideia de manutenção dos demais para posterior aproveitamento na comunidade (salgado, defumado, etc...), mas eles ainda surpresos me indagaram se não seria melhor comer peixe fresco todo dia em vez de "velho" ? Vamos a outros fatos dessa comunidade. Eram apenas 7 famílias básicas (40 pessoas). Quase todos eram mestiços indígenas com casamento dentro das famílias (normal). Nascimentos de mães com 12 anos eram relativamente constantes. Havia um gerador diesel que era ligado às 18 h e desligado às 20 h. Uma capela, campo de vôlei e futebol para os jovens, além de uma pequena escola que agregava a redondeza. A professora vinha 3 vezes por semana, em rodízio com outra comunidade similar (nesse local a escola/capela abrigava 30 meninos em diferentes estágios e idades - todos sob a tutela da mesma professora). A horta era compartilhada por todos. Os homens da família trabalhavam com suas mulheres na "roça" quando não tinham alguma atividade mais atrativa - dois piloteiros que estavam no nosso barco hotel eram de lá. Outros dois eram fiscais do Ibama, cabendo-lhes manter o equilíbrio na região, mesmo caçando de vez em quando... mas eram atuantes segundo nossos piloteiros. Quinzenalmente tinham a visita de uma enfermeira e mensalmente de um médico, ambos trazidos e levados em "rabetinhas"... Me pergunto se essas pessoas são realmente "infelizes", ou se somos nós que assim achamos, nos projetando nelas como desejo de podermos encarar a simplicidade com que vivem e a maneira como encaram "suas dificuldades". Não vi em momento algum o "olhar de cobiça" ou mesmo o de inveja por nossos equipamentos de pesca. Vivenciei sim, a oferta que tivemos em dividir a refeição deles conosco com absoluta naturalidade. Tudo muito simples, direto, sem "rami rami" ou ambição de "galgar degraus" ! A vida como esta se apresentou a eles ! Será que essa turma está preocupada com o preço do dólar ?
  21. Esse Betão não perdoa ! Mas é isca que pode se revelar como "boa" numa lagoa cheia de traíras...
  22. Éder, Nada mais que "o tempo de casa" e a vontade de contribuir... obrigado
  23. Amigo Falcão, Estamos ambos a favor do mesmo propósito ! E uma "moqueca de pintado" sempre terá seu lugar garantido !
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