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Tudo que Kid M postou
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Fabiano, É preciso ir "com calma" nessas afirmações, embora a matemática seja uma ciência exata ! Paralelamente a essa "conta" (que é verdadeira), já pensou na quantidade de peixes que é consumida pelos botos ? Só para dar um exemplo... Via de regra, os pescadores esportivos zelam mais pelo peixe que as autoridades, principalmente em termos de pesca predatória ! O "boto", mesmo sendo um predador natural, deixou de ter inimigos naturais onde vive, e por conta disso (e ser protegido) cresceu de forma assustadora ! Há locais onde se torna necessário encostar na margem para soltar mo peixe, e mesmo assim eles correm atrás, quase sempre com sucesso ! Embora a comparação seja meio "complicada" (pescador x boto), acredito que o saldo econômico é inquestionável ! Para o pescador chegar e pescar na região, move uma economia que estaria estagnada na região, e mais que isso, não permitiria a renovação gradual dos cardumes existentes ! Se você tem muita captura de peixes de um porte mais adequado para servirem de almoço, existe a natural reposição dos mesmos pela natureza ! O que não foi dito contudo, é que parte dos operadores de pesca amazônicos, não deixa de embarcar peixe para servir de tira gosto... Com certeza mais de um por pescador... Não pretendo polemizar, mas essa conversa de que o quantitativo de peixe se reduz "drasticamente" pela ação de pesca esportiva e almoço no barranco "não engulo" ! Se é para ser "coerente", deveria se limitar a quantidade de barco hotéis (ou pescadores) nas regiões, como acontece em alguns países... Aí a reclamação será de que estão restringindo o "direito de pesca" das pessoas, ou seja, fácil de falar, e muito difícil de cumprir, principalmente no nosso país !
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La Zona Lodge. Repiquete no Rio Uruguai é sacanagem!
Kid M respondeu ao tópico de Fernando_Oliveira em Relatos de pescaria (água doce)
Caro Fernando, Parabéns pelo seu "mais que Relato", vez que nos mostrou mais do que fotos, fazendo uma bela exposição do cenário e a ele agregando ótimos comentários ! mestre:: Mesmo com todas essas dificuldades, os peixes foram bonitos e tenho certeza de que a viagem valeu a pena... ::tudo:: -
Rafael, Neste nosso país, qualquer coisa pode acontecer ! Se existe a dúvida, deixe para por linha nelas lá ! Se o Diógenes preveniu, é coisa que deve estar acontecendo... Seguro morreu de velho ! Evite o risco ! seila::
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Rafael, arrow:: O tópico é de 2010 ! Não acredito que ainda esteja em vigor ! arrow:: Estamos praticamente em 2016 ! Das últimas vezes que fui pescar, já não tive problemas com isso... seila::
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Seja bem vindo Émersom ! Não precisa postar mais de uma vez (suponho ter sido um acidente) ! arrow:: Já excluí os demais tópicos iguais ! Aproveito para lhe pedir que poste a sua cidade no Perfil e informe seu aniversário (também no perfil) ! arrow:: No que puder lhe ajudar, estarei a disposição. :amigo:
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Carretilha BW 8.3, qual modelo de marca consagrada faz Frente
Kid M respondeu ao tópico de W.Ferreira em Carretilhas e Molinetes
Gostaria, mas não tenho como lhe ajudar ! Ainda não superei meu estágio nos molinetes ! Mas não se preocupe que aqui tem muita gente para falar sobre carretilhas... Não demora vai aparecer um... aplauso:: -
Pescaria nº 1 - Mocorongos
Kid M respondeu ao tópico de Kid M em Sala Vintage - Fotos e "causos" muito antigos.
Pois é gente, pelo visto alguns de vocês andaram aproveitando esses meus "apontamentos" do nosso início como Grupo ! Estou trabalhando agora no texto da 2ª pescaria que consegui encontrar, redigitando-o para em breve compartilhar com os interessados ! Procurem pelo significado das dificuldades existentes na época, onde até fotografia era algo complicado de se ter... (sempre ficam algumas...). Outro detalhe importante é que todas essas coisas são de um tempo onde a pesca esportiva ainda estava no seu nascedouro, assim como as dificuldades na obtenção de tralhas e serviços de pesca confiáveis, principalmente nas áreas da Amazônia, onde tudo era mesmo um risco... ! :amigo: Espero que apreciem essas nossas reminiscências do começo dos Mocorongos ! ::tudo::- 16 respostas
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- Alter do Chão
- 1989
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(e 1 mais)
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Apresentação
Kid M respondeu ao tópico de Fábio Roston em Novos Usuários. Começem por aqui, apresentem-se.
BEM VINDO ! a ::bemvindo:: ::bemvindo:: ::bemvindo:: ::bemvindo:: ::bemvindo:: arrow:: Não se esqueça de postar seu avatar e criar uma assinatura personalizada ! Abaixo o endereçamento de tutoriais que poderão ser úteis... ::link2:: http://www.turmadobigua.com.br/forum/forum/151-tutoriais-entendendo-o-f%C3%B3rum/ Qualquer necessidade, mande-me uma MP ( Mensagem Privada ), ou entre em contato com um dos outros moderadores... Apareça mais e poste sempre ! palmas:: -
Manutenção Carretilha Shimano
Kid M respondeu ao tópico de Danilo Galo Doido em Carretilhas e Molinetes
Danilo, Já tentou contato com o Eduardo Chedid ? :noel: Ele posta aqui no FTB e tem feito bons ajustes no material de diversos usuários, inclusive o meu ! mestre:: arrow:: Manda uma MP para ele ! Ele está sempre por aqui... ::tudo:: -
Resgatei um material bastante antigo, que relatou minhas impressões e comentários da 1ª pescaria que realizei com meus irmãos na Amazônia ! Neste tempo trabalhava no Banco Econômico, e por vezes farei referências a pessoas que trabalharam comigo nesse período em que estive no Norte ! Espero que gostem, pois apesar de ser algo que foi feito e direcionado aos meus irmãos, poderá também entretê-los, como a mim aconteceu ao relê-lo ! Observem as dificuldades e formas de encontrar soluções (ou passar apertos) descritos á época ! Alguns parecem até "mentiras", mas aconteceram ! Vamos transcrever o texto (sempre procurei guardar esses relatos de nossas pescarias, principalmente numa época anterior à "internet")... "Data Base : Agosto 1989 - Rio Tapajós - Turma nº 1 - Mocorongos Caros irmãos, Já faz muito tempo, mas vamos ver o que a memória consegue se lembrar dessa nossa primeira tentativa de fazer uma pescaria no "amazonas". Desde o seu começo, a nossa inexperiência estava presente ! Com base numa "tentativa" (mau sucedida) que tive com Bill (companheiro de Banco) no decorrer de Maio em Alter do Chão (Rio Tapajós), fiquei maravilhado com o potencial e a beleza do local para que pudéssemos realizar nossa tão desejada pescaria. Naquela época, embora já fosse diretor da área, somente fui "descobrir" (de maneira verdadeira) a região, nos meus últimos meses de permanência em Belém, o que certamente influenciou-me a tirar um pouco de partido dessa "vantagem" ! A experiência com o próprio Bill foi engraçada, pois seu voo havia atrasado, e ele terminou chegando apenas á noite (havia um evento programado para premiação de uma campanha de venda de cartões, onde ele, como responsável pela área, é quem deveria entregar os prêmios, o que na prática foi feito por mim mesmo !), mas mesmo assim ele chegou, e no seu grande estilo, com TUBO, SACOLAS, etc... para passar apenas 1 dia (2 noites). Nesta feita, fomos para Alter do Chão, onde moravam os pais da gerente da agência de Santarém, que iriam nos oferecer um almoço, numa daquelas embarcações características do rio Tapajós, de dois andares com aquele motorzinho à diesel... Chegamos por volta das 11:00 h, e então, quase que imediatamente saímos para pescar - nas próprias redondezas - numa canoa de uns cinco metros, com um piloteiro (?) tentando funcionar o motorzinho de 8 HP, cuja marca já estava indecifrável ! É claro que nessa época do ano, não havia sequer areia nas margens, de tão alto ainda estava o rio, mas mesmo assim, tivemos duas batidas (uma cada). Pela precariedade do meu equipamento, estava usando um emprestado por Bill (ele deve ter trazido uns quatro conjuntos), mas fui o único a embarcar peixe (tucuna de pelo menos 1 quilo), pois o dele chegou junto do barco, quando foi tentado embarcar pelo "piloteiro" (famosa mão na linha) e escapou (imaginem o "mau humor"!). De qualquer forma, a "pescaria" se concluiu às 13:30 h, pois o sol estava presente (e como), e neste horário, nem com toda vontade do mundo... Na volta para o almoço, é que pude ver - através fotografias - como era a região na época em que o rio estava baixo (Ago/Set/Out), e tomar conhecimento de que naquela região se realizava um torneio internacional de pesca ao tucunaré. Isso me animou bastante a tentar manter um relacionamento local, no sentido de viabilizar nossa primeira pescaria. Dessa forma, tudo começou ! Telefonemas, articulações, empréstimos (junto a Bill), enfim, tudo mais ou menos equacionado e dentro da expectativa de que tudo seria simples ! Na verdade, foi simples demais (talvez aí o primeiro erro - de muitos outros que se seguiram...) Chegamos a Santarém numa quinta feira (véspera de 7 de setembro - dia do aniversário de Armando, devidamente homenageado!), no meio da tarde, onde esperava-nos o "staff" da Agência, com o companheiro Jerônimo, que não era o principal, mas era "filho da terra", e Lindinalva, também nascida na cidade, com quem ficou a função de nos prestar suporte operacional - os pais dela moravam em Alter do Chão (com informações que estava tudo sob controle). Depois de uma verificação na rotina da Agência (já fechada ao público), fomos finalmente ao trabalho ! A opção desejada para chegar a Alter do Chão foi ir de carro (bem mais rápida, principalmente pelo horário), até para podermos nos preparar para O DIA, que começaria CEDO !Para quem esperava encontrar um "hotelzinho", a tal POUSADA doía na vista (e olha que era escuro a hora em que chegamos !). Mas havíamos sido avisados disso, mas a preferência pela "dormida no local da pescaria" foi um fator determinante para a escolha (se arrependimento matasse !). Ficamos em dois quartos (advoguei a condição de mais velho para a escolha das camas - como se isso fizesse alguma diferença), dividindo a "pousada" com uma família de hippies (possível remanescente de uma geração moribunda), cujo homem certamente tinha - pelo menos - tuberculose, e a mulher (devia ser mulher, pois tinha filhos) cuidava das duas crianças aloiradas. Na noite inicial, que ainda era "de festa" a primeira "premonição" (ou aviso) de que as coisas não seriam tão simples assim ! O jovem "vizinho" tossiu a noite toda, uma das crianças estava doente, e choramingou (parece que cronometrado com a tosse, de modo que não pudéssemos ter silêncio em momento algum) para que não nos esquecêssemos (a todo instante) do tempo que faltava para amanhecer. Não havia me referido as "muriçocas", que na região são carinhosamente tratadas/ conhecidas por "carapanãs", cuja população presente (e ativa) era enlouquecedora ! Por fim, aquela umidade "melenta", característica dos locais onde não existe sequer uma aragem... Amanhecer foi o melhor da noite ! Mas em compensação (tinha que haver uma), o visual em frente a POUSADA era algo fantástico ! O rio Tapajós com suas águas azuis, quase que transparentes, ramificando lagoas pelas suas margens descobertas, e repletas de areia branca, fina e alva, como se emoldurassem um cartão postal ! As águas do rio ainda não haviam baixado o máximo, mas certamente a diferença para o nível anterior (quando estive com Bill) era de "água para o vinho". Desta feita o rio não mais entrava pelas áreas verdes, restringindo-se ao seu leito original, e as águas, vistas de perto, eram praticamente transparentes. E o barco ! Na verdade não era um bote, ou uma lancha, mas UM BARCO REGIONAL ! Não haviam dois andares, mas tinha cobertura, o que convenhamos, não era bem o que imagináramos (perguntando DEPOIS ao gerente sobre o porque da escolha, soubemos que era "para proteção" e por total dificuldade de conseguir outro no "nosso nível" !). Mas como era o que dispúnhamos, fomos a luta ! Não deu para conversar com "o mestre", pois ele não era pescador, e estava ali "atendendo" um pedido, além do próprio barulho do motor diesel (que ficava exposto no próprio local onde pescávamos). É importante ter em mente, que nessa fase, seguíamos as instruções ribeirinhas de COMO PESCAR O TUCUNA, ou seja, através de corrico com colheres especiais ! Essas colheres inclusive, haviam sido objeto de aquisição com minhas idas à Manaus, onde por absoluta sorte (nunca mais repetida), encontrei um estoque variado de colheres Tony Accetta, com tamanhos e cores variadas (me lembro que comprei três de cada modelo). Assim sendo, passamos a manhã toda corricando pela região sem termos experimentado uma batida sequer ! Não fosse pelo fato de estarmos juntos, jogando conversa fora, o programa teria sido um fiasco ! Finalmente, e já não era sem tempo, apareceu um desavisado ! Temo, mas não posso jurar, que era uma piranha preta, e quem a embarcou foi Cecil ! Depois dos festejos relativos a captura daquele primeiro (talvez tivesse umas 500 gramas), reanimamo-nos para as próximas. O tempo foi passando e a fome apertando, pois os "víveres" que havíamos conseguido levar (sanduíches, refrigerantes e cervejas) estavam terminando - até porque sem peixe, a brincadeira era beber e comer (mais beber) e com isso o estoque se foi - e o peixe que era bom, nada ! Mas insisto, o visual compensava tudo ! O motor diesel ia "matracando" nossos ouvidos naquele ritmo sequenciado (mas muito cansativo), ao longo das margens por onde passávamos ! Finalmente - e não sem tempo - uma nova batida, e também na linha de Cecil (meu irmão caçula) que estava soltando linha, a procura de uma melhor adequação à velocidade do barco (tenho a impressão que estávamos numa velocidade diferente da adequada - serve como desculpa !). O resultado é que pela distância que em que se encontrava o peixe, Cecil teve que suar para trazê-lo para dentro do barco ! Mas valeu a pena, pois era um belo tucuna de uns 2 1/2 quilos (bem pesados). As cores do peixe exerceram um verdadeiro fascínio sobre todos nós, pois a mistura de verde e branco do corpo com listas verticais escuras e guelras e nadadeiras vermelho-alaranjadas foram uma recompensa por toda aquela espera ! Dentro do percurso combinado com o "capitão", estávamos retornando ao nosso ponto de partida, e pelo horário (já eram quase 17 h), resolvemos parar para uma "comidinha" e um descanso no corpo, que já reclamava do incômodo de todo um dia de esforço ! Com isso, e pela própria inexperiência, já mencionada, deixamos de aproveitar um dos melhores (na minha opinião pessoal - o melhor) horários para a pesca do tucuna, que é ao entardecer, próximo ao por do sol ! Mas isso só descobrimos em outras pescarias futuras... Saltamos exibindo o troféu (único), pois a piranha sequer foi trazida, pois a informação era de que se tratava de "peixe de segunda", e fomos reatar contato com a civilização ! Antes de retornar a "pousada", tratamos de comer, o que foi imediatamente providenciado no restaurante do pai da gerente (também presente). Tivemos a oportunidade de saborear alguns pratos regionais excepcionais, sempre a base - é claro - de peixe ! Mas a fome era grande, a cerveja gelada, de modo que a combinação desses dois fatores nos embalou para uma dormida cedo na "tal pousada" (no meu caso particular funcionou bem contra a tosse do vizinho, e até mesmo das "carapanãs" - que estiveram presentes, pelas marcas deixadas nos três !). Antes porém, um fato que alterou o curso da pescaria ! Enquanto comíamos, apareceu-nos o advogado que defendia o banco na região - Rodofo Geller - de quem já conhecia de correspondências trocadas, mas com quem não estivera pessoalmente. Ele, por ser pescador - inveterado, e eu não sabia disso - veio nos encontrar para ver se estava tudo em ordem, enfim, ver se poderia nos dar alguma ajuda... Diante dos fatos que lhe apresentamos (nosso barco, piloteiro, etc...) ele - acho até que por piedade - convidou-nos insistentemente (como se isso fosse necessário) para darmos um pulo em sua casa que era ali perto (já tínhamos visto a casa na beira do rio) para usarmos sua lancha para pesca ! Ele não poderia nos acompanhar, mas mandaria seu marinheiro conosco para que nosso aproveitamento fosse o máximo possível ! Depois daquele processo (ficela) de "não se incomode", "vai dar trabalho", etc... marcamos chegar lá por volta das 08:00 h, vez que pelo seu conhecimento os peixes só começavam a se alimentar depois desse horário. O motivo pelo qual ele não iria nos acompanhar, era sua atual mania de "pesca submarina" praticada no rio Tapajós ! Segundo ele, as pescarias de anzol, ele as fazia com uma turma tradicional, não no rio Tapajós, mas no rio Xingu, onde o período nunca era inferior a 7 dias (fomos até convidados - tenho a impressão que apenas por uma questão de gentileza - a participar dessa "expedição", onde os tucunas inferiores a 5 quilos eram devolvidos para não ocupar o espaço no gelo para os de 8 a 10 quilos, também presentes em abundância). O dia amanheceu, e com o farnel refeito, chegamos após agradecer, gratificar e dispensar o BARCO REGIONAL - de carro com a gerente - a residência do Rodolfo. Lá o encontramos ultimando os preparativos (combustível, gelo, etc...) de sua lancha (de uns 17' ou 19'), que nos seria colocada a disposição ! Por sim própria já seria A ALTERNATIVA, ainda mais se comparada ao que havíamos utilizado na véspera ! O "marinheiro" era quem navegava constantemente com sua lancha, acompanhando inclusive o dono, nas suas pescarias submarinas, o que nos deu a certeza de nos encontrarmos em mãos experientes ! Os dois (Rodolfo e esse marinheiro) combinaram o roteiro, para que nos encontrássemos em determinado local, vez que o próprio Rodolfo estaria pescando (submerso) por perto. Enquanto os preparativos se ultimavam, soube que ele era do Paraná, para onde voltava de férias - uma vez por ano - e tinha planos de fixação definitiva na região, onde já se encontrava há mais de 10 anos ! (tenho certeza de que não podia se queixar da vida, pois a casa que conhecêramos era a "de veraneio", pois a da cidade - SANTARÉM - era "bem melhor" ! - imaginei rever o valor pago pelas causas defendidas...). Finalmente partimos ! Logo na saída um fato inusitado, pois Armando estava com receio ("cagaço") da travessia ! No dia anterior nossa rota sempre fora feita ao longo das margens, passando pelas entradas das pequenas baías e nos diversos lagos encontrados. Desta feita, estávamos indo para a outra margem do rio, teoricamente muito menos "batida" do que o lado próximo à Alter do Chão. E a travessia do rio parecia que estávamos no mar, pois a visão de terra era bem distante ! Na ida, apesar do "pré-pânico" de Armando, as águas estavam tranquilas e a "viagem" (quase 30 minutos com motor de 50 HP) foi mole ! Na margem oposta, como não poderia deixar de ser, uma estrutura de vegetação e profundidade de água muito semelhante a de Alter do Chão, daí iniciarmos os "corricos" com os equipamentos previamente aprovados pelo marinheiro (que se tornou "consultor"). O tempo passando, e descortinadas fantásticas paisagens, locais semi-virgens, de difícil acesso por terra, todos incrivelmente belos, e o PEIXE que era bom - NADA ! Mas não estávamos perdendo batidas, simplesmente elas não estavam acontecendo ! Nosso "marinheiro", tão recomendado pelo patrão, começava a mostrar os primeiros sinais de impaciência a bordo ! Afinal a tarefa de nos conduzir aos peixes era seu papel, e nos locais onde tradicionalmente havia ação (e, segundo ele, bastante ação) nada acontecia ! A nós, deliciados pelo deslumbramento que a paisagem nos oferecia, estávamos menos inquietos (nem por isso menos ansiosos), e dentro daquele espírito é que voltamos a nossa rotina de cervejinha gelada (e o estoque era para o dia todo), pois o sol não nos dava descanso (daqueles dias - muito comuns na região nessa época do ano - em que não havia uma nuvem sequer no céu). Por falar em sol, a descoberta dele só se fez mais tarde, vez que com o barco em movimento (corricando), o ventinho tornava imperceptível qualquer ação cautelatória contra as queimaduras ! No meio do dia, ainda tentamos - alertados que formos pelo "marinheiro" - colocar um pouco de protetor, mas aí já era... Chegamos ao ponto de encontro, e para nossa surpresa encontramos Rodolfo frustrado pelos peixes encontrados no mergulho ! Nos locais onde ele sabia da existência de cardumes, encontrara apenas uns poucos peixes, e assim mesmo pequenos demais para serem arpoados ! Tudo conspirava contra, pela visto ! A notícia de que não tivemos qualquer tipo de ação desconcertou Rodolfo, que numa rápida reunião com o "marinheiro", alterou o curso combinado, autorizando e sugerindo nossa ida a locais ainda mais distantes ! Nessa altura já tínhamos "rodado" todas as imediações, motivo maior para pararmos de corricar, e com os equipamentos recolhidos a bordo, encararmos o rio na busca da "falada ilha do meio", onde poderíamos - quem sabe - pegar algum exemplar (tradicionalmente era um local tido como "infalível"). Nisso levamos quase uns 40 minutos com o motor aberto a toda velocidade ! Nosso Armando, com olhos arregalados, agarrava-se firmemente a cadeira (pensei que fosse quebrá-la) e continuava tomando sua cerveja, de forma exagerada (na minha opinião), mas como cada um tinha a liberdade de fazer o que tinha vontade, ele continuou tomando suas latinhas ! O novo local (ilha do meio) era também belíssimo ! Na verdade não era muito grande e tinha um canal central - inteiramente navegável - de uns 8 a 10 metros de largura, margeado de muita vegetação, inclusive de um capim que se desenvolvia na superfície da água, propiciando excelente habitat para peixes predadores ! Nas margens alguns arbustos e uma intensa vida animal com muitas aves ! Um verdadeiro encanto de lugar ! Desnecessário dizer que nem mesmo uma batida aconteceu por lá ! Tentamos as margens internas e externas, assim como velocidades diferentes, além de que cada um de nós usava uma diferente cor e tamanho de isca, mas NADA ACONTECEU ! Não pegar peixe era muito difícil em Santarém, mas não beliscar, para ele ("marinheiro") era algo inédito ! Mas tinha que acontecer justamente conosco ?? Resolvemos retornar pelo lado da margem em que estivemos pela manhã, mas em locais que não havíamos visitado ainda (pela distância, estávamos quase em frente à Santarém). A rotina de esperar a batida do peixe permaneceu inalterada até o próximo local onde havíamos encontrado com Rodolfo. Desta feita entramos no local onde ele estivera mergulhando horas antes, numa enseada com uma estrutura sensacional, pois a profundidade não chegava a três metros, e existiam muitos tocos e árvores submersos, visíveis pela transparência da água ! Talvez pelo excesso de "alertas" que tivemos durante todo o dia, relaxamos exatamente no momento em que apareceram as "batidas" (já no entardecer, próximo do por do sol - naquele horário que desprezamos na véspera...). Usando uma colher dourada (por do sol), senti um tranco na minha linha, e quando fui atrás, já era ! Pode ter sido um bote mal dado, pois no corrico, até pelo estilo de pesca, o peixe praticamente se "ferra" sozinho, pela velocidade com que a isca vem sendo puxada ! Animado pela "batida", passei a me concentrar mais ainda, quando o mesmo aconteceu com a isca de Cecil (prateada com dourado). Depois daquelas já tradicionais manifestações de vocabulário chulo pela perda, voltamos a esperar nova movimentação ! Nessa altura, Armando, que estava de isca totalmente prateada, já havia recolhido seu equipamento, substituindo-o por uma similar na cor dourada ! A manobra surtiu efeito, pois pouco depois, era a vez dele receber a batida ! E como as demais, ela aconteceu quando menos se esperava, só que desta feita o peixe fora ferrado e a vara envergada mostrava se tratar de um belo exemplar (de uns dois quilos, conforme posteriormente visto). O "marinheiro", nesta altura excitado, já havia diminuído a velocidade do barco para permitir um melhor trabalho de embarque, recomendando que mantivéssemos a linha esticada, tesa, pois aquele tipo de isca era facilmente cuspido pelo peixe, se não se mantivesse da forma adequada ! Mas o peixe estava disposto a brigar, e deu um, dois, e aos se preparar para o terceiro salto, já próximo do barco, nosso Armando, afetado pelo estado etílico, folgou a linha, e aí o inevitável aconteceu e ele ficou com cara de babaca ! Nem justificativa tentou dar, apenas um enorme mau humor pelo ocorrido, pois eu não deixei passar de graça para exemplificar o porque de não aprovar o excesso de cerveja ! Mas já era hora de retornarmos ! Na volta para a casa de Rodolfo, tivemos que cruzar o rio, que pelo horário já apresentava algum vento, encapelando um pouco as ondas ! As lembranças que tenho são duas, começando pelo olhar de pânico emanado por Armando, que chegou a procurar pelo salva-vidas (efeitos da cerveja, pois não havia razão para isso !), tal sua FOBIA - só podia ser isso - pela situação em que nos encontrávamos (dentro do normal - segundo "nosso marinheiro"). A outra lembrança foi o por do sol ! Numa região como aquela, sem montanhas ao redor, onde existia visão do horizonte nos 360º, a impressão que tínhamos é de que éramos como pequenas "formigas" dentro daquele contexto, pintado com cores fantásticas, impossíveis de serem retratadas por qualquer fotografia, pois mais do que imagem, existia um todo em volta que passava temperatura, cheiro, vento, enfim, um conjunto de sensações indescritíveis ! Só isso - para mim - teria valido a ida até Santarém ! Aportamos na residência "de veraneio" do dono da lancha, que já estava em preparativos para iniciar um churrasquinho na beira do rio, do qual tivemos que participar, apensar do cansaço que se estampava em todos nós ! O churrasquinho foi feito para um outro casal de amigos (ele inclusive era sócio do Rodolfo no escritório de advocacia). Em função disso é que pudemos desfrutar de uma "carninha" (providencial para nossos estômagos famintos) no meio de algumas histórias de pescador - a maior parte com muito "cheiro" de mentira mesmo ! De qualquer modo, diante da insistência de Rodolfo, ficamos de voltar a dar uma saidinha na lancha cedo pela manhã, face nossa viagem de volta a Belém ser no meio da tardem, e ainda termos que ir para Santarém, etc... Felizmente pudemos nos ausentar até por conta disso, umas duas horas mais tarde com a gerente (já transformada na nossa "motorista", além de anfitriã). O cansaço era uma ótima perspectiva para a noite na "Pousada" ! O sol tomado ao longo do dia começava a apresentar seus efeitos, e após os devidos banhos (com sabão) e roupas limpas, não deu mais conversa e adormecemos, com o programa definido para para a manhã seguinte ! Afinal, apenas Cecil havia conseguido pegar um peixe, o que deixava a expectativa de conseguir alguma coisa antes de voltarmos para casa ! Armando inclusive, "clamava" por uma nova oportunidade, onde completamente sóbrio, não daria a menor chance ao peixe ! Seria mesmo ? Mas o cansaço foi maior e dormimos todos quase que imediatamente ! O dia seguinte começaria muito cedo, até pelo que fora combinado com "nosso marinheiro" - nessa altura já atrás de uma gratificação acenada pelo nosso Armando ! Acordamos de fato cedo (era impossível dormir muito naquele local) e de malas arrumadas, "pousada" paga (não nem lembro o valor, mas sim de que era uma "miséria" - bem de acordo com o local), bagagens de retorno prontas (exceto as que estávamos usando), enfim tudo em condições de podermos seguir para Santarém sem maiores problemas na volta da manhã - que esperávamos ser piscosa ! Chegamos na lancha no horário combinado, e a nossa espera já estava o "marinheiro". A informação que ele havia colhido junto aos pescadores ribeirinhos na noite anterior, era a de que o "o tempo" tinha virado para peixe (posteriormente entendido como variação barométrica), e teríamos que "esperar desvirar" ! É claro que não demos muita bola ao assunto, e mais que rapidamente entramos na lancha e nos pusemos a caminho ! Chegamos a pensar que iria "dar para trás"... O local escolhido pelo "marinheiro"m foi a "ilha do meio", aquela distante do dia anterior, e na base de que se alguém poderia saber onde é que o peixe estava, esse alguém teria que ser ele, e assim sendo, fomos a luta ! Par ainda ser cedo, o rio estava adormecido ! Águas tranquilas e um lindo visual nos acompanhou naquela esticada ! Lá chegando, encontramos a ilha efervescendo de aves ! Papagaios, periquitos, pequenos pássaros nativos nos davam as boas vindas, e foi nesse clima que iniciamos o corrico ! Passamos tantas vezes pelos mesmos locais que até hoje tenho memorizado os pontos das curvas que fazíamos com a lancha ! Peixe que é bom, NADA ! Nem uma beliscada ! Já conformados com nossa sorte, mas nem tanto aborrecidos, decidimos vir corricando pela margem oposta a da tarde anterior, ou seja, a do lado de Alter do Chão, até como forma de também conhecermos aquele local ! E foi nessa região, próximo inclusive da vila (Alter) que o carretel do molinete cantou ! Novamente numa colher dourada (apesar do sol de quase meio dia) e desta feita com claros sinais de que não foram apenas uma batida, e sim uma "ferrada" ! Pela experiência vivenciada com Armando no dia anterior, tomei o máximo de cuidado no embarque do peixe ! Contrariamente a expectativa, houve apenas um salto, e praticamente junto da lancha ! Até lá contudo, muita briga e tensão (de minha parte) para não perder o troféu que finalmente foi embarcado (tinha algo em torno de 1 1/2 quilo). Com o máximo de cuidado, o peixe foi içado a bordo ! Naquele momento não mais importavam as horas que perseguimos as beliscadas inexistentes, o ardor do corpo diante de um sol inclemente, ou mesmo das dificuldade de dormir na "pousada" ! O troféu estava garantido ! Penas apenas que Armando não pudesse ter o que falar em casa, mas pescaria é assim mesmo ! Nosso prêmio maior contudo, foi termos tido a possibilidade de convivência, fazendo uma coisa comum aos três, que nos aproximou ainda mais. Sem dúvida alguma, um excelente começo para futuras pescarias. Como estávamos próximos do nosso destino final, voltamos ainda na esperança de uma última beliscada, mas nada aconteceu até chegarmos na casa do Rodolfo. Desta feita ele não estava em casa, o que nos facilitou a entrega da lancha e os devidos agradecimentos ao "nosso marinheiro" (claro que devidamente agraciado financeiramente). Promessas de um retorno foram feitas, mas já sabíamos que dificilmente isso iria acontecer ! Mas que foi uma "mão na roda" essa lancha, não existe qualquer dúvida ! Já nos esperava a gerente, que com as coisas no carro, avisou-nos que estávamos com tempo mais que suficiente para almoçarmos (ainda que tarde) em Santarém, antes do voo de volta para Belém. Essa dica foi ótima, pois nos propiciou uma ida ao Hotel Tropical de Santarém (Varig), onde usando as influências do Banco e do prestígio da agência, pudemos tomar um belo banho, com tudo que tínhamos direito (chuveiro, água quente, shampoo, toalhas limpas, secas e felpudas...) antes de almoçar no próprio hotel ! É claro que convidamos "nossa motorista" a participar do almoço (era o mínimo que poderíamos fazer em retribuição a tantos "favores"). Optamos pelos pratos regionais, destacando o tucunaré na brasa, e uma "caldeirada (tinha um outro nome) de tambaqui". Foi difícil saber qual o que estava melhor ! Comemos tudo (mais houvesse), e saímos apressadamente para pegar o avião, afinal já era domingo, e no dia seguinte os dois já estariam retornando e eu tinha bastante o que fazer ! Importante contudo fazer uma última referência a cidade de Santarém. Talvez tenha sido o local mais belo que encontrei no Norte ! A cidade em si não era nem tão bonita assim, mas apresentava uma estrutura ribeirinha notável ! O movimento de barcos era bastante intenso, até porque a cidade funcionava como um ponto centralizador de todo o comércio do baixo Amazonas. Muita influência (passada) do garimpo de ouro na região, propiciaram algumas "riquezas" que se mantiveram ao longo do tempo. Dentre elas o destaque para o local de construção da própria cidade, em frente aos encontro dos rios Tapajós e Solimões (ou Amazonas). A cor das águas do Tapajós (já mencionadas diversas vezes ao longo dessas lembranças) é um destaque permanente, com suas areias finas e alvas. Destaque final contudo para a alegre população do local, carinhosamente apelidada pelos "amazonenses" de MOCORONGOS ! Um pessoal que se dedica fundamentalmente ao comércio (pesca, madeira, borrachas e um resto de ouro...), mas sempre disposto a prestar uma ajuda quando solicitado ! Tivemos provas constantes disso ao longo desses inesquecíveis dias que passamos por lá, e não foi por qualquer outro motivo que escolhemos usar o nome "Mocorongos" para identificar "nosso grupo de pesca" ! A viagem de retorno para Belém transcorreu sem novidade, com o voo demorando uma hora como de costume (apenas a sensação que os lugares são mais próximos nessa região). O cansaço de todos era bastante grande, mas nem por isso deixamos de conversar e já estabelecer planos para uma próxima pescaria na região, só que desta feita, melhor estruturada em termos de "pousada" e mesmo infra-estrutura de suporte ! Talvez até um esquema de acampamento, ou mesmo dormirmos num barco regional (aluguel fechado - exclusivo), enfim, tínhamos tempo para preparar uma nova incursão, já que esta somente aconteceria no próximo ano ! Mas nenhum de nós deixou de ter certeza de que ela voltaria a acontecer ! Armando + Agenor (Kid) + Antonio Cecil Irmãos APF Pedreira de Freitas
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- Alter do Chão
- 1989
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Dair, Vai pescá homi ! É mutchu mió ! :gorfei: Deixa de ficar levantando "coisas nebulosas"... lingua2::
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Minha primeira isca artificial
Kid M respondeu ao tópico de Marcelo Terra em Sala Vintage - Fotos e "causos" muito antigos.
Buscando nas tralhas guardadas, encontrei 3 iscas que representaram estágios dentro do processo de "pescar com artificiais" : Esta foi minha primeira isca artificial ! Guardo-a com carinho desde 1968 ! Quando fui fazer intercâmbio nos EUA ! Pouco conhecia, ou sabia de pesca com artificiais ! Mesmo assim, com um material até legal, peguei meus peixinhos... Vara de fibra de vidro (6 pedaços), molinete Mitchel 300, e monofilamento ! Olhando para o "passado", como era "tosco" esse material... Mas me divertia muito com ele ! Já no Brasil, anos mais tarde (1989), nas 1ªs pescarias em Santarém ! Os tempos já eram outros, e os primeiros tucunas fizeram a diferença ! Pescávamos ainda de corrico, e através de colheres (Tony Acceta) ! Essa abaixo é um modelo similar, bastante parecido ao usado ! Eram nas cores Prata e Dourado ! E como funcionavam bem... Pouco tempo depois, ainda partindo de Santarém "sofisticamos"... Passamos a pescar também com "plugs da Rapala" - uma "invenção" ! Plugs de meia água da Rapala - ainda os tenho até hoje... não saem de moda ! Os piloteiros não acreditavam, pois só pescavam no corrico com as colheres... No rio Curuá-Una (1991) passamos a praticamente só pinchar ! Corrico só na ida e volta para o "regional" (nosso barco hotel) !! Hoje em dia, muita mais que a "sofisticação tecnológica" dos nossos equipamentos, é o conforto de estrutura usada ! Nos tempos idos (falando de Amazônia), era uma luta arranjar botes & motores que durassem durante a pescaria... Quase sempre terminávamos a pescaria com apenas um motor de popa funcionando e fazendo revezamento... Dormir na rede, o que era "ar condicionado" ? Banheiros fétidos, comida engordurada, quantos desafios superados ! Todas essas viagens e aventuras ao longo do tempo representaram alegrias e aprendizados ! Se pudéssemos voltar atrás, não só faria tudo de novo, mas em número muito maior de vezes ! -
Rever a Amazônia é sempre algo que faz bem a qualquer um que pesque... (alguns até viram pescadores...) :gorfei: Parabéns pelas imagens e grato por compartilhar ! ::tudo::
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[Camisas FTB x Faca na Rede] Adquira a sua aqui.
Kid M respondeu ao tópico de Fabrício Biguá em Assuntos Gerais (água doce)
Pessoal, arrow:: Esse "tema" está sendo conduzido diretamente pelo Fabrício, que chega de viagem para o Natal ! Acredito que ele poste a situação em que se encontram os pedidos já feitos e a "nova remessa" ! :amigo:- 100 respostas
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Estamos próximos de mais um final de ano... :noel: praia:: viola:: arrow:: Hora de reflexões pelo que foi feito e o que ficou para ser feito ! Esse é um saldo sempre difícil de ser favorável, mas se formos mais "generosos" poderá não ter sido assim... A cada ano que passa, a certeza do inexorável é o tempo decorrido escoando pelos nossos dedos ! Claro que ao longo desse "caminho", realizamos diversas coisas, experimentamos e saboreamos, tanto coisas doces quanto amargas... arrow:: Assim é a vida que segue e busca sua descida pelo leito da nossa existência em torno dos nossos aniversários... Quase nunca nos lembramos do que passamos para chegar até esse ponto, quase sempre fixados no que faremos pelos próximos... arrow:: É assim mesmo, o vigor da juventude se contrapondo com a cautela da experiência dos mais idosos... Se na vida essa é a rotina cotidiana, muitas vezes camuflada por tantos "afazeres", o que dizer de nossos momentos de pesca ?! arrow:: Dificuldades, superações, frustrações, alegrias, companheirismo, receios, amizades, risadas, choros, emoções infinitas... Assim são nossos dias, quer de vida pessoal, profissional, familiar e por que não de pesca também ? Muitos de nós, pescam sempre ::fishing , outros nem tanto ::fisherman , e ainda temos aqueles que irão pescar... ::fish2 mas todos - indistintamente - com muita paixão ! Precisamos apenas (e sempre) buscar pela saúde, pois ela é a mola propulsora de nossos propósitos na vida ! Em nome da Equipe de Moderação aqui do FTB, acreditamos (e agradecemos) sua presença e participação, independente da forma ou intensidade ! arrow:: Que possamos realmente desfrutar de um ano melhor, até porque também achamos que "nós merecemos"... ::tudo:: arrow:: Acredito também que estamos vivendo e vivenciando um ano de muitas confusões no nosso País ! arrow:: Nada muito diferente do que sempre foi, mas desta feita com muito maior intensidade e repercussão ! arrow:: Não desejo (ou quero) buscar responsáveis, pois sabemos todos quem são, mas não o "quantos" são... arrow:: Entendo que tenhamos de entrar em 2016 com altivez e confiança, a despeito do cenário indicar o contrário ! arrow:: As sequelas, desmazelo e atos corruptos conseguiram fazer um retrocesso que pensávamos ser impossível ! arrow:: Mas ele está aí, com o retorno da inflação, desemprego, instabilidade social e tudo que disso decorre... arrow:: Não precisamos "acreditar em Papel Noel", e sim termos a CRENÇA de que somos nós, os verdadeiros donos desse belo país ! arrow:: As mudanças e restabelecimento da ordem irão retornar, mais dia menos dia, e a "conta" será salgada para todos ! arrow:: Mesmo assim é preciso ACREDITAR, ter fé na nossa capacidade brasileira de superar os desafios, coisa que fazemos desde 1500... arrow:: Claro que as festas de final de ano servem para celebrar, e não devemos economizar energia nelas ! ALEGRIA sempre ! arrow:: A forma de encarar a realidade precisa ser com a mesma "astúcia" do escolher a "isca adequada" para ir atrás do troféu manhoso... :amigo: Esse sim, é o MELHOR troféu que podemos obter nas nossas pescarias ! PENSE NISSO, e se ainda tiver essa oportunidade, INVISTA pois vale a pena ! :amigo:
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arrow:: Inicio esse tópico, revendo o que escrevi em 2014, e que transcrevo abaixo : arrow:: Busquei nesse texto o que poderia servir de "inspiração" para comentar 2015, mas me pareceu estar vendo a mesma imagem, só que atenuada diante da nossa realidade neste ano que está próximo a terminar... E como foi ainda PIOR do que o descrito em 2014 ! Coisas que já eram previstas, pioraram ainda mais... arrow:: Temos agora novos motivos de indignação, sem que os anteriores tenham se consertado...ou pelo menos ajustados. Sem ordem de prioridade registro alguns para que no final de 2016, possamos enfim, dizer que nos livramos (ou superamos) alguns deles (serão muito poucos... com muito suor e lágrimas...) : Substituição dos políticos que comandam o país, independente de partido (isso não existe mais, foram transformados em gangues) Revelações e punição dos envolvidos (independente de quem sejam) nas corrupções apontadas e comprovadas ! Restabelecimento de uma liderança no país a ser respeitada, senão a "vaca atola do brejo de vez"... (não consigo enxergar essa figura) ! Ter consciência que para melhorar, HAVERÁ (não tem outra forma) de piorar para todos por um longo tempo... Fazer com que o País volte a ser respeitado interna e externamente, sem o que não haverá como evitar o caos social ! Temos uma população enorme, e uma qualidade produtiva que não responde por isso ! Como será o futuro ? Assistencialismo perdurará ? Carga de impostos é algo "IMORAL", principalmente se vista sobre o viés de custo x benefício ! Impossível continuarmos assim... Revisão jurídica dos benefícios e benesses de hoje, ditadas numa outra época e que hoje NEM NOS PAÍSES RICOS se vê algo parecido ! Preocuparmo-nos DE FATO com a concretização das (hoje) ameaças de epidemias difusas em todo mo território brasileiro ! SEGURANÇA - no que se "enxerga" nesse futuro próximo, esse será o item mais perturbador e inquietante do povo brasileiro ! arrow:: Não seguirei elencando esses fatos, embora exista tanto a ser escrito ! Esses já me foram suficientes para perder a vontade de continuar... arrow:: Desta feita não vai ter cor, vai ficar mesmo no "preto & branco" (sem qualquer demérito), pois a utilização de cores simboliza alegria, e não vejo motivo disso ! arrow:: Não vejam essas considerações como votos de final de ano, pois não são para ser ! São meras reflexões diante do nosso cotidiano e o que venhamos esperar de 2016...
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Apresentação de um novo (velho) membro
Kid M respondeu ao tópico de Fábio S. Ulbrich em Novos Usuários. Começem por aqui, apresentem-se.
BEM VINDO ! a ::bemvindo:: ::bemvindo:: ::bemvindo:: ::bemvindo:: ::bemvindo:: arrow:: Não se esqueça de criar uma assinatura personalizada ! Abaixo o endereçamento de tutoriais que poderão ser úteis... ::link2:: http://www.turmadobigua.com.br/forum/forum/151-tutoriais-entendendo-o-f%C3%B3rum/ Qualquer necessidade, mande-me uma MP ( Mensagem Privada ), ou entre em contato com um dos outros moderadores... Apareça mais e poste sempre ! palmas:: -
Não disse que iria precisar de figa... :gorfei: :gorfei: arrow:: Rafael Maurício arrow:: Tá com conversa de "mulambento"... Xô !! Naonao:: arrow:: Chedid arrow:: Sem desmerecer o fantástico trabalho da CBM, é só "roupagem", pois as varas são aquelas de fábrica... Pode ser que venham ser usadas num futuro não distante... De qualquer modo, já contribuirão com o embelezamento do armário envidraçado onde permanecem quando não em uso... mestre::
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Guto, Isso fazia parte daquele tempo ! Quem (dos mais antigos) não era matador de peixe ? Não tenho qualquer "arrependimento" do ocorrido então, até por ser fruto de desconhecimento e ignorância, dentro de algo que parecia ser infinito... Hoje mais não, já temos uma visão bem mais clara do que seja preservação ! De qualquer modo, posso lhe garantir que não seriam essas pescarias feitos no tempo de seu pai que iriam desbalancear o equilíbrio dos peixes silvestres ! Pense apenas na matança comercial que sempre existiu, com redes, boias, e tudo mais que pudesse ser transformado em produto de venda... Estou convencido que a pesca esportiva (até mesmo com a coleta de um troféu) não impacta a natureza ! Basta ver o que um "boto" come por dia... arrow:: O mesmo não pode ser dito dos frigoríficos e geleiras que vão retirando tudo que o rio (ou mar) lhes apresenta... morto:: arrow:: Peixe comercializado teria que ser igual a gado e frango, controlados e produzidos para essa finalidade ! ::fish2 arrow:: Dá para fazer, mas quem se interessa... ?? vergonha::
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arrow:: Eu também acho Astra, e digo mais, os Moderadores também deveriam entrar "na lista" dessas "benesses"... :gorfei:
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Apenas para não pairarem dúvidas ! O boné ficou muito legal Rafael Maurício, mas não teve nada a ver (que eu saiba) com a Equipe de Moderação ! arrow:: Estávamos (ou estamos) estudando outras soluções para os bonés, dentre elas essas abaixo, mas isso é bem mais para frente ! arrow:: No momento, a prioridade são as camisas de pesca encomendadas à fabrica com nosso visual aprovado !
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Guto, Me bateu uma nostalgia enorme ao ver esses "itens" que relacionou ! Quanto a reportagem do Rubinho, terminei "pagando para ver" o que seria o rio Marmelos ! Muita frustração... Mas era do tempo em que tudo era improvisado, e se tinha que contentar com o que se achava ! Fomos com o mesmo barco regional usado pelo Rubinho, em pontos por onde passou ! Ficou mesmo a lembrança de belas paisagens e um rio azul e oxigenado em contraste com o Madeira ! Peixes com belas colorações, mas nada assim tão espetacular como esperávamos encontrar... A maioria das suas imagens era um "lugar comum" para quem pescava nesse tempo... (mas já existiam coisas melhores) Grande Marcelo, Vendo a nossa atual realidade, fica difícil querer comparar as duas épocas (ou "eras")... Sem qualquer dúvida, o aperfeiçoamento tecnológico dos produtos de pesca hoje, os tornam campeões ! E com tudo isso, ainda temos pela frente o desafio maior de não ter "em que usar" se não nos controlarmos desde já... Os "Destinos dos Sonhos" para as futuras gerações, possivelmente serão áreas de pesque pague (talvez) ! Somos muito poucos a preservar pela garantia de peixes no futuro, mas já é alguma coisa ! ::fish2 arrow:: Agora molinete Stella com Black Mamba, já passa a ser covardia com os peixes... :gorfei:
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Como sempre, essa é uma questão que sempre apresenta suas "facetas" distintas ! Não há o que contestar sobre a habilidade feminina (natural) na percepção das etapas de uma pescaria, seja ela com iscas naturais ou artificiais ! Dentro do espaço que invariavelmente vem sendo ocupado pelas mulheres, de forma indiscutível e justa, com a pesca esportiva não será diferente ! Diferente sim, é a forma de simplificar as coisas, os fatos, as compras... nisso elas serão sempre mais objetivas que nós homens ! Não consigo ver uma "pescadora" indecisa entre as cores e tamanhos oferecidos por uma única isca... ou será que somente eu é que tenho esse problema ! Material de reserva para elas, será apenas um, e assim mesmo após muita insistência ! Nada de compras desnecessárias e intempestivas... (não é como bolsa e sapato !) Entretanto, até como defendendo o "nosso espaço", grupos de pesca de amigos não podem ser mistos ! Não irão funcionar... A explicação é simples (pelo menos para mim) ! Amigos juntos nessa atividade, viram "crianças" (isso não dá para contestar) e como tal, tem que ser "aturados"... É aquele monte de brincadeiras, piadas, gozações, exageros (seja na bebida, seja na comida), e isso só acontece SEM FISCALIZAÇÃO ! Não tem como uma mulher participar dessa situação sem "intimidar" ou até mesmo "constranger" essas brincadeiras que acontecem ! São como um período de férias, onde a liberdade é plena, inquestionável e absoluta para se fazer o que se está com vontade, independente de mérito ! Depois da pescaria, tudo volta a ser como antes, e as obrigações são priorizadas, as rotinas se restabelecem, e até mesmo o "sim senhora" reaparece... Casais que pescam juntos, parabéns ! Amigos que pescam juntos, APROVEITEM ! alegre::
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arrow:: Contrariamente à tendência, prefiro mesmo usar um líder de 50 cm de linha monofilamento bem macia (40 lb) dobrada e enrolada em si própria ! Não parte, não enfraquece o conjunto, e, via de regra, não assusta o peixe ! Isso quando uso líder ! Em locais amazônicos, vou de Power Pro direto no snap !