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Kid M recebeu reputação de Fabrício Biguá em Isca customizada Mocorongos
Será que também errei na data do Grupo 21 - 2007 ?
Com certeza a descrição que fiz é de uma outra viagem... (sorry)
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Kid M recebeu reputação de Guilherme Stival em Quem se lembra dessa imagem ?
Durante bastante tempo foi a imagem do Fórum Turma do Biguá, próximo do tempo em que esse espaço foi criado.
Acredito que a foto foi tirada pelo Fabrício (ou o Xandego), numa pescaria amazônica., possivelmente no rio Negro.
Esse peixe foi pego pelo menino que o segura, com uma "isquinha" que, salvo engano, era um "jig" feito pelos ribeirinhos.
Na verdade, não era mais que um pedaço de mono (uns 60 mm) que era lançado com as mãos e recolhido "no braço"...
Contrariamente ao que se possa pensar, o menino estava pescando para alimentação da casa onde morava.
Quem se lembra dessa imagem dentro do contexto do nosso Fórum ? Muitas saudades de ver essa retratação...
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Kid M recebeu reputação de Guilherme Stival em Isca customizada Mocorongos
Boa noite Guilherme !
Já havia visto (no Instagran) a conversa do Leo Juliani a respeito disso.
Na verdade tentei retornar a ele, mas não tive sucesso - sou ruim de Instagran.
Mas enfim, vamos aos fatos, até porque fui eu quem providenciou essa isca.
Antes contudo é necessário esclarecer que nas nossas "viagens de pesca", sempre havia "um mimo" diferenciado como brinde aos integrantes.
Nosso parceira à época era o Hilton Lelis, que mexia com carros de corrida, mas era também um ótimo customizador de iscas (pinturas)
Ele produziu (de forma artesanal) iscas para os Mocorongos por muitas pescarias. Quase que entrava para o Grupo de certa feita. Chegou pelo FTB.
A cada ano que passava, mais eram as demandas de boas iscas, sem qualquer exclusividade.
Usamos diversas marcas da época, tais como as Jennerlure, KV, Rapala, Rebel, Lori, Borboleta e Moro Deconto.
As iscas passaram a ser tão "requintadas", que muitas das vezes sequer eram banhadas, tamanho o "olho gordo" dos seus donos...
Essa pescaria foi feita a partir de Porto Velho, com traslado de carro até Humaitá (cidade mais quente que já enfrentei) e embarque num Regional...
Pensem em tudo que possa ser considerado como ruim aconteceu nessa nossa viagem para o rio Marmelos, junto de um posto do Ibama.
A pescaria foi muito fraca, principalmente pela insistência dos piloteiros em pescar de corrico ! Na verdade os caras eram bem fracos.
Muita água para pouco peixe, mas conseguimos pegar uns amarelões que minimizaram a experiência nesse local.
A isca que preparamos foi essa mesmo, com distribuição aos integrantes (estávamos em oito) de 2 unidades, sendo uma 110 e outra de 90.
Por uma gentileza do pessoal fabricante, conseguimos esses modelos sem pintura, podendo assim fazer a customização. Garateias eram 5x
Certamente que as minhas estão devidamente guardadas, praticamente aposentadas... felizmente na família, todos gostam de pescaria.
As cores escolhidas sempre são em função de alguma homenagem ou gosto da maioria. Por sermos (na essência) tricolores, a homenagem foi feita.
Essa resenha foi longe, pois não tínhamos gelo, acabou a comida (compramos um java porco dos ribeirinhos, bem como um tracajá), um único banheiro, nada de AC, e para culminar, as picanhas que havia trazido (Wessel) viraram ensopado nas mãos da cozinheira! Quase a pescaria acaba "em morte"...
Lembrei agora o nome do "Comandante", um tal de Cleudinho, devedor com credores presentes em todos os pontos de atracação...
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Kid M recebeu reputação de Leonardo R T Nakata em Isca customizada Mocorongos
Boa noite Guilherme !
Já havia visto (no Instagran) a conversa do Leo Juliani a respeito disso.
Na verdade tentei retornar a ele, mas não tive sucesso - sou ruim de Instagran.
Mas enfim, vamos aos fatos, até porque fui eu quem providenciou essa isca.
Antes contudo é necessário esclarecer que nas nossas "viagens de pesca", sempre havia "um mimo" diferenciado como brinde aos integrantes.
Nosso parceira à época era o Hilton Lelis, que mexia com carros de corrida, mas era também um ótimo customizador de iscas (pinturas)
Ele produziu (de forma artesanal) iscas para os Mocorongos por muitas pescarias. Quase que entrava para o Grupo de certa feita. Chegou pelo FTB.
A cada ano que passava, mais eram as demandas de boas iscas, sem qualquer exclusividade.
Usamos diversas marcas da época, tais como as Jennerlure, KV, Rapala, Rebel, Lori, Borboleta e Moro Deconto.
As iscas passaram a ser tão "requintadas", que muitas das vezes sequer eram banhadas, tamanho o "olho gordo" dos seus donos...
Essa pescaria foi feita a partir de Porto Velho, com traslado de carro até Humaitá (cidade mais quente que já enfrentei) e embarque num Regional...
Pensem em tudo que possa ser considerado como ruim aconteceu nessa nossa viagem para o rio Marmelos, junto de um posto do Ibama.
A pescaria foi muito fraca, principalmente pela insistência dos piloteiros em pescar de corrico ! Na verdade os caras eram bem fracos.
Muita água para pouco peixe, mas conseguimos pegar uns amarelões que minimizaram a experiência nesse local.
A isca que preparamos foi essa mesmo, com distribuição aos integrantes (estávamos em oito) de 2 unidades, sendo uma 110 e outra de 90.
Por uma gentileza do pessoal fabricante, conseguimos esses modelos sem pintura, podendo assim fazer a customização. Garateias eram 5x
Certamente que as minhas estão devidamente guardadas, praticamente aposentadas... felizmente na família, todos gostam de pescaria.
As cores escolhidas sempre são em função de alguma homenagem ou gosto da maioria. Por sermos (na essência) tricolores, a homenagem foi feita.
Essa resenha foi longe, pois não tínhamos gelo, acabou a comida (compramos um java porco dos ribeirinhos, bem como um tracajá), um único banheiro, nada de AC, e para culminar, as picanhas que havia trazido (Wessel) viraram ensopado nas mãos da cozinheira! Quase a pescaria acaba "em morte"...
Lembrei agora o nome do "Comandante", um tal de Cleudinho, devedor com credores presentes em todos os pontos de atracação...
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Kid M recebeu reputação de Arcer em Quem se lembra dessa imagem ?
Isso mesmo - 2007 !
Sei que eram os "primórdios" das idas à Amazônia para nós, pescadores iniciantes...
E concordo que a imagem da foto para quem conhece a história, é algo delicioso...
Quem sabe o Fabrício não recupera um pouco essa história e posta suas lembranças?
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Kid M recebeu reputação de Renato Barreto em Quem se lembra dessa imagem ?
Durante bastante tempo foi a imagem do Fórum Turma do Biguá, próximo do tempo em que esse espaço foi criado.
Acredito que a foto foi tirada pelo Fabrício (ou o Xandego), numa pescaria amazônica., possivelmente no rio Negro.
Esse peixe foi pego pelo menino que o segura, com uma "isquinha" que, salvo engano, era um "jig" feito pelos ribeirinhos.
Na verdade, não era mais que um pedaço de mono (uns 60 mm) que era lançado com as mãos e recolhido "no braço"...
Contrariamente ao que se possa pensar, o menino estava pescando para alimentação da casa onde morava.
Quem se lembra dessa imagem dentro do contexto do nosso Fórum ? Muitas saudades de ver essa retratação...
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Kid M recebeu reputação de Perdigão em Quem se lembra dessa imagem ?
Durante bastante tempo foi a imagem do Fórum Turma do Biguá, próximo do tempo em que esse espaço foi criado.
Acredito que a foto foi tirada pelo Fabrício (ou o Xandego), numa pescaria amazônica., possivelmente no rio Negro.
Esse peixe foi pego pelo menino que o segura, com uma "isquinha" que, salvo engano, era um "jig" feito pelos ribeirinhos.
Na verdade, não era mais que um pedaço de mono (uns 60 mm) que era lançado com as mãos e recolhido "no braço"...
Contrariamente ao que se possa pensar, o menino estava pescando para alimentação da casa onde morava.
Quem se lembra dessa imagem dentro do contexto do nosso Fórum ? Muitas saudades de ver essa retratação...
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Kid M recebeu reputação de Cesário em Quem se lembra dessa imagem ?
Durante bastante tempo foi a imagem do Fórum Turma do Biguá, próximo do tempo em que esse espaço foi criado.
Acredito que a foto foi tirada pelo Fabrício (ou o Xandego), numa pescaria amazônica., possivelmente no rio Negro.
Esse peixe foi pego pelo menino que o segura, com uma "isquinha" que, salvo engano, era um "jig" feito pelos ribeirinhos.
Na verdade, não era mais que um pedaço de mono (uns 60 mm) que era lançado com as mãos e recolhido "no braço"...
Contrariamente ao que se possa pensar, o menino estava pescando para alimentação da casa onde morava.
Quem se lembra dessa imagem dentro do contexto do nosso Fórum ? Muitas saudades de ver essa retratação...
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Kid M deu reputação a Edmar Alves em O tempo faz evoluções nas iscas artificiais...
Como eu sempre gosto de falar....que essas coisas também é pescar né! Pegar peixe é a cereja do bolo hehe...
Sentimento é tudo nessa vida e relembrar essas historias e estorias com sentimento bom é melhor ainda! hehe...
Nos tempos atuais certamente daqui uma decada estaremos relembrando historias paralelas, exemplo a saga da busca por iscas de qualidade pesquisando pelo Aliexpress hehe...
Outro exemplo os mestres com fabricas nacionais de iscas de plastico injetado como Charles CCM, entre outros fabricantes de iscas variadas que volta e meia conseguem criar um produto diferenciado que cativa o público, até as ostentadoras coleções raras de iscas gringas que fisgam muito mais pescadores e estantes de suas casas que peixes de qualquer especie rsrs...... alguns insistentes gênios artesãos de iscas de madeira com peças praticamente únicas e muito produtivas e muito preços baixissimos perante o trabalho envolvido... e assim vamos vivendo esse mundo das iscas artificiais
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Kid M recebeu reputação de Edmar Alves em O tempo faz evoluções nas iscas artificiais...
Pois é Edmar, o tempo passa para todos ! Uma das coisas muito prazerosas de se relembrar é "presença" dentro daquilo que chamamos de tempo evolutivo...
Esclarecendo um pouco mais, a visão de hoje junto do ocorrido tempos atrás (tendo-nos como testemunhas) é algo inexplicavelmente prazeroso.
Fazer uma recordação de como eram algumas dessas épocas, é quase que voltar sentir as emoções de uma época de nossas vidas.
Aproveitava as idas à São Paulo (cidade) para percorrer as diversas casas de pesca existentes a procura de "novidades" e/ou lançamentos de produtos desejados.
Posteriormente fazia comparações das iscas ditas "originais" com suas cópias, sendo estas nacionais ou mesmo estrangeiras, com "olho de especialista"...
Transformar algumas dessas "iscas estrangeiras" em "iscas topicalizadas" gerava uma grande expectativa em ver se eram (ou não) medidas adequadas.
Coisas do tipo, desde a troca das garateias por outras mais resistentes, até a pintura diferenciada dos modelos a serem testados...
Lhes confesso que cheguei a receber diversas de "amigos pescadores inventores" para que fossem testadas na Amazônia, preferencialmente no rio Negro
Escrevendo esta postagem, veio a lembrança de grandes papos e troca de opiniões com amigos aqui do FTB, tais como o Jenner (Jennerlure) e Flávio (Extreme jigs).
Não posso deixar de falar do grande Marcão (+Bete/Leo) da CBM, amigo pessoal, como de outros tantos que conviveram uma época de enorme saudade.
Vendo nos dias de hoje o crescimento e transformação dessas iscas em verdadeiras solidificações de ideias que se transformaram em realidade, dá para se sentir um pouco incluso nessa história, o que - de certa maneira - muito me orgulha e envaidece.
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Kid M recebeu reputação de Marcelo Terra em O tempo faz evoluções nas iscas artificiais...
Pois é Edmar, o tempo passa para todos ! Uma das coisas muito prazerosas de se relembrar é "presença" dentro daquilo que chamamos de tempo evolutivo...
Esclarecendo um pouco mais, a visão de hoje junto do ocorrido tempos atrás (tendo-nos como testemunhas) é algo inexplicavelmente prazeroso.
Fazer uma recordação de como eram algumas dessas épocas, é quase que voltar sentir as emoções de uma época de nossas vidas.
Aproveitava as idas à São Paulo (cidade) para percorrer as diversas casas de pesca existentes a procura de "novidades" e/ou lançamentos de produtos desejados.
Posteriormente fazia comparações das iscas ditas "originais" com suas cópias, sendo estas nacionais ou mesmo estrangeiras, com "olho de especialista"...
Transformar algumas dessas "iscas estrangeiras" em "iscas topicalizadas" gerava uma grande expectativa em ver se eram (ou não) medidas adequadas.
Coisas do tipo, desde a troca das garateias por outras mais resistentes, até a pintura diferenciada dos modelos a serem testados...
Lhes confesso que cheguei a receber diversas de "amigos pescadores inventores" para que fossem testadas na Amazônia, preferencialmente no rio Negro
Escrevendo esta postagem, veio a lembrança de grandes papos e troca de opiniões com amigos aqui do FTB, tais como o Jenner (Jennerlure) e Flávio (Extreme jigs).
Não posso deixar de falar do grande Marcão (+Bete/Leo) da CBM, amigo pessoal, como de outros tantos que conviveram uma época de enorme saudade.
Vendo nos dias de hoje o crescimento e transformação dessas iscas em verdadeiras solidificações de ideias que se transformaram em realidade, dá para se sentir um pouco incluso nessa história, o que - de certa maneira - muito me orgulha e envaidece.
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Kid M recebeu reputação de Arcer em O tempo faz evoluções nas iscas artificiais...
Pois é Edmar, o tempo passa para todos ! Uma das coisas muito prazerosas de se relembrar é "presença" dentro daquilo que chamamos de tempo evolutivo...
Esclarecendo um pouco mais, a visão de hoje junto do ocorrido tempos atrás (tendo-nos como testemunhas) é algo inexplicavelmente prazeroso.
Fazer uma recordação de como eram algumas dessas épocas, é quase que voltar sentir as emoções de uma época de nossas vidas.
Aproveitava as idas à São Paulo (cidade) para percorrer as diversas casas de pesca existentes a procura de "novidades" e/ou lançamentos de produtos desejados.
Posteriormente fazia comparações das iscas ditas "originais" com suas cópias, sendo estas nacionais ou mesmo estrangeiras, com "olho de especialista"...
Transformar algumas dessas "iscas estrangeiras" em "iscas topicalizadas" gerava uma grande expectativa em ver se eram (ou não) medidas adequadas.
Coisas do tipo, desde a troca das garateias por outras mais resistentes, até a pintura diferenciada dos modelos a serem testados...
Lhes confesso que cheguei a receber diversas de "amigos pescadores inventores" para que fossem testadas na Amazônia, preferencialmente no rio Negro
Escrevendo esta postagem, veio a lembrança de grandes papos e troca de opiniões com amigos aqui do FTB, tais como o Jenner (Jennerlure) e Flávio (Extreme jigs).
Não posso deixar de falar do grande Marcão (+Bete/Leo) da CBM, amigo pessoal, como de outros tantos que conviveram uma época de enorme saudade.
Vendo nos dias de hoje o crescimento e transformação dessas iscas em verdadeiras solidificações de ideias que se transformaram em realidade, dá para se sentir um pouco incluso nessa história, o que - de certa maneira - muito me orgulha e envaidece.
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Kid M recebeu reputação de Arcer em O tempo faz evoluções nas iscas artificiais...
Estive olhando para algumas das iscas mais "mortíferas" na pesca dos predadores, e não por acaso, "viajei para um passado" que deveria estar quieto, tão distante que se encontra. Retornei para meus 16 anos na minha experiência de intercâmbio nos Estados Unidos. Foram 12 meses de enorme aprendizado, não apenas dos hábitos americanos, mas de amadurecimento pessoal. Uma das muitas coisas positivas foi o cuidado dos jovens americanos em seguir e respeitar os períodos de caça & pesca autorizados pelo Departamento de Caça e Pesca americanos. Falando mais da questão da pescaria, pude desenvolver um entendimento do que viria ser posteriormente chamado (por mim) de "ecologia respeitada". Contrariamente aos nossos hábitos ainda insipientes, o "catch & release" era uma postura muito natural em muitos dos locais onde a pesca esportiva era praticada.
Lembro-me perfeitamente da minha primeira isca (guardada até hoje no fundo de uma caixa das "preferidas"), que nunca foi "pegadeira", mas me estimulou a acreditar na possibilidade de "chamar o peixe" (Bass). Era muito primária na ótica atual...
Paralelamente, até por usar molinete desde sempre, as iscas Spinner se tornaram uma escolha natural e me ajudaram a contabilizar diversos peixes. Nessa época achava a pescaria de Fly muito difícil de ser feita e com isso perdi a oportunidade de desenvolver essa modalidade.
Paralelamente, o uso de Spinner Baits (reservados para locais mais profundos) ia gerando uma emoção ainda maior que dos spinners, por ser mais pesado e "trabalhar" ao ser tracionado. Apostei comigo (na época), que esse tipo de pescaria não iria chegar no Brasil, principalmente as do uso de Spinner Baits... Ledo engano !
Nos dias atuais, não apenas passaram a ser usados, com opções para todos os gostos, não só de peso, mas de uso também de shads e até mesmo experiências pessoais. A indústria da pesca esportiva já tem seu caminho traçado, mesmo que seguindo uma tendência mundial, tem muita cópia de modelos de sucesso que foram inicialmente desenvolvidos em projetos específicos das grandes marcas. Nada contra, pois quanto mais tivermos êxito na ofertas de boas iscas para nossos predadores, mais rápidos cresceremos como um País que além de ter uma grande diversidade de espécies, também tem a coadjuvância de preservar suas reservas de peixes silvestres.
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Kid M recebeu reputação de Fabrício Biguá em As alternativas do voo comercial no Norte
Agora já é oficial - A VoePass está no solo, conforme determinação da ANAC
Era uma alternativa contestada já em 2023, mas que pretendeu "pegar fôlego" através de um esquema operacional com a LATAM, mas que também terminou não funcionando como o esperado. Pelo que sei, os proprietários da empresa (que recebeu "um esmalte" nas cores - antes seria uma outra empresa que também fracassou) tentaram ocupar uma "malha" de voos regionais, que não eram prioridade das demais companhias aéreas. A ideia era interessante, principalmente para as regiões mal atendidas pelo transporte aéreo. Dentre elas, as paradas em Barcelos, Tefé, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, de voos que saíam de Manaus, apresentavam um sensível aumento de poltronas disponíveis para seus usuários. Nosso Grupo usou um desses voos em 2023, com destino à SIRN (no voo a grande maioria dos passageiros eram de pescadores), num voo excelente, com direito a serviço de bordo, banheiros e relativo conforto. Fomos e voltamos com imensa tranquilidade, embora já houvessem problemas nas semanas anteriores de não substituição de avião quebrado com falta de peças e/ou priorização de serviço à Petrobras, nas suas plataformas de exploração de petróleo... Com a saída da VoePass e a desaceleração dos serviços da Azul (que também operava na região, mas com aviões menores), restou apenas os voos fretados, com capacidade bem inferior a demanda desejada, ainda que com os bons Caravans (9 passageiros) e os já arcaicos Bandeirantes (até 16 passageiros). Fora isso, só na base de navegação fluvial, quer de embarcações regionais, quer de "lancha rápida". Acredito que isso tenha afetado bastante a questão dos pacotes de pesca nessas regiões. Apesar do evidente crescimento da Pesca Esportiva no nosso País, as condições operacionais (ressalvem-se alguns operadores) transformam esse programa para indivíduos com muita adrenalina para enfrentar todos esses percalços...
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Kid M recebeu reputação de Guilherme Liotti em O " sonhado" 80 UP está cada vez mais difícil?
Caro Edmar,
Muito oportunas suas observações.
Há muito venho tentando passar aos grupos de pesca com quem me relaciono que ir pescar não é pegar o peixe, e sim uma consequência natural da programação. Antes de me lançarem "pedras" ou me considerarem um "velho broco", torna-se importante um esclarecimento dessa questão.
Claro que os níveis de adrenalina e expectativa sempre estarão presentes nessas pescarias amazônicas, tamanha é a vontade das "coisas" acontecerem...
Não há porque "renunciar" o conceito de viajar para buscar os troféus, mas não se pode "abrir mão" do que está no entorno e quase sempre não percebido.
Conviver com outras pessoas ansiosas e cheias de energia é sempre uma forma de ir "deduzindo" aquela parcela de pagamento mensal que foi feita antecipadamente. Bebidas adequadas e geladas são sempre assertivas, mas por que não buscar novos sabores originados nas redondezas ?
Com relação à alimentação é ainda maior essa oportunidade, trazendo sempre um pouco do regional misturado com o tradicional...
Já finalizando, avaliar as pessoas da operação que estão na preocupação para que tudo esteja dentro das expectativas dos clientes (esqueçam a parte da gorjeta)
E o mais importante (às vezes até do embarcar o peixe) são as condições da natureza que nos envolve, sejam de fauna e/ou flora, mas de uma energia sinistra que ajuda sempre a restabelecer o equilíbrio interior dos que encontram essa sensação de paz serena que é o cenário, os odores e as alegrias (pode ser peixe )
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Kid M recebeu reputação de Joao Paulo ML em O " sonhado" 80 UP está cada vez mais difícil?
Caro Edmar,
Muito oportunas suas observações.
Há muito venho tentando passar aos grupos de pesca com quem me relaciono que ir pescar não é pegar o peixe, e sim uma consequência natural da programação. Antes de me lançarem "pedras" ou me considerarem um "velho broco", torna-se importante um esclarecimento dessa questão.
Claro que os níveis de adrenalina e expectativa sempre estarão presentes nessas pescarias amazônicas, tamanha é a vontade das "coisas" acontecerem...
Não há porque "renunciar" o conceito de viajar para buscar os troféus, mas não se pode "abrir mão" do que está no entorno e quase sempre não percebido.
Conviver com outras pessoas ansiosas e cheias de energia é sempre uma forma de ir "deduzindo" aquela parcela de pagamento mensal que foi feita antecipadamente. Bebidas adequadas e geladas são sempre assertivas, mas por que não buscar novos sabores originados nas redondezas ?
Com relação à alimentação é ainda maior essa oportunidade, trazendo sempre um pouco do regional misturado com o tradicional...
Já finalizando, avaliar as pessoas da operação que estão na preocupação para que tudo esteja dentro das expectativas dos clientes (esqueçam a parte da gorjeta)
E o mais importante (às vezes até do embarcar o peixe) são as condições da natureza que nos envolve, sejam de fauna e/ou flora, mas de uma energia sinistra que ajuda sempre a restabelecer o equilíbrio interior dos que encontram essa sensação de paz serena que é o cenário, os odores e as alegrias (pode ser peixe )
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Kid M recebeu reputação de Guilherme Liotti em Expresso Manaus - Barcelos, vice e versa em 6hrs?
ATENÇÃO - Já circulando na Web...
Este é o novo avião produzido pela Cessna, direcionado para o público que hoje usa o Caravan !
Na verdade parece ser um Caravan bi-motor adaptado num projeto para atender essa demanda de espaço e peso transplantado.
O avião já voa com a empresa de logística Fedex, e a demanda de encomendas está surpreendendo essa indústria.
Carrega até 19 passageiros, com carga superior a 2 toneladas, o que amplia o interesse. Precisa de menos pista (pouso e decolagens) que o Caravan
A NOTÍCIA informa que já nesta temporada de 2025 / 2026, os Sky Courier já estarão pousando em Barcelos e SIRN (claro que em outras cidades também...)
Não duvido que os principais operadores vão agregar essa novidade nos seus pacotes de pesca para a próxima temporada - convém checar com o seu...
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Kid M recebeu reputação de Joao Paulo ML em O " sonhado" 80 UP está cada vez mais difícil?
Fala João Paulo, blz ?
Acho que suas "ponderações" são bastante adequadas e oportunas.
Entendo contudo que parte dessa equação depende exclusivamente das preferências do pescador.
O considerado como "adequado" é aquele conjunto dimensionado para a captura do troféu !
Nada a discordar, e sim perguntar ! E se o troféu não aparecer, como ficam os "braços e costas" de tanto puxar as iscas de maior tamanho / peso ?
No meu caso, valho-me sempre do que considero "bom senso", usando uma tralha que me permita ter eficiência em exemplares maiores, mas que também me permitam ter diversão nos "peixes em crescimento"... Insisto que esse procedimento (escolha do porte do conjunto) é de cada um !
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Kid M recebeu reputação de Edmar Alves em Molinetes até R$ 600,00. Preciso de dicas.
Boa tarde Wagner,
Uso (sempre usei) molinetes nas minhas pescarias, daí me sentir a vontade de lhe sugerir algo equivalente aos que tinha que são os molinetes Regal Z (tenho a linha completa). São ótimos, confiáveis e relativamente com bom benefício x custo. Apenas um contribuição para que tenha algo bastante versátil para as diversas pescarias que poderá fazer ! Encontrei esse no Mercado Livre, que achei num bom preço.
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Kid M recebeu reputação de Tiago Furlan em O " sonhado" 80 UP está cada vez mais difícil?
Boa tarde Gabriel,
Concordo com muito do que postou e também vou adicionar algumas coisas...
Pegar os peixes com mais de 80 cm não é tarefa fácil, pois não teriam chegado a essa medida se não tivessem sido condicionados à sobrevivência.
Depois de mais de 32 incursões de pesca, sempre me vi rodeado de grupos visivelmente desconfortáveis pela ausência de peixes + 80 cm em suas estatísticas.
Não os condeno, principalmente após os custos de qualquer operação em torno da busca pelos troféus.
Entretanto, quando ainda existiam "revistas de pesca esportiva", as imagens de grandes peixes eram em muito maior números, e nos faziam "sonhar em ficar nessas fotos".
Tenho lembranças de grupos que conseguiram acertar as condicionantes de nível das águas, peixe atacando forte e locais de menor pressão, com resultados absolutamente "anormais" dentro do sistema de pesca semanal. Mas isso foram poucas vezes que tive acesso a esses registros.
Há contudo um bom engajamento de diversas operações de pesca que proíbem de forma radical a retirada de qualquer exemplar.
Parece pouco, mas ajuda a manter o nível dos cardumes em quantitativos equilibrados pela própria natureza.
Já estive(mos) avaliando as pescarias nos rios Passiva e Passimoni - sem dúvida excelentes rios preservados, mas com custo x benefício elevado.
Temos dificuldade em fazer mudanças culturais no enorme grupo de pescadores esportivos no nosso país, mas a mudança (qualquer que seja) se inicia pela exemplificação e lideranças daqueles que servem de referência dos hábitos e costumes dos nossos estoques de cardumes.
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Kid M recebeu reputação de MarcioPaulo em O " sonhado" 80 UP está cada vez mais difícil?
Boa tarde Gabriel,
Concordo com muito do que postou e também vou adicionar algumas coisas...
Pegar os peixes com mais de 80 cm não é tarefa fácil, pois não teriam chegado a essa medida se não tivessem sido condicionados à sobrevivência.
Depois de mais de 32 incursões de pesca, sempre me vi rodeado de grupos visivelmente desconfortáveis pela ausência de peixes + 80 cm em suas estatísticas.
Não os condeno, principalmente após os custos de qualquer operação em torno da busca pelos troféus.
Entretanto, quando ainda existiam "revistas de pesca esportiva", as imagens de grandes peixes eram em muito maior números, e nos faziam "sonhar em ficar nessas fotos".
Tenho lembranças de grupos que conseguiram acertar as condicionantes de nível das águas, peixe atacando forte e locais de menor pressão, com resultados absolutamente "anormais" dentro do sistema de pesca semanal. Mas isso foram poucas vezes que tive acesso a esses registros.
Há contudo um bom engajamento de diversas operações de pesca que proíbem de forma radical a retirada de qualquer exemplar.
Parece pouco, mas ajuda a manter o nível dos cardumes em quantitativos equilibrados pela própria natureza.
Já estive(mos) avaliando as pescarias nos rios Passiva e Passimoni - sem dúvida excelentes rios preservados, mas com custo x benefício elevado.
Temos dificuldade em fazer mudanças culturais no enorme grupo de pescadores esportivos no nosso país, mas a mudança (qualquer que seja) se inicia pela exemplificação e lideranças daqueles que servem de referência dos hábitos e costumes dos nossos estoques de cardumes.
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Kid M deu reputação a Rafael Takahiro em PARAIBUNA: Nov/2024 - Tempo ajudou!
A sensação das represas perto da capital de SP é definitivamente o destino que mais tem saído amarelos, azuis e azulrelos de bom porte nessa temporada.
Como estreei nas represas aqui perto em Igaratá há algumas semanas, pesquisando bastante, ouvindo relatos, estava ansioso por pescar em Paraibuna-SP.
Meu irmão e grande amigo Luis tinha feito o convite, pois estava de folga.
Previamente, os aplicativos estavam apontando chuva, mas um dia antes, abriu o tempo e marcavam 11mm, bem distribuídos durante o dia e pouco, quase nada de vento (mais importante). Notícias de peixe em casal, manhoso, muitos peixes já furados recusando iscas de todo tipo, recomendações de jigs bem pequenos (3g-4g) e as iscas de 3 garatéias.
Viagem tranquila, 2horinhas de sp.
Vista do local que deixamos o carro e subimos na embarcação.
A pesca prometia, acompanhando o guia nas redes sociais, todo dia peixes bons. Isso também traz uma boa expectativa e uma pressão natural.
Com menos de 10 arremessos, subiu o primeiro casal de azulão, atrás da Bonnie 95 com ratlin. Trabalhando rápido e errático, como gosto e os guias não gostam rsrs
Cubrimos na Jerkbait e caixa!
Que felicidade, meu primeiro azul de Paraibuna!!! Meu parceiro tentou pegar a fêmea, mas não conseguimos.
Um ponto depois, outra pancada na Bonnie, o Luis cobre e acerta o primeiro azul dele tbm!
A pesca caçando casal não é das minhas preferidas....exige muita atenção, olhar aguçado, paciência e técnica. Sou do time que gosta de bater isca, esperar o peixe bater...prefiro o peixe menor, na superfície, que um maior, no fundo....mas a gente pesca como o peixe quer, não como queremos, dizia o guia!
O guia ia achando os casais, e a gente ia revezando as tentativas, pra equilibrar as capturas!
Achamos mais uns dois casais de amarelos de manhã, bem manhosos...
Pescaria com bastante ação e muito aprendizado!
Paramos pra almoçar e depois o guia nos levou num ponto pra pescar de barranco, pros peixes não verem a gente chegando de barco. Local íngrime, escorregadio, o guia até levou um rola...rsrsrs, achamos uns 3 casais, um levou a Oneten que tinha emprestado pro meu parceiro....abriu no nó de leader. Eu acertei uns dois bonitos amarelos, os maiores que eu peguei.
Esse tava quadrado! Meu primeiro 50up amarelo!
Ainda perdi dois bonitos peixes, um levou pro enrosco e perdi, outro escapou na hora de tirar da água, estávamos sem os alicates e sem passaguá....não sou muito bom nesse tipo de pescaria, mas chego lá!
Ainda fim de tarde acertei mais um amarelo bonito!
Meu parceiro ainda acertou mais dois bons azuis, de quase 50cm.
Um rebojou na minha Bonnie 95 e ele stickou lá e acertou! Pra finalizar com chave de ouro!!!
O tempo ajudou demais! Só choviscou e pouco, zero vento! Água paradinha, ideal pra bater uma superfície!
Aprendi demais com essa pescaria e nesse local, muitos hábitos que tenho de pescar em outros lugares....aqui quando o peixe tá atrás da isca na superfície a recomendação é stickar ao invés de continuar zarando....arremesso muito próximo a margem e trabalhar a isca só por 2-3 metros, devido ao drop íngrime, essa ideia de ir no barranco pra ver o peixe sem que o peixe veja o barco achei fantástica também!
Surpreendidos com a quantidade, não pegamos quase nenhum peixe minúsculo - o que eu achava que aconteciam nas represas perto de SP.
Peixe muito manhoso, muitas vezes já furados - como eles dizem.
Volto logo, curti demais essa pescada!
Material utilizado:
- Varas Majorcraft Speedtyle 5'8 14lbs e 16lbs e Shimano Vengeance 15lbs 6'3
- Carretilhas Liger 2022, Aldebaran BFS
- Linhas de 30lbs YGK
- Iscas Bonnie 95 com ratlin, Megabass Vision e X80, Jig de 3g
Agradeço a Deus, e a minha família por me aguentar com esse vício de pescar. Sempre que pesco me conecto com meu avô, avó e meu pai, que já me deixaram e me tornaram pescador.
Quem quiser trocar uma ideia sobre essa pescaria,
https://www.instagram.com/rafatako/
Tô montando uma turma pra Amazonia e Tocantins em 2025 e novos amigos serão bem vindos até pra irmos durante a semana pra Igaratá ou Paraibuna!
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Kid M recebeu reputação de Marcelo Pupim em Rio Preto SIRN, Super Açu Premium 29 a 05/11/2023
Ainda não será o "nosso relato", mas algumas coisas que vivenciamos nesses dias na Amazônia, desfrutando do fantástico apoio & serviços da operação do Super Açu Premium. Realmente um dos melhores que já desfrutamos ao longo de nossos grupos de pesca.
Ainda estamos recolhendo as fotos e filmagens realizadas nessa pescaria que se iniciou pela chegada aérea em SIRN, onde pudemos ver as dificuldades esperadas pela seca na região. Antes porém, algumas considerações :
Voos com a GOL são sujeitos a muitas "surpresas" na hora de emissão dos bilhetes de embarque... Grande parte do Grupo saiu de Salvador - BA, mas também tivemos gente vinda de Ribeirão Preto - SP. Receber os assentos pré-marcados é mera especulação, diante de tantas mudanças de voos determinados pela empresa aérea, não respeitando o que inicialmente foi vendido (deveríamos sair às 05:30 h e saímos às 04:00 h). Voamos para fazer conexão em Brasília, onde após uma boa espera e atraso do voo, embarcar para Manaus onde a chegada se deu por volta das 13:15 h. A bagagem chegou rápida e com isso, nos dirigimos à VAN pré-esquematizada para o almoço, reservado no
Banzero - sinônimo de gastronomia nessa cidade de muito calor. Encontrei alguém do fórum (desculpe por não nominá-lo, mas nessa idade é coisa mais comum...), com quem conversei rapidamente das condições de pesca, já que ele estava voltando !
A comida servida teve por base o tambaqui, pirarucu e outras opções, sempre com cerveja gelada e olhos de gula ! Impressionante como conseguem preparar algo tão suculento em quantidade para essa turma de glutões...
Hora de irmos ao hotel (Quality) que estava mais que confuso na recepção, apesar de todo o sistema de reservas ter sido encaminhado previamente ! Pequenas coisas que podem ser facilmente ajustadas e mudam o conceito do hóspede. Os quartos entretanto estavam excelentes, com ótimos ar condicionados, camas adequadas e serviços a disposição. Depois de tanta viagem de avião e estresse pela véspera de molhar as iscas, descansamos um pouco e mais adiante saímos para a tradicional ida a Sucuri (sempre atualizada e farta em opções de materiais de pesca) e uma parada (mais tarde) na Cachaçaria do Dedé (boa, mas já foi melhor...). Saída marcada às 05:30 h e café às 05:15 h.
Excitação é algo que sempre se faz presente no processo de chegar ao ponto de pesca, e conosco não foi diferente. Havia um Grupo no nosso Hotel que foi para Barcelos (Angatu) e saiu mais cedo que nós, mas pontualmente a VAN parou na frente do hotel para receber as bagagens e tubos do Grupo, já completo com 16 integrantes. Diferentemente do "check in", a saída foi bem tranquila, sendo feita com a agilidade esperada. Um ótimo café da manhã foi servido.
Nossas passagens para SIRN foram tiradas pela VoePass !
Estávamos preocupados com o voo pelos fatos ocorridos nas semanas anteriores, mas - importante relatar - que tudo funcionou de forma adequada. Junto no voo uma outra turma indo para o Angatu Açu, e 6 pescadores espanhóis que saltariam em Tefé para pegar um transporte para irem pescar pirarucu (exclusivamente). Sim, antes que esqueça, o voo tem uma parada de abastecimento em Tefé (uns 20') e seguida para SIRN (+50'). Serviço de bordo com duas aeromoças, e voo absolutamente tranquilo em céu de brigadeiro;
Nosso transporte já estava no aeroporto, onde após as demandas de assinatura dos que chegavam e a partida dos que saíram com aquela conversa de como estava o rio e a pescaria na semana que se encerrava ! Pelo apurado, saiu um Açu de 84 cm ! Finalmente conseguimos sair para o barco.
Pensem numa coisa Super Top ! Assim é o Super Açu Premium ! Acomoda até 18 pescadores, mas navega tranquilo (e bem) com 16 integrantes ! Tudo muito prático, confortável (WiFi perfeito - Alan Musk), gastronomia excepcional (2 cozinheiras), lavanderia, arrumadeira, piloteiros da região (comunidade ribeirinha que está acoplada a operação), tudo em excesso ! Acho que neste aspecto, é quase imbatível ! Não conheço o Zaltana...
Nosso destino era o rio Preto, descendo de SIRN ! As águas estavam tão baixas em SIRN que o embarque teve de ser através dos Bass Boats, mesmo que a distância para o barco fosse bem pequena, O barco saiu quase que imediatamente rumo ao ponto desejado, enquanto almoçamos e fomos preparar as tralhas para correr atrás dos brutos...
Claro que no caminho, teve uma parada para "esticar as linhas" no próprio rio Negro ! Poucos exemplares, mas o suficiente para animar o Grupo, já preocupado com a baixa altura (profundidade) nas margens ao longo desse traslado. O barco anda muito, e tivemos que nos contentar com um longo trecho de navegação nos botes, sob um vento nada agradável (marolas), mas o importante é que estávamos a caminho de algo que foi planejado e preparado durante 10 meses...
Paramos no final da tarde antes da entrada na Foz do rio Preto & Padauarí, onde desfrutamos de uma boa refeição e sem maiores delongas, nos recolhemos para iniciar (de fato) a pescaria no dia seguinte ! Que maravilha !!!
Claro que o amanhecer (tipo 05:00 h) já foi com aquele cheiro de café provocando a fome de todos já entusiasmados integrantes do Grupo. Mesa completa com todos aqueles itens que fazem dessa primeira refeição do dia aquele exagero de opções, provas e/ou recepções ! Variedade e qualidade sempre a frente ! Nosso atendente faz tudo Cheep era o cara dos bons serviços ! Presente, objetivo, sempre pronto a sugerir e induzir boas soluções aos que tinham dúvidas ! Olha a pinta do cara aí ! Eficiente e vencedor da eleição de melhor funcionário de apoio (uma graninha a mais)
As duplas já haviam sido estabelecidas (fazemos rodízio de pescadores e guias para que exista uma experiência / avaliação de todos os funcionários) de modo que a tarefa mais difícil era mesmo deixar o local do café ! Os embarques eram feitos na popa do barco, de forma sequenciada a partir do chamado dos supervisores existentes (Noel e Geraldo - ambos excelentes), sempre com base na dupla pronta para seguir adiante ! Lógico que todo o processo de mobilização e colocação dos itens (bebidas, água, refri) dentro dos bass boats já haviam sido realizados, cabendo-nos apenas entrar e sentar nas cadeiras no meio do bote, juntos com os guias responsáveis por cada um dos botes. Show de serviço !
Já havíamos sido informados que pela situação de seca, não teríamos como esperar pela entrada do barco na foz do rio Preto, pois não haveria calado (e segurança) para fazê-lo ! Aproveito para registrar a preocupação de todos (funcionários) bordo com a questão de segurança oferecida, seja ela preventiva no barco, botes, motores, acessos e até mesmo alimentar. Isso revelava um processo de treinamento bastante grande para a formação de um quadro de pessoas que assimilaram a correta visão de um "prestador de serviço". Todos (indistintamente) uniformizados, com material adequado para o exercício de suas funções e com nítidas evidências de saberem desempenhar o que deles se esperava.
Mas o fato é que seguimos numa coluna de botes navegando pelo rio Negro em busca do acesso ao rio Preto. Encontramos diversos outros barco hoteis na região (Angatu Açu, Kalua, Tayaçu e outros), com seus botes mais tradicionais buscando alcançar os pontos de acesso no rio Preto, que aparentemente teriam menos "rasura" que o Negro. Os motores de 30 hp's não foram páreo para os Mercury de 100 HP's dos Bass Boats. Existem algumas vinculações de uso ao longo do rio Preto com vista aos acordos comerciais feitos com as comunidades ribeirinhas, cabendo a operação do Super Açú Premium a exploração dessas partes do rio de forma exclusiva (certamente rolou uma nota por conta disso na negociação). Chegamos numa área em que existe uma "guarita" com funcionários ativos, controlando os acessos, sendo que para a esquerda seguiríamos pelo rio Preto, enquanto pelo lado direito o rio era o Padauari (sem exclusividade)
Já na chegada um belo lago com possibilidade de pesca em ambas as margens nos propiciou as primeiras capturas! Nada de grandes açus, mas peixes menores com muita força indistintamente pacas, borboletas e pequenos açus... Na verdade era apenas para molhar as iscas pois deveríamos seguir em frente para novas áreas que - segundo os guias - encontraríamos peixes maiores. E estávamos em pleno processo de desentocar os brutos ! Imagem do drone mostra uma captura !
RP 2.mp4
Esse foi apenas um esquente, já que teríamos que voltar para o barco, pois nosso deslocamento para o "acampamento" só aconteceria no dia seguinte, em função da logística necessária para prestar esse serviço (inigualável) aos seus clientes (basta dizer que até maquina de lavar roupa tinha nesse "meio do mato").
Mas tudo a seu tempo ! Vou postar uns peixinhos para que vocês não percam o interesse na pescaria...
De volta ao barco, à noite foi de resenha ! Primeiras impressões, capturas, perdas, tipos de estrutura, performance dos guias, e todo aquele "lero lero" que faz parte do ritual de qualquer grupo de pesca que se preze ! Cerveja gelada, petiscos (sempre excelentes), conversa solta e planos para a ida no dia seguinte para "o acampamento" que seria feita por 14 dos 16 integrantes (dois preferiram ficar em locais mais próximos ao barco, a despeitos de serem informados que o local era top). Na verdade é sempre muito difícil conciliar interesses de um Grupo de tantos integrantes. Como não tem "menino" numa pescaria como essa, o lema de "só se faz o que se quer" ficou prevalecendo a vontade pessoal (mas acho que se arrependeram depois) - faz parte.
Amanhecer da mesma forma, tanto que não vou ficar me repetindo pois o esquema era o mesmo com a coleta dos guias (havia um barco regional de apoio, como é hábito da região) e um esquema de marmitas e sanduiches para o decorrer do dia, pois o jantar seria no acampamento - já havia um esquema montado de botes de apoio subirem o rio Preto para levar as coisas que seriam usadas para jantar. Como iríamos subir pescando, tudo se ajustaria no acampamento.
Passamos pela guarita, lago reservado onde estivéramos no dia anterior, e no ronco dos Mercurys tocamos rio acima, volta e meia encontrando alguém do Grupo fazendo uns pinchos (os locais eram irresistíveis) e os peixinhos começaram a crescer ! Impressionante a forma dos peixes por lá ! Até mesmo os borboletas pareciam bem maiores antes de darem as caras...
Hora de transpor um obstáculo natural, que é a "cachoeira" - na verdade uma corredeira que mostra um enorme pedral, principalmente em épocas de seca, agravada pela situação geral de falta de grandes chuvas... Um obstáculo natural a ser transponível apenas por quem conhece as "passagens" entre as pedras recobertas de limo. Por uma questão de segurança, fomos obrigados a descer dos botes e atravessar andando o obstáculo, pela parte seca !
Era para termos ido em botes menores (que ficam na parte alta do rio), mas os guias ainda arranjaram uma passagem para transpormos dois dos bass boats para uso na parte superior (só para quem conhece). Os demais botes já haviam passado mais cedo e desenvolviam seus esquemas de pescaria, todos com bons resultados ! O tamanho dos peixes cresceu de forma significativa nessa parte do rio menos explorada, mas não estava simples de buscar os maiores ! Mesmo assim, pegamos diversos na faixa dos 70 cm...
O dia passou rápido, e quando é que não passa quando se está pescando, com uma enorme descarga de "adrenalina acumulada" pela expectativa de vermos as "linhas esticadas" atrás dos brutos ! Vou deixar para juntar as imagens dos peixes mais para frente, falando um pouco das iscas usadas e algumas observações recolhidas ! Os peixes não escolhiam (ou tinham grande preferência), atacando superfície, sub water, meia água e até jigs e shads... Sem dúvida alguma as iscas de hélice estavam mais em uso ! As HR Hallowen de 5,25 g eram as preferidas ! A parte curiosa foi uma garateia partida (lascada numa perna inteira) da Rocket do NN ! O bruto foi fisgado e arrancou uma parte do garateia na corrida que deu (claro que foi embora). Também tivemos êxitos com as Popper sendo as Pop Queens de 10,5 as mais usadas. Contudo embarquei peixes acima dos 70 cm com uma Chug Buggy que possuo há anos... Nas zaras, acho que teve de tudo, com preferência disparada pelas T20, Trairão e Dr Spock ! Nas subwalk, nada próximo as da Rapala, embora as Brava (MS) e as Curisco (NN) tenham pontuado ! As meia águas foram menos usadas, até por conta da profundidade das águas ! A preferência no lugar destas eram mesmo as SubWater. Jigs foram usados (pegaram pouco) enquanto que os grandes shads (15) fizeram a diferença (saiu um maior de 80 cm num deles). Para finalizar, a grande maioria usando linhas de 40 à 55 lb (todos de multi - quase sempre de power pro). Varas a partir de 5'6" até 6'6", todas fast, fossem customizadas ou comerciais (2 perdas é bem razoável). Molinetes e carretilhas na faixa de 50% para cada (sem registros de quebras e/ou perdas). Uso de líderes atados nos snaps - na faixa de 50% / 60% - mais especialmente nos conjuntos mais pesados...
Voltemos agora para a ida até o "acampamento", bastante registrada em seus detalhes ! Incialmente com a visão do drone, do local onde foi implementada e depois da visão do conjunto que seria desfrutado por duas noites !
As resenhas destas noites foram na imersão do braço de rio (Preto) que passava a menos de 5 m das nossas acomodações, compostas por barracas forradas, com camas infladas de ar, roupa de cama, 3 banheiros químicos e dois chuveiros (coletivos). Na "tenda principal", mesa e cadeiras para todos os integrantes, com um bar permanentemente aberto - 24 h - e serviço de garçom e cozinha ! Não posso esquecer da lavanderia que funcionou muito bem ! Disponibilizaram redes para uso de alguns dos presentes ! Claro que tinha WiFi de 5G disponível.
Tivemos churrasco nas duas noites, sempre de comida levada (não se matou qualquer exemplar dos inúmeros capturados), mas sempre com enorme variedade de peixes (pirarucu, tambaqui, matrinxã) e de carnes de boi e porco (só coisa de primeira). Com barriga cheia (e bota cheia nisso), os roncos eram inevitáveis, mas nem por isso desmanchou o encanto (e desfrute) de algo tão especial que nos colocava num local de pura serenidade ! SHOW !
Claro que essas duas dormidas passaram rápido demais ! Mas o que havia sido acertado era o que seria mantido, mesmo que já tivéssemos uma expectativa de que a fartura encontrada perto do acampamento não iria se repetir nas proximidades do barco. Nem por isso diminuíram as expectativas, e voltamos da mesma forma que chegamos - PESCANDO ! Tá na hora de postarmos mais algumas imagens do que foi produzido nesses dias de alegria !
= 74 cm
= 80 cm
= 82 cm
= 84 cm
= 86 cm => CAMPEÃO 2023
Ainda não acabou, mesmo com essa aparência de final de festa ! Também teve gente que deixou um "espaço de tempo" para tentar um couro, e mesmo com pouco tempo de espera, conseguiu ter resultado ! Foram dois filhotes
Tratando-se de peixes embarcados, deixei uma imagem não muito comum de ser vista, mas a foto não permite transformar essas capturas em "causo de pescador", principalmente pelo tamanho dos tucunarés envolvidos (ambos acima de 70 cm). Merece destaque
Já próximo dos "finalmentes" é necessário informar que ainda há fotos que não me chegaram às mãos (apesar dessa nossa facilidade digital). Já passei praticamente tudo que gostaria de retratar e comentar ! Nunca deixa de haver acréscimos, principalmente nas nossas lembranças, daí me permitirem assistir a pequena filmagem a seguir que retrata um local onde podemos realizar quão pequenos somos dentro do nosso "mundinho". Vejam que local inspirador de paz e de boa reflexões ! Serão sinônimos eternos do rio Preto.
Drone de Kid com Pacuzinho.mp4 Drone de Kid com Pacuzinho.mp4
Este é um momento único, sem vencedores e/ou vencidos ! Um preservando o capturado e o outro reconhecido pelas suas magníficas cores ! Tudo integrado e preservado, como deverá ser sempre ! Nessa linha é também importante saber do empenho dos sócios dessa operação (Super Açu Premium) em elevar o nível de qualidade & vida dos ribeirinhos das comunidades que são apoiadas por um projeto pré-estabelecido, seja com material para manutenção, seja com material de alta tecnologia para adequar esses "esquecidos" de coisas que nos são mais que naturais nos dias de hoje, tais como celulares, energia (será feita a substituição do gerador a diesel pela energia solar), escolas, médicos com visitas semanais, contas bancárias - todos usam PIX nos seus pequenos negócios, etc... essas coisas ainda nos fazem acreditar que pode haver esperança nesse nosso país ! Não esquecer de dizer que grande parte dos funcionários que trabalha nessa operação pertence (e mora) nessas comunidades, ou seja, tem trabalho e ganho. Durante a época em que não há operação, permanecem recebendo um salário para se manterem até a chegada de novos grupos.
Essa é a imagem captura no retorno para o barco, embora não saiba mais de que dia, mas cada amanhecer ou entardecer era assim ! Que desagradável... Chegou o momento de concluirmos a pescaria, com avaliação e pagamentos de gorjetas a todos aqueles que tão bem nos atenderam ! Temos o hábito de estipular "extras" para aqueles que - segundo voto de cada um dos integrantes - se mostrou merecedor desse reconhecimento. Pela funcionários (exceto piloteiros) a disputa foi intensa, mas nosso já retratado garçom Chip foi o vencedor. Já dentre os piloteiros a avaliação foi mais difícil, mas Luciano foi que faturou esse extra. Importante também destacar que além dos valores fixos distribuídos, também estabelecemos uma tabela para embarques acima de tucunas de 75 cm, ou seja, faturaram de forma adequada ! É nosso pensamento gratificar bem aqueles que desempenharam suas funções de adequadamente. Também entregamos troféus aos que pegaram os peixes de maior comprimento, tanto de tucunarés (86) quanto de couro (126). Olha os campeoníssimos deste Grupo 31 retratados !
A pescaria estaria finalizada não fosse um fator relevante para marcar definitivamente esse Grupo, que não por acaso tem nas suas cores o grená, branco e verde do tricolor carioca ! Os fundadores (irmãos APF) são Fluminense desde sempre, quando frequentaram o clube e disputaram diversos esportes por lá ! Quis o destino que tivéssemos acesso ao restrito grupo de vencedores da Libertadores da América, justamente no final dessa viagem (senão estaríamos em pleno Maracanã).
Na espera para o início da transmissão, tudo é tensão e ansiedade dentre os presentes, alguns dos quais torcedores de outros times & cores, mas todos eram pelo Brasil x Argentinos !
Os 3 APF fundadores dos Mocorongos em 1989 - Armando (Mandi), Agenor (Kid) e Antonio Cecil (Animal) na hora da verdade frente aos "Hermanos" ! Torcidas deram o contraponto e o estádio estava fantástico, para um jogo de muito estudo, estratégia e respeito ! Mas não dava para repetir 2008, quando nós três estávamos no Maracanã, perdendo nos pênaltis para a LDU ! Dessa feita a história teria que ser outra - E FOI !!
Gol da final da Liberta 2023.mp4
Fim de papo !
Os agradecimentos de praxe aos envolvidos e a recomendação de acrescerem essa alternativa de pesca nas possibilidades de todos vocês. Complicado é arranjar vaga, mas para isso é importante pensar com dois anos de antecedência...
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Kid M recebeu reputação de Francisco Jr em Rio Preto SIRN, Super Açu Premium 29 a 05/11/2023
Ainda não será o "nosso relato", mas algumas coisas que vivenciamos nesses dias na Amazônia, desfrutando do fantástico apoio & serviços da operação do Super Açu Premium. Realmente um dos melhores que já desfrutamos ao longo de nossos grupos de pesca.
Ainda estamos recolhendo as fotos e filmagens realizadas nessa pescaria que se iniciou pela chegada aérea em SIRN, onde pudemos ver as dificuldades esperadas pela seca na região. Antes porém, algumas considerações :
Voos com a GOL são sujeitos a muitas "surpresas" na hora de emissão dos bilhetes de embarque... Grande parte do Grupo saiu de Salvador - BA, mas também tivemos gente vinda de Ribeirão Preto - SP. Receber os assentos pré-marcados é mera especulação, diante de tantas mudanças de voos determinados pela empresa aérea, não respeitando o que inicialmente foi vendido (deveríamos sair às 05:30 h e saímos às 04:00 h). Voamos para fazer conexão em Brasília, onde após uma boa espera e atraso do voo, embarcar para Manaus onde a chegada se deu por volta das 13:15 h. A bagagem chegou rápida e com isso, nos dirigimos à VAN pré-esquematizada para o almoço, reservado no
Banzero - sinônimo de gastronomia nessa cidade de muito calor. Encontrei alguém do fórum (desculpe por não nominá-lo, mas nessa idade é coisa mais comum...), com quem conversei rapidamente das condições de pesca, já que ele estava voltando !
A comida servida teve por base o tambaqui, pirarucu e outras opções, sempre com cerveja gelada e olhos de gula ! Impressionante como conseguem preparar algo tão suculento em quantidade para essa turma de glutões...
Hora de irmos ao hotel (Quality) que estava mais que confuso na recepção, apesar de todo o sistema de reservas ter sido encaminhado previamente ! Pequenas coisas que podem ser facilmente ajustadas e mudam o conceito do hóspede. Os quartos entretanto estavam excelentes, com ótimos ar condicionados, camas adequadas e serviços a disposição. Depois de tanta viagem de avião e estresse pela véspera de molhar as iscas, descansamos um pouco e mais adiante saímos para a tradicional ida a Sucuri (sempre atualizada e farta em opções de materiais de pesca) e uma parada (mais tarde) na Cachaçaria do Dedé (boa, mas já foi melhor...). Saída marcada às 05:30 h e café às 05:15 h.
Excitação é algo que sempre se faz presente no processo de chegar ao ponto de pesca, e conosco não foi diferente. Havia um Grupo no nosso Hotel que foi para Barcelos (Angatu) e saiu mais cedo que nós, mas pontualmente a VAN parou na frente do hotel para receber as bagagens e tubos do Grupo, já completo com 16 integrantes. Diferentemente do "check in", a saída foi bem tranquila, sendo feita com a agilidade esperada. Um ótimo café da manhã foi servido.
Nossas passagens para SIRN foram tiradas pela VoePass !
Estávamos preocupados com o voo pelos fatos ocorridos nas semanas anteriores, mas - importante relatar - que tudo funcionou de forma adequada. Junto no voo uma outra turma indo para o Angatu Açu, e 6 pescadores espanhóis que saltariam em Tefé para pegar um transporte para irem pescar pirarucu (exclusivamente). Sim, antes que esqueça, o voo tem uma parada de abastecimento em Tefé (uns 20') e seguida para SIRN (+50'). Serviço de bordo com duas aeromoças, e voo absolutamente tranquilo em céu de brigadeiro;
Nosso transporte já estava no aeroporto, onde após as demandas de assinatura dos que chegavam e a partida dos que saíram com aquela conversa de como estava o rio e a pescaria na semana que se encerrava ! Pelo apurado, saiu um Açu de 84 cm ! Finalmente conseguimos sair para o barco.
Pensem numa coisa Super Top ! Assim é o Super Açu Premium ! Acomoda até 18 pescadores, mas navega tranquilo (e bem) com 16 integrantes ! Tudo muito prático, confortável (WiFi perfeito - Alan Musk), gastronomia excepcional (2 cozinheiras), lavanderia, arrumadeira, piloteiros da região (comunidade ribeirinha que está acoplada a operação), tudo em excesso ! Acho que neste aspecto, é quase imbatível ! Não conheço o Zaltana...
Nosso destino era o rio Preto, descendo de SIRN ! As águas estavam tão baixas em SIRN que o embarque teve de ser através dos Bass Boats, mesmo que a distância para o barco fosse bem pequena, O barco saiu quase que imediatamente rumo ao ponto desejado, enquanto almoçamos e fomos preparar as tralhas para correr atrás dos brutos...
Claro que no caminho, teve uma parada para "esticar as linhas" no próprio rio Negro ! Poucos exemplares, mas o suficiente para animar o Grupo, já preocupado com a baixa altura (profundidade) nas margens ao longo desse traslado. O barco anda muito, e tivemos que nos contentar com um longo trecho de navegação nos botes, sob um vento nada agradável (marolas), mas o importante é que estávamos a caminho de algo que foi planejado e preparado durante 10 meses...
Paramos no final da tarde antes da entrada na Foz do rio Preto & Padauarí, onde desfrutamos de uma boa refeição e sem maiores delongas, nos recolhemos para iniciar (de fato) a pescaria no dia seguinte ! Que maravilha !!!
Claro que o amanhecer (tipo 05:00 h) já foi com aquele cheiro de café provocando a fome de todos já entusiasmados integrantes do Grupo. Mesa completa com todos aqueles itens que fazem dessa primeira refeição do dia aquele exagero de opções, provas e/ou recepções ! Variedade e qualidade sempre a frente ! Nosso atendente faz tudo Cheep era o cara dos bons serviços ! Presente, objetivo, sempre pronto a sugerir e induzir boas soluções aos que tinham dúvidas ! Olha a pinta do cara aí ! Eficiente e vencedor da eleição de melhor funcionário de apoio (uma graninha a mais)
As duplas já haviam sido estabelecidas (fazemos rodízio de pescadores e guias para que exista uma experiência / avaliação de todos os funcionários) de modo que a tarefa mais difícil era mesmo deixar o local do café ! Os embarques eram feitos na popa do barco, de forma sequenciada a partir do chamado dos supervisores existentes (Noel e Geraldo - ambos excelentes), sempre com base na dupla pronta para seguir adiante ! Lógico que todo o processo de mobilização e colocação dos itens (bebidas, água, refri) dentro dos bass boats já haviam sido realizados, cabendo-nos apenas entrar e sentar nas cadeiras no meio do bote, juntos com os guias responsáveis por cada um dos botes. Show de serviço !
Já havíamos sido informados que pela situação de seca, não teríamos como esperar pela entrada do barco na foz do rio Preto, pois não haveria calado (e segurança) para fazê-lo ! Aproveito para registrar a preocupação de todos (funcionários) bordo com a questão de segurança oferecida, seja ela preventiva no barco, botes, motores, acessos e até mesmo alimentar. Isso revelava um processo de treinamento bastante grande para a formação de um quadro de pessoas que assimilaram a correta visão de um "prestador de serviço". Todos (indistintamente) uniformizados, com material adequado para o exercício de suas funções e com nítidas evidências de saberem desempenhar o que deles se esperava.
Mas o fato é que seguimos numa coluna de botes navegando pelo rio Negro em busca do acesso ao rio Preto. Encontramos diversos outros barco hoteis na região (Angatu Açu, Kalua, Tayaçu e outros), com seus botes mais tradicionais buscando alcançar os pontos de acesso no rio Preto, que aparentemente teriam menos "rasura" que o Negro. Os motores de 30 hp's não foram páreo para os Mercury de 100 HP's dos Bass Boats. Existem algumas vinculações de uso ao longo do rio Preto com vista aos acordos comerciais feitos com as comunidades ribeirinhas, cabendo a operação do Super Açú Premium a exploração dessas partes do rio de forma exclusiva (certamente rolou uma nota por conta disso na negociação). Chegamos numa área em que existe uma "guarita" com funcionários ativos, controlando os acessos, sendo que para a esquerda seguiríamos pelo rio Preto, enquanto pelo lado direito o rio era o Padauari (sem exclusividade)
Já na chegada um belo lago com possibilidade de pesca em ambas as margens nos propiciou as primeiras capturas! Nada de grandes açus, mas peixes menores com muita força indistintamente pacas, borboletas e pequenos açus... Na verdade era apenas para molhar as iscas pois deveríamos seguir em frente para novas áreas que - segundo os guias - encontraríamos peixes maiores. E estávamos em pleno processo de desentocar os brutos ! Imagem do drone mostra uma captura !
RP 2.mp4
Esse foi apenas um esquente, já que teríamos que voltar para o barco, pois nosso deslocamento para o "acampamento" só aconteceria no dia seguinte, em função da logística necessária para prestar esse serviço (inigualável) aos seus clientes (basta dizer que até maquina de lavar roupa tinha nesse "meio do mato").
Mas tudo a seu tempo ! Vou postar uns peixinhos para que vocês não percam o interesse na pescaria...
De volta ao barco, à noite foi de resenha ! Primeiras impressões, capturas, perdas, tipos de estrutura, performance dos guias, e todo aquele "lero lero" que faz parte do ritual de qualquer grupo de pesca que se preze ! Cerveja gelada, petiscos (sempre excelentes), conversa solta e planos para a ida no dia seguinte para "o acampamento" que seria feita por 14 dos 16 integrantes (dois preferiram ficar em locais mais próximos ao barco, a despeitos de serem informados que o local era top). Na verdade é sempre muito difícil conciliar interesses de um Grupo de tantos integrantes. Como não tem "menino" numa pescaria como essa, o lema de "só se faz o que se quer" ficou prevalecendo a vontade pessoal (mas acho que se arrependeram depois) - faz parte.
Amanhecer da mesma forma, tanto que não vou ficar me repetindo pois o esquema era o mesmo com a coleta dos guias (havia um barco regional de apoio, como é hábito da região) e um esquema de marmitas e sanduiches para o decorrer do dia, pois o jantar seria no acampamento - já havia um esquema montado de botes de apoio subirem o rio Preto para levar as coisas que seriam usadas para jantar. Como iríamos subir pescando, tudo se ajustaria no acampamento.
Passamos pela guarita, lago reservado onde estivéramos no dia anterior, e no ronco dos Mercurys tocamos rio acima, volta e meia encontrando alguém do Grupo fazendo uns pinchos (os locais eram irresistíveis) e os peixinhos começaram a crescer ! Impressionante a forma dos peixes por lá ! Até mesmo os borboletas pareciam bem maiores antes de darem as caras...
Hora de transpor um obstáculo natural, que é a "cachoeira" - na verdade uma corredeira que mostra um enorme pedral, principalmente em épocas de seca, agravada pela situação geral de falta de grandes chuvas... Um obstáculo natural a ser transponível apenas por quem conhece as "passagens" entre as pedras recobertas de limo. Por uma questão de segurança, fomos obrigados a descer dos botes e atravessar andando o obstáculo, pela parte seca !
Era para termos ido em botes menores (que ficam na parte alta do rio), mas os guias ainda arranjaram uma passagem para transpormos dois dos bass boats para uso na parte superior (só para quem conhece). Os demais botes já haviam passado mais cedo e desenvolviam seus esquemas de pescaria, todos com bons resultados ! O tamanho dos peixes cresceu de forma significativa nessa parte do rio menos explorada, mas não estava simples de buscar os maiores ! Mesmo assim, pegamos diversos na faixa dos 70 cm...
O dia passou rápido, e quando é que não passa quando se está pescando, com uma enorme descarga de "adrenalina acumulada" pela expectativa de vermos as "linhas esticadas" atrás dos brutos ! Vou deixar para juntar as imagens dos peixes mais para frente, falando um pouco das iscas usadas e algumas observações recolhidas ! Os peixes não escolhiam (ou tinham grande preferência), atacando superfície, sub water, meia água e até jigs e shads... Sem dúvida alguma as iscas de hélice estavam mais em uso ! As HR Hallowen de 5,25 g eram as preferidas ! A parte curiosa foi uma garateia partida (lascada numa perna inteira) da Rocket do NN ! O bruto foi fisgado e arrancou uma parte do garateia na corrida que deu (claro que foi embora). Também tivemos êxitos com as Popper sendo as Pop Queens de 10,5 as mais usadas. Contudo embarquei peixes acima dos 70 cm com uma Chug Buggy que possuo há anos... Nas zaras, acho que teve de tudo, com preferência disparada pelas T20, Trairão e Dr Spock ! Nas subwalk, nada próximo as da Rapala, embora as Brava (MS) e as Curisco (NN) tenham pontuado ! As meia águas foram menos usadas, até por conta da profundidade das águas ! A preferência no lugar destas eram mesmo as SubWater. Jigs foram usados (pegaram pouco) enquanto que os grandes shads (15) fizeram a diferença (saiu um maior de 80 cm num deles). Para finalizar, a grande maioria usando linhas de 40 à 55 lb (todos de multi - quase sempre de power pro). Varas a partir de 5'6" até 6'6", todas fast, fossem customizadas ou comerciais (2 perdas é bem razoável). Molinetes e carretilhas na faixa de 50% para cada (sem registros de quebras e/ou perdas). Uso de líderes atados nos snaps - na faixa de 50% / 60% - mais especialmente nos conjuntos mais pesados...
Voltemos agora para a ida até o "acampamento", bastante registrada em seus detalhes ! Incialmente com a visão do drone, do local onde foi implementada e depois da visão do conjunto que seria desfrutado por duas noites !
As resenhas destas noites foram na imersão do braço de rio (Preto) que passava a menos de 5 m das nossas acomodações, compostas por barracas forradas, com camas infladas de ar, roupa de cama, 3 banheiros químicos e dois chuveiros (coletivos). Na "tenda principal", mesa e cadeiras para todos os integrantes, com um bar permanentemente aberto - 24 h - e serviço de garçom e cozinha ! Não posso esquecer da lavanderia que funcionou muito bem ! Disponibilizaram redes para uso de alguns dos presentes ! Claro que tinha WiFi de 5G disponível.
Tivemos churrasco nas duas noites, sempre de comida levada (não se matou qualquer exemplar dos inúmeros capturados), mas sempre com enorme variedade de peixes (pirarucu, tambaqui, matrinxã) e de carnes de boi e porco (só coisa de primeira). Com barriga cheia (e bota cheia nisso), os roncos eram inevitáveis, mas nem por isso desmanchou o encanto (e desfrute) de algo tão especial que nos colocava num local de pura serenidade ! SHOW !
Claro que essas duas dormidas passaram rápido demais ! Mas o que havia sido acertado era o que seria mantido, mesmo que já tivéssemos uma expectativa de que a fartura encontrada perto do acampamento não iria se repetir nas proximidades do barco. Nem por isso diminuíram as expectativas, e voltamos da mesma forma que chegamos - PESCANDO ! Tá na hora de postarmos mais algumas imagens do que foi produzido nesses dias de alegria !
= 74 cm
= 80 cm
= 82 cm
= 84 cm
= 86 cm => CAMPEÃO 2023
Ainda não acabou, mesmo com essa aparência de final de festa ! Também teve gente que deixou um "espaço de tempo" para tentar um couro, e mesmo com pouco tempo de espera, conseguiu ter resultado ! Foram dois filhotes
Tratando-se de peixes embarcados, deixei uma imagem não muito comum de ser vista, mas a foto não permite transformar essas capturas em "causo de pescador", principalmente pelo tamanho dos tucunarés envolvidos (ambos acima de 70 cm). Merece destaque
Já próximo dos "finalmentes" é necessário informar que ainda há fotos que não me chegaram às mãos (apesar dessa nossa facilidade digital). Já passei praticamente tudo que gostaria de retratar e comentar ! Nunca deixa de haver acréscimos, principalmente nas nossas lembranças, daí me permitirem assistir a pequena filmagem a seguir que retrata um local onde podemos realizar quão pequenos somos dentro do nosso "mundinho". Vejam que local inspirador de paz e de boa reflexões ! Serão sinônimos eternos do rio Preto.
Drone de Kid com Pacuzinho.mp4 Drone de Kid com Pacuzinho.mp4
Este é um momento único, sem vencedores e/ou vencidos ! Um preservando o capturado e o outro reconhecido pelas suas magníficas cores ! Tudo integrado e preservado, como deverá ser sempre ! Nessa linha é também importante saber do empenho dos sócios dessa operação (Super Açu Premium) em elevar o nível de qualidade & vida dos ribeirinhos das comunidades que são apoiadas por um projeto pré-estabelecido, seja com material para manutenção, seja com material de alta tecnologia para adequar esses "esquecidos" de coisas que nos são mais que naturais nos dias de hoje, tais como celulares, energia (será feita a substituição do gerador a diesel pela energia solar), escolas, médicos com visitas semanais, contas bancárias - todos usam PIX nos seus pequenos negócios, etc... essas coisas ainda nos fazem acreditar que pode haver esperança nesse nosso país ! Não esquecer de dizer que grande parte dos funcionários que trabalha nessa operação pertence (e mora) nessas comunidades, ou seja, tem trabalho e ganho. Durante a época em que não há operação, permanecem recebendo um salário para se manterem até a chegada de novos grupos.
Essa é a imagem captura no retorno para o barco, embora não saiba mais de que dia, mas cada amanhecer ou entardecer era assim ! Que desagradável... Chegou o momento de concluirmos a pescaria, com avaliação e pagamentos de gorjetas a todos aqueles que tão bem nos atenderam ! Temos o hábito de estipular "extras" para aqueles que - segundo voto de cada um dos integrantes - se mostrou merecedor desse reconhecimento. Pela funcionários (exceto piloteiros) a disputa foi intensa, mas nosso já retratado garçom Chip foi o vencedor. Já dentre os piloteiros a avaliação foi mais difícil, mas Luciano foi que faturou esse extra. Importante também destacar que além dos valores fixos distribuídos, também estabelecemos uma tabela para embarques acima de tucunas de 75 cm, ou seja, faturaram de forma adequada ! É nosso pensamento gratificar bem aqueles que desempenharam suas funções de adequadamente. Também entregamos troféus aos que pegaram os peixes de maior comprimento, tanto de tucunarés (86) quanto de couro (126). Olha os campeoníssimos deste Grupo 31 retratados !
A pescaria estaria finalizada não fosse um fator relevante para marcar definitivamente esse Grupo, que não por acaso tem nas suas cores o grená, branco e verde do tricolor carioca ! Os fundadores (irmãos APF) são Fluminense desde sempre, quando frequentaram o clube e disputaram diversos esportes por lá ! Quis o destino que tivéssemos acesso ao restrito grupo de vencedores da Libertadores da América, justamente no final dessa viagem (senão estaríamos em pleno Maracanã).
Na espera para o início da transmissão, tudo é tensão e ansiedade dentre os presentes, alguns dos quais torcedores de outros times & cores, mas todos eram pelo Brasil x Argentinos !
Os 3 APF fundadores dos Mocorongos em 1989 - Armando (Mandi), Agenor (Kid) e Antonio Cecil (Animal) na hora da verdade frente aos "Hermanos" ! Torcidas deram o contraponto e o estádio estava fantástico, para um jogo de muito estudo, estratégia e respeito ! Mas não dava para repetir 2008, quando nós três estávamos no Maracanã, perdendo nos pênaltis para a LDU ! Dessa feita a história teria que ser outra - E FOI !!
Gol da final da Liberta 2023.mp4
Fim de papo !
Os agradecimentos de praxe aos envolvidos e a recomendação de acrescerem essa alternativa de pesca nas possibilidades de todos vocês. Complicado é arranjar vaga, mas para isso é importante pensar com dois anos de antecedência...
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Kid M recebeu reputação de CaioFonseca em Desaprovado - Operação Ney Pesca em Barcelos - (sonho virando pesadelo)
Fabrício,
Muito bom esse seu ALERTA !
Particularmente tenho insistido muito para que os Grupos de Pesca façam (previamente) uma verificação da idoneidade da operação pretendida.
Já mencionei anteriormente que o "momento" da pesca esportiva está sendo reativado (após efeitos da pandemia)
É o momento em que muitos dos guias resolvem se tornar "operadores", que através de conexões locais, monta uma programação.
Nem sempre dá errado (deveria dizer "dá certo"), mas os níveis de expectativa dos clientes terminam transformando tudo em algo frustrante.
Montar operações significa bem mais do que ter acesso aos itens pré-desejados pelos clientes, pois nem sempre dá certo...
Nada contra a evolução das pessoas, na busca de suas melhorias, MAS é preciso deixar o cliente os fatos como eles são, e torcer para serem aceitos.
Nada mais frustrante que a troca de "gato por lebre", principalmente após uma expectativa anual de planejamentos e custos!
Pescador feliz não é aquele que pega bons peixes, mas aqueles que não se preocupam com a rotina de suporte para que possam pegar o troféu.
Difícil de encarar um "retorno" quando a primeira experiência foi ruim. Claro que o "boca a boca" vai desqualificar a operação que não funcionou...