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Marcel Werner

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Tudo que Marcel Werner postou

  1. Varinha show de bola, Odirlei, e parabéns pela aquisição, Felipão, se der tempo eu também quero fazer uns arremessos ainda este mês. @Odirlei Borin, o nome da represa é Pedra do Cavalo, e não serra. Quando quiser conhecer é só dar um toque. @Jorel é ótimo, sempre dou muita risada. Apareça na Bahia pra pescar na Pedra do Cavalo conosco. Abraços!
  2. Não posso opinar sobre as varas, mas fica a dica: não conheço melhor hábito na aquisição de varas de pesca quanto este que marquei no comentário de Felipe. E em SP é certamente mais fácil do que no interior da Bahia, mas é só uma sugestão. Boa sorte e boas pescarias! Abraço!
  3. Olá, Daisson! O motivo é porque estou com carretilhas demais, inclusive tenho outra igual a essa, porém mais usada. A DC pesa um pouquinho a mais, custa muito mais, a diferença é o controle digital que é superior ao centrífugo. É questão de bolso e gosto. Se eu pudesse, iria na DC, mas a que estou vendendo está com preço imperdível, né? Questão de oportunidade. Abraço.
  4. Olá, Felipe! O lado da manivela não influencia em nada, em qualquer tipo de arremesso. Continue treinando que você vai conseguir. Forte abraço e boas pescarias.
  5. Acabei postando ao mesmo tempo do amigo Perez e não considerei a possibilidade de uma alteração/preparação para motor maior que o originalmente especificado. Vale consultar o fabricante sobre as possibilidades.
  6. http://www.metalglass.com.br/barco/7/big-fish-6016 Olá, amigos. Aí está a página do barco em questão. Diz que a motorização máxima é 25 HP. É muito comum usarmos o Mercury Sea Pro 30 HP nos barcos para até 25 HP, dá um bom desempenho e economia, nunca ouvi dizer que isto danificou o casco, mas acima disso, eu não recomendaria. Abraços!
  7. Obrigado pelos comentários, amigos. Carretilha vendida!
  8. Produto com pequeno uso. Somente a carretilha e a linha que está nela. Sem reservas, pedidos no tópico. Pagamento em até dois dias úteis, depois disso volta à venda. Envio em até 2 dias úteis após a confirmação de pagamento. Frete por conta do comprador, seguro por minha conta. Valor: R$ Fotos:
  9. Olá, amigos pescadores! Confiram mais este programa cheio de gigantes tucunarés no Vazzoleri Camp. Traga sua turma para este paraíso de grandes tucunarés. Abraços!
  10. Resta saber se, ao colocarmos nossas garatéias muito mais pesadas que as originais, vai manter a performance. Mas que vou testar, isso é certeza.
  11. Olá, amigos pescadores do FTB, Cabras da Pesca de todo o Brasil! Este relato é diferente dos habituais. Primeiro, porque não apresento nele apenas o resultado das minhas pescarias, mas também uma amostra do que foi a pescaria dos clientes do Vazzoleri Camp. Segundo, porque não mostrarei apenas uma semana de pesca, e sim a temporada inteira, inclusive as pescarias de pré e pós temporada. E terceiro, porque dá uma nova dimensão sobre a espécie em questão e muitos detalhes dessa operação que tem o objetivo de proporcionar muitos momentos de felicidade ao pescador. Por isso, será um grande relato e desde já, agradeço a paciência de todos que conseguirem ler até o final. Prólogo No início de 2016, postei aqui alguns tópicos sobre um pequenino rio que eu estava prospectando. Tratava-se do Paratucu, no extremo leste do Amazonas. O rio em que habitam os maiores tucunarés da espécie Cichla vazzoleri, com porte de aproximadamente o dobro do tamanho normalmente encontrado em outras regiões com a mesma espécie. Contudo, o rio é muito pequeno e raso, o que inviabiliza a entrada de grandes operações de pesca e também de barcos comuns, o que nos levou a montar o acampamento Vazzoleri Camp, na época para 6 pescadores apenas (serão 8 a partir de 2017). Vale lembrar que o recorde mundial para a espécie é de 5,9 kg (13 lb), e foi quebrado duas vezes num único dia, ainda durante a prospecção. Apesar de fazer o procedimento, optei por não enviar para a IGFA naquele momento. Os peixes que peguei pesaram 16 lb, uma diferença muito grande, e eu imaginei que outros pescadores (clientes do Vazzoleri Camp) gostariam de também serem recordistas mundiais, pegando peixes neste intervalo entre 13 e 16 lb. Sim, eu estava ciente que poderia perder a oportunidade de ser recordista, mas o meu cliente vem em primeiro lugar. Aqui o link para quem não viu: http://www.turmadobigua.com.br/forum/topic/39822-rio-paratucu-%E2%80%93-os-maiores-vazzoleri-do-mundo-wrec/ Durante o inverno, escolhi o local onde seria o acampamento e montamos nossa base. Uma cozinha com refeitório e dois amplos banheiros, além de 6 barracas tamanho 5 pessoas (cada pescador fica sozinho numa barraca destas) com colchão e travesseiro compuseram uma estrutura simultaneamente rústica e confortável. Vejam aqui algumas fotos de como ficou o nosso acampamento. E esse vídeo também mostra vários detalhes da estrutura. Pescaria de pré-temporada Faltando ainda 3 semanas para a inauguração, na metade de agosto, fiz 4 dias de pesca com meu amigo Yan, do RJ. Seria sua primeira pescaria de grandes tucunarés, sua primeira incursão amazônica. Portanto, foquei em ajudá-lo a atrair os grandes peixes e dominá-los, já que ele pesca principalmente robalos no RJ. O rio encontrava-se ainda bem cheio e as volumosas e insistentes chuvas nos castigaram, além de deixarem o peixe manhoso. Mas, como bom robaleiro, Yan rapidamente pegou o jeito e com pontaria excelente e trabalho de isca primoroso, levantou muito peixe grande. A maioria dos peixes não tinha a coloração típica da espécie, estavam ainda paca ou em transição, o que logo apelidei de VAZZOPACA (em alusão ao paca-açu, pois pacaleri ficaria muito feio, então inverti. Claro que logo vieram as brincadeiras e me imaginei pescando pinipacas, jaripacas, miripacas, thyropacas rs). Enfim, vamos às fotos. No primeiro ponto de pesca, a primeira ação veio no popper, arranquei um vazzopaca de 11 lb do igapó, e com o cardume ao redor, ficou fácil para o Yan capturar seu primeiro tucunaré amazônico. A partir daí, só show do garoto. No último dia, resolvemos bater um ponto bem próximo da base que costumávamos passar direto. Era ainda cedo e o Yan já engatava o que seria o maior peixe da pescaria dele. Um belo Vazzoleri com cores típicas e 14 lb de peso. A minha estratégia de não registrar os meus peixes de 16 lb agora provava estar correta. Devidamente documentado, o peixe foi solto, é o último do vídeo abaixo que montei apenas com as solturas de alguns dos belos peixes do Yan. E ainda deu tempo de eu pegar um de 14 lb também, nem fiz procedimento de registro, só o vídeo: Inauguração A primeira pescaria da temporada propriamente dita teve apenas 3 dias. E foram os dias mais chuvosos da temporada, com o rio enchendo até 40 centímetros por dia. A água não ficou cristalina como esperado, com muito material em suspensão, afetando diretamente o comportamento do peixe. Contudo, embora as ações tenham diminuído em quantidade, o tamanho dos peixes não decepcionou. Saíram alguns peixes entre 9 e 11 lb, além de um imenso vazzopaca de 78 cm, e um lindíssimo vazzoleri em sua coloração típica (fase açu) também com 78 cm e um pouquinho mais pesado, 14,5 lb, pego pelo baiano Aírton. Por fim, ainda capturei mais um de 78 cm que nem pesei e que rendeu uma bela imagem sub da soltura. Vamos às fotos e vídeo. Segunda turma A segunda turma foi enxuta. Em um bote, a equipe do Hora da Pesca/Pesca Alternativa. Rhusivel, o apresentador, fisgou muito peixe grande, tomou cada porrada! Mas perdeu todos os peixes que poderiam bater o recorde, ficando no quase... Ainda assim, rendeu um belo programa com muitas capturas e belos peixes, o recorde fica para uma próxima. Eu postei recentemente um tópico com o link, confira: Além deste, apenas mais um bote se aventurava atrás dos peixões, e neste estávamos o Shin como pescador e eu como apoio dele. Além de testarmos e comprovarmos novas possibilidades muito interessantes, o aproveitamento foi o oposto. Em poucos momentos tivemos aquele frenesi de atividade alimentar que o pessoal da gravação presenciou, mas nos deparamos com muitos peixes grandes todos os dias. E o Shin pôde bater o recorde mundial simplesmente 3 vezes na mesma semana!!! Logo no primeiro ponto, aviso: “- Arremessa o popper nesses buracos, o peixe grande costuma ficar aí quando tem este nível de água.” No segundo arremesso, um lindo peixe quase-recorde suga a isca feito um pirarucu, com aquele som oco e formando uma espécie de buraco na água, uma coisa muito louca, até difícil de explicar com palavras. Mais tarde, no mesmo dia, um peixe de 14,5 lb iria explodir 4 vezes na hélice até finalmente abocanhar a isca e tomar linha loucamente no lago raso, levantando o lodo do seu assoalho. No dia seguinte, um outro peixe recorde com 13 lb atropelou a T20 a dois metros do barco. No terceiro dia, acessamos um dos muitos lagos repletos de vegetação e resolvemos colocar em prática uma técnica que eu vinha aperfeiçoando. Nunca aceitei bem as softs na pesca do tucunaré, porque não entendia como poderiam funcionar bem, ainda mais na Amazônia, onde todas as águas estão repletas de piranhas, peixes-cachorro (que são saicangas gigantescas), traíras e muito mais. Além disso, é uma isca que causa pouca comoção na água, justamente o contrário do que costumamos usar. Mas acontece que, nos lagos cheios de plantas aquáticas, tanto daquelas que trançam e formam um “bolo”, como do capim, nossos plugs normais não nadam muito bem, e mesmo com anzóis simples de 1 ponta, quase sempre vem algo grudado para “matar” o trabalho da isca artificial. Foi aí que vi um shad na Sucuri, em Manaus, e resolvi levar para testar. Ele vem com um grande anzol sem chumbo, e aquilo me pareceu ideal para a situação de pesca. Funcionou muito bem e eu acabei capturando muitos peixes, até 4 kg. Faltava um troféu. Também havia testado as iscas mais rasgadas em pontos onde pudesse haver piranhas, naturalmente alguns foram totalmente consumidos, mas outros ainda pegaram vários peixes. Testei em situações de peixe visível, porém de boca fechada, e o shad o fez abrir a boca – mas acredito que isto só foi possível porque a água do Paratucu é extremamente cristalina e víamos os peixes. Não conheço nenhum outro rio que possa dar condição sequer parecida, pois os que têm água límpida, são de correnteza mais rápida, dificultando que vejamos os peixes. Apenas em lagos, como Serra da Mesa (Goiás) e Lago Angical (Tocantins) se pesca tucunaré (no caso, o azul, Cichla piquiti, muito menor) em água tão cristalina. E foi com o shad que garantimos um dos maiores tucunarés da temporada. Ao acessar um lago quase seco, um peixe notou nosso barco e saiu em disparada, se refugiando em uma galhada no leito do rio, bem na entrada do lago. Sugeri que nos afastássemos calmamente e usássemos somente o shad, nós dois. Batemos o laguinho e, na saída, pedi que apenas ele pescasse, passando o shad próximo à galhada. No primeiro arremesso, o tranco. Não fisgou... Consertei o shad e o Shin arremessou novamente. Outra batida e o shad veio, faltando um belo pedaço da sua barriga. Estranhamos, mas o piloteiro foi mais rápido no diagnóstico: “- Na primeira vez, foi o tucunaré, porque embolou a borracha e não cortou; mas agora foi piranha, porque cortou. Mas eu acho que ele fica até melhor assim.” Até rimos da inocência do piloteiro, mas realmente não comprometia ainda e pedi para o Shin jogar a isca assim mesmo. Ah, a água cristalina tem mesmo seu diferencial! O Shin conseguiu ver o animal abrir a grande boca e engolir a isca e ferrou quando o peixe se colocou de lado para ele. Após uma longa e tensa briga toda no visual, finalmente colocamos a mão num coloridíssimo Cichla vazzoleri de 16 lb, fantástico, brilhante, o verdadeiro ouro em forma de peixe, com as nadadeiras tão azuis que os piquiti ficariam com inveja. Aqui um vídeo com as capturas do Shin: A foto da semana ficou mesmo por conta do japonês. “-Shin, temos que fazer uma foto mostrando para a IGFA o material que você usou para pegar o peixe.” Os materiais necessários para pegar um recorde mundial, segundo Shin (@carlosdini vai concordar): Terceira semana – TV Pesca Brasil O meu amigo Daniel Peralta resolveu gravar um programa Pesca Brasil para rodar nos espaços de TV que ele possui. Gravou dois. E mais: deitou e rolou nos grandes Vazzoleri, numa semana pra lá de emocionante. Logo na segunda-feira, primeiro dia de pesca, no lago ao lado da base, entramos e fui dar dicas sobre as peculiaridades do tucunaré do Paratucu. E já de cara fisguei um de 13 lb, para começar bem demais a semana. No dia seguinte, o Daniel já pegou um recorde mundial, com 14 lb. Na quarta, novamente eu pego um peixe-recorde, com 15 lb e um colorido intenso. Na quinta-feira, bem no leito do rio, fisguei um peixe ainda mais colorido e saltador, com 16 lb, uma briga sensacional e uma linda soltura na praia. E, na sexta, o Daniel mostrou a que veio. Na hélice, um cavalão de 18 lb engoliu a isca em frente à câmera, para delírio de todos. Sim, o quinto recorde mundial da semana, um tucunaré sem precedentes, imenso, absurdo de grande e de bonito. Todos estes 5 peixes foram documentados, e o material está de posse da TV Pesca Brasil, que tem os direitos e ainda não foram cedidos a nós porque os programas ainda não foram ao ar. Espero poder mostrá-los aqui posteriormente. Segue um pequeno vídeo sobre o peixão que o Daniel pegou. DANIEL E O GIGANTE Quarta semana – Fly fishing Esta semana foi especial, estávamos em 8 pescadores, a fim de verificar se poderíamos operar com este número, já que constatamos que a maioria das consultas é para este tamanho de grupo. O rio já estava super seco, então se funcionasse bem naquela situação, sabia que o rio comportaria esta quarta voadeira durante as demais semanas da temporada com mais água e consequentemente mais pontos. E não houve problemas, nem de repetição de pontos, muito menos de falta de peixes. Os dois botes de bait pescaram bem, com muita quantidade em alguns pontos e grandes peixes em outros, bem mesclado e satisfazendo com louvor a todos. Um único integrante capturou um peixe de 16 lb, e no dia seguinte outro de 17 lb (este com incríveis 83 cm), e vejam na foto da isca que o pescador é mesmo diferenciado. Detalhe que ele conversa com os peixões, já combinando o novo encontro no próximo ano. Houve também visita à comunidade, chuva pesada no almoço e foto com a réplica do primeiro recorde do rio (aquele 16 lb e 80 cm não registrado que falei no começo do relato). E mais peixe grande. Eu tive o privilégio de guiar e ser parceiro de pesca do Leandro Noritomi, o ilustre ilustrador, desenhista talentosíssimo e melhor pescador do que ele acha que é. Procurem por ele nas redes sociais. @leandronoritomi no Instagram e a página dele no Facebook é essa aqui: https://www.facebook.com/noritomifishart/?fref=ts Até a onça apareceu, mas não consegui alcança-la a tempo fazer uma boa foto. Mas sigo tentando. Quanto às duas duplas do fly, não foram tão bem como esperávamos. Já pesquei com grupos de fly e é fato que pegam mais peixes, a quantidade costuma muito maior por pegarem mais peixes pequenos, e quando conseguem fisgar um grande, geralmente perdem menos também, mas no Paratucu, o mesmo peixe que atropelava hélices e zaras, perseguia streamers e tantos outros tipos de moscas sem atacar. Um verdadeiro baile nos pescadores. Uma dupla até abandonou o fly no meio da semana e partiu para o bait, a tempo de salvar a pescaria, mas os grandes não apareceram para eles. E a dupla que insistiu, dois experientíssimos pescadores de fly, com muitos destinos nacionais e internacionais no currículo, penou a semana inteira. O cúmulo aconteceu quando dois piloteiros, acompanhando a sessão de atado à noite, falaram que as iscas regionais deles, feitas com fios de nylon daqueles sacos de carregar cebola e batata, pegavam mais que aquelas bonitinhas. Aquilo foi como uma ofensa e se transformou em desafio. Os pescadores entregaram anzóis aos piloteiros para que atassem o que quisessem e foram dormir chateados. No dia seguinte, a história se repetia: a todo tempo os peixes seguiam as moscas sofisticadas e não pegavam. Logo os pescadores lembraram da mosca de saco e cobraram do piloteiro. Então, usando aquela isca esquisita, em questão de poucos minutos, estavam fazendo a pescaria que sonhavam, um peixe atrás do outro. Meia hora de muitas ações, quase esqueceram dos dias difíceis que estavam passando. Voltaram às suas iscas e nada. Se deram por vencido. A semana tinha acabado e eles não tiveram um peixe grande na sua linha. À noite, sugeri que atassem grandes streamers nas cores daquelas iscas de saco e tentassem num ponto na foz do rio, onde pouco tínhamos pescado. Há uma praia alta, e perto dela costumam passar grandes peixes. Sugeri que tentassem por lá durante a manhã de sábado, por minha conta, uma tentativa extra. Quem sabe não seriam recompensados? Ao encontrar com eles ao meio-dia, o sorriso largo já denunciava que algo diferente tinha acontecido. Não teria como salvar a semana, mas um deles capturou um de 13 lb e outro de 20 lb. Vi apenas as fotos em seu celular, que não quis compartilhar, e também optou por não fazer procedimento para recorde – na verdade, o pessoal de fly tem um carinho muito grande pelo peixe, com a filosofia do anzol único e sem farpas, muitas vezes eles sequer tiram/postam fotos, conheci alguns que nem tiram o peixe da água, só viram o anzol e o peixe já está solto. É diferente, e bonito de se ver, embora eu não tenha tido muito sucesso ainda com a modalidade. Talvez eu tente mais na próxima temporada de pesca. Pós-temporada – O Vazzoleri! Enquanto eu organizava uma expedição para outro local inexplorado, aproveitei para pescar um pouco também. Queria pegar o maior vazzoleri de todos, bastava um, saí de casa com este objetivo. Fui para a nossa base e lá dormi, desceria um dia inteiro pescando, batendo minunciosamente cada ponto. E só encontrei um, a única ação de peixe grande que eu queria, o peixe que sempre sonhei, o peixe da minha vida até agora. Um buraco que eu via e sempre falava que ia dar peixe, mas nunca dava. Parecia perfeito, mas talvez fosse fundo demais. Agora, com o rio extremamente seco, ele deveria estar no ponto certo de me entregar o que sempre prometeu. O arremesso certeiro acordou o gigante, que levantou um tsunami atrás da isca e a perseguiu, culminando com um grande estouro. PoOoOoOoWwWwW Uma curta e firme fisgada recebeu como resposta a tomada de linha mais incontrolável que um tucunaré já me mostrou. Bateu a cara no barranco na margem oposta, deixando até o piloteiro de boca aberta, e finalmente começou a dar muitos saltos, mostrando logo que estava enxarutado. Meu coração era testado a cada salto, e toda vez que o bicho sacudia a cabeça lá no fundo (água super transparente nos permite ver isso), eu tinha um mini-infarto. Finalmente embarquei o vazzossauro, o mais quadrado que já vi, com uma barriga absurda que lembrava um bass. Grande, musculoso e barrigudo, eu sabia que era o mais pesado, embora 2 cm menor do que o mais comprido que eu tinha capturado. DEZENOVE LIBRAS, assim, com todas as letras e em caixa alta, porque meu grito de felicidade foi desse jeito. Não consigo explicar muito bem, as fotos e vídeo abaixo mostram melhor. Pós-temporada 2 – O gerente pescador sortudo Nosso gerente Marcelo ganhou uma carretilha de um cliente e eu lhe dei uma vara de 25 lb. E subimos o Paratucu pela madrugada, saindo às 4 da matina. 3 horas de viagem e começamos a pescaria cheia de ações de peixes bons. Paramos para um desjejum e continuamos descendo. À medida que ele se adaptava ao novo conjunto, fazíamos mais dublês pois os peixes estavam super ativos e eu segurava um para ele jogar do lado e pegar o outro. Lá pela hora do almoço, fisguei um peixe médio, na faixa dos 4 kg, e ele conseguiu pegar a fêmea, um pouco menor. Já no meio da tarde, as ações diminuíram um pouco. Coloquei um popper para chamar a atenção dos peixes e logo tomo uma porrada, o peixe errou e entrou a fêmea. Aí já sabem, pedi pro Marcelo jogar do lado e dois toques depois ele já gritava desesperado ao ver o carretel girar à toda velocidade. Eu ria e falava palavras de calma para ele, pois o peixe disparou para o meio do rio, não tinha porque se afobar. Eu abri mão da minha briga para puxar o barco com o elétrico, e assim, perdi meu peixe, mas o que interessava estava lá, do outro lado do barco. Me dediquei a ajuda-lo e o peixe resolveu causar encrenca, partiu para a margem e chegou bem perto da galhada, forçando ao máximo o equipamento, e lá se foram 10 cm da ponta da vara novinha do Marcelo, mas mesmo assim, o peixe se entregou no final e veio para a sessão de fotos e um atrapalhado vídeo da soltura, não sem antes documentar mais um peixe de 16 lb e 81 cm, afinal, ele também merece, e muito! Estamos melhorando nossos serviços de acordo com as observações desta temporada. O translado será por avião fretado, o que renderá mais um dia de pesca e muito mais conforto e segurança, livre de imprevistos (o aeroporto de Parintins foi fechado e as duas semanas finais foram terríveis, perdemos muito tempo, tivemos muita dor de cabeça e perdemos muito dinheiro também para consertar as coisas e realizar a pescaria). Amigos, espero que tenham gostado, desculpem o texto longo, e se quiserem figurar no relatão do ano que vem, é só reservar sua vaga, que terei o maior prazer em pescar com vocês e fazer as fotos e vídeos. Lembrem que são apenas 80 vagas na temporada e muitos já marcaram seu retorno, então não corra o risco de ficar de fora, agende logo a sua. Também estamos nas redes sociais e eu estou sempre disponível (quando não estou pescando) pelo Whats App (92) 9 9495-1987. Forte abraço em todos!
  12. Obrigado, amigos! Eu consigo escutar o áudio normalmente. Não sei o que pode estar acontecendo para algumas pessoas e outras não. Abraços!
  13. Valeu, Fábio! Valeu, Pupim! Tô às ordens, patrão! Basta marcar, Éder! Será uma satisfação enorme conhecê-lo pessoalmente e atendê-lo! Valeu, Bernardo!
  14. Olá, Turma! Convidei o meu amigo Rhusivel Peterson, apresentador do Hora da Pesca/Pesca Alternativa para gravar um programa lá no Vazzoleri Camp. Ficou muito legal, confiram: O cara é uma figuraça, gente da melhor qualidade, apaixonado pelo que faz. Pescamos juntos por um dia inteiro e com certeza nos encontraremos em outras oportunidades. Espero que gostem! Para agendar uma pescaria neste local ímpar, basta me chamar no Whats App (92) 9 9495-1987. Atendemos até 8 pescadores por semana, traga sua turma! Abraços!
  15. Olá, amigos! Semana passada estive no Vazzoleri Camp para monitorar a condição do rio Paratucu e aproveitei para esticar umas linhas e ainda dormi lá. O rio começou a encher por volta de 20 de dezembro, como era esperado, ou seja, 40 dias de nível subindo, água bem turva, já com muito igapó, e mesmo assim os peixes atropelando superfície, ainda que não tenha saído muita quantidade, o tamanho continua excelente. Onde tem peixe grande, sai mesmo! E quem quiser aproveitar esse paraíso, basta entrar em contato para agendar a sua semana de pesca no Vazzoleri Camp, traga sua turma (até 8 pessoas). OBS.: em breve vai sair o MEGA relatão da temporada 2016 para vocês verem como foi. Abraços!
  16. Eu boto o peixe bem lá na frente, que é pra desfocar minha cara feia ao fundo.
  17. Amigão, Carretilhas menos rápidas servem para técnicas específicas com recolhimento contínuo (crankbaits), geralmente usadas na pesca do bass. Nas demais situações, quanto mais rápida a carretilha, melhor ela é. E se você pesca principalmente tucunarés como descreveu, pode eliminar essa dúvida pro resto de sua vida: quanto mais rápida, melhor! Abraço!
  18. Em se tratando de tucunaré, matar o peixe é desnecessário. Em outro tópico, já faz quase uma década, o Fabrício falou que o pescador deve estar "preparado, preparado e preparado" para pegar um gigante, mas claro que se aplica mais ainda a um recorde. Isso me marcou de tal forma que já tive 8 recordes mundiais em mãos. 4 eu não sabia que eram recordes para suas espécies. E 4 foram de tucunaré, sendo que 2 estão devidamente documentados e irão ser submetidos à IGFA. Os outros 2 eu não quis registrar por terem pesos iguais, vacilo meu, pois agora faço questão de cada certificado. Fato é que o conhecimento pode dispensar o abate de um recorde de tucunaré. É simples assim. No Vazzoleri Camp, todos os botes têm boga original e tapete de medição, além de Piloteiro treinado para o registro do bicho e ainda pagamos todos os custos. Isso porque eu acredito ser uma boa propaganda para o meu negócio, na mesma linha de quem argumentou que isso projeta o pescador, mesmo que seja entre amigos de fórum. Tudo faz parte do show da pesca esportiva. Quanto à luta pela preservação, a força está nas mãos da iniciativa privada. É querer ou não querer fazer. Eu quero e estou fazendo, com bons resultados. mas sei que sou um dos poucos que fazem algo. Tem muita gente esperando pela hora do lamento. Resumindo: não mataria e não matei. E me orgulho muito disso.
  19. Ângelo, Não tiro uma linha da sua razão. E, no caso específico desse evento, a tradição se manteve. A "novidade" foi a altura das ondas, pelo jeito. Como pescador e entusiasta do esporte, não posso deixar de desejar que eventos sérios venham a se multiplicar. Os torneios de pesca são politicamente importantes. Ainda vai demorar para um cenário bom acontecer, se é que vai. É eu estarei apoiando sempre, mesmo com pouca confiança. Obs. Tenho meia dúzia de troféus em casa, todos muito lindos. Quando olhar de novo para eles, estarão 10 vezes mais bonitos, pois venci honestamente. Portanto, se eu ganhar um dia em são Simão, serão mil vezes mais bonitos! Abraço!
  20. Já quebrou um botão de arremesso da minha Metanium XG. A minha foi por anos e anos de uso intenso, mas já vi cada bobagem quebrada por uso indevido, ou por uma batidinha que o dono nem percebeu (pode não ter sido nada disso nessa do tópico, mas mil possibilidades são poucas). Troquei e continuo usando, trocando peças... É a minha preferida, nada vai me fazer trocar por uma Zillion da mais rápida, até porque abri uma com minutos de uso berrando e travando, veio com o Yoke, que sempre foi porcaria nas Daiwa, montado de cabeça para baixo. Kkkkk Agora, por um botão que quebrou, todas as Chronarch não prestam também. Rs Tem gente que quebra até Antares, se lançar uma carretilha Van Staal vão quebrar também. O fato mesmo é que tá na moda falar mal de Shimano. Logo logo o Stella também vai ser considerado lixo pelos "grandes entendidos". Moda! Tô esperando aparecer uma Aldebaran com a unha de plástico quebrada.
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