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Marcel Werner

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Tudo que Marcel Werner postou

  1. Grande Paulo! Pois é, meu amigo, tem que se preparar mesmo. Bom te ver por aqui! Forte abraço! Valeu, Olímpio! A hora dos grandões está guardada! mau:: Eu é que não consigo ir pra lá e pescar só 1 semana, muito menos ficar 1 semana inteira sem pescar. :gorfei: Uma das primeiras coisas que eu faço ao conhecer uma mulher é levar pra pescar. Poucas vezes a candidata gostou do esporte, mas uma hora isso vai coincidir com o restante e aí... seila:: Abração!
  2. Valeu, Chefe! Eu zarpei de Novo Airão tão consciente do que iria encontrar (em termos de peixe) que não fiquei nem um pouco frustrado. hehehe Sério mesmo. Só achei que o Jauaperi fosse melhor que o Caurés, por ter passado tanto tempo fechado e tal... Mas constatei que estava fechado para nós, não para os matadores. Abração! Valeu, Anderson! Vamos aproveitar enquanto este lugar existe, e fazer o possível para preservar. Forte abraço!
  3. Valeu, Jorge! A região é impressionante, pena que estão devastando. A solução é a criação, mas veja como é o brasileiro: proibiram pirarucu, logo surgiram criadores, agora o pirarucu sai de moda e passa a ser o tucunaré. Não adianta nada. Forte abraço! Fala, Kid! Fantástico mesmo é dormir na rede. Faz um bem danado pra coluna e é outro clima pra ficar relembrando as cenas do dia... Agora não seremos mais vizinhos, mas você será muito bem recebido em Manaus. Logo avisarei do endereço. Grande abraço!
  4. Valeu, Junior. Obrigado pelas palavras. Eles pegam pirarucu também, que é proibido. Estamos num país onde "o proibido é mais gostoso". Deveria ser proibido proibir. Forte abraço! Valeu, Eduardo! Abraço!
  5. Valeu, Edu! Agora imagina o sofrimento das carretilhas! Forte abraço! Valeu, Paulo! Os geladores estão lá, matando o que encontram pela frente, mas vamos ter em mente que a "culpa" não é deles, estão apenas colocando comida na mesa de casa. Na verdade, o intermediário é quem faz o maior estrago, mas tudo começa no consumidor. E o consumidor compra o que o intermediário oferece, ele não vai lá pescar. Forte abraço!
  6. Valeu, João! Grande abraço! Dalcio, Muito obrigado pelas palavras. Te desejo uma grande pescaria, sei que terá! Quanto à mulher, um dia eu acho. Ou não. Grande abraço! Valeu, Fernando. No caso, meu parceiro não foi por causa do sócio E da mulher. :gorfei: Abraço! Fala, Bernardo! Sim, preparo é fundamental, e não só as tralhas, o mais importante é nosso corpo. Muita gente "corre dos exercícios", mas já vi treinarem só por causa da pescaria. Trem mágico essa tal de pescaria. Grande abraço! Abraço!
  7. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  8. Show! Achei essa iniciativa sensacional e fiquei sentido por não ter participado na edição anterior. Vou fazer o possível para aparecer na lista dos robalões desta vez. Só gostaria de levantar uma questão que acho importante de ser esclarecida. Não tem no regulamento critério de medição. A sugestão é que sejam utilizadas as Regras Internacionais de Pesca da IGFA, que exigem boca fechada, sem nenhum dispositivo de manuseio e considera o comprimento no vértice da cauda, não nas pontas. Respeito opiniões contrárias, podem até usar as extremidades da cauda se quiserem, só acho que deveria estar descrito no regulamento, pois a diferença é muito grande no momento da medição. Abraços e façamos um grande torneio.
  9. Que é isso, Fabiano? :gorfei: :gorfei: :gorfei: :gorfei: Eu comecei assim também, queria arrepiar logo, fui aumentando, 2 semanas, depois 3, agora 4... Mas 2 semanas acho ideal. Já tô com uma dessa no gatilho (mais pra cima, peixes maiores), se quiser é só colar (se interessar, envie MP, por gentileza, aqui não). O maior aprendizado em relação à duração da pescaria foi: 4 semanas sem muié, nem no Marié! Minha mãe fala que eu nunca vou casar desse jeito. Será? Valeu, parceiro. Abração!
  10. Valeu, Ibahim! Bom mesmo é poder compartilhar um pouquinho com os amigos. Rodrigo, poquei de rir aqui. O Gusso tá com um recorde de comprimento (poucas mãos são mais merecedoras) sendo avaliado pela IGFA. Nisso, sim, quero parecer um dia. Valeu pelas palavras! Agora uma dica MASTER! Já me perguntaram como eu aguentei tanto tempo pescando, em relação ao punhos, mãos etc. Fazer exercícios físicos regulares é bom pra tudo na vida, e academia já é um grande aliado. Mas o treinamento funcional é o que eu conheço de melhor e mais eficaz. Como o fisioterapeuta em questão é meu primo, levei-o para pescar um dia inteiro com grandes zaras e hélices e material amazônico na barragem aqui mesmo - pena que não bateu um grande pinima. Eles pôde perceber o que é mais requisitado e elaborou um plano. Fizemos treinamentos intensivos nos 3 meses que antecederam a pescaria, focado em fortalecer o tronco para manter a postura e também em mãos, tudo que pudesse melhorar a pegada. Grandes jornadas requerem um treinamento especial. Abraços.
  11. Olá, amigos! Gostaria que todos estivessem na minha sala, tomando umas cervejas bem geladas, com todas as fotos (foram milhares) rolando na TV enquanto eu conto cada história desta incrível aventura. Mas é para isso que serve a tecnologia e nosso querido FTB, então posso passar um pequeno resumo do que é pescar praticamente um mês no paraíso dos tucunarés. E, para pescar tanto tempo, abdiquei do conforto dos barcos-hotéis, passei meus dias nessa estrutura 5 estrelas. Ou melhor, milhões de estrelas, já que, da tolda do barco, eu podia observar todas no céu enquanto dava notícias em casa pelo telefone satelital. Meu foco não é somente arrancar os peixes da água e sim aprender o máximo possível sobre aquele lugar e vivenciar tudo que eu puder da região. Não à toa estou me mudando para lá. Também não me interessam somente os gigantes, quero pegar de tudo e de todo tamanho, apenas não me dediquei ainda aos peixes de couro. E vi muita coisa inusitada. Teve jacaré-açu com piercing de anzol de galho, que infelizmente não tivemos como ajudar. Vejam: À noite, fomos focar peixes ornamentais nas galhadas. Queríamos ver o acará-disco e outros tantos que já criei no aquário. Claro que queria ver uns açus também, encontrei alguns mas nenhum gigante. Vi de tudo, dezenas de espécies de acarás, cascudos e outros peixes ornamentais, até o raríssimo peixe-folha, mas nada do disco. Teve atropelamento e... OPA! Agora, sim, a isca de hélice vai ser a mais produtiva de todos os tempos, acho que descobri o segredo. Teve isca produtiva até demais, monstro pegou na borda do bote e... Mais piercing. Vai fazer companhia pro jacaré. Teve assado. Toda noite, a "broca", como eles chamam a comida por lá, era feita com maestria pelo piloteiro. Teve mais, muito mais. Mas vamos começar a falar de tucunaré. Rio Negro até a tampa de água (21 de setembro, região de Moura, abaixo do rio Branco), achamos pontos com muito paca na baía do Jufaris, cheguei a pegar 123 peixes num único dia. Sim, eu pesco sozinho e o piloteiro comigo não pode dar um arremesso sequer. Entramos um pouco no Jufaris até pertinho da primeira comunidade, mas não gostamos da cara do rio até ali e também não queríamos nem a possibilidade de arrumar problemas logo no começo da viagem. Os pedrais também me decepcionaram, muito esforço para nada, achei horrível esse tipo de estrutura. Já tinha perdido 2 bitelos no Negro e a ansiedade começava a tomar conta, 6 dias rodando e nada de peixe grande. Se fosse pescaria de 1 semana, já eraaaa. Primeiro dia no Caurés, entramos num paranã, cardume de peixes de 3 kg, começou a diversão. Primeira curva, galhada. Tic tac BUM! Muito rápido, nem fisguei e já tinha enrolado tudo. Garatéia não aguentou. Terceiro grande perdido. Segue... Outra curva, muito jacare-café (vegetação), gosto demais, arremessos paralelos, trabalho forte de zara, rebojou, rebojou, rebojou, na borda do bote POWWWWW, e láaaaa vaaaaiiii o bicho por baixo do bote, raspando a vara na beirada, quase quebra tudo e só parou quando meteu a cara no barranco do outro lado. Mas veio pras fotos, pena que a única que prestou eu tava conferindo a posição do Sol. surtei:: Segue mais uma curva, paramos pra olhar as estruturas e meu coração gelou. Há uns 3 metros de mim, um casal de gigantes. Só soltei um pouco de linha e travei a carretilha, nem precisei arremessar. Joguei a isca na cara dos bichos e dei um toque, a fêmea meteu a cara, me estiquei pra folgar a linha, a isca soltou, mas nem flutuou e o grande abocanhou, veio na minha direção e parou. Eu queria que ele desse as costas pra eu fisgar, mas nada... Cuspiu a isca com a linha toda emaranhada nas duas garatéias, tipo quando a gente prende com aquelas borrachinhas... Droga, outro grande perdido. E vamos pra frente... Outra curva, a última do paranã, uma galhada enorme. Falei pro piloteiro: Olha só! Arremessei e tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac feito uma bomba relógio, achei que não ia pegar, mas o bicho subiu já bem pra fora galhada e BUUUMMMMM, aquela implosão de som oco, e correu pro meio, esse queria tirar foto mesmo. O maior da pescaria. De cada peixe só salvava uma foto, teve peixe no meio da pescaria que nem uma. Foto de piloteiro é fogo! :gorfei: Mas no final vocês vão ver que eu ensinei direito. Bom, a partir daí a pescaria engrenou e todos os dias peguei peixes grandes enquanto estive no Caurés. Estava apertado por um barco-hotel e um flutuante, então os pontos estavam mais que batidos, surrados! Peguei vários peixes com a boca rasgada e cicatrizada ou cicatrizando (ainda inflamada, ferida aberta), prova de que foram capturados antes, atestando, mais uma vez, a eficiência do pesque-e-solte. O próximo peixe tomou a hélice de um paca durante a briga, esse tinha um rasgo enorme no canto da boca já completamente cicatrizado. Teve outro dia em que peguei 4 grandes, mas o primeiro do dia, logo cedo, não teve foto boa, seguem os outros 3. No dia seguinte, lembrei de estrear a camisa do Cabras da Pesca. Este dia foi o melhor da pescaria em média de peso, uns 30 na faixa de 4-5 kg com 87 peixes no total, num paranã que terminava num grande lago. Ao adentrar o lago, na primeira galhada, clichê. Tic tac tic tac POWWW e forcei muito pra não enroscar, quando correu pro meio eu folguei tudo. Mais do que certo. O peixe grande do dia veio num fiapinho inacreditável de tão fino. Mas veio. E entrei na agua pra fazer a foto. Depois fiquei mais um tempão na água me limpando do cauixi... Ô coceira desgraçada! :gorfei: Depois desse dia, começaram a chegar muitas nuvens que não cumpriram seu dever e o rio continuava baixando 20 cm por dia. Lamentável! Aquele lago cheio de ação num dia era deserto no dia seguinte. Foi aí que o igapó acabou definitivamente e os açus sumiram, deram lugar a enormes pacas na transição para açu com o ventre manchado, coloração que os locais chamam de sarabiano, consegui separar a foto de um aqui. Foram 4 em 4 dias, entre cerca de 40 peixes por dia, muitos na faixa de 5 kg, ou seja, brincadeira muito boa já. Depois da sequência de sarabianos, o Caurés já estava um fio de água. A todo momento o barco de 50 cm de calado topava na areia do fundo do rio e descíamos mais rápido com medo de ficarmos presos. Logo nos deparamos com muita concorrência e aceleramos em direção à baía do Caurés para fugir do congestionamento. Dormimos já perto da baía, região onde abundantes incêndios na mata devido ao forte calor e queimadas das plantações dos ribeirinhos das comunidades nos fizeram mudar de local 3 vezes durante a noite para escapar da fumaça. Acordamos com o barulho de um pequeno barco gelador subindo o afluente. Que raiva! Mas antes que pudéssemos praguejar, mais 2 barcos geladores. O sangue esquentou rápido, mas o que fazer? Pescar, aproveitar enquanto pode, furar a boca do peixe que eles vão matar mais tarde. De cabeça quente, entrei num lago e uma série de galhadas deitadas na margem fazia um cenário perfeito. Falei pro piloteiro: Olha só! Primeiro arremesso, tic tac POW. Quase merecia foto. Segunda galhada, tic tac tic tac POW. Quase foto. Terceira e quarta galhadas e tudo de novo, peixes lindos, com cupins enormes, eu apreciava suas belezas e suas cores, já triste pelo breve fim que provavelmente tiveram. Mas ainda não eram grandões pra tirar foto. Então se fez uma calmaria terrível, um silêncio estarrecedor que parecia que a isca estava dentro de minha cabeça e eu trabalhando com muita raiva e muita força. Umas 15 galhadas depois, percebi que o trabalho estava agressivo demais e joguei por cima do tronco caído. Tic.......tac......tic......tac...... A isca passou por cima do tronco que estava a uns 10 cm da superfície e surfou numa onda enorme (um rebojo), enquanto eu tentava entender, o peixe já passava a mil por hora com as costas de fora por cima do tronco (aí eu percebi que ele estava pra cá do tronco, passou por baixo procurando a isca que foi arremessada um metro pra lá do tronco e quando ele achou, teve que perseguí-la por cima) e uma imensa caverna se abriu atrás da isca, fez um som grave tão forte e alto que eu pensei que o peixe tinha abocanhado minha cabeça. No mesmo movimento, virou todo o corpo de lado pra mim na vertical e como uma turbina explodiu na direção do centro da Terra, fazendo um canhão de água de uns 4 metros de altura. E olha, foi muito, mas muito mais do que você está imaginando ao ler isso. Eu nunca tinha sentido medo no ataque de um peixe, mas foi essa a sensação, um enorme medo do que estava na ponta da linha, tamanha foi a sua violência. O peixe arrancava linha da carretilha, mas era como se estivesse tirando meu sangue. Passou por uns galhos finos e depois numa raiz, eu ia descosturando e ele fazendo uma teia, até que boiou atrás de mim. Nem quis entender como ele fez isso e passei o boga nele. A isca está na lateral, mas... Por dentro! O peixe pegou com tanta vontade que a isca passou direto por suas guelras e fisgou o peixe por fora, a garatéia dianteira na borda do opérculo e a outra no couro mesmo. Cortei logo o líder rente à boca, puxei a linha da galhada e tirei a isca do bicho. Nunca vi nada parecido nem em vídeo, estremeço até hoje cada vez que lembro do ataque mais lindo de minha vida, são 13 anos pescando várias espécies de tucunarés, 15 semanas de açus no rio Negro e afluentes (desde a primeira vez em 2012), e a cena mais impressionante, a fração de segundo mais incrível que já tive em minhas pescarias foi deste peixe lindo, coloridão, dorso azul como eu nunca vi. Não foi o maior da pescaria e nem de longe um dos maiores que já peguei, mas o que ele fez eu jamais esquecerei. POoOoOoOoWwWwWwWw! A emoção foi tanta que nem liguei para o resto do dia quase sem peixes, nem os outros 2 geladores que subiram no mesmo dia, nem que no dia seguinte eu perdi um muito maior que este já com o líder na mão e que seria o único grande do dia e vi subir outro gelador (se você não contou, é o sexto gelador em 2 dias). Dormimos na baía do Caurés, planejando a segunda metade da pescaria. Acordamos e tentamos ligar o barco. Não pegou. Foram 2 dias viajando lentamente, descendo devagar rebocando com o motor de 15 hp, pescando "o de comer" até chegar onde mora o "especialista", que levou mais um dia pra resolver. Barco funcionando legal, vamos subir o Jauaperi. Só esquecemos de perguntar ao rio se ele tinha água... Primeiro dia e varamos um lago. Muito peixe, sequência de 3 grandes. OPA! Dá-lhe Jauaperi! Com direito ao terceiro em um exótico padrão brasa. Ah, e reparem que o piloteiro aprendeu, hein!!! Luz (já girava o bote assim que eu bogava os peixes), enquadramento, tudo melhorou. Bacana que quando fui soltar este peixe, ele me deu um banho daqueles! Enquanto o piloteiro reposicionava o bote, eu falei,: lá, rente ao toco grande. Resultado: E mais este peixe ímpar, laguinho muito bom! No dia seguinte, avançamos no Jauaperi, encontramos 2 barcos-hotéis bem grandes e um gelador. Nada de peixe grande. E nada de água. Mas já? Pois é. Rapidinho topamos na terra e a história do Caurés se repetiu. Botes, geladores toda hora, rio seco... Subimos só com a voadeira, entramos num lago por um canalzinho que ficou. Dentro dele, 25 tucunarés, todos na hélice, todos na faixa de 3-4 kg, fenomenal. Um grande entrou na meia-água rente aos meus pés, mas tomou muita linha e escapou logo em seguida. Na saída do lago, não tinha nem canalzinho mais, só a areia molhada. Meia hora de muito esforço para conseguir sair dali. Novamente descemos rápido, para voltar ao lago de antes. O varadouro para o lago, que 5 dias antes tinha quase 1 metro de água, agora estava fora d'água mais de meio metro. Isso mesmo. Incrível. No barranco, um barco gelador de conhecidos do piloteiro estava sendo abastecido com peixes do lago. Conversamos bastante, para onde vai aquele peixe, quem compra etc. Tinham chegado no dia anterior e nós varamos por terra para pescar na canoa oferecida por eles, que já estava no interior do lago, então vamos furar a boca dos peixes que eles vão matar mais tarde, pelo menos "fizemos amizade" e descobrimos algumas coisas. Logo de cara um aruanã boiando, passo a isca na cara e pego o peixe. Outros tantos escaparam, mas um tá aqui. Peguei mais meia dúzia de tucunarés, um quase de foto, tava muito lindo cupim gigante... A última vez que ele me proporcionaria emoção, provavelmente. Não aguentei muito tempo aquele clima, resolvi sair. No leito do rio, ausência de pontos de pesca, um fio de água correndo. Entramos num lindo igarapé de águas azuis, também muito seco, mas com incrível quantidade. Seriam os últimos bons momentos, faltando ainda 5 dias pra acabar. Este igarapé azul termina numa espécie de lago enorme antes de se juntar ao Jauaperi, com muitas galhadas e tocos no meio. Depois de dezenas de popocas na margem, pedi para aproximar de uns tocos enormes no meio do lago. Estava bem raso e água bem cristalina, dava pra ver alguns casais. Peguei muitos peixes de quase foto junto aos troncos, manhosíssimos, tinha chovido muito na noite anterior com direito a trovoadas. Mas com persistência e muito trabalho saiu o último troféu da pescaria. Outro que veio pelo fio do bigode, uma forçadinha de nada e já era, foram muitos assim. Próximo à foz do Jauaperi, só pedrais e água mais branca, influência do rio Branco. Nem preciso dizer que foram os piores dias da pescaria, claro que o fato de estar acabando também já deixa a cabeça ruim, se não pega peixe piora muito. Para terminar, peixe digno de fim de carreira. A fula. Os detalhes da pescaria. Rios: Negro e as partes baixas do Caurés, Jufaris e Jauaperi – estavam tão secos que não pude subir nenhum afluente. Nada de cabeceiras. No começo da pescaria, o Negro não tinha pontos de pesca, tudo no fundo. No fim, não tinha nem água mais. Aquele “nível ideal” passou super rápido, enquanto eu estava no Caurés, disputando pontos com um flutuante e um pequeno barco-hotel. Não fui até a cidade de Barcelos. Havia a possibilidade de ter que voltar a Manaus imediatamente, por isso entrei e saí por Novo Airão. Isso também apontou minhas opções para afluentes mais pra baixo e minimizando as chances de peixes gigantes, recordes mundias e qualquer coisa dessa natureza. A equipe foi um piloteiro e o dono do barquinho de 10 metros. Sauna 24h, emagreci bastante, recomendo. Nada de cama, chuveiro, arzinho... Zaras e hélices 99% do tempo. Mais hélice no Negro, mais zara nos afluentes. Pela primeira vez eu tive uma pescaria extremamente produtiva nas hélices, acredito que 30% dos peixes foram nelas, mas apenas 2 grandes, o restante foi na zara mesmo. Todos os dias eu anotei a quantidade de tucunarés. Na calculadora, foram exatos 750 (olhei e falei: ah, conta de mentiroso da por...), fora os peixes de outras espécies que não contabilizei. E olha, teve muuuiiitttoooo mais coisas, só que não dá pra relatar tudo aqui. Vamos na próxima que você vai entender. Abraços em todos e boas pescarias!
  12. Opa, quis dizer Alemão da Oficina da Pesca. Fica em SP. (11)3313-2378 (Não sei se ainda é esse.) contatoalepesca@hotmail.com
  13. Eu já havia anunciado este problema... hehehe Perdi da Exo e quase perdi da Metanium XG. Carretilha nenhuma deveria ter essa tampa sem aquele sistema que vinha desde Chronarch A. Consegui a da Exo com Alemão Pesca. Tenta lá...
  14. Pois é, João... Ano passado foram só 2 semanas, tinha que compensar pra não baixar a média. 750 tucunas sozinho (anotados dia por dia). A operação é exclusiva. O resto virá no relato. Até o fds deve sair. Agora: tu pergunta se eu tava sozinho numa pescaria de 1 mês? Nem se eu procurasse parceiro!!! kkkkkk Abraço!
  15. Vish... Cheguei, 4 semanas sem parar nem aos domingos, vim me dar uma folga no 22º dia de pescaria (pesquei só o almoço kkkk), só hoje os dedos permitem digitar... Tá seco demais, feio, nunca tinha visto assoalho de rio. Os afluentes que entrei, em meio dia de navegação paramos na terra, água no tornozelo de fora a fora. Pescaria nas bocas dos afluentes e Negro. Se quer pegar alguma coisa, procure água corrente. Tem mais 2 semanas em dezembro (se tiver água), as 2 de fevereiro já penso em desmarcar. Estou fazendo dança da chuva de manhã e à noite. Bom, deu pra aproveitar: 750 tucunarés, 18 bitelos. Fotos no Instagram.
  16. Eu deveria estar dormindo, mas em poucas horas estarei voando rumo ao paraíso dos açus. O que eu já revi hoje de fotos...
  17. Fala, Alexandre! E as pescarias? Já marcou encontro com os açus? Então, associei a "parrudez" mais à durabilidade e confiabilidade. Drag de 10 lb é mais que suficiente, tanto que se fechar todo, tem linha de 65 lb e até 80 lb estourando... Eu mesmo não uso tudo das minhas... As Zillion antigas são todas muito parecidas, tudo "face lift"... A TWS é que mudou completamente, essa ainda quero ter para tirar a prova e ter o recurso dos 101 cm. Abraço!
  18. Então, Seu Antônio! A Coastal é só uma Zillion com proteção extra contra corrosão. Não tem nada de mais parruda nesta carretilha do que as outras Zillion nem Curado. Eu quero é comprar uma Zillion TWS, mas o dólar tá dificultando... buaa:: Curado e Zillion são carretilhas equivalentes em proposta e desempenho, com a diferença enorme estando apenas no preço: Curado é muito mais barata. Também vejo um número muito maior de Curado do que de Zillion, mesmo esta última tendo várias versões da mesma carretilha. Também já vi inúmeros casos de problemas nas Zillion (estou com uma PE Special de um amigo com desgaste prematuro em uma peça de seu interior, o yok, carretilha ainda bem nova, com pouco uso) e nenhum problema na Curado 201E7. Aliás, embora seja visualmente horrível e também tenha um desempenho um pouquinho abaixo, também não vi quebrar nada na 201G7, inclusive conheço uma super surrada e tratada a WD e óleo Singer, que continua funcionando como nova. Quanto à Scorpion XT 1001, concordo que é para os pequenos. Já a XT 1501(-7) é a mesma Curado 201E7, com rolamentos melhores. Peguei uma para ser reserva, tava um bagaço, visual péssimo, tinha areia dentro, veio de graça num lote. Troquei freios e 3 rolamentos, uma baita limpeza e hoje funciona perfeitamente. Para mim, ser parruda é isso, aguentar porrada e sair inteira. Forte abraço!
  19. O caminho para os relatórios do CPRM mudou um pouco. Continue clicando em Recursos Hídricos > Recursos Hídricos Superficiais. Na nova lista, clique em Bacia do Rio Amazonas. Vai abrir numa nova aba. Então você clica, na lista da esquerda, em Monitoramento Amazônia Ocidental e aparecerá aquela lista que já conhecemos. Procure o boletim mais recente e pronto. O mais recente hoje é do dia 14/9/15, segue o link direto: http://www.cprm.gov.br/rehi/manaus/pdf/alerta34_2015.pdf
  20. Edu, Pegue qualquer T3 e encha de multi. Coloque numa vara. Agora estique a linha observando o que acontece. Nas T3, o Devanador tem seu espaço diminuído não pela mudança de posição como nas Tatula, mas por uma barra metálica presa ao botão de desarme, que vai até lá na frente. É uma coisa bonita, mas a parte da frente, onde está a barra, sobe quando a linha é tracionada. Com multi ("zero" elasticidade) e varas rápidas, ela não aguenta. A T3 Ballistic é igual, a peça de cima também é carbono e a forma de encaixe na 1016 é igual, só muda a cor, tanto que são intercambiáveis. O T-Wing foi uma solução arduamente desenvolvida para minimizar a dificuldade causada pelo efeito memória das linhas 100% Fluorcarbono, ou mesmo nylon, por isso a Daiwa não imaginou este tipo de problema. Na Tatula, isso parece ter se resolvido. O T-Wing gira e libera/prende a linha. Legal, muito mais resistente, afinal a linha agora está somente no metal. Bem mais parecido com a posição dos devanadores comuns, embora eu continue achando o ângulo acentuado. Estou acompanhando de perto uma Tatula. Coloquei rolamentos Hedgehog e ficou bem melhor que original. OBS.: já tive as duas T3, 1016 e Ballistic, ao mesmo tempo. Daiwa pra mim é série Alphas (e suas irmãs pobres Advantage). De resto, eu passo. Abraço!
  21. Uai, Seu Antônio... Zillion para os maiores e Curado/Scorpion para os menores? Acho que inverteu aí...
  22. Fala, Ruan! As pescarias que você está citando são muito distintas entre si. Para a de tucunas, essa Scorpion dá e sobra, e é muito superior à Tatula. Para pesqueiro, você pode usar a Scorpion/Tatula, mas neste porte de peixes é judiação. Como você precisa destes arremessos com iscas mais leves, pode pagar pra ver. Outra opção nesta faixa de preço é a Quantum Exo HPT, que arremessa iscas leves com extrema facilidade, seria a minha escolha neste caso. Ela é toda em alumínio, muuuuuito mais leve que as Scorpion e Tatula, boa capacidade de linha mesmo no tamanho 100/101, então acho que vai te atender muito bem. Claro que o mais indicado, no caso do pesqueiro, é utilizar varas mais longas, que te darão maior impulso para as iscas leves irem mais longe. OBS.: aqui na Bahia, também pesco tambacus em pesqueiro somente com um anzol na ponta da linha e na superfície, peixes frequentemente acima dos 20 kg e meu recorde é de 38 kg. A isca é um pedaço de pão e eu arremesso tranquilamente com uma Scorpion XT 1501-7. Abraços e boas pescarias.
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