Marcel Werner

A melhor dica possível sobre linha na Amazônia: 3 Dias = inverte; mais 3 dias com a outra ponta e joga fora. Perfeito. E os piloteiros adoram, renova a deles que está em uso há meses. Só uso desta forma na Amazônia, e a Sufix 832 50 lb nunca me deixou na mão até hoje (sempre com líder fluorcarbono 0,66 mm). Por garantia, pode ir de 65 lb, que é o que a maioria opta. Boa sorte!

O meu bassboat é Tucuna Boat. Já veio com esse nome e eu gostei muito.

Também não vejo regra, só constatei o óbvio, o que a maioria utiliza. Além da T20 e Realis Pencil 110, uso muito a Bowstick (13 cm), Bonnie 128 e a própria Miss Carna 140. Também não vejo porque não utilizá-las. Talvez seja o caminho para menos peixes perdidos por aqueles que costumam forçar muito, meu caso inclusive - embora esteja me policiando cada vez mais. Com estas iscas grandes, poderemos utilizar garatéias maiores e ter mais chances de embarcar. Enxarutar vai na contra-mão, e é algo que busco mais do que garatéias grandes. Mas isto sou eu, também na contra-mão da maioria. Balanceamento pra lá e pra cá. Somos nós fazendo o que os fabricantes deveriam nos entregar. Ou não??? Mas nós pagamos, e não está nada barato. Eu falei que os fabricantes não se interessam em fazer as iscas pequenas porque não há demanda. O que você falou das Caribes de 11 cm é muito certo, a diferença de uma para outra é notável, imagine se a maioria dos pescadores resolvesse comprar só iscas desse tamanho. Os fabricantes teriam que suar muuuuiiitttooo para entregar algo que prestassem. Mas me arrisco a dizer: a maioria deles usaria do nome que já tem para entregar porcarias para ajustarmos em casa. Nós pagamos caro por materiais ruins. É esse o motivo de precisarmos ajustar as iscas - ditas artesanais, mas fabricadas em larga escala. E voltando ao tópico: Me veio à mente que a limitação é (também) pelo restante do equipamento. O equipamento para trabalhar corretamente grandes pencils é muitíssimo mais pesado que a faixa que empregamos nos açus - seria o de arremesso no mar/popping. Acho que as maiores zaras comumente usadas na amazônia são justamente as Carnas 140, por este motivo. O que acha? Abraço!

Wellington, Em nenhum momento eu falei em defesa de território. Naonao:: Embora tentemos interpretar a "intenção" do peixe... Ataques violentos/explosivos/muita água para cima não acontecem somente por defesa de território. E nem "ataques por defesa de território acontecem somente nas iscas de hélice e popper", essa é dose! Aliás, de onde foi que veio isso??

Parabéns, turma!

Wellington, Sabemos que, em geral, o tamanho das iscas é próximo dos 11-12 cm. Em primeiro lugar, acho que é o que nos é ofertado pelos fabricantes. E dentre estas, preferimos ou constatamos mais eficazes modelos que têm este tamanho. Algumas iscas maiores muito boas são deixadas em segundo plano, como a Maria Miss Carna 140, que inclusive suporta garatéias gigantescas. Mas acabamos desprezando-a para nosso conforto, porque certas iscas menores acabam proporcionando resultados similares com menor desgaste físico do pescador. E por último vem a questão de o peixe enxarutar, que é beeeem interessante, do ponto de vista de não perder o peixe para o enrosco. Mas porque não usamos hélices pequenas? Aqui eu fico só com a questão dos fabricantes. Eles não querem ter trabalho (de produzir iscas pequenas, resistentes e eficazes), querem ganhar dinheiro, e nós gostamos de arrastar aqueles trambolhos na superfície, então para que mudar??? A isca de hélice que mais uso na Amazônia é Trex 140 e 160 Slim. Tenho duas Big Game Woodchopper Slim e acho que são as melhores, mas cansam muito. Estarei levando a Woodchopper menor (5-1/4", acho) na próxima pescaria. Aqui, tenho utilizado a Pavón Prop de 11 cm, que tem um trabalho sensacional. Tenho 5 no meu estojo para os pinimas e estarão em minha próxima viagem a Barcelos com certeza! Abraços!

Isso não faz sentido. O que faz o peixe atacar de forma violenta é o trabalho rápido e barulhento, que não é exclusividade de iscas de hélice, de jeito nenhum. Popper arrastado faz pior, e também vemos explosões sensacionais em zaras, diga-se de passagem, muito mais numerosas que nas de hélice. Não vou nem falar de meia-água porque o Wellington as deixou de fora. Outra coisa sem nenhum sentido. Há várias iscas no mercado com tamanho e formato parecido, e que funcionam muito bem. Nacionais inclusive, embora eu não seja adepto destas iscas. E essa parte é rir. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

0,66 mm da Seaguar

Lênio, Sugerir um modelo com essas características aqui no Brasil já é difícil, ainda mais de baixo custo. 680 Reais, apesar de ser uma quantia considerável, pode ser barato. Caro é você comprar uma vara de 100 Reais e não te atender. Pense nisto. E você está gastando muito com carretilha e pouco com vara. Essa inversão de valores é bem comum aqui no Brasil. Repense. Vara boa faz toda a diferença do mundo, nenhuma carretilha vai te fazer evoluir tecnicamente. Outra bobagem que falam muito é que carretilha rápida atrapalha um determinado tipo de isca... É falta de pensar só um pouquinho. O ponto em questão é administrar a folga de linha necessária ao trabalho, então é questão de costume. Por fim, voltando à indicação do colega acima, Crucial é uma vara muito boa, você provavelmente vai achar 680 extremamente barato quando comparar com essas duas varas que já tem. Abraço.

Acho que o objetivo de dividir as varas é para facilitar o transporte, hein...

A Power Pro de 4 fios já foi uma linha boa, mas as referências mudaram, e hoje temos muitas linhas bem melhores, como a própria Power Pro Slick, que é de 8 fios. Mais lisa, mais durável... Acho que a explicação do Fernando é coerente, pois aconteceu o mesmo comigo. Não sei se é por conta do fio de Gore Tex, mas que a linha é durinha, é.

Tive os mesmos problemas com a Samurai. ::nada:: Hoje uso: Sufix 832 de 50 lb na Amazônia Power Pro Slick 30 lb fora da Amazônia Vagner, A taxação vai piorar cada vez mais. ::nada:: Sugiro que, antes de sair experimentando novos modelos de linhas, compre aquelas que são muito recomendadas, por exemplo as que eu citei acima. A depender do quanto você pesca, vale a pena comprar grandes carretéis, isso dilui o imposto, mesmo que o valor aumente. Atualmente só compro carretéis de mais de mil jardas, o de 30 lb dura praticamente um ano todo e o de 50 lb pode durar duas temporadas amazônicas. arrow:: Mas os de 500 ou 600 jardas já são mais que suficientes para a maioria dos usuários comuns durante um ano inteiro. Assim você pode até experimentar outras linhas, mas não vai ficar sem a de confiança em casa e não vai pagar caro em linhas só pela curiosidade. surtei:: Também não vejo vantagem em estocar grande quantidade de linha por muito tempo. De um ano para outro, além do risco de envelhecer (mofar, acontece!), poderão surgir novos lançamentos que mudem nossas referências. Abraços e boas pescarias a todos.

Aprovo também.

PQP! Melhor nem comentar. Leiam! Podem dar uma passada de olho que vocês vão enxergar o que interessa. Obrigado ao Jeferson, que postou.

Achei que todos os 4 afluentes em frente a SIRN fossem totalmente públicos.

Tuco, Não importa qual isca esteja trabalhando, quanto mais rápida a carretilha, melhor. Questão de puro costume. Uso e recomendo a Metanium XG. Abraço!

O bom do Caravan é que as fotos da floresta ficam muito melhores. :gorfei: Muito mais emocionante, aventura desde o voo, montanha-russa total. Eu curto, mas a maioria tem medo, fazer o quê...

Douglas, 14 lb só é Ultra Light se for no oceano. joia::: Em água doce, UL é até 6 lb. A categoria que você quer (12 ou 14 lb, varia...) é média-leve. Neste caso, sugiro a Rapala Gold 12 lb (ótimo custo vs benefício), ressaltando que ela é rápida. Um vara média-lenta seria a Evolution 12 lb, que inclusive não chega a 80 Reais - embora os componentes instalados no bom blank sejam todos de má qualidade, a vara "se pagará" com certeza! Dificilmente quebra ou se desgasta. Grande abraço e boas pescarias.

Também acho a isca muito boa. Coloco Owner 4x #1 e sei que pega mais peso. Acho que são essas garatéias no vídeo.

Mudei meu voto e argumentos. Melhor: Luhr Jensen Big Game Wood chopper, e sem ser a Slim. Melhor ainda se foram as antigas (dos idos de 2003...), maiores e melhores. Necessário trocar os pitões colocando os do Charles (CCM) e remover a garatéia da hélice. Na lista não tem a JET 120, no Nakamura. Desde que se use um equipamento menos parrudo, é uma excelente isca. Levíssima de trabalhar e atrai peixe de todo tamanho, inclusive os grandes. Suporta boas garatéias também. Pena que a hélice dela quebra logo, mas dá pra colocar outra de metal no lugar e continuar usando a isca.

Dalcio, "Porque comprar carretilhas caríssimas? Elas fazem mesmo diferença?" Depende, como muita coisa na vida e na pesca. Depende, primeiro, de estar ou não dentro do alcance financeiro. Esse é um ponto crucial que muitos deixam de observar e também é chato de falar, mas precisa ser dito. Depois, depende da habilidade/técnica que você adquiriu em suas experiências. Um equipamento "popular" certamente não permitirá que você evolua ao máximo se você pesca ou treina com frequência e se você se importa com isso. Tampouco adiantará ter uma carretilha das mais caras e tecnológicas do mundo se você está apenas começando neste esporte/hobby. Para a maioria de nós, carretilhas intermediárias (quanto ao valor $$$$) servirão perfeitamente. É nesta faixa que aparecem as dúvidas mais difíceis, pois carretilhas topo de linha de marcas menores competem com carretilhas médias dos maiores fabricantes do mundo. Costuma ser uma decisão complicada. Chegando, finalmente, ao cenário proposto por você, as carretilhas caríssimas, a menos que você tenha dinheiro sobrando, somente se justifica sua compra quando o pescador faz uso frequente e domina as pricipais técnicas de arremesso. Elas têm sistemas de frenagem que interferem pouquíssimo (e com possibilidades de ajuste beeem diferenciadas), carretéis extremamente leves, rolamentos da mais alta qualidade e outros recursos tecnológicos para melhorar a saída da linha, como devanadores de linha que crescem (tecnologia voltada exclusivamente para uso de linhas de monofilamento, mais especificamente o fluorcarbono utilizado na pesca do bass), chips (o famoso controle digital) e por aí vai. Deixando claro que é a vara a responsável pelo arremesso, do qual a saída de linha da carretilha é um inevitável (e importante) complemento. A suavidade de funcionamento, maior força de fricção contra a tomada de linha do peixe, design, a durabilidade e leveza do material também são, dentre outros, atributos observados pelo criterioso público destes equipamentos. Eu pesco cerca de 120 dias por ano, só na modalidade de baitcasting, fora uns raros dias de pesca de praia e também o jigging no mar. Tenho 6 carretilhas, todas de alto nível (e custo, infelizmente). Mais que isso, tenho quase 20 varas tops, e aí sim, este é um item que merece ter muito mais atenção. Eu preciso do conforto que estes materiais me proporcionam, chegando a ser uma questão de saúde para meus punhos. E você, quantos dias pesca por ano? Não precisa responder, é para sua reflexão acerca do quanto deve investir. $$$ Grande abraço!

Há nós que proporcionam a mesma mobilidade do snap (ao menos com monofilamento/líder), mas nem de muito longe têm a resistência de um palomar. Eu opto pelo palomar + snap reforçado tanto quanto seja necessário.

::fishing Saruna.