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Marcel Werner

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Tudo que Marcel Werner postou

  1. Agora eu acerto os arremessos! Interessante, Kid! Lembra os óculos 3D do cinema.
  2. Parece mais forte que o comum, e deve ser. Mas não gosto desse formato de ponta curta e mais aberto, acho que fisga mal e fica mais fácil de desfazer a volta ou abrir. Mas é apenas teoria, testar para ver o que acontece é fundamental.
  3. Esse modelo tem a ponta mais curta, prende mais um no outro ou nas costas da isca. É leve e forte, mas temo que os peixes tenham certa facilidade para abrir. Estou com uns 2/0 para testar na Amazônia. Na Bahia não abriu, mas fiquei com a leve sensação de que não fisgava tão bem. No geral, eu não gostei do formato, a ponta bem comprida é importante pra mim. CARECE DE MAIS TESTES
  4. Eu comprei Zeiss na Diniz. Já tinha antes da Hoya, mas só vale nas lentes mais caras da marca. E Essilor também é muito boa. Pra mim, a melhor opção é lente escura com seu grau, no fim da tarde troca pro óculos do dia a dia. Clip-on sempre detestei, acho pesado, um trambolho no rosto, cai, mas pode ser uma opção tanto emergencial quanto financeira.
  5. Eu sou míope, com um pouco de astigmatismo. Também tenho um pouco de fotofobia. Sou técnico de segurança do trabalho. Mesmo que não fosse, a preocupação com a proteção dos olhos (os meus, os dos clientes, dos meus piloteiros) faz parte de um bom planejamento da pescaria. E sou pescador. Tenho necessidades específicas para esta prática: proteção solar e polarização. Essa combinação de características me levou a experimentar várias opções de ferramentas de proteção ocular e correção visual ao longo dos anos, que vou compartilhar com vocês. Aqui não tem certo e errado, apresento possibilidades e faço ponderações, pois tudo isto é absolutamente pessoal. Antes da parte prática mais abaixo, trarei breves reflexões a fim de embasar esse tópico que faço para conscientizar e ajudar nas escolhas. Fator segurança Este é óbvio: óculos protegem contra impactos. Não que proteja contra tudo, nem que vá impedir 100% dos acidentes, mas minimizar danos é uma estratégia de segurança também. Basta comparar com cintos de segurança, que não visam evitar acidentes, mas sim reduzir suas consequências. É incrível como tem gente que ainda dispensa o uso destes equipamentos, mesmo diante de vasto histórico de bom funcionamento - e de desastres na ausência deles. Fotos de anzóis e garatéias cravados em olho humano estão disponíveis nas imagens do Google e recebo com frequência via WhatsApp. As lentes capazes de nos proteger dos raios UV também devem ser priorizadas. A longo prazo, dizem os especialistas, podemos ter danos (quase sempre irreversíveis) em nossos preciosos olhos. Polarização Muito se fala que óculos polarizados são obrigatórios, o que não é verdade. A polarização é um recurso que o pescador dispõe para ter melhor visibilidade através da superfície da água, mas não é como se pescar sem este recurso fosse mais difícil. O fato é que melhora a experiência de pesca quando se pode ver um pouco mais da briga (às vezes, até antes do ataque, isto é sensacional, desde que se tenha controle emocional para não tirar a isca da boca do peixe kkkkk), e também da visualização dos ambientes aquáticos mesmo estando fora d'água, o que pode ser especialmente prazeroso em algumas situações. Características individuais Nem todas as pessoas podem simplesmente comprar óculos polarizados comuns, colocar no rosto e pescar. Feliz aquele que não tem qualquer "problema de vista". Para estes, há inúmeras opções. Podem comprar óculos de marcas de pesca, ou da Chilli Beans (o bom e barato, com garantia e qualidade suficiente, para mim o melhor custo vs benefício para quem não usa óculos de grau) e similares. Estes felizardos também podem, sem qualquer restrição que não a financeira, usufruir dos famosos e caros Costa Del Mar, considerados os melhores óculos de pesca. Infelizmente, não é o meu caso. Míopes sofrem bastante para acertar arremessos sem suas lentes corretivas, assim como o astigmatismo dificulta focar no ponto onde se deseja arremessar. Eu tenho ambos. Lente de contato + óculos sem grau Já usei lentes de contato com óculos escuros polarizados. Funciona muito bem, usei com Chilli Beans, se pudesse comprar Costa Del Mar o teria feito. Também usei, sem ficar satisfeito, vários óculos de marcas de pesca. Até ganhei um Oakley muito bom, mas não era polarizado. Contudo, a pescaria não é um ambiente muito limpo, nós pegamos em peixes, metais oxidados, gasolina e óleo, terra, enfim, muitas fontes de contaminantes. Mesmo nas pescarias de apenas 1 dia, em que as lentes são colocadas e retiradas em casa, requer uma criteriosa limpeza das mãos antes de mexer nos olhos. Uma coçadinha (que é muito mais frequente quando usamos lentes) pode resultar numa infecção. Particularmente, abandonei o uso de lentes de contato por motivo de higiene na pesca, principalmente na Amazônia. Óculos de grau com tratamento fotocromático (Transitions) Usei isto por muito tempo. Não dava para combinar polarização, hoje é possível. Funcionou muito bem e eu pude ter um óculos para tudo. O custo é elevado e o risco de perdê-lo na pescaria compromete a viabilidade econômica desta opção. Só o par de lentes, de qualidade (Essilor, Zeiss ou Hoya, esta última somente nas linhas mais caras "Blue Control" e equivalentes), custa em 2019 ao redor dos 1.000 Reais, com todos esses tratamentos. Fora a armação. E se perder durante a pescaria, fica sem os óculos para tudo. Já aconteceu comigo e com amigos. Também é comum arranhar, cair do rosto devido ao suor, ao descuido quando estamos bebendo cerveja, tem a questão de encaixe com o boné, buff, enfim, é uma boa solução, super funciona, mas tem seus riscos. Óculos de grau escuros polarizados Essa é minha mais recente aquisição. Ao renovar meus óculos, fiz um fotocromático de grau, normal, para usar no cotidiano, e outro escuro polarizado com meu grau somente para a pescaria. Ficou PERFEITO! Nos finais de tarde, já com pouca luz, tiro o escuro, guardo na caixinha e pronto. Se perder o escuro durante o dia, ainda resta o outro, que pode ser usado a qualquer momento. Dica: promoções são muito comuns no ramo das óticas. Na minha última cotação, encontrei a promoção da Essilor em uma rede de óticas, que no caso de lentes mais caras, eles davam a lente escura grátis, até o limite do preço da primeira. Como tem uma rede de óticas que acho o atendimento muito mais rico de informações técnicas do que as outras, levei a proposta da Essilor, eles analisaram, levaram para a gerência, que levou em consideração ser minha terceira compra consecutiva e de valor elevado e a Zeiss cobriu a oferta. Acabei fechando na minha rede favorita, com o melhor atendimento e as armações de alto nível a preços mais em conta, ou seja, paguei o mesmo nas lentes, com a mesma qualidade e ainda economizei na armação que consegue encaixar no meu nariz medonho. Sucesso!!!! Em resumo, esta é a opção que estou usando no momento, recomendo, acabou saindo ao mesmo custo da opção anterior (talvez você consiga estas condições, talvez não). Espero que este tópico seja útil, mas tudo aqui é uma questão de ponto de vista. Abraços e bons arremessos!
  6. Eu sempre busco os da Shout, #5 e #6, porém este ano não consegui. Eles são bem finos (por serem achatados lateralmente) e fortes, nunca me deram problema. A Owner tem um nesse estilo, Duel também, sempre uso esses splits japoneses, todos muito resistentes e de acabamento impecável. O mais barato da Owner é o que não presta, parece artesanal, mas os achatados possuem o acabamento perfeito. Obrigado pelas palavras e forte abraço!
  7. Igor, Esse modelo é forte no tamanho #1, que usamos em iscas pequenas. Vou deixar alguns exemplos abaixo. Bonnie 85, Realis Pencil 85, MS Raptor 70, Saruna 95F, Wavy 85S, T10 e outras nesse padrão de tamanho e peso. Devido ao baixíssimo custo de aquisição e por ser resistente para peixes que pescamos com varas de 14 lb pra baixo, como azul, amarelo e pinima, eu recomendo o #1 que não abre fácil não. Amigos me relataram que os pinimas baianos abriram alguns #1 com muita facilidade também, mesmo com vara 12lb, então acho que pode ter acontecido um problema em alguns lotes, já que você relatou tanta diferença neste tamanho que você comprou. Eu ainda não tive problema. Mesmo no tamanho 2/0, com varas de 17 lb só abriu no enrosco (o Decoy traz a árvore junto). Porém, na Amazônia, o 2/0 abre até com Peixe pequeno, acredito que por conta da vara ser 25lb. A vara compatível é fundamental para o anzol não abrir, tanto que os Gamakatsu têm na embalagem a informação da vara adequada. O Decoy que trouxe um arbusto de mais de 2 m pendurado no anzol com o Peixe. VMC 2/0 sem maiores problemas na Bahia. Inclusive, eu utilizo esse anzol #1 para pescar os jacundás, carás, etc, nas T10 e Raptor 70. Na Amazônia, de uns tempos pra cá, só compro essas duas iscas pequenas (com equipamento 10lb), porque são muito baratas e fáceis de encontrar, além de extremamente produtivas. Estava usando outras iscas, mas perdi por estourar a linha 15lb, daí agora só uso T10 e Raptor 70. Curiosamente, os tucunarés grandes acabam entrando nessas iscas também, veja alguns que tirei, usando o VMC 7237 #1, com equipamento de 10 lb.
  8. Obrigado, Vicente! Forte abraço! Valeu, Ricardo! Farei assim que puder! Abraço! Salin, muito obrigado pelas palavras! Você me lembrou de um outro fator, o econômico, que eu esqueci de abordar. Agora estou sem tempo, mas farei a edição no tópico hoje à noite. Muito obrigado! Muito obrigado, Edu! Se precisar de ajuda, é só chamar. Do zero não é fácil, por isso vai ter o outro tópico com a parte prática, no fim de semana poderei fazer com calma. Se precisar de ajuda, é só chamar. Forte abraço! Valeu, Marcelo! Vamos evoluindo nessa questão, aos poucos o conhecimento acumulado vai valendo mais a pena. Forte abraço!
  9. Pois é, mas já mudou e aqui nós podemos colocar mais informações, fica mais dinâmico. Se quiser incorporar esse tópico no outro, pode ser também. 👍🏻
  10. Muito obrigado pelas palavras, Guilherme! Tenho focado nos pontos que acho que devem evoluir. Não farei isso sozinho. Vou despontar com algo novo, alguém vai me copiar - o que é ótimo! Quando isso acontecer, quem me copiou poderá pensar numa coisa nova - ou não - que eu poderei ter a oportunidade de copiar, e ambos crescemos, e todos ganham. Se eu esperar que alguém tenha a mesma ideia que eu tive, não terão a ideia que eu não tive. Todos devemos buscar o que achamos melhor. Pra mim, o melhor é pescar, mesmo. kkkk E sim, estou de olho nesse público que não quer transportar os tubos de vara. É um problema e eu apresentei uma solução. Forte abraço! Ajuda sim, Vitor! mas nem todos conseguem fazer sozinhos, ainda mais se tratando de primeira vez. É aí que entra a minha consultoria, desde antes da pescaria já providenciando o possível para que o cliente chegue preparado para aproveitar cada minuto, inclusive encontrando e treinando antes, quando possível. Abraço! Grande Kid! Agradeço pelas palavras de incentivo! Cada uma é um incentivo extra para continuar tentando produzir algo de útil, de bom. Quanto aos equipamentos, eles aliviam nossas angústias naqueles dias que queremos pescar e não podemos. Seja numa manutenção, reorganização das iscas, até uma simples contagem já é uma forma de "pescar" e ter assunto, gera um movimento e viagens em nossas mentes. Hora de atualizar o número de viagens na assinatura! Forte abraço! Valeu, João! Abraço!
  11. Sim, a empresa decide o que quiser, se você não gostar, não voe com ela. Normal e justo. Se as pessoas não gostarem e voarem menos, as empresas vão perder. Então elas têm um limite de até onde podem apertar.
  12. Informação muito interessante. Parece que as cias aéreas estão lendo o fórum. 😂 Como não sabemos, melhor deixar um recadinho: este tópico é pra todo mundo saber o custo total da viagem e optar pela mais barata. E se depender de mim, não verão um centavo dos meus clientes. Kkkkkkkk Agora, sobre o limite de varas dentro do tubo, é um abuso. Vamos incluir essa informação no tópico, assim teremos mais um parâmetro além do preço: quem cobrar menos e abusar menos nas regras, terá vantagens.
  13. As Bonnie possuem pitões transversais. Você vai precisar de anzóis que não são Inline, que tenham o olho na posição normal, mas que o olho seja grande o suficiente para passar o split Ring e ficar livre, sem prender. Tente o anzol Owner SJ-41, talvez sirva. O tamanho, provavelmente 3/0. Mas terá que testar por você mesmo. Eu já tenho, mas ainda não foram pra água. Aproveita pra dar uma contribuição pra nós, estou sem Bonnie 128 no momento. 😁 Forte abraço! Muito obrigado pelas palavras, Kruel! Fico muito feliz de poder ser útil. Grande amigo, eu que fico muito feliz em poder ser útil e merecer palavras suas. Muito grato pelo fórum e pelo conhecimento que adquiro aqui. Forte abraço!
  14. Amigos, Os tubos de varas passaram a ser contados como bagagem especial nos voos domésticos. Este tópico NÃO é para discutir se isso é bom, ruim, certo, errado, bonito ou feio. Por favor, não desvirtuem, senão não vai surtir o efeito desejado. Vamos alimentar este tópico com a tarifa mais recente que pagamos e identificar a companhia. Assim, todos poderão levar em conta o valor total que gastará nas passagens em cada cia aérea. Vale dar dicas de como economizar, só evitem que fique muito extenso. Fotos ajudam bastante. Obrigado a todos pela colaboração. Abraços. Para iniciar, dia 06/8/19 eu paguei 140 Reais para despachar o tubo pela LATAM.
  15. Mestre, Entendo tudo que você disse. Talvez eu não consiga treinar todos os meus clientes como desejo, mas farei o que for possível. Se der pra treinar 200, vou fazer com os 200. Chegarei até onde eu alcançar, por enquanto a meta é 96. Na época mais feliz da minha vida, eu pescava sozinho no barco, pegava muito peixes grandes, chegava do lado do barco, tirava o anzol e ficava admirando o peixe enquanto se recuperava, sem pressa do próximo arremesso. Nunca fui tão feliz, inclusive é o que eu faria se não precisasse de grana. Mas, optei por isso. Poucos sabem o que deixei para trás, não gosto de lembrar porque me irrito instantaneamente, mas eu era concursado, só não concordava com uma vírgula das imoralidades que eram minhas tarefas e a fonte do meu salário: impostos. Pedi demissão para fazer o que gosto. Agora, tenho que tirar foto de cada trick que pego, sendo que nem gosto de embarcar os bichos, não vejo motivos para tirar o peixe da água, a menos que um jacaré ou boto esteja vindo atacar. "Cabe ao bom pescador não separar o peixe da água." kkkkkkkkkkkkkkk Sabe o resultado? O que mais gosto, que é pescar, estou fazendo muito menos. Por outro lado, conduzir pescadores dá um outro tipo de experiência que é fundamental no meu trabalho. Já presenciei tudo que você falou. O preço de eu deixar de fazer o que não achava correto é ter que lidar com um monte de coisas que eu não gosto, mas no meio que eu mais me sinto bem, que é a pesca. Então, desde que eu consigo pagar minhas contas e dormir em paz, pescando quando puder, terá valido a pena. E eu sou cria daqui, com muito orgulho. Já li dezenas de vezes todos esses tópicos, não imagina a satisfação de constar nessa lista. Forte abraço!
  16. Já postei um tópico sobre o assunto, amigo @Guilherme Liotti @Fabrício Biguá Que vídeo horrível, ensinando tudo errado! Não pode usar duas argolas, vai perder a maioria das fisgadas. O anzol fica solto rebolando em 360 graus, dificilmente fisga o peixe. O anzol que ele usou é para colheres e spinners, onde deve ficar virado com a ponta para cima nesses dois tipos de isca. Tá escrito e desenhado na embalagem e ele não leu. kkkkkkkk E esses anzóis são muito menos reforçados. O anzol para plugs é single também, mas é INLINE, ele tem o olho em linha com o plano formado entre a haste e a ponta do anzol, justamente para que se utilize uma argola só. Só se usa dois anzóis virados para trás em enroscos extremos, como em arremessos por cima de canabrava (aquela vegetação que forma tipo uns tubinhos na superfície), nas galhadas de mangue é fundamental para a correnteza não encaixar sua isca numa raiz, coisas assim. Vegetação folhosa (tipo capim) quase não gruda em anzol inline, já em garatéia a folha forma um tufo quase que de imediato. Um anzol para frente e outro para trás tem a intenção de acertar um dos canivetes, então é a forma mais usada. Há situações que podem exigir também os dois para frente, então não tem certo e errado, temos possibilidades de adaptar a cada situação, mas o mais comum é o da barriga virado pra frente e o de trás virado para cima. Esse vídeo é um show de horrores. kkkkkk
  17. Valeu, Rogério! Eu prefiro usar as Falcon, mesmo custando o dobro do preço. Também tenho mais duas Rapala Platinum I 25 lb 6'6"que são sensacionais, uma leveza incrível e um controle do peixe fisgado que é muito bom. Fora isso, as Enzo mesmo. Não conheço custo vs benefício melhor. Abraço! Max, Para tucunarés grandes é a Enzo III 25 lb 6'. Na internet tem vários sites, procura no Juninhopesca e liga pra ver se tem na Sucuri em Manaus. Abraço! Boa, Octávio! É uma boa tática para controlar o impulso. Também sempre tenho algumas iscas novas para testar, afinal faz parte da pescaria. Lançou, providencio 1 unidade para testar daquelas que vejo potencial. Mas para testar, basta 1 mesmo. Devemos focar no que já sabemos que dá certo. Forte abraço! 30 caixas? kkkkkk Já passei dos 3 zeros, hoje que pesco em muitos lugares diferentes, tenho umas 300 iscas, mas você vai entender meus motivos. Gosto demais de Saruna. Tenho algumas 80, 95, 110 e 125. Só aí, de um modelo, já dá mais de 20 iscas. Não é fácil de encontrar com preço bom e eu não gosto de ficar sem, acabo fazendo estoque. O mesmo vale para Wavy, The First, Dog-x e outras iscas raras ou antigas. Big Game Woodchopper (a gigante de 20 cm), Yakima e Pavon Prop seguem no mesmo sentido. T20 eu compro de 20 em 20, porque são para mim, para quem está comigo, clientes etc., então nunca tenho menos de 20 delas. Fazer o quê. Realis Pencil 110 e 85 são as melhores iscas de todos os tempos, na minha opinião. E hoje, são as que mais uso. Natural ter uma dúzia de cada em cores variadas e repetidas naquelas que pegam mais. Bonnie 85 e 95 também não podem faltar, meia dúzia de cada. E assim vai com outros modelos de iscas. Como eu viajo bastante e por períodos bem longos, faço logo um pequeno estoque e não me preocupo. Boa parte viaja na mala, sem anzóis, num saco de pano. Amigo João, esses impulsos são naturais. E considero uma fuga da nossa ansiedade de estar pescando. A expectativa da chegada de uma isca em casa ou a ida a uma loja são paliativos para aquele dia que queríamos ir pescar e não fomos, ou seja, todos. kkkk Quantos pescadores conhecemos que colecionam iscas e outros materiais, mas não pescam? E os que não têm tempo, saúde ou têm qualquer limitação que os impede? Para os que não conseguem ir pescar, acho válido ter a satisfação que lhe alcança. Mas para nós, malucos da selva, melhor focar nas pescarias mesmo. kkkk Forte abraço! Bem isso mesmo. kkkk
  18. Obrigado pelas palavras, Leandro! Com certeza, Vagner. As fisgadas são mais consistentes. Abraço! Maurício, Usar com duas argolas é ruim, provoca sim a perda de fisgadas. Eu farei um tópico mais "prático", que ficará muito mais extenso devido às fotos. Há outro fator que também provoca perda de fisgadas, que é a utilização de iscas que o peixe não enxaruta com facilidade, caso das grandes hélices como citei neste tópico. Forte abraço! Valeu, João! Abraço! Sim, chefe! Quase que eu fiz isso aqui, mas ficaria extenso demais e eu acho interessante separar. Aqui é o lugar de discutirmos toda a teoria e a filosofia por trás dessa possibilidade. Tenho mais de 100 modelos de iscas, claro que não vou colocar todas, mas dá para fazer um resumo muito prático com as mais representativas. Abraço! Valeu, Guilherme! Abraço! Se precisar de ajuda, é só me chamar. Pode postar no tópico, mandar MP ou até WhatsApp (92) 99495-1987, se eu demorar de responder é porque estou pescando ou atendendo os clientes. Abraço! Valeu, Vinícius! vou fazer sim. Abraço!
  19. Após dois anos usando anzóis single/inline nas minhas iscas, hoje cheguei a um ponto que não uso garatéias. Apresentarei neste tópico todas as análises que fiz e os resultados que obtive, me levando a tomar esta decisão. Não pretendo aqui ser dono da verdade, já tem muitos fazendo este papel. Mantenho minha cabeça aberta, pois a mesma convicção que tenho hoje quanto a anzóis, já tive de pensar estar fazendo o certo com garatéias. Que venha uma discussão saudável. O problema original As garatéias que vêm nas iscas são projetadas, geralmente, para a pesca do bass. Tucunarés pequenos abrem com muita facilidade essas garatéias. Eficientes para o bass, as garatéias originais das iscas, para tucunaré, são inúteis. A análise errada sobre a resistência das garatéias é que os anzóis que a compõem são finos e de material fraco, errada porque desconsidera qualquer outro fator. Daí, a "solução" encontrada foi a substituição por anzóis triplos cada vez mais grossos e resistentes, ignorando todas as outras variáveis e obtendo um resultado que nunca me deixou satisfeito. Por mais reforçadas que sejam, as garatéias continuam abrindo e, poucos percebem, proporcionando fisgadas superficiais - este item é, na minha opinião, o maior vilão para suas capturas. A minha análise leva em consideração muitos fatores da pescaria, e não a resistência do anzol como fator isolado. Na prática, e em resumo, os anzóis são mais resistentes que as garatéias, a ponto de resolverem esta questão, mas vamos falar de cada item que analisei. O GAP ou abertura do anzol O espaço entre a haste e a ponta do anzol deve ser proporcional ao tamanho da boca do peixe. Parece simples, mas isso é ignorado pela maioria dos pescadores. Uma garatéia de tamanho #1, normalmente usada na T20, a isca mais comum na pesca do tucunaré na Amazônia, tem uma abertura tão pequena que é a mesma de um anzol utilizado na pesca de tilápias em pesqueiros, ou de pequenos peixes de praia. A desproporção é evidente. O resultado é que muitas fisgadas são superficiais, o famoso "pelo fio do bigode", que costuma resultar em fuga do peixe por rasgar aquele fiozinho. Na substituição por anzol, há um ganho de abertura que leva a fisgadas mais consistentes, com mais material da boca do peixe, que fica mais difícil de rasgar. Engana-se quem acha que 3 pontas levam a uma maior chance de trazer o peixe até o barco. Embora sejam mais chances de perfuração, os anzóis não fixam firmemente em grande parte das vezes. Para o argumento numérico, deixo a eficiência do fly, da colher e do jig como reflexão. O comprimento da ponta do anzol O tucunaré salta bastante e chacoalha a cabeça. Também chacoalha dentro d'água. Esse é um dos pontos mais fáceis de visualizar. Quanto mais comprida a ponta, mais difícil de desfazer a volta e escapar. E a comparação se torna muito clara. O ponto de apoio do peixe no anzol Eu não sou muito bom de física, mas quando o peixe apóia o peso dele na ponta do anzol, abre mais facilmente, enquanto que a mesma força na curva do anzol é muito mais difícil de abrir. Num anzol triplo, é frequente que duas pontas fixem no peixe, então ele fica apoiado em duas pontas e nenhuma curva. Aparentemente, é mais fácil abrir duas pontas de uma garatéia (já me aconteceu dezenas de vezes) do que abrir um anzol simples. Como eu disse, não sou expert nesse ponto, é minha observação como leigo no assunto. A espessura dos anzóis Um anzol inline pode (dependendo do modelo) ser mais grosso do que cada anzol da garatéia que substitui, e ainda assim ser mais leve. Portanto, na quantidade de material e resistência à tração, o anzol tende a ser mais forte. Não testei em laboratório, somente uso prático. Aliás, cabe lembrar que testes de laboratório frequentemente contradizem a prática, no tocante à resistência das garatéias. Os peixes não abrem tão facilmente as garatéias Owner como sugerem os testes, nem as VMC são tão indestrutíveis assim. Há diferença, mas ela é muito menor na boca do peixe do que no laboratório, além da questão do GAP. A isca na boca do peixe Este item é fundamental para mim. Quando pescamos, queremos que o peixe morda a isca. As bocas dos predadores suportam muitas injúrias, que acontecem naturalmente na alimentação do peixe, e é por isso que as perfurações não são danos tão importantes. Me incomodam as fisgadas na cara do peixe, na lateral, em qualquer lugar que não seja a boca. Já presenciei olhos sendo arrancados por garatéias, e já deixei alguns peixes cegos durante a briga. A sensação é das piores! Com o uso de anzóis, a isca fica menos volumosa, enxarutando melhor. As fisgadas com anzóis costumam acertar no canto da boca, o famoso "canivete", não sei o motivo ou a dinâmica disso, é o que constato nas minhas observações. A remoção do anzol também é muito suave, bastando desfazer a volta no sentido da curvatura. Por serem muito fechadas, as garatéias frequentemente travam, demandando puxões mais fortes ou trancos para a remoção. Quando são duas pontas da mesma garatéia, pior ainda. O tempo de manuseio é um dos maiores fatores de estresse ao peixe. A redução desse tempo é fundamental para uma melhor sobrevivência dos animais e prática mais correta da pesca esportiva. O equilíbrio da isca Este item é bastante polêmico. O menor volume do anzol proporciona um arremesso melhor, por menor arrasto no ar. Isso vale para 100% das iscas que testei. Porém, também diminuirá o arrasto da isca na água, modificando seu nado. Embora pareça uma vantagem, não são todas as iscas que reagem bem. A GC Waka-Pen é um modelo que eu não consegui acertar com anzóis de nenhum modelo. A Fakie Dog 70 ficou perfeita e a 90 não prestou. A Saruna é uma isca que desliza muito na água, nos tamanhos 110 e 125 fica deslizando demais, a ponto de atrapalhar o nado. Para a enorme maior parte dos modelos, fica mais leve e suave de trabalhar, melhora o trabalho da isca, mas há exceções como exemplifiquei. A flutuabilidade também será alterada, porque os anzóis são mais leves. Isso é vantagem quase sempre, mas também pode haver exceções. Alguns poppers podem ficar pulando, outras iscas podem ter suas possibilidades de trabalhos diminuídas - ou aumentadas. Na minha experiência, as iscas ficaram ainda mais atrativas com o nado mais solto. As hélices tendem a girar mais. O arrasto das garatéias na água ajuda a evitar o giro do corpo da isca. Claro que a puxada fica mais leve, mas a maior desvantagem desse tipo de isca é torcer a linha. Curiosamente, meus testes ficam muito melhores com iscas de hélice de tamanhos pequenos. Mas sigo testando - renderá tópicos específicos no futuro. Desvantagens Sem dúvida, o pouco conhecimento e prática são os maiores desafios nessa transição. Estou aprendendo tudo na raça, gastando tempo e dinheiro para obter este conhecimento. Outro fator é que os anzóis são bem caros. Nas iscas pequenas, podemos usar os VMC com segurança, mas nas iscas grandes para Amazônia não dá. Tem que ser Decoy 3/0 para quase todas as iscas, pois os Owner abrem facil neste tamanho e o VMC não dá nem pro cheiro. Nas hélices, como usamos 4/0 até 6/0 dependendo do tamanho da isca, nesses tamanhos os Owner podem ser suficientes, e os Decoy continuam sendo os melhores. O modelo da Decoy mais indicado é o Jigging Single (há ainda o modelo plugging e o castin, excessivamente grossos e com formato mais aberto). Um capítulo à parte são as grandes iscas de hélice. Como o peixe não coloca a isca dentro da boca, e sim a atravessa, as fisgadas diminuem. Também não há grandes ganhos de qualidade de fisgada, porque garatéias 2/0 em diante já são suficientes para agarrar bem na boca do tucunaré. Então para iscas acima de 15 cm, pode ser uma troca desvantajosa. Eu mantenho o uso por uma questão de testes, mas ainda considero a garatéia mais eficiente neste tipo de isca - com a ressalva das fisgadas fora da boca, que considero anti-esportivas. É meu grande ponto de dúvidas. Segurança Obviamente, o anzol é muito mais seguro para nosso manuseio do que as garatéias. Contudo, uma boa fisgada em nossa carne poderá ser mais traumática, já que a penetração pode ir muito mais longe, além da maior espessura. Amassar as farpas pode ser muito interessante, eu faço isso para principiantes. Quando um pescador acerta um piloteiro, parceiro ou ele mesmo, seja no arremesso ou puxando a isca que estava enroscada, as chances de acidentes são menores. Na Amazônia, é muito comum o guia mergulhar para buscar um peixe que enroscou. É muito mais seguro fazer isso quando se usa anzóis, devido ao menor número de pontas soltas - quando há. Vantagens adicionais Cabem muito mais iscas em cada estojo. Isso pode significar um estojo a menos no barco ou na mala de viagem. As iscas enroscam menos umas nas outras no estojo, facilitando pegar. As iscas não enroscam no capim e enroscam muito menos em qualquer outro tipo de estrutura. Se o peixe for pro enrosco, dificilmente acertará a única ponta solta na galhada - isso se houver ponta solta, pois geralmente a isca fica toda dentro da boca. As iscas se desgastam muito menos! Tenho Bonnies com uma semana de uso e não estão marcadas quanto estariam em apenas duas horas de uso com garatéias. Usando anzóis, as iscas carregarão principalmente as marcas das bocas dos peixes, ficando muito mais belas e cheias de histórias para contar. Tenho uma repulsa por iscas que ainda estão novas, mas têm aquela marca profunda de garatéia. Vários pontos de enrosco bem fechado que não arriscaríamos arremessar, com anzóis podem ser muito melhor explorados, sem medo da isca ficar lá e nem do peixe se prender após fisgado. Também vale para vegetações, pedras etc. Regra básica de substituição Os anzóis não devem ser capazes de se cruzar. Em alguns casos raros, o equilíbrio depende de anzóis tão grandes que isso pode acontecer. Os anzóis devem ser os maiores e mais reforçados possíveis, desde que não atrapalhem o nado da isca. Os anzóis devem ser proporcionais à boca do peixe-alvo. Os anzóis devem ter as pontas em direções opostas em zonas limpas ou com apenas capim. Se houver mais vegetações ou nas galhadas de mangue, as duas pontas devem ficar viradas para trás. Nas iscas de hélice, eu não uso no pitão da hélice, mas se você for colocar, a ponta deverá ficar para frente, senão ela bate na hélice durante o trabalho e perde o fio em poucos minutos de trabalho. Mas esse anzol atrás é totalmente dispensável, pois é raro ele acertar o peixe e costuma quebrar a isca quando pega ali, além da própria hélice ser um empecilho para acertar bem o peixe. A resistência tem muito a ver com a vara utilizada, e não significa que todos os tamanhos de anzóis de uma determinada marca são bons. Farei tópicos mais específicos sobre as particularidades de cada modelo. Minha postura e decisões Na minha operação (lá vem jabá kkkk) eu proibi o uso de garatéias! Agora, só usaremos anzóis. Algumas turmas que vendi antes dessa regra, poderão usar garatéias, mas todos compraram alguns anzóis voluntariamente e vão testar, em respeito aos nossos princípios. Muita gratidão por isto! Nas minhas pescarias, as garatéias também foram abolidas. Espero ter ajudado. Eu também gosto de discutir os assuntos técnicos e mantenho este tópico aberto a contribuições. Um forte abraço a todos e aproveitem. IMG_5747.HEIC
  20. Já tive um bassboat. Acertei em cheio na compra, graças a posts aqui do fórum. E olha que nem me aprofundei muito, li o básico. Depois percebi o erro na minha escolha em relação à finalidade (era pequeno para o trabalho de guia de pesca), mas como pescador o barco me agradava perfeitamente. Eu adorava cada característica do meu barco, era super funcional e não tinha nenhum luxo, por menor que fosse. Era perfeito pra mim. E quaaaase que eu comprei um X1 na época. Desejo sorte ao Nero.
  21. Valeu, Rafael! Disponha e forte abraço! Mestre, ou dispensa o líder, ou aumenta a quantidade de T20 ao invés de diminuir. As duas coisas, não dá. kkkkkkk Essa guerra é mais infinita que a dos Vingadores. Claro que nós podemos fazer o que você sugeriu, mas acho que os clientes estão em situação diferente. Tem que tem uma gordurinha pra queimar, só não precisa de exageros. Também não uso essas iscas de meia-água, mas a que eu uso custa uns 100 Reais ou mais, iria ferir o objetivo do tópico. Tampouco as minhas iscas de hélice preferidas foram citadas, coloquei as mais adequadas ao propósito aqui. Mas duas varas para cada no barco eu concordo, só que tem que ter mais uma de reserva no barco ou pousada. Esse sangue frio de viajar só com duas eu não tenho. não é nem pelo medo de quebrar com peixe, é de pisar, perder, e acabar comprometendo a pescaria. Se vier, será muito bem vindo. Já sabe equilibrar as hélices com anzóis ou vai usar as minhas? 😉 Também levo 3, mas deixo 1 conjunto de reserva, não levo no bote. Se estou com parceiro, eu peço que ele cubra o rebojo imediatamente, não eu. O importante é o peixe ser capturado, mas isso é pessoal também. Gosto de passar estratégias para que a dupla capture mais peixes. Na verdade, o tempo todo falei como se estivesse pescando em dupla. Se eu estiver sozinho, monto 5 conjuntos no bote: carretilha 25lb média para zara, carretilha 25lb rápida para hélice, molinete 20lb para soft, molinete 10lb para pequenos plugs e uma mais parruda, geralmente uma Falcon Cará CC8 6'3"que uso para surubins, mas durante o dia fica a meia-água nela, que é a The First 140F. Quando sou parceiro, sou parceiro mesmo! Quanto estou sozinho, sou fominha, não deixo passar cará nem bicudinha. Sem meio-termo. kkkkkk
  22. Ao planejar uma pescaria na Amazônia, há muito mais a ser feito do que a escolha da operação de pesca e a compra das passagens aéreas. Resolvi fazer esse passo-a-passo para que todos que vierem procurar essas informações no fórum possam se orientar. Será um texto longo, mas não dá para economizar em conhecimento. Onde ir? Sim, o primeiro passo é decidir sobre a operação de pesca. A primeira grande dificuldade é conseguir descobrir quais operações são idôneas e confiáveis. O melhor indicativo, na minha opinião, é saber o histórico recente. Relatos de pessoas que foram na última temporada (tá no plural para você procurar mais de 1 referência, não se acomode), programas de pesca que foram gravados há pouco tempo, etc. Desconsidere tudo que faz estardalhaço, ou que é pago, ou ainda comentários pautados em "essa operação é do meu amigo gente boa fulano", afinal de contas, é um negócio, a amizade poderá acontecer se o negócio entre pescador e operador der certo. A segunda coisa importante é não ter pium no local. O operador não pode mentir sobre isso, porque você vai descobrir. Nunca vá a um local que tenha pium. Eu já fui, e não volto nem pago. Não acredite na história de passar loção cremosa, óleo de árvore, repelentes potentes, tudo isso só vai temperar você pro pium devorar. Pium é inaceitável, mas isso é só minha opinião. Por fim, um terceiro fator, e esse é muito importante, mas poucos se dão conta: quem é o pescador ou guia profissional que está PRESENTE nessa operação, dando a vida para que você pegue peixes? Pode parecer algo supérfluo, mas há consequências aqui. Quando tem alguém que, para sobreviver, depende de você pegar peixes, o esforço é completamente diferente. Precisa ter alguém com essa responsabilidade. A operação tende a evoluir, as pescarias tenderão a melhorar a cada vez e os serviços adicionais (todo o conforto da estrutura, a comida maravilhosa do Chef de cozinha, os refinamentos) serão apenas um cenário que valoriza a sua PESCARIA, e não o contrário. Meu grande amigo @Kid M que me desculpe, mas discordo totalmente da frase "peixe é consequência". O peixe é o motivo da pescaria. O cenário do serviço é consequência de um cuidado a mais, mas pegar o peixe é o principal. Nesse contexto de operação, então, nem se fala, aqui que o resto é consequência MESMO! Vejo muitas desculpas sobre como a natureza não propiciou uma boa pescaria, mas bons pescadores/orientadores/guias conseguem contornar a situação e salvar a pescaria em grande parte das vezes que a natureza "não coopera"(ela não é obrigada). Buscar soluções para problemas que o cliente não tem experiência para resolver é, para mim, obrigação da operação. Passagens para Manaus As passagens para Manaus são compradas pelo cliente, não estão inclusas no pacote porque cada cliente vem de um local diferente. Sim, é possível que algum operador ofereça essa comodidade, mas é mais prático e rápido que o próprio pescador o faça - não demora nem 5 minutos no celular. Devem ser compradas com antecedência, isso é óbvio. A atitude mais precavida é chegar a Manaus um dia antes da partida para a pescaria. Chega a ser fundamental no caso das operações que fretam um voo da capital para o local de pesca - mas não se aplica, necessariamente, às pescarias perto de Manaus (Maçarico, Juma etc), pois o transfer acontece diretamente do aeroporto para a pousada (durante o dia, à noite não). A volta também deve considerar a hora de chegada do fretado em Manaus, com a ressalva de que podem acontecer muitas e muitas horas de atraso. O ideal - que raramente pode ser aplicado - seria guardar um dia de folga, ficando mais um dia hospedado em Manaus. Fica a critério - e risco - de cada um. O operador pode e deve ser muito claro quanto a isto. Recomendo aqui um mínimo de 4 horas entre a previsão de chegada em Manaus e o horário do check-in do próximo voo. Hotéis em Manaus Quase sempre necessários, estão disponíveis para todos os bolsos e gostos. Mesmo um Hostel poderá te satisfazer, dependendo do seu perfil. Se o seu pacote de pesca não inclui hotel em Manaus, faça como eu, use o site Booking, prestando atenção nas notas dos hotéis, elas são muito importantes, mas só são bons indicativos quando tem mais de 100 avaliações. Licenças e taxas de pesca Eu não gosto das licenças e você também não. Mas vamos pagar todas! A consequência de não pagarmos é ficarmos sujeitos a aborrecimentos. O fiscal pode fazer o que ele bem entender, por mais errado que ele esteja, as consequências do erro dele sempre serão zero. A licença federal é válida em todo o território nacional, mas o Amazonas resolveu que vai cobrar e pronto, então tire a licença do Ipaam também. O preço das licenças é o valor que você paga para não ser considerado criminoso, mesmo que não tenha cometido crime nenhum. E aqui vai uma dica valiosa: frequentemente, os sistemas do governo estão com problemas de funcionamento. Até a parte da cobrança, opera tudo bem e eles recebem o dinheiro. A parte final, que só interessa ao pescador, essa não tem muita importância , daí estão quase sempre sem funcionar. Ocorre que o fiscal só aceita o comprovante se tiver menos de 30 dias, o que faz sentido nenhum, mas é suficiente para você ter problemas. Saiba usar a regra do jogo: tire sua licença faltando 30 dias para o término da sua pescaria. Equipamentos de pesca Eis um dos maiores custos de uma pescaria amazônica, tanto que resolvi incluir a tralha completa em meus pacotes. Eu abordei este assunto de forma mais detalhada e orientada em outro tópico: Treinamento de pesca Este item pode ser surpreender. Mas porque você iria pescar sem saber o básico? Ou ainda, porque você gastaria preciosas - e caras! - horas de pesca na Amazônia apenas aprendendo a arremessar, lidar com tralha pesada, trabalhar aquelas iscas grandes? Pense: se você pudesse comprar um pacote de 15 minutos andando em um carro de F1, você acharia legal ter que ficar fechando aquela roupa complicada sozinho, entrar no carro com o volante na mão e descobrir sozinho como encaixa, onde está cada comando, como o câmbio, a marcha, o sistema de comunicação... com os 15 minutos contando? olha lá se você vai conseguir terminar uma volta antes do seu tempo estourar. Você precisa aprender o básico, antes de entrar num F1, mesmo que já saiba dirigir um carro normal. É a mesma relação entre pescar tucunarés na Amazônia e fora dela. Eu me ocupo de ensinar os meus clientes - e os de outras operações - técnicas de arremesso, trabalhos de iscas amazônicas e mais um monte de dicas, pessoalmente! Claro que não dá para encontrar todos, mas sempre que possível, coloco no meu roteiro de viagens aqueles destinos onde estão concentrados meus cliente e vou lá. Já introduzo o conhecimento para a pescaria no Amazonas e, se possível, também contribuo tecnicamente para um melhor aproveitamento da pescaria do cotidiano do meu cliente. E aqui posso dar um exemplo do que fiz este ano, em que viajei muito pouco, infelizmente. Pude pescar em São Paulo os pequenos tucunarés amarelos de Igaratá com meu cliente Vitor. Em apenas um dia, pude demonstrar a eficiência dos anzóis Inline frente às garatéias (proibidas no Vazzoleri Camp), contribuí com técnicas de arremessos, trabalhos de isca, posturas. Também reservamos um pequeno período para um primeiro contato do Vitor com o material amazônico. Tenho certeza que ele está mais preparado para iniciar a pescaria já aproveitando cada ponto. Meus clientes e amigos baianos também puderam ter esse suporte presencial, antes da pescaria. E todos que quiserem, podem, mesmo que pesquem na Amazônia em outras operações. Eu quero que todos façam boas pescarias. Quando outra operação falha em proporcionar um boa pescaria, o cliente sai com uma impressão ruim da Amazônia, e não do operador como deveria. E isso me prejudica, indiretamente. Imagina os comentários de "Amazônia não é lá essas coisas", "fui para a Amazônia e não passei de 3 quilos", isso desestimula muita gente e eu perco negócios que preciso para sobreviver. Então, tudo que eu puder contribuir para que a Amazônia seja melhor aproveitada (enquanto ainda existe), farei. E quem oferece tudo isso no pacote? Eu, é claro. "Meu tópico, meu jabá", como bem diagnosticou o Fabrício. Nos meus pacote para 2020 estão inclusos hotel e transfers em Manaus, hidroavião, todas as licenças e taxas, equipamentos de pesca, tudinho. All inclusive mesmo! Só se paga o que perder ou quebrar, e as ligações particulares via telefone satelital. A ideia é que o meu cliente possa fechar o pacote, comprar a passagem e ficar livre. Vai se ocupar apenas de arrumar uma mochila ou mala de mão com as roupas de pesca e pertences pessoais. Tudo isso por 9.000, duvido achar preço melhor. Mas o conhecimento está aí, à disposição de todos, inclusive a possibilidade de me contratar para suprir essas carências em outras operações. Forte abraço a todos e bom proveito.
  23. Sabemos que pescar na Amazônia requer um material específico, com características que inspirem confiança. O quesito principal é resistência, seguido de performance e conforto. Baseado na minha experiência, misturando um pouco com o que é mais popular nos fóruns, elaborei uma planilha de tralha econômica, sem abrir mão de qualidade. Porque dá, sim, para ir pescar com menos confiabilidade e performance, mas tem zero luxos na tabela abaixo e somente equipamentos amplamente utilizados. E coloquei míseras 13 iscas artificiais, que sabemos que não é a realidade, nunca vi ninguém levar menos de 30 e a média é umas 60 iscas em dois estojos grandes, sendo que usamos somente 10 mesmo. Fiz as pesquisas na internet, considerando os menores preços encontrados. Como eu comprei bastante material recentemente para alguns clientes do Vazzoleri Camp, também levei em consideração preços promocionais que encontrei em SP. Ou seja, essa é uma tabela bem econômica e enxuta. Vejam que só tem carretilhas baratas, a vara confiável mais barata de todas, quantidades mínimas. Notem que não coloquei ferramentas, como alicates de bico e contenção, tapetes de medição, as caríssimas bolsas de pesca, protetores de varas e carretilhas, tubo de vara - que aliás, me custou 140 Reais a mais na ultima viagem, então podemos somar 280 extras aí nessa conta, caso o pescador viaje pela LATAM. Também não tem nada de reserva. Tudo no limite: perdeu, fica sem. Obviamente, na prática, esse valor dobra muito facilmente. Tem as propagandas influenciando com novidades; tem a isca que, misticamente, matou a pau "na última pescaria" de alguém; tem aquela compra por impulso às vésperas da pescaria; pitaco de amigo e de fórum; e pensa no tanto de material que você já comprou e não usou - isso é uma fortuna se o seu operador não acompanha cada passo seu, cada snap que você compra. Eu faço isso, meus clientes podem falar. Feito esse levantamento, já dá para ter uma noção de quanto você vai gastar para ir pela primeira vez pescar na Amazônia. Mas eu não fiz isso à toa, ou por ociosidade. Decidi incluir no meu pacote de pesca todo este material. Caso o cliente perca ou quebre algo, deverá pagar apenas por aquilo que será preciso repor. A ideia é que alguém que esteja indo pela primeira vez opte pela minha operação, já que sai mais barato me pagar 9.000 do que fechar pela metade desse preço em outro lugar e gastar ainda mais com tralha de pesca. Nada será patrocinado, eu vou disponibilizar exatamente o que eu uso nas minhas pescarias. Aqui não vai ter viés de patrocinador nenhum, meu negócio é turismo. Se algum fabricante resolver botar suas iscas, snap, vara, seja lá o que for, eu poderei abrir espaço e identificar o que está sendo fornecido por mim e o que é cortesia de algum fabricante para que as pessoas conheçam seus produtos e os coloquem à prova - com o risco da minha avaliação sincera! Mas não tenho nada nesse sentido e acho que poucos estariam interessados em avaliações sinceras, então a chance de isso ocorrer é baixa. É muito mais fácil vender porcaria através de marketing pesado. Usaremos carretilhas Curado K e algumas outras que quero testar, mas sempre vai ter Curado K, que eu sei que não vai deixar na mão. Varas serão de 25 lb, a maioria de 6'a 6'6", e algumas mais curtas para os pescadores que insistem em pescar com 5'6", 5'8". Colocarei algumas Enzo, Venator, comprei algumas Major Craft, talvez compre algumas Falcon. Nada de varas muito caras, opto pela grande resistência com custo razoável, leveza se possível. Iscas são T20, Realis Pencil 110, Rip Roller, Jet120 e outras hélices pequenas e reforçadas, iscas nacionais que tenham proporcionado bons resultados em nossa região etc. Obviamente, caso haja desgaste natural de um equipamento, não será cobrado. Uma peça de carretilha que se desgaste naturalmente ou uma isca que envelheça, fazem parte. A reposição pelo cliente se dará quando o peixe quebrar a linha a levar a isca, quando o pescador quebrar uma vara, deixar cair e quebrar/amassar/danificar uma carretilha, coisas assim, mesmo que por acidente (a pessoa está assumindo o risco). As varas, numeradas, serão testadas uma por uma, quando receber e quando devolver. Este ano de 2019, estarei testando as metodologias para aplicar em 2020. Não será proibido levar o material que o pescador já tem - exceto garatéias, estas estão proibidas, só permito o uso de anzóis. Fazendo mais contas simples, baseado em meus grupos de 8 pessoas: 50 iscas ociosas, em média, por pescador, somam 400 por semana. Alguns milhares de iscas na temporada. 8 tubos de vara, que podem ser reduzidos para 4 se as duplas juntarem. Passa de mil ou dois mil Reais só de taxas de tubo. Nem vou calcular quantos metros de linha sobram nos restos de carretéis. Mais do que economizar, também estamos gerando menos lixo ao fazer esse uso mais racional dos recursos. E sem desperdício de dinheiro. Resumindo: pode vir só com a bagagem de mão. Se você for para outra operação, eu já ajudei com esta tabela e se tiverem mais dúvidas, é só me perguntar aqui no tópico. Abraços e bom proveito.
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