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Marcel Werner

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Tudo que Marcel Werner postou

  1. Após dois anos usando anzóis single/inline nas minhas iscas, hoje cheguei a um ponto que não uso garatéias. Apresentarei neste tópico todas as análises que fiz e os resultados que obtive, me levando a tomar esta decisão. Não pretendo aqui ser dono da verdade, já tem muitos fazendo este papel. Mantenho minha cabeça aberta, pois a mesma convicção que tenho hoje quanto a anzóis, já tive de pensar estar fazendo o certo com garatéias. Que venha uma discussão saudável. O problema original As garatéias que vêm nas iscas são projetadas, geralmente, para a pesca do bass. Tucunarés pequenos abrem com muita facilidade essas garatéias. Eficientes para o bass, as garatéias originais das iscas, para tucunaré, são inúteis. A análise errada sobre a resistência das garatéias é que os anzóis que a compõem são finos e de material fraco, errada porque desconsidera qualquer outro fator. Daí, a "solução" encontrada foi a substituição por anzóis triplos cada vez mais grossos e resistentes, ignorando todas as outras variáveis e obtendo um resultado que nunca me deixou satisfeito. Por mais reforçadas que sejam, as garatéias continuam abrindo e, poucos percebem, proporcionando fisgadas superficiais - este item é, na minha opinião, o maior vilão para suas capturas. A minha análise leva em consideração muitos fatores da pescaria, e não a resistência do anzol como fator isolado. Na prática, e em resumo, os anzóis são mais resistentes que as garatéias, a ponto de resolverem esta questão, mas vamos falar de cada item que analisei. O GAP ou abertura do anzol O espaço entre a haste e a ponta do anzol deve ser proporcional ao tamanho da boca do peixe. Parece simples, mas isso é ignorado pela maioria dos pescadores. Uma garatéia de tamanho #1, normalmente usada na T20, a isca mais comum na pesca do tucunaré na Amazônia, tem uma abertura tão pequena que é a mesma de um anzol utilizado na pesca de tilápias em pesqueiros, ou de pequenos peixes de praia. A desproporção é evidente. O resultado é que muitas fisgadas são superficiais, o famoso "pelo fio do bigode", que costuma resultar em fuga do peixe por rasgar aquele fiozinho. Na substituição por anzol, há um ganho de abertura que leva a fisgadas mais consistentes, com mais material da boca do peixe, que fica mais difícil de rasgar. Engana-se quem acha que 3 pontas levam a uma maior chance de trazer o peixe até o barco. Embora sejam mais chances de perfuração, os anzóis não fixam firmemente em grande parte das vezes. Para o argumento numérico, deixo a eficiência do fly, da colher e do jig como reflexão. O comprimento da ponta do anzol O tucunaré salta bastante e chacoalha a cabeça. Também chacoalha dentro d'água. Esse é um dos pontos mais fáceis de visualizar. Quanto mais comprida a ponta, mais difícil de desfazer a volta e escapar. E a comparação se torna muito clara. O ponto de apoio do peixe no anzol Eu não sou muito bom de física, mas quando o peixe apóia o peso dele na ponta do anzol, abre mais facilmente, enquanto que a mesma força na curva do anzol é muito mais difícil de abrir. Num anzol triplo, é frequente que duas pontas fixem no peixe, então ele fica apoiado em duas pontas e nenhuma curva. Aparentemente, é mais fácil abrir duas pontas de uma garatéia (já me aconteceu dezenas de vezes) do que abrir um anzol simples. Como eu disse, não sou expert nesse ponto, é minha observação como leigo no assunto. A espessura dos anzóis Um anzol inline pode (dependendo do modelo) ser mais grosso do que cada anzol da garatéia que substitui, e ainda assim ser mais leve. Portanto, na quantidade de material e resistência à tração, o anzol tende a ser mais forte. Não testei em laboratório, somente uso prático. Aliás, cabe lembrar que testes de laboratório frequentemente contradizem a prática, no tocante à resistência das garatéias. Os peixes não abrem tão facilmente as garatéias Owner como sugerem os testes, nem as VMC são tão indestrutíveis assim. Há diferença, mas ela é muito menor na boca do peixe do que no laboratório, além da questão do GAP. A isca na boca do peixe Este item é fundamental para mim. Quando pescamos, queremos que o peixe morda a isca. As bocas dos predadores suportam muitas injúrias, que acontecem naturalmente na alimentação do peixe, e é por isso que as perfurações não são danos tão importantes. Me incomodam as fisgadas na cara do peixe, na lateral, em qualquer lugar que não seja a boca. Já presenciei olhos sendo arrancados por garatéias, e já deixei alguns peixes cegos durante a briga. A sensação é das piores! Com o uso de anzóis, a isca fica menos volumosa, enxarutando melhor. As fisgadas com anzóis costumam acertar no canto da boca, o famoso "canivete", não sei o motivo ou a dinâmica disso, é o que constato nas minhas observações. A remoção do anzol também é muito suave, bastando desfazer a volta no sentido da curvatura. Por serem muito fechadas, as garatéias frequentemente travam, demandando puxões mais fortes ou trancos para a remoção. Quando são duas pontas da mesma garatéia, pior ainda. O tempo de manuseio é um dos maiores fatores de estresse ao peixe. A redução desse tempo é fundamental para uma melhor sobrevivência dos animais e prática mais correta da pesca esportiva. O equilíbrio da isca Este item é bastante polêmico. O menor volume do anzol proporciona um arremesso melhor, por menor arrasto no ar. Isso vale para 100% das iscas que testei. Porém, também diminuirá o arrasto da isca na água, modificando seu nado. Embora pareça uma vantagem, não são todas as iscas que reagem bem. A GC Waka-Pen é um modelo que eu não consegui acertar com anzóis de nenhum modelo. A Fakie Dog 70 ficou perfeita e a 90 não prestou. A Saruna é uma isca que desliza muito na água, nos tamanhos 110 e 125 fica deslizando demais, a ponto de atrapalhar o nado. Para a enorme maior parte dos modelos, fica mais leve e suave de trabalhar, melhora o trabalho da isca, mas há exceções como exemplifiquei. A flutuabilidade também será alterada, porque os anzóis são mais leves. Isso é vantagem quase sempre, mas também pode haver exceções. Alguns poppers podem ficar pulando, outras iscas podem ter suas possibilidades de trabalhos diminuídas - ou aumentadas. Na minha experiência, as iscas ficaram ainda mais atrativas com o nado mais solto. As hélices tendem a girar mais. O arrasto das garatéias na água ajuda a evitar o giro do corpo da isca. Claro que a puxada fica mais leve, mas a maior desvantagem desse tipo de isca é torcer a linha. Curiosamente, meus testes ficam muito melhores com iscas de hélice de tamanhos pequenos. Mas sigo testando - renderá tópicos específicos no futuro. Desvantagens Sem dúvida, o pouco conhecimento e prática são os maiores desafios nessa transição. Estou aprendendo tudo na raça, gastando tempo e dinheiro para obter este conhecimento. Outro fator é que os anzóis são bem caros. Nas iscas pequenas, podemos usar os VMC com segurança, mas nas iscas grandes para Amazônia não dá. Tem que ser Decoy 3/0 para quase todas as iscas, pois os Owner abrem facil neste tamanho e o VMC não dá nem pro cheiro. Nas hélices, como usamos 4/0 até 6/0 dependendo do tamanho da isca, nesses tamanhos os Owner podem ser suficientes, e os Decoy continuam sendo os melhores. O modelo da Decoy mais indicado é o Jigging Single (há ainda o modelo plugging e o castin, excessivamente grossos e com formato mais aberto). Um capítulo à parte são as grandes iscas de hélice. Como o peixe não coloca a isca dentro da boca, e sim a atravessa, as fisgadas diminuem. Também não há grandes ganhos de qualidade de fisgada, porque garatéias 2/0 em diante já são suficientes para agarrar bem na boca do tucunaré. Então para iscas acima de 15 cm, pode ser uma troca desvantajosa. Eu mantenho o uso por uma questão de testes, mas ainda considero a garatéia mais eficiente neste tipo de isca - com a ressalva das fisgadas fora da boca, que considero anti-esportivas. É meu grande ponto de dúvidas. Segurança Obviamente, o anzol é muito mais seguro para nosso manuseio do que as garatéias. Contudo, uma boa fisgada em nossa carne poderá ser mais traumática, já que a penetração pode ir muito mais longe, além da maior espessura. Amassar as farpas pode ser muito interessante, eu faço isso para principiantes. Quando um pescador acerta um piloteiro, parceiro ou ele mesmo, seja no arremesso ou puxando a isca que estava enroscada, as chances de acidentes são menores. Na Amazônia, é muito comum o guia mergulhar para buscar um peixe que enroscou. É muito mais seguro fazer isso quando se usa anzóis, devido ao menor número de pontas soltas - quando há. Vantagens adicionais Cabem muito mais iscas em cada estojo. Isso pode significar um estojo a menos no barco ou na mala de viagem. As iscas enroscam menos umas nas outras no estojo, facilitando pegar. As iscas não enroscam no capim e enroscam muito menos em qualquer outro tipo de estrutura. Se o peixe for pro enrosco, dificilmente acertará a única ponta solta na galhada - isso se houver ponta solta, pois geralmente a isca fica toda dentro da boca. As iscas se desgastam muito menos! Tenho Bonnies com uma semana de uso e não estão marcadas quanto estariam em apenas duas horas de uso com garatéias. Usando anzóis, as iscas carregarão principalmente as marcas das bocas dos peixes, ficando muito mais belas e cheias de histórias para contar. Tenho uma repulsa por iscas que ainda estão novas, mas têm aquela marca profunda de garatéia. Vários pontos de enrosco bem fechado que não arriscaríamos arremessar, com anzóis podem ser muito melhor explorados, sem medo da isca ficar lá e nem do peixe se prender após fisgado. Também vale para vegetações, pedras etc. Regra básica de substituição Os anzóis não devem ser capazes de se cruzar. Em alguns casos raros, o equilíbrio depende de anzóis tão grandes que isso pode acontecer. Os anzóis devem ser os maiores e mais reforçados possíveis, desde que não atrapalhem o nado da isca. Os anzóis devem ser proporcionais à boca do peixe-alvo. Os anzóis devem ter as pontas em direções opostas em zonas limpas ou com apenas capim. Se houver mais vegetações ou nas galhadas de mangue, as duas pontas devem ficar viradas para trás. Nas iscas de hélice, eu não uso no pitão da hélice, mas se você for colocar, a ponta deverá ficar para frente, senão ela bate na hélice durante o trabalho e perde o fio em poucos minutos de trabalho. Mas esse anzol atrás é totalmente dispensável, pois é raro ele acertar o peixe e costuma quebrar a isca quando pega ali, além da própria hélice ser um empecilho para acertar bem o peixe. A resistência tem muito a ver com a vara utilizada, e não significa que todos os tamanhos de anzóis de uma determinada marca são bons. Farei tópicos mais específicos sobre as particularidades de cada modelo. Minha postura e decisões Na minha operação (lá vem jabá kkkk) eu proibi o uso de garatéias! Agora, só usaremos anzóis. Algumas turmas que vendi antes dessa regra, poderão usar garatéias, mas todos compraram alguns anzóis voluntariamente e vão testar, em respeito aos nossos princípios. Muita gratidão por isto! Nas minhas pescarias, as garatéias também foram abolidas. Espero ter ajudado. Eu também gosto de discutir os assuntos técnicos e mantenho este tópico aberto a contribuições. Um forte abraço a todos e aproveitem. IMG_5747.HEIC
  2. Já tive um bassboat. Acertei em cheio na compra, graças a posts aqui do fórum. E olha que nem me aprofundei muito, li o básico. Depois percebi o erro na minha escolha em relação à finalidade (era pequeno para o trabalho de guia de pesca), mas como pescador o barco me agradava perfeitamente. Eu adorava cada característica do meu barco, era super funcional e não tinha nenhum luxo, por menor que fosse. Era perfeito pra mim. E quaaaase que eu comprei um X1 na época. Desejo sorte ao Nero.
  3. Valeu, Rafael! Disponha e forte abraço! Mestre, ou dispensa o líder, ou aumenta a quantidade de T20 ao invés de diminuir. As duas coisas, não dá. kkkkkkk Essa guerra é mais infinita que a dos Vingadores. Claro que nós podemos fazer o que você sugeriu, mas acho que os clientes estão em situação diferente. Tem que tem uma gordurinha pra queimar, só não precisa de exageros. Também não uso essas iscas de meia-água, mas a que eu uso custa uns 100 Reais ou mais, iria ferir o objetivo do tópico. Tampouco as minhas iscas de hélice preferidas foram citadas, coloquei as mais adequadas ao propósito aqui. Mas duas varas para cada no barco eu concordo, só que tem que ter mais uma de reserva no barco ou pousada. Esse sangue frio de viajar só com duas eu não tenho. não é nem pelo medo de quebrar com peixe, é de pisar, perder, e acabar comprometendo a pescaria. Se vier, será muito bem vindo. Já sabe equilibrar as hélices com anzóis ou vai usar as minhas? 😉 Também levo 3, mas deixo 1 conjunto de reserva, não levo no bote. Se estou com parceiro, eu peço que ele cubra o rebojo imediatamente, não eu. O importante é o peixe ser capturado, mas isso é pessoal também. Gosto de passar estratégias para que a dupla capture mais peixes. Na verdade, o tempo todo falei como se estivesse pescando em dupla. Se eu estiver sozinho, monto 5 conjuntos no bote: carretilha 25lb média para zara, carretilha 25lb rápida para hélice, molinete 20lb para soft, molinete 10lb para pequenos plugs e uma mais parruda, geralmente uma Falcon Cará CC8 6'3"que uso para surubins, mas durante o dia fica a meia-água nela, que é a The First 140F. Quando sou parceiro, sou parceiro mesmo! Quanto estou sozinho, sou fominha, não deixo passar cará nem bicudinha. Sem meio-termo. kkkkkk
  4. Ao planejar uma pescaria na Amazônia, há muito mais a ser feito do que a escolha da operação de pesca e a compra das passagens aéreas. Resolvi fazer esse passo-a-passo para que todos que vierem procurar essas informações no fórum possam se orientar. Será um texto longo, mas não dá para economizar em conhecimento. Onde ir? Sim, o primeiro passo é decidir sobre a operação de pesca. A primeira grande dificuldade é conseguir descobrir quais operações são idôneas e confiáveis. O melhor indicativo, na minha opinião, é saber o histórico recente. Relatos de pessoas que foram na última temporada (tá no plural para você procurar mais de 1 referência, não se acomode), programas de pesca que foram gravados há pouco tempo, etc. Desconsidere tudo que faz estardalhaço, ou que é pago, ou ainda comentários pautados em "essa operação é do meu amigo gente boa fulano", afinal de contas, é um negócio, a amizade poderá acontecer se o negócio entre pescador e operador der certo. A segunda coisa importante é não ter pium no local. O operador não pode mentir sobre isso, porque você vai descobrir. Nunca vá a um local que tenha pium. Eu já fui, e não volto nem pago. Não acredite na história de passar loção cremosa, óleo de árvore, repelentes potentes, tudo isso só vai temperar você pro pium devorar. Pium é inaceitável, mas isso é só minha opinião. Por fim, um terceiro fator, e esse é muito importante, mas poucos se dão conta: quem é o pescador ou guia profissional que está PRESENTE nessa operação, dando a vida para que você pegue peixes? Pode parecer algo supérfluo, mas há consequências aqui. Quando tem alguém que, para sobreviver, depende de você pegar peixes, o esforço é completamente diferente. Precisa ter alguém com essa responsabilidade. A operação tende a evoluir, as pescarias tenderão a melhorar a cada vez e os serviços adicionais (todo o conforto da estrutura, a comida maravilhosa do Chef de cozinha, os refinamentos) serão apenas um cenário que valoriza a sua PESCARIA, e não o contrário. Meu grande amigo @Kid M que me desculpe, mas discordo totalmente da frase "peixe é consequência". O peixe é o motivo da pescaria. O cenário do serviço é consequência de um cuidado a mais, mas pegar o peixe é o principal. Nesse contexto de operação, então, nem se fala, aqui que o resto é consequência MESMO! Vejo muitas desculpas sobre como a natureza não propiciou uma boa pescaria, mas bons pescadores/orientadores/guias conseguem contornar a situação e salvar a pescaria em grande parte das vezes que a natureza "não coopera"(ela não é obrigada). Buscar soluções para problemas que o cliente não tem experiência para resolver é, para mim, obrigação da operação. Passagens para Manaus As passagens para Manaus são compradas pelo cliente, não estão inclusas no pacote porque cada cliente vem de um local diferente. Sim, é possível que algum operador ofereça essa comodidade, mas é mais prático e rápido que o próprio pescador o faça - não demora nem 5 minutos no celular. Devem ser compradas com antecedência, isso é óbvio. A atitude mais precavida é chegar a Manaus um dia antes da partida para a pescaria. Chega a ser fundamental no caso das operações que fretam um voo da capital para o local de pesca - mas não se aplica, necessariamente, às pescarias perto de Manaus (Maçarico, Juma etc), pois o transfer acontece diretamente do aeroporto para a pousada (durante o dia, à noite não). A volta também deve considerar a hora de chegada do fretado em Manaus, com a ressalva de que podem acontecer muitas e muitas horas de atraso. O ideal - que raramente pode ser aplicado - seria guardar um dia de folga, ficando mais um dia hospedado em Manaus. Fica a critério - e risco - de cada um. O operador pode e deve ser muito claro quanto a isto. Recomendo aqui um mínimo de 4 horas entre a previsão de chegada em Manaus e o horário do check-in do próximo voo. Hotéis em Manaus Quase sempre necessários, estão disponíveis para todos os bolsos e gostos. Mesmo um Hostel poderá te satisfazer, dependendo do seu perfil. Se o seu pacote de pesca não inclui hotel em Manaus, faça como eu, use o site Booking, prestando atenção nas notas dos hotéis, elas são muito importantes, mas só são bons indicativos quando tem mais de 100 avaliações. Licenças e taxas de pesca Eu não gosto das licenças e você também não. Mas vamos pagar todas! A consequência de não pagarmos é ficarmos sujeitos a aborrecimentos. O fiscal pode fazer o que ele bem entender, por mais errado que ele esteja, as consequências do erro dele sempre serão zero. A licença federal é válida em todo o território nacional, mas o Amazonas resolveu que vai cobrar e pronto, então tire a licença do Ipaam também. O preço das licenças é o valor que você paga para não ser considerado criminoso, mesmo que não tenha cometido crime nenhum. E aqui vai uma dica valiosa: frequentemente, os sistemas do governo estão com problemas de funcionamento. Até a parte da cobrança, opera tudo bem e eles recebem o dinheiro. A parte final, que só interessa ao pescador, essa não tem muita importância , daí estão quase sempre sem funcionar. Ocorre que o fiscal só aceita o comprovante se tiver menos de 30 dias, o que faz sentido nenhum, mas é suficiente para você ter problemas. Saiba usar a regra do jogo: tire sua licença faltando 30 dias para o término da sua pescaria. Equipamentos de pesca Eis um dos maiores custos de uma pescaria amazônica, tanto que resolvi incluir a tralha completa em meus pacotes. Eu abordei este assunto de forma mais detalhada e orientada em outro tópico: Treinamento de pesca Este item pode ser surpreender. Mas porque você iria pescar sem saber o básico? Ou ainda, porque você gastaria preciosas - e caras! - horas de pesca na Amazônia apenas aprendendo a arremessar, lidar com tralha pesada, trabalhar aquelas iscas grandes? Pense: se você pudesse comprar um pacote de 15 minutos andando em um carro de F1, você acharia legal ter que ficar fechando aquela roupa complicada sozinho, entrar no carro com o volante na mão e descobrir sozinho como encaixa, onde está cada comando, como o câmbio, a marcha, o sistema de comunicação... com os 15 minutos contando? olha lá se você vai conseguir terminar uma volta antes do seu tempo estourar. Você precisa aprender o básico, antes de entrar num F1, mesmo que já saiba dirigir um carro normal. É a mesma relação entre pescar tucunarés na Amazônia e fora dela. Eu me ocupo de ensinar os meus clientes - e os de outras operações - técnicas de arremesso, trabalhos de iscas amazônicas e mais um monte de dicas, pessoalmente! Claro que não dá para encontrar todos, mas sempre que possível, coloco no meu roteiro de viagens aqueles destinos onde estão concentrados meus cliente e vou lá. Já introduzo o conhecimento para a pescaria no Amazonas e, se possível, também contribuo tecnicamente para um melhor aproveitamento da pescaria do cotidiano do meu cliente. E aqui posso dar um exemplo do que fiz este ano, em que viajei muito pouco, infelizmente. Pude pescar em São Paulo os pequenos tucunarés amarelos de Igaratá com meu cliente Vitor. Em apenas um dia, pude demonstrar a eficiência dos anzóis Inline frente às garatéias (proibidas no Vazzoleri Camp), contribuí com técnicas de arremessos, trabalhos de isca, posturas. Também reservamos um pequeno período para um primeiro contato do Vitor com o material amazônico. Tenho certeza que ele está mais preparado para iniciar a pescaria já aproveitando cada ponto. Meus clientes e amigos baianos também puderam ter esse suporte presencial, antes da pescaria. E todos que quiserem, podem, mesmo que pesquem na Amazônia em outras operações. Eu quero que todos façam boas pescarias. Quando outra operação falha em proporcionar um boa pescaria, o cliente sai com uma impressão ruim da Amazônia, e não do operador como deveria. E isso me prejudica, indiretamente. Imagina os comentários de "Amazônia não é lá essas coisas", "fui para a Amazônia e não passei de 3 quilos", isso desestimula muita gente e eu perco negócios que preciso para sobreviver. Então, tudo que eu puder contribuir para que a Amazônia seja melhor aproveitada (enquanto ainda existe), farei. E quem oferece tudo isso no pacote? Eu, é claro. "Meu tópico, meu jabá", como bem diagnosticou o Fabrício. Nos meus pacote para 2020 estão inclusos hotel e transfers em Manaus, hidroavião, todas as licenças e taxas, equipamentos de pesca, tudinho. All inclusive mesmo! Só se paga o que perder ou quebrar, e as ligações particulares via telefone satelital. A ideia é que o meu cliente possa fechar o pacote, comprar a passagem e ficar livre. Vai se ocupar apenas de arrumar uma mochila ou mala de mão com as roupas de pesca e pertences pessoais. Tudo isso por 9.000, duvido achar preço melhor. Mas o conhecimento está aí, à disposição de todos, inclusive a possibilidade de me contratar para suprir essas carências em outras operações. Forte abraço a todos e bom proveito.
  5. Sabemos que pescar na Amazônia requer um material específico, com características que inspirem confiança. O quesito principal é resistência, seguido de performance e conforto. Baseado na minha experiência, misturando um pouco com o que é mais popular nos fóruns, elaborei uma planilha de tralha econômica, sem abrir mão de qualidade. Porque dá, sim, para ir pescar com menos confiabilidade e performance, mas tem zero luxos na tabela abaixo e somente equipamentos amplamente utilizados. E coloquei míseras 13 iscas artificiais, que sabemos que não é a realidade, nunca vi ninguém levar menos de 30 e a média é umas 60 iscas em dois estojos grandes, sendo que usamos somente 10 mesmo. Fiz as pesquisas na internet, considerando os menores preços encontrados. Como eu comprei bastante material recentemente para alguns clientes do Vazzoleri Camp, também levei em consideração preços promocionais que encontrei em SP. Ou seja, essa é uma tabela bem econômica e enxuta. Vejam que só tem carretilhas baratas, a vara confiável mais barata de todas, quantidades mínimas. Notem que não coloquei ferramentas, como alicates de bico e contenção, tapetes de medição, as caríssimas bolsas de pesca, protetores de varas e carretilhas, tubo de vara - que aliás, me custou 140 Reais a mais na ultima viagem, então podemos somar 280 extras aí nessa conta, caso o pescador viaje pela LATAM. Também não tem nada de reserva. Tudo no limite: perdeu, fica sem. Obviamente, na prática, esse valor dobra muito facilmente. Tem as propagandas influenciando com novidades; tem a isca que, misticamente, matou a pau "na última pescaria" de alguém; tem aquela compra por impulso às vésperas da pescaria; pitaco de amigo e de fórum; e pensa no tanto de material que você já comprou e não usou - isso é uma fortuna se o seu operador não acompanha cada passo seu, cada snap que você compra. Eu faço isso, meus clientes podem falar. Feito esse levantamento, já dá para ter uma noção de quanto você vai gastar para ir pela primeira vez pescar na Amazônia. Mas eu não fiz isso à toa, ou por ociosidade. Decidi incluir no meu pacote de pesca todo este material. Caso o cliente perca ou quebre algo, deverá pagar apenas por aquilo que será preciso repor. A ideia é que alguém que esteja indo pela primeira vez opte pela minha operação, já que sai mais barato me pagar 9.000 do que fechar pela metade desse preço em outro lugar e gastar ainda mais com tralha de pesca. Nada será patrocinado, eu vou disponibilizar exatamente o que eu uso nas minhas pescarias. Aqui não vai ter viés de patrocinador nenhum, meu negócio é turismo. Se algum fabricante resolver botar suas iscas, snap, vara, seja lá o que for, eu poderei abrir espaço e identificar o que está sendo fornecido por mim e o que é cortesia de algum fabricante para que as pessoas conheçam seus produtos e os coloquem à prova - com o risco da minha avaliação sincera! Mas não tenho nada nesse sentido e acho que poucos estariam interessados em avaliações sinceras, então a chance de isso ocorrer é baixa. É muito mais fácil vender porcaria através de marketing pesado. Usaremos carretilhas Curado K e algumas outras que quero testar, mas sempre vai ter Curado K, que eu sei que não vai deixar na mão. Varas serão de 25 lb, a maioria de 6'a 6'6", e algumas mais curtas para os pescadores que insistem em pescar com 5'6", 5'8". Colocarei algumas Enzo, Venator, comprei algumas Major Craft, talvez compre algumas Falcon. Nada de varas muito caras, opto pela grande resistência com custo razoável, leveza se possível. Iscas são T20, Realis Pencil 110, Rip Roller, Jet120 e outras hélices pequenas e reforçadas, iscas nacionais que tenham proporcionado bons resultados em nossa região etc. Obviamente, caso haja desgaste natural de um equipamento, não será cobrado. Uma peça de carretilha que se desgaste naturalmente ou uma isca que envelheça, fazem parte. A reposição pelo cliente se dará quando o peixe quebrar a linha a levar a isca, quando o pescador quebrar uma vara, deixar cair e quebrar/amassar/danificar uma carretilha, coisas assim, mesmo que por acidente (a pessoa está assumindo o risco). As varas, numeradas, serão testadas uma por uma, quando receber e quando devolver. Este ano de 2019, estarei testando as metodologias para aplicar em 2020. Não será proibido levar o material que o pescador já tem - exceto garatéias, estas estão proibidas, só permito o uso de anzóis. Fazendo mais contas simples, baseado em meus grupos de 8 pessoas: 50 iscas ociosas, em média, por pescador, somam 400 por semana. Alguns milhares de iscas na temporada. 8 tubos de vara, que podem ser reduzidos para 4 se as duplas juntarem. Passa de mil ou dois mil Reais só de taxas de tubo. Nem vou calcular quantos metros de linha sobram nos restos de carretéis. Mais do que economizar, também estamos gerando menos lixo ao fazer esse uso mais racional dos recursos. E sem desperdício de dinheiro. Resumindo: pode vir só com a bagagem de mão. Se você for para outra operação, eu já ajudei com esta tabela e se tiverem mais dúvidas, é só me perguntar aqui no tópico. Abraços e bom proveito.
  6. Quem não concorda com você é fanboy, não estuda, não tem uma capacidade incrível como a sua de avaliar um projeto através de comentários em sites. Você não emite opiniões. Você tenta disfarçar ofensas gratuitas com opiniões. Você ainda tá aqui porque o fórum não é meu.
  7. Sim, Cristiano! Acaba que é um Tucunaré sem espécie. Na Bahia, umas pessoas bem intencionadas soltaram primeiro 6 pinimas numa barragem. Nasceram zero pinimas e logo estávamos pegando pinirelos. Depois fizeram várias outras solturas volumosas e hoje o pinima domina, tendo bem poucos azuis, pelo menos é uma notícia boa que o pinima predomina sobre o azul. Aparentemente, ocorre na Serra do Facão também a dominância do pinima sobre o azul, mas alguém que pesca lá pode comentar melhor, eu só vejo pelas fotos, mas já dá um alívio. Tambem pegamos azunimas da última vez e já vi fotos de azurelos. Em Paraibuna-SP, a quase totalidade dos troféus nas pescarias são azurelos. As fotos de Itaipu também mostram bem isso, é outro lugar que pretendo conhecer. Mas enfim, onde mistura, já era, é tucunaré, a gente que fica brincando de apelidar os bichos, sejam eles cruzados ou não. Ainda bem que é só nas barragens, na natureza é raríssimo. Abraço.
  8. A barragem de Balbina, como muitas outras, aproveitou uma queda d’água natural, em cima de uma cachoeira. Cachoeiras, sabemos, são divisores naturais de espécies de peixes. Uma espécie que ficou dividida geograficamente, após cruzamentos sucessivos por muitos e muitos anos, acabou por se diferenciar em duas. Essa é a teoria mais aceita. Por isso que, no Uatumã, temos um peixe acima e outro abaixo. No processo de construção da barragem, podem ter ficado presos alguns açus que, por motivos desconhecidos, não vingaram. Suponho que os açus, por serem maiores, foram mais perseguidos por caçadores sub, zagaieiros e pescadores. Também já aprendemos que, nas barragens, desaparecem os incentivos para que os peixes de diferentes espécies de tucunarés não se misturem (nos rios, as desovas e até a caça se dão em diferentes zonas). Por isso que há tantos híbridos em barragens e quase não existem na natureza. Além disso, introduções em pequena quantidade em barragens também têm se mostrado como a principal forma de hibridizar parte de uma população de tucunarés: eles acabam crescendo, não se encontram mais e acabam cruzando com a espécie que já existia antes, em maior quantidade, já espalhada no lago. Penso eu, numa viagem mirabolante (essa é a parte que os donos da verdade sabe-tudo vão colar pra postar no Midiáticos), que alguns açus podem ter ficado presos no enchimento do lago e cruzado com o Tucunaré de cima, dando origem a alguns híbridos que, com o tempo, deixaram de existir porque não são férteis. Já vi fotos desses peixes, infelizmente não as tenho. Mas essa hipótese é pura imaginação fantasiosa da minha parte. Já soube de coisas estranhas acontecendo na região de Belo Monte, não necessariamente no mesmo sentido. Só o tempo dirá. Eu não sou acadêmico, mas acredito que o estudo das espécies deve(ria) nos servir de forma prática. Não consigo estabelecer uma relação entre o Peixe de Balbina e o Vazzoleri do sistema Nhamundá-baixo Trombetas. São totalmente diferentes fisicamente e separados geograficamente por uma população de Cichla temensis - esse, para mim, já poderia ter suas sub-espécies estabelecidas também, porque nitidamente há várias. Já o Tucunaré de Balbina, por ser endêmico, para mim deveria ser revisto como nova espécie, já sugiro até o nome: Cichla balbinae. Seria legal que aquela região tivesse, inclusive, a possibilidade de aninhar seus próprios recordes mundiais, reconhecendo assim a importância desse lago. Torço para que venham estudos que segmentem o máximo possível e nos permitam estudar cada população de Tucunaré de forma específica, para colaborar com o crescimento da pesca esportiva.
  9. A barragem de Balbina, como muitas outras, aproveitou uma queda d’água natural, em cima de uma cachoeira. Cachoeiras, sabemos, são divisores naturais de espécies de peixes. Uma espécie que ficou dividida geograficamente, após cruzamentos sucessivos por muitos e muitos anos, acabou por se diferenciar em duas. Essa é a teoria mais aceita. Por isso que, no Uatumã, temos um peixe acima e outro abaixo. No processo de construção da barragem, podem ter ficado presos alguns açus que, por motivos desconhecidos, não vingaram. Suponho que os açus, por serem maiores, foram mais perseguidos por caçadores sub, zagaieiros e pescadores. Também já aprendemos que, nas barragens, desaparecem os incentivos para que os peixes de diferentes espécies de tucunarés não se misturem (nos rios, as desovas e até a caça se dão em diferentes zonas). Por isso que há tantos híbridos em barragens e quase não existem na natureza. Além disso, introduções em pequena quantidade em barragens também têm se mostrado como a principal forma de hibridizar parte de uma população de tucunarés: eles acabam crescendo, não se encontram mais e acabam cruzando com a espécie que já existia antes, em maior quantidade, já espalhada no lago. Penso eu, numa viagem mirabolante (essa é a parte que os donos da verdade sabe-tudo vão colar pra postar no Midiáticos), que alguns açus podem ter ficado presos no enchimento do lago e cruzado com o Tucunaré de cima, dando origem a alguns híbridos que, com o tempo, deixaram de existir porque não são férteis. Já vi fotos desses peixes, infelizmente não as tenho. Mas essa hipótese é pura imaginação fantasiosa da minha parte. Já soube de coisas estranhas acontecendo na região de Belo Monte, não necessariamente no mesmo sentido. Só o tempo dirá. Eu não sou acadêmico, mas acredito que o estudo das espécies deve(ria) nos servir de forma prática. Não consigo estabelecer uma relação entre o Peixe de Balbina e o Vazzoleri do sistema Nhamundá-baixo Trombetas. São totalmente diferentes fisicamente e separados geograficamente por uma população de Cichla temensis - esse, para mim, já poderia ter suas sub-espécies estabelecidas também, porque nitidamente há várias. Já o Tucunaré de Balbina, por ser endêmico, para mim deveria ser revisto como nova espécie, já sugiro até o nome: Cichla balbinae. Seria legal que aquela região tivesse, inclusive, a possibilidade de aninhar seus próprios recordes mundiais, reconhecendo assim a importância desse lago. Torço para que venham estudos que segmentem o máximo possível e nos permitam estudar cada população de Tucunaré de forma específica, para colaborar com o crescimento da pesca esportiva.
  10. Eu não tenho, mas pra te ajudar: qual o lado da manivela? (Vejo que na foto está direita, mas você não especificou.) Boa sorte!
  11. No primeiro vídeo, nitidamente o carretel está pro lado, o que significa que o ajuste fino está bem apertado, impedindo de fechar a lateral da carretilha. Ou é inexperiência, ou o autor foi mau intencionado. É só folgar o ajuste fino que a carretilha fecha normalmente. No segundo vídeo não há problema, e sim uma dica. O botão de ajuste da intensidade do atrito das bichas vem apertado firme para que não mude involuntariamente, o que poderia gerar cabeleiras ou arremessos curtos. No entanto, há quem prefira este botão mais solto, e é isto que está sendo ensinado no vídeo, a regulagem desta peça. Nos fóruns, o problema apresentado é o descolamento do acabamento do botão de desarme do carretel. No geral, as respostas minimizam o problema e sugerem “cole”. Os próprios autores dos posts se dizem impressionados e satisfeitos com a carretilha, assim como em quase todas as respostas de outros usuários. Isso já acontecia na Chronarch CI4 e não faz da carretilha um equipamento ruim, tampouco da Curado K. Mas concordo que esta colagem deve ser melhor, se é algo recorrente. Quanto ao nylon do guia-fio, ou plástico, já substitui metal em muitas aplicações industriais. Falam do metal aqui no fórum como se nunca tivesse dado problema na história, quando, na verdade, mesmo de metal, é uma das peças que se desgastam primeiro e dão, sim, muito problema quando são de metal. Não sei se as de plástico vão durar menos ou mais, só o tempo dirá. Quebras precoces acontecem em metal também. E repito: na mão de pescador grosso, não tem nada que resista. O que faz material durar é técnica e conhecimento, esse é o melhor investimento. Mecânicos odeiam carros que quebram pouco. Reflitam.
  12. Você tem ou já teve uma Curado K? Qual foi o problema na carretilha?
  13. Que Peixe fantástico, Rech!!! Porém, o documento é um certificado de captura (poucos brasileiros sabem que isso existe), e não de recorde mundial. Atentei pra isso devido ao peso informado, já que a fração “02 oz” não poderia ser medida com um BogaGrip (na foto dá até pra perceber que não é um). Mas que é um exemplar único para a espécie, com certeza! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
  14. Ainda não vi acontecer, mas pelo regulamento dá um strike, caem todos de vez. O novo recorde é sempre em referência ao original, ou seja o do Dini de 89.
  15. Se pra ganhar um simples troféu, o brasileiro amarra Peixe, esconde em tanque rede dentro do rio, combina com ribeirinho pra entregar Peixe, dá sempre um jeito de roubar, imagina se valesse dinheiro. Quando vou pra um campeonato, fico muito focado e tenso. Não basta fazer uma pescaria boa, tem que ser fenomenal, porque quase sempre vai ter quem roube pra levar um troféu pra casa. Tem campeonato que saem mais peixes grandes 60up do que todas as pousadas e guias da represa no ano todo. É muito desestimulante. Mas tento transformar em mais vontade de vencer, só de saber que, se alguém roubou e mesmo assim não conseguiu me superar, vai chegar em casa, meter o dedo no fiofó e lascar. É bom demais fazer vagabundo passar raiva.
  16. Você já cogitou usar molinete? Sal, vento, peixes grandes... muito mais adequado! Conta um pouco mais sobre essa pescaria que você faz. Embarcação utilizada, iscas, que vara você tá usando, tipos de pontos de pesca e o que mais você achar que é interessante sabermos.
  17. A solução que enxergo é desregulamentação. Cada um faz o que quiser, desde que não haja vítima. O mercado sempre seleciona o melhor (afinal, ninguém escolhe o pior pra si), quem estraga é o Estado cagando regras. Se entram empresas privadas e o serviço piora, a culpa é do Estado: cria um ambiente em que somente os maus se proliferam. Se chega uma pessoa honesta, tem que pagar (e muito!) por fora para resolver a burocracia e ter o direito de trabalhar (todo mundo que já empreendeu passou por isso, talvez não tenha percebido); se chega uma empresa moderna e competente, sofre perseguição para não expor as deficiências dos protegidos (ex.: Uber); se alguém quiser investir numa área onde o Estado atua solitário por força de lei (ex.: construção de estradas), será impedido com todos os recursos que o Estado tem (e que é sustentado com dinheiro tomado de nós à força), para que o Estado não perca aquilo que alimenta seus parasitas (os eleitos, os indicados e os concursados), que são as obras (sempre superfaturadas), manutenção do próprio Estado, empresas públicas etc. Sem soluções mirabolantes. Bom mesmo é a liberdade.
  18. Já enviei, Vitor! Ele até já me avisou que recebeu. 👍🏻👍🏻👍🏻
  19. ACEITO MEGABASS X70 e X80jr na troca. Respondida, meu amigo! Abraço!
  20. Vi essa vara numa loja em SP. O cabo tem uns 17 cm mais ou menos. Os passadores são exagerados e a vara é mais parruda do que vem escrito. Essas varas são assinadas por um tal de Ian Miller, aparentemente é um pescador famoso da Austrália e isso explica muito. Algumas varas da série trazem escrito a palavra “Barra”, um diminutivo para o peixe Barramundi, que parece um robalo peva de 20 kg que ataca sticks na superfície tão explosivo quanto um Tucunaré. Acredito que, pelas características da briga do Peixe, precisa mesmo de um material mais forte, linha grossa e líder grosso, daí as características da vara. Para usar, bastaria aumentar o cabo, mas uma troca de passadores por Alconite seria interessante pra deixá-la mais leve.
  21. Quantos cm? Deve medir da ponta do cabo até encostar no reel seat.
  22. Sérgio, Sempre que alguém relaciona altura com comprimento de vara, eu ajoelho no chão, sento sobre os calcanhares, faço flip cast e trabalho a isca, seja zara ou hélice. Não sei de onde tiraram esta bobagem, mas infelizmente chegou até as pessoas. É como se as varas mais comumente encontradas não servissem para japoneses, crianças e anões. Abraço.
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