Bom dia,pessoal!!
Quero agradecer a todos pela manifestação carinhosa para com meu vídeo.
Ainda não sei usar bem as ferramentas deste fórum, mas vou aprendendo, com a ajuda de vocês, claro.
Vou tentar mandar um relato dessa mesma pescaria, sem fotos (ainda vou conseguir...). espero que tenham paciência para ler.
Obrigada, novamente
Márcia
PESCARIA NA REPRESA DE BALBINA (AM)
Período de 19 a 23.03.2012 – 4 dias de pesca
Local: Pousada Ilha do Jeff – Km 165 da BR 174 (rodovia que liga Manaus a Boa Vista)
Fone: (92) 81349308; (92) 9270587; (47) 91472107; (47) 96360374
Valor da diária: R$ 780,00 por dupla. Nesse preço estão incluídos: café da manhã, almoço, jantar, pouso, barco com motor 15 hp, 20 litros de combustível por dia, piloteiro, traslado de Manaus até a pousada.
Motorista do traslado: Cláudio – fone (92) 91534927 ou (92) 81932994
Conta-corrente do Jeff: Bradesco – 237; agência 137-4 (Amazonas Shopping Manaus) c/c nº 3429-0; CPF 704.252.802-68; favorecido: Tatyana Fabíola de Oliveira M.Pinheiro.
Fone fixo para recados, porque celular não pega: Zenaide/Natanael/Nilton: (92) 33261068.
A VIAGEM E O 1º DIA DE PESCA
Saímos de carro de São José do Rio Pardo (SP) numa 2ª feira, 19 de março às 13,30h para pegar o avião em Ribeirão Preto às 17,10h, chegando em SP Guarulhos às 18,00h. Às 20,45h saída de SP e chegada a Manaus às 23,45h. Considerando 1 hora de fuso.
Após um rápido lanche(meia-boca), o motorista Cláudio nos apanhou no aeroporto para rodar 170 km até um vilarejo chamado Comunidade Rumo Certo à beira da represa de Balbina, onde os piloteiros estavam à nossa espera para nos levar de barco até a ilha do Jeff.
O trajeto até a ilha durou 20 minutos. Imaginem a gente numa represa cheia de pauleira, um verdadeiro paliteiro, num breu total, pois eram 4:00 h da madrugada! A única luz vinha de uma pequena lanterna nas mãos do Roni, nosso piloteiro. Bem, chegamos são e salvos à pousada!
E assim começamos nosso 1º dia de pesca. Acomodamos nossas bagagens e fomos tomar o café da manhã, tudo muito bem preparado pela Rose e Rogeria, duas cozinheiras de mão cheia!! E os piloteiros já estavam nos barcos, à nossa espera! Etta povo trabalhador, sô.
Na parte da manhã tivemos bastante ação. Ao todo pegamos cerca de 20 tucunarés. O maior pesou 3 kilos. Pegamos também uma bela piranha que levamos pra pousada com mais 2 peixes para comer à noite.
À tarde teve muito pouca ação, talvez uns 10 de tamanho pequeno.
4ª feira: 2º dia de pesca:
De manhã não peguei nada, o Charles ainda fisgou uns 5 todos pequenos.
Já à tarde deu bastante ação, talvez uns 15, mas ainda os tamanhos continuavam pequenos.
Almoço no barranco. Os piloteiros assaram 8 tucunarés, trouxeram vinagrete e arroz da pousada. Muito bom! Lembrando que éramos 9 famintos.
Choveu à tarde, só depois da chuva os peixes começaram a aparecer, mas foi muito pouca ação.
5ª feira: 3º dia
Saímos cedo,antes das 6,00h. Cada dia o Roni procurava um ponto diferente. E desta vez acertamos um cardume. De cara já fui perdendo 5 tucunarés! Depois dessa perda comecei a acertar a mão. Peixes de 3 a 3,5kilos, que pareciam ter mais de 5kilos. Muita ação, embarcamos 15 tucunarés.
OBS: A pesca predatória impera na Amazônia. Pescadores profissionais levam toneladas de peixes de qualquer tamanho para vender em Manaus e nada se faz para conter esses abusos. O Jeff faz a parte dele, proibindo o abate de qualquer espécie, exceto se for para nossas refeições à beira do lago ou na pousada.
À tarde começamos às 15,00h com pouca ação. Depoís das 16,00h achamos vários cardumes, sendo que do último pegamos vários de bom tamanho, cerca de 1 a 1,5kilos. Ao todo na parte da tarde embarcamos 22 tucunarés, sem contar os menores que soltávamos sem embarcar, e os que perdemos, que eram os maiores (história de pescador hehehe). Era tanto peixe que uma hora fisguei 2 numa isca, pode? Com certeza o que o Charles perdeu era grande sim, pois foi para o fundo da água e se enroscou num tronco caído debaixo da canoa, e a vara se quebrou... Nesse dia tivemos tanto trabalho, que não deu tempo de registrar nenhum fato com a câmera...
6ª feira – 4º e último dia
Logo cedinho achamos um cardume na ilha do Alex. Só nesse lugar retiramos 35 tucunarés. De repente começou a armar uma tempestade e os peixes sumiram. Saimos à procura de abrigo. Chegamos na ilha do Capixaba e lá ficamos um bom tempo, pois a chuva era intermitente e fina, mas o vento estava muito forte. Às 11,00h resolvemos enfrentar a chuva, pois o vento já estava mais calmo. Encontramos vários tucunarés de bom tamanho entocados nas árvores. O difícil era escolher qual toco... E assim terminamos a manhã com a conta de 45 tucunarés embarcados.
À tarde saímos mais cedo , às 13,30h, para terminar mais cedo. Mesmo com pouco tempo, ainda pegamos 10 tucunarés, contabilizando no total do dia 55 .
Às 16,00h encerramos nossas atividades. Às 18,00h chegamos na Comunidade Rumo Certo e voltamos com o Cláudio até Manaus, com uma parada em Presidente Figueiredo para jantar no restaurante Paulistana. Muito bom o tambaqui assado sem espinhas, acompanhado por baião de dois, huuuummmm!!!!
Equipamento usado:
Vara Daiwa Procaster 17lbs ; carretilha Contender GTO; linha monofilamento de 0,36mm da Triumph; linha multifilamento Triumph de 0,28mm; líder de fluorcarbono Triumph de 0,50mm.; Isca meia-água Juanita branca com cabeça vermelha da borboleta; isca de superfície tan tan cor azul e prateada da Borboleta; isca de superfície João Pepino cor osso da KV; e mais as zaras, poppers, baby torpedo e lelé.
Considerações finais: Não obstante o triste passado que carrega a Represa de Balbina (é um assunto que poderia ser discutido no fórum), o local é simplesmente maravilhoso. Milhares de ilhas e um incalculável número de árvores (a maioria queimadas pelo incêndio de 1994) fincadas nas rasas águas da represa são verdadeiros criadouros de peixes, principalmente do tucunaré. Quero crer que daqui alguns anos o tucunaré que hoje soltamos esteja bem maior para alegria dos pescadores esportivos!