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Carlos Vettorazzi

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Tudo que Carlos Vettorazzi postou

  1. Grande pescador, Rodrigo Xingu! Foi uma grande satisfação tê-lo como companheiro de pescaria nessa semana em Barcelos. Como já disse ao Arildo, que venham muitas outras! Um forte abraço meu amigo!
  2. Exatamente Ricardo. Só mesmo passando por isso. Obrigado e um abraço!
  3. Grande Arildo! Foi uma grande satisfação conhecê-lo nessa pescaria. E que venham muitas outras! Abraços.
  4. MEU PRIMEIRO AÇÚ Carlos A. Vettorazzi Passava pouco das quatro da tarde de domingo. Era o nosso primeiro dia de pesca da semana e tiramos aquelas últimas horas da tarde para “aquecer os braços”, desestressar da viagem e ajustar o equipamento. Já havia tido uma ação, mas o peixe, pequeno, foi direto para o pau e a isca voltou sozinha. Arremessávamos em direção a um barranco baixo, sombreado pela mata e com muitas raízes expostas. Até então, nada de ação naquele ponto. Um tronco grande de árvore, caído no leito do rio, chamou-me a atenção. Na cabeça, aquele pensamento que nos vem a todo o momento em que nos deparamos com um ponto promissor: - Se eu fosse um tucunaré iria estar aí. Arremessei bem próximo ao barranco, quase junto ao tronco. Esperei um pouco, até que a isca se estabilizasse, e dei duas ou três “stickadas” fortes. Assim que comecei o recolhimento, trabalhando a isca, o peixe bateu. Não era grande, mas eu não me importava. O que valia é que seria minha primeira captura em Barcelos. Cinquenta e seis anos até esse momento... Vinha trazendo o peixe tranquilamente, quando o piloteiro alertou: - O grande vem vindo atrás! Antes que meu parceiro tivesse tempo de arremessar sua isca, na tentativa de pegar o companheiro do meu peixe, sinto um tranco inesperado e a vara quase sai de minhas mãos. O peixe começa a tomar linha... e eu sem entender nada! Ajustei o freio e logo o peixe sobe e mostra a cara. A boca era enorme e a isca parecia bem cravada. Decididamente aquele não era o tucunaré que eu havia fisgado próximo ao tronco! Mas isso agora não importava. Tinha que trazê-lo até o barco. Muitas coisas passaram, então, por minha mente naqueles momentos, principalmente os vários obstáculos que acabaram por dar um gosto especial àquela briga. Foi um ano de muitas incertezas: a questão da demarcação das terras indígenas em Barcelos; o cancelamento dos vôos de carreira à cidade; problemas com minha saúde (o que mais me preocupava); e, por fim, o terrível repiquete que assolou a região e complicou a vida de tantos pescadores naqueles primeiros dias de novembro. Depois de algumas corridas e recolhimentos o peixe estava próximo ao barco. O freio ajustado impediu sua última tentativa de fuga. De prontidão, o piloteiro tentou acertar a boca do peixe com o boga. Não conseguiu na primeira. Tampouco na segunda. Eu já estava “surtando” quando, finalmente, o peixe foi colocado dentro do barco. - Belo peixe, disse meu parceiro, Eduardo Seto, para logo a seguir completar: - Treze libras! Era um lindo açú, com a coloração típica da plenitude da estação reprodutiva. Treze libras de pura beleza e força! O que exatamente aconteceu eu ainda não sei e nunca saberei. Talvez o grande estivesse muito próximo do menor, quando a isca se soltou da boca dele e o maior, de imediato a atacou, sendo fisgado. Talvez o maior tenha dado o bote na isca, ainda na boca do menor, de alguma forma tirando-a dele. Talvez...ah, não importa! O que interessa mesmo é que o peixe foi para a fotografia e agora mora em minha lembrança! Meu primeiro tucunaré-açú! Piracicaba, 16 de novembro de 2014
  5. Arildo, coloquei VMC 6X #1 tanto na frente quanto atrás, nas Subwalk 9, mas sinceramente espero que não precisemos usá-las em novembro (tá chegando...).
  6. Mais uma opção: Serra Pesca Esportiva http://www.serrapesca.com.br/
  7. Obrigado pela informação Rodrigo e Rech. Rodrigo, não sei como mas passei batido pelo link em sua mensagem. Valeu.
  8. Pelo que entendi, esse pagamento pode ser feito também através de um site na Internet, é isso? Em caso positivo, alguém poderia postar o endereço do site, por favor? Obrigado e abraços!
  9. Lênio Minha sugestão: adquira uma carretilha de manivela esquerda e mantenha a outra (direita). Vá treinando com as duas e verá que em pouco tempo estará bem com ambas. Essa é a melhor situação, pois você poderá descansar, alternando os conjuntos. Eu acreditava que não conseguiria fazer isso, mas em pouco tempo me adaptei e praticamente não sinto diferença entre elas. Abs
  10. Também não consegui passar dos primeiros segundos. Virou o meu estômago. Revoltante!
  11. Concordo plenamente Mr. Allen! Esse é mais um motivo para eu continuar pescando... Abraço.
  12. Claro que a T20 é uma unanimidade para a Amazônia, mas e a João Pepino, da KV, pode também ser usada para os açus? Em caso positivo, é preciso também reforçar argolas e garateias? Abraços
  13. Em geral faço um novo ou mais arremessos com a mesma isca, porém com trabalhos diferentes, principalmente com relação a cadência e velocidade de recolhimento.. Não ocorrendo novo ataque, e dependendo da situação, posso tentar uma meia-água ou um jig. Isso se o peixe for bom e valer a pena insistir. Caso contrário, sigo em frente.
  14. Nos últimos tempos esse tem sido meu principal critério ao escolher uma pousada. Mas adianto que o trabalho é difícil... Tem muito gerente/dono de pousada dizendo uma coisa e fazendo outra, ou seja "fechando os olhos" para a questão da retirada descontrolada de peixes. Gostei da ideia da lista.
  15. Zenizir, espero muito que a fiscalização ajude no cumprimento desse acordo, pois a pesca decaiu muito em Balbina nos últimos anos, em razão da retirada descontrolada de peixes por profissionais e "amadores". Mas, por favor, nos forneça mais detalhes. Quem propôs o acordo? Quem são os órgãos/instituições/associações envolvidos? Entra em vigor a partir de quando? Obrigado e um abraço!
  16. Marlúcio Parabéns pela ousadia em fabricar iscas no Brasil. Embora pesque há décadas, nunca tentei fazer uma isca e o mais perto de um açuzão que cheguei foi a distância entre meus olhos e a tela do computador...rsrsrs...no entanto, acho que se eu fosse projetar uma isca levaria em conta, principalmente, os seguintes fatores relativos à ela: 1. Capacidade de atrair, com seu trabalho, o(s) peixe(s) alvo; 2. Capacidade de fisgar, trabalhar e embarcar o(s) peixe(s) alvo, ou seja, aguentar o bicho...; 3. Manter as capacidades anteriores por um tempo bastante grande ("prazo de validade" largo). Isso tudo, é claro, levando-se em consideração que as outras variáveis empregadas, como técnica de pesca e equipamentos, sejam adequados para a situação. Sem querer que revele segredos industriais...rsrsrs...mas como esses fatores estão sendo abordados em seu projeto? Grande abraço!
  17. Isso mesmo Arildo! Se tudo correr bem...e vai correr, se Deus quiser...farei minha estréia em Barcelos em novembro! Você estará nessa também, não é? Grande abraço e obrigado pelas boas-vindas!
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