Ir para conteúdo

Alexsei

Membro
  • Postagens

    111
  • Registro em

  • Última visita

Histórico de Reputação

  1. Thanks
    Alexsei recebeu reputação de Guto Pinto em Pescaria Rio Roosevelt/MT - 2019   
    Pessoal, quero postar pra vocês sobre uma pescaria no Rio Roosevelt nos dias 10 a 13 de outubro de 2019.
    Saímos de Rolim de Moura/RO no dia 10/10/2019, às 05h. Pegamos bastante chuva até Machadinho/RO, mas tudo asfalto foi tranquilo. Em Machadinho fizemos as últimas compras e partimos para a balça do Rio Machado (ou também Ji-Paraná). Depois da balça seguimos sentido Guatá/MT, uma vilazinha. Do Guatá pegamos a MT/206 rumo ao Guariba/MT. Chegamos na balça do Rio Roosevelt em torno das 15h. Nunca tinha ido lá, o local é muito bonito, muitas pedras, água limpa, local bem isolado, poucas pessoas por lá. Atravessamos a balça e seguimos por 08 quilometros tendo ficado na casa do Nego, amigo de um amigo..kkkkk. Isso mesmo, fomos convidados por um conhecido nosso que era amigo desse Nego. Fomos preparados para acampar, levamos as tralhas, barraca, comida, só não levamos os barcos porque tinha lá. Na casa do Nego fomos muito bem recebidos, um local bonito, muitas galinhas, porcos e outros animais. Frutas de todo tipo tinha por lá. A ideia era ficarmos na casa, onde seria nosso ponto de apoio. Não precisamos usar as barracas, até quarto tinha à disposição. A esposa de Nego era uma excelente cozinheira, todo dia uma refeição deliciosa. Como ninguém se aguentava, ficamos por ali um pouco com o Nego, conhecendo a fazenda dele, porém mais tarde partimos todos pro rio, chegamos na beira do rio já a tardezinha. O rio tem muita pedra, uma água limpa, mas muito perigosa, fortes corredeiras e quem não conhece ou não seja acostumado deve ter muito cuidado no lcoal. Na primeira noite do dia 10, pescamos próximo ao porto, onde tivemos acesso pela casa do César e do Luis, os quais foram nosssos piloteiros, esses conheciam o rio muito bem, desviavam das pedras com facilidade, as corredeiras eram até emocionanente de se passar. Pra mim que sou acostumado a pescar no rio Guaporé, onde só tem praia praticamente, era muito diferente ver aquele monte de pedras e ainda aquela água tão ligeira, achei muito divertido. Essa primeira noite praticamente não pegamos nada, um chachára pequena, uns jundiás miúdos. Ouvimos muitas corvinas roncarem nos poços, lugares de 7 a 10 metros de profundidade.
    Retonarmos pra casa e, depis de um banho e um jantar maravilho, dormi igual pedra. No outro dia cedo, já com um café maravilhoso preparado e vendo aquele monte de galinhas sendo tratadas por sua dona, nos arrumamos e partimos pro rio, pois a promessa era descermos cerca de 30km onde teríamos locais bons para pesca. Foi o que fizemos, com César e Luiz pilotando foi uma maravilha, como dito, conheciam o rio muito bem. Percebi que tinha muitos ribeirinhos no local, mas pouca movimentação de pescadores, muitas casas de ribeirinhos. Passamos por pedreiras enormes, corredeiras e assim fomos descendo. Chegado no local de pescar começou a disputa, kkkkk, todos querendo pegar o peixe primeiro. Para constar, estávamos em dois barcos, em um estava Jucimar, Leo, eu e César pilotando, no outro estava Sérgio, Galo e Luis pilotando. Depois de umas tentativa em um pontos, tirei a primeira corvina, muito linda, deu 3,5 kg. Depois de um tempo os companheiros também pegaram. Depois das corvinas insistimos nos tucunas, pois sabíamos que ali tem o Pinima. Entendam que eu sou acostumado a pegar tucunarés no guaporé, os maiores que peguei dava cerca de 2,5 quilos, as corvinas dificilmente passavam dos 2 kg. A técnica de pescaria era um pouco diferente, mas aos poucos fomos pegando o jeito e acertando onde os tucunarés estavam. Algo que fiquei impressionado é com a profundidade do rio, teve pontos que passava dos 30 metros e tiramos umas corvinas lindas desses lugares. Os locais de pesca era bem fundo. No guaporé é raro pescar em algum lugar que chegue a 10 metros, o normal é de 3 a 7 metros, para pesca de cacháras, capararis costumo pescar onde muitas vezes não dá um metro de fundura. Pois bem, no horário do almoço encostamos na mata, um local com uma sombra boa e assamos umas corvinas para comer. Os peixes que não comemos foram soltos, pois estávamos somente com pesca esportiva. Meu amigo Jucimar levou um GPS e marcou o caminho que fomos, para garantir, mas retonamos sem problema nenhuma com o César pilotando, ele conhecia tudo, passava ao lado das pedras submersas e com a maior tranquilidade chegava onde queria. Uma coisa que tentamos mudar com o César foi a forma de pescar, pois eles apoitam no meio do rio e ali pescam, eu disse que aqui na região apoitamos na beira do rio, próximo a galhos, capins, praia e é onde pegamos os peixes, não no meio do rio, inclusive convidamos ele para tentarmos próximo ao barranco pois não estávamos pegando peixes de couro no meio do rio. Aí encostamos numa beira lá, e o César desconfiado daquela técnica, jogou próximo à margem e já tirou um belo cachára, acho que parou de desconfiar. Foi quando reforçamos para ele esse jeito de pescar, pois não tivemos resultados com peixes de couro, alguns jundiás bem pequenos foi o que conseguimos. Com relação aos tucunarés, corvinas e cachorras, esses nós pegamos bem. Aprendemos onde encontrar os tucunas, o maior foi pego pelo Leo, 4kg, eu peguei um de 3,5 kg. Nas corvinas ficamos no mesmo porte, a maior com 3,5kg. Pois bem, retornamos para casa do Nego, onde tivemos um jantar maravilho, depois de tomar um banho capotei no meu colchão. No outro dia, depois daquele maravilhoso café, partimos pro rio novamente. O César e o Luis não puderam ir, pois tinham outros compromissos, com isso a turma do outro barco, Sérgio e Galo, resolveram não ir também, pois não confiavam para descer o rio, pois iriamos no mesmo lugar. Já minha turma, mesmo sem o César, nosso piloteiro, partimos, descemos os 30km tranquilamente, dizem que pra descer todo santo ajuda, pois assim foi, passamos nas corredeiras e pedreiras com tranquilidade. Pegamos várias corvinas e tucunarés nesse dia, peguei uma piranha preta com mais de 1kg na artificial. O Jucimar fisgou uma linda bicuda, mas depois de um salto ela escapou. Quando anoiteceu começamos a subir de volta, tudo tranquilo, seguindo a rota do GPS. Próximo ao porto existem várias corredeiras e ilhas, sendo que é necessário contorná-las, vez ou outra precisa desviar de pedras submersas, um volta enorme para passar cinco metros na frente. Numa dessas nosso piloteiro, agora o Jucimar, não fez a curva e mandou o barco direto na corredeira, estávamos subindo o rio. A corredeira era rasa, não tinha como o motor funcionar, sendo que logo que adentrou na corredeira o motor apagou, por ser muito forte a corredeira, a água já jogou o barco rio abaixo, meio que rolando o barco, quando eu vi que o barco ia capotar pulei do lado que estava levantando, pois nesse momento o barco atravessou na corredeira, foi quando a corredeira imprensou o barco contra uma pedra, eu não estava dando conta mas aí o Leo pulou comigo e conseguimos controlar para não capotar. As coisas se espalharam pelo chão do barco, entrou um tanto de água. Eu tive que descer em cima da pedra, o Leo também desceu, conseguimos alinhar o barco e deixamos ele rodando na corredeira. O meu medo era de começar a entrar água no barco e não conseguirmos mais controlar, mas graças a Deus deu tudo certo. Ligamos o motor e fomos subindo com muito, mas muito cuidado. As corredeiras são muito fortes lá, em alguns locais eram bem perigosas. Antes de chegar no porto, ainda precisávamos ir cuidando das ilhas, pois tínhamos que achar o local correto do porto, pois tem várias pequenas ilhas no local, o que confunde muito, ainda mais à noite. Depois de errar umas entradas conseguimos chegar no porto, um alívio. Foi uma experiência fantástica, apesar do susto, foi muito divertido ir lá, conhecer aquele local.
    Deixamos meio que marcado para irmos novamente agora em 2020, em Setembro. Mas iremos para acampar no mato, conforme fazemos no guaporé, pois é melhor que descer 30 km todo dia para pescar, inclusive tem uma possibilidade de descermos uns 50km, onde há locais melhores ainda. Conversei com alguns ribeirinhos, disseram que lá é bom de tambaqui e pirapitinga, peixes que quero fisgar na próxima pescaria lá. Em nossa viagem, a partir de Machadinho, a estrada é de terra, bem cuidada, isso dentro de Rondônia, quando adentramos no Mato Grosso tivemos alguns locais ruins, mas poucos. Posso dizer que as estradas estavam em boas condições. Passamos por muita mata, um local muito bonito. Na região de Guatá há muitas serrarias, várias. É possível ver milhares de árvores nos pátios, com certeza não deve ser tudo dentro da lei que são extraídas. Não passamos por fiscalização, o que deixa a ideia de que está descontrolada, que estã derrubando árvores aos montes sem qualquer fiscalização, muito triste isso. Comparado com o Rio Guaporé, achei que tem pouco peixe, apesar de os tucunarés do Rio Roosevelt serem bem maiores, assim como as corvinas, o Rio Guaporé tem bem mais peixes, pois o dia que pegamos mais peixes no Roosevel pegamos 12 corvinas e uns 10 tucunarés, sendo que no Guaporé pegamos bem mais, mas tudo depende da época também, pois no rio Guaporé, no período das cheias, dificilmente se pega esses peixes, quem dirá em grande quantidade, mas se for nos meses de junho a outubro, é quase certa a pescaria. Amigos, abraços a todos e espero que gostem do relato.
    Ps. Toda pescaria tem as brincadeiras, destaque para o Leo, que apesar de ser um exímio pescador, fez diversos arremessos nas árvores, criamos o jarguão Leozei, ou seja, arremessei nas árvores. O Leo chegou a perder uma isca pois não foi possível recuperá-la em virtude da altura que ele enroscou. Nos divertimos muito e iremos agora em Setembro, dia 05/09/2020, previsão de cinco dias acampados.



































  2. Upvote
    Alexsei recebeu reputação de Cristiano Rochinha em Ajuda para Pesca no Guaporé em 2020   
    Amigão, recomendo que vá no segundo semestre. Sou morador da região e minhas pescarias são sempre no segundo semestre. No primeiro semestre o rio ainda está bem cheio, é razoável para pegar peixes de couro e tambaquis, mas não se pega tanto. Agora no segundo semestre, principalmente na primeira ou segunda quinzena de julho, quando o rio está na "caixa", ou seja, não está com o mato alagado, pega-se de tudo. É bom para peixes de couro, corvina, ainda pega-se tambaquis e pirapitinga. Tucunarés, nas praias, já se pega muito. Para pesca noturna, nas praias, ou em poços também é bom. Depende muito também o local que irá no Guaporé. Se puder ajudar em mais alguma coisa pode me contactar. Pesco no Guaporé desde 2009, moro a mais ou menos 250km do rio. O que eu não souber tenho muitos amigos que poderão ajudar. Nesse começo de julho, quando aparecem as praias, é excelente para pegar belos Cacharas e Capararis, principalmente nas pontas de praias, é o local que eles gostam, se tiver uma grama, alguma vegetação é quase certo. Nesse época tb é bom para pegar Pirararas, nossa equipe já pegou exemplares que passou dos 30kg, alguns amigos pegaram com mais de 40kg. Abraços.
  3. Upvote
    Alexsei recebeu reputação de Anderson Luis Ribeiro Blas em Pescaria Guapore agosto de 2016   
    Olá pessoal. Há tempos que quero relatar um pouco de minha pescaria no Rio Guaporé desse ano. Pois bem, vamos lá.
    Depois de todos aqueles preparativos de fazer compras, ajeitar os barcos, tralhas, equipe (essa é muito importante), local que iríamos e tudo mais partimos.
    Com saída no dia 22/08/2016, de Nova Brasilândia d'Oeste, cerca de 240km de distância a ser percorrida.
    A nossa equipe desse ano foi Sartori, Voteri, Cleiton, Beto, Welinton, Euler (correria, 02) e eu (Alex). Da equipe, três eram novatos, Welinton, Euler e Cleiton (meu primo). O Welinton já havia pescado comigo outras vezes, assim como o Cleiton, mas não como nessa pescaria, na “Equipe”, já Sartori, Voteri, Beto e eu vamos quase todo ano juntos, sempre alterna outros pescadores, já nós sempre vamos. Como toda pescaria que fizemos, muitas histórias e estórias para contar.
    Escolhemos, mais uma vez, ir na barra do Rio Branco, cerca de 15 km para cima da Fazenda Pau D'Óleo, total de 93km de barco saindo da pousada Nova Vida, no município de São Francisco. Quase tudo asfaltado, uns 50km de estrada de chão, mas em bom estado.
    Saímos às 11h30min de Nova Brasilândia, pois a ideia era chegar na pousada Nova Vida, jantar lá e dormir na beira do rio, pois assim poderíamos pegar minhocas na madrugada, lá tem muita minhoca. Durante a madrugada elas andam muito na terra, pega-se o quanto precisar, é muito bom isso, economizamos muito, pois aqui o quilo tá R$ 200,00.
    Chegamos na pousada às 18h30min, solicitei que fizessem o jantar que já tinha agendado para sete pessoas (é bom ligar antes avisando para não chegar lá e ter surpresa). Depois do jantar (arroz, feijão, salada, carne, macarrão, farofa e, claro, peixe frito, ao molho, tudo à vontade ao preço de R$ 25 reais por pessoa ou R$ 15 reais no prato feito) nos deslocamos até a beira do rio, cerca de 300m da pousada, arrumamos as barracas para dormir ali e descansar, pois no outro dia teríamos que subir muito o rio e eu sei o quanto é cansativo.
    Alguns pescadores não se aguentaram e logo depois da janta já foram bater umas linhas no porto, entre eles, eu, claro. Não deu resultado, mas tá bom.
    Durante a madrugada, às 04h30min, enquanto uns foram pegar minhocas, os demais foram preparar o café. O pessoal da minhoca voltou cedo, pois não tinha minhocas(elas são mais fáceis de achar até início de agosto, quando ainda está bem úmido, com a seca elas desaparecem). Depois tomamos nosso café, esperamos começar os trabalhos na pousada, pegamos o gelo e partimos.
    Dois barcos para sete pessoas, meio pesado, mas fomos. Um motor Mercury 25/30HP e um Mercury super 18hp, muito peso, a viagem não rendia quase nada.
    Levamos 300 litros de gasolina, para andar à vontade. Para subir foram cinco pessoas no meu barco e duas no outro. A viagem foi complicada, pois como estava muito pesado não rendia e gastava muita gasolina. Quando acabei de passar a reserva biológica do Guaporé, depois de umas 6 horas de barco,  resolvi montar acampamento, pois já tinha gasto 60 litros de gasolina, isso para fazer 73km, ainda faltavam 20km. Mas pelo fato de estarmos muito pesados eu decidi ficar por ali.
    Quando o outro barco chegou, até cogitamos de continuar viagem, mas, por fim, ficamos ali mesmo.
    O local é bem tranquilo, não tinha nenhum acampamento por perto. Arrumamos nossa lona e as barracas. Logo que terminamos tudo já fomos providenciar uns Tucunas para fritar, o que não foi difícil. Sempre pegamos peixes para comer durante as pescarias.
    Nos dias que seguiram foi uma fartura danada de Tucunarés, Corvinas e Cacháras, além de Cachorras, Pirararas, Traíras, Piaus e outros peixes, além, é claro, daquela natureza exuberante. Uma das coisas que mais gosto lá é a natureza. Em quase todas as pescarias encontramos onças, dessa vez eu não vi nenhuma, somente os rastos.
    Foram cinco dias de muita diversão, brincadeiras e sarros à vontade.
    Dividimos em duas equipes. Em uma esquipe estava Sartori, Voteri e Beto e na minha, que sobrou para levar os marinheiros, estavam Welinton, Cleiton, Euler e Eu...a minha equipe, como se esperava, estava pegando menos, mas a diversão era bem maior (batendo vara no barco, chumbada, à noite iluminava tudo com as lanternas, uma bagunça), mas ainda assim pegamos muitos peixes. Algo à parte foi meu amigo Euler, o correria. O coitado era tão desorientado que dava dó. Imaginem que levei ele na entrada de uma lagoa, ele pegou dois Cacháras. Depois de um tempo andando, ou já no outro dia, não lembro ao certo, o Correria fala, Alex vamos lá onde eu peguei aqueles Cacháras, eu só olhei para ele e disse, é aqui, nesse mesmo lugar. O cara é hilário. Na outra oportunidade estávamos pescando rio acima, quando resolvemos voltar, aí fui descendo o rio para irmos pro barraco. Logo o Correria olhou para a margem e disse, olha aquele barraco, tem iluminação e tudo, até música, eu respondi, é o nosso barraco. Ele não acreditava, encostei o barco e descemos para ele ter certeza.kkkkkkk...foi muita zuação.
    Outra coisa, o apelido de correria foi porque quando chegamos, ele prontamente disse que não sabia fazer nada, então que nós falássemos a ele o que ele deveria fazer, então ele fazia as correrias (lavar louça, buscar isso, aquilo, essas coisas).
    Agora o mais engraçado foi quando, na última noite de pescaria, descia o rio tranquilo, foquei no barranco e vi uns olhos brilhantes, aí eu disse que era uma Anta, fui com o barco mais próximo para eles ver, quando cheguei perto, para minha surpresa, era um Búfalo. Aí olhei mais acima no rio e tinha outros lá. Falei para meus companheiros que era perto do barraco e era perigoso esses animais aparecerem por lá. O correria já disse que não, que estava longe do barraco. Desci uns 200 metros e já estávamos no barraco, o correria não quis nem descer....kkkkk..desci e fui arrumar o jantar. De onde deixávamos o barco, era possível ver o brilho dos olhos do Búfalo, mas eu já estava acostumado, já encontrei esses Búfalos várias vezes, nem me importei.
    Depois de um tempo o restante do pessoal desceu do barco e foi me ajudar. Logo chegaram os outros pescadores. Mostrei o Búfalo para eles e que ficassem espertos, mas eles nem ligaram, pois também estavam acostumados.
    Estou eu ali preparando o jantar e chega o correria, Alex, tem um bicho andando por trás do barraco (eu também já tinha ouvido uns galhos quebrando), entreguei a lanterna para ele e disse para ele olhar o que era. Quem disse que ele foi, do meu lado mesmo ele ficou focando para enxergar. Peguei a lanterna e eu mesmo fui lá. Só cheguei atrás das barracas e foquei, adivinha, cara a cara com um Búfalo..kkkkkk...fiquei focando nele, pois caso ele partisse pra cima era só dar uns lés utilizando as árvores(não pessoal, não era porque as pernas estavam bambas..kkkkkk). Essa foi a primeira vez que fiquei assim tão perto e de forma que não tinha obstáculos entre o Búfalo e eu, mas ele se mostrou muito tranquilo ( o Búfalo,kkkkk), saiu aos passos, retornando de onde tinha vindo. Pegamos umas bombinhas (sempre levamos umas para estourar antes de dormir, acreditamos que possa afugentar onças e Búfalos). Fizemos uma fogueira no local para passar a noite. Foi tudo tranquilo.
    Nos dias anteriores também tínhamos encontrado os Búfalos, porém para baixo do acampamento, uns 2km. É preciso ter cuidado, nunca houve relatos de ataques desses animais, mas se eles saírem no acampamento nunca se sabe o comportamento deles.
    Foram cinco dias de muita diversão.
    Algo que não insisto mais, tentar levar todos que querem ir. No início iríamos em 9 pessoas, três barcos. Iria um motor 40, um 30 e um 18, no entanto o 40 não pode ir e ficamos em 7 pessoas. Pescar quatro em um barco e ainda subir aquela distância, nunca mais, somente em caso de extrema necessidade. Estou pensando em comprar um motor mais potente, talvez um 40, pois sempre tem muita coisa para levar.
    A média de gasto é dois tanques e meio para subir e menos de um e meio para descer. Mas como estávamos pesados acabou gastando muito. Não chegamos bem onde queríamos, mas ficamos perto.
    Dessa vez não pegamos as Pirararas brutas que pegamos em outras pescarias, somente pequenas. Cacháras, o maior deu 10kl, mas foram vários que pegamos nas praias e próximo à grama.
    O local é muito bonito. Há uma área muito grande de preservação, tanto do lado Boliviano, quanto do lado brasileiro. Para chegar na barra do Rio Branco passamos a Eco Vale, (Ong que cuida de tartarugas e outros) 17 km acima da Nova Vida. Depois tem uma base do IBAMA, cerca de 35 km acima, Versalles na Bolívia, 50 km acima da Nova Vida, Fazenda Pau D'Óleo, 85 km acima e a Barra do Rio Branco, 93km de barco. É uma aventura. Para quem gosta de natureza, é o lugar. É possível pescar do lado boliviano, no entanto se faz necessário o pagamento do "Permisso", uma autorização que se pega em Versalles, custa R$ 70,00 a embarcação por dia. Se for pescar do lado boliviano é bom ter o permisso, assim evita-se problemas com os guardas de lá. Quem for pescar de setembro em diante é bom cuidar com os raseiros, pois, apesar de o rio ser grande e bem largo, há vários locais com raseiros que se estendem por quilômetros, sendo certo que se entrar pelo lado errado terá que retornar procurando o local certo de passar (leito do rio).
    Pescaria já marcada da "Equipe Pesca Bruta" para agosto do ano que vem. Outra coisa aos amigos que desejem ir pescar, eu sempre vou dois ou três dias após a Lua cheia. Gosto de acompanhar minhas pescarias pela lua, tenho mais resultados.
    Abraços a todos, fica aí a história da minha pescaria desse ano.























×
×
  • Criar Novo...