Tucunarés, cachorras, bicudas, trairões, corvinas, jaús, jundiás, cacharas, barbados, pirararas, palmitos, pacus, tambaquis, além de jacundás, piaus, trairinhas e as velhas piranhas, claro.
A terceira vez da nossa turma na Pousada Thaimaçu, no sul do Pará, entre 31 de agosto e 4 de setembro de 2014, mais uma vez foi de impressionar. Pela variedade de peixes, pelo tamanho, pelas ações o dia inteiro, enfim, uma pescaria que todo mundo quer fazer.
Para quem gosta de tucunarés, como eu e meu parceiro de barco (Pedro Branco), foi ótimo. Os cinco dias entre os rios São Benedito e Azul só não foram perfeitos porque os bocudos não estavam atacando no alto. Os botes nas iscas de superfície são sempre mais divertidos e emocionantes, mas a captura não foi grande neste aspecto (apenas cinco). Mas a incrível quantidade de ações, o tamanho dos bichos e a cor inigualável dos peixes da região, os tucunarés-fogo, foram de encher os olhos.
As iscas matadoras foram os spinners e os jigs, embora a curisco e a brava também tenham feito sucesso. A turma que prefere peixes de couro também pegou muito tucunaré na tuvira, já que os peixes, quase em sua totalidade, atacavam do fundo, vindo como um raio vermelho atrás das iscas.
Nos cinco dias, nossa dupla ficou perto dos 100 bocudos. Isso mesmo. No caderninho que me acompanha nas pescarias, contabilizei 57 tucunas só meus. O maior foi um de 4,8 quilos (balança digital), mas foram dezenas de exemplares acima dos 3 quilos e meio. Os pequenos, de menos de um quilo, não chegaram a dez.
No pouco que eu e meu parceiro pescamos sem iscas artificiais, quase sempre na rodadinha, ainda pegamos cacharas, trairões, cachorras, tambaquis...
Ah, o peixe campeão foi um jaú entre 50kg e 60kg, mas que não saiu no nosso barco de tucuneiros.
Enfim, o que importa são as fotos. E aí vão elas.