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Fernando_Oliveira

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Tudo que Fernando_Oliveira postou

  1. Show de pesca JP. Mais uma para eu colocar na fila.
  2. Bela aventura Walter. Gostei de ver a disposição e coragem da sua turma para encarar qualquer dificuldade que pudesse aparecer. Quanto ao ônibus, deve ser quase da família :) Abraços e parabéns para todos.
  3. Cristiano, Parabéns pelo relato e pelas belas capturas. Quanto aos nossos governantes, eles não valem grande coisa mas foram eleitos por nós, então é bom refletirmos de quem é o erro... Abraços.
  4. Kid M, obrigado. Realmente não tivemos problemas com insetos, mas eu não arriscaria pescar de bermudas. Estarei te enviado mais dados do pacote por MP. Abraços.
  5. Obrigado Luiz. Nós também apostamos nisto e esperamos voltar em breve. Abraços.
  6. Grande Fabiano, Obrigado pelos comentários. Qualquer dia nos encontramos de novo nestes rios que tanto gostamos. Um grande abraço.
  7. Obrigado Isaías e Adriano. Já estamos preparando a próxima... Abraços.
  8. Ricardo e Luiz, Obrigado pelos comentários. O lugar é realmente nota 10, tanto pela natureza quanto pela estrutura do lodge. Abraços.
  9. Obrigado João Neto. Nós costumamos dizer que com a nossa turma vale a pena até pescar em aquário. Abraços.
  10. Mauro e Felipe, Obrigado pelos comentários. Como relator do grupo sempre tenho que me policiar para não escrever nem muito nem muito pouco. Fico feliz que gostaram. Abraços.
  11. Éder e Otávio, com certeza valeu muito a pena. Com uma diversidade tão grande muitas vezes nem o piloteiro acertava a espécie até que desse o ar da graça. Abraços.
  12. Fantástico relato Kid! Obrigado por compartilhar com tanta riqueza de detalhes. Para organizadores de pescaria é uma mão na roda a quantidade de dicas que você passou. Abraços.
  13. Obrigado Fabrício. A estrutura e o lugar são realmente fantásticos. Nós também esperávamos peixes maiores, mas foi o quê deu para embarcar e garantir a diversão. A seca está muito forte este ano e, segundo nos informaram, as melhores capturas estariam a mais de duas horas da pousada. Na nossa saída estavam chegando o Johnny e o Kid (fish TV) que iriam acampar alguns dias subindo o Bararati, para tentar garantir melhores exemplares.
  14. Desde o primeiro semestre de 2015 já havíamos definido nosso destino para meados de 2016, seria o famoso Ecolodge da Barra, uma espécie de pousada de luxo para pesca, construída em cima de um flutuante e estacionado nas confluências dos Rios Teles Pires (ou Rio São Manoel) com o Rio Juruena, formando o Rio Tapajós. Nosso grupo era composto por 10 pescadores: Humberto, Osmar, Germano, Zacarias, Rogério, Luís Mário, Luiz Cláudio, João Manoel, João Pedro e Fernando. Partimos de Curitiba no dia 19/08/16 com destino a Manaus, onde ficamos hospedados no Hotel Mercure, reservado pelo próprio lodge. Fizemos nosso tradicional almoço de costelas de tambaqui no restaurante Canto da Peixada e à noite fomos ao Shopping Manauara (duas quadras do hotel) para a compra de iscas, remédios, repelente,..., além de um aperitivo na Cachaçaria da Dedé. No dia seguinte fizemos o checkout às 07h00 e seguimos para o Aeroporto de Flores para pegar nossos aviões para Barra de São Manoel. Ao nosso grupo juntaram-se mais dois grupos, um de Fortaleza e outro de Londrina, e um total de 23 pescadores foram divididos em 3 aviões da CTA Táxi Aéreo, sendo dois Gran Caravan e um Bimotor Piper Seneca. O nosso voo durou cerca de 1h45 de muita tranquilidade e expectativa com a nossa casa pelos próximos 7 dias. Aproveitamos esta viagem para inaugurar nossas novas camisas, feitas em parceria com a Faca na Rede e com 100% de aprovação. Estrutura do Ecolodge. Descemos na vila de Barra de São Manoel e em menos de meia hora já estávamos no Ecolodge da Barra. A estrutura é das melhores do Brasil em termos de pesca amazônica. São 14 suítes amplas com varanda, ar condicionado tipo split, frigobar e um eficiente serviço de lavanderia 24 horas. A área de convivência compreende um grande salão onde estão a TV via satélite, o bar e onde são realizadas as refeições. O segundo salão é de trabalho, pois é onde armazenamos as varas de pesca e carretilhas/molinetes de forma muito organizada e onde também ocorre a reunião matinal para determinar o destino de cada barco. Esta prática evita grande pressão de pesca em poucos lugares e garante maior segurança aos pescadores. Todos estes detalhes são afixados em um quadro para que todos saibam onde irão pescar e onde seus amigos estarão pescando. Nota: algumas das bebidas que podem aparecer nas fotos foram enviadas antecipadamente por nós, mas o Lodge fornece vinhos e destilados de boa qualidade sem custo adicional. Para nosso grupo foram destacados 5 piloteiros, a saber: Rogério, Dedê, Rosi, João e Pelado. Parte dos piloteiros são registrados pela pousada e tem trabalho garantido o ano inteiro, parte é contratada na base de diárias, dependendo de boas ocupações na pousada para garantia do trabalho. Conversando com moradores da Barra de São Manoel e com alguns índios Munducurus é fácil perceber a importância deste tipo de empreendimento para a economia sustentável da região. A comida no lodge é boa, mas falta um pouco de sofisticação (especialmente nos jantares) para a qualidade pretendida pelo projeto. Os almoços são, via de regra, feitos na margem do rio e na beira dos lagos, sendo composto por arroz branco, farofa com bacon, vinagrete e peixe fresco assado (perfeito!). Os piloteiros também levam redes com mosquiteiro para garantir uma soneca com qualidade para nós "turistas". A pesca. A seca foi especialmente forte este ano, talvez a pior dos últimos 20 anos, trazendo maior dificuldade e desafio para a nossa pescaria e alterando o comportamento dos peixes, cabendo a nós identificar os novos padrões. Para piorar, no final do primeiro dia caiu uma verdadeira tempestade amazônica e as temperaturas alcançaram inacreditáveis 15 graus na manhã do segundo dia, recuperando-se ao longo da semana. Este tipo de infortúnio climático é cada vez mais comum e me pergunto até quando ainda poderemos nos dedicar ao nosso esporte preferido. Os barcos são todos de alumínio com motores de 40 Hps e também equipados com motores elétricos. A pesca ocorre num raio de 60 kilometros do lodge nos leitos e lagoas dos rios Juruena, Bararati, Tapajós e Teles Pires. Nós não fomos pescar no Rio Teles Pires, pois parece haver uma falta de acordo com uma tribo local, mas que estaria em vias de solução. Não percebemos a presença de pernilongos ou butucas, mas os piuns foram nossos companheiros de pesca todos os dias. A "vantagem" do pium é que é só não deixar partes do corpo expostas que eles não te morderão por cima da roupa, como ocorre com seus primos pernilongos do Pantanal. Algumas lagoas são numeradas e um barco de apoio a remo já está posicionado nelas, bastando uma pequena caminhada na mata para iniciar os trabalhos. Pela nossa experiência nesta semana, não valia a pena chegar muito cedo nas lagoas, pois os Tucunarés só se mostravam ativos com o sol mais quente. Por causa da seca, para alcançar a trilha de alguns lagos era necessário posicionar escadas ou fazer pequenas escaladas de até 6 metros de altura no barranco do rio. A movimentação em áreas de pouca água era feita na base do braço. A técnica de pesca e o tipo de equipamento utilizado variou bastante, em função do tipo de peixe que se buscava e da experiência e preferência de cada pescador. Em geral, cada pescador portava 3 conjuntos: um com vara de 20-25 libras e 5.6" com carretilha rápida para tucunarés, um com varas de 30-45 libras e carretilha ou molinete compatível para força e boa quantidade de linha para Capararis e um terceiro mais robusto com 60-100 libras e carretilhas pesadas para as Pirararas. Os Tucunarés, Capararis e Pirararas eram nossos objetivos principais de pesca, mas a região possui uma grande variedade de peixes, tendo sido capturados mais de 20 espécies diferentes (bicudas, cachorras, cacharas, traíras, jaús, corvinas, barbados, jundiás, jacundás, arraias,...) nesta região de fauna fluvial tão rica e diversificada. Os piloteiros fazem um relatório diário de capturas, sendo totalizado ao final da semana e entregue a cada pescador. Para a pesca dos tucunarés (foram capturados exemplares de até 5 Kg) eram escolhidos os horários de sol mais quente (10h00 - 16h00) e utilizadas iscas artificiais de superfície e sub-superfície. As iscas mais produtivas foram pequenas hélices, zaras, T20s e poppers (especialmente nas cores branca com cabeça vermelha e osso). No caso da meia água utilizamos vários modelos, mas os de maior resultado foram as Bravas 90 da Marine Sports na cor verde limão, as Papa Black, em diversas cores, e as iscas Shad Monster de silicone (cores chá e escuras) iscadas no jig head. Nas horas em que o bicho não aparecia de jeito nenhum também eram utilizadas tuviras, iscadas sem chumbada ou com pesos muito leves e mostrando ótimos resultados. Os Capararis eram buscados no início e final da tarde em áreas rasas e de fundo arenoso, geralmente vizinhas a praias fluviais, utilizando-se tuviras como iscas. Este peixes são muito bonitos e elegantes, até quando são capturados, pois deixam a briga maior para o final. Eles também são conhecidos como Surubins de Cama, por ficarem muito tempo parados no fundo, como se estivessem deitados. Os Capararis são relativamente raros (algumas tribos os consideram até peixes sagrados) e demandam muita paciência por parte do pescador, desta forma nosso grupo conseguiu capturar alguns exemplares, fotografá-los e soltá-los rapidamente para a natureza. Esta reserva de energia destes peixes para dar a arrancada quando chegavam próximo ao barco levou a algumas situações quase desesperadoras, daquelas em que o pescador tem vontade de jogar a vara na água. O colega Luiz Cláudio fisgou um dos maiores Capararis da semana, mas ele deu a última mergulhada ao lado do barco não voltando mais para nos visitar. Para falar a verdade, talvez haja uma vara de pesca perdida no leito do rio... As Pirararas também eram nosso foco no início e final de tarde em poços profundos e utilizando principalmente cabeças de piranha e de tucunarés como isca, visto serem mais resistentes ao ataque das piranhas, em anzóis de 10/0 a 12/0 . Um dos momentos de maior ação desta semana foi quando os pescadores Rogério e Fernando fisgaram um doublé de belas Pirararas, tendo que trabalhar com bastante calma para evitar que durante o balé da captura as linhas se cruzassem e os troféus fossem perdidos. Definitivamente, o Ecolodge da Barra é um lugar para se conhecer. A estrutura do lodge e a beleza da região são impressionantes. Aproveitamos para agradecer nossos anfitriões Thiago, Wilson (Mick Jagger) e Jô, além de toda a sua equipe, pelo atendimento sempre simpático e profissional nesta inesquecível semana de pesca. Agradeço também a todos os integrantes dos grupos ÉNóisNaLinha e Pescadores de Verdade, todos grandes companheiros e Amigos de Verdade.
  15. Muito bom Igor. Parabéns pelo relato, fotos e peixes. Bem vindo ao time dos viciados em pesca!
  16. Quer pitaco? Fique com a Abu. Veloc de 6.4:1, equipamento macio e que dura muito.
  17. Normam, Sim. Eu acredito que uma Tekota 800 seja uma ótima escolha também. Com este conjunto você estará preparado para boas brigas, mas coloque linhas mono de primeira qualidade e anzóis afiados pois a ação da Trevala é medium-fast. Caso encontre, sugiro uma linha F1 de 60 libras e trabalhe o peixe com muita calma. É a linha que uso na minha Abu 7000 e já levantei peixes de 60 kg com este conjunto. Boa pescaria!
  18. Norman, No Teles Pires, os grandes peixes de couro (Jaús, Pirararas e Piraíbas) aparecem o ano todo, mas a cheia é sempre melhor para este tipo de peixe. Assim, de outubro até abril este tipo de pesca será mais produtiva, especialmente para cacharas e capararis. Quanto ao material,..., material leve não combina com piraíba e jaú . O material mais leve que você pode tentar se divertir seria uma vara Trevala ou Evolution na faixa de 80 libras e no mínimo uma carretilha Abu 7000, mas o risco de perder um troféu será muito grande. De qualquer modo, tem que ser material de boa qualidade e carretilha de perfil alto com boa capacidade de linha. Uma carretilha Black Max Plus 50 da MS é uma opção interessante e preço acessível. Quanto a pousada, leve em consideração que a região das sete quedas não é mais selva e para mim perdeu a graça. A melhor pousada ainda é a Mantega, mas o preço é mais salgado. Abraços!
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