Concordo muito com o Kid, sobre a questãos dos piloteiros e pousadas,
Lembro bem que há 4 anos estive na pousada do Kojak no Peixe-TO e o Alex (guia - Alex Pesca) teve uma discussão até acalourada com o Kojak sobre o abate de exemplares de tucunaré para servirem na pousada. Lembrando que serviam no almoço e na janta.
A discussão partia do ponto de que, além do consumo exagerado que isso representaria no ano (por exemplo: 10 tucunas/dia, 70/semana, 280/mes, 3360/ano!!), a pousada também era referência, como exemplo para a comunidade ribeirinha de que há mais lucro no peixe vivo que no abate. Além disso, era um tiro no próprio pé!
Pois bem. Eu diria que os frutos disso estão aparecendo agora, pois na região foi autorizado a "pesca profissional" tanto no lago quanto no Rio Tocantins pelos ribeirinhos de uma associação. Ano passado, no Rio Tocantins, conversando com algumas pessoas da região, tive notícias que eles estão passando redes e limpando tudo! Podem falar que não fazem, mas quando o peixe não é comercial (como a cachorra que morre fácil na rede), simplesmente jogam fora!!!
A pousda atualmente também estabeleceu que não serve mais peixe do lago, nas refeições.
Também concordo com a maioria dos comentários: o consumo do peixe no local, com consciência, não acarretará devastação. Agora, levar caixa de 100L pra "trazer peixe"... Naonao::
Uma sugestão, inclusive plausível, que penso para as pousadas, seria o cultivo dos peixes em tanques-rede, para o consumo na própria pousada. Aí sim, estaria mostrando todo o potencial que a pesca esportiva tem e também a possibilidade de mudança de comportamento no quesito extrativismo para consumo; o que se necessita é de manejo adequado e produção de peixes, assim como outras produções de animais para abate.