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Amigos, agora no fim de fevereiro fui atras de um dos peixes mais emblemáticos da pesca esportiva o Xaréu GT (Giant Trevally). Tudo começou há um ano atras, assistindo videos pelo youtube e vendo os pescadores utilizando varas enormes de baitcasting e com gdes poppers pegando aqueles monstros. Comecei a procurar pela internet e acabai achando uma operação na Índia feita por um Belga, o Capt Guy, iniciamos a troca de emails e em alguns dias estávamos de passagem compradas para que em 12 meses encontrássemos o famosos GTs. O GT é o maior representante de sua família, podendo chegar aos 80kgs, frequentam principalmente regiões de recifes nos mares quentes dos oceano Indico e oceano Pacifico Oriental. Come qualquer coisa que caiba na sua boca, até gaivotas que ficarem de bobeira. Nossa opção foi ir aos confins da Índia, no mar de Andaman, na ilha de Havelock, uma ilha entre a Índia e a Tailândia. Em suas águas abundam os GTs, mas também uma infinidade de outros peixes como Groupers, BlueTrevally, atuns Yellowfin, Wahoo, Barracudas, Dogtouth tuna, Olho de boi, tubarões, peixes de bico, e mais uma quantidade incontável e especies. A ilha fica entre a India e a costa da Tailandia Só para juntar o material de pesca foi uma saga, são poucas informações, mas alguns amigos que já haviam ido me ajudaram, basicamente é igual pescar o tucunaré, só que usando uma vara e um molinete para pirarara, e poppers de 20-30cm e 100-200g...rsrsrs Dia da Viagem, no aeroporto de Guarulhos, fui ao encontro dos outros dois doidos que aceitaram entrar nesta o mestre Olimpico e o Claudio(famoso Crazy Dantas) Pensa num lugar longe, foram 48 horas para ir e mais 48 para voltar. Primeiro trecho foi até Paris, 10 horas de voo, pegar um pouco do inverno. Durante o voo, para embalar o sono Neste dia um fato interessante, lá depois de umas garrafas de vinho, começou me dar uma baita duma zonzeira, pensei "vou vomitar", culpa da empadinha..rsrsrs, fui no banheiro lavei o rosto, e pensei "o melhor seria deitar no chão, q logo passa", olhei para o chão do banheiro, não tive duvida, deitei lá e coloquei os pés em cima do assento sanitário, fechei os olhos e falei "daqui 15 minutos levanto". Caraca, acordei 2 horas depois, dormindo lá no chão, voltei e contei a historia e foi só risada. Bêbado é uma merda... Chegando ao inverno de Paris Conexão muito rápida, em 1 hora já estávamos de novo no avião. De lá embarcamos para a cidade de Chennay na costa sul da India oriental, mais 10 horas de voo... Primeiro contato com a culinária da Índia Chegando em Chennay, o contraste com o mundo ocidental é impressionante Salgadinho, mais tipico na Índia, a Samossa, feita de batata e recheada com pedaços de batata A índia é um pais extremamente militarizado, devido suas fronteiras, para entrar no aeroporto só com bilhete de embarque e vc na hora já é fiscalizado um guarda do exercito de fuzil na mão. Em Chennay, esperamos mais algumas horas para pegar uma conexão domestica, para a Ilha de Port Blair, que fica entre a India e a Tailandia, mais 2 horas de voo. Chegando em Port Blair, ai começa a sentir o choque cultural, legal que é igualzinho na TV, as pessoas vestidas de trajes típicos, vacas andando no meio da rua, transito caótico. Port Blair, como quase tudo na região foi colonia britânica, hoje é um polo turístico de europeus e indianos de castas mais altas, pois tem praias paradisíacas. Ficamos pouco nesta ilha, pois tínhamos que rapidamente ir ao porto pegar um balsa que nos levaria a uma ilha um pouco mais afastada, a ilha de Havelock. Transito em Port Blair São mais 2 horas de navegação, a ilha de Havelock, é uma ilha famosa, por quilômetros de praias e recifes desertos, muito procurada por que gosta de mergulho. Na Índia tudo é uma bagunça, lá esquece fila, entra quem vai passando na frente, mas com o Claudio falou "o caos se resolve sozinho", as malas são tiradas da balsa e vão sendo colocadas no meio de uma multidão, não sei como mas no final da tudo certo. A balsa a Ilha de Havelock Só a imagem do porto já paradisíaca a simples e bagunçada Havelock Nosso transfer https://photos.google.com/album/AF1QipO5yRYv9bDpfjks4B0lGxFMjLGSK-EiDAGnxDhV/photo/AF1QipPhGk98RDEOcNF9XIyJKvk_z3nOoSZjlE5NxrrS Nosso hotel RhadaChrishnaResort Para tornar a chegada mais agradavel A janta era algo a parte, achamos um restaturante muito bom, lagosta a 15 dolares Duro é acostumar com o sistema americano de pescaria, Full day -8 horas de pesca, e é 8 horas mesmo, não adianta chorar, começa as 8 da manha e termina pontualmente as 16 horas. No primeiro dia fomos em direção ao norte do arquipélago, já nos primeiros arremessos embarcamos os primeiros GTs, peixe muito forte, mas briga limpo. Perdemos muito peixe, pois cada arremesso são em torno de 100mts e ele bate normalmente nessa distancia, sua boca é muito dura, e nessa hora tem que sentar o sarrafo, perdemos muito peixes em toda pescaria, por falta de experiencia. Engana-se quem acha que é muita ação, como o guia falava "cast, cast, cast", tem que jogar muito e acreditar para conseguir um "bite". primeiro cafe da manha, ansiedade a mil A briga é bruta o stick, praticamente uma firestick cada noite um prato novo-Jack frito No segundo dia fomos em direção ao sul até uma outra gde ilha de nome Neil Island(conhecida por diversos resorts), foi nosso dia mais fraco, poucas ações de superficie e no jig o Claudio tirou uma bela Barracuda. Comercio local Nossa "crew", o guia Rawi(onico que fala ingles", o deckhand Waklo e o capitão Tiger , estes dois só falam Hindi e um dialeto local das ilhas, mas algumas palavara em ingles "cats to the reef- cast both sides- there, GT- thank you- last cast " o porto Rua principal passear de TukTuk jantar No terceiro dia fizemos, o que eles chamam de "Long Range Trip", saímos as 4 da manha navegamos por 3 horas até uma ilha afastada, de nome Barren Island, onde se encontra o único vulcão ativo da Índia. É simplesmente surreal, você arremessando na ilha e ele jogando cinzas, elas ficavam caindo no barco igual chuva. Lá é o paraíso dos atuns, é um atras do outro, com peso médio de 20-30kgs, com uma hora de pescaria tínhamos pego quase 10, com uma vara quebrada e enjoado deles, pedimos ao guia "no more tunas, just GTs" Dia muito fera, muitas ações de Gts, inclusive, no fim da pescaria, fiz um arremesso, bateu um GT pequeno, que se soltou, logo apareceu por baixo um casal de monstros, um deles acompanhou a isca até o barco, parecia um golfinho de tão gde, o guia estimou em mais de 50kgs. Para terminar fomos atras de outro peixe famoso o DogTouth Tuna, uma mistura de atum com Sororoca, peixe que só existe no oceano Indico e que pode chegar próximo dos 100kgs, pegamos alguns mas só de pequeno porte. o Vulcão em atividade, não tem palavras Blue Trevally Briga com os Tunas Vara quebrada pela força dos atuns O dog Touth Tuna Nosso almoço no barco A religião em todos os cantos jantar-camarão No quarto dia circundamos toda ilha principal, novamente muitas ações muitos peixes escapados. Trout Group jantar-carangueijo com direito a festa de aniversario No quinto dia, fomos a alguns recifes semi submersos mais afastados, dia tb de muita ação e até este momento focávamos principalmente nos gde poppers, ai que o Claudio começa jogar um stick de 21cm e trabalhar com pequenas paradas, fez muita diferença, muitas ações na linha dele. a divisão de castas na India é muito interessante, elas não se misturam Cafe da manha tipico da India, uma especie de pastel sem recheio, um cuscuz e curry Nosso barco Os pontos de pesca eram sempre assim de tirar o folego jantar-lula No sexto dia fomos tb novamente a recifes afastados da ilha, só que desta vez usamos muito mais sticks do que popper, logo no começo da manha embarco meu troféu, um monstro de 30kgs, briga muito violenta, quase arrasta vc para aguá, Este dia foi o mais ativo, fisguei e perdi mais de 10 GTs, ainda não peguei o tempo da ferrada. Coral Group Parada do almoço Para fechar com chave de ouro no ultimo spot, o Claudio jogava seu stick e gritava"vai Corinthians", particularmente se fosse no Brasil, perigo era de prender o parceiro, pois girto de presidiario,rsrsrs. Mas entre um grito e outro vem a explosão e mais um big GT embarcado. Duro é a hora de cortar o snap Pescaria sem precedentes, Phodis é voltar 48hs novamente. a balsa na volta o BurgerKing mais triste do mundo a ultima na India Ultima escala, antes do Brasil, lá extraviaram toda minha bagagem, mas dois dias depois chegou, ufa... só de Stella.. Para quiser conhecer vou deixar o contato do operador: Em termos de custos, gastamos 2000,00 euros cada um, 8mil reais, praticamente o custo de uma ida ao Rio Negro. e de vo comorando antecipado fica na casa dos 5mil reais. https://www.facebook.com/Andamangamefishing/ https://www.andaman-gamefishing.com/?fbclid=IwAR3H7EcOpR94nt3X7LoKgs9J1pNsMkknfvMpCFbXz5FjEGDwDQVW7dHY6hQ info@andaman-gamefishing.com Equipamento utilizados: Carretilhas Stella 14000 modelos PG(para vertical) e XG(para popping) Varas Temple Reef e Carpenter de 2,5mts para linha PE6-8 linhas PE 6 100lbs Ocea Shimano Leader 150lbs de monofilamento p Popping e 80lbs de fluorcarbono para jigging Metal jigs de 150 a 250g Popper e sticks de 100-200g/de 20-30cm Garateias 4/0 de gap largo Assist hook 7 a 9/0 Quando voltei não via a hora de comer carne... Agradeço a Deus por esta vida maravilhosa Abs Boa semana e pescaria a todos Carlos Dini Para quem quiser acompanhar minhas pescarias: facebook https://www.facebook.com/dini.dini.90260 Instagram @pescadini #pesca_dini