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  1. Salve amigos do FTB, depois de um bom tempo afastado do Fórum venho trazer esse relato para vocês. Mesmo que atrasado não poderia deixar de registrar aqui esta semana de pesca espetacular na companhia de grandes amigos. A VIAGEM Nossa aventura iniciou no dia 09 de Outubro para uma parte do grupo e no dia 10 para o restante, pois alguns decidiram chegar um dia antes por segurança devido a tantas mudanças nos vôos. Chegando a Manaus percebemos que a cidade estava indo muito bem no enfrentamento da Covid-19 e podemos curtir restaurantes, shopping e claro aquela passada na Sucuri Pesca. Hoje (18/01/2021) no momento em que escrevo este relato para minha tristeza a realidade é outra. Turma reunida no Restaurante Moquen do Banzeiro Ficamos hospedados no excelente Quality Hotel, já incluso no pacote de pesca. Café da manhã Quality Hotel - Fábio, Mozart, Rogério e Arthur No domingo pela manhã embarcamos para o Aracu Camp que fica na junção dos Rios Sucunduri e Camaiu, uma localização extremamente privilegiada. A logística da Vilanova Amazon conta com hidroavião incluso no pacote, que além de ser uma aventura a parte é um ganho de tempo precioso. Imagina às 6h sair do Hotel em Manaus e antes das 9h você já esta desfrutando do deck da pousada em meio a selva amazônica comendo um petisco e tomando um bebida gelada? Bom demais faz toda diferença! Gabry, Eder, Fábio, Rafael, Mozart, Rógerio, Arthur e Ronaldo Tássio, Guilherme, Jerry, Vander, Evaldo, Roberto, Russo e Lucas Pousando no Aracu Camp Mozart e Evaldo na chegada ao Aracu Camp, brindando o início da semana de pesca ARACU CAMP - A ESTRUTURA Resume-se em impecável, esta é a palavra. Para quem conhece a Vilanova Amazon, sabe que a empresa opera no Rio Sucunduri há muitos anos, e até o ano de 2019 atendia em barco hotel. Porém com sucesso da estrutura do Camaiu Camp a empresa investiu pesado em uma nova estrutura na junção dos dois rios: Sucunduri e Camaiu, que leva o nome de Aracu Camp. A estrutura além de todos os serviços já oferecidos como: pensão completa e serviço de lavanderia, conta com 8 quartos climatizados, um refeitório climatizado que atende com muito conforto 16 pescadores e uma varanda enorme que era onde fazíamos as resenhas ao chegar do dia de pesca, com muitos petiscos, drinks e cerveja gelada. Sala de descanso muito confortável Logo ao lado da sala um bar para preparação de drinks Quarto para dupla climatizado e com banheiro privativo. Mas deixa de conversa e vamos para algumas fotos dos peixes desta semana incrível... *peço desculpas mas desta vez não vou inserir legenda nas fotos AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço a Deus, pelo privilégio e por me permitir mais uma vez ter estado naquele lugar. Agradeço a minha família, por ser paciente em me esperar e me receber com amor no meu retorno. E não poderia deixar de agradecer cada um dos meus amigos que estiveram comigo nesta aventura amazônica, com a companhia de vocês a alegria é garantida. Obrigado meus amigos por sempre estarem juntos. E um agradecimento especial ao meu amigo Victor Vilanova, sem ele nada disto seria possível, obrigado por sua perseverança e por sua luta de longa data em tornar o sonho dos pescadores possíveis. Para mais fotos e vídeos desta pescaria sigam no Instagram @ederfishing Mais algumas fotos Eu e meu tio que me sempre me levou para pescar na infância A dupla mais barulhenta da pescaria kkk ,Mozart e Jerry Terceiro ano seguido tirando foto nesta árvore Rio estava bem seco e mesmo assim muito peixe Turma pesada, só jogador caro: Rafael, Guerra, Lucas e Gabry Novatos na Amazônia e pegaram os maiores peixes, premiação merecida: Guerra e Jerry Gabry quebrando a cadeira do restaurante kkkk Rafael me presenteado com uma isca top Arthur e Rogério ( Pai e filho pescando juntos) bonito de se ver. Victor Vilanova e Eder (obrigado por tudo meu amigo)
  2. Olá amigos pescadores. Mais uma vez estivemos no melhor lugar do mundo. A nossa incrível, inigualável e inestimável Amazônia. Se existe um lugar pra chamar de paraíso, é ali. Já é um privilégio ir conhecê-la e desfrutar das suas mais diversas virtudes e, quando ela resolve nos mandar algumas surpresas meus amigos....nos apaixonamos ainda mais. São tantas histórias por lá. Algumas já contei em outros relatos e, nesse vou tentar repassar um pouco da emoção sentida com as gratas surpresas(outras nem tantas kk) que ela nos proporcionou. Aqueles que já foram pra lá sabem do que eu estou falando. Pra aqueles que não foram, espero sempre conseguir lhes influenciar a ir. Dessa vez, a Parceirada Boa foi pra 2 destinos inéditos pra maioria de nós. Rio Juma e Rio Sucunduri foram eles. A Parceirada Boa: Rafa(frente), Eu, Rafão(a dir.), Nersão(a esq.), Japa(centro), Guile(a dir.), Baita(a esq.) e Betin(último). Eu o Baita, Nersão e Rafa, Rafão e Guile(ordem das duplas) somos parceiros de longa data. Somente o Japa e o Betin nunca tinham pescado com a turma toda unida, só com um ou outro. Mas com um ano de grupo do whatts nos tornamos amigos e depois da pescaria, grande amigos. Eles formaram dupla e aconteceu um caso com eles que prova ainda mais como o pesque e solte funciona. Mais abaixo vou relatar essa proeza kkk. Primeira parada, Rio Juma: O Juma mais parece um lago que um rio. Cheio de árvores dentro do rio que formam um paraíso pro pescador. Todo arremesso no pé dos grandes troncos ficamos esperando a porrada. Só conheciam o Juma o Rafão, o Guile e o Japa e por conta de uma mudança de voo pra um dia antes, fomos só eu o Baita e o Betin pra pousada, o restante da turma chegaria no outro dia a noite. Vlw Tam, continue assim. Chegamos em Manaus, pegamos a van e partimos pro Porto do Ceasa. Lá uma lancha rápida nos esperava pra atravessarmos o rio para o Careiro da Várzea. Nesse caminho se atravessa o encontro das águas. Chegamos ao Careiro, já de tardezinha, e pegamos uma Kombi que nos levaria as margens do Lago do Maçarico, no rio Juma 01:30 depois. Chegando no Maçarico, pegamos mais uma lancha rápida e partimos pra pousada. 04 hrs de lancha que demoraram a passar porque a ansiedade estava a mil. O tempo estava fechado, sem aquele tradicional solzinho de 40 graus na sombra e a medida que a noite ia chegando o tempo ia fechando. De madrugada fechou de vez. Uma chuva daquelas caiu e continuou caindo até o meio dia. A pousada: Ficamos na Pousada do Paulinho, a última pousada do alto Alto Juma. Pousada nova, tem ar e banheiro privativo em cada bangalô, bons barcos e guias e um ano só de funcionamento(antes só haviam 2 bangalôs e barracas) e a logística é bem complicada por ser muito longe(mais perto do peixe em compensação) e por isso tem algumas falhas ainda. Mais o Paulinho é um cara 10, (sua risada é mil ) , muito humilde e esperto. Acatou as sugestões da turma e pra temporada que vem estará bem melhor. Com certeza voltaremos. O Rio Juma é uma ótima excelente opção de roteiro pra aqueles que vão pra aquela região pra pescar uma semana e tem um pouco mais de tempo. Dá pra fazer uma pescaria de "aquecimento" por lá de 3, 4 dias antes, como nós fizemos, e depois partir pra "titular" ou vice versa. Alguns parças da turma pescam por lá há algum tempo e já pegaram vários tucunarés de 8, 9kgs, alguns de 9,5kgs e há relatos recentes de peixes com mais de 10kgs. Vista do quarto: A pescaria: Mesmo debaixo de muita chuva saímos bem cedo pra pescar. Os peixes estavam atacando tudo, muito ativos. No terceiro arremesso do dia acerto o maior peixe da turma no Juma. 15lbs: Logo depois acerto um de 13lbs, mas não deu pra tirar foto por conta chuva forte que caia. Os parças também pegando: Fim do primeiro dia de pesca e, mesmo com a chuvarada terminamos animados. A noite a outra parte da parceirada chegou e foi uma farra só. Dois anos sem ver. Haja papo pra colocar em dia. No outro dia cedo, o tempo ainda estava fechado mais sem chuva. Saímos pra pescar e subimos uma hora o rio. Haviam 14 argentinos na pousada e eles também subiram, o que dificultou bastante a pescaria na parte da manhã porque, lá em cima o Juma fica bem estreito e se pesca no rio e nas pequenas ressacas. Ao meio-dia em ponto, bem na hora do almoço, caiu outro dilúvio. Que chuva . Não teve nem jeito de fazer o assado e descemos pra pousada. Alguns ficaram lá em cima e pegaram alguns. A chuva deu uma trégua a tarde e saímos pra pescar mais já vimos que a água tinha esfriado e que não ia ser fácil a pescaria dali pra frente. Terceiro dia de pesca e nada de peixe. Nem parecia o rio que eu tinha visto 2 dias atrás . Esse dia foi um dos piores pra mim numa pescaria amazônica. O que me salvou do dedão foi um Jacundá. Dia inteiro e só peguei um azarão Jacundá: Pelo menos foi o maior que já peguei até hoje kk. Pescaria no último dia foi muito difícil. O sol abriu, mais a água tava um gelo. Até pra tomar banho tava difícil. Peixe então, nem sinal. Mais fotos dos dias que passamos lá no Juma: Molecada indo pra escola: E assim foi nossa pescaria no Rio Juma. O tempo atrapalhou muito, mais pescaria é assim mesmo. Não depende só de nós. Voltando pra Manaus na lancha rápida do Paulinho, de camisa vermelha: Segunda parada, Rio Sucunduri: Chegando em Manaus, partimos para o Hotel Tropical(já incluso no pacote da pescaria) onde dormimos pra no outro dia pegar o hidroavião com destino ao Sucunduri.Operação mais do que 100% do agora grande amigo Victor Villanova, do Villanova Amazon. Cara nota mil. Em relação a logística, horários, quartos, barcos, guias, motores, comida, organização, limpeza, tripulação, gerência(Rodrigo e Dona Zí), sua atenção durante todo o ano de espera, tirando sempre nossas dúvidas mais rápido possível e com clareza, tudo perfeito. Só nos resta agradecer. O Rio Suncunduri é habitado pelo cichla pinima, o tucunaré pinima. Peixe coloração fantástica. Nadadeiras superiores azuis transparentes e inferiores laranjas escuro e amarelas. Três faixas laterias pretas e falhas, barriga na cor branca e vermelha. Também tem pinimas com as pintas tradicionais dos pacas. Peixe lindo e muito forte. No começo, antes de nos acostumar, a gente fisgava um e achava que era de 4, 5kgs e quando via era de 2 kgs . No Sucunduri o que manda é a quantidade. Vários foram os dias em que pegávamos no barco 70 peixes/dia e também, hora ou outra entrava um de 4, 5 kgs e saíram alguns maiores de 5kgs considerados os troféus. A pescaria: Saímos do Tropical lá pelas 09 da manhá e partimos pro Eduardinho. Lá nos aguardava o Victor. Nos conhecemos lá e ele nos deu todas as informações sobre a pescaria. Tava saindo peixe, mais ele estava manhoso. O tempo pra variar estava fechado e chuviscando e eu que morro de medo avião, já tava tremendo só de ver aquelas nuvens. Mais fazer o que? Gosto de pescar, então tem que encarar. O Hidroavião: Apesar do meu medo de avião, o voo foi muito tranquilo e o piloto ainda se deu ao luxo de fazer algumas manobras radicais pra tentar me enfartar. Mais sobrevivi viu, piloto f.... Rio Sucunduri: A pista de pouso: Chegamos ao Angler 2, nossa casa durante a semana. Barco top. Cabem 08 pescadores nos 04 quartos com muito conforto. Cada quarto tem um beliche, banheiro e ar-condicionado e a roupa de cama é trocada todo dia. Um luxo em meio a floresta. O Barco: A vista do quarto: Um almoço com um tambaqui e uma cerveja gelada já nos aguardavam: Almoçamos, arrumamos as traias e a tarde já saímos pra esticar as linhas: Os primeiros pinimas: Primeiro peixe que peguei no Sucunduri. Esse bicho me persegue: Nessa primeira tarde de pescaria, apesar do tempo meio chuvoso, já notamos que o rio estava muito seco e secando e o peixe muito manhoso, como nos disse o Victor em Manaus. Podia ser por causa do rio muito seco e também por conta de certa pressão de pesca, porque já era meio de temporada e havia o outro barco Angler, com 16 pescadores do nosso lado, devido a difícil navegação e um problema, que foi resolvido, do nosso gerador de energia e com isso usamos a energia deles por uns dias. Coisas que acontecem em qualquer lugar. No rio os maiores tucunarés corriam das iscas e só os pequenos atacavam, e de forma bem lenta. Então a estratégia para o próximo dia era diminuir o passo das iscas pra ver se os grandes entravam. A estratégia deu certo e começaram a sair peixes melhores. Iscas pequenas como Bonnie 95 trabalhando bem lentamente, Red Pepper no stick lento também, igual pescaria de robalo deram bons resultados. As infalíveis T20 e Rover, todas osso, também mataram a pau em alguns dias de sol mais forte. Jig nas praias do rio e nas partes mais fundas das ressacas e lagos era até sacanagem. Até as hélices arrancaram alguns peixes da água. Mas mesmo com as adversidades, nesse primeiro dia o Baita joga numa saída de ressaca, no meio de uma galhada a T20 e um bonito peixe pega e sai rasgando pra pauleira. Como ele ainda não gosta de usar leader, 1x0 pro peixe. Isca e peixe foram embora. E toda a noite a gente se reunia com o gerente Rodrigo pra traçar a estratégia do dia seguinte. Pescamos no Sucunduri, pra cima e pra baixo, nas ressacas, nos afluentes, mais foram nos lagos que saíram os maiores peixes e as grandes surpresas dessa pescaria. O Pinimas: 09lbs: 09lbs: 10lbs: 10lbs: 10lbs: 09lbs: 11lbs, peixe comprido: E com esse peixe abaixo, começam as histórias da pescaria. No segundo dia, a noite o Japa chega e joga uma T20 no colo do Baita. Ele sem entender nada pergunta o que era aquilo. Japa riu e disse que achou na boca de um tucunaré que havia pego a tarde. "Como? Duvido! É sacanagem???" Baita falava até o Japa mostrar o vídeo. Acreditem se quiserem. Japa pegou o peixe, pela boca com uma isca de meia água com a isca do Baita na boca. Depois ainda dizem que o pesque e solte não funciona. O peixe sacudiu a hora que ele colocou o boga, a isca escapou e enroscou na barriga. As fotos da proeza: Japa é pescador de Robalo, fera no stick: 10lbs: 11lbs: 12lbs, peixe gordo: Baita com ele: Esse peixe foi pego num lago. Logo na entrada tinha uma praia que dividia o lago em dois. Quando entramos demos de cara com a praia e batemos um jig e saíram uns pequenos. Saímos da praia e o Baita vê uma bicuda grande correndo de um peixe no meio do lago e aponta "Joga lá". Espero chegar mais perto e lanço em cima. No primeiro trabalho ele suga a isca. Até achei que era pequeno no início porque não correu, mais peixe que costuma sugar a isca é grande. Fui trazendo com cuidado e a hora que ele viu o barco ele virou o bicho. Tomou bastante linha, depois se entregou e foi pra foto. Demos a volta no lago e fomos pro outro. Ao atravessar a praia notamos umas pegadas. Mais perto vimos que era de onça. Ou a gente não notou as pegadas quando batemos os jig, ou a bicha atravessou a praia enquanto a gente pescava. Na hora de voltar pelo cano, tinha que passar o barco por cima de um tronco caído. Foi tenso. Só neguinho com os zóio estalado . Ficou conhecido agora como o Lago da Onça. Agora começa outro capítulo da nossa pescaria, o dos gigantes. No primeiro dia o Baita, sabendo da fama do Sucunduri de ter os maiores Aruanãs do Brasil, fala pro guia Mimo que quer pescar aruanã e ele fala de um lago que tem uns monstros e que íamos pra lá no outro dia. Como combinado, partimos no outro dia pra esse lago. Da boca já avistamos vários aruanãs no meio do lago. Vamos indo devagar batendo as iscas e dou uma olhada pra trás e vejo um aruanã bem perto. Arremesso e trabalho na manhã e o bicho entra. Baita ficou puto. Ele é apaixonado com esse peixe sei lá porque. O homi ficou brabo d++++ kkkk. Seguimos batendo mais só saiu esse. Logo depois começou um vento forte e atrapalhou muito a pescaria. Dois dias depois voltamos pro mesmo lago e fomos bater eles de novo. A água estava perfeita. Paradinha, sem vento algum e logo já começamos a avistar eles novamente. Só que já estavam muito espertos. Não atacavam as iscas, só seguiam. Fomos batendo tucunaré pela margem e sempre olhando pra trás. Quase no final do lago enxergo um monstro de aruanã, bem perto do barco. Não ia fazer isso de novo e disse pro Baita "Vira pra trás devagar e joga porque tem um gigante nadando de boa ali". Baita joga um pouco na frente e vem trabalhando. Ele começa a seguir a isca e a uns 4m do barco,ao contrário dos outros, vem a porrada. Pqp, que porrada. Jogou até água no barco e saiu fritando a carretilha pro meio do lago. Baita foi trabalhando o peixe com calma e depois de uns 20min de briga o monstro se entrega. Que alegria . 12lbs e quaaaase(bem pertinho) 88cm de comprimento: Eu com ele: Um monstro de peixe. Coisa mais linda. As pernas tremiam tudo! kkk Peixe fotografado, pesado, medido e borá pra água. 20min o recuperando na margem até ele se firmar sair como uma flecha. Top! Vlw peixão. Tomamos uma pra comemorar e fomos pra luta de novo. Baita avista outro aruanã, jogamos em cima e pega na isca dele. 80cm e 9lbs. O homem tava d+. Matou a vontade. Mais outros: Aruanã chaveiro também saiu: Agora vem outra história impressionante. No penúltimo dia entramos num lago e logo na boca Baita acerta um bom tucunaré. Logo depois, numa galhada também acerto um bom peixe, tento segurar ele pra não ir pra pau e abre a garatéia. Já pensamos, "Aqui nós vamos pegar o troféu que falta!". Fomos batendo e pegando vários tucunarés pequenos. Tinha muito peixe nesse lago e a hora do monstrão entrar parecia que ia só amadurecendo. O lago tinha uma profundidade de uns 4m no meio e eu comecei a bater jig. Só esperando a pancada. Numa galhada, Baita joga a zara, a isca entra no drop e vem a pancada. Um tucunaré gigante. Com certeza o mair da pescaria. Bate mais não entra. Ele corre pra uma galhada logo atrás. Baita joga, o peixe dá aquela pancada bruta de novo, leva pro pau, enrosca a isca, sente o ferro e escapa. Putz. "Era o peixe da pescaria. Era o peixe da pescaria" Vários minutos em silêncio e depois vida que segue. Continuei batendo o jig no fundo. Triste mais um pouco animado em saber que ali tinha peixe grande mesmo e a qualquer minuto ele podia sair. Perto do ponto do peixão, sinto um tranco que fez o jig parar no fundo. Parecia que tinha enroscado em um tronco. Dou uma leve puxada pra ver se saia e a carretilha começa a fritar . Mimo fala "Olha ela ai. Você acertou ele. Vai com calma, vai com calma. Você acertou ele". Mais tava muito forte e não parava de tomar linha. Disse "Vai acabar a linha. Liga o motor". Mimo não liga o motor mais começa a remar rápido pra cima do bicho e ele só tomando linha e eu desesperado porque já tava na cama de nylon . De repente, por um milagre de Deus, ele vira e corre pro lado do barco. Vou recuperando a linha e o fôlego e digo "Isso não é tucunaré nunca. É peixe de couro ou um jacaré atrevido". Uns 20min de briga sem nem sinal do bicho, até que ele sobe. Era um pirarucu. "Um pirarucu. Pqp, pqp" disse o Baita . Nunca, nem em meu melhor sonho eu ia imaginaria que pegaria um pirarucu no jig e ainda mais da forma inesperada que foi. Ajoelhei no piso do barco porque as pernas tremiam tudo e eu não conseguia nem ficar em pé . Fomos cansando o gigante até, depois de quase uma hora lutando, conseguirmos atolar ele numa praia. Aí foi só alegria . Tinha charutado o jig e se não tivesse leader, adeus peixe. 1.62m e uns 50kgs: O jig matador, agora aposentado: Várias fotos tiradas, muita farra, peixe bem recuperado e solto. Dá-lhe cerveja pra comemorar . No início do lago, tinha uma praia e ainda pegamos vários tucunas no jig. Ehhhh laguinho top! . Outras fotos da Parceirada: A noite o bixo pegava no truco. Só ladrão: Obs: Nersão continua o "caga 3" no truco. E teve um parceiro que fez a proeza de perder com o zap e o sete copa. Mais não vou falar quem é. Vou dar só uma dica: tem o olho puxado . Nem antes do café da manhã e na hora do almoço os fominha davam sossego pros peixes: Pacú e Piabas: Piranha Preta e Caparari: Piau na artificial e Jacundá chaveiro: Esse brigou bastante, mais como o Baita sabe manejar bem um toco, saiu pra foto: Sem comentários: Não poderia deixar de falar dos caras que foram pra Amazônia pra dormir. Era rio, rede e cama. Só. Rafão: Rafão tirava até selfie dormindo: E Betin. Não podia escorar que dormia: Nersão Crocodilo Dante, todo santo dia ele tinha que pegar no couro: Atenção: Se alguém comeu um tucunaré com gostinho de Campari lá no Alto Juma depois de nós, é culpa do Nersão: E é muito amor pelos tucunas: Outras fotos: O ponto onde os Aruanãs gostavam de ficar: Ohhhhh peixinho bonito: Hora dura é essa. No último dia a tarde não se pesca, então resolvemos fazer um campeonato de pesca com os guias pra eles descansarem um pouco da dura rotina. O Guile acabou levando o campeonato com o maior peixe, 40cm(monstro kkk). E como eu peguei os maiores tucunarés, ganhei os troféus que o Rafão levou. Vlw mano!!! Nossa sempre bela Amazônia: Com a turma do barco: Em nome da Parceirada queria agradecer imensamente a Dona Zí e a sua ajudante, ao Rafa que nos servia e aturava toda a noite (na hora da despedida você chorou que vi safado kkk), aos guias Mimo, Daniel, Nei e Manoel, sem vocês não há pescaria. Ao gerente da operação Rodrigo e ao grande amigo Victor Villanova pela excelente organização de tudo. Vocês são maravilhosos meus amigos. Grande abraço e que Deus continue os abençoando . Agradeço a Deus pela oportunidade e saúde de poder todo ano pescar no lugar que mais gosto no mundo. A minha esposa Cris pela tolerância a esse meu vício. Aos meus amigos, só tenho que agradecer por suas companhias. A gente fica 1, 2 anos sem se ver e não é fácil segurar a ansiedade e a saudade. Eu acho que devido as tantas dificuldades climáticas e pressão de pesca encontradas, fizemos uma boa pescaria. Nos divertimos bastante e só de estar naquele paraíso já é recompensador. Grande abraço pra vocês meus irmãos e até a próxima Parceirada Boa. Material utilizado: Varas de 17, 20 e 25lbs. Carretilhas de perfil baixo com linhas multi 50lbs e leader 50lbs(alguns kkk) Iscas: Jigs Extreme Jigs, T20 osso, Bonnie 95 e 128, Rover128 e Joker113 osso, Red Pepper, Hélices Ccm 11cm e Rip Roller 14cm. Grande abraço e sempre boas pescarias a todos!
  3. Amigos, agora em outubro, voltei ao famoso Rio Sucunduri, na excelente operação do amigo Vilanova(show). Entre muitos tucuna e aruanas, no terceiro dia de pesca, no sol das onze, vejo boiado duas grandes manchas marrons, uma é gigantesca a outra era menor. Estava na mão com uma isca papa Black, não pensei, só joguei um metro a frente, por sorte a maior mancha explodiu como um foguete, e já saltou. No primeiro pulo, já falei "este é o maior aruana que eu já vi", briga passada, encosta o monstro no barco, e faço a medição e pesagem 10lbs e 86cm. Alegria total, pois sabia, que o recorde mundial era de 84cm. Fotos todas realizadas e peixe devolvido(como manda a regra) O recorde anterior Agora estou montando o processo para dar entrada na IGFA com a solicitação de homologação. A pescaria foi fantástica, até amanha posto o relato da viagem completa. Vai um aperitivo... Abs Dini
  4. Relato da pescaria no Tocantins, Formoso do Araguaia, lago piranhas e calumbi. Este ano voltamos ao Tocantins em busca dos tucunarés e coadjuvantes, Aruanã, Apaiari, Traíras e alguns outos peixes que atacaram iscas artificiais como o pirarucu. 1900km de viagem e chegamos a Formoso do Araguaia para encontrar nosso guia Aílton, logo fomos para um rancho no lago piranhas, aonde ficamos por quatro dias. Nossa turma: Eu Mauro, Marcelo, Tiago, Juninho e Nivaldo(cachorro). Turma muito animada e disposta a pescar e soltar a maioria dos pescados. O lago piranhas é pequeno e rico em diversidade, tucunarés pitangas(popocas), tucunaré azul(apareceu pouco), aruanãs, apaiari, pirarucu, pirarara, cachara entre outros. Todos os dias tivemos muita ação em iscas de superfície, estando os tucunas, aruanãs, apaiari e traíras na mesma estrutura disputando as iscas com muita voracidade. A turma da meia-água pegou de tudo, até pirarara e cachara, além do pirarucu ( só vendo pra acreditar). Este lago esta sendo preservado e parece ser um dos melhores locais para se pescar o pirarucu, isca natural jogado no rebojo do peixe é fatal. Saímos do lago piranha e fomos para Formoso aonde pescamos dois dias e meio no lago calumbi em busca dos azulões. A maioria dos tucunas estavam na época de vestimenta paca, atacando bem as iscas pequenas e médias, mais um pouco manhosos preferindo trabalho de isca mais stick, muitos ataques errando as iscas e os grandes fazendo a festa levando as iscas para as estruturas de algas e galhadas e limpando a boca nos deixando a ver navios(kkkk), todos tiveram seus troféus perdidos. O único azulão de respeito saiu para o Marcelo no último período da pescaria. Tivemos momentos de muita produtividade alternando com horários em que o peixe não comia, insistimos muito e todos pegaram bons peixes. Vamos as fotos e vídeos, infelizmente os vídeos do lago calumbi foram perdidos por problemas técnicos(é de chorar) Viagem cansativa feita em 23 horas de carro sem dormir, deu tudo certo, até escapar de atropelar um tamanduá enorme. Tá chegando Muitos dublês, tucunas e convidados Muitas traíras acabando com as iscas. Os aruanãs estavam muito ativos, viam de dentro das estruturas de mato e atacavam com tudo voando literalmente nas iscas Os apaiaris davam em penca, peixe nervoso que parecia um monstro no ataque, mais era só fachada. Assado a moda capixaba, sensacional. Os pirarucus estavam atacando as artificiais, Marcelo tirou este e eu perdi um no embarque. Dublê de diversidade, peixes juntos na mesma estrutura, nunca tinha visto assim. Garoto local aprendendo o pesque e solte. Este bitelo atacou minha hélice, foi sensacional a porrada. No lago piranhas saíram poucos azuis. Azulão paca do lago calumbi. Almoço no meio do lago, nada de perder tempo na pescaria Nossa turma mais o guia Ailton MLK Pesca, irmãos Maleque Tiago com seu stick matador Quando o peixe recusava entrar na superfície jig nele. Marcelo e seu azulão voltando pra vida Aos 49 do segundo tempo com vento zunindo, eis que entre e sai o azulão. Juninho se apaixonou pelo pesque e solte. Difícil tirara o cigarro da boca do cachorro, pegou muito! Tiago homenageando a família Barco B arrasou com vários triplês Taí o pirarucu pego com uma isca pequena de meia-água pelo guia Aílton com ajuda do Cachorro, este peixe foi solto rapidamente. Cachorro e Juninho tiveram a sorte de fisgar pirararas na artificial com material leve, todos peixes soltos. Pescaria realizada por MLK Pesca, abração pescadores. Somente consumimos peixes médios e muita traíra e nenhum tucuna azul. E como sempre, peixe não anda de carro.
  5. Amigos, venho contar oque ocorreu comigo essa semana (dia 15 de julho 2016) em uma pescaria no tão afamado rio Araguaia, na região de Luiz Alves. Estavamos eu, Pedro (meu primo), meu pai e o Jeff (grande amigo nosso) nessa aventura de 5 dias. Estavamos inaugurando o barco do meu pai, o nome era EU MERECO 2 kkkkk. Após arrumar as tralhas colocamo-as no carro e caimos na estrada, da minha casa em Brasília até Luiz Alves fica +ou- 6h de viagem. Com esse barco foram 12h, pois ele é muito pesado e tinhamos que ter cuidado com a carreta. Chegamos bem, mas com a notícia que o rio tinha abaixado muito e a pescaria estava difícil por causa dos botos. Mas mesmo assim mantemos o otimismo, encontramos com o Mateus (piloteiro) e fomos para o rio. É importante deixar claro também que eu e meu primo ficamos no barco do piloteiro e meu pai e o Jeff no barco principal, então não sei direito das corridas que eles tiveram. O primeiro dia foi destinado a subir o araguaia cerca de 3h para sair de perto da multidão, mês de julho é extremamente cheio. Após navegar esse tempo pescamos um pouco, conseguimos capturar uma apapá, três palmitos e um pequeno barbado, mas realmente o boto não dava tréguas, ele estava pegando até em Lambari. Por nossa sorte comida boa era oque não faltava, colocamos uma carne para assar e ficavamos contando e ouvindo histórias de pescarias, as mais impressionantes são as do piloteiro Mateus, esse homem apesar de novo ja viu muita coisa kkkk. O segundo dia foi destinado completamente para a pescaria, mas estava muito fraco, então tentamos variar a modalidade e tentar a pesca de peixes grandes, mas o boto não deixava nossas iscas... Apenas 1 pirarara bateu na minha vara, mas infelizmente não consegui embarca-la. No terceiro dia fomos atrás dos peixes de couro tão desejados, mas novamente os botos não nos deixava em paz (eu sei que isso está ficando repetitivo, mas tenho que falar oque aconteceu kkk). Apenas no final do dia tivemos uma batida de peixe grande na vara do Pedro, parecia ser uma piraíba, mas meu primo não conseguiu ferra-la bem e deixou-a escapar. No quarto dia estávamos ficando meio frustrados, então o piloteiro Mateus salvou a pescaria. Ele perguntou se a gente gostaria de tentar com iscas artificiais em uma ressaca que estava perto de um lago, onde ele havia visto umas batidas anormais, mesmo sabendo que ressacas não são locais tão propícios para uma boa pescaria aceitamos. Então amigos, como diz o ditado "quem não arrisca não petisca", fomos nessa ressaca, saimos do barco e ficamos em uma parte rasa do rio. Imediatamente quando arremessamos nossas zaras na água (isca indicada pelo Mateus) uma bela aruanã de cerca de 2,5 kg ataca a minha isca, devo dizer que fiquei muito feliz pois nunca antes havia pegado uma aruanã. Logo depois de solta meu primo e eu engatamos outras, e outras, e outras... Era um ENORME cardume de aruanãs, tendo algumas boas de 3 e 4 kgs. Mas o melhor ainda estava nos esperando, Pedro pegou um lambari e arremessou, tentando ver se as aruanãs maiores eram pegas com isca viva, assim que a isca caiu na água, uma onda se formou jogando cerca de 3 aruanãs para os lados. Confesso que no início era um boto atacando uma aruanã, mas logo em seguida veio o salto de um belo exemplar de pirarucu, era inacreditável, todos paramos a pescaria para tentar ajudar o Pedro, que estava usando um equipamento de 20lbs. Após 15 longos minutos nós conseguimos traze-lo para o raso, era um belo exemplar de uns 25 ou 30 kgs que após de fotografado foi solto. Ficamos extremamente felizes e voltamos para a pescaria de aruanãs, onde capturamos muitos exemplares. Cerca de 120 aruanãs foram pegas e devolvidas ao rio. O quinto dia foi reservado para voltar a Luiz Alves e colocar o barco no lote onde ele iria ficar. Nada muito interessante. Cada vez mais eu me surpreendo com a caixa de surpresas que é o nosso esporte, numa hora tudo está dando errado, na outra vc acha um cardume gigante. Essa é uma das razões de eu amar a pesca, nela nada é previsível. Obs: se alguém quiser entrar em contato com o Mateus o cel dele é (62)999861899.
  6. Amigos, venho contar oque ocorreu comigo essa semana (dia 15 de julho 2016) em uma pescaria no tão afamado rio Araguaia, na região de Luiz Alves. Estavamos eu, Pedro (meu primo), meu pai e o Jeff (grande amigo nosso) nessa aventura de 5 dias. Estavamos inaugurando o barco do meu pai, o nome era EU MERECO 2 kkkkk. Após arrumar as tralhas colocamo-as no carro e caimos na estrada, da minha casa em Brasília até Luiz Alves fica +ou- 6h de viagem. Com esse barco foram 12h, pois ele é muito pesado e tinhamos que ter cuidado com a carreta. Chegamos bem, mas com a notícia que o rio tinha abaixado muito e a pescaria estava difícil por causa dos botos. Mas mesmo assim mantemos o otimismo, encontramos com o Mateus (piloteiro) e fomos para o rio. É importante deixar claro também que eu e meu primo ficamos no barco do piloteiro e meu pai e o Jeff no barco principal, então não sei direito das corridas que eles tiveram. O primeiro dia foi destinado a subir o araguaia cerca de 3h para sair de perto da multidão, mês de julho é extremamente cheio. Após navegar esse tempo pescamos um pouco, conseguimos capturar uma apapá, três palmitos e um pequeno barbado, mas realmente o boto não dava tréguas, ele estava pegando até em Lambari. Por nossa sorte comida boa era oque não faltava, colocamos uma carne para assar e ficavamos contando e ouvindo histórias de pescarias, as mais impressionantes são as do piloteiro Mateus, esse homem apesar de novo ja viu muita coisa kkkk. O segundo dia foi destinado completamente para a pescaria, mas estava muito fraco, então tentamos variar a modalidade e tentar a pesca de peixes grandes, mas o boto não deixava nossas iscas... Apenas 1 pirarara bateu na minha vara, mas infelizmente não consegui embarca-la. No terceiro dia fomos atrás dos peixes de couro tão desejados, mas novamente os botos não nos deixava em paz (eu sei que isso está ficando repetitivo, mas tenho que falar oque aconteceu kkk). Apenas no final do dia tivemos uma batida de peixe grande na vara do Pedro, parecia ser uma piraíba, mas meu primo não conseguiu ferra-la bem e deixou-a escapar. No quarto dia estávamos ficando meio frustrados, então o piloteiro Mateus salvou a pescaria. Ele perguntou se a gente gostaria de tentar com iscas artificiais em uma ressaca que estava perto de um lago, onde ele havia visto umas batidas anormais, mesmo sabendo que ressacas não são locais tão propícios para uma boa pescaria aceitamos. Então amigos, como diz o ditado "quem não arrisca não petisca", fomos nessa ressaca, saimos do barco e ficamos em uma parte rasa do rio. Imediatamente quando arremessamos nossas zaras na água (isca indicada pelo Mateus) uma bela aruanã de cerca de 2,5 kg ataca a minha isca, devo dizer que fiquei muito feliz pois nunca antes havia pegado uma aruanã. Logo depois de solta meu primo e eu engatamos outras, e outras, e outras... Era um ENORME cardume de aruanãs, tendo algumas boas de 3 e 4 kgs. Mas o melhor ainda estava nos esperando, Pedro pegou um lambari e arremessou, tentando ver se as aruanãs maiores eram pegas com isca viva, assim que a isca caiu na água, uma onda se formou jogando cerca de 3 aruanãs para os lados. Confesso que no início era um boto atacando uma aruanã, mas logo em seguida veio o salto de um belo exemplar de pirarucu, era inacreditável, todos paramos a pescaria para tentar ajudar o Pedro, que estava usando um equipamento de 20lbs. Após 15 longos minutos nós conseguimos traze-lo para o raso, era um belo exemplar de uns 25 ou 30 kgs que após de fotografado foi solto. Ficamos extremamente felizes e voltamos para a pescaria de aruanãs, onde capturamos muitos exemplares. Cerca de 120 aruanãs foram pegas e devolvidas ao rio. O quinto dia foi reservado para voltar a Luiz Alves e colocar o barco no lote onde ele iria ficar. Nada muito interessante. Cada vez mais eu me surpreendo com a caixa de surpresas que é o nosso esporte, numa hora tudo está dando errado, na outra vc acha um cardume gigante. Essa é uma das razões de eu amar a pesca, nela nada é previsível. Obs: se alguém quiser entrar em contato com o Mateus o cel dele é (62)999861899.
  7. Bom dia amigos pescadores, venho informar de um "novo piloteiro" da região do araguaia, mais precisamente Luiz Alves. O nome do cidadão é Mateus, o celular é (62)999861899, ele tem cerca de 26 anos (não sei ao certo) e nasceu nas margens do araguaia, onde passou toda a sua infância. Ele é super gente boa, carismático, até um pouco tímido, mas com o tempo ele vai se soltando.Ele tem uma voadeira de 6, com motor de 40hps, e a voadeira tem plataforma. Apesar de não ser o tópico certo tenho q contar oq aconteceu nessa pescaria onde o Mateus conseguiu salvar a nossa pescaria. Fomos eu, meu primo (Pedro Carvalho), meu pai, e nosso companheiro Jeff (cidadão simplismente hilário). Este ano o Araguaia secou mtt rápido, além disso os botos impossibilitavam a pesca de peixes grandes de couro (eles estavam atacando até os lambaris em nossos anzóis). Resumindo, tudo apontava para uma pescaria de mediana para ruim. Ficamos lá cerca de 4 dias. Primeiro dia, nós subimos o rio cerca de 3h, até Bandeirantes e pescamos cerca de 6h, e capturamos apenas 3 palmitos e cerca de 2 apapás. Segundo dia, fomos atrás dos peixes de couro e os botos não davam trégua, "apenas" bateu uma pirarara e uma piraíba, mas infelizmente conseguiram escapar. Terceiro dia, já estávamos ficando meio frustrados, foi onde o Mateus deu a opcão de irmos pescar de baits para capturar as apapás, cachorras, bicudas e até corvinas. conseguimos até alguns peixes pequenos, mas nada realmente digno de uma pescaria como essas. Foi quando o Mateus viu uma ressaca formada pela seca do rio e ela estava perto de uma lagoa. E disse ali deve ter peixes, fomos até lá e ele recomendou iscas do tipo zara pelo fato de o local ser raso. Foi colocar a isca, jogar e ver centenas de aruanãs loucas atrás dela, era literalmente uma coisa de louco, teve vezes que eu arremessava a isca e sem nem trabalhar esses peixes atacavam, nunca vi nada parecido. Pegamos cerca de 100 aruanãs e algumas de bom porte ( 2,5 até 3,5 kg). Foi quando meu primo tentou uma vez com isca natual, ele colocou um lambari em um anzol diretamente amarrado na linha, ele jogou a isca e cerca de 5 segundos depois vimos uma onde na água, no início pensei que ele tinha fisgado uma aruanã e um boto atacou-a, mas na realidade era um pirarucu de cerca de (35 até 30kg), ele estava com um equipamento de pescaria de tucunarés (imaginem a briga), o Mateus teve que ir segundo o bicho com a lancha senão a linha do meu primo teria acabado rápidamente, fiquei realmente surpreso de não ter pegado em nenhum barranco ou raseira. Após a briga retornamos ao local onde o capturamos para as fotos. Quarto dia, nós não pescamos muito, apenas arrumamos as tralhas e fomos embora da pescaria. Gracas ao Mateus essa pescaria em geral foi muito boa. Depois da pescaria sentamos para jantar em um restaurante local, foi onde perguntei para o Mateus como que ele sabia que naquele local tinha tantos peixes e peixes de lagos, que não costumam ir para os rios (tendo em vista que uma ressaca é apenas um remanso em um rio, tipo um mini lago), ai ele me respondeu que era porque aquela ressaca ficava bem perto do lago, deixando as aruanãs irem para lá, e ele viu que a água estava muito movimentada para uma ressaca normal (sinal de um grande cardume). Ai eu perguntei sobre o pirarucu, ele disse que mesmo sabendo disso tudo, aquele captura teve uma pitada de sorte kkkk. (Minha camera acabou caindo na água, então não tiramos muitas fotos)
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