Uma questão que se põe aos amantes da pesca do Tucunaré (vale para qualquer peixe), é o modo correto de lidar com o animal, considerando o todo das ações que culminam em sua reintrodução ao ambiente aquático. Evidentemente, há um diferencial quando a captura visa atividades de ordem científica, mas neste espaço me limito a discorrer sobre o manejo que o pescador esportivo deve adotar para preservar a integridade da saúde do peixe esportivamente capturado. É que comumente me deparo com fotos exibindo o peixe na vertical, ou em ângulo bem aproximado, e não é preciso ser cientista para concluir que se o peixe vive sempre na posição horizontal, qualquer alteração abrupta pode levar a consequências orgânicas bem mais graves que o já conhecido estresse da captura. Essa constatação está levando muitos aficionados a incorporarem em sua tralha uma espécie de maca, de pouco pais de um metro de comprimento, utilizando-a quando do embarque e reintrodução do peixe, mantendo-o sempre na horizontal também nas sessões fotográficas e nas atividades de obtenção de dados e medidas.