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  1. Já imaginou chegar na Amazônia (maior bacia hidrográfica do mundo) e se deparar com uma seca histórica onde todos os lagos, ressacas e igarapés estão TOTALMENTE secos? Pois é, esse foi o cenário que encarei no Rio Juma entre 13 e 19 de outubro de 2024. Eu e meu Pai sempre pescamos na região de Barcelos mas dessa vez resolvemos conhecer o Rio Juma, conhecido por ser um rio com grandes tucunarés-açus mas também por ser um local com grande pressão de pesca por ser mais próximo de Manaus. Antes de escrever sobre a parte "ruim" da viagem - coloco ruim entre aspas porque é sempre bom estar na Amazônia, independente das condições de pesca - , vamos falar sobre a parte boa. Eu e meu Pai chegamos um dia antes de seguir até a pousada (alto juma fishing), aproveitamos para almoçar no restaurante CAXIRI e a noite fomos até a famosa CACHAÇARIA DO DEDÉ, conversando e imaginando como seria nossa pescaria porque as notícias não eram das melhores, a pousada deixou bem clara as condições que enfrentaríamos e inclusive nos deram a opção de remarcar mas como moramos muito longe as passagens já estavam compradas, resolvemos encarar. No dia seguinte pegamos uma VAN seguimos para o porto do CEASA, embarcamos na balsa, atravessamos o encontro do Rio Negro e Solimões, depois mais uns 40 minutos de estrada até chegar no RAMAL de embarque na Lancha Rápida da Pousada. O trajeto de Lancha Rápida que normalmente demoraria no máximo 1hr30min, fizemos em 3hrs por conta da seca, estava muito difícil de navegar, o rio estava muito estreito. O prazer de estar na Amazônia é indescritível, mesmo sabendo que seria difícil, estávamos ali conhecendo um lugar novo, pessoas novas e vivendo aquele momento entre Pai e Filho. Chegamos na pousada e já fomos recebidos com cervejas geladas e petiscos. Não tenho nada para reclamar da operação Alto Juma fishing, pousada simples mas com o conforto necessário, comidas excelentes. Primeiro dia não teve pesca, ficamos conversando com os guias, organizando o material e preparando para a pescaria que começaria no dia seguinte. As notícias eram preocupantes, todos os guias falaram que o peixe não estava comendo, não estava ativo, não estava caçando. A água do Rio Juma MUITO QUENTE, suja, barrenta, em alguns pontos a água estava parada, ou seja, a água do rio não estava correndo e o cenário era muito preocupante. Foi a pior seca já registrada na região e os peixes estavam literalmente lutando para sobreviver, água sem oxigenação, poucos locais para eles se abrigarem ficando mais expostos aos predadores naturais. Conversando com os nativos da região, percebi que estava acontecendo algo chamado como a Hipóxia em peixes. A hipóxia em peixes de rio ocorre quando a concentração de oxigênio dissolvido na água diminui drasticamente, provocando estresse e podendo até causar a morte dos organismos aquáticos. Esse problema ambiental surge por diversos fatores que acabam interagindo e agravando a situação.. Em épocas de calor intenso, a situação se agrava, pois a água quente retém menos oxigênio, ao mesmo tempo em que o metabolismo dos peixes se acelera, aumentando sua demanda por oxigênio. A baixa circulação da água em períodos de seca ou em áreas represadas também intensifica a falta de oxigênio, pois a água parada dificulta a troca e a reoxigenação natural. Resumindo, o peixe não estava ativo, para capturá-los a isca deveria passar literalmente na frente deles ou até mesmo encostar no peixe para que eles atacassem, situação muito difícil. Isca de superfície? Apenas para testar as iscas novas da caixa mas sem esperança de captura. Até mesmo os pequenos tucunarés popocas e traíras estavam escondidos, não se via atividade nenhuma de peixe. Muito de vez em quando aparecia um pirarucu mas também não estavam comendo. Foto do Igarapé em frente a pousada TOTALMENTE SECO. Todos os pescadores de todas as pousadas da região estavam pescando nos mesmos pontos de pesca porque como estava tudo seco, tinha sobrado apenas o leito estreito e barrento do rio para tentar alguma coisa. A situação do rio era essa, pouquíssimos pontos de pesca com os peixes totalmente inertes. Já imaginou em 5 dias de pesca na Amazônia e pegar apenas 3 peixes? Pois é, foi exatamente isso que aconteceu comigo. Nunca tive a minha fé, esperança, perseverança e força de vontade testadas dessa forma, foi algo que eu nunca imaginei que aconteceria...uma pescaria desanimadora na qual a gente tinha que lutar contra a nossa vontade de desistir o tempo todo...foi realmente muito difícil. Apesar disso, consegui encarar a viagem com otimismo e alegria. Na companhia de meu Pai, bebíamos umas cervejas, escutávamos músicas, trovácamos de iscas e íamos brincando, tentando, testando e aproveitando a oportunidade de estar ali. Até que o primeiro peixe saiu, no primeiro dia de pesca, na parte da tarde. 1 ação, 1 peixe embarcado. 51cm. Segundo dia de pesca com NENHUMA AÇÃO. Simplesmente isso. Nada do que a gente fazia adiantava, a não ser a esperança de acertar a isca na boca do peixe porque como eu disse anteriormente, o peixe não estava caçando. Terceiro dia de pesca acertei mais um peixe, novamente, 1 ação 1 peixe. 60cm. Todos os peixes eram como troféus, devido à dificuldade. Resolvi encarar o desafio, o treino foi insano, muitos arremessos e muita persistência. Quarto dia de pesca SEM AÇÃO. Quinto dia de pesca, por volta das 13hrs30min, achei o peixe que eu tanto procurava. Um única ação o dia todo, uma única chance de embarcar o peixe que eu tanto imaginei. Apesar de toda a dificuldade, apesar de todo o cenário preocupante de seca, eu encontrei o peixe que por um momento achei que não encontraria. Entretanto, a esperança do pescador é imbatível. A minha isca enroscou em uma galhada no fundo do rio... fiquei dando toques de ponta de vara para tentar desenroscar enquanto o guia chegava com a canoa mais perto para tirar. Em um desses toques de ponta de vara, o peixe mordeu a isca. Foi um susto muito grande porque eu não estava esperando, já que a isca estava enroscada. Acreditamos que o peixe estava literalmente parado no local onde a isca enroscou e com os toques de ponta de vara o peixe não resistiu e mordeu a isca. No que ele mordeu, a isca desenroscou e a tomada de linha começou e logo de cara foi dando aquele salto espetacular do tucunaré-açu. O peixe enroscou em galhadas, foi uma luta daquelas, rio muito seco, muitos galhos, medo da linha estourar, mas finalmente consegui embarcar o peixe. 75cm. Esse peixe de 75cm teve gosto de um 80up. Vou guardar essa foto pra sempre. A natureza presenteia quem respeita e quem persiste. Jamais esquecerei desse peixe. Apesar dos pesares, Rio Juma realmente é lugar de peixe grande. Já fui para Barcelos e voltei sem pegar um peixe desse tamanho, apesar de ter pegado muitos de outros tamanhos. Foi muito delicado devolver esse peixe, ele estava exausto, tive que ficar mais de 5 minutos segurando ele na água para que ele retomasse um pouco do fôlego e liberá-lo. Até hoje me pego pensando se ele sobreviveu ou não, mas acredito que sim, torço por isso. Foi uma viagem que entrou para a história. A pescaria mais difícil da minha vida mas que se tornou uma viagem inesquecível ao lado do meu Pai. Em janeiro de 2025 estaremos em Barcelos na esperança de pegarmos uma condição totalmente diferente mas com a mesma alegria e gratidão em estar vivendo momentos incríveis.
  2. Pescaria Juma 2021 Operação Barco Central Juma Nonato e Carlinhos Impacto Jigs Contato: Nonato : +55 (92) 99262-3618 Carlinhos Impacto Jig : +55 (34) 99794-8838 Semana de 01/11 a 05/11/2021 Pesca Esportiva central e alto juma Relato completo dos peixes, parceiros e operação: Peixes Capturados e Soltos acima de 60cm / Paca / Pacaçu e Açu Pescadores Carlinhos Impacto Jigs Wellinton Diogo Ivomário Vinícios Pitbull Jeferson Miller Venilson Nanci Carlos Junior Renato Agenor Fernando Octávio Evandro Começando o relato falando das iscas: 90% dos peixes capturados nessa pescaria foram com a Isca Impacto Jigs Hipnose verde-limão. Tivemos ação também no Jig Impacto branco amarelo e verde. Capturamos tb na Big Game Wood Chopper hélice amarela e verde, Tormenta, Ariranha prata, amarela com cabeça laranja. T20, Iná 90 , Destroier, Spinner Hipnose Popper Vulcan, Killer, E-chad , rei do rio, curisco, x80 Tamanho dos peixes: Dois 80cm Um 78,5cm Dois 78cm. Um 76cm Dois 74cm Um 73cm. Um 72cm Um 71cm Dois 70cm. Quatro 69cm. Três 68cm Dois 67cm. Um 66,5 Um 66cm Dezesseis 65cm. Sete 64cm Dois 63cm Sete 62cm. Um 61cm Sete 60cm Duas Aruanãs 77 e 60 Aruana 77cm. Os tucunarés popocas, e os pacas, açus e pacaçus menores de 60 não foram medidos. Houve boa ação desses peixes também entre as duplas dos barcos. Então temos um total : Dois 80 up Onze 70 up Cinquenta e um 60 up Falando da Operação: O Barco Central Juma é um barco simples, mas completo e com espaço muito bacana, e que está sendo constantemente melhorado. Comandante Nonato e sua família recebem muito bem os tripulantes, fazendo o melhor para o conforto dos pescadores dentro do barco e seus piloteiros foram sensacionais, extremamente prestativos e perseverantes em buscar os peixes. O barco conta com 3 quartos quádruplos na parte de baixo com dois banheiros separados. Na parte de cima segue um deque muito espaçoso aberto, um refeitório bem espaçoso e mais um quarto duplo na parte superior. Acomoda perfeitamente bem entre 10 a 14 pescadores. O café da manhã, almoço e jantar é muito bom e farto. Os cuidados dos quartos é realizado por mais 3 funcionárias. Todas da família, criando um clima muito bom e bem tranquilo. O tradicional churrasco no rio no último dia de pesca também foi muito animado bem servido. O barco também ofereceu, para quem quisesse, a conhecida pesca de Jaraqui ( um peixe local) de fisga ou zagaia a noite nas lagoas rasas com lanterna ou silibim podendo ver jacarés entre outros animais. Tivemos essa experiência e os guias nos ensinaram como acertar os peixes a noite com a lança. Foi excepcional. Tivemos muito contato com a população ribeirinha, todos conhecidos do barco e todos extremamente solícitos e receptivos. Realmente uma semana muito agradável, de bons momentos, muitos peixes grandes e excelentes amizades que se formaram ali. Desde já agradecemos ao Nonato e toda sua tripulação pelo empenho e carinho com todos nós! Vamos falar da pesca e da operação do Barco Central Juma. Estávamos muito ansiosos, pois para muitos do grupo, era a primeira vez na amazonia e tínhamos uma expectativa dos peixes grandes. Sabíamos também que o Rio Juma é um rio conhecido e com muitas pousadas e um rio com mais pressão de pesca por estar mais perto de Manaus. Mas contávamos com a experiência da equipe e do Carlinhos da Impacto Jig que conhece muito bem a região e sabe que tem peixe grande ali. A operação começa em Manaus com uma Van que busca os pescadores no hotel por volta das 11:30 da manhã no Domingo, e leva a equipe de pesca para o Porto Ceasa . No porto almoçamos no restaurante da Bia… várias opções de peixes, simples e muito bom. No Porto uma lancha rápida faz a travessia de mais ou menos 25min para o outro lado do Rio, chegando ao porto Careiro. Lá pegamos uma van ou microônibus que nos leva até o km 14 ou 17 (mais ou menos 1 hora e meia) onde o Barco hotel nos aguarda para embarcarmos. Chegamos no barco por volta de 16:00hs e entramos nos quartos e logo nos reunimos no deque superior para conversar e arrumar as traias. Nesse momento contamos com a atenção do Carlinhos da Impacto Jigs e dos parceiros Wellinton e Venilson, que já haviam passado a semana antes pescando, nos falando de como estava o peixe e nos ajudando com as iscas. Os Tucunarés Paca, Pacaçu e Açu são extremamente fortes e a batida e tomada de linhas dele são impressionantes. Por isso, trocamos as garatéias e argolas das iscas tudo com 6x reforçadas. Nessa primeira noite o barco Central Juma sobe o rio chegando na região Central do Juma, onde encontra o resto da equipe e pega o barco de apoio com os piloteiros e tripulação. Acordamos doidos para pescar e as oito duplas saíram com seus guias e fomos jogar a isca na água. Todos ali pescavam muito, batiam muita isca o dia todo. Na primeira manhã de pesca nos reunimos na hora do almoço e alguns peixes já haviam saído animando a turma. A tarde saímos novamente mas veio uma chuva pesada que interrompeu a pescaria aquele dia. No jantar começamos a enturmar e já percebíamos que aquela turma era diferente. Todos top demais!!! Mesmo muitos dali não se conhecendo, todos se ajudavam com dicas e como acertaram as “marretas”. Já começavam as histórias e muita risada. Pescamos dois dias na região central do Juma onde saíram vários peixes grandes. A pescaria não estava fácil… Como nesse ano o amazonas teve uma cheia histórica, em novembro ele deveria estar na caixa, mas ainda estava uns dois metros acima, criando mais lagoas e espalhando os peixes… Disse algumas vezes e repito. Tucunaré na Amazônia não é pra amador… precisa bater muita vara e dedicar muito… as vezes fica horas sem ação, mas não dá pra desanimar. Muitas vezes você vai ter apenas uma ação no dia, mas vai ser o seu troféu…. Aquele 70 ou 80 up que vai quase arrancar seu coração do peito e a vara da sua mão. Essa sensação nada paga!!! Na terça a noite subimos mais o rio para a Região do Alto Juma, estávamos preocupados pois mais pra cima existem muitas pousadas e mais pressão de pesca, mas fomos conhecer a região! Nesse momento da pescaria já estávamos impressionados com a qualidade e preferência dos peixes pela isca Hipnose verde-limão da Impacto jig, um spinner bait produzido especialmente para as “máquinas” da Amazônia. Sua estrutura reforçada de fio e garatéia 6x com trabalho de pelugens brancas e brilhantes foram atrativas demais para os tucunarés. Seja no trabalho em bacias mais rasas recolhendo mais rápido, ou em barrancos mais fundos “jigando”, essa isca na cor amarela foi a responsável por mais de 90% das capturas dos peixes relacionados acima. Ponto positivo também na qualidade das iscas Jig Impacto, eu mesmo não conhecia e pesquei 5 dias seguidos com a Hipnose, pegando enrosco e peixe e ela continuava intacta, mesmo com menos pelugens por conta dos ataques das piranhas e traíras, e meio ralada… continuava a girar perfeito e pegar peixe. Pescamos na quarta feira e na quinta no alto juma, e mais máquinas saindo todos os dias… Um companheiro nosso na viagem, o Junior, que pesca muito bem de jig, percebeu que o peixe estava mais no fundo, nos drops de barrancos atacando entre 3 e 5 metros dando muita ação. Trabalhamos muito com spinner hipnose e jig Impacto vindo das beiradas dos barrancos e pauleras mais rápido e deixando ela chegar mais ao fundo para “jigar” ou recolher Lento. O peixe tava manhoso, muitas vezes você via eles batendo na beirada, peixes grandes, mas não atacavam a isca. Mesmo com traia reforçada, linha 70 libras , garateias 6x tivemos ações de peixes que não tomaram conhecimento , saíram tomando linha com fricção da carretilha fechada, queimando o dedo no carretel e ia pro enrosco ou arrebentava tudo. Como o Juma estava ainda um pouco cheio, muita estrutura e pauleira, então pro peixe grande, a chance era sempre maior dele. Na quinta a noite descemos o rio para pescarmos mais uma vez na região central do Juma para o último dia de pesca. Os grandes campeões com os 80 up foram o Vinícius PitBull e nossa Pescadora Nanci Cavaresi que levaram o prêmio de maiores peixes. Jeferson Silva acertou a marreta de 78,5cm e Junior Grossi e Venilson acertaram os de 78cm. Tivemos o tradicional churrasco no rio, muito bem preparado para toda equipe e encerramos a tarde no barco, arrumando as traias e voltando para o Km 14, onde pegamos a Van, depois a lancha rápida no Careiro e nos levando de volta até o porto Ceasa, e van de volta para o hotel! Foi uma pescaria muito boa, muito peixe grande e uma turma excepcional, divertida e animada. Recomendo o Barco Central Juma e a Equipe do Nonato. Para mim, a parte mais difícil de pescar é deixar para trás a coisa mais importante, que é minha família. Minha esposa e minhas duas filhas. Elas são meu porto seguro. E me incentivam a vir, pois sabem o tanto que eu gosto de pescar. Quando vamos para uma expedição desse tipo amazonia a dentro muitas vezes ficamos sem contato com celular e sem notícias e o que mais conta nessas horas é uma turma boa, e uma equipe bacana. Nesse caso tivemos as duas coisas. A Família do Nonato que nos recebeu de braças abertos e nos fez sentir em casa e a turma de amigos onde reforçamos amizades e fizemos novas amizades que , se Deus quiser vai durar pra sempre e muitas pescarias ainda virão!!! Abraço a todos os companheiros e Deus abençoe muito a vida e a família de vocês! Carlos Gaglia Jr
  3. Olá amigos pescadores. Mais uma vez estivemos no melhor lugar do mundo. A nossa incrível, inigualável e inestimável Amazônia. Se existe um lugar pra chamar de paraíso, é ali. Já é um privilégio ir conhecê-la e desfrutar das suas mais diversas virtudes e, quando ela resolve nos mandar algumas surpresas meus amigos....nos apaixonamos ainda mais. São tantas histórias por lá. Algumas já contei em outros relatos e, nesse vou tentar repassar um pouco da emoção sentida com as gratas surpresas(outras nem tantas kk) que ela nos proporcionou. Aqueles que já foram pra lá sabem do que eu estou falando. Pra aqueles que não foram, espero sempre conseguir lhes influenciar a ir. Dessa vez, a Parceirada Boa foi pra 2 destinos inéditos pra maioria de nós. Rio Juma e Rio Sucunduri foram eles. A Parceirada Boa: Rafa(frente), Eu, Rafão(a dir.), Nersão(a esq.), Japa(centro), Guile(a dir.), Baita(a esq.) e Betin(último). Eu o Baita, Nersão e Rafa, Rafão e Guile(ordem das duplas) somos parceiros de longa data. Somente o Japa e o Betin nunca tinham pescado com a turma toda unida, só com um ou outro. Mas com um ano de grupo do whatts nos tornamos amigos e depois da pescaria, grande amigos. Eles formaram dupla e aconteceu um caso com eles que prova ainda mais como o pesque e solte funciona. Mais abaixo vou relatar essa proeza kkk. Primeira parada, Rio Juma: O Juma mais parece um lago que um rio. Cheio de árvores dentro do rio que formam um paraíso pro pescador. Todo arremesso no pé dos grandes troncos ficamos esperando a porrada. Só conheciam o Juma o Rafão, o Guile e o Japa e por conta de uma mudança de voo pra um dia antes, fomos só eu o Baita e o Betin pra pousada, o restante da turma chegaria no outro dia a noite. Vlw Tam, continue assim. Chegamos em Manaus, pegamos a van e partimos pro Porto do Ceasa. Lá uma lancha rápida nos esperava pra atravessarmos o rio para o Careiro da Várzea. Nesse caminho se atravessa o encontro das águas. Chegamos ao Careiro, já de tardezinha, e pegamos uma Kombi que nos levaria as margens do Lago do Maçarico, no rio Juma 01:30 depois. Chegando no Maçarico, pegamos mais uma lancha rápida e partimos pra pousada. 04 hrs de lancha que demoraram a passar porque a ansiedade estava a mil. O tempo estava fechado, sem aquele tradicional solzinho de 40 graus na sombra e a medida que a noite ia chegando o tempo ia fechando. De madrugada fechou de vez. Uma chuva daquelas caiu e continuou caindo até o meio dia. A pousada: Ficamos na Pousada do Paulinho, a última pousada do alto Alto Juma. Pousada nova, tem ar e banheiro privativo em cada bangalô, bons barcos e guias e um ano só de funcionamento(antes só haviam 2 bangalôs e barracas) e a logística é bem complicada por ser muito longe(mais perto do peixe em compensação) e por isso tem algumas falhas ainda. Mais o Paulinho é um cara 10, (sua risada é mil ) , muito humilde e esperto. Acatou as sugestões da turma e pra temporada que vem estará bem melhor. Com certeza voltaremos. O Rio Juma é uma ótima excelente opção de roteiro pra aqueles que vão pra aquela região pra pescar uma semana e tem um pouco mais de tempo. Dá pra fazer uma pescaria de "aquecimento" por lá de 3, 4 dias antes, como nós fizemos, e depois partir pra "titular" ou vice versa. Alguns parças da turma pescam por lá há algum tempo e já pegaram vários tucunarés de 8, 9kgs, alguns de 9,5kgs e há relatos recentes de peixes com mais de 10kgs. Vista do quarto: A pescaria: Mesmo debaixo de muita chuva saímos bem cedo pra pescar. Os peixes estavam atacando tudo, muito ativos. No terceiro arremesso do dia acerto o maior peixe da turma no Juma. 15lbs: Logo depois acerto um de 13lbs, mas não deu pra tirar foto por conta chuva forte que caia. Os parças também pegando: Fim do primeiro dia de pesca e, mesmo com a chuvarada terminamos animados. A noite a outra parte da parceirada chegou e foi uma farra só. Dois anos sem ver. Haja papo pra colocar em dia. No outro dia cedo, o tempo ainda estava fechado mais sem chuva. Saímos pra pescar e subimos uma hora o rio. Haviam 14 argentinos na pousada e eles também subiram, o que dificultou bastante a pescaria na parte da manhã porque, lá em cima o Juma fica bem estreito e se pesca no rio e nas pequenas ressacas. Ao meio-dia em ponto, bem na hora do almoço, caiu outro dilúvio. Que chuva . Não teve nem jeito de fazer o assado e descemos pra pousada. Alguns ficaram lá em cima e pegaram alguns. A chuva deu uma trégua a tarde e saímos pra pescar mais já vimos que a água tinha esfriado e que não ia ser fácil a pescaria dali pra frente. Terceiro dia de pesca e nada de peixe. Nem parecia o rio que eu tinha visto 2 dias atrás . Esse dia foi um dos piores pra mim numa pescaria amazônica. O que me salvou do dedão foi um Jacundá. Dia inteiro e só peguei um azarão Jacundá: Pelo menos foi o maior que já peguei até hoje kk. Pescaria no último dia foi muito difícil. O sol abriu, mais a água tava um gelo. Até pra tomar banho tava difícil. Peixe então, nem sinal. Mais fotos dos dias que passamos lá no Juma: Molecada indo pra escola: E assim foi nossa pescaria no Rio Juma. O tempo atrapalhou muito, mais pescaria é assim mesmo. Não depende só de nós. Voltando pra Manaus na lancha rápida do Paulinho, de camisa vermelha: Segunda parada, Rio Sucunduri: Chegando em Manaus, partimos para o Hotel Tropical(já incluso no pacote da pescaria) onde dormimos pra no outro dia pegar o hidroavião com destino ao Sucunduri.Operação mais do que 100% do agora grande amigo Victor Villanova, do Villanova Amazon. Cara nota mil. Em relação a logística, horários, quartos, barcos, guias, motores, comida, organização, limpeza, tripulação, gerência(Rodrigo e Dona Zí), sua atenção durante todo o ano de espera, tirando sempre nossas dúvidas mais rápido possível e com clareza, tudo perfeito. Só nos resta agradecer. O Rio Suncunduri é habitado pelo cichla pinima, o tucunaré pinima. Peixe coloração fantástica. Nadadeiras superiores azuis transparentes e inferiores laranjas escuro e amarelas. Três faixas laterias pretas e falhas, barriga na cor branca e vermelha. Também tem pinimas com as pintas tradicionais dos pacas. Peixe lindo e muito forte. No começo, antes de nos acostumar, a gente fisgava um e achava que era de 4, 5kgs e quando via era de 2 kgs . No Sucunduri o que manda é a quantidade. Vários foram os dias em que pegávamos no barco 70 peixes/dia e também, hora ou outra entrava um de 4, 5 kgs e saíram alguns maiores de 5kgs considerados os troféus. A pescaria: Saímos do Tropical lá pelas 09 da manhá e partimos pro Eduardinho. Lá nos aguardava o Victor. Nos conhecemos lá e ele nos deu todas as informações sobre a pescaria. Tava saindo peixe, mais ele estava manhoso. O tempo pra variar estava fechado e chuviscando e eu que morro de medo avião, já tava tremendo só de ver aquelas nuvens. Mais fazer o que? Gosto de pescar, então tem que encarar. O Hidroavião: Apesar do meu medo de avião, o voo foi muito tranquilo e o piloto ainda se deu ao luxo de fazer algumas manobras radicais pra tentar me enfartar. Mais sobrevivi viu, piloto f.... Rio Sucunduri: A pista de pouso: Chegamos ao Angler 2, nossa casa durante a semana. Barco top. Cabem 08 pescadores nos 04 quartos com muito conforto. Cada quarto tem um beliche, banheiro e ar-condicionado e a roupa de cama é trocada todo dia. Um luxo em meio a floresta. O Barco: A vista do quarto: Um almoço com um tambaqui e uma cerveja gelada já nos aguardavam: Almoçamos, arrumamos as traias e a tarde já saímos pra esticar as linhas: Os primeiros pinimas: Primeiro peixe que peguei no Sucunduri. Esse bicho me persegue: Nessa primeira tarde de pescaria, apesar do tempo meio chuvoso, já notamos que o rio estava muito seco e secando e o peixe muito manhoso, como nos disse o Victor em Manaus. Podia ser por causa do rio muito seco e também por conta de certa pressão de pesca, porque já era meio de temporada e havia o outro barco Angler, com 16 pescadores do nosso lado, devido a difícil navegação e um problema, que foi resolvido, do nosso gerador de energia e com isso usamos a energia deles por uns dias. Coisas que acontecem em qualquer lugar. No rio os maiores tucunarés corriam das iscas e só os pequenos atacavam, e de forma bem lenta. Então a estratégia para o próximo dia era diminuir o passo das iscas pra ver se os grandes entravam. A estratégia deu certo e começaram a sair peixes melhores. Iscas pequenas como Bonnie 95 trabalhando bem lentamente, Red Pepper no stick lento também, igual pescaria de robalo deram bons resultados. As infalíveis T20 e Rover, todas osso, também mataram a pau em alguns dias de sol mais forte. Jig nas praias do rio e nas partes mais fundas das ressacas e lagos era até sacanagem. Até as hélices arrancaram alguns peixes da água. Mas mesmo com as adversidades, nesse primeiro dia o Baita joga numa saída de ressaca, no meio de uma galhada a T20 e um bonito peixe pega e sai rasgando pra pauleira. Como ele ainda não gosta de usar leader, 1x0 pro peixe. Isca e peixe foram embora. E toda a noite a gente se reunia com o gerente Rodrigo pra traçar a estratégia do dia seguinte. Pescamos no Sucunduri, pra cima e pra baixo, nas ressacas, nos afluentes, mais foram nos lagos que saíram os maiores peixes e as grandes surpresas dessa pescaria. O Pinimas: 09lbs: 09lbs: 10lbs: 10lbs: 10lbs: 09lbs: 11lbs, peixe comprido: E com esse peixe abaixo, começam as histórias da pescaria. No segundo dia, a noite o Japa chega e joga uma T20 no colo do Baita. Ele sem entender nada pergunta o que era aquilo. Japa riu e disse que achou na boca de um tucunaré que havia pego a tarde. "Como? Duvido! É sacanagem???" Baita falava até o Japa mostrar o vídeo. Acreditem se quiserem. Japa pegou o peixe, pela boca com uma isca de meia água com a isca do Baita na boca. Depois ainda dizem que o pesque e solte não funciona. O peixe sacudiu a hora que ele colocou o boga, a isca escapou e enroscou na barriga. As fotos da proeza: Japa é pescador de Robalo, fera no stick: 10lbs: 11lbs: 12lbs, peixe gordo: Baita com ele: Esse peixe foi pego num lago. Logo na entrada tinha uma praia que dividia o lago em dois. Quando entramos demos de cara com a praia e batemos um jig e saíram uns pequenos. Saímos da praia e o Baita vê uma bicuda grande correndo de um peixe no meio do lago e aponta "Joga lá". Espero chegar mais perto e lanço em cima. No primeiro trabalho ele suga a isca. Até achei que era pequeno no início porque não correu, mais peixe que costuma sugar a isca é grande. Fui trazendo com cuidado e a hora que ele viu o barco ele virou o bicho. Tomou bastante linha, depois se entregou e foi pra foto. Demos a volta no lago e fomos pro outro. Ao atravessar a praia notamos umas pegadas. Mais perto vimos que era de onça. Ou a gente não notou as pegadas quando batemos os jig, ou a bicha atravessou a praia enquanto a gente pescava. Na hora de voltar pelo cano, tinha que passar o barco por cima de um tronco caído. Foi tenso. Só neguinho com os zóio estalado . Ficou conhecido agora como o Lago da Onça. Agora começa outro capítulo da nossa pescaria, o dos gigantes. No primeiro dia o Baita, sabendo da fama do Sucunduri de ter os maiores Aruanãs do Brasil, fala pro guia Mimo que quer pescar aruanã e ele fala de um lago que tem uns monstros e que íamos pra lá no outro dia. Como combinado, partimos no outro dia pra esse lago. Da boca já avistamos vários aruanãs no meio do lago. Vamos indo devagar batendo as iscas e dou uma olhada pra trás e vejo um aruanã bem perto. Arremesso e trabalho na manhã e o bicho entra. Baita ficou puto. Ele é apaixonado com esse peixe sei lá porque. O homi ficou brabo d++++ kkkk. Seguimos batendo mais só saiu esse. Logo depois começou um vento forte e atrapalhou muito a pescaria. Dois dias depois voltamos pro mesmo lago e fomos bater eles de novo. A água estava perfeita. Paradinha, sem vento algum e logo já começamos a avistar eles novamente. Só que já estavam muito espertos. Não atacavam as iscas, só seguiam. Fomos batendo tucunaré pela margem e sempre olhando pra trás. Quase no final do lago enxergo um monstro de aruanã, bem perto do barco. Não ia fazer isso de novo e disse pro Baita "Vira pra trás devagar e joga porque tem um gigante nadando de boa ali". Baita joga um pouco na frente e vem trabalhando. Ele começa a seguir a isca e a uns 4m do barco,ao contrário dos outros, vem a porrada. Pqp, que porrada. Jogou até água no barco e saiu fritando a carretilha pro meio do lago. Baita foi trabalhando o peixe com calma e depois de uns 20min de briga o monstro se entrega. Que alegria . 12lbs e quaaaase(bem pertinho) 88cm de comprimento: Eu com ele: Um monstro de peixe. Coisa mais linda. As pernas tremiam tudo! kkk Peixe fotografado, pesado, medido e borá pra água. 20min o recuperando na margem até ele se firmar sair como uma flecha. Top! Vlw peixão. Tomamos uma pra comemorar e fomos pra luta de novo. Baita avista outro aruanã, jogamos em cima e pega na isca dele. 80cm e 9lbs. O homem tava d+. Matou a vontade. Mais outros: Aruanã chaveiro também saiu: Agora vem outra história impressionante. No penúltimo dia entramos num lago e logo na boca Baita acerta um bom tucunaré. Logo depois, numa galhada também acerto um bom peixe, tento segurar ele pra não ir pra pau e abre a garatéia. Já pensamos, "Aqui nós vamos pegar o troféu que falta!". Fomos batendo e pegando vários tucunarés pequenos. Tinha muito peixe nesse lago e a hora do monstrão entrar parecia que ia só amadurecendo. O lago tinha uma profundidade de uns 4m no meio e eu comecei a bater jig. Só esperando a pancada. Numa galhada, Baita joga a zara, a isca entra no drop e vem a pancada. Um tucunaré gigante. Com certeza o mair da pescaria. Bate mais não entra. Ele corre pra uma galhada logo atrás. Baita joga, o peixe dá aquela pancada bruta de novo, leva pro pau, enrosca a isca, sente o ferro e escapa. Putz. "Era o peixe da pescaria. Era o peixe da pescaria" Vários minutos em silêncio e depois vida que segue. Continuei batendo o jig no fundo. Triste mais um pouco animado em saber que ali tinha peixe grande mesmo e a qualquer minuto ele podia sair. Perto do ponto do peixão, sinto um tranco que fez o jig parar no fundo. Parecia que tinha enroscado em um tronco. Dou uma leve puxada pra ver se saia e a carretilha começa a fritar . Mimo fala "Olha ela ai. Você acertou ele. Vai com calma, vai com calma. Você acertou ele". Mais tava muito forte e não parava de tomar linha. Disse "Vai acabar a linha. Liga o motor". Mimo não liga o motor mais começa a remar rápido pra cima do bicho e ele só tomando linha e eu desesperado porque já tava na cama de nylon . De repente, por um milagre de Deus, ele vira e corre pro lado do barco. Vou recuperando a linha e o fôlego e digo "Isso não é tucunaré nunca. É peixe de couro ou um jacaré atrevido". Uns 20min de briga sem nem sinal do bicho, até que ele sobe. Era um pirarucu. "Um pirarucu. Pqp, pqp" disse o Baita . Nunca, nem em meu melhor sonho eu ia imaginaria que pegaria um pirarucu no jig e ainda mais da forma inesperada que foi. Ajoelhei no piso do barco porque as pernas tremiam tudo e eu não conseguia nem ficar em pé . Fomos cansando o gigante até, depois de quase uma hora lutando, conseguirmos atolar ele numa praia. Aí foi só alegria . Tinha charutado o jig e se não tivesse leader, adeus peixe. 1.62m e uns 50kgs: O jig matador, agora aposentado: Várias fotos tiradas, muita farra, peixe bem recuperado e solto. Dá-lhe cerveja pra comemorar . No início do lago, tinha uma praia e ainda pegamos vários tucunas no jig. Ehhhh laguinho top! . Outras fotos da Parceirada: A noite o bixo pegava no truco. Só ladrão: Obs: Nersão continua o "caga 3" no truco. E teve um parceiro que fez a proeza de perder com o zap e o sete copa. Mais não vou falar quem é. Vou dar só uma dica: tem o olho puxado . Nem antes do café da manhã e na hora do almoço os fominha davam sossego pros peixes: Pacú e Piabas: Piranha Preta e Caparari: Piau na artificial e Jacundá chaveiro: Esse brigou bastante, mais como o Baita sabe manejar bem um toco, saiu pra foto: Sem comentários: Não poderia deixar de falar dos caras que foram pra Amazônia pra dormir. Era rio, rede e cama. Só. Rafão: Rafão tirava até selfie dormindo: E Betin. Não podia escorar que dormia: Nersão Crocodilo Dante, todo santo dia ele tinha que pegar no couro: Atenção: Se alguém comeu um tucunaré com gostinho de Campari lá no Alto Juma depois de nós, é culpa do Nersão: E é muito amor pelos tucunas: Outras fotos: O ponto onde os Aruanãs gostavam de ficar: Ohhhhh peixinho bonito: Hora dura é essa. No último dia a tarde não se pesca, então resolvemos fazer um campeonato de pesca com os guias pra eles descansarem um pouco da dura rotina. O Guile acabou levando o campeonato com o maior peixe, 40cm(monstro kkk). E como eu peguei os maiores tucunarés, ganhei os troféus que o Rafão levou. Vlw mano!!! Nossa sempre bela Amazônia: Com a turma do barco: Em nome da Parceirada queria agradecer imensamente a Dona Zí e a sua ajudante, ao Rafa que nos servia e aturava toda a noite (na hora da despedida você chorou que vi safado kkk), aos guias Mimo, Daniel, Nei e Manoel, sem vocês não há pescaria. Ao gerente da operação Rodrigo e ao grande amigo Victor Villanova pela excelente organização de tudo. Vocês são maravilhosos meus amigos. Grande abraço e que Deus continue os abençoando . Agradeço a Deus pela oportunidade e saúde de poder todo ano pescar no lugar que mais gosto no mundo. A minha esposa Cris pela tolerância a esse meu vício. Aos meus amigos, só tenho que agradecer por suas companhias. A gente fica 1, 2 anos sem se ver e não é fácil segurar a ansiedade e a saudade. Eu acho que devido as tantas dificuldades climáticas e pressão de pesca encontradas, fizemos uma boa pescaria. Nos divertimos bastante e só de estar naquele paraíso já é recompensador. Grande abraço pra vocês meus irmãos e até a próxima Parceirada Boa. Material utilizado: Varas de 17, 20 e 25lbs. Carretilhas de perfil baixo com linhas multi 50lbs e leader 50lbs(alguns kkk) Iscas: Jigs Extreme Jigs, T20 osso, Bonnie 95 e 128, Rover128 e Joker113 osso, Red Pepper, Hélices Ccm 11cm e Rip Roller 14cm. Grande abraço e sempre boas pescarias a todos!
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