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Enfim meus amigos, chegou a tão esperada semana de outubro de todos os anos. Pelo segundo ano consecutivo, fomos para o Rio Preto (SIRN) aos cuidados da Fantástica Operação Super Açu. Grupo no 6º ano seguido em SIRN, com 16 amigos, muita risada e descontração. O destaque desse ano, claro, é a seca do rio negro, que massacra Manaus e região do entorno, do alto, as imagens são tristes demais. Se não bastasse isso, tivemos aflições com os voos da Voepass de Manaus para SIRN, pois nas duas semanas que antecederam nossa pescaria a empresa simplesmente não compareceu e deixou dezenas de companheiros de pesca em apuros, tanto em Manaus, quanto os que estavam finalizando suas pescarias. Felizmente, conosco o voo aconteceu, contudo, não foi um caminho feliz. Tínhamos uma escala em Tefé e lá, após o reabastecimento da aeronave, simplesmente retiraram volumes de bagagem para aliviar peso, e fomos comunicados somente instantes antes de decolar novamente, foi um caos generalizado. Foi com a ajuda do Comt. Guimarães, que cordialmente peitou o serviço operacional, permitindo que alguns colegas retirassem pelo menos itens básicos como medicações, mas infelizmente alguns colegas ficaram sem as bagagens com a promessa de receber em SIRN no dia seguinte. Já em SIRN, não havia mais o que fazer, somente esperar que as bagagens de fato chegassem. A foto abaixo tiramos em conjunto com uma turma do Angatu que passaram pelo mesmo problema das bagagens. Outro perrengue, já em SIRN, por conta do baixo nível do rio negro na cidade e região, abaixo dos 2mts, o barco hotel não conseguiu chegar até SIRN, restando a operação SUPER AÇU fazer nosso deslocamento nas embarcações de pesca, no caso as Trackers com motores novinhos de 100HP. Bem, vamos finalmente falar de pesca né.. o Domingo ficou curto, chegamos ao barco Super Açu Premium já perto das 14h, até arrumar tudo, almoçar e sortear as cabines e suítes, restaram apenas o fim da tarde de pesca, mas não saiu nada significativo, choveu muito forte na região, com banzeiro considerável. Segundo dia de pesca, já bem perto da boca do rio preto/padauari bem produtiva, explorando os lagos da região, destaques para essa "pirarara" que peguei...rsrs e para o primeiro 80tão da turma, do meu amigo Nélio. Terceiro dia, apesar da constatação de um repiquete no rio preto (acreditem, REPIQUETE) foi pipoco, além de um monstro de um peixe de 78cm do Renatão, saíram 3 peixes acima dos 80cm, com Caio (o bruxo) com 84cm, Marcel com 82cm (debutando na casa dos 80) e mais uma placa do Nélio de 81cm. Foi nesse dia, que quem ficou sem as bagagens, recebeu seus pertences. Detalhe, já estávamos no acampamento avançado no meio do rio preto, pense na logística de ir até SIRN buscar essas malas e voltar no rio preto entrega-las? Palmas e agradecimentos a equipe do Super Açu. Quarto dia, com o insistente repiquete, separamos o grupo, 4 duplas p/ cima da cachoeira e 4 abaixo, era uma tentativa de espaçar mais os barcos, diminuir a circulação de barcos no rio e o barulho tb. Eu subi a cachoeira, e no primeiro arremesso do dia, que geralmente é na hélice, chamei uma T20 osso na ponta do barranco, e adivinhem... PIPOCO, 80tão na veia! Saiu ainda mais um 83 do Caio e um 84, mais um peixe de 80 do Nélio, o homem tá impossível, em 2 temporadas, já são 6 peixes acima dos 80cm, SINISTRO!!! Quinto dia de pesca o melhor, quem subiu a cachoeira no dia anterior desceu e quem ainda não tinha subido, subiu, destaques para os peixes da dupla Adriano e Reinaldo (81 e 83cm), Thiagão com 81cm (debutando na casa dos 80cm) e da afinada dupla, Luiz e Léo, com o Luiz pegando 2 peixes de 84cm no mesmo dia com o guia Paulão, se liga nas fotos! Outro peixaço, foi do meu parceiro Marcão Lemos, 78cm mas vou te falar, me enganou, o peixe era enorme!!! Sexto dia, sexta-feira, já descendo de volta o rio preto e sofrendo os efeitos do repiquete que já cobria algumas praias, foi o dia do Renato Moura, pegar o seu peixão, 82cm, placa demais!!! E finalizando, sabadão, pescaria até meio dia, saíram sim bons peixes, destaque para o peixe do Claudio de 79cm, bateu na trave!!! Apesar do repiquete inesperado em nossa semana, que atrapalhou, mas não arruinou nossa pescaria, saiu muito peixe. Os peixes ficaram manhosos, hélice e stick ou zara bem lentos e mesmo assim os peixes errando muito as iscas e quando pegava, soltava muito, aconteceu com todos. Os valentes borboletas foram uma atração a parte, batendo forte e brigando muito! Da mesma forma, as traíras também abrilhantaram nossa semana, saiu demais! Estimamos uma média de 96 peixes na casa dos 70cm acima e foram 13 peixes de 80. Nossa meta eram 20 peixes de 80. Mas no geral, estão todos satisfeitos. Eis a foto do clube 80tão Super Açu da nossa semana. Luiz de Santos, levou o nosso lindo troféu, com o peixe de 84cm e o critério de desempate com os outros 2 peixes, foi justamente o segundo peixe de 84cm dele e o excelente guia Paulão. troféu para os 2 e caixinha extra p/ o Paulão! Ainda no Sábado, Gabriel, Thiago e Marcel, fizeram a alegria do barco, com uma pescaria de cachara, em um lago da ilha que estávamos ancorados, o lago estava isolado, e garantiram o frito do sábado! foi top demais, representaram! Destaque para a logística do acampamento avançado que o Super Açu tem dentro do Rio preto, isso fez toda a diferença p/ enfrentar o repiquete. o Rio preto está muito preservado, acima da cachoeira então é um espetáculo de rio e de peixes. Na minha opinião, o grande e poderoso Eneuixi, tem sim agora um concorrente de peso, com uma operação organizada, equipada e preparada! O Super Açu Premium, tem ao meu ver, e isto, não se limita só a mim, mas como entendimento de todo o grupo, uma das equipes mais fortes (experientes, precisos) de guias de SIRN, liderada pelo saudoso Guia Irmão (lenda). Em nome do grupo, agradecemos a toda equipe do Super Açu. E eu, agradeço a parceria do grupo e a nossa amizade. O que levamos dessa vida são bons momentos! Até 2024, abraços a todos!
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ANA AUTORIZA TESTE DE REDUÇÃO MÍNIMA DA UHE SERRA DA MESA EM GOIÁS ⛰️ A Agência Nacional de Águas (ANA) autorizou teste de redução da descarga mínima da usina hidrelétrica (UHE) de Serra da Mesa (GO). Com isso, o volume mínimo de água liberado pela barragem passa de 300 metros cúbicos por segundo para 100m³/s, em termos diários, até 26 de abril, desde que a Resolução nº 129/2011 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) seja respeitada. De acordo com o documento da ANA, a operação do reservatório de Serra da Mesa deverá liberar volumes de água suficientes para garantir o atendimento das vazões mínimas das hidrelétricas de Cana Brava (GO), Peixe Angical (TO), Luís Eduardo Magalhães – Lajeado (TO) e Estreito (TO/MA), todas elas na calha do rio Tocantins a jusante (abaixo) de Serra da Mesa. Furnas, que opera a UHE Serra da Mesa, deverá divulgar a flexibilização temporária da vazão mínima defluente da barragem para os municípios localizados entre os reservatórios de Serra da Mesa e de Cana Brava. Além disso, caberá à empresa se articular com a Marinha do Brasil para garantir a segurança da navegação na região. Furnas também deverá entregar um relatório em até 30 dias após os testes de redução da descarga mínima. A ANA fiscalizará o cumprimento da Resolução nº 8/2018 pela operadora do reservatório. A bacia do rio Tocantins vem enfrentando condições hidrometeorológicas desfavoráveis, com chuvas e vazões abaixo da média desde 2015, o que vem reduzindo o armazenamento dos reservatórios da bacia, especialmente o de Serra da Mesa. Conforme o dado mais recente do Sistema de Acompanhamento de Reservatórios (SAR) da Agência, de 26 de fevereiro, o reservatório estava com 13,91% em pleno período chuvoso. Saiba mais sobre a crise hídrica no Tocantins na página da Sala de Situação da ANA. Tendo em vista o caráter estratégico do reservatório para a regularização das vazões do rio Tocantins, a ANA publicou a Resolução nº 8/2018. Para produzir o documento a Agência Nacional de Águas também considerou o fato de que o reservatório de Cana Brava proporciona níveis d’água suficientes para o atendimento dos usos d’água entre as barragens de Serra da Mesa e Cana Brava. A ANA também levou em conta a experiência de redução de defluências de Serra da Mesa em 2014 e o fato de que o período chuvoso é o momento mais oportuno para recuperação do armazenamento em Serra da Mesa. Hidrelétrica de Serra da Mesa A Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa tem capacidade instalada para geração de 1.275 MW, segundo dados de Furnas, e atende ao mercado de energia elétrica do Sistema Interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Além disso, a hidrelétrica é responsável pela ligação entre este sistema e o Norte/Nordeste, sendo o elo da Interligação Norte-Sul. Com uma área de 1.784km², o reservatório da hidrelétrica é o maior do Brasil em volume de água: 54,4 bilhões de metros cúbicos (m³). Sua barragem para geração de energia fica no curso principal do rio Tocantins no município de Minaçu (GO). Rio Tocantins Com aproximadamente 2400km de extensão, o rio Tocantins é o segundo maior curso d’água 100% brasileiro, ficando atrás somente dos cerca de 2800km do rio São Francisco. O Tocantins nasce entre os municípios goianos de Ouro Verde de Goiás e Petrolina de Goiás. Ele também atravessa Tocantins, Maranhão e tem sua foz no Pará perto da capital Belém. O rio também pode ser chamado de Tocantins-Araguaia, por se encontrar com o rio Araguaia entre Tocantins e Pará. Os dois cursos d’água também dão nome à Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia, que é a maior do Brasil em área de drenagem 100% em território nacional. Por serem rios interestaduais, a gestão das águas do Tocantins e do Araguaia é de responsabilidade da ANA. Informações do Setor Energético
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Bom dia amigos pescadores, venho informar de um "novo piloteiro" da região do araguaia, mais precisamente Luiz Alves. O nome do cidadão é Mateus, o celular é (62)999861899, ele tem cerca de 26 anos (não sei ao certo) e nasceu nas margens do araguaia, onde passou toda a sua infância. Ele é super gente boa, carismático, até um pouco tímido, mas com o tempo ele vai se soltando.Ele tem uma voadeira de 6, com motor de 40hps, e a voadeira tem plataforma. Apesar de não ser o tópico certo tenho q contar oq aconteceu nessa pescaria onde o Mateus conseguiu salvar a nossa pescaria. Fomos eu, meu primo (Pedro Carvalho), meu pai, e nosso companheiro Jeff (cidadão simplismente hilário). Este ano o Araguaia secou mtt rápido, além disso os botos impossibilitavam a pesca de peixes grandes de couro (eles estavam atacando até os lambaris em nossos anzóis). Resumindo, tudo apontava para uma pescaria de mediana para ruim. Ficamos lá cerca de 4 dias. Primeiro dia, nós subimos o rio cerca de 3h, até Bandeirantes e pescamos cerca de 6h, e capturamos apenas 3 palmitos e cerca de 2 apapás. Segundo dia, fomos atrás dos peixes de couro e os botos não davam trégua, "apenas" bateu uma pirarara e uma piraíba, mas infelizmente conseguiram escapar. Terceiro dia, já estávamos ficando meio frustrados, foi onde o Mateus deu a opcão de irmos pescar de baits para capturar as apapás, cachorras, bicudas e até corvinas. conseguimos até alguns peixes pequenos, mas nada realmente digno de uma pescaria como essas. Foi quando o Mateus viu uma ressaca formada pela seca do rio e ela estava perto de uma lagoa. E disse ali deve ter peixes, fomos até lá e ele recomendou iscas do tipo zara pelo fato de o local ser raso. Foi colocar a isca, jogar e ver centenas de aruanãs loucas atrás dela, era literalmente uma coisa de louco, teve vezes que eu arremessava a isca e sem nem trabalhar esses peixes atacavam, nunca vi nada parecido. Pegamos cerca de 100 aruanãs e algumas de bom porte ( 2,5 até 3,5 kg). Foi quando meu primo tentou uma vez com isca natual, ele colocou um lambari em um anzol diretamente amarrado na linha, ele jogou a isca e cerca de 5 segundos depois vimos uma onde na água, no início pensei que ele tinha fisgado uma aruanã e um boto atacou-a, mas na realidade era um pirarucu de cerca de (35 até 30kg), ele estava com um equipamento de pescaria de tucunarés (imaginem a briga), o Mateus teve que ir segundo o bicho com a lancha senão a linha do meu primo teria acabado rápidamente, fiquei realmente surpreso de não ter pegado em nenhum barranco ou raseira. Após a briga retornamos ao local onde o capturamos para as fotos. Quarto dia, nós não pescamos muito, apenas arrumamos as tralhas e fomos embora da pescaria. Gracas ao Mateus essa pescaria em geral foi muito boa. Depois da pescaria sentamos para jantar em um restaurante local, foi onde perguntei para o Mateus como que ele sabia que naquele local tinha tantos peixes e peixes de lagos, que não costumam ir para os rios (tendo em vista que uma ressaca é apenas um remanso em um rio, tipo um mini lago), ai ele me respondeu que era porque aquela ressaca ficava bem perto do lago, deixando as aruanãs irem para lá, e ele viu que a água estava muito movimentada para uma ressaca normal (sinal de um grande cardume). Ai eu perguntei sobre o pirarucu, ele disse que mesmo sabendo disso tudo, aquele captura teve uma pitada de sorte kkkk. (Minha camera acabou caindo na água, então não tiramos muitas fotos)