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  1. Fala pessoal, tudo bem? Trago agora meu relato sobre a pescaria que fiz com um grupo de 20 amigos, a bordo do Barco Zaltana, na última semana da temporada 2021/2022. Esse grupo montamos uns meses antes quando soubemos que a última semana da temporada dava pra fechar o barco inteiro. Muitos irmãos, pais com filhos, amigos, grupo bem bacana, mas mais forte no copo do que na pesca, hahaha. Experiência com tucunaré mesmo só dois ali tinham e deram uma aula pra nós durante toda a semana, tirando vários 80up na nossa frente e a gente penando pra tirar um mísero 60. Aqui cabe sinalizar que além de termos pego a última semana da temporada, com rio bem cheio, o grupo optou por não pagar a taxa adicional de 500 reais por pessoa pra pescar dentro dos limites da reserva indígena. Falando um pouco sobre o barco, a estrutura do Zaltana é espetacular, é como estar num All inclusive, comida sensacional, bebida também, em nenhum momento faltou algo. Além disso num dos dias o almoço é um churrasco na beira do rio, em outro o jantar é um luau incrível, tudo é pensado e executado nos mínimos detalhes. Os guias conhecem muito bem os pontos de pesca e estão sempre dispostos a ajudar. Eu pesquei a vida toda em alto mar e também robalos em rios e canais, mas sempre de molinete, com jighead ou isca natural então eu tinha zero familiaridade com carretilha e isca artificial. Meu guia Oliveira me deu uma aula durante toda a semana, o que me permitiu pescar tranquilamente, com uma cabeleira aqui e um enrosco ali, mas nada que tenha atrapalhado. Descemos o Rio Negro a partir de Santa Isabel no primeiro dia, e seguimos descendo até o quarto dia. Depois subimos e no último dia pescamos no limite da reserva indígena. No último dia, que é apenas meio período de pesca, meu parceiro decidiu não pescar e eu fui sozinho com o Oliveira, acompanhando o barco dos craques Victor e Lucas, que numa manhã tiraram três 80up, 81, 83 e 84. Eu do lado, arremessando junto e só pegando borboleta hahaha. Eles de superfície e hélice e eu de meia água, fato que nitidamente fazia diferença na hora de levantar os gigantes. Como falei no post passado, eu devo ter pego no máximo uns 20 tucunarés na semana, com destaque pra um paca de 66cm que brigou muito na corredeira. A semana também teve uma pirarara gigante de 1,37m tirada pelo pescador João Carlos Peloso, que teve que desembarcar na praia pra conseguir uma foto. Com certeza o fato de ser a última semana da temporada e rio cheio impactaram bastante, mas acho que pescar dentro da reserva poderia ter ajudado bastante a ter um volume de peixes maior, prova disso foi eles terem tirado três 80up numa manhã perto do limite da reserva. Durante a semana eles já tinham tirado dois e vários na casa dos 70. Habilidade e experiência contam demais também, sai de lá e já marquei a pescaria do River Plate, que deixei meu relato dias atrás. Comprei mais material e coloquei na cabeça que tinha que aprender superfície e hélice. Fez a diferença pra segunda pescaria. Pretendo voltar ao Zaltana na próxima temporada, numa semana melhor, com rio mais seco. Deixo também aqui algumas fotos.
  2. No início de 2017 ficamos sabendo através de um amigo (Raimundo) que um novo conceito de barco para a Amazônia estaria em construção. As informações sobre o projeto e as imagens digitais preparadas para divulgação imediatamente nos levaram a decidir pelo Barco Zaltana. Entramos em contato com o Marcel da operadora Pescaventura, que havia fechado algumas semanas na alta temporada de 2017, especialmente em Novembro, que era o mês que nos interessava. A Pescaventura tinha as 12 vagas que precisávamos e fechamos o pacote. Como sempre, nossa turma tem algumas "demandas", que foram prontamente atendidas pelo pessoal do Zaltana e da Pescaventura, com uma pequena diferença de preço que, pelas dificuldades logísticas nos pareceram justas. Assim, garantimos que na nossa chegada iríamos embarcar com nossas bebidas de preferência: 72 garrafas de vinhos e champanhes (enviadas de Curitiba) e mais 432 garrafas longneck de cerveja heineken. Garantia de não passar sede! Embarcamos em Curitiba no dia 03/11/17 com destino a Manaus, onde iríamos pernoitar e encontrar o restante do grupo, que eram 6 clientes das empresas Pescaventura e Alfapesca. Partimos com os seguintes pescadores do grupo ÉNóisNaLInha/Pescadores de Verdade: Osmar, Rogério, Pedro, Zacarias, Luiz Cláudio, Eduardo, Germano, Carlos, Gurlan, João Manoel, Luís Mário e Fernando. Juntaram-se a nós o grupo da Alfapesca com Cristina (grande parceira e pescadora de fly), Kenji (Alfapesca), Pierre, Paulo, Luís Fernando e Dal Cim. Na chegada a Manaus nós fomos levados de Van pelo Jackson para o Hotel Mercure, depois fomos almoçar no Amazônico, fazer compras na Sucuri e iniciar os trabalhos de bar na Cachaçaria da Dedé do Shopping Manauara. Na manhã de sábado, às 06h00 já estávamos a caminho do aeroporto para embarcarmos em um Bandeirantes e um Caravan da Amazonaves. Voos tranquilos de 2 horas e chegamos a Santa Isabel do Rio Negro, onde nos aguardava a equipe de piloteiros do Zaltana (Côco, Paulista, Aldi, Isaac, Rádio, Bari, Ivan, Gato, Maruca e Nildo). Seguimos em caminhão "pau de arara" para o porto com grande ansiedade e expectativa por conhecer o nosso barco hotel. Na chegada já ficamos bastante impressionados, pois o barco é imponente em suas dimensões e cores escuras. Realmente um novo conceito para a região: grande e confortável sala de jantar, mesa de jogos, sofás, televisão e imagem via satélite, suítes com duas camas confortáveis e ar condicionado tipo Split, barcos tipo Bass para pesca com motores de 60 Hps, excelente área de convivência no terceiro piso com direito a ducha, bar,...., e o melhor, tudo novo! A ideia de barco grande parecia ir contra o conceito a muito tempo instalado de barcos estreitos e de pouco calado, mas o calado do Zaltana também é pequeno e as voadeiras do Zaltana, mais velozes, compensam a necessidade de um deslocamento entre pontos de pesca mais distantes (eu medi no GPS a velocidade média real de 45 km/h em nosso barco). A divisão de quartos, barcos e piloteiros é feita por sorteio, não deixando margem para reclamações. As regras do barco e da pescaria também são apresentadas logo na chegada pelo gerente Jeferson e mostram uma preocupação extra com a natureza, como a Cota Zero para comer tucunarés, praticada a bordo e aceita por todos nós. A equipe do Zaltana ainda contava com o Chef Paulo do “Fish Maria” que estava treinando a equipe de cozinha, o Comandante Guilherme, Imediato Negão, garçons Jairo, Jair e Leonardo, camareira Rose, entre outros. Em contato com o pessoal da organização já sabíamos que as condições de pesca tinham mudado muito em duas semanas e que o nível do Rio Uneiuxi, que era nossa preferência, havia subido um bocado. O Zaltana partiu a tarde em direção ao Uneiuxi e nós todos fomos preparar tralhas, conhecer nossos piloteiros (alguns já velhos conhecidos) e iniciar os trabalhos de bar. A Pescaria Às 05h00 da manhã já estávamos acordados e tomando nosso café da manhã, mas tivemos que esperar uma maior claridade e diminuição da neblina para sairmos às 06h00 (uma verdadeira eternidade!). No Zaltana existem duas espécies de concursos. No primeiro, o maior peixe de couro e o maior tucunaré fazem jus a troféus. No segundo, todos os pescadores que capturam tucunarés com pelo menos 20 libras recebem um cobiçado boné preto com a inscrição 20 lb. O primeiro dia não foi nada fácil, com pouca ação na sub e quase sem ação na superfície e para piorar o dia desabou em chuva durante todo o período da tarde. Mesmo assim, alguns tucunas foram embarcados com a utilização de iscas de sub e jigs (principalmente os confeccionados e vendidos a bordo pelo piloteiro Côco) sendo trabalhados rapidamente ou até no corrico. No segundo e terceiro dia o sol ardeu, mas a água não parava de subir. Fomos quase até o lago da placa e pedimos providências ao Jeferson, pois a marcação de nível deixada por eles cerca de 10 dias antes estava debaixo de 1,5 metros de água. Ao meu ver tínhamos que voltar para o Negro, mas deixamos a decisão para a equipe do barco, que acabou concordando e retornamos no final da tarde do terceiro dia, com navegação durante toda a noite e manhã do quarto dia para chegarmos ao Rio Negro. Nem por isso deixamos de pegar alguns belos peixes no Uneiuxi. Tendo saído o primeiro boné preto para o João Manoel e alguns belos exemplares de 16 a 18 libras para várias duplas, com destaque para o Kenji, que insistia na superfície e foi recompensado com belas capturas. Algumas curiosidades neste período ocorreram quando o Pedro largou a vara para pegar uma cerveja, durante o corrico, e bem neste momento (parece que os bichos ficam espreitando) um belo paca de 3 kg puxou levando a vara para a água. O piloteiro Côco não teve dúvida, atirou-se na água recuperando a vara e nadando e recolhendo ao mesmo tempo ainda conseguiu embarcar o peixe. Outra cena hilária foi quando na famosa pescaria de macaco, o jig passou por cima de um galho e caiu na água, sendo pego por um tucunaré - borboleta, e no recolhimento da linha rigorosamente “o peixe subiu na árvore”. Os pescadores Pedro e Luiz Cláudio embarcaram dois belos peixes de couro: um filhote e uma Piraíba com 1,40 metros e estimados 45 Kg. Obs: Faltam “secretárias” ou porta-varas nos barcos, para a pescaria de couro, mas fomos informados que em breve este problema será resolvido. Iniciamos o quarto dia pescando no Uneiuxi e após o almoço já estávamos disparando nossos barcos pelas inúmeras opções do Rio Negro. Serviço facilitado pela velocidade dos barcos tipo bass com motores de 60 Hps. Isto nos deu uma certa vantagem sobre os demais barcos, como o Angatu e Amazon Adventure, que também haviam retornado para o Negro. No final do quarto dia estávamos retornando para o Zaltana quando vimos uma luz piscando no meio do Rio. Achei estranho e pedi que o piloteiro Paulista nos levasse lá para verificar. Encontramos uma voadeira do Angatu em pane seca e com dois pescadores da turma Ratoeiras Team a bordo. Barco e pescadores foram rebocados e devolvidos sãos, salvos e quase sóbrios ao Angatu. No quinto e sexto dia no Rio Negro nos deslocamos por todos os lados e a pescaria ficou mais produtiva, foram ainda embarcados alguns belos açus na faixa de 15 a 18 libras (em especial pelo Gurlan, Eduardo, Kenji, Rogério e Luiz Claúdio). Observação: é triste ver a hipocrisia das autoridades que discutem nosso direito de pescar de modo esportivo, mas permitem que pescadores profissionais acampem nos lagos do rio Negro e espalhem suas redes sem nenhuma fiscalização (vimos isto em pelo menos 3 lagos, ente eles o belo lago da Pedra). Foram diversos Pacas, Açus, Borboletas e Popocas, além de Piraíbas, Filhotes, Pirararas, Bicudas/Cachorro, Piranhas, Traíras e Jacundás que fizeram a nossa semana feliz e nos ajudaram a recarregar as nossas baterias. Também encontramos uma Sucuri enrolada em galho e recolhemos um veado que parecia se afogar (vantagem de ter o vaqueiro Gurlan a bordo para laçar o bicho), mas que tão logo pareceu recuperado foi solto na margem do Rio Negro. Obrigado a todos pela paciência lendo nosso relato, pela companhia de grandes amigos nesta semana, à nossa família por entender nosso hobby preferido, pelos novos amigos que fizemos nas turmas Pescaventura/Alfapesca e Zaltana, pelas disputas de quem pega mais peixe com o Eduardo, pelas divertidas partidas de truco e cacheta, além das intermináveis seções de piadas capitaneadas pelos amigos Luís Mário e Germano. Graças a Deus todos retornamos em paz e com saúde para nossas famílias e prontos para enfrentar a vida e programar novas pescarias.
  3. Ola pescadores de plantão, compartilho com vocês o relato da viagem que fiz agora em outubro. Pegamos de frente um belo de um repiquete, mas mesmo assim a viagem foi insana!!! http://labadeesportfishing.com.br/relato-de-joao-guilherme-rebellato-barco-zaltana/ Um abraço, JG
  4. Amigos, Alguém possui informações sobre as pescarias realizadas no barco Zaltana? Não vejo nada deles. O pessoal tem gostado da estrutura, atendimento? As pescarias tem sido boas? Estão passando pelos mesmos problemas dos outros? Abs
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