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Mocorongos 2007 ( Parte 3 )


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Continuação da Parte 2

E chegamos à quinta feira, 5º dia de pescaria ! Dia de sair com o Mandi, irmão do meio, que como eu, jamais deixou de comparecer a qualquer pescaria dos Mocorongos desde seu início ! É um dia sempre esperado, pois sempre há um clima de quem irá embarcar mais exemplares ao longo do dia ( pescamos ? invariavelmente ? os dois turnos em cada pescaria ). Nada que possa ser visto como ?competitivo?, salvo pelas brincadeiras e gozações que perduram até a próxima pescaria... Em 2006, a vantagem foi dele, por apenas um peixe ( um jacundá aos 47? do 2º tempo... ), mas foi dele ! Neste ano, era hora de reverter isso, e para tanto, vale de tudo, sempre atrelado a muitas risadas e brincadeiras ! Quem mais ?pena? nesse processo são os piloteiros, que enfrentam verdadeiras ?encenações? sem saber que não passam disso... A ?vítima? dessa feita seria o Kélson, que pela distribuição feita seria o piloteiro do Mandi, mas como eu era o parceiro do dia, terminei repetindo o dia anterior... ( nada que me incomodasse, afinal, o cara já tinha provado ser bom mesmo... aliás, todos eram... ! )

O ?trivial matinal? se repetiu com o alvoroço de sempre ! Café da manhã com variedades de escolha e alternativas, sanduíches feito pelo Gelisgélson - incrível, mas é verdade ( alcunhado pela tripulação como ?Picachu? ), que era um misto de garçom-atendente-barman-faz tudo da melhor espécie, a ponto de ter sido escolhido ( e bonificado com uma gratificação extra no final da pescaria ) como o melhor de todos dentre os 16 concorrentes ( aí computados os piloteiros, cozinha, arrumadeira, tripulação, etc... ) em nossa opinião como "clientes" ! Mas sobre isso, comentarei no final deste Relato... ( já está quase um ?livro? ! ).

Expectativa de bons pontos, até por conta de iniciarmos o retorno da viagem, em locais onde havíamos passado à noite, formaram o ?combustível? matinal para a motivação do dia ! Áreas em que sempre existiram relatos passados de sucesso com a captura de bons exemplares, são coisas que ajudam a melhorar as expectativas, principalmente quando os quantitativos de captura e até mesmo de qualidade não estejam dentro das previsões iniciais... E fomos atrás dos ?brutos? !

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Pela preferência demonstrada em pescar em lagos pequenos, com área definida, nosso bom Kélson colocou o bote com seu Mercury 25 hp Sea Power para navegar, e mesmo carregando dois ?pesos pesados? como eu e o Mandi, não foi difícil perder rapidamente o Angatu de vista... E navegamos uns 20 minutos até uma dessas entradas ?escondidas? na margem do rio Negro ! Coisa mesmo de quem conhece !

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O acesso foi feito a golpes de facão, cortando um emaranhado de cipós e galhos existentes, garantindo-nos ( visualmente ) a certeza de que seríamos os primeiros a pescar naquele local ( pelo menos nessa temporada ). Não foi fácil, mas conseguimos chegar ao destino, que se impunha pela beleza do local ! Nada muito grande ( visualmente falando ), mas que pela profundidade da água ( uns 3 m ), prometia um eventual ataque de um bicho mais crescido... Esperanças renovadas pelo cenário e iscas cortando o céu, batendo em todas as direções ! Já com os braços ajustados, os lançamentos estavam bem mais precisos, e com isso, a área de cobertura das iscas ficou bem mais produtiva, até porque o Mandi é um verdadeiro trator nos recolhimentos, enquanto que eu prefiro um puxar mais cadenciado !

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Trocamos iscas, cores, tipos, e tudo mais que se pudesse pensar ! Chegamos a ver alguns peixes acompanhando as iscas, mas sem qualquer interesse ( salvo o da curiosidade ) aparente ! Os poucos rebojos que tivemos, eram muito mais defensivos do que qualquer outra coisa ! Parecia-nos que os peixes refugavam nossas iscas ! Para não ficarmos literalmente ?de dedo?, cada um tirou um exemplar de borboletinha, que devem, num reflexo juvenil ? pelo tamanho que tinham ? terem beliscado as garatéias ! Como estávamos, bastava o peixe passar por perto para ser ?fisgado?... E foi só...

O desânimo voltava a aparecer, e não sem motivos... Kélson já falava em mudarmos de lugar, em busca de alternativas, embora ele próprio já tivesse uma tese para os acontecimentos - que verificamos fazer sentido posteriormente ? que seria a mudança no comportamento das águas... Traduzindo ( e a explicação foi a dele ), aparentava que o rio estava enchendo, como se um repiquete estivesse se iniciando na região... Algo ainda pouco representativo em termos de nível das águas, mas de absoluta razão para a paralisação dos peixes em seus hábitos alimentares... O fenômeno, conhecido regionalmente por ?aiû?, é típico de momentos prévios a chegada das águas que geram o fenômeno dos repiquetes ( elevação do volume na descida das águas no leito dos rios... ). Só nos faltava algo assim... E a pressão atmosférica, também em queda ( de novo, mais uma vez... ) era mais um componente que dificultava todo e qualquer esforço em busca dos peixes, quanto mais os sonhados ?cardumes?...

Batemos diversos locais absolutamente fantásticos, com estruturas que simbolizam o sonho de qualquer pescador de tucunarés, sem qualquer ação ! As ressacas dentro do rio Negro, e os diversos lagos por onde passamos, eram locais não apenas de ?peixes?, mas de ?muitos peixes?... Mas o dia era mesmo de ?lamentações?, e elas não tardaram a surgir ! Finalmente o Mandi atiçou o desejo proibido de um ?paquinha?, numa entrada de igarapé, dentre os diversos ?visitados? ! Peixe com pouco mais de um quilo, mas que pelo menos deu para animar as conversas e brincadeiras a bordo ! Resolvemos insistir nesse mesmo igarapé, que nos conduziria a um lago, batendo suas margens com alternativas que iam das perversas, hélices, poppers, e todo um arsenal disponível ! Nem mais um rebojo foi visto...

Já na proximidade do final do igarapé, onde teríamos que ?abrir caminho? para chegar ao lago, a intuição me faz tentar um lançamento mais longo, na ponta onde o igarapé se transformava em ?leito submerso? dentro da vegetação, puxando a perversa ( claro que de cabeça vermelha ) pelo centro, na direção a proa do bote, onde me encontrava ! Alternando a velocidade do recolhimento, numa da paradinhas, já próximo ao bote, eis que surge a batida ! E que batida ! Ferrada no reflexo, e molinete cantando a retirada da linha ! Ponta de vara sendo solicitada com constância demonstrava se tratar de um brigador, e isso se tornou realidade até o tucuna pranchar ao lado do bote ! Difícil saber quem estava mais cansado, ele ou eu ! Emoção e adrenalina também cansam, ou discordam disso ?

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O Mandi ainda jogou a isca atrás da companheira ( ou quem sabe até do exemplar macho ? ), mas teve que abdicar em função de não atrapalhar minha captura, pois o peixe estava num ?zigue zague? que certamente iria embolar as linhas... Nisso, surge o bote com Bicuda e o Capt JP, que também estavam atrás do ?nosso mesmo lago?... Como estávamos em processo de fotografias e soltura de peixe, eles passaram pelo lado e seguiram em frente... O pesqueiro, se é que ainda havia, já era... Faz parte !

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Depois de muita ?presepada? pelo exemplar embarcado, era hora de seguirmos adiante, e do ponto onde estávamos, tínhamos mesmo que seguir em frente, na direção do ?tal lago? para onde o Capt JP e Bicuda já haviam passado ! Segundo o Kélson, a área daria para dois botes, sem qualquer problema... E de fato o lago era largo o suficiente para cada um trabalhar numa das margens... Ficamos com a do lado direito, enquanto eles optaram primeiro pelo outro ! Não demorou muito e a vista de Kélson nos informava que o outro bote estava trabalhando um peixe grande, e diante da ?calmaria?, passamos a apreciar ? mesmo a distância ? o que lá se desenrolava ! Quem estava com o ?bruto? era o Capt JP, mas nessa altura, o danado já tinha ido para o enrosco, e o Dinho ( que pilotava para elas ) já estava dentro d?água, passando a mão na linha ! Desta feita porém, não teve a mesma sorte, e a isca voltou vazia ! Uma pena, pois parecia ( pelo que foi apurado depois ) um belo exemplar ! Faz parte... Mas eles pegaram peixe...

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Continuamos na lida, e o Mandi engata um outro tucuninha, passando-me a frente na contagem parcial do dia... Com aquele olhar de quem conhece, Kélson sugere-nos ter visto uns rebojos no fundo do lago, e para lá nos dirigimos... Águas rasas, de modo que precisamos mesmo fazer lançamentos bem longos, o que terminou não representando problema, só cansaço posterior ! Animados por um ?minúsculo? rebojo, insistimos até a exaustão muscular fazer-nos capitular ! Aproveitamos para avisar ao outro bote, que vinha chegando ao local, sobre a existência de algo naquele ponto... ( soubemos depois ser um cardume de ?micro pacas?... ). Era hora de voltar ao Angatu ! Além do desânimo, o relógio do horário do almoço acusava ser hora de um descanso...

No Angatu, o reflexo matinal indicava que a ?maré? estava parecida para todos... Uns com mais, ou outros com menos capturas, mas nada que merecesse um registro mais específico ! Quem mais pegou foi o Capt JP, mas nada que possa ser considerado expressivo ! Tucuninhas de diversos tamanhos, mas abaixo dos 5 quilos foi o padrão da manhã ( temo até que aquele de 4,5 quilos que embarquei possa ter sido um dos maiores... ), ou seja, muito pouco para a expectativa geral que tínhamos num local como aquele ! Numa conversa rápida com Pilolô, já mudávamos o ?rumo? da pescaria para um ponto, bem mais próximo de Barcelos, onde os lagos eram alimentados por um pequeno rio ( quase um igarapé ) de nome Itu ! Mas isso seria só no dia seguinte ! Teríamos mesmo que nos satisfazer por aquelas redondezas ( teoricamente pródigas em grandes tucunas... ), até porque iríamos ter o já esperado churrasco á noite, numa praia ainda a ser ?descoberta? pelo Angatu, para servir de cenário a nossa celebração tradicional de ?final de pescaria?... !

Se não houvesse peixe, ?carne? não haveria de faltar... Principalmente com a nossa ?fama pregressa?... Barriga iria preparar um molho especial de ?barbecue doce apimentado?, que lembra muito ao que é servido nos restaurantes Outback ( comida australiana ). Prenúncios interessantes...

Hora do almoço, com a constatação já referida de pouco peixe mesmo ! A pressão atmosférica estava em baixa... ( aquele aparelho de GPS do Capt JP era mesmo ?diabólico? ) e as expectativas para à tarde não eram de entusiasmar quem quer que fosse ! Praticamente todos optaram em levar os conjuntos de pesca de fundo, que poderia ser uma alternativa interessante ! Barriga e Capt JP, que pescavam juntos nesse turno, optaram em irem tentar encontrar um cardume de corvinotas, e tentar uns jumping jigs com elas... ( não tiveram sorte ) Apesar de tudo, não houve qualquer ?atraso? no horário da saída... mesmo com um sol inclemente... ( fominhagem é isso... )

Ainda com o Mandi no período vespertino, a ordem era encontrarmos peixe, independente do tamanho destes, mas à tarde se mostrou inteiramente infrutífera ! Nada dos peixes ?entrarem?, e não foram poucas às vezes em que os vimos acompanhando ( com curiosidade ) a movimentação das nossas iscas ! O coitado do piloteiro ( Kélson ) bem que se esforçava, levando-nos a lagos sensacionais, muitos deles compridos, e em paralelo às águas do rio Negro, com interligações bem definidas, mas nada de peixe aparecer... Foram vários dessa natureza, sem qualquer sucesso ! O estímulo já passara a ser um ?mero rebojo?, qualquer que fosse... Mas nada se mexia... Passamos também a buscar pontas de praia ( que começavam a aparecer nas encostas do rio ), ?drop offs?, águas mais paradas ( assim como também outros pontos com ?águas rápidas? ), e até apelação de procurar pelos ?chuveirinhos?, existiu, também sem maior sucesso... Na verdade, num desses locais, e sob a visão ?subaquática? de Kélson, houve a orientação de que em determinado local haveria ( poderia haver, na verdade ) um peixe, em função de umas bolhas, etc... e tal... Lá fomos nós atrás dessas ?premonições? de quem é do ramo...

O local era meio complicado, pois era um divisor de águas entre uma área de lago, e uma outra, que fazia uma ligação sob a vegetação com um espaço inundado... Pelas características do ponto ( fundo, com mais de 4 m ) até que poderia ser uma opção ! E numa distancia ainda grande ( imprópria na verdade ), fiz o arremesso, que deve ter sido de uns 40 m... ( negócio de maltratar os já cansados braços... ). Trazendo minha ?perversinha? de cabeça vermelha a ?pererecar? pela frente de toda aquela vegetação, repentinamente um rebojão se faz presente ! Daqueles de fazer gosto ! Ainda com a isca na água, chamo o Mandi para seu arremesso, que foi feito com uma isca de meia água ( Maria ? The First 140 F ? cabeça vermelha ), precisamente no local onde deveria ser feito, metros antes do rebojo, para que a isca trabalhasse o local indicado ! E o ?bruto? entrou ! Entrou ?fervendo?, e por mais que o Kélson puxasse o bote para ?fora do local?, e o Mandi mantivesse a linha esticada, sem dar ponta de vara, o ?troço? ? sem dar qualquer ?ousadia? ? colocou a linha nas costas e partiu para o enrosco, que nem deu tempo de acontecer, pois a linha afrouxou e a isca boiou ! Recolhendo-a, e vendo a situação da garatéia traseira ( que não é fraca ) com uma das pernas literalmente aberta ( em 90º ), tivemos a certeza de que era um bitelo ! Segundo Kélson, possivelmente um ?dois dígitos?, mas isso é suposição, e sem embarcar, não conta e não vale ! Fez pena, e logo o Mandi, que não estava fazendo uma pescaria de bons peixes... Deu até vontade de pararmos, mas isso faz parte ! Quem sabe a partir disso, não voltaríamos a encontrar peixe ? Ledo engano, tudo como antes, e somente ?braços cansados? pelo esforço sucessivo de inúmeros lançamentos ! Capitulamos ainda com o sol no céu, já se encaminhando para o poente, e fomos tentar algo no couro... Não era o nosso dia, pois chegamos a mudar de lugar umas três vezes, sem qualquer manifestação, nem mesmo de ?candirus e/ou piranhas? !

Mas os demais integrantes buscavam alegrias da forma que lhes era possível... Se não em peixe, pelo menos em "visual"...

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De positivo mesmo, uma belíssima lua cheia, daquelas de ninguém botar defeito ( aliás, quase ninguém, pois o Kélson jogou parte da culpa pela inatividade dos peixes nela... afinal, segundo eles, semana de lua cheia, não é boa para a pesca... Mesmo sem comprovação científica ? do meu conhecimento ? é algo a ser lembrado no futuro ! ).

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Encontramos o Angatu estacionado pouco à frente de onde havíamos tentado o ?couro?, e como de costume, ?nosso barco hotel? estava estratégicamente estacionado em paralelo com uma ilha de areias alvas, sobre a qual já havia sido montada uma excelente estrutura de apoio, que incluía ?gambiarras? com lâmpadas auxiliares a luz da lua, que ? por si só ? já poderia ser suficiente ! Fogo de chão já acesso, e uma enorme quantidade de carnes sendo preparadas... Mesas e cadeiras para tornar ainda melhor o passadio, e o serviço que somente o ?Picachu? poderia oferecer, com bebidas e tira gostos sempre sendo oferecidos... Imaginem que até uma ?pizza portuguesa? apareceu cortadinha aos pedacinhos...

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Pelo local e o cansaço do dia, não tivemos alternativa que não a de usufruirmos um banho de rio, sob aquele luar... ( ?vidinha mais ou menos essa nossa...? ). Hora também de um contato familiar para saber se as coisas estavam em ordem nas nossas casas, e o Globalstar possibilita isso com a qualidade digital de um celular internacional ( bem verdade que o serviço tem piorado muito com o passar dos anos... ). Tivemos dificuldade em captar / manter o sinal, a despeito dos mais de nove satélites existentes na captação do sinal ? conforme indicação do próprio aparelho ! É possível que já seja um crescimento de demanda... Mas o importante é que falamos e estava tudo em ordem ( em todos os lugares ). As ligações precisam ser curtas, pois são bem caras... ( sempre ? na verdade são ligações internacionais de celular... ) ! Mas compensam...

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Hora de voltar à mesa, e desfrutar do churrasco, pois a carne estava no ponto... Absoluto silêncio a mesa no início, e depois alguns suspiros daqueles que haviam se exagerado nos ?tira gostos?, e apresentavam indícios de ?empanzinamento? ! O churrasco estava ?sem defeitos? ! Absolutamente no ponto certo ! Acompanhado por um ?tinto? ( mais um da safra levada... ), tínhamos mais que agradecer ao onipotente por nos permitir tudo aquilo !

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Faltou referenciar que também teve quem obteve sucesso na pesca de fundo, e não foi sem razão que a alegria estava presente com a pirarara de 15 kg embarcada pelo Capacete ( que a perseguia há anos... ). Fotografada devidamente, foi fazer companhia a mais uma arraia ( outra de 7 quilos ) içada pelo Animal ! Segundo ele, nada mais que um ?replay? do dia anterior... Mas essa pirarara gerou ao Capacete o brinde das Iscas Ton?s ( Vamu ) da noite ! Uma grande festa, pois coube ao Capt JP ficar com a ?perversa? do dia pela quantidade embarcada ( 8 peixes, todos tucunas... ), já por conta das comemorações de seu aniversário, que seria festejadodo no dia seguinte...

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Depois de muito proveito de toda aquela situação de pisar em terra firme, e desfrutar da noite agradável, com ventilação e temperatura amena ( próxima aos 23º ) era hora de nos recolhermos, pois no dia seguinte iríamos para o tal ?rio Itu?, também ?afamado? para encontrar uns cardumes... ( mas isso é estória para depois... ). O registro a ser feito neste momento, refere-se a questão do clima ! Jamais em qualquer outra oportunidade pregressa, encontrei um clima tão ameno na Amazônia ! É claro que o sol era quente, as temperaturas diurnas eram altas e a sensação de abafamento se mostrou presente em alguns momentos, mas em compensação, as ?lufadas? de vento noturno, chegavam a incomodar os mais ?friorentos?... Coisa mais que curiosa !

a ser continuado ( Parte 4 )

Já postado ( Parte 4 ) :

http://www.turmadobigua.com.br/forum/vi ... php?t=1656

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