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out/2011 - FOMINHAS POR TUCUNA NO RIO JUFARIS.


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Pessoal, segue relato da pescaria que o Kleber e eu fizemos no Rio Jufariz.

FOMINHAS POR TUCUNA NO RIO JUFARIS.

Sexta-feira, 9 de outubro de 2011, 20 horas: no Terminal Fluvial de Santa Izabel do Rio Negro, pessoas aglomeravam-se próximas ao barco de navegação regional (recreio) Tanaka Neto IV, que fazia escala na viagem de São Gabriel da Cachoeira a Manaus.

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Tanaka Neto IV aportado em Barcelos, subindo para Santa Izabel e São Gabriel da Cachoeira.

Consegui embarcar logo e pronto subi ao primeiro andar, afinal tão lotado quanto o piso inferior. Mas, observando os procedimentos dos demais passageiros que embarcavam, instalei minha rede ao lado da amurada de boreste, no sentido longitudinal do barco, providência inspirada pela boa fortuna, que permitiu acomodar a bagagem ao meu lado, entre a rede e a grade lateral, sem atravancar o caminho de ninguém.

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A rede armada no Tanaka Neto IV.

Estava localizado na proximidade dos sanitários e do bebedouro de água e, principalmente, gozando o privilégio de excelente ventilação que garantiu bom sono durante toda a noite. Logo cedo foi servido, no piso inferior, o café da manhã: café-com-leite acompanhado de bem razoável misto frio, mais bananas e melancia. No deck superior, onde se localiza o bar, tirei algumas fotografias e lagarteei ao sol, ocupações que ajudaram a passar a interminável manhã até a chegada a Barcelos, meio-dia.

Em Barcelos, fui recebido pelo João Ferreira, guia com quem vinha acertando desde novembro/2010 uma pescaria no pequeno barco regional Dona Adalgiza I, pertencente a seu tio Evandro. João me ajudou a carregar a bagagem até a pousada do Alen Gadelha, figura excelente que vem se especializando na organização de pescarias para grupos de todo tamanho, seja em acampamento selvagem, seja com apoio de barco regional, e que havia com muita prontidão prestado via e-mail informações valiosas para nossa excursão. Gestor de uma grande área de reserva natural pertencente a sua família, com a floresta primária integralmente preservada, e genro do Dadá, o mais famoso guia de pesca de Barcelos, Alen mantém um blog para divulgação de informações sobre a região e contato dos interessados: http://sauadaua.blogspot.com/ .

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Kleber, Alen e Maurício.

As notícias sobre as condições de pesca eram todas preocupantes: água alta, peixes arredios ou indiferentes, quadro semelhante ao que havia enfrentado na semana anterior, quando pesquei no Angatu, Rio Negro acima, nas imediações de Santa Izabel.

Já desde o início dos preparativos finais para a viagem, no mês de setembro, mantive comunicação estreita por e-mail com o meu companheiro de aventura, o Kleber Barbosa, excelente pescador e figura muito bem disposta com quem havia pescado no ano anterior em Santa Izabel. A previsão inicial era subir o Cuiuni e adentrar pelo Alegria, em busca de peixes de maior porte. Mas, além da condição imprópria das águas, falava-se que havia muitos barcos naquela região. Assim, tudo parecia indicar que a melhor opção seria descer o Rio Negro, onde talvez o nível das águas estivesse um pouco mais estável, e subir ou o Caurés, na margem direita, ou o Jufaris, na margem esquerda. Decidimos em comum acordo partir rumo ao Rio Jufaris, por ser bem conhecido da tripulação do nosso barco, e acreditarmos que o rio, cujas águas correm de Roraima, certamente em algum momento estaria baixando e os peixes novamente ativos.

Tomada a decisão, tratei de adquirir os suprimentos para a viagem (super-mercado, bebidas, frutas e verduras, alguns utensílios domésticos, combustíveis, gelo . . .) gastando nisso a tarde de sábado e a manhã de domingo, quando despachamos o Dona Adalgiza na frente.

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Depois o piloteiro e eu pegamos três últimas melancias e o motor elétrico, que aluguei com indicação do Alen, e partimos às 12:30 na voadeira, equipada com um novíssimo Yamaha 15 hp, que dava conta do recado perfeitamente. O Kleber chegaria somente na quarta-feira dia 12 de outubro e assim decidimos descer o Rio Negro por duas horas (de voadeira) e permanecer nessa região até terça à tarde, quando voltaríamos a Barcelos para pegarmos o parceiro, que chegaria em vôo da TRIP na quarta cedo. A decisão foi bem acertada, porque o local era muito bonito e agradável:

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VIDA A BORDO.

Talvez a maior vantagem de uma pescaria como essa seja a autonomia que os pescadores têm de decidir o ritmo das atividades diárias: onde e quando parar, horário das refeições, início da pescaria, intervalos, hora de parar para um banho de rio etc.

A tripulação (Evandro: gerente geral de bordo, cozinheiro e responsável pelo motor principal e pelo gerador; Adamor: prático/piloto e auxiliar geral; e João: nosso guia de pesca), e nós pescadores mantivemos durante toda a viagem um excelente relacionamento e tudo funcionou muito bem. O dia começava bem cedo: geralmente chegávamos ao primeiro ponto de pesca já às 6 horas. Quer dizer, levantávamos às 4:45 e, enquanto o Adamor e o Evandro providenciavam o café matinal, nós outros tratávamos da higiene e conforto pessoal e das arrumações do equipamento de pesca.

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O Kleber fazia toda manhã um delicioso e nutritivo mingau de aveia, que ele comia fazendo careta e eu, rindo.

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Algumas noites foram bastante frias e levantamos mais tarde.

O João logo cedo tratava de dar conta de um bem montado prato de arroz, feijão e acompanhamentos, antecipando o almoço. Em seguida carregava com água, refrigerantes e algumas cervejas a caixa térmica que levávamos na voadeira. Completada a gazolina, pronto zarpávamos com as energias e a esperança renovadas.

Ao longo do dia, os lagos e outros pontos de pesca jamais estavam muito distantes do barco, de modo que ao meio-dia era sagrado o intervalo do almoço, precedido de mergulho, aperitivo e atividades higiênico-estéticas, que além de fazer a barba incluíam a lavação das roupas usadas a cada dia:

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Ao final da tarde, novo banho, uma fogueira, um café, ou um aperitivo de iscas de peixe e qeijo parmesão, seguido do “momento cultural do João”, quando assistíamos a grandes clássicos da chanchada mundial e fantásticos shows de forró baiano/paraense:

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Entardecer: sempre mágico na Amazônia.

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Momentos culturais: grandes épicos e inesquecíveis shows de forró baiano/paraense.

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Logo a seguir, todos dormindo, que afinal ninguém é de ferro:

Nessa noite as cortinas laterais estavam baixadas por causa do “banzeiro”.

Seu Evandro, havia preparado dois beliches para instalar no barco, mas eu preferi que usássemos redes, para homenagem dos hábitos regionais e melhor aproveitamento do espaço.

Contrariando a expectativa que todo mundo geralmente alimenta, não se passa calor à noite. Somente uma delas foi quente e pedia um bom ventilador. Nas madrugadas sempre fazia frio, algumas vezes exigindo blusa de mangas compridas sobre a camiseta, calça de agasalho e meias!

Em duas noites diferentes enfrentamos “banzeiros”, que são tempestades com muita chuva, raios e ventos que agitavam o rio Negro e balançaram vivamente nosso barco atracado na praia:

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Subir ao teto para gozar a paisagem na calmaria do anoitecer é outro privilégio de que usufruí muitas vezes:

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OS PEIXES.

Subimos o Jufaris por 180 km, chegando à foz do Rio Preto, pelo qual avançamos mais uma hora acima com a voadeira. Estávamos a 26’ da Llinha do Equador (aproximadamente 50 km) e distantes já mais de 300 km de Barcelos. Nas idas e vindas diárias percorremos com a voadeira mais de 1.000 km atrás dos peixes, mas apesar disso nossa pescaria não foi feliz na captura de grandes exemplares. É que até o último dia fomos perseguidos pela subida do nível e chegada de “água nova”, o temido “repiquete”.

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“Água nova”: companhia indesejada, mas constante.

Pescamos todos os três, Kleber, o piloteiro João e eu, o que nos pareceu mais apropriado nas circunstâncias.

Ao subirmos o Jufaris, esperamos encontrar açus de respeito, mas este não deram as caras e lá foi pesca-do só um pacaçu, de linda cor, mas pequeno, e não alegrou a cara do pescador:

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Nesse rio, predominaram os pacas em percentual superior a 80%, capturados diariamente às dezenas, sempre guerreiros, mas que raramente ultrapassaram os 3 kilos:

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Assim que começamos a subir o Jufaris fomos interceptados por um morador da comunidade próxima, “avisando” que tinham fechado acordo com o Luis Brown (Riverplate) para acesso exclusivo, e que não poderíamos prosseguir. Prá resumir e não cansar os amigos: acabamos indo até a comunidade onde, após longa e confusa confabulação concordamos em para R$ 100,00 cada pescador e fomos então “autorizados” a prosseguir viagem. Infelizmente, o problema não é novo na Amazônia, e o Sr. Brown de há muito está presente em tais questões.

Na volta ao Rio Negro, depois de uma semana, percebemos no ponto da nossa primeira parada que o rio havia subido de nível e avançado sensivelmente sobre a praia. Ainda assim, em um pequeno lago próximo pegamos alguns açus de porte pouco maior:

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Otimistas, achávamos que muitos peixes tinham mais de 6kg, mas a a balança . . .

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Kleber com seus botões: . . . é . . . o rio não está prá peixe . . . quem sabe se eu fizer a barba?

No último dia da pescaria, à tarde, quando eu fiquei no barco enfrentando um mal estar resultante da indigesta combinação de caipira demais com isca de tucunaré frita em óleo demais, o sortudo do João, repetindo um lance ao lado de um toco que todos já havíamos batido mais de cem vezes, fisgou o peixe da pescaria (com Jumpin’ Minnow T-20 osso), um açu de 9 kg! Acho que é por isso que muitos não gostam de piloteiro pescando.

AS ISCAS MAIS EFETIVAS.

Além dos infalíveis jigs Caribe, usados amplamente, Kleber insistiu bom tempo com as hélices (jenerlure e high roller) com resultado pouco animador. Também eu e o João, com menor entusiasmo, tentamos as hélices, sem sucesso. O calor escaldante e a falta de ação desestimulavam qualquer pessoa dotada de mínimo juízo de insistir no exaustivo trabalho, e assim o Kleber acabou se dando bem com Jumpin’ Minnow e uma zara mortal que ele trouxe.

Na minha experiência pessoal, além dos ótimos resultados que sempre obtenho com a tucuna bait jumping da Moro (na semana anterior, em Santa Izabel foi o maior peixe do grupo, um açu de18 lbs.) e Jumpin’ Minnow T-20, este ano fui contaminado pela febre das magic sticks Nakamura 110 e 120 modificadas. A alteração é simples, porém indispensável para transformar o trambolho espinhudo original num verdadeiro stick amazônico: basta colocar uma garatéia grande na frente e outra menor atrás (owner 2/0 X owner 1/0, no caso da 120 – fórmula by Gusso). O resultado é uma isca que stica de verdade, dando grandes e barulhentos mergulhos em “U”, zara com qualidade e tem excelente nado sub superfície. É claro que tudo isso a Jumpin’ Minnow T-20 faz, mas a sticada dessas Nakamuras é inigualável e muito eficiente. Usei e comprovei!

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Nakamura 110 modificada.

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Açu capturado com magic stick Nakamura 120 modificada.

CONCLUSÃO.

Este foi um projeto amadurecido durante todo um ano, desde a conversa com o João, à época piloteiro do Tayaçu II, que em novembro/2010 me levou para conhecer o Dona Adalgiza I. Quem primeiro pensou nisso foi o Abnel, parceiro de pescaria lá de Vitória e prevíamos duas duplas de pescadores. Infelizmente compromissos profissionais impediram o Abnel e seu compadre de virem este ano. Como o Kleber é pessoa afeita aos esportes ao ar livre e preparada para enfrentar paradas que exigem boa vontade e espírito aberto, tratei logo de procurá-lo para ver se mantinha acesa a intenção já manifestada de embarcar na aventura. Como viram, deu tudo certo e melhor parceiro não teria sido possível encontrar.

Se os peixes deixaram a desejar, a experiência dos 13 dias a bordo do pequeno barco regional foi muito satisfatória. Tudo correu muito bem, em clima de perfeita camaradagem entre todos, e o resultado foi mais prazeiroso do que eu imaginava. Dormir em rede foi opção que fizemos. Daria para usar colchões ou colchonetes perfeitamente. O banho e a descarga intestinal no rio são rapidamente aprendidos e não são problema quando se encara isso com naturalidade.

O João, apesar de novo é experiente e organiza pescarias por encomenda, além de atuar como guia de pesca do grupo Amazon King, a bordo do Velho Artur. Pode ser achado no telefone (92) 9188-6967 e e-mail joao_pescaesportiva@hotmail.com.

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João e seu filhote Cesário.

Nossos gastos totais com o barco foram de R$ 9.000,00 para os 13 dias entre 9 e 22 de outubro. Poderiam ser menores com a experiência agora adquirida, pois sobraram comida, combustíveis e matade das bebidas. Para a temporada de 2013, o Kleber deve seguir outro caminho, em barco maior, pois está vindo com um bando de amigos e familiares que estão loucos para conhecer a Amazônia de perto. Assim, não poderei contar com a participação do parceiro de fé, mas pretendo subir o Alegria entre 22/8 e 9/9 (serão15 dias a bordo do D. Adalgiza) e pegar muitos bons bocudos, de fazer inveja ao Gusso e outros grandes açuzeiros. Seremos 4 pescadores no máximo e já estou aceitando inscrições por MP. Interessados, mexam-se!

Maurício ToaToa

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Puts...q belíssimo relato.

Me vi nas altar águas do Negro e seus afluentes...hehee....Mas top demais a estrutura montada por vcs, Maurício. palmas::

Uma pena terem pego esta temporada maluca....mas pescaria é assim mesmo.

Abs...e parabéns pelo relato. palmas::

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Ta ai um tipo de pescaria que eu teria coragem(e muita vontade) de fazer.

Passar a noite nesses barco, dormindo em redes mesmo... não tem coisa melhor. ::tudo::

Pena as coisas terem sido dificéis esse ano, para as pescadas "la de cima", mas é isso ai...

Belissimo relato!

Parabéns!!!

Abraços!

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Ta ai um tipo de pescaria que eu teria coragem(e muita vontade) de fazer.

Passar a noite nesses barco, dormindo em redes mesmo... não tem coisa melhor. ::tudo::

Pena as coisas terem sido dificéis esse ano, para as pescadas "la de cima", mas é isso ai...

Belissimo relato!

Parabéns!!!

Abraços!

show de pescada !!! assim como o romulo falou, é do tipo que mais tenho vontade de fazer

abs

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É isso, amigos, valeu o incentivo de todos. De fato, considero que esta foi minha pescaria mais prazeirosa na Amazônia. O Kleber também já está com saudades e disse que no próximo ano volta pro barquinho com toda certeza!

Esse ano, se as chuvas não atrapalharem, a intenção é subir muito além do repartimento no Cuiuni/Alegria/Cuiunizinho, chegando ao um local chamado 3 praias, além do qual mesmo o nosso pequeno barco não pode ir. Espero a prtir do alto Cuiuni em diante reencontrar bocudos gigantes.

Abraço a todos

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Que show de aventura...Me parece que quanto mais rústica e simples a empreitada, fugindo do conforto que temos em nosso dia a dia, mais prazeroso e gratificante.

Parabéns pelo envolvente relato Maurício, conseguiu nos transportar para a AM com as imagens e palavras!!!

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Pescar com o rio assim é sempre uma dversidade muito grande!

Parabéns pela pescaria... que estrutura legal que vcs montaram.

e o relato, simplesmente perfeito nos detalhes.

Na próxima temporada virá mais cheio de peixões

abraço

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Obrigado pelos toques, amigos.

Em setembro estarei postando o relato da aventura deste ano. Se os deuses das águas permitirem, com muitos troféus.

E com muito mais fotos, que é outra coisa que aprendi: nessa matéria é melhor pecar pelo excesso. Duro é vencer a preguiça de largar a matadeira para tirar fotografia!

Este ano estaremos melhor organizados. O barco está com um motor novo, zerado, 3 cilindros e 52 hp, vai andar prá caramba. Alimentação, bebidas, tudo melhor com a experiência adquirida e dicas trocadas com o velho acampista Dr. Gusso.

Grande abraço a todos.

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  • 4 semanas depois...

Grande Maurício,

Quando você saiu de Santa Isabel em outubro, fiquei na torcida para que as condições melhorassem, depois que voltaram falei com o Kleber que comentou sobre a viagem, mas lendo este belo e detalhado relato, a aventura foi bem maior do que imaginava. ::tudo:: Show de bola!!!

Meus parabéns a dupla de amigos :amigo: pela aventura nas águas do Negrão e ao Maurício pelo relato, ficarei aqui torcendo para o sucesso de sua próxima empreitada a bordo do dna. Adalgiza; ::tudo:: E que de preferência seja repleta de açuzões e sem repiquetes.

Um forte abraço

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