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Cota zero. Radicalismo dara certo?


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não é crime matar passarinho??porque peixe pode bang::

só sobra pro coitado do peixe,eu sou totalmente a favor da cota zero ::tudo::

quer comer peixe que seja de criadouros como acontece com os bois,frangos etc.

Caro Ramon, com todo o respeito, acho que sua colocação esta completamente equivocada. Entendo que muitas pessoas pensem como você. Mas eu não acho justo sequestrar um peixe, fazê-lo sentir todo o estresse da captura e depois fazer isto repetidamente. Acho muito melhor uma pessoa que pesca seus 5 ou 6 mandubés para comer, do que uma pessoa que pesca 30 a 40 peixes por dia pelo mero prazer de fazê-lo sofrer e depois soltar.

Acho que a pesca esportiva como está hoje sendo desenvolvida é muito pior para os peixes do que a pesca amadora com o objetivo de comer o pescado, lógico que tudo dentro da lei que era de trazes os 5 ou 6 mandubés.

Não acho que o homem é um ser tão superior que pode machucar um monte de peixe para obter prazer. E perante a religião então nem se fale, os animais foram colocados no mundo para alimento. Portanto acho que este pensamento radical de que a cota zero é uma coisa boa, sem duvida nenhuma não é.

Além do mais a gente sabe que os peixes que encontramos nas peixarias são pescados utilizando-se redes, bombas, tarrafas, espinheis, arrastões e diversas outras formas de pesca que tem um impacto ambiental muito maior.

Sou a favor de uma cota para o pescador amador, mas além disso sou a favor de uma maior fiscalização tanto no rio como nas rodovias.

E no Brasil como sabemos este tipo de lei serve apenas como intuito de marketing pois é feita normalmente por alguém que não entende nada do assunto mas que foi influenciado por universitários ainda muito jovens e sem experiência, e a lei é aprovada como moeda de troca para um outro projeto onde normalmente os politicos estão levando uma graninha. Esta é a realidade.

Pesco no rio Araguaia desde 1977, estou cancelando minhas duas pescarias no Araguaia e eu e minha turma iremos pescar na Bahia. Onde a cota é normal. Pior para Bandeirantes e Luis Alves que vai perder quase 100 mil reais que iriamos deixar lá este ano como fazemos todos os anos.

Não sou torturador de peixes, apenas um pescador amador que solta apenas os peixes que não tem medida e paro de pescar quando atinjo minha cota.

Abraços, aos amigos.

Boa noite.

Sabe, o pessoal que vai comigo lá no mês de Maio também queria desistir por esse motivo, porém eu fui mais forte e consegui convencê-los a ir mesmo assim.

Eu li na net esses dias um pescador de Goiás dizendo: "Ah agora com essa lei quero ver os paulistas e os mineiros vim pegar nossos peixes." Achei meio rude essa frase, mas pode ser isso que vai realmente acontecer.

Abraços.

Nelson,

Não posso falar pelo cabra que escreveu isso. Mas sou goiano legítimo, apaixonado pela minha terra, louco pela pesca e fanático pelo Araguaia.

Nossos amigos, vizinhos, irmãos de Minas, São Paulo, Rio, Bahia, de onde quer que sejam serão sempre muito bem vindos à nossa terra. :amigo:

Malas existem lá fora e aqui dentro, e gente de bem da mesma forma.

SEJA SEMPRE MUITO BEM VINDO À NOSSA TERRA! PESQUE, COMA SEU SEU PEIXE NA BEIRA, FOTOGRAFE OS DEMAIS, SOLTE...

E VOLTE!!!!!!!

::tudo::

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Xandengo, obrigado pelos esclarecimentos, fico feliz em saber que o Deputado Frederico Nascimento seja um conhecedor da pesca e além disso uma pessoa digna. Seria bom que existissem mais políticos assim.

Quanto ao valor, calculo que por pessoa gastemos por volta de 2500 como são duas pescarias uma com 19 pessoas e outra com 12, posso realmente ter errado no cálculo, mas não muito. Além disso sempre tem os extras.

Com referência a tortura de peixe, pelo que conversei e pesquisei existe uma margem de aproximadamente 10% dos peixes que são fisgados em pesque e pague morrem, mesmo quando se utiliza anzol sem farpa. Entendo que o sistema nervoso possa ser menos desenvolvido, e que a dor que eles sintam possa ser menor. Mas o estresse nitidamente é gigantesco. E quanto mais esportivo o peixe, mais frágil ele é.

Já tive o desprazer de soltar peixes que nitidamente não teriam condição de viver. Eu como muitas pessoas aqui do fórum também praticam a pesca esportiva. E como praticante da pesca esportiva, vejo muita hipocrisia quando um pescador solta por exemplo uma corvina pega a mais de 30 metros de profundidade com a bolsa natatória pra fora da boca. Já tive que soltar cachorra com a boca quebrada por que não tinha a medida para captura.

Prefiro pescar menos tempo e capturar apenas o que serve para consumo a pescar diversos peixes e soltar.

Mesmo quando estou praticando a pesca esportiva, uso material que seleciona os peixes pelo tamanho e dificuldade. Prefiro insistir e iscas de superfície, que pegam normalmente exemplares maiores, mas em muito menos quantidade, a usar uma meia água e capturar um monte de peixes.

Acontece que a maioria dos pescadores esportivos ou que se dizem esportivos usam iscas vivas. Isto me parece uma tremenda inconsistência, pois para capturar alguns exemplares sacrificam diversas iscas.

Sem falar que nunca conheci um pescador esportivo que pesque na natureza com anzóis sem farpas, condição básica da pesca esportiva.

Concordo com a pescaria esportiva, praticada com apenas e tão somente iscas artificiais, e com anzóis sem farpa, e que o peixe seja liberado imediatamente, sem a utilização de alicate de contenção (que machuca muito o peixe). Ai acredito que o peixe tenha melhores condições de sobreviver e escapar dos botos e das piranhas.

Estou muito feliz com o alto nível de esclarecimento, do seu comentário. Me sinto privilegiado por ter recebido suas observações ao meu post. Continue assim, e apesar de não concordarmos em alguns pontos sempre terei o prazer em discutir assuntos relacionados a pesca com você.

Abraços aos amigos pescadores.

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Prezado Amestieri,

Também acredito que a diversidade de opiniões (e pontos de vista) seja salutar num espaço como esse.

arrow:: Mesmo discordando de alguns pontos por você apresentados, embora reconhecendo alguns deles como "verdadeiros", encaro a situação de uma forma diferente, sem entrar no mérito do "certo ou errado".

arrow:: Pescando há muito tempo, já venho acompanhando a evolução do tema "pesca esportiva" e a transformação de muitos de nós pescadores ao longo desse período. Pescar "sem limites" sempre foi algo que existiu, e não me refiro a medidas legais, e sim a quantidade de peixe capturado (e morto) em cada pescaria. O procedimento evoluiu sim, até por conta da escassez de peixe em comparação ao que antes existia. Qualquer dúvida, basta avaliar o que aconteceu na região do Pantanal !

arrow:: Hoje, e com um enorme caminho a ser percorrido, começa-se a verificar uma tendência crescente da conscientização das pessoas, não apenas em preservar, mas também em evitar esse processo de captura indiscriminada. Se isso ocorre com o grupo dos ditos "pescadores esportivos", o mesmo não acontece com a colônia dos chamados "pescadores profissionais", que mesmo já sendo menor que antes (será ?), ainda continua comercializando nossos peixes silvestres.

arrow:: Particularmente entendo que esse processo de "hipocrisia" é algo bem pessoal, não cabendo uma generalização (já evitando a criação de uma polêmica em tono do tema), até por atender o grau de consciência de cada um.

arrow:: É claro que nem todos os peixes devolvidos sobrevivem ao estresse da captura, mas passam a ter uma chance disso acontecer ! O quantitativo de tempo de pesca, assim como a frequência com que esse fato é exercitado tem muito a ver com os parâmetros a serem estabelecidos por cada um de nós !

arrow:: Pense na situação em alguém que investiu uma bela grana para ir até a Amazônia exclusivamente para pescar. Qual o limite e/ou expectativa dessa pessoa ? Pegou 3 ou 4 e então para ?? Naturalmente que não tem como ser assim.

arrow:: Por outro lado, sei de muitos casos em que os dias derradeiros de pesca de diversos grupos são simplesmente "desperdiçados" (na concepção de "estar pescando") pelo fato da "cota de diversão" já ter sido atingida. Claro que tem também o inverso, onde alguns ficam na "fominhagem" até a hora de ir para o aeroporto... isso é de cada um !

arrow:: De "positivo", o fato da grande maioria desses pescadores, já estar no papel de buscar meios e maneiras de manter esse procedimento de conservação em curso. Piloteiros que antes eram indiferentes, hoje, já "fiscalizam" a soltura quase que obrigatória dos exemplares capturados.

arrow:: Isso, a meu ver, é uma evolução em andamento, e uma mudança cultural que se aproxima, embora esteja bastante atrasada.

arrow:: Comer peixe no barranco, levar exemplares para casa na cota estabelecida é algo que encaro com muita naturalidade.

arrow:: O que continuo encarando com dificuldade (cada vez maior), é a manutenção da comercialização E TRANSPORTE dos peixes silvestres !

arrow:: Se é para alimentação, as granjas de frango, camarão, ostras, etc... já são realidades no mercado. :amigo:

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Kid M, sua colocação pra mim é perfeita, minha satisfação em ler seu post é igual a que tive quando li o post do Xandego. Antes de me inscrever neste forum percebi o alto nível dos integrantes, e me sinto em casa apesar de ser novo e ter postado apenas alguns comentários.

Adoro a diversidade de opiniões, e vejo aqui um local democrático onde todos respeitam outros pontos de vista, mesmo que nem sempre concordem.

Quando falei em hipocrisia estava apenas alertando para o fato de que muitos pescadores acham que ao soltarem os peixes ficam de consciência limpa e acham que de nenhuma maneira depredaram o meio ambiente.

Apenas acho que tanto os pescadores que respeitam as cotas de captura e aqueles que pescam e soltam interferem igualmente na quantidade de peixes que restam na natureza.

Também sou do tempo em que se pescava 800 kilos de peixe em um dia, me lembro de ir em comunidades carentes com uma veraneio cheia de peixes para doar. Ainda bem que isto acabou... Sinto uma evolução tanto nas leis quanto nos pescadores.

Sou contra radicalismos, e considero que a educação tem que andar em conjunto com as limitações e punições da lei.

Pesco normalmente um dia por semana, e tenho tempo para pescar mais, o que falta normalmente é companheiro.

Obviamente solto muito peixe, mas faço isto normalmente sem ao menos fotografar para evitar estressar o peixe ainda mais.

Já me deparei inúmeras vezes com pesca predatória tanto em águas continentais como no oceano e sinto que o problema hoje não está em fazer leis e sim em melhorar a fiscalização.

Acho que a figura do pescador profissional em águas continentais deveria ser extinta.

Penso que toda critica construtiva é bem vinda.

Abraços aos amigos pescadores.

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Xandengo, obrigado pelos esclarecimentos, fico feliz em saber que o Deputado Frederico Nascimento seja um conhecedor da pesca e além disso uma pessoa digna. Seria bom que existissem mais políticos assim.

Quanto ao valor, calculo que por pessoa gastemos por volta de 2500 como são duas pescarias uma com 19 pessoas e outra com 12, posso realmente ter errado no cálculo, mas não muito. Além disso sempre tem os extras.

Com referência a tortura de peixe, pelo que conversei e pesquisei existe uma margem de aproximadamente 10% dos peixes que são fisgados em pesque e pague morrem, mesmo quando se utiliza anzol sem farpa. Entendo que o sistema nervoso possa ser menos desenvolvido, e que a dor que eles sintam possa ser menor. Mas o estresse nitidamente é gigantesco. E quanto mais esportivo o peixe, mais frágil ele é.

Já tive o desprazer de soltar peixes que nitidamente não teriam condição de viver. Eu como muitas pessoas aqui do fórum também praticam a pesca esportiva. E como praticante da pesca esportiva, vejo muita hipocrisia quando um pescador solta por exemplo uma corvina pega a mais de 30 metros de profundidade com a bolsa natatória pra fora da boca. Já tive que soltar cachorra com a boca quebrada por que não tinha a medida para captura.

Prefiro pescar menos tempo e capturar apenas o que serve para consumo a pescar diversos peixes e soltar.

Mesmo quando estou praticando a pesca esportiva, uso material que seleciona os peixes pelo tamanho e dificuldade. Prefiro insistir e iscas de superfície, que pegam normalmente exemplares maiores, mas em muito menos quantidade, a usar uma meia água e capturar um monte de peixes.

Acontece que a maioria dos pescadores esportivos ou que se dizem esportivos usam iscas vivas. Isto me parece uma tremenda inconsistência, pois para capturar alguns exemplares sacrificam diversas iscas.

Sem falar que nunca conheci um pescador esportivo que pesque na natureza com anzóis sem farpas, condição básica da pesca esportiva.

Concordo com a pescaria esportiva, praticada com apenas e tão somente iscas artificiais, e com anzóis sem farpa, e que o peixe seja liberado imediatamente, sem a utilização de alicate de contenção (que machuca muito o peixe). Ai acredito que o peixe tenha melhores condições de sobreviver e escapar dos botos e das piranhas.

Estou muito feliz com o alto nível de esclarecimento, do seu comentário. Me sinto privilegiado por ter recebido suas observações ao meu post. Continue assim, e apesar de não concordarmos em alguns pontos sempre terei o prazer em discutir assuntos relacionados a pesca com você.

Abraços aos amigos pescadores.

Amestieri,

Agradeço seu comentário.

Quanto aos gastos eu havia entendido sim que esta era a estimativa de custo do grupo todo. E por isso mesmo que deixei a reflexão no final do meu texto. Se vocês são tão apaixonados pelo Araguaia, vêm em grupo a tantos anos e gastam tanto por aqui, vão deixar de vir por causa de tão pouco??! Não façam isso!

Aproveitemos que abrimos mãos deste direito para cobrarmos muito mais ainda do outro lado. Da fiscalização, no caso.

Quanto ao Dep. Frederico Nascimento, não o defendi não, até porque não defendo político algum, mesmo que conhecido meu. Só esclareci que corri um pouco mais atrás de como foi feito o projeto de lei e vi que tinha muita gente envolvida. Mas este é um cara que temos como ferramenta para tentar emplacar outras medidas interessantes para o manejo do pescado aqui no estado.

Sobre as iscas sem farpas, PRAZER!! VOCÊ ACABA DE CONHECER UM CABRA QUE QUASE SEMPRE USA ISCAS SEM FISGAS. Tento sempre também já abater algum peixe mais ferido, dependendo do peixe evitamos tirar o mesmo da água para soltura e também dependendo do peixe gastamos até 15 minutos fazendo fotos, com os cuidados necessários. Chego a parar a pescaria por muitos minutos para soltar um bicuda grande. Ou seja, meu amigo, acredito que a grande maioria do esportistas já têm estes cuidados.

Quanto a usar iscas vivas, peixes forrageiros são comida de uma enorme quantidade de peixes (geralmente os predadores que procuramos), eles têm esta finalidade na cadeia. A mortalidade destes peixes como comida de outros têm porcentagens altíssimas, sempre de 90~95% (exemplo), se não for mais. E como isca todos se tornarão comida do mesmo jeito, seja do peixe que fisgou, do peixe que pegou a isca solta depois da fisgada, do peixe que roubou a isca... Não estou dizendo que o impacto é zero, mas é muito pequeno, segundo o que já ouvi de técnicos.

Sou apreciador de peixes também, quando vejo uma corvina no anzol, na verdade já vejo uma bela porção de sashimi dentro do barco, kkkkkkkk. Mas quero pagar o preço desta proibição de transporte para ver no que vai dar. Quem sabe não nos surpreende o resultado?! Veja a proibição do abate da piraíba e pirarara, hoje o Araguaia recebe milhares de turistas por estes dois peixes todo ano. Sou frequentador assíduo da Pousada Asa Branca, lá pelo menos 90% dos turistas vêm para capturar estes dois peixes, fotografar e soltar. Pescam de tudo, alguns levam seu pescado, mas o carro chefe do passeio é pegar estes dois peixes de abate proibido.

Deixe a Bahia de lado e venha pra Goiás rapaz, compre uma caranha de criatório que tem demais por aqui para levar para a patroa!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Grande abraço,

Xande.

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ir pescar e voltar com peixe comprado pra casa? :gorfei:

1º minha mulher não me deixa entrar, pq vai falar que fui pra putaria; alegre:: danca::

2º vai contra a minha ética e meus princípios pois considero que desde o início da humanidade, peixe e outros animais foram considerados alimentos e não bichinho de estimação.

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Deixe a Bahia de lado e venha pra Goiás rapaz, compre uma caranha de criatório que tem demais por aqui para levar para a patroa!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

arrow:: Que "coisinha meiga"... Xande ! mau::

Você sabe que a Bahia é irresistível... até para as caranhas ! lingua2::

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ir pescar e voltar com peixe comprado pra casa? :gorfei:

1º minha mulher não me deixa entrar, pq vai falar que fui pra putaria; alegre:: danca::

2º vai contra a minha ética e meus princípios pois considero que desde o início da humanidade, peixe e outros animais foram considerados alimentos e não bichinho de estimação.

Sr MOISÉS...

mas um dia ele acaba,,,aí não vai ter nem de estimação....

Um abraço.

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amigo Vieira,

em momento algum eu falei que vou pro rio pra exterminar e pegar todos os peixes. a legislação já existe. o que falta é o bom senso para aqueles que não a cumprem. aí lhe pergunto: "arrochar" a lei, vai mudar alguma coisa pra quem já a não cumpre? não, se continuar o nível de "comprometimento" dos que deveriam fiscalizar. não digo que os fiscais são culpados pela sua deficiência, pois muitas vezes sei que eles não tem condições de exercerem uma fiscalização por falta de barco, quando tem o barco, falta combustível, quando tem combustível, não tem o fiscal, etc etc etc.

uma lei de cota zero é uma lei pra ingles ver... pq escrevo isso? pq não é o pescador esportivo, que vai 1x no ano pro araguaia, rio negro, solimões, mucuri, jequitinhonha, serra da mesa, entre outros roteiros da pesca, que vai fazer o peixe acabar, se o pescador seguir a norma já existente, o que faz o pescado acabar são as destruição dos berçários, criar impeditivo para o peixe subir o rio e desovar, aterrar os manguezais para a expeculação imobiliária, as indústrias jogando detritos industriais, matar peixe que ainda nao atingiu a maturidade sexual, etc ...

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amigo Vieira,

em momento algum eu falei que vou pro rio pra exterminar e pegar todos os peixes. a legislação já existe. o que falta é o bom senso para aqueles que não a cumprem. aí lhe pergunto: "arrochar" a lei, vai mudar alguma coisa pra quem já a não cumpre? não, se continuar o nível de "comprometimento" dos que deveriam fiscalizar. não digo que os fiscais são culpados pela sua deficiência, pois muitas vezes sei que eles não tem condições de exercerem uma fiscalização por falta de barco, quando tem o barco, falta combustível, quando tem combustível, não tem o fiscal, etc etc etc.

uma lei de cota zero é uma lei pra ingles ver... pq escrevo isso? pq não é o pescador esportivo, que vai 1x no ano pro araguaia, rio negro, solimões, mucuri, jequitinhonha, serra da mesa, entre outros roteiros da pesca, que vai fazer o peixe acabar, se o pescador seguir a norma já existente, o que faz o pescado acabar são as destruição dos berçários, criar impeditivo para o peixe subir o rio e desovar, aterrar os manguezais para a expeculação imobiliária, as indústrias jogando detritos industriais, matar peixe que ainda nao atingiu a maturidade sexual, etc ...

Concordo plenamente, acho que nem os pescadores amadores que consomem os peixes dentro da cota, nem os que pescam e soltam, contribuem para extinção dos peixes.

Desde muito jovem acompanhei a morte de vários rios dentro e fora do estado de São Paulo, e recentemente venho acompanhando também o renascimento de outros como por exemplo o Rio Piracicaba, Rio Pardo entre outros.

O que matava os rios em São Paulo era o derramamento de garapão que hoje é burrifado nas culturas pois é um ótimo fertilizante. O garapão acabava com os peixes, matava tudo.

As barragens e outro fator que acaba com a reprodução.

No MS, o problema foi o assoreamento e a pesca profissional indiscriminada.

Eu sou contra a cota zero por que entendo que o problema está tão somente na fiscalização.

Com a implantação da cota zero, as pessoas de bem que querem trazer um peixinho pra familia deixam de frequentar o local, com menos pessoas pescando o caminho fica mais fácil pra quem não respeita as leis e fica mais a vontade para jogar tarrafa, redes, joão bobo e etc.

Acho que a lei só espanta os bons pescadores e ajuda os maus.

Abraços aos amigos pescadores.

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Vou entrar na discussão também.

Concordo com muita coisa que foi escrita, e descordo de muitas outras. Mas o tema é complexo e cheio de melindres, entre eles o gosto e preferência de cada um e por outro lado a política pública que existe em prol do interesse público.

Acho que o governo tem sido coerente com o assunto. Já traçou metas e tem estabelecido ações e medidas compatíveis. (o Brasil tem grande potencial para produção de pescado, tem mercado para absorver)

A produção do pescado e seu consumo gera novas divisas, promove a geração de emprego e renda, tira da precariedade o pescador extrativista quase sempre informal, permite um controle de estoque e qualidade, e desonera a natureza. A pesca esportiva é mais rentável e também gera novas divisas, estimula o turismo, inclusive internacional e tem lobby próprio.

Então o Estado passou a se alinhar com estas premissas e tem criado leis, aparentemente sem ligação uma com a outra, mas coerentes com a política pública

O limite de captura (seja cota zero ou não) desestimula a pesca como sobrevivência e por outro lado estimula (inclusive o proprietário de pousada) o desenvolvimento da pesca turística ou esportiva (atividade perene e duradoura), que receberá pescadores mais exigentes (que querem ter os melhores momentos de sua vida naquele período, da mesma forma que um turista quando vai a Viena, Grécia, Paris, e volta para casa sem ao menos levar um pedaço da Torre Eiffel). Em outras palavras é matar dois coelhos com uma cajadada só (ou pescar dois tucunas com uma isca só): estimula o desenvolvimento de um seguimento subaproveitado no Brasil (pescado de cativeiro) e melhora e adéqua outro já consolidado mas que carece de profissionalização e competitividade (pesca turística). De quebra ainda faz cena com um tema tão em voga: a preservação ambiental.

Alem da cota zero existem outras medidas que promovem uma mudança, inclusive cultural: o estimulo para a produção em tanques redes (visível em qualquer represa); o seguro desemprego durante o defeso; a publicidade e matérias jornalisticas que incentivam o consumo de peixe; o incentivo a pesquisas na área; entre outras coisas.

Sobre o radicalismo pessoalmente sou contra, mas na lei, ao menos escrita, não tem meio termo. Para uns a cota zero é radical, para outros 3 quilos mais um exemplar é radical, para outros 5 quilos... A lei existe para não permitir a arbitrariedade.

Gosto de comer peixe, e a pescaria é uma boa oportunidade para tal. Sobre transportar o peixe sinceramente acho muito inconveniente (congelar, guardar em caixa, feder o carro, e estocar no congelador). Peixe congelado eu compro no supermercado. Para me sentir orgulhoso diante da família os vídeos e fotos são suficientes.

Não deixarei de pescar se não puder consumir ou levar para casa.

Enfim, avaliar a cota zero isoladamente é um erro. As leis estabelecidas não vão contemplar o interesse de um amante da pesca ou de um empresário, mas a necessidade de uma nação composta de pessoas que em sua maioria não sentem o menor interesse pela pesca.

Penso que todo este desconforto é transitório. Aos colegas inconformados espero que se acalmem e acima de tudo não deixem de pescar. Para quem gosta, esta é uma das coisas mais prazerosas da vida. Agrega, diverte, nos permite ter assunto diferente do trabalho ou violência, nos aproxima dos filhos, parentes e amigos, nos torna pessoas melhores por alguns instantes, as vezes faz do mais preguiçoso a pessoa mais voluntariosa do mundo, e por ai vai.

Um abraço.

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Vou entrar na discussão também.

Concordo com muita coisa que foi escrita, e descordo de muitas outras. Mas o tema é complexo e cheio de melindres, entre eles o gosto e preferência de cada um e por outro lado a política pública que existe em prol do interesse público.

Acho que o governo tem sido coerente com o assunto. Já traçou metas e tem estabelecido ações e medidas compatíveis. (o Brasil tem grande potencial para produção de pescado, tem mercado para absorver)

A produção do pescado e seu consumo gera novas divisas, promove a geração de emprego e renda, tira da precariedade o pescador extrativista quase sempre informal, permite um controle de estoque e qualidade, e desonera a natureza. A pesca esportiva é mais rentável e também gera novas divisas, estimula o turismo, inclusive internacional e tem lobby próprio.

Então o Estado passou a se alinhar com estas premissas e tem criado leis, aparentemente sem ligação uma com a outra, mas coerentes com a política pública

O limite de captura (seja cota zero ou não) desestimula a pesca como sobrevivência e por outro lado estimula (inclusive o proprietário de pousada) o desenvolvimento da pesca turística ou esportiva (atividade perene e duradoura), que receberá pescadores mais exigentes (que querem ter os melhores momentos de sua vida naquele período, da mesma forma que um turista quando vai a Viena, Grécia, Paris, e volta para casa sem ao menos levar um pedaço da Torre Eiffel). Em outras palavras é matar dois coelhos com uma cajadada só (ou pescar dois tucunas com uma isca só): estimula o desenvolvimento de um seguimento subaproveitado no Brasil (pescado de cativeiro) e melhora e adéqua outro já consolidado mas que carece de profissionalização e competitividade (pesca turística). De quebra ainda faz cena com um tema tão em voga: a preservação ambiental.

Alem da cota zero existem outras medidas que promovem uma mudança, inclusive cultural: o estimulo para a produção em tanques redes (visível em qualquer represa); o seguro desemprego durante o defeso; a publicidade e matérias jornalisticas que incentivam o consumo de peixe; o incentivo a pesquisas na área; entre outras coisas.

Sobre o radicalismo pessoalmente sou contra, mas na lei, ao menos escrita, não tem meio termo. Para uns a cota zero é radical, para outros 3 quilos mais um exemplar é radical, para outros 5 quilos... A lei existe para não permitir a arbitrariedade.

Gosto de comer peixe, e a pescaria é uma boa oportunidade para tal. Sobre transportar o peixe sinceramente acho muito inconveniente (congelar, guardar em caixa, feder o carro, e estocar no congelador). Peixe congelado eu compro no supermercado. Para me sentir orgulhoso diante da família os vídeos e fotos são suficientes.

Não deixarei de pescar se não puder consumir ou levar para casa.

Enfim, avaliar a cota zero isoladamente é um erro. As leis estabelecidas não vão contemplar o interesse de um amante da pesca ou de um empresário, mas a necessidade de uma nação composta de pessoas que em sua maioria não sentem o menor interesse pela pesca.

Penso que todo este desconforto é transitório. Aos colegas inconformados espero que se acalmem e acima de tudo não deixem de pescar. Para quem gosta, esta é uma das coisas mais prazerosas da vida. Agrega, diverte, nos permite ter assunto diferente do trabalho ou violência, nos aproxima dos filhos, parentes e amigos, nos torna pessoas melhores por alguns instantes, as vezes faz do mais preguiçoso a pessoa mais voluntariosa do mundo, e por ai vai.

Um abraço.

Boa tarde.

Concordo com o que você diz, com certeza é um belo texto. Eu também amo pescar.

A principio, pelo que entendi, a lei foi criada para aumentar os estoques pesqueiros.(sem contar interesses por traz da lei, talvez exista algum)

Realmente eu espero que a lei sirva pra isso, para aumentar os peixes nos rios. Se for isso que ocorrer, ficarei muito feliz com certeza. Até ai tudo bem.

Agora, imagine o rio daqui 3 anos lotado de peixes, ai vem o governo e faz uma hidroelétrica, ou derrama-se poluentes no rio, ou o rio fica assoreado, principalmente o Araguaia agora com essa história de hidrovia? Claro eu espero que isso não aconteça, mais já vi isso acontecer em muitos outros locais, inclusive agora no telles pires, um local que jamais pensei que isso poderia acontecer, no meio do nada, só florestas em volta, e agora fechado por 2 ou 3 barragens. Esses sim motivos que realmente acabam com os peixes.

Alias foi feito um estudo dizendo que a pesca amadora/esportiva é o principal motivo de acabar os peixes?

Abraços.

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Vou entrar na discussão também.

Concordo com muita coisa que foi escrita, e descordo de muitas outras. Mas o tema é complexo e cheio de melindres, entre eles o gosto e preferência de cada um e por outro lado a política pública que existe em prol do interesse público.

Acho que o governo tem sido coerente com o assunto. Já traçou metas e tem estabelecido ações e medidas compatíveis. (o Brasil tem grande potencial para produção de pescado, tem mercado para absorver)

A produção do pescado e seu consumo gera novas divisas, promove a geração de emprego e renda, tira da precariedade o pescador extrativista quase sempre informal, permite um controle de estoque e qualidade, e desonera a natureza. A pesca esportiva é mais rentável e também gera novas divisas, estimula o turismo, inclusive internacional e tem lobby próprio.

Então o Estado passou a se alinhar com estas premissas e tem criado leis, aparentemente sem ligação uma com a outra, mas coerentes com a política pública

O limite de captura (seja cota zero ou não) desestimula a pesca como sobrevivência e por outro lado estimula (inclusive o proprietário de pousada) o desenvolvimento da pesca turística ou esportiva (atividade perene e duradoura), que receberá pescadores mais exigentes (que querem ter os melhores momentos de sua vida naquele período, da mesma forma que um turista quando vai a Viena, Grécia, Paris, e volta para casa sem ao menos levar um pedaço da Torre Eiffel). Em outras palavras é matar dois coelhos com uma cajadada só (ou pescar dois tucunas com uma isca só): estimula o desenvolvimento de um seguimento subaproveitado no Brasil (pescado de cativeiro) e melhora e adéqua outro já consolidado mas que carece de profissionalização e competitividade (pesca turística). De quebra ainda faz cena com um tema tão em voga: a preservação ambiental.

Alem da cota zero existem outras medidas que promovem uma mudança, inclusive cultural: o estimulo para a produção em tanques redes (visível em qualquer represa); o seguro desemprego durante o defeso; a publicidade e matérias jornalisticas que incentivam o consumo de peixe; o incentivo a pesquisas na área; entre outras coisas.

Sobre o radicalismo pessoalmente sou contra, mas na lei, ao menos escrita, não tem meio termo. Para uns a cota zero é radical, para outros 3 quilos mais um exemplar é radical, para outros 5 quilos... A lei existe para não permitir a arbitrariedade.

Gosto de comer peixe, e a pescaria é uma boa oportunidade para tal. Sobre transportar o peixe sinceramente acho muito inconveniente (congelar, guardar em caixa, feder o carro, e estocar no congelador). Peixe congelado eu compro no supermercado. Para me sentir orgulhoso diante da família os vídeos e fotos são suficientes.

Não deixarei de pescar se não puder consumir ou levar para casa.

Enfim, avaliar a cota zero isoladamente é um erro. As leis estabelecidas não vão contemplar o interesse de um amante da pesca ou de um empresário, mas a necessidade de uma nação composta de pessoas que em sua maioria não sentem o menor interesse pela pesca.

Penso que todo este desconforto é transitório. Aos colegas inconformados espero que se acalmem e acima de tudo não deixem de pescar. Para quem gosta, esta é uma das coisas mais prazerosas da vida. Agrega, diverte, nos permite ter assunto diferente do trabalho ou violência, nos aproxima dos filhos, parentes e amigos, nos torna pessoas melhores por alguns instantes, as vezes faz do mais preguiçoso a pessoa mais voluntariosa do mundo, e por ai vai.

Um abraço.

Parabéns Guilherme... palmas::

Gostei muito do seu texto... ::tudo::

Faço minhas suas palavras...

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O mais engraçado de tudo e que temos vários Paulistas,Goianos , Tocantinenses , Paranenses e amigos de todos os outros estados que são CONTRA a Cota Zero...

Agora quero ver ir lá na BEIRA DO RIO e perguntar pros Ribeirinhos....

Não e da hoje qe o povo ribeirinho luta pela a Cota Zero, dai vem uns babacas de fora querendo se achar dono da razão...

E cada um...

Não vou nem colocar minha opinião pois acho um desperdício discutir com esse tipo de gente

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Vou entrar na discussão também.

Concordo com muita coisa que foi escrita, e descordo de muitas outras. Mas o tema é complexo e cheio de melindres, entre eles o gosto e preferência de cada um e por outro lado a política pública que existe em prol do interesse público.

Acho que o governo tem sido coerente com o assunto. Já traçou metas e tem estabelecido ações e medidas compatíveis. (o Brasil tem grande potencial para produção de pescado, tem mercado para absorver)

A produção do pescado e seu consumo gera novas divisas, promove a geração de emprego e renda, tira da precariedade o pescador extrativista quase sempre informal, permite um controle de estoque e qualidade, e desonera a natureza. A pesca esportiva é mais rentável e também gera novas divisas, estimula o turismo, inclusive internacional e tem lobby próprio.

Então o Estado passou a se alinhar com estas premissas e tem criado leis, aparentemente sem ligação uma com a outra, mas coerentes com a política pública

O limite de captura (seja cota zero ou não) desestimula a pesca como sobrevivência e por outro lado estimula (inclusive o proprietário de pousada) o desenvolvimento da pesca turística ou esportiva (atividade perene e duradoura), que receberá pescadores mais exigentes (que querem ter os melhores momentos de sua vida naquele período, da mesma forma que um turista quando vai a Viena, Grécia, Paris, e volta para casa sem ao menos levar um pedaço da Torre Eiffel). Em outras palavras é matar dois coelhos com uma cajadada só (ou pescar dois tucunas com uma isca só): estimula o desenvolvimento de um seguimento subaproveitado no Brasil (pescado de cativeiro) e melhora e adéqua outro já consolidado mas que carece de profissionalização e competitividade (pesca turística). De quebra ainda faz cena com um tema tão em voga: a preservação ambiental.

Alem da cota zero existem outras medidas que promovem uma mudança, inclusive cultural: o estimulo para a produção em tanques redes (visível em qualquer represa); o seguro desemprego durante o defeso; a publicidade e matérias jornalisticas que incentivam o consumo de peixe; o incentivo a pesquisas na área; entre outras coisas.

Sobre o radicalismo pessoalmente sou contra, mas na lei, ao menos escrita, não tem meio termo. Para uns a cota zero é radical, para outros 3 quilos mais um exemplar é radical, para outros 5 quilos... A lei existe para não permitir a arbitrariedade.

Gosto de comer peixe, e a pescaria é uma boa oportunidade para tal. Sobre transportar o peixe sinceramente acho muito inconveniente (congelar, guardar em caixa, feder o carro, e estocar no congelador). Peixe congelado eu compro no supermercado. Para me sentir orgulhoso diante da família os vídeos e fotos são suficientes.

Não deixarei de pescar se não puder consumir ou levar para casa.

Enfim, avaliar a cota zero isoladamente é um erro. As leis estabelecidas não vão contemplar o interesse de um amante da pesca ou de um empresário, mas a necessidade de uma nação composta de pessoas que em sua maioria não sentem o menor interesse pela pesca.

Penso que todo este desconforto é transitório. Aos colegas inconformados espero que se acalmem e acima de tudo não deixem de pescar. Para quem gosta, esta é uma das coisas mais prazerosas da vida. Agrega, diverte, nos permite ter assunto diferente do trabalho ou violência, nos aproxima dos filhos, parentes e amigos, nos torna pessoas melhores por alguns instantes, as vezes faz do mais preguiçoso a pessoa mais voluntariosa do mundo, e por ai vai.

Um abraço.

Boa tarde.

Concordo com o que você diz, com certeza é um belo texto. Eu também amo pescar.

A principio, pelo que entendi, a lei foi criada para aumentar os estoques pesqueiros.(sem contar interesses por traz da lei, talvez exista algum)

Realmente eu espero que a lei sirva pra isso, para aumentar os peixes nos rios. Se for isso que ocorrer, ficarei muito feliz com certeza. Até ai tudo bem.

Agora, imagine o rio daqui 3 anos lotado de peixes, ai vem o governo e faz uma hidroelétrica, ou derrama-se poluentes no rio, ou o rio fica assoreado, principalmente o Araguaia agora com essa história de hidrovia? Claro eu espero que isso não aconteça, mais já vi isso acontecer em muitos outros locais, inclusive agora no telles pires, um local que jamais pensei que isso poderia acontecer, no meio do nada, só florestas em volta, e agora fechado por 2 ou 3 barragens. Esses sim motivos que realmente acabam com os peixes.

Alias foi feito um estudo dizendo que a pesca amadora/esportiva é o principal motivo de acabar os peixes?

Abraços.

Eu não acredito que a pesca amadora seja um dos motivos para a redução do estoque de peixes, também não sei se existe estudo sobre o assunto. Mas acho que as cotas de captura (zero ou não) inibem a pesca exploratória e traduzem uma tendência de governança. Sinceramente acho que a médio prazo mudará a cabeça das pessoas. Olha como o tema está mexendo com as pessoas.

Da mesma forma que você, lamento muito o aumento do número de barragens. Aliás, foi citado em outros posts, já existe uma série de represas previstas por lei e que serão construídas nos próximos anos. Não consigo compreender porque não se usa a energia eólica no Brasil, ao menos para reduzir a necessidade por hidroelétricas. Mas o fato é que o país precisa de mais energia e por motivos que não compreendo as hidroelétricas são a principal escolha.

A poluição, o desmatamento, o assoreamento, são assunto a parte. Este problema é infinitamente mais grave e traduz a meu ver uma grande omissão do Estado. Mas acho que se for desenvolvido o interesse ou necessidade pela preservação dos rios, inclusive através da pesca esportiva e da produção de cativeiro, assunto abordado aqui, quem sabe esta negligência se transforme em interesse político com bancada própria e tudo?

Ultimamente tenho tentado ver as coisas de forma positiva. Da minha parte tenho sido mais cuidadoso por onde passo, recolhendo lixo, inclusive linha embolada, do leito do rio e incentivando meus colegas a fazerem o mesmo. Nem bituca de cigarro (infelizmente sou fumante) deixo para trás. Sobre a linha de náilon, já viu uma garça embolada em uma? É cena muito triste.

Um abraço

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O mais engraçado de tudo e que temos vários Paulistas,Goianos , Tocantinenses , Paranenses e amigos de todos os outros estados que são CONTRA a Cota Zero...

Agora quero ver ir lá na BEIRA DO RIO e perguntar pros Ribeirinhos....

Não e da hoje qe o povo ribeirinho luta pela a Cota Zero, dai vem uns babacas de fora querendo se achar dono da razão...

E cada um...

Não vou nem colocar minha opinião pois acho um desperdício discutir com esse tipo de gente

Não sei se isso foi pra mim, espero que não, mais achei sua resposta ofensiva, se é que vc se importa com isso.

Como disse anteriormente, não sou contra cota zero, nem sou dono da razão como ninguém é, só acho que tem outros muitos fatores que influenciam.

Não podemos esquecer, que esses "babacas que vem de fora" levam muito dinheiro pra região, e os mais beneficiados com esse dinheiro são os ribeirinhos.

Espero que não me leve a mal.

Abraços.

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Não sei se essa é uma discussão saudável mas vou me arriscar a dar minha opinião.

A pesca amadora tem impacto sim, e muito forte, nos estoques de peixes do Araguaia. Sou testemunha disso. Desde de 1993 que frequento a região que vai de Bandeirantes até um pouco abaixo do Cristalino.

Imaginem aí quantas pousadas existem nessa região, quantas casas de veraneio, quantas pessoas acampam ao longo do ano, quantos pescadores de cidades próximas a beira do Rio passam o dia por lá.

Agora imaginem cada pescador levando seus 5 kg mais um exemplar, que será quase sempre um gde exemplar de pintado, bargada ou dourada. Não há cardume por maior que seja, que sobreviva há uma pressão dessas. A pesca profissional e predatória tem muito impacto sim, mas no Araguaia, naquela região, não é mais tão agressiva qto foi no passado.

Ano passado um cardume muito grande de piaus e matrnchãs passou pela região do Cristalino a Luis Alves, eu pesquei nele e tem um programa Coração de Pescador gravado nesse cardume, qdo ele estava parado proximo ao Lago Varal.

Todo dia, de manhã e de tarde eram umas 28 a 30 canoas com 3 a 4 pescadores em cada.

O resultado disso? Fiquei sabendo que no mês seguinte o cardume havia acabado próximo a Luiz Alves.

Vi muitas caixas de isopor de amadores repletas de piaus, todos os dias.

E vejo caixas cheias todas as vezes que vou por lá, são mandubés, pintados, bargadas, douradas, peixes que todos que vão pra lá sonham em pegar um troféu da espécie. Mas os trófeus não ficam no Rio, embarcam para Sp, Df, Mg...

Mas um pescador amador vai ao Araguaia, ou qualquer outro rio, por que o peixe está e pode morder nossa isca., . O que procuramos numa pescaria é um peixe esticando nossa linha, um ataque na isca de superfície de deixar as pernas tremendo, uma tomada de linha de esquentar a carretilha, não por que vai ser possível fazer uma super moqueca com ele. Peixe na panela não faz isso... buaa::

E como exemplo muito positivo de que a cota zero funciona, temos a pirarara e a piraíba. Quando comecei a pescar no Araguaia, pirarara de 20 kg era fetejada como gol no final dc copa. Piaraíba era quase lenda e só era pega em espinhel ou bóia. Atualmente temos visto peixes que nem imaginávamos que poderiam crescer tanto.

Já imaginou se o pescador amador pudesse levar uma piraíba ou pirarara como exemplar??? As gigantes ja teriam acabado e as médias seriam raras.

Serenidade e paz a todos!

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A pesca amadora tem impacto sim, e muito forte, nos estoques de peixes do Araguaia. Sou testemunha disso. Desde de 1993 que frequento a região que vai de Bandeirantes até um pouco abaixo do Cristalino.

Imaginem aí quantas pousadas existem nessa região, quantas casas de veraneio, quantas pessoas acampam ao longo do ano, quantos pescadores de cidades próximas a beira do Rio passam o dia por lá.

Agora imaginem cada pescador levando seus 5 kg mais um exemplar, que será quase sempre um gde exemplar de pintado, bargada ou dourada. Não há cardume por maior que seja, que sobreviva há uma pressão dessas. A pesca profissional e predatória tem muito impacto sim, mas no Araguaia, naquela região, não é mais tão agressiva qto foi no passado.

Ano passado um cardume muito grande de piaus e matrnchãs passou pela região do Cristalino a Luis Alves, eu pesquei nele e tem um programa Coração de Pescador gravado nesse cardume, qdo ele estava parado proximo ao Lago Varal.

Todo dia, de manhã e de tarde eram umas 28 a 30 canoas com 3 a 4 pescadores em cada.

O resultado disso? Fiquei sabendo que no mês seguinte o cardume havia acabado próximo a Luiz Alves.

Vi muitas caixas de isopor de amadores repletas de piaus, todos os dias.

E vejo caixas cheias todas as vezes que vou por lá, são mandubés, pintados, bargadas, douradas, peixes que todos que vão pra lá sonham em pegar um troféu da espécie. Mas os trófeus não ficam no Rio, embarcam para Sp, Df, Mg...

Mas um pescador amador vai ao Araguaia, ou qualquer outro rio, por que o peixe está e pode morder nossa isca., . O que procuramos numa pescaria é um peixe esticando nossa linha, um ataque na isca de superfície de deixar as pernas tremendo, uma tomada de linha de esquentar a carretilha, não por que vai ser possível fazer uma super moqueca com ele. Peixe na panela não faz isso... buaa::

E como exemplo muito positivo de que a cota zero funciona, temos a pirarara e a piraíba. Quando comecei a pescar no Araguaia, pirarara de 20 kg era fetejada como gol no final dc copa. Piaraíba era quase lenda e só era pega em espinhel ou bóia. Atualmente temos visto peixes que nem imaginávamos que poderiam crescer tanto.

Já imaginou se o pescador amador pudesse levar uma piraíba ou pirarara como exemplar??? As gigantes ja teriam acabado e as médias seriam raras.

Serenidade e paz a todos!

Concordo em gênero, número e grau!

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A pesca amadora tem impacto sim, e muito forte, nos estoques de peixes do Araguaia. Sou testemunha disso. Desde de 1993 que frequento a região que vai de Bandeirantes até um pouco abaixo do Cristalino.

Imaginem aí quantas pousadas existem nessa região, quantas casas de veraneio, quantas pessoas acampam ao longo do ano, quantos pescadores de cidades próximas a beira do Rio passam o dia por lá.

Agora imaginem cada pescador levando seus 5 kg mais um exemplar, que será quase sempre um gde exemplar de pintado, bargada ou dourada. Não há cardume por maior que seja, que sobreviva há uma pressão dessas. A pesca profissional e predatória tem muito impacto sim, mas no Araguaia, naquela região, não é mais tão agressiva qto foi no passado.

Ano passado um cardume muito grande de piaus e matrnchãs passou pela região do Cristalino a Luis Alves, eu pesquei nele e tem um programa Coração de Pescador gravado nesse cardume, qdo ele estava parado proximo ao Lago Varal.

Todo dia, de manhã e de tarde eram umas 28 a 30 canoas com 3 a 4 pescadores em cada.

O resultado disso? Fiquei sabendo que no mês seguinte o cardume havia acabado próximo a Luiz Alves.

Vi muitas caixas de isopor de amadores repletas de piaus, todos os dias.

E vejo caixas cheias todas as vezes que vou por lá, são mandubés, pintados, bargadas, douradas, peixes que todos que vão pra lá sonham em pegar um troféu da espécie. Mas os trófeus não ficam no Rio, embarcam para Sp, Df, Mg...

Mas um pescador amador vai ao Araguaia, ou qualquer outro rio, por que o peixe está e pode morder nossa isca., . O que procuramos numa pescaria é um peixe esticando nossa linha, um ataque na isca de superfície de deixar as pernas tremendo, uma tomada de linha de esquentar a carretilha, não por que vai ser possível fazer uma super moqueca com ele. Peixe na panela não faz isso... buaa::

E como exemplo muito positivo de que a cota zero funciona, temos a pirarara e a piraíba. Quando comecei a pescar no Araguaia, pirarara de 20 kg era fetejada como gol no final dc copa. Piaraíba era quase lenda e só era pega em espinhel ou bóia. Atualmente temos visto peixes que nem imaginávamos que poderiam crescer tanto.

Já imaginou se o pescador amador pudesse levar uma piraíba ou pirarara como exemplar??? As gigantes ja teriam acabado e as médias seriam raras.

Serenidade e paz a todos!

Essa foi a opinião mais adequada para a realidade do Araguaia palmas:: palmas:: palmas::

Tb concordo que o pescador amador "NO ARAGUAIA" , é o maior causador da diminuição do estoque pesqueiro na região, tenho casa no Bandeirantes vou ao araguaia desde qd tava na barriga da minha mãe e várias vezes ao ano e vejo que o impacto da pescaria amadora na região é muitoooo gde.

Com a cota zero temos é que comemorar e não ficar criticando, tá certo que a concientização é o mais importante mas isso se faz a longo prazo se tds os pescadores amadores fossem concientes não necessitaria de lei cota zero e nem fiscalização, utopicamente sou contra leis proibitivas bastaria apenas que todas as pessoas fossem honestas e concientes dos seus atos mas isso é um sonho que infelizmente tá longe de ser real principalmente aqui no Brasil que é um país de corruptos e ignorantes, então o solução é ferro neles!!!!!

Abs

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A pesca amadora tem impacto sim, e muito forte, nos estoques de peixes do Araguaia. Sou testemunha disso. Desde de 1993 que frequento a região que vai de Bandeirantes até um pouco abaixo do Cristalino.

Imaginem aí quantas pousadas existem nessa região, quantas casas de veraneio, quantas pessoas acampam ao longo do ano, quantos pescadores de cidades próximas a beira do Rio passam o dia por lá.

Agora imaginem cada pescador levando seus 5 kg mais um exemplar, que será quase sempre um gde exemplar de pintado, bargada ou dourada. Não há cardume por maior que seja, que sobreviva há uma pressão dessas. A pesca profissional e predatória tem muito impacto sim, mas no Araguaia, naquela região, não é mais tão agressiva qto foi no passado.

Ano passado um cardume muito grande de piaus e matrnchãs passou pela região do Cristalino a Luis Alves, eu pesquei nele e tem um programa Coração de Pescador gravado nesse cardume, qdo ele estava parado proximo ao Lago Varal.

Todo dia, de manhã e de tarde eram umas 28 a 30 canoas com 3 a 4 pescadores em cada.

O resultado disso? Fiquei sabendo que no mês seguinte o cardume havia acabado próximo a Luiz Alves.

Vi muitas caixas de isopor de amadores repletas de piaus, todos os dias.

E vejo caixas cheias todas as vezes que vou por lá, são mandubés, pintados, bargadas, douradas, peixes que todos que vão pra lá sonham em pegar um troféu da espécie. Mas os trófeus não ficam no Rio, embarcam para Sp, Df, Mg...

Mas um pescador amador vai ao Araguaia, ou qualquer outro rio, por que o peixe está e pode morder nossa isca., . O que procuramos numa pescaria é um peixe esticando nossa linha, um ataque na isca de superfície de deixar as pernas tremendo, uma tomada de linha de esquentar a carretilha, não por que vai ser possível fazer uma super moqueca com ele. Peixe na panela não faz isso... buaa::

E como exemplo muito positivo de que a cota zero funciona, temos a pirarara e a piraíba. Quando comecei a pescar no Araguaia, pirarara de 20 kg era fetejada como gol no final dc copa. Piaraíba era quase lenda e só era pega em espinhel ou bóia. Atualmente temos visto peixes que nem imaginávamos que poderiam crescer tanto.

Já imaginou se o pescador amador pudesse levar uma piraíba ou pirarara como exemplar??? As gigantes ja teriam acabado e as médias seriam raras.

Serenidade e paz a todos!

Essa foi a opinião mais adequada para a realidade do Araguaia palmas:: palmas:: palmas::

Tb concordo que o pescador amador "NO ARAGUAIA" , é o maior causador da diminuição do estoque pesqueiro na região, tenho casa no Bandeirantes vou ao araguaia desde qd tava na barriga da minha mãe e várias vezes ao ano e vejo que o impacto da pescaria amadora na região é muitoooo gde.

Com a cota zero temos é que comemorar e não ficar criticando, tá certo que a concientização é o mais importante mas isso se faz a longo prazo se tds os pescadores amadores fossem concientes não necessitaria de lei cota zero e nem fiscalização, utopicamente sou contra leis proibitivas bastaria apenas que todas as pessoas fossem honestas e concientes dos seus atos mas isso é um sonho que infelizmente tá longe de ser real principalmente aqui no Brasil que é um país de corruptos e ignorantes, então o solução é ferro neles!!!!!

Abs

Edson e Cleison,

Infelizmente não tive o prazer de pescar na região do Araguaia. Espero um dia poder realizar este e sonho e pelo comentário de vocês, a cota zero será minha salvação. Não imaginava que a pesca amadora poderia trazer este impacto negativo e creditava a redução do estoque de peixes sempre a atividade extrativista. É bom aprender um pouco mais.

Grande abraço.

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Vejo que quem mais defende a cota zero são moradores de GO. Vocês, por morar em GO, estão com toda razão em defender.

Agora vamos analisar: Normalmente quem mora em GO e principalmente quem tem ranchos na beira do rio, vamos supor que a pessoa pesca 50 vezes no ano. Agora vamos supor que cada dia de pesca, essa pessoa consome 1 peixe no almoço(vamos falar só em 1). Quantos peixes essa pessoa tirou do rio? 50

E vamos supor quem pesca 1 vez por ano e trazia 5 peixes pra casa. Quantos peixes essa pessoa tirou do rio? 5

Precisaria 10 pescadores para tirar o mesmo total de quem pesca 50 dias.

Isso fora quando a pessoa pesca com isca viva, quem pesca 50 vezes no ano tira pelo menos 10 iscas por dia, ou seja, mais 500 peixes mortos. Ou será que só eu penso assim? Mas, se eu morasse em GO, também apoiaria a lei até a morte.

Infelizmente não moro. Então acho que da forma que é feito é injusta.

Sou a favor da cota zero se ela for realmente ZERO pra todo mundo.

Desculpe pelo meu "chatismo".

Abraços

Obs: Não quero criar inimizades, não é essa minha intenção. Espero que ninguém se sinta ofendido por eu expor meu ponto de vista.

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Vejo que quem mais defende a cota zero são moradores de GO. Vocês, por morar em GO, estão com toda razão em defender.

Agora vamos analisar: Normalmente quem mora em GO e principalmente quem tem ranchos na beira do rio, vamos supor que a pessoa pesca 50 vezes no ano. Agora vamos supor que cada dia de pesca, essa pessoa consome 1 peixe no almoço(vamos falar só em 1). Quantos peixes essa pessoa tirou do rio? 50

E vamos supor quem pesca 1 vez por ano e trazia 5 peixes pra casa. Quantos peixes essa pessoa tirou do rio? 5

Precisaria 10 pescadores para tirar o mesmo total de quem pesca 50 dias.

Isso fora quando a pessoa pesca com isca viva, quem pesca 50 vezes no ano tira pelo menos 10 iscas por dia, ou seja, mais 500 peixes mortos. Ou será que só eu penso assim? Mas, se eu morasse em GO, também apoiaria a lei até a morte.

Infelizmente não moro. Então acho que da forma que é feito é injusta.

Sou a favor da cota zero se ela for realmente ZERO pra todo mundo.

Desculpe pelo meu "chatismo".

Abraços

Obs: Não quero criar inimizades, não é essa minha intenção. Espero que ninguém se sinta ofendido por eu expor meu ponto de vista.

Oi Nelson,

Não precisa ficar preocupado. Suas opiniões, como a de qualquer outra pessoa do fórum, são sempre importantes. O tema é interessante e carrega muitas divergências mesmo.

Vamos continuar discutindo.

Um abraço.

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Acho que existem muitas opiniões importantes neste fórum, entendo as lógicas por traz delas, mas as vezes o que parece lógico e direto não retrata a realidade.

O pescador que ia para o Araguaia e pescava em cardume estava cometendo um crime ambiental pela legislação passada. Independente de pesca esportiva ou não.

O pescador que colocava mais do que 5 kilos de peixe e um exemplar, na canoa ou no carro, também estava cometendo um crime ambiental.

O pesque e solte é eficaz quando o peixe é resistente como pirarara, jau, pintado e peixes de couro. Mas não é tão eficiente com Piratingas e filhotes e é quase ineficiente em peixes esportivos como as bicudas e douradas por exemplo.

O ótimo resultado que se obteve no caso das pirararas com certeza não vai existir com Tucunarés que quando soltos cansados nas lagoas cheias de piranhas são presa fácil.

Acabamos de cancelar uma pescaria para o Araguaia por conta desta cota zero, estamos indo pra Bahia outro destino muito interessante para a pesca esportiva e amadora. Estamos levando recursos para outro estado também muito agradável e muito piscoso.

Continuo falando que se houvesse recursos para a fiscalização nunca teríamos problemas de falta de peixe. O pescador que cumpre a cota não é aquele que enche isopores com 50 quilos de peixe.

Pesco no Araguaia desde 1977 e vi o rio quase sem peixes a uns 10 anos. De dez anos pra cá aumentou a quantidade de peixes. Mas podeira ter aumentado muito mais se a pesca predatória tivesse acabado.

Com a lei, muitos pescadores amadores que trazem 3 ou 4 mandubés ou barbados pra casa estarão indo para outros lugares ou irão voltar por Mato Grosso e carimbar as caixas cheias de peixes que depois de lacradas entram tranquilamente em Goias.

Assim pousadas que estão no Mato Grosso poderão solicitar o serviço de lacração das caixas que depois de lacradas nem podem ser questionadas pela ambiental de Goias.

Além disso quanto menos gente no rio, melhor para quem pratica a pesca predatória.

Ano passado vi pessoas pescando com joão bobo, espinhel e redes, infelizmente o que falta é a fiscalização ter recursos. Conversei com alguns fiscais e eles sempre martelam nesta tecla. "A falta de recurso".

Não acredito que esta lei vá ajudar a aumentar a quantidade de peixe no Araguaia, mas tenho certeza de que recurso para fiscalização, ou melhor a certeza da punição realmente surtiria efeito.

Ao contrario de alguns amigos aqui do fórum, acho que a gente acrescenta muito quando damos nossa opinião e que as maiores polêmicas são a alma de qualquer fórum.

Abraços aos amigos pescadores.

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Prezado Amestieri (dentre outros participantes desse tópico),

Venho acompanhando suas participações, quase sempre carregadas de lógica e bom senso, embora tenha algumas discordâncias (pequenas, é verdade...) do "conjunto da obra".

arrow:: Sempre entendi que o "radicalismo" é sempre negativo, independente do que pretenda "defender" !

Há contudo de se destacar que muitas são as vezes que "o veto" se torne a solução (ou providência) temporária na busca de um equacionamento.

arrow:: Sou dos que gosta mais de "trabalhar" com a "consciência", e não com as lei e proibições ! No entanto, é necessário confessar que esse tem sido um esforço quase em vão no sentido de ver revertida uma tendência que se avoluma a cada ano !

arrow:: Muito mais que a eventual "falta de consciência", aparece na liderança dos motivos desse "crescimento do desrespeito" a já conhecida "IMPUNIDADE" que tanto nos aflige...

arrow:: Podemos (e quase sempre assim fazemos) juntar outras justificativas complementares como "falta de recursos", "recursos humanos (fiscais)", e por aí vai... e isso é algo absolutamente implacável na defesa de qualquer argumentação, mesmo que apenas na teoria e/ou do "faz de conta".

Há muito já deixei de trazer peixe de pescarias, mas em contrapartida, tenho consumido SEMPRE uns peixinhos nos barrancos por onde passo, e faço isso sem qualquer constrangimento e ou preocupação de estar infringindo ou diminuindo os estoques existentes ! Se não for eu, poderá ser a "piranha" ou outro "predador", e isso faz parte do ciclo da natureza !

arrow:: Claro que agrego alguma "riqueza" ao me deslocar até o local da pesca, remunero os piloteiros, gero serviço aos barco-hotéis, e toda essa sequência econômica que é favorecida por essa ação, quer de forma individual, quer de um grupo !

arrow:: A "briga" é em outro nível, e envolve outras "forças", certamente mais presentes e atuantes nesse cenário, que são os "comerciantes" de pescado !

arrow:: Nada contra as pessoas, e sim ao procedimento de seus respectivos "ganha pão".

Não há limites, não há consciência, não há parâmetros, mas tão somente a busca do retorno comercial...

arrow:: Será que podemos impedir os restaurantes de comprar (ou servir) peixes ?? Claro que não... mas podemos (poderíamos - isso num "sonho louco") desejar que haja origem do pescado e se o mesmo está obedecendo o que diz a lei (qualquer que seja...). Quem acredita que isso possa acontecer ?

arrow:: Será mesmo que alguém ainda espera que isso venha acontecer ? "Papai Noel" e "Mula sem cabeça" passam a ser os desafios seguintes...

De forma um pouco mais objetiva, sem entrar no velho paradigma do "certo e errado", é preciso ter em mente em que cenário grande parte dessas situações ocorre, e buscar ser um pouco MAIS COMPREENSIVO com o desmedido esforço (e até mesmo esperança) daqueles que esperam rever os rios com abundância de pescado "novamente".

arrow:: Não chega a ser algo inalcançável, e como tal deve e precisa ser perseguido pelos que nisso acreditam...

arrow:: Já me posicionei contrário ao "radicalismo", da mesma forma que continuo "torcendo" para estar errado nessas minhas considerações. arrow:: Também gostaria (quem sabe até gostarei) de voltar a pescar qualidade e quantidade com meus netos...

arrow:: E antes que "me cobrem", faço a minha parte, mesmo sem adotar o "radicalismo" como meu paradigma.

Não nos esqueçamos que a diversificação de posicionamentos é o que fortalece conceitos e opiniões sobre qualquer tema, daí a essência de sabermos respeitar as opiniões divergentes, até para que também sejamos respeitados nas nossas visões ou crenças. joia:::

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