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Telles Pires - janeiro de 2015


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Buenas galera, após um longo e tenebroso inverno sem relatar (não sem pescar!!!!) segue uma singela narrativa de uma pescaria que fizemos agora no mês de janeiro, entre os dias 17 e 21.

Pescaria em tempo de chuvas é sempre meio duvidosa, mas como pescador não desanima e somente sossega as lombrigas na beira d’água, vamos embora pro Telles Pires tentar uns bagrinhos por lá.

Então, eu e meu velho seguimos contentes e confiantes para a Pousada Mantega, para onde retornamos após longos dez anos da última visita. Sabíamos de antemão das mudanças no rio, com a construção de represas e tal; assim, saímos sem maiores intenções, contentes por estarmos juntos uma semana ali na beira do rio, tomando umas e pondo os papos em dia.

 

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De qualquer forma, os peixinhos foram saindo, e alegrando a dupla. Ora jaús:

 

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Ora pirararas:

 

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E outros peixinhos de couro e escamas menores:

 

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Além disso, surpreendentemente fizemos uma pescaria bem razoável de tucas, o que foi uma surpresa, considerando que a pescaria ocorreu em pleno inverno amazônico, com o rio totalmente fora da caixa:

 

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Um capítulo à parte foi a pescaria de tambaquis, onde o velho se divertiu com a força dos redondos nativos:

 

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Como nota triste seguem as fotos da represa finalizada onde outrora eram as sete quedas, a maior maravilha natural que vi pelas andanças nestes rios do Brasil. Onde há tempos atrás o rio telles pires mostrava toda sua força hoje em dia temos um lago, uma parede de concreto, uma ponte e até sinal de celular!!!!!!! Isso tudo em um local que até vinte anos atrás era quase inacessível, que merecia ser tombado como maravilha natural e sofrer o mínimo de intervenção possível.

 

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Não bastasse, está sendo construída uma segunda usina, mais ou menos 20 km abaixo desta que já está concluída. Trata-se de um trecho de rio basicamente composto por pedreiras e poços profundos, ou seja, acabou-se o melhor habitat de peixe de couro que eu conheci nas minhas  andanças. Torço muito para que os jaús , piraíbas, pirararas e outros peixes que lá habitam encontrem um jeito de continuar a se perpetuar naquelas águas, mas por certo, o prejuízo será grande. Inclusive a pousada será alagada e o pessoal já planeja transferir as atividades para um local abaixo desta segunda barragem. Não foi pescada nenhuma piraíba neste mês de janeiro, fato nunca ocorrido desde o início das atividades da pousada. Acredito que em função de toda esta modificação no rio as branquelas já procuraram outras paragens. 

 

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Todas estas corredeiras já eram...

 

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Bom pessoal, foi mais ou menos isso aí. Uma pescaria meio diferente, misto de alegria de um lado, pela viajem em si; e tristeza de outro, pelo que temos feito com nossos rios.

De qualquer forma valeu demais, especialmente pela companhia de meu velho e querido pai, companheiro de sempre. 

Abraços. 

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É meu amigo... show demais! Pegaram 90% da fauna ictiológica pescável da Amazônia, rsssss...

Infelizmente o homem lá vai acabando com tudo... sorte nossa poder guardar na memória as lembranças antigas desse paraíso quase intocado, com seus bichos guardando aquelas serras e os gigantes encourados patrulhando as águas revoltas das sete quedas...

Chique demais ver o Seu Paulo destruindo os tambas... hehehehe

Abração e valeu pelo relato, bão demais!!!  

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Fico com um grau de nostalgia, por uma decada, eu e meu pai iamos todo janeiro ao mantega atras do bagrões. Tem uns cinco anos que parei de ir e foquei mais nos tucunas, mas fico triste de ver essas mudanças, pois ali afunda um dos melhores pontos de pesca do Brasil que eu conheci e a melhor hotelaria de pesca deste pais.

Abs a vcs.

 

saudades do teles pires e do gde amigo Wado.

 

Abs

 

bela pescaria

 

Dini

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